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Capítulo I - DA CARACTERIZAÇÃO DA RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA
FAMÍLIA.
Art. 3º - A RMSF tem como objetivo geral desenvolver tecnologias para a ESF, a partir da
construção de competências teórico-metodológicas, técnico-operativas, sociais, políticas e
humanas para as diversas categorias profissionais da saúde, de modo orgânico, participativo e
alimentador da prática, na perspectiva da Promoção da Saúde, com vistas à transformação de
práticas para a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS).
Art. 12 - O corpo docente da RMSF é formado pelo (a) coordenador (a), tutores (as) e
pelos (as) preceptores.
§ 1º - Conforme a Resolução CNRMS nº 2, de 13 de abril de 2012, a função de tutor
caracteriza-se por atividade de orientação acadêmica de preceptores e residentes, estruturada
preferencialmente nas modalidades de tutoria de núcleo e tutoria de campo, exercida por
profissional com formação mínima de mestre e experiência profissional de, no mínimo, 03 (três)
anos.
I - A tutoria de núcleo corresponde à atividade de orientação acadêmica voltada à
discussão das atividades teóricas, teórico práticas e práticas do núcleo específico profissional,
desenvolvidas pelos preceptores e residentes;
II - Tutoria de campo corresponde à atividade de orientação acadêmica voltada à
discussão das atividades teóricas, teórico práticas e práticas desenvolvidas pelos preceptores e
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residentes, no âmbito do campo de conhecimento, integrando os núcleos de saberes e práticas
das diferentes profissões que compõem a área de concentração do programa.
A RMSF de Sobral traz a tutoria como função de apoio pedagógico-assistencial no campo de
aprendizagens e de gestão dos profissionais da ESF. Estes devem pertencer ao Sistema de
Saúde Escola e estar diariamente presente nos territórios onde se desenvolvem as
aprendizagens em serviço. Esse papel da tutoria busca adequar-se no quesito formação e
experiência profissional a Resolução da CNRMS nº 2, de 13 de abril de 2012.
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VII - Participar da avaliação da Proposta Pedagógica do programa, contribuindo para o
seu aprimoramento;
VIII - Promover a integração dos residentes com os outros profissionais e a comunidade;
IX - Promover a integração do residente com as redes sociais do território;
XI - Colaborar na organização do processo de trabalho dos residentes, na perspectiva da
interdisciplinaridade.
Capítulo VII – DOS DIREITOS E DEVERES DO (A) COORDENADOR (A), TUTORES (AS),
PRECEPTORES (AS) E RESIDENTES
Art. 15 - São direitos do (a) coordenador (a), tutores (as) e dos (as) preceptores (as):
§1º – Receber remuneração mensal no valor fixado pela Secretaria da Saúde e
considerando a carga tributária pertinente no município;
§2º – Gozar de 30 dias de férias anuais, mediante calendário a ser definido pela direção
da EFSFVS em consonância com a Secretaria de Saúde de Sobral;
§3º – Usufruir de folgas em relação ao trabalho que exceda às 40hs semanais. Sendo as
atividades noturnas iguais aos turnos trabalhados e as atividades nos finais de semana
correspondentes ao dobro do turno trabalhado.
I - O(A) tutor(a) e preceptor(a) devem comunicar a coordenação, com antecedência de
uma semana o interesse em usufruir das folgas. Estas devem ser gozadas em até 90 (noventa)
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dias e não ultrapassar dois dias consecutivos, sendo pactuadas com a coordenação, de forma a
não comprometer as atividades do território.
§4º – Aperfeiçoar-se de acordo com o programa da RMSF;
§5º - Utilizar o Centro de Documentação David Capistrano, o Laboratório de Informática
da EFSFVS e o acervo bibliográfico da UVA;
§6º - Participar de Cursos, Congressos e outros eventos científicos, desde que solicite à
Coordenação da Residência, com antecedência mínima de 20 dias, encaminhando, se for o
caso, projeto/trabalho à Comissão Científica da Secretaria de Saúde, que julgará relevância ou
não. Em caso de parecer favorável da Comissão Científica, o solicitante aguardará liberação da
Coordenação da Residência;
I - O número de eventos científicos ficará limitado a no máximo 03 eventos por ano de
residência, salvo cursos, congressos e outros eventos científicos que a participação for por
representação. As exceções neste parágrafo serão deliberadas pela COREMU.
