Geometria Plana
Pré-Vestibular
Teoria e Exercícios Propostos
índice.matemática 2
2. Conceitos Primitivos,
Definições e Notações
2.1. Por que nem tudo pode ser Plano (indicado por letra minúscula grega)
definido em uma Teoria?
Exemplos
Sempre que definimos algum elemento
em uma teoria, usamos, como ferramenta de
linguagem, outros elementos já definidos
anteriormente.
Exemplo
Triângulo é a reunião de três segmentos con-
secutivos determinados por três pontos não
colineares.
Exemplo
Na figura abaixo AP = 5 cm e PB = 6 cm,
então:
2.3. Definição de Segmento de Reta
Dados dois pontos distintos, chamamos
de segmento de reta a figura (*) constituída
por eles e por todos os pontos que estão entre 23 1
P divide 12 na razão 1 = =
eles. 24 2
Exemplo Observação
O segmento de reta determinado por A No exemplo acima, o ponto P divide
e B é representado por 12 , dizemos que A e B o segmento de reta 12 na razão
são suas extremidades, e representamos por 23 2
11 = = .
AB a medida de 12 . 24 3
23 1
P divide 12 na razão 1 = = ←
⎯→
24 2
O ponto O divide a reta 12 em duas semi-
Observação
⎯
⎯→ ⎯
⎯→
No exemplo acima, o ponto P divide retas 12 3 14 , e O é a origem das semi-retas.
o segmento de reta 12 na razão b) Uma reta de um plano divide-o em
23 2 duas regiões chamadas semiplanos. A reta é
11 = = . chamada de origem dos semiplanos, e eles
24 3
são ditos opostos.
2.6. Ponto Médio de Segmento de Exemplos
Reta
Definição Ponto médio de um segmen-
to de reta é o ponto que divide o segmento
interiormente na razão 1.
Exemplo A reta r divide o plano α em dois
Na figura 12 ≅ 23 , então P é o ponto semiplanos, rA e rB, e r é a origem dos
semiplanos.
médio de 12 , pois P divide 12 na razão
c) Dois pontos distintos determinam
23 uma única reta.
1= =1
24 Exemplo
4. Ângulos Exemplo
4.1. Definição
Ângulo é a união de duas semi-retas de
mesma origem e não colineares.
Exemplo
Na figura, a reunião das semi-retas
⎯
⎯→ ⎯
⎯→ A medida do 1 123 é a medida do arco
12 1 13 é chamada de ângulo e indicada
AB assinalado.
por: Indica-se
1 1231 23 1 321 23 1 2
1 21 = 12°
1 1 234 = 234
Notamos que o ângulo é medido em
graus porque ele é medido a partir do arco
que determina na circunferência com centro
no seu vértice.
⎯
⎯→ ⎯
⎯→ Observação
O é o vértice do ângulo e 12 1 13 seus
Sendo α a medida de um ângulo, então
lados.
1° < α < 231°
4.2. Medidas de um Ângulo
Para medirmos um arco de uma circun-
ferência, inicialmente a dividimos em 360 4.3. Ponto Interior de um Ângulo
partes e chamamos de grau (°) a cada par- Definição Dado um ângulo e um pon-
te obtida. Medir o arco em graus é determi- to P, dizemos que P é um ponto interior ao
nar quantas partes o arco compreende. ângulo quando qualquer reta que passa por
P intercepta os lados do ângulo em dois pon-
Exemplo
tos distintos A e B de modo que P seja sempre
um ponto entre A e B.
Exemplo
P é interior ao 1 123
A medida de um ângulo é a medida do
menor arco que o ângulo determina em uma 4.4. Setor Angular
circunferência com centro no seu vértice. Definição Chamamos de setor angu-
lar à reunião dos pontos pertencentes ao ân-
gulo e os seus pontos interiores.
Exemplo
Observação
Dois ângulos opostos pelo vértice são
sempre congruentes (medidas iguais)
Observação
←
⎯→ ←
⎯→
São consecutivos os pares de ângulos: As retas 12 1 13 do exemplo são
AOB e BOC; AOC e AOB; AOC e BOC. ditas perpendiculares.
2º) Ângulos adjacentes
Definição Dois ângulos são adjacen-
tes quando são consecutivos e não têm ponto 2º) Ângulo agudo
interno comum. Definição Um ângulo é agudo quan-
Exemplo do sua medida for menor que 90°.
Exemplo
α < 90°
1 123 é obtuso.
III. Ângulos complementares e suple-
mentares
1º) Ângulos complementares
Definição Dois ângulos são comple-
mentares quando a soma de suas medidas
for 90°. Dizemos que um é o complemento do
outro.
Exemplo
⎯
⎯→ 03. Na figura, os ângulos têm as medi-
a semi-reta 12 divide o ângulo 1231 em das indicadas.
duas partes congruentes. Essa semi-reta é
1 . Assim:
chamada bissetriz do ângulo 123
Bissetriz de um ângulo é a semi-reta que
tem origem no vértice e o divide em duas par-
tes de medidas iguais.
Exercícios Resolvidos
01. P é um ponto que divide interior- a) Dar um par de ângulos complemen-
tares, se existirem.
1
mente 12 na razão e AB = 35 cm. Calcule PA. b) Dar um par de ângulos congruentes
2
distintos, se existirem.
Resolução
c) Indicar um par de semi-retas perpen-
12 4 diculares, se existirem.
=
13 5
d) Indicar uma semi-reta que seja
1 4 bissetriz de um ângulo da figura.
=
23 − 1 3 Resolução
5x = 70 2x 1 1 425
a) 123 1
7x = 70 12°+32° = 42°
x = 10 1 ≡ 425 1
b) 123
Resposta: PA = 10 cm
c)
02. P é um ponto que divide exterior- 1
d) , bissetriz de 123
1
mente 12 na razão e AB = 35 cm. Calcule PA.
2
04. Calcule a medida de um ângulo que
Resolução é o dobro do seu complemento.
12 1 Resolução
=
13 2 x = medida do ângulo
1 4
= 90° x = medida do complemento do
1 + 23 3 ângulo
5x = 2x + 70
3x = 70 Então:
1=
23 1
1 = 2 34°− 1 2
4 Assim:
34
Resposta: 12 = 67 1 = 234°−51 ⇒ 1 = 64°
5
Resposta: A medida do ângulo é 30°.
⎯
⎯→
05. Na figura a seguir tem-se: 12 é Resolução
⎯⎯→ Basta dividir cada medida por 2
1 e 12 é bissetriz de 123
bissetriz de 123 1 .
Determine: 1 = 22°
a) 11 3 2 = 22° ⇒ 123
1 ;
a) a medida de 123
1 . b) 121 6 2 = 123°437 6 2 = 43°537 ⇒
b) a medida de 123
⇒ 123 1 = 43°537
c) 12°349
1 = 15°61978
1 = 31°47948 ⇒
1 = 34°561572
⇒ 123
d) 12° 7 3 = 11°458 7 3 = 33°658 ⇒
⇒ 123 1 = 33°658
⎯
⎯→
06. 12 é bissetriz de um ângulo 1231 .
