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1 – Preveja e proponha uma explicação para a diferença de capacidade de os carbonados do grupo 2 se

decomporem em comparação aos carbonatos do grupo 1


A decomposição dos carbonatos do grupo 1 e 2 são explicados teoricamente a partir das etapas seguintes:
Reação geral:
(M+)2CO32-(s) → M+2O2-(s) + CO2(g)
M2+CO32-(s) → M2+ O2-(s) + CO2(g)
1.
(M+)2CO32-(s) → 2 M+(g) + CO32-(g)
M2+CO32-(s) → M2+(g) + CO32-(g)
2.
CO32-(g) → CO2(g) + O2-(g)
3.
2 M+ + O2-(g) → M+2O2-(s)
O2-(g) + M2+(g) → M2+ O2-(s)

A primeira etapa consiste na separação do íons na forma gasosa. Para avaliar a energia nessa etapa, avalia-se a força
de atração em que o cátion (o metal) atrai o ânion (o carbonato CO32-). A expressão para a força de atração é fa =
k|q+||q-|/d², onde k é uma constante, q+ é a carga do cátion, q- é a carga do ânion, d é o raio do cátion mais o raio
do ânion.
Fazendo a comparação da força de atração entre o grupo 1 e o grupo 2:
q+: Nos respectivos carbonatos, o metal do grupo 1 tem carga +1 e o metal do grupo 2 tem carga +2. Isso contribui
para que o metal do grupo 2 tenha uma força de atração maior em relação ao metal do grupo 1, ou seja, o metal do
grupo 2 atrai mais fortemente o grupo carbonato (CO32-). Assim, isso contribui para que a energia necessária para
atomizar o carbonato do grupo 2 seja maior em relação ao carbonato de grupo 1, contribuindo para que o deltaH
seja maior. Esse fator contribui para que seja mais difícil decompor carbonatos do grupo 2, ou seja, maior a
temperatura necessária.
q-: como o ânion é o mesmo em ambos o carbonatos, a carga é a mesma. Esse fator contribui igualmente para os
dois casos, o que não é suficiente para avaliar o que se pede.
d: representa o raio do ânion mais o raio do cátion. Como o ânion é o mesmo, a diferença do “d” vai estar no raio do
cátion. De acordo com a tabela, e comparando elementos do mesmo período, os cátions do grupo 2 possuem menor
raio do que os cátions do grupo 1. Portanto, espera-se que o “d” seja menor no caso dos carbonatos do grupo 2. Isso
contribui para que a força de atração seja maior, ou seja, cátions do grupo 2 atraem mais fortemente o íon
carbonato e portanto, maior energia para atomizá-los. Isso contribui para que o deltaH seja maior para atomizar
carbonatos do grupo 2, quando comparados aos carbonatos do grupo 1. Portanto, maior a temperatura necessária
para decompor carbonatos do grupo 2.
A etapa 2 é uma etapa comum para ambos os casos, ou seja, energia envolvida nessa etapa é comum. Portanto, esse
fator contribui igualmente para os dois casos, o que não é suficiente para avaliar o que se pede.
A terceira etapa consiste na interação dos íons. A energia envolvida nesse processo é o simétrico energia de rede.
Para avaliar essa etapa, é necessário avaliar a força de atração entre os íons M+ ou M2+ e o íon O2-.
A avaliação da força de atração já foi feita na etapa 1, onde concluiu-se que os cátions do grupo 2 atraem mais
fortemente o íon carbonato. Como a força de atração dos cátions do grupo 2 é maior em relação aos cátions do
grupo 1, a energia liberada na iteração desses íons é maior. Ou seja, os cátions do grupo 2 ao interagirem com o íon
carbonato liberam mais energia em relação a interação do cátions do grupo 1 com o carbonato. Entretanto, um
outro fator que contribui para essa etapa é o fato de que a quantidade de partículas interagindo no caso do cátion
do grupo 1 é o dobro do caso do grupo 2.
Assim, avaliando os fatores pode-se concluir que energia liberada nessa etapa seja maior no caso da interação dos
cátions do grupo 2, contribuindo para que seja fornecido menor energia para que carbonatos do grupo 2 se
decomponham, quando comparados aos carbonatos do grupo 1. Ou seja, menor a temperatura.
A entropia também contribui para esses processos onde, avaliando as equações gerais, presume-se que seja positiva
em ambos os casos, pois parte-se de um sólido e resulta num sólido e num gás. Entretanto, não é possível fazer uma
previsão qual seja maior pois os sólidos têm entropia semelhante e o gases formados são os mesmos. Além disso, a
quantidade de partículas também é a mesmo para ambos os casos.
Portanto, pode-se prever que os carbonatos do grupo 2 precisem de uma menor temperatura para a sua
decomposição em relação aos carbonatos do grupo 1. O fator mais significativo para explicar isso é a etapa 3, onde a
energia liberada na interação dos íons é maior no caso do grupo 2.