§7º - À coordenadora, tutora e à preceptora será assegurada o auxílio maternidade
durante o período de 120 (cento e vinte) dias, quando se tratar de licença maternidade ou
adoção, conforme legislação da Previdência Social, devendo a mesma informar com
antecedência de 30 dias o seu afastamento à Coordenação da RMSF.
§8º – Ao coordenador, tutor e preceptor será assegurada licença paternidade de 5 (cinco)
dias.
§9º – Em casos de matrimônio, será assegurada licença de 5 (cinco) dias.
§10º - Em caso de óbito de parentes de 1º grau, ascendentes ou descendentes, será
concedida licença nojo de 8 (oito) dias.
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Art. 17 - São deveres dos tutores(as) e preceptores(as):
I - Firmar Contrato de Bolsa de Trabalho com a Secretaria Municipal de Saúde de Sobral;
II - Cumprir as determinações orientadoras da Resolução nº. 02, de 13 de abril de 2012
da CNRMS;
III – Cuidar do desenvolvimento das atividades pedagógicas da Residência;
IV - Cumprir rigorosamente os horários que forem pactuados nos Centros de Saúde da
Família e na EFSFVS;
V - Trabalhar em equipe multiprofissional e interprofissional com os demais membros da
equipe de Saúde da Família, do Núcleo de Apoio à Saúde da Família, dos profissionais das
Residências em Saúde e do sistema que venham a contribuir para o processo de aprendizagem;
VI – Apropriar-se da Proposta Pedagógica e do Regimento da Residência;
VII – Participar das rodas do corpo docente e das rodas ampliadas da RMSF;
VIII – Participar das rodas de macro área e ampliadas do colegiado de gerentes da
Secretaria de Saúde;
IX – Participar das convocações dos Comitês Municipais que deliberem assuntos
pertinentes à APS em seus territórios de atuação;
X - Apresentar atestado médico, quando de seu afastamento por motivos de saúde, no
início da vigência do mesmo.
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§6º Utilizar o Centro de Documentação David Capistrano, o Laboratório de Informática da
EFSFVS e o acervo bibliográfico da UVA;
§7º Participar de Curso, Congressos e outros eventos científicos, desde que solicite à
Coordenação da Residência, com antecedência mínima de 20 dias, encaminhando, se for o
caso, projeto/trabalho à Comissão Científica da Secretaria da Saúde, que julgará relevância ou
não. Em caso de parecer favorável da Comissão Científica, o solicitante aguardará liberação da
Coordenação da Residência;
I - Em caso de apresentação de trabalho referente à atuação na Residência, o residente
deve apresentá-lo ao tutor, ao preceptor e demais profissionais envolvidos, antes de submeter à
apreciação da Comissão Científica.
II – O número de curso é limitado a 01 curso durante o período de residência. O curso
deve ser relacionado à área de Saúde da Família, com carga horária máxima de 60hs de
duração.
III- O número de eventos científicos é limitado a no máximo 02 em cada ano de
residência, salvo exceções a serem deliberadas pela COREMU. O número de eventos não será
cumulativo, e os mesmos devem ser relacionados à área de Saúde da Família.
IV- Em situações que o evento coincidir com ciclo de aprendizagem, o residente deverá
apresentar atividade de reposição do conteúdo orientada pelo facilitador.
§8º – À residente será assegurado o auxílio maternidade durante o período de 120 (cento
e vinte) dias, quando se tratar de licença maternidade ou adoção, conforme legislação da
Previdência Social, devendo a mesma informar com antecedência de 30 dias o seu afastamento
à Coordenação da RMSF.
§9º - Ao residente será assegurada licença paternidade de 5 (cinco) dias, conforme
Resolução nº 3 de 17 de fevereiro de 2011.
§10º – Em casos de matrimônio será assegurada licença de 5 (cinco) dias.
§11º – Em caso de óbito de parentes de 1º grau, ascendentes ou descentes, será
concedida licença nojo de oito dias, conforme Resolução nº 3 de 17 de fevereiro de 2011.
§12º - Em quaisquer casos de ausência justificada das atividades do programa, a falta
não será comunicada ao Ministério da Saúde, porém, o residente deve repor os turnos
pertinentes, para fins de conclusão da carga horária mínima exigida para conclusão da
Residência.