Conhecendo a medida de 123 1 , determine a
1 ângulos colaterais internos: 3 e 6, 4 e 5;
medida de 123 , em cada caso.
ângulos colaterais externos: 1 e 8, 2 e 7;
a) 1231 = 11°
ângulos alternos internos: 3 e 5, 4 e 6;
1 = 121°
b) 123 ângulos alternos externos: 1 e 7, 2 e 8;
1 = 23°451
c) 123 ângulos correspondentes: 1 e 5, 2 e 6, 4 e
1 = 12°
d) 123 8, 3 e 7.
Resolução
Os ângulos são alternos internos, logo são
congruentes:
dois ângulos correspondentes são 2x + 30° = 3x + 5°
congruentes; 2x 3x = 5 30
dois ângulos alternos internos são − 1 = −23 → 1 = 23°
congruentes; Resposta: O valor de x é 25°
dois ângulos alternos externos são
congruentes; 02. Sendo a reta r paralela à reta s, calcule
dois ângulos colaterais internos são o valor de x.
suplementares;
dois ângulos colaterais externos são
suplementares.
03. Na figura dada, sabe-se que r // s. Temos: a = 72° (ângulos alternos internos)
Calcule x. b = 90° a = 90° 72
b = 18°
Como x = b (ângulos correspondentes), temos
x = 18°
Resposta: O ângulo x vale 18°.
Observações
As propriedades dos pares de ângulos
correspondentes, alternos e colaterais são
Resolução
válidas apenas no caso em que as duas retas
Pelo vértice do ângulo reto, vamos traçar a reta u são paralelas.
paralela a r e a s, determinando os ângulos de medi-
Se as retas não forem paralelas, as pro-
das a e b, conforme a figura.
priedades não são válidas, mas os nomes des-
ses pares de ângulos continuam sendo os
mesmos.
12 ≠ 13 ≠ 23
Elementos
Vértices: são os pontos A, B e C.
Lados: são os segmentos 121 2 1322322 23 .
Ângulos internos: são os ângulos ABC,
ACB e BAC.
Ângulos externos: são os ângulos ad-
jacentes suplementares dos ângulos internos AB = AC
(figura abaixo).
III. Triângulo eqüilátero é o que tem os
três lados com medidas iguais.
AB = AC = BC
α = 11 13
1 = 12°
1 1
23
2 alternos internos em paralelas
II. Triângulo acutângulo é que o tem os β = 2 34
1
três ângulos agudos. e como α + 1 + β = 123°
1 1 1
1 + 2 + 3 = 123°
1 < 12°
1 Exemplo
1 1
21 < 12° Em um triângulo ABC, 1 é o dobro de 1 e
1 1
31 < 12° 1 é o triplo de 1 . Calcule as medidas dos
1 1 1
ângulos 11 2 2 3 .
1
1=2
1 > 12°
1 1
1 = 12
1
1 = 12
3. Estudo dos Ângulos Resolução
Pelo teorema angular de Tales:
3.1. Teorema dos Ângulos Internos 1 1 1
Em todo triângulo a soma das medidas 1 + 2 + 3 = 123°
dos três ângulos internos é igual a 180° 3x + 2x + x = 180°
(teorema angular de Tales). 6x = 180°
x = 30°
1 1 1 Teremos:
1 + 2 + 3 = 123° A = 3 · 30 = 90°
B = 2 · 30 = 60°
C = 1 · 30° = 30°
1 1 1
Resposta: 1 = 12° 5 2 = 32° 6 3 = 42°
Exercícios Resolvidos
01. Calcular o valor do ângulo x na figura
1 1 abaixo.
α = 1+ 2
Demonstração
1 1 1
1 + 2 + 3 = 123° (I)
1
α + 1 = 123° (II)
1 1 1 1
Fazendo I = II temos 1 + 2 + 3 = α + 3
1 1
Assim: α = 1 + 2
Observação
Esta propriedade é válida para qualquer ân-
gulo externo de um triângulo. Observe a figura:
Resolução/Resposta
Dividir o quadrilátero em dois triângulos, prolon-
gando-se um dos seus lados.
1 1 1
α = 1+ 2
1 1 1
β = 1+2
1 1
θ = 1+2
Resolução
(3x + 10°) + 4x + (5x 10°) = 360°
12x = 360°
x = 30° ∆ acutângulo
O é o ortocentro do ∆123
Resposta: x = 30°.
4. Pontos Notáveis
4.1. Baricentro
Definições
1ª) Mediana de um triângulo é o segmento que
une um vértice ao ponto médio do lado oposto.
2ª) Baricentro de um triângulo é o ponto ∆ retângulo
de encontro das três medianas do triângulo. O é o ortocentro do ∆123
12 1 1 32 2 2 42 3 : medianas
G é o baricentro do ∆123
∆ obtusângulo
4.2. Ortocentro O é o ortocentro do ∆123
Definições
1ª) Altura de um triângulo é o segmento Observação
da perpendicular traçada de um vértice à reta Sendo ABC um triângulo acutângulo
suporte do lado oposto e que tem extremida- ou obtusângulo, o triângulo com vértices
des nesse vértice e no ponto de encontro com
essa reta suporte.
1 2
nos pés das alturas ∆1 1 1 2 1 3 é o tri-
ângulo órtico do triângulo ABC.
Resolução
No ∆123 temos: → 1
12 é a bissetriz de 123
x + 24° + 90° = 180° ⇒ x = 180 114
1 2ª) Bissetriz interna de um triângulo é o
1 = 11°
No ∆123 temos: segmento da bissetriz de um ângulo interno
que tem extremidades no vértice desse ângu-
y + 48° + 90° = 180° ⇒ y = 180 138 lo e no ponto de encontro com o lado oposto.
1
Resposta: 1 = 12°
3ª) Incentro de um triângulo é o ponto de
Atenção: 12 é perpendicular a TV definição encontro das bissetrizes internas do triângulo.
de altura.
I é o incentro do ∆123
Observação
O incentro de um triângulo é o centro
Resolução da circunferência nele inscrita.
CN + TN + TC = 95
CN + 40 +20 = 95 ⇒ CN = 35 4.4. Circuncentro
13 Definições
TX é mediana, logo 12 =
1
1ª) Mediatriz de um segmento de reta é a
12 reta perpendicular a esse segmento pelo seu
12 =
3 ponto médio.
Resposta: 12 = 12 43 56
Observação
O circuncentro de um triângulo é o centro
da circunferência nele circunscrita.