2- Descrever a formação das ligações no eteno (H2C=CH2) usando a teoria da ligação de valência
Na molécula de H2C=CH2, cada átomo de carbono possui três domínios eletrônicos. Isso é descrito matematicamente
pela hibridização do tipo sp2, onde espera-se que o grupo –CH2 tenha uma geometria do tipo trigonal plano.
A formação do orbital sp2 de valência do carbono é resultado, primeiro, da excitação de um elétron do orbital 2s
para o orbital 2p vazio, ambos de valência. Segundo, por outro tipo de excitação (chamado de hibridização), ocorre a
superposição do orbital 2s – que agora está semipreenchido – com 2 orbitais 2p de valência que também estão
semipreenchidos, resultando em 3 orbitais híbridos em sp2. Nota-se que 1 orbital 2p de valência no qual está
semipreenchido não foi usado na hibridização. Espera-se que os 3 orbitais híbridos em sp2 de valência do carbono
tenham menor energia do que o orbital 2p de valência não usado na hibridização.
A formação das ligações C-H é explicada matematicamente pela superposição de cada orbital híbrido em sp2
semipreenchido do carbono com o orbital 1s de cada hidrogênio que também está semipreenchido, formando um
novo orbital. Assim, ao se calcular a densidade de probabilidade desse novo orbital formado, espera-se que esses
elétrons passem maior parte do tempo entre os átomos de carbono e hidrogênio e espera-se que esses elétrons
tenham a mesma energia.
A ligação C-C pode ser explicada matematicamente pela superposição de 1 orbital híbrido em sp2 da valência da
cada átomo de carbono, nos qual estão semipreenchidos, formando assim um novo orbital. Assim, ao calcular a
densidade de probabilidade dessa função, espera-se que os esses elétrons passem mais tempo entre os átomos de
carbono. Essa ligação é chamada de ligação sigma.
A formação da segunda ligação entre os átomos de carbono pode ser explicada também matematicamente pela
superposição dos orbitais p semipreenchidos de cada carbono – e que não foram hibridizados - e no qual têm
energia e orientação adequadas. Nessa superposição, um novo orbital é formado e, ao calcula-se a densidade de
probabilidade dessa função, espera-se encontrar esses elétrons acima e abaixo do plano no qual contém os elétrons
da ligação C-H e da ligação sigma C-C. Essa segunda ligação é chama de ligação pi.
Espera-se que a energia das ligações C-H sejam menores do que a ligação sigma C-C e que seja menor do que a
ligação pi C-C.

3. Faça um previsão da temperatura de decomposição dos peróxidos do grupo 2

Reação geral:

M+O-2(s) → MO(s) + ½ O2(g)

Etapas teóricas:

1)

M2+ O-2(s) → M2+(g) + O-2(g)


2)

2 O-2(g) → ½ O2(g) + O2-(g)

3)

M2+(g) + O2-(g) → MO(s)

A decomposição dos peróxidos do grupo 2 pode ser explicada a partir das etapas teóricas apresentadas acima.

A primeira etapa consista na separação dos íons na forma gasosa. Para avaliar como a energia desse processo varia
de acordo com o metal do grupo 2, é necessário avaliar a força de atração com que o cátion (M2+) atrai o ânion (O-2).
Essa força de atração é representada por f= k|q+||q-|/d², onde q+ é a carga do cátion, q- é a carga do ânion e d é a
soma dos raios do cátion e do ânion.

Fazendo a comparação entre magnésio e cálcio:

q+: os cátions do grupo 2 têm carga +2. Portanto, esse fator contribui igualmente para a força de atração e não é
suficiente para explicar a diferença.

q-: o ânion em questão é o mesmo e tem carga -1. Esse fator contribui igualmente para a força de atração em ambos
os casos e não é suficiente para explicar a diferença.

d: como o ânion é o mesmo, a diferença do d vai estar no raio do cátion. Pegando como exemplo magnésio e cálcio,
espera-se que o cátion de íon magnésio 2+ tenha menor raio do que o íon cálcio 2+, pois o raio atômico do magnésio
é menor do que o raio atômico do cálcio. Portanto, por esse fator, espera-se que a força de atração entre o Mg2+ e o
O2- seja maior do que a força de atração entre Ca2+ e O-2. Ou seja, maior a energia necessária para separar os íons
Mg2+ e O2- e portanto maior a temperatura necessária.

Como é esperado que o raio iônico cresça ao longo do grupo 2, e como esse é o fator mais significativo, espera-se
também que a força de atração entre o cátion e o ânion diminua ao longo do grupo. Assim, baseando-se apenas
nesta etapa, espera-se que a temperatura de decomposição dos peróxidos do grupo 2 diminua ao longo do grupo.