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programa do qual participa, após ciência do (a) coordenador (a) do programa, tendo como
conteúdo o prazo e a justificativa do trancamento solicitado.
§5º - O impacto referido no parágrafo anterior será considerado para o deferimento ou
indeferimento do trancamento.
§6º - O residente poderá se fazer presente na reunião em que será analisado o pedido de
trancamento.
§7º - O residente deverá aguardar, em atividade no período integral da residência, a
decisão da COREMU e da CNRMS.
§8º - O retorno do residente ao programa está condicionado à oferta de nova turma.
§9º - O pedido de trancamento poderá ser feito por procuração ou pelo procurador nato
(mãe), desde que comprovada a procuração e atendidas as exigências desta norma.
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Art. 25 - O desligamento do(a) coordenador(a), tutor(a), preceptor(a) ou residente
ocorrerá nas seguintes hipóteses:
I - A pedido do mesmo (desistência);
II - Ao término da Residência;
III - Por abandono;
IV – Após aplicação de advertência escrita (quando houver reincidência do
comportamento ou falha observada na respectiva advertência);
V - Quando comprovadas, pela COREMU, dificuldades não superáveis no relacionamento
com os usuários dos serviços, residentes, corpo docente, Equipe de Saúde da Família e/ou
funcionários;
VI - Quando comprovada, pela COREMU, evidente falta de interesse para com as
atividades teóricas, prático-assistenciais e/ou as vivências de aprendizagem da Residência;
VII- Pelo não cumprimento integral da carga horária prática do programa;
VIII – Pelo não cumprimento de no mínimo 85% da carga horária teórica e teórico-prática;
IX – Pela não aprovação obtida por meio de valores ou critérios obtidos pelos resultados
das avaliações realizadas durante o ano, com nota mínima ou conceitos definidos pela UVA.
Parágrafo único. O desligamento ocorrerá quando, em função dos itens acima, for
formulada a partir de registro escrito pelo(a) coordenador(a) à COREMU.
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Capítulo XI - AVALIAÇÃO
I - Avaliação dos Ciclos de Aprendizagem: A avaliação dos conteúdos teóricos tem caráter
formativo e somativo, e será feita a partir de avaliação de competências, bem como produções
textuais, seminários, portfólios. Além das competências relacionadas aos conteúdos discutidos
nos ciclos de aprendizagem será considerada ainda a relação do educando com o Sistema de
Informação da Residência Multiprofissional em Saúde da Família (SIREMU). No momento da
avaliação formativa o residente também deve dar um feedback ao tutor e ao preceptor quanto ao
suporte docente no período.
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II - Avaliação Formativa de Categoria: Na Avaliação Formativa de Categoria serão
analisadas as competências esperadas para cada categoria profissional. Esta avaliação é
conduzida pelo preceptor e deve ocorrer duas vezes durante a formação.
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Art. 36 - O trabalho de conclusão da Residência deverá ser entregue na Secretaria
Acadêmica e estar de acordo com as diretrizes vigentes.
§ 1º - O residente deverá apresentar à secretaria acadêmica 03 (três) exemplares do
trabalho escrito, 15 (quinze) dias antes da sessão pública de apresentação.
§ 2º - A apresentação do trabalho de conclusão da Residência se realizará em sessão
pública, em forma livre, perante comissão examinadora composta de 03(três) membros com
titulação mínima de Mestre, sendo um deles o professor-orientador, que presidirá os trabalhos.
Art. 38 - Após aprovação do trabalho final da Residência, o(a) residente tem 30 dias para
entregar 01 (uma) cópias definitiva, encadernada em capa dura e duas cópias gravadas em CD
padronizado (conforme modelo disponibilizado na Secretaria Acadêmica da EFSFVS).
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III - Uma cópia digital do trabalho de conclusão da Residência, com a declaração
assinada pelo orientador do Trabalho, reconhecendo que foram feitos os ajustes recomendados
pela banca examinadora.
Parágrafo único. O diploma só será entregue ao concludente depois de efetuado o seu
registro na Pró-Reitoria de Educação Continuada.
Art. 41 - Os casos não previstos neste regimento serão resolvidos pela COREMU.
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