Exercícios Resolvidos
01. (UFMG-MG) No triângulo ABC, as se-
guintes atribuições são feitas:
t é a mediatriz de 12
5. Triângulos Congruentes
5.1. Definição
Dois triângulos ABC e DEF são congruentes
entre si se for possível estabelecer uma cor-
respondência entre seus vértices de modo que
a) 12 ≅ d) 1 1 ≅
seus lados sejam dois a dois congruentes e
também os seus ângulos internos sejam dois b) 12 ≅ e) 1 123 ≅
a dois congruentes.
c) 12 ≅ f) 1 123 ≅
Assim:
Resolução
Como 123 ⇔ 145 é uma correspondên-
cia congruência, temos:
a) 12 ≅ 13 d) 1 1 ≅ 1 2
b) 12 ≅ 13 e) 1 123 ≅ 1 425
c) 12 ≅ 34 f) 1 123 ≅ 1 145
Essas situações são chamadas de casos de Em que VA, VB, VC e VD são as velocidades
congruência. dos jovens A, B, C e D, respectivamente:
Verificar se uma situação é caso de Provar que em qualquer instante do per-
congruência é descobrir se as medidas co- curso, antes da chegada, a distância entre os
nhecidas de dois triângulos permitem esta- jovens A e C é a mesma que a dos jovens B e D.
belecer uma correspondência congruência
entre os dois triângulos.
1º caso de congruência: LAL
O primeiro caso de congruência de dois
triângulos é a correspondência lado-ângulo-
lado, e é adotado na geometria euclidiana
como um postulado.
Se dois triângulos têm ordenadamente
congruentes dois lados e o ângulo compre-
endido, então eles são congruentes. Resolução
Num instante t após a partida, os jovens
A e B terão percorrido uma distância d1 e os
jovens C e D, uma distância d2.
Assim:
12 ≅ 11 21 13 4∆4
1 1 ≅ 1 11 2 ⇒ ∆123 ≅ ∆11 21 31
13 ≅ 11 3134
3
456
13
1 2 ≅ 1 21
23
∆123 ≅ ∆11 21 31 ⇒ 23 ≅ 21 31 12 = 13 = 41 13
41 3 ≅ 1 3 1 1 1 121
5 62
215 = 316 123 ⇒ ∆215 ≅ ∆316
Observação As marcas nos lados e no 51 = 61 = 4 2
34
ângulo dos ∆123 e ∆11 21 31 identificam os
elementos correspondentes congruentes. 123 1
∆123 ≅ ∆425 ⇒ 13 = 45
Exemplo de aplicação:
Logo, a distância dos jovens A e C é a mes-
As retas r e s da figura representam duas ma que a dos jovens B e D.
estradas que passam pelas cidades W, X, Y e
Z e que se cruzam em P. 2º caso de congruência: ALA
O segundo caso de congruência de dois
A partir de P, num mesmo instante, qua-
triângulos é a correspondência ângulo-lado-
tro jovens A, B, C e D partem com destino às
ângulo.
cidades W, X, Y e Z, respectivamente.
Os jovens caminham com velocidade Se dois triângulos têm ordenadamente
constante de modo que: congruentes um lado e os dois ângulos a ele
adjacentes, então esses triângulos são
VA = VB e VC = VD
congruentes.
456 2
13
1 1 ≅ 1 11
∆123 ≅ ∆123 23
1 1 1 ⇒ 12 ≅ 11 21
34 13 ≅ 11 31 12 ≅ 11 21 13
13 ≅ 11 312 ⇒ ∆123 ≅ ∆11 21 31
Demonstração
⎯
⎯→ 23 ≅ 21 31 34
3
Consideremos sobre a semi-reta 11 21 um
ponto P tal que PB = AB. 11 1 ≅ 1 11
456 2 3
∆123 ≅ ∆11 21 31 ⇒ 21 2 ≅ 1 21
341 3 ≅ 1 31
Demonstração
12 = 321 13 515
1 12 ⇒ ∆124 ≅ ∆324
24 = 24 1 1
2 = 21 34
1 1 3
567 2
∆123 ≅ ∆421 31 ⇒ 1 132 ≅ 1 431 21
1 123 ≅ 1 11 21 31 12 ⇒ 1 11 21 31 ≅ 1 421 31
3
⎯
⎯→
1 123 ≅ 1 421 31 Tracemos uma semi-reta 12 no semi-
←
⎯→ ←
⎯→
plano oposto ao determinado por 12 e A, de
Assim, as retas 11 21 e 11 2 coincidem, e modo que 1 123 ≅ 1 41 21 31 e 12 ≅ 11 31
isto significa que A = P, ou seja, ∆11 21 31 2 ∆421 31
são o mesmo triângulo. 12 ≅ 11 31 13535
Logo: ∆123 ≅ ∆11 21 31
23
1 214 ≅ 1 31 11 41 ⇒ ∆31 11 41 ≅ ∆214
14 2 34565 4
132
567 2 43 ≅ 11 31 12 = 13 13 444
∆11 21 31 ≅ ∆423 ⇒
34
1 213 ≅ 1 21 11 31 111 2 34565 2 ⇒ ∆11 13 ≅ ∆11 12
34
12 ≅ 11 21 13 ⇒ 12 ≅ 23 ⇒ 1 312 ≅ 1 231 11 2 = 11 3
23 ≅ 11 21 34
2 1 1
Assim, 1221 = 3221 = 23°
Como PPC é reto, então a trajetória de
12 ≅ 11 211 32 ⇒ 12 ≅ 32 ⇒ 1 312 ≅ 1 231 ←
⎯→
Paulo é uma reta perpendicular a 12 .
32 ≅ 11 21 3 4 4º caso de congruência: LAA0
1123 ≅ 1312 13 O quarto caso de congruência de dois tri-
1 32 ⇒ 1324 ≅ 1314
1124 ≅ 1412 ângulos é a correspondência lado-ângulo-
1 1 ângulo oposto.
324 = 123 + 124 3
314 = 312 + 412 34
1 1 1 Se dois triângulos têm ordenadamente
um lado, um ângulo e o ângulo oposto ao
1 123 ≅ 1 143 1
lado, então eles são congruentes.