A etapa 2 é comum e portanto, a contribuição energética é igual para todos os casos. Sendo assim, esta etapa não é
suficiente para avaliar o que se pede.

A etapa 3 consiste na interação dos íons e a energia envolvida nesse processo é o simétrico da energia de rede. Para
avaliar esta etapa, é necessário avaliar a força de atração entre o cátion e o ânion. A avaliação da força de atração já
foi feita na etapa 1, onde conclui-se que a força de atração diminua ao longo do grupo. Vale ressaltar que o ânion
nesta etapa tem carga -2, diferentemente da etapa 1, que tem carga -1.

Portanto, na interação do íons, espera-se que a liberação de energia diminua de acordo com o cátion ao longo do
grupo 2, ou seja, se for feito a comparação entre os cátions magnésio 2+ e cálcio 2+, é esperado que a liberação de
energia na interação entre magnésio 2+ e o ânion O2- seja maior do que a energia liberada na interação entre cálcio
2+ e o ânion O2-. Assim, é esperado que a liberação de energia na interação de um cátion do grupo 2 com o íon O2-
diminua ao longo do grupo. Portanto, por esse fator, espera-se que a temperatura de decomposição dos peróxidos
do grupo 2 diminua ao longo do grupo.

Analisando a entropia a partir da equação geral, espera-se que esta aumente, pois parte-se de uma sólido e forma-se
um sólido e um gás. Outro fator que contribui para que a entropia seja positiva é a quantidade de partículas, onde
aumenta na formação dos produtos.

Portanto, pode-se prever que a temperatura de decomposição do peróxidos do grupo 2 aumente ao longo do grupo.

4)
a) Quais os metais que retiram mais facilmente a água do solvente orgânico: os metais do grupo 1 ou os metais do
grupo 2 do mesmo período?

Espera-se que o metais do grupo 1 retirem mais facilmente a água do solvente orgânico. Essa escolha é baseada nos
potencias de oxidação apresentados na tabela. Os potenciais de oxidação dos metais do grupo 1 são maior do que os
potencias de oxidação do grupo 2, quando comparados o mesmo período.

A partir da relação deltaG = -nFE, pode-se prever isso. Por exemplo, fazendo a comparação entre sódio e magnésio,
o potencial de oxidação do sódio é de +2,71 e do magnésio é de 2,37. Portanto, a partir da relação acima, nota-se
que o deltaG no caso do sódio seja mais negativo do que no caso do magnésio e assim mais fácil a reação do sódio
com a água quando comparado com o magnésio com a água. Portanto, conclui-se que metais do grupo 1 retirem
mais facilmente água dos solventes orgânico do que metais do grupo 2, quando comparados no mesmo período.

b) Explique por que os metais do grupo escolhido no item a retiram mais facilmente a água do solvente orgânico

Para avaliar a facilidade com que os metais retiram a água de solventes orgânicos, é necessário avaliar a facilidade
de reação desses metais com a água. E para avaliar a facilidade de reação, é necessário avaliar o deltaG da reação. O
deltaG é expresso por deltaG = deltaH – TdeltaS. A reação de metais com água pode ser expressa pela reação:

a M(s) + 2 H2O(l) → a Ma+(aq) + 2OH-(aq) + H2(g)

E, teoricamente, pode ser representada por três etapas:

1)

M(s) → M(g) deltaH > 0

2)

M(g) → M+(g) + e- deltaH > 0

M+ (g) → M2+(g) + e- deltaH > 0 (para grupo 2)

3)

M+ (g) + H2O → M+(aq) deltaH < 0

M2+(g) + H2O → M2+(aq)

Avaliando o deltaH do processo:

Fazendo a comparação entre sódio e magnésio:

A etapa 1 consiste na atomização do metal. Para avaliar a energia envolvida neste processo, é necessário avaliar a
força da ligação metálica. Essa força é expressa por f = k|q+||q-|/d2.

q+: representa o número de prótons. O número de prótons do magnésio é maior do que o número de prótons do
sódio e portanto, o magnésio vai atrair mais fortemente seus elétrons de valência e assim os elétrons do átomo
vizinho quando comparado ao sódio. Portanto, maior a energia necessária para separar os átomos de magnésio (está
de acordo com o fato). Isso contribui para que o deltaH do processo no caso magnésio seja maior do que o deltaH do
processo do sódio. Assim, contribui para que o deltaG do processo do magnésio seja maior, contribuindo para que
ele reaja mais dificilmente com a água.