1 143 ≅ 1 11 21 313
2 ⇒ 1 123 ≅ 1 11 21 31
12 ≅ 11 21 13414
1 213 ≅ 1 21 13 1 12 ⇒ ∆123 ≅ ∆11 21 31 ⇒
13 ≅ 11 31 34
13
12 ≅ 11 21 433
Exemplo de Aplicação
1 1 ≅ 1 11 23 1
⇒ ∆312 ≅ ∆31 11 21
1 3 ≅ 1 314
Em uma aula de Educação Física o profes-
sor pede que as alunas Ana e Carolina per-
maneçam fixas em dois pontos distintos A e
456 2
13
1 3 ≅ 1 31
C da quadra, e que o aluno Paulo, inicialmen-
te no ponto médio de 12 , se movimente na 23
∆123 ≅ ∆11 21 31 ⇒ 12 ≅ 11 21
quadra, mantendo a eqüidistância de A e C. 34 13 ≅ 11 31
Mostre que a trajetória de Paulo é uma Demonstração
←
⎯→
reta perpendicular a 12 . 1 1 1
1 + 2 + 3 = 123° 13
Resolução
Seja P uma posicão de Paulo num instan-
1 1 1
14+ 24+34 = 123°
1 1
32
1 1
⇒ 3 = 34
te qualquer: 1 = 14
1 1
33
2 = 24 4
1 1
1 = 11 13
343
23
12 = 11 21 ⇒ ∆312 ≅ ∆31 11 21
1 1
2 = 21 34
Capítulo 02. Triângulos PV2D-06-MAT-21 31
Geometria Plana
Exemplo de Aplicação 1 1
1 = 1 = 12° 13
34
12 ≅ 13 23 2 ⇒ ∆123 ≅ ∆13 23 33
A figura abaixo mostra uma gangorra com
haste rígida de extremidades A e B, apoiada
em uma mureta vertical num ponto P. Quan- 23 ≅ 23 33 34
3
do as extremidades A e B tocam o chão, for-
mam com o mesmo ângulos de medidas 1
456 2 1 3 ≅ 1 31
iguais. 3
∆123 ≅ ∆11 21 31 ⇒ 21 2 ≅ 1 21
334 13 ≅ 11 31
Demonstração
Prove que o ponto P está no meio da haste
rígida.
Resolução
111 2 34565 13
1 1
23
1221
111 2 = 111 3 ⇒ ∆211 1 ≅ ∆311 1
1 1
1211 = 1311 34 Sobre a semi-reta oposta a
12
⎯
⎯→
, tomemos
Então, AP = BP, ou seja, um ponto P de modo que AP = AC.
P está no meio da haste rígida. 11 2 = 13 13
Caso especial de congruência
1 1 515
23
211 41 = 314 ⇒ ∆11 41 21 ≅ ∆143 6 56
O caso especial de congruência de dois tri-
ângulos é a correspondência hipotenusa-
11 41 = 14 4
cateto. Assim, BP = BC = BC
1 1
Se dois triângulos retângulos têm orde- Então, ∆121 31 é isósceles e 1 = 21
nadamente congruentes a hipotenusa e um
cateto, então eles são congruentes.
11 21 2 34565
1 1
13
5111
311 41 = 41 11 21 ⇒ 23
1 1
3=4 34
⇒ ∆11 21 31 ≅ ∆11 21 41 55 12
De I e II temos:
∆123 ≅ ∆11 21 31
Exercícios Resolvidos
Hipótese Tese 01. Classifique em verdadeiro (V) ou Falso (F).
1 1 a) Todo triângulo isósceles é eqüilátero.
AB = AC 1=2
b) Todo triângulo eqüilátero é isósceles.
Demonstração c) Um triângulo escaleno pode ser
Consideremos os triângulos ABC e ACB, isósceles.
isto é, associemos a A, B e C, respectivamen- d) Todo triângulo isósceles é triângulo
te, A, C e B. retângulo.
e) Todo triângulo retângulo é triângulo
escaleno.
f) Existe triângulo retângulo e isósceles.
g) Existe triângulo isósceles obtusângulo.
h) Todo triângulo acutângulo ou é
isósceles ou é eqüilátero.
Resolução/Respostas
II. Recíproca do teorema do triângulo
a) F → Triângulo isósceles tem dois la-
isósceles
dos iguais e eqüilátero três.
Se um triângulo possui dois ângulos
b) V → O triângulo eqüilátero tem, tam-
congruentes, então esse triângulo tem dois
bém, dois lados iguais.
lados congruentes.
1 1 c) F → Triângulo escaleno tem os três la-
Sendo ABC um triângulo com 1 = 2 , temos: dos diferentes.
d) F → Há triângulos retângulos que não
são isósceles.
e) F → Há triângulos retângulos que têm
dois lados iguais.
f) V → Conseqüência da anterior.
g) V → Há triângulos retângulos com
dois lados iguais.
Hipótese Tese h) F → Há triângulos acutângulos que
1 1 não são isósceles nem eqüiláteros.
1=2 AB = AC
Dados:
AB = 35
CE = 22
AC = 2x - 6
DE = 3y + 5
1 1
1=2
Calcular o valor de x e y e a razão entre os
perímetros dos triângulos CBA e CDE. Resolução:
Resolução
1 1 12 ≅ 34 1 56789
62 13
122
(A) 1 = 2 (dado)
23
1 1 56789
62 ⇒ 1 ∆1
2 ≅ ∆3
4
1 = 431
213
1 ⎯2
(L)12 = 13 1213 ⎯ 121
⎯→ ∆124 ≅ ∆13E, 1 = 3
4
1
2 1 1 63 3 32 34
1 1
(A) 123 = 425 1231 2 123 1
Assim: ∆123 ≅ ∆425 ⇒ 12 = 42
12 = 23 = 11 Resposta:
12 = 34 = 12 12234 1 56789
86453866 23
12 = 23 = 11
2x 6 = 22 3y + 5 = 35
2x = 28 3y = 30
1 = 12 1 = 12
Para os perímetros, teremos:
∆123 ⇒ 32 + 31 + 21 = 12 + 33 + 33 = 45
∆123 ⇒ 13 + 12 + 23 = 11 + 11 + 23 = 45
Portanto, a razão entre os perímetros será
igual a 1.
Resposta: x = 14, y = 10 e a razão = 1.
1 =4
12 11 34 2 1 1 = 34°
2.2. Paralelogramo
Um quadrilátero convexo é paralelogramo
se, e somente se, possuir os lados opostos pa-
ralelos.
1 = 21 = 31 = 4
12 ≅ 23 ≅ 34 ≅ 14 e 1 1 = 12°
12 1 1 34 2 14 1 1 23
3. Propriedades dos
2.3. Losango
Paralelogramos
Um quadrilátero convexo é um losango
se, e somente se, possuir os quatro lados 3.1. Ângulos Opostos Congruentes
congruentes.
I. Em todo paralelogramo os ângulos
opostos são congruentes.
12 ≅ 23 ≅ 34 ≅ 41
Demonstração
2.4. Retângulo
12 11 34 ⇒ 11 +41 = 234°13
Um quadrilátero convexo é um retângulo
231 = 31
⇒ 1
se, e somente se, possuir os quatro ângulos
internos congruentes.
14 11 23 ⇒ 31 + 4
1 = 234°
4
Analogamente, provamos que 11 = 2
1.
1 = 21 = 31 = 4
1 1 = 12° 1 = 21 1 31 = 4
Hipótese: 1 1
Tese: ABCD é paralelogramo.
2.5. Quadrado
Um quadrilátero convexo é um quadrado
se, e somente se, possuir os quatro ângulos
internos congruentes e os quatro lados
congruentes.
Demonstração
1 = 21 1 31 = 4
1 1⇒1 1 + 31 = 21 + 4
113 1 + 31 = 234°
23
⇒
1
1 + 31 + 21 + 4
1 1 = 234°
41 +4
1 1 = 234°
11 + 21 = 234°⇒ 13 11 24 13 1243 5
⇒23 Demonstração
11 + 31 = 2342 ⇒ 12 11 43
4
67879
987
12 = 34 13 111
III. Conseqüência: Todo retângulo é 23 = 14 23 ⇒ ∆213 ≅ ∆431
paralelogramo. 13 1 23454 4
123 1
3123
1 = 432
1
∆123 ≅ ∆342 ⇒ 2
1
1 ⇒ 21 11 34 1
I. Em todo paralelogramo os lados opos- 1 ≅ 432
123 32 ⇒ 2134 2
132 = 423 ⇒ 13 11 24 34 34546768954
8
tos são congruentes. 1 1
12 1 23454 13
31 = 41
1221
23
345 13 = 24
⇒ ∆312 ≅ ∆421 ⇒
1
56
3121 = 421
1 34
32 = 14 7
Demonstração
1234 1 312 12 = 34 55 6
43 12
34 ⇒ 13216
II. Todo quadrilátero convexo que possui
1 5 55 6
⇒
2343565784397 1 = 436
os lados opostos congruentes é parale-
logramo. 23 6
34 126 = 346
1 1 5 555 6
Hipótese: AB = CD e BC = AD
121
35 41 = 21
Tese: ABCD é paralelogramo.
1122 11122 11112 ⇒ ∆123 ≅ ∆145 ⇒ 4 3
5631 = 51
Capítulo 03. Quadriláteros Notáveis PV2D-06-MAT-21 37
Geometria Plana
Assim:
1 = 423
123 1 = 12°
Então: 12 ⊥ 34
Demonstração
12 = 23 13 121 II. Todo paralelogramo que tem as
diagonais perpendiculares é losango.
1 = 325
124 1 5 62 ⇒ ∆124 ≅ ∆345
12 32 4
42 = 25 34 Hipótese: ABCD é paralelogramo e
∆123 ≅ ∆435 ⇒ 13 = 45 1 6 2
12 ⊥ 34 .
Tese: ABCD é losango.
Analogamente para ∆123 e ∆123 , te-
mos: BD = AD (II)
(I) e (II) ⇒ ABCD é paralelogramo.
4. Propriedades dos
Losangos
4.1. Diagonais Perpendiculares
Demonstração
I. Todo losango tem as diagonais perpen-
diculares.
12 1 23454
121
13
Hipótese: ABCD é losango. 32 = 42 23
⇒ ∆123 ≅ ∆124
Tese: 12 ⊥ 34 1 = 124
123 1 34
Analogamente: ∆123 ≅ ∆423 ≅ ∆425
Assim: AB = BC = CD = AD
Então: ABCD é losango.
33 124
I. Todo losango tem as diagonais nas
bissetrizes dos ângulos internos.
4 1 = 324
1 6 142 1 = 342
1
12123
1 = 423
1 1 132
1 = 432
1
3 214
Tese:
1 = 314
1 1 241
1 = 341
1
Demonstração
1 = 21
1
13
1 33
1 = 321
312 1
Demonstração
1 = 412
312 1 = 1
13
2⇒ 1 2 1
1 = 2 33
1 412 = 421
12 = 23 13 111 1 = 421
321
1 4
14 = 34 23 ⇒ ∆123 ≅ ∆341 1 ⇒ 21 = 13 1 5 2
1 = 423
13 1 23454 4 123
1 = ⇒ 21 = 31 1 44 2
1 = 132
123
13213
1 = 431
1 152 ABCD é paralelogramo ⇒ AB = CD (III)
∆123 ≡ ∆341 ⇒ 2 3 (I), (II) e (III) ⇒ AB = BC = CD = AD
33231 1 5 55 6
4 1 = 413 Assim, ABCD é losango.
3
Hipótese: 13 = 24 Q... conjunto dos quadrados
Demonstração
13 11 = 31 556
1234 1 2343565784397 ⇒ 221 = 4
3 1 5556 02. Num trapézio retângulo, o menor ân-
33 14 = 23 gulo é 1 do maior. Determine a medida dos
4 2
seus ângulos internos.
12 = 34 13 111 Resolução
32 = 14 23 ⇒ ∆312 ≅ ∆431
13 1 23454 4
131 = 1 2 131 = 1 2
123456789
6. Conclusão Importante 23 2 ⇒ 23 2
Como os quadrados são trapézios, 4 1 + 2 + 34 ° + 341 = 564° 41 + 2 = 784°
paralelogramos, losangos e retângulos, eles 4
1 + 2 = 123° ⇒ 2 + 2 = 123°
têm todas as propriedades estudadas, isto é: 5
ângulos opostos congruentes; 5y + 7y = 1 260°
lados opostos congruentes; 12y = 1 260°
diagonais cortam-se no meio; y = 105°
Logo:
1 1 1 e 11 de
04. As bissetrizes dos ângulos 1
1 = 2 ⇒ 1 = ⋅ 341°
2 2 um paralelogramo formam um ângulo m que
x = 75° 1
mede do ângulo 1 1 . Quanto medem 1
1 e 11 ?
Resposta: 75°, 90°, 90° e 105° 2
Resolução
03. Demonstre que o quadrilátero forma-
do pelas bissetrizes dos ângulos de um
paralelogramo é um retângulo.
Resolução
1 e 11 são suplementares ( 12 1 1 13 e 12 1 2 2
1 + + 1 = 456° 3
1 1 3
é transversal). Logo:
13 1
a + b = 180° 12 11 34 5 13 2 3456789475
2
1 + 21 = 123°
1
1 33 121 1 + 22 = 123°
3 = 5 67889
7 62 ⇒ 3 + 4 = 53° 31 + 2 = 453°
1
4 33 Resolvendo o sistema obtemos
21
4 = 5 67889
76 3
4 4 Resposta:
a = 72° e b = 108°.
No triângulo ABR, temos:
1 + 2 + 31 = 123°
1 2 3
λ 1 1 2 = 3 ∈ α 2 31 = 2 4
em que α é o plano da folha.
1.4. Posições de um Ponto em
Relação a uma Circunferência
1.2. Círculo Dados um ponto P e uma circunferência
Círculo é o conjunto de todos os pontos de centro C e raio r, sendo d a distância de P
de um plano cuja distância a um ponto fixo ao centro C, temos:
é menor ou igual a uma constante positiva.
P é interno à circunferência d < r
P é externo à circunferência d > r
P pertence à circunferência d = r
1
1 = 1 ∈ α 1 12 ≤ 3 2
em que α é o plano da folha.