q-: é o número de elétrons da espécie vizinha. Como consiste de átomos iguais, avalia-se a força com que o átomo
atrai seu elétrons de valência e consequentemente os elétrons do átomo vizinho. O número de elétrons do
magnésio é maior do que o número de elétrons do sódio. Portanto, o magnésio vai atrair mais fortemente seus
elétrons de valência e portanto os elétrons do átomo vizinho. Isso contribui para que a energia para atomizar os
magnésio seja maior do que a energia necessária para atomizar o sódio (está de acordo com o fato) e, portanto,
contribui para que o deltaH do processo no caso do magnésio seja maior e assim o deltaG também seja maior.
Portanto, esse fator contribui para que o magnésio reaja mais dificilmente com a água.
d: representa o raio atômico. De acordo com a tabela 2, o raio do magnésio é menor do que o raio do sódio.
Portanto, isso contribui para que a força da ligação metálica seja maior no caso do magnésio e portanto mais difícil
de atomizá-lo quando comparado ao sódio (está de acordo com o fato). Assim, contribui para que o deltaH do
processo do magnésio seja maior, contribuindo para o deltaG ser maior e portanto, ser mais difícil a reação do
magnésio com a água. Esse fator contribui para que o magnésio reaja mais dificilmente com a água.

A etapa 2 consiste na ionização. Para avaliar esta etapa, avalia-se a força com que o núcleo atrai seus elétrons de
valência. Essa força é expressa por f = k|q+||q-|/d2.

q+: consiste no número de prótons. O número de prótons do magnésio é maior do que o número de protons do
sódio. Isso contribui para que o magnésio atraia mais fortemente seus elétrons de valência e assim seja mais difícil
doá-los quando comparado ao sódio. Portanto, isso contribui para que o deltaH do processo seja maior no caso do
magnésio, contribuindo para um deltaG maior e portanto mais difícil a reação do magnésio com a água.

q-: é o número de elétrons de valência. O número de elétrons de valência do magnésio é maior do que o do sódio.
Portanto, isso contribui para que a força com que o núcleo do magnésio vai atrair esses elétron é maior quando
comparado ao sódio. Portanto, maior a energia necessária para retirar um elétron do magnésio, que contribui para
que o deltaH do processo seja maior, contribuindo para que o deltaG seja maior e assim, seja mais difícil a reação do
magnésio com a água.

d: é raio atômico. O raio do magnésio é menor e portanto, contribui para que o núcleo do magnésio atraia mais
fortemente seus elétrons de valência, o que contribui para que seja mais difícil retirá-los. Assim, maior a energia
necessária para retirar um elétrons de valência do magnésio, o que contribui para que o deltaH do processo seja
maior, contribuindo para um deltaG maior e portanto, mais difícil a reação do magnésio com a água quando
comparado ao sódio.

Outro fator a mencionar é que, no caso do sódio, é necessário apenas retirar um elétron e no caso do magnésio é
necessário retirar dois. Portanto, isso contribui mais ainda para que o deltaH do processo do magnésio seja ainda
maior, contribuindo para que o deltaG seja maior e assim, seja mais difícil a reação do magnésio com a água quando
comparado ao sódio.

A etapa 3 consiste na interação dos íons com a água. Para avaliar esse interação, é necessário avaliar a força com
que esses íons vai atrair água. Essa força é expressa por f= k|q+||q-|/d².

q+: é a carga do cátion. O cátion de magnésio tem carga +2 e o cátion de sódio tem carga +1. Portanto, isso contribui
para que o cátion de magnésio atraia mais fortemente a água quando comparado o sódio e assim maior vai ser a
energia liberada. Isso contribui para que o deltaH do processo no caso do magnésio seja menor e portanto, contribui
para que o deltaG seja menor e assim, mais fácil a reação do magnésio com água.

q-: é o polo negativo da molécula de água. Como é comum, essa fator contribui igualmente em ambos os casos e,
portanto, não é suficiente para explicar o que se deseja.

d: é o raio do cátion + o raio do dipolo. Como o dipolo é o mesmo, a diferença vai estar no raio do cátion. O raio do
cátion de magnésio é menor do que o raio do cátion de sódio. Portanto, isso contribui para que o cátion de
magnésio atrais mais fortemente a molécula de água e assim, maior a energia liberada quando comparado ao sódio.
Isso contribui para que o deltaH do processo no caso do magnésio seja menor, contribuindo para um deltaG menor e
assim, mais fácil a reação do magnésio com a água.

Avaliando a entropia do processo como um todo:

A partir da equação geral, pode-se prever que a variação de entropia é positiva, pois parte-se de um sólido e um
líquido e resulta líquido e gás. Pode-se prever também que vai ser mais positiva no caso sódio, pois como avaliado na
etapa 3 anterior, o íon sódio vai interagir mais fracamente com a água e assim maior a liberdade de movimento
desse íon, contribuindo então para que a variação de entropia seja mais positiva. Esse fator contribui para que o
deltaG do processo no caso do sódio seja menor e assim mais fácil a reação do sódio com a água.

Portanto, os fatores que contribui para a escolha no item a são:

DeltaH de atomização, energia de ionização e variação de entropia.

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