A é interno a λ
1 ∈λ
D é externo a λ
1.5. Posições de uma Reta em
Relação a uma Circunferência 1.6. Propriedade da Reta Tangente
I. Reta externa
Toda reta t tangente a uma circunferên-
Uma reta é externa a uma circunferência cia de centro O é perpendicular ao raio no
quando todos os seus pontos são externos a ela. ponto T de tangência.
Hipótese:
121121 685 9
56
181λ
321213456417
1 685 9
56
Tese: OT ⊥ t
Demonstração
Se a tangente não fosse perpendicular ao
raio no ponto T, o raio 12 formaria com t
um ângulo agudo, e existiria um ponto 1 1∈ 2,
de tal modo que o triângulo OTT fosse
A é o ponto de tangência. isósceles.
O1O2 < r1 r2
II. Externas
Duas circunferências são externas quan-
do todos os pontos de uma forem externos à
outra.
Demonstração
12 = 23 13
23 ⇒ ∆412 ≅ ∆423
111
41 = 43
42 1234565 4
1 = 134
1 = 12° O1O2 > r1 + r2
∆123 ≡ ∆143 ⇒ 132
←⎯→
Assim, 12 1 3
a)
1+2= 3 12 ⇒ 7 > 4 + 2 ⇒ d > R + r
1− 2= 2 3
Resposta: Portanto, são externas.
O1O2 = r1 r2 b) 4 + 3 = 7 ⇒ d = R + r
Resposta: Portanto, são tangentes externamente.
IV. Tangentes externamente
c)
1 + 2 = 3412
⇒ 4 = 7 3 ⇒d = R r
Duas circunferências são tangentes exter-
namente quando tiverem um único ponto em
1− 2= 5 3
comum e os demais pontos de uma delas fo- Resposta: Portanto, tangentes internamente.
rem externos à outra. 1 + 2 = 34 12
d) 1 − 2 = 5 ⇒ 1 < 6 4 ⇒ d < R r
3
Resposta: Portanto, são internas.
O1O2 = r1 + r2
V. Secantes
Duas circunferências são secantes quan-
do tiverem apenas dois pontos em comum.
Resolução
12 = 3456789
⇒
12 12
= 1
1 = 94
3
12 − 1
= 2+1
3
3x 3 = 2x + 6
x=9
OA = R = 9 + 3 = 12
r1 r2 < O1O2 < r1 + r2 Resposta: O raio mede 12.
2. Ângulo Central
Ângulo central é o que tem o vértice no
Resolução centro da circunferência. O arco da circunfe-
Sejam r1, r2 e r3 os raios das circunferências de rência com pontos internos ao ângulo é o seu
centros A, B e C, respectivamente, e d1, d2 e d3 as arco correspondente.
distâncias entre seus centros. Teremos:
→ as circunferências de centros A e B são tan-
gentes exteriormente, então:
d1 = r1 + r2
d1 = AB = 7 cm
r1 + r2 = 7 (1)
→ as circunferências de centros B e C são tan-
gentes exteriormente, então: a AOB é central.
d3 = r3 + r2
é o arco correspondente do a AOB.
d3 = BC = 6 cm
A medida de um ângulo central é igual à
r3 + r2 = 6 (2)
medida de seu arco correspondente.
→ as circunferências de centros A e C são tan-
gentes exteriormente, então:
d2 = r1 + r3
d2 = AC = 5 cm
r1 + r3 = 5 (3)
1 =m(
⇒ 123 )=α
fazendo (1) (2)
r1 r3 = 1 (4)
(3) + (4):
3. Ângulo Inscrito
Ângulo inscrito é o que tem vértice na cir-
cunferência e lados secantes à mesma. O arco
2r1 = 6 da circunferência com pontos internos ao
r1 = 3 ângulo é o seu arco correspondente.
a APB é inscrito.
4. Propriedade do Ângulo
Inscrito
A medida de um ângulo inscrito é igual à
metade da medida do seu arco correspon-
dente.
131 12131456763168
Hipótese: 2339
81
89958
65
5
4681
817
97811
1
3º Caso o centro é externo ao ângulo.
1 = 454
Tese: 123
6
Demonstração
1º Caso O centro O pertence a um lado
do ângulo.
1 = α , temos:
Sendo 123
1 = 132
OA = OP = raio ⇒ 123 1 =α
1
123 = 456789
4
12 ⇒ 4 =α+α
1512358
545∆123 3
Assim, a = 2α, ou seja: 123
1
=
454 Como, obrigatoriamente, um dos três ca-
6 1 = 454 .
sos acontece, 123
6
1 4 α 5 67° , temos:
Sendo 123
1 = 132
OB = OP ⇒ 123 1 = 56° 4 α
a APB é de segmento.
1 = 6+1
1 = 425
Tese: 123
7
Demonstração
1 = 789° 121 1
1 =
9° ⇒ 234 5 6
234 3
Como, obrigatoriamente, um dos três ca- 1 = 121 11411213
1 = 141
123
1 4 5.
sos acontece, 123 3 3
6
a APB é externo ao ∆BPC.
7.2. Propriedade
a APB é de vértice externo.
A medida de um ângulo de vértice interno
é igual à metade da soma das medidas dos são os arcos corresponden-
seus arcos correspondentes. tes do a APB.
1 = 414 44644237
123 1 = 484
5 5 Resolução
a CAD é externo ao ∆CAP. Unir o centro O aos vértices B e C, obtendo-se
Assim: o triângulo equilátero OBC.
121 111 1 = 2−1
1 1 17819
2 1456
= + 456
3 3 3
Exercício Resolvido
1 = 45° e
01. Na figura, 123 = 100°. De-
termine a medida do arco .
3. Região Poligonal
Os segmentos determinados por dois vér- Região poligonal é a reunião do polígono
tices não consecutivos são as diagonais do com seu interior.
polígono.
2. Posição de um Ponto
Consideremos um polígono e um ponto P
não pertencente a ele.
Tomando uma semi-reta com origem P, que
não passa por vértice algum do polígono, esta
semi-reta intercepta o polígono em n pontos.
6. Número de Diagonais de
um Polígono Convexo
Num polígono convexo A1 A2 ... An com n
lados, em cada vértice, temos (n 3) diagonais,
então nos n vértices são n (n 3) diagonais.
5. Nomenclatura
O nome dos polígonos é dado de acordo com o
número n de lados, assim:
1º caso: 3 ≤ n ≤ 9
n = 3 ..... triângulo
n = 4 ..... quadrilátero No entanto, desse modo, cada diagonal
está sendo contada duas vezes, por exemplo,
n = 5 ..... pentágono
n = 6 ..... hexágono 11 12 11211 12 11 , então o número d de
n = 7 ..... heptágono diagonais é:
n = 8 ..... octógono 2 1 2 − 32
1=
n = 9 ..... eneágono 4
7.2. Teorema 2
7. Ângulos de um Polígono
Convexo A soma das medidas dos ângulos externos
de um polígono convexo com n lados é 360°.
7.1. Teorema 1
Hipótese: polígono convexo com n lados.
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 222 1 1 1
1 2 3 1 3 4 1 4 5 1 1−1 11 2
Assim:
Resolução
Construindo o polígono inscrito em uma circun-
ferência, temos:
8.2. Ângulos
I. Ângulos Internos
Num polígono regular de n lados, a medi-
da de cada ângulo interno é: 1 = 12°
Assim: 123
12 1 2 3 − 43 ⋅ 567° 1 = 12°
1 = 1
= Resposta: 123
3 3
1
Resolução Teremos:
Construindo o polígono regular inscrito em uma
circunferência, temos: 11 =
1 2
2 2−1
4 12 =
1 21
2 +3 2+3−1 2
2 2
com d2 d1 = 9
11 − 12 =
12 + 1212 − 22 − 212 − 32
2 2
x 2 + 3x = 18
2x = 20
O ângulo A 11 B é um ângulo de vértice interno
na circunferência, então: x = 10 Então x + 1 = 11
Resposta
Os polígonos são o decágono e o undecágono.
1=
1 2
23 23 − 4 23 ⋅ 25
=
5 5
d = 90
Resposta: O polígono tem 90 diagonais
No quadrilátero M1BM2P temos:
a1 + 90° + 90° + 24 = 360
a1 = 360 204
a1 = 156
2. Teorema de Tales
Se duas retas são transversais de um con-
junto de retas paralelas, então a razão en-
tre dois segmentos quaisquer de uma de-
las é igual à razão entre os segmentos
correspondentes da outra.
a//b//c
1 12 2 2 17 27 2
> > 454 4 6 >
2 23 1 + 8 1 2737 1 + 8
Resolução
a) Aplicando o teorema de Tales:
4 5
= ⇒ 5x = 32 ⇒ x = 6, 4
x 8
Resposta: x = 6,4 Resolução
b) Pelo teorema de Tales:
1 5
= ⇒ 4 (x + 2) = 5 (x 2)
23 4 2+4
4x + 8 = 5x 10 ⇒
Resposta:
4x - 5x = -10 - 8
x = 18
Note que AE é bissetriz interna do ∆ADC, logo:
02. No triângulo ABC, AD é bissetriz in- 1 1 2
terna, AB = 18 cm, AC = 15 cm e BC = 11 cm. = ⇒ 16 4x = 4 2 x
3 113
Calcule CD.
4 (4 x) = 4 2 x ⇒ 4 = 2x+x
1
x ( 2 +1) = 4 ⇒ x =
2 +3
Racionalizando, encontra-se x = 4 ( 2 1)
Resposta: x = 4 ( 2 1).
12 14 24 6
e = = =
13 15 35 7
1
é a razão de semelhança.
2
1231 = 14 2434
1 1 = 24 14
5 216 1 64 5777
1 = 24 84
777 289 1 94
12 14 24 25 78
= = = =666 = =9
13 23 1343 2343 23 53 73 83
k é a razão entre as figuras 1 e 2.
1 = 12
1 3 41 = 42
13
1 3 51 = 52
1
I. Ângulos congruentes
1
6
32 ⇔ ∆145 8 ∆12 4252 ↔ ↔
12 7 7 34 ⇒ 11 = 3556552
1 1 = 41
3
= 73
14 15 45 (ângulos correspondentes)
= =
12 42 1252 4252 4 Então:
k = razão de semelhança.
11 = 23
1 445
1 = 644744844944
44
1 1
1 ↔ 23 4 ↔ 5 6 7 ↔ 8
↔ ↔ Como sabemos:
12 5 5 34 então pelo teorema de Tales:
7 9
∆456 ⇒
12 14
=
13 15
16 2 ∆123 = = =
8
A razão de semelhança é 2
↔ ↔
Traçando 12 5 5 34 , pelo teorema de Tales,
temos:
1 13
= 5 ⇒ 1 = 67
12 45
= 12
66
1 3
= ⇒
2 4
2
3
23
13 43 4 34
= 5 ⇒ 3 = 68
De (I) e (II) temos:
Resposta: A razão de semelhança é 2 e os outros
12 14 36
= = dois lados do ∆PTN medem 10 cm e 14 cm.
13 15 35
Como PQRB é paralelogramo PQ = BR
02. Um triângulo ABC tem os lados AB = 12m,
então: ↔
AC = 13m e BC = 15m. A reta 12 paralela ao lado
12 14 24
= =
13 15 35
66 12 BC do triângulo determina um triângulo ADE,
em que DE = 5 cm. Calcular AD e AE.
Resolução
III. Conclusão
A partir de (I) e (II), concluímos que
∆123 6 ∆145 .
Exercícios Resolvidos
01. Dados os triângulos semelhantes PTN
e AMO, semelhantes
AB = 12 AC = 13
BC = 15 DE = 5
Calcular
AD = x AE = y
com AM = 3 cm, MO = 7 cm e AO = 5 cm, ↔ ↔
pede-se calcular a razão de semelhança e os 123 3 45 ⇒ ∆612
∆645 ⇒
outros dois lados do ∆PTN, sabendo-se que 7
PT = 6cm. ⇒ = =
89 8 8
Resolução
1 4
= ⇒1=5
23 24
1 4 23
= ⇒1=
23 24 3
12
Resposta: AD = 4 m e AE = m.
2
Resolução
31 = 31 1
4 ⇒ ∆735 2 ∆71 3151
1
5 6 511
Demonstração:
14 62 12
12 3 345 ⇒ = =
12 65 45 Supondo AB > AB, consideremos o ponto
↔
789
∆612 1 ∆645 D em 12 de modo que BD = BA, e um ponto E
↔
1 = 45
em 12 de modo que 123 1 .
1 2 34 4
= = =
1 + 1 2 + 2 35 6
1 2
= ⇒ 1 = 45
1+1 3
1 2
= ⇒ 1 = 45
1+1 3
Resposta: 12 m, 10 m e 14 m
2. Casos de Semelhança 1 e 11 = 21 ⇒
BD = BA; 11 = 12
De acordo com a definição, para concluir-
mos que dois triângulos são semelhantes, ∆DBE ≅ ∆ABC (I)
precisamos verificar as congruências dos ↔ ↔
seus três ângulos e a proporcionalidade dos 11 = 21 ⇒ 12 5 5 34 ⇒ ∆ABC ~ ∆DBE (II)
seus três lados. No entanto, existem situa-
de (I) e (II) concluímos que
ções em que podemos concluir a semelhança
de dois triângulos sem analisarmos todas ∆ABC ~ ∆AB C
as condições exigidas pela definição, essas Nota: Se AB = AB,
situações são chamadas de casos de seme-
lhança. ∆ABC ≅ ∆ABC e, portanto,
∆ABC ~ ∆ABC com razão de semelhança 1.
12 14 1 = 12
1 ⇒ ∆ABC ~ ∆ABC
= e1
13 23 1343
3º caso: LLL~
Se dois triângulos têm os três lados cor-
respondentes proporcionais, então esses
dois triângulos são semelhantes. Vamos aplicar o caso AA:
112123454 13∆8691 3 1∆87
23
61 ≡ 71 4
1 2 6
= =
3 45 47
1 3
= ⇒1=6
12 14 24 2 45
= = ⇒ ∆ABC ~ ∆ABC
13 23 1343 2343 1 4
= ⇒1=6
23 25
Exercícios Resolvidos Resposta: RS = 4 e AR = 7.
01. No ∆ABC da figura, sabemos que AB = 10
cm, BC = 8 cm, AC = 14 cm, AS = 5 cm e 02. Os lados de um trapézio retângulo
1 ≅ 145
123 1 . Calcular RS e AR. medem 6 m e 8 m e a altura mede 4 m; sabe-se
que M é ponto médio da base maior, confor-
me a figura abaixo. Calcular as medidas de
AE e AF.
Resolução
Pela figura ∆EAB ~ ∆EDC (caso AA), pois Ê é
ângulo comum e 1 1 =2
1.
Então, temos:
6 8
∆123 1 ∆145 ⇒ = ⇒ 6 =
Pela figura ∆123 1 ∆145
6+7 9
Também notamos que ∆123 1 ∆145 12 45
= ⇒ 45 = 27 46
3 46
12 4
= ⇒4=6 CE = 2EB
13 5
mas CE + EB = 9
Resposta: AE = 12 m e AF = 3m
então EB = 3 e CE = 6
AB // QR ⇒ ∆123 1 ∆145
1 4− 1
= ⇒ 41 = 56 − 231
23 4
x = 4,8
O perímetro será 4,8 · 4 = 19,2 m.
Resposta: O perímetro será 19,2 m.
1 =2
2 5
1 1 123456 748979
97548 6132 ⇒
11 = 1 13
1 1 21234 562784 589
11 31 7489
9 34
55555555555555
7
95
89 23 ⇒
1 1
123 11 23 294 4 4 ⇒ ∆1231 2 ∆11 23
Então:
⇒ ∆12312 ∆14 23
12 134
Então: = ⇒ 12⋅ 13 = 124 ⋅ 134
124 13
12 131
= ⇒ 12⋅ 13 = 121 ⋅ 131 Exemplo
121 13
Calcular o valor de m na figura abaixo:
Exemplo
Calcule o valor de x na figura
Resolução
Pelo teorema 1:
2·x=3·4 ⇒ x=6
Resposta ⇒ x = 6
Resolução 2. Tangência
Pelo teorema 2:
(8 + 5) · 5 = (m + 6) · 6 2.1. Retas Tangentes por um Ponto
12 Externo
13 · 5 = 6m + 36 ⇒ 1 = Dado um ponto P externo e uma circunfe-
3
rência, existem duas retas distintas que pas-
12 sam por P e são tangentes a ela em dois pon-
Resposta: 1 =
3 tos A e B.
1.3. Teorema 3
Se a reta suporte de uma corda 12 de uma
circunferência concorre com uma reta tan-
gente a essa circunferência num ponto P,
sendo T o ponto de tangência, então:
PA · PB = (PT)2
13 12 1213456784
←
⎯→
3
Hipótese: 24 Propriedade: PA = PB
33 13 1219
618674784
←
⎯→
4 Demonstração
Unindo o ponto P ao centro O, obtemos
Tese: PT2 = PA · PB dois triângulos OAP e OBP.
Demonstração:
12 = 13 = 1234 13
1456574898 23 ⇒ ∆124 ≅ ∆134
1 = 31 =
°
2 34
Então: Assim PA = PB
12 13
= ⇒ 12 ⋅ 14 = 1 13 21
13 14
Então:
AM = AQ = a
BM = BN = b
CN = CP = c
DP = DQ = d
b)
Exemplos de Estrutura
c)
Resolução
a) Teorema 1 2·x= 4·6
2x = 24
x = 12
b) Teorema 2 (8 + x) · 8 = (7 + 9) · 7
64 + 8x = 16 · 7
8x = 112 64
8x = 48 ⇒ x = 6
c) Teorema 3 62 = (4 + x) · 4
36 = 16 + 4x
4x = 20 ⇒ x = 5
Respostas
a) x = 12 b) x = 2 c) x = 5
12 = 16
12 = 8
12 = 16 2R Resolução
Pelo teorema 3: AB = 10 cm
12 ⋅ 13 = 1 14 21 CD = 15 cm
82 = 16 · (16 2R) ⇔ 64 = 16 (16 2R) AD = 13 cm
4 = 16 2R ⇒ 2R = 12 BC = x
R=6 Sabemos que
Resposta: E AB + CD = AD + BC
10 + 15 = 13 + x
03. Seja R o ponto de tangência da circun-
ferência inscrita no triângulo ABC, com o lado 25 = 13 + x
x = 25 13
12 . Se AB = 9 cm, BC = 14 cm e AC = 11 cm,
calcular a medida de 12 . x = 12
Resolução Resposta: O lado BC mede 12 cm.
Demonstração
Demonstração Demonstração
∆HBA ~ ∆HAC
12 42 1 3 ∆HBA ~ ∆ABC ⇒ c2 = a · m
= ou =
23 12 2 1 ∆HAC ~ ∆ABC ⇒ b2 = a · n
Assim: h2 = m · n Assim: b2 + c2 = a · n + a · m
ou b2 + c2 = a (n + m)
b 3) b · c = a · h como n + m = a, temos:
Em todo triângulo retângulo, o produto b2 + c2 = a · a
das medidas dos catetos é igual ao produto
Assim: b2 + c2 = a2
das medidas da hipotenusa pela altura
relativa a ela.
4. Recíproca do Teorema de
Demonstração
Pitágoras
Se as medidas dos lados de um triân-
gulo são tais que o quadrado do maior é
igual à soma dos quadrados das outras
duas, então esse triângulo é retângulo.
Demonstração
Considere um triângulo ABC com lados a,
∆HBA ~ ∆ABC b e c, conforme a figura:
12 14 1 3
= ou =
23 13 2 4
Assim: b · c = a · h
3. Teorema de Pitágoras
Sobre os lados de um ângulo reto de vérti-
Em todo triângulo retângulo, o quadrado
ce O, tomemos os pontos P e Q de modo que
da medida da hipotenusa é igual à soma
OP = b e OQ = c.
dos quadrados das medidas dos catetos.
23
51 = 64 ⇒ ∆512 ≅ ∆634
Resposta: x = 14
Cálculo de y
52 = 634
Vamos aplicar o teorema de Pitágoras:
Exercícios Resolvidos 1
1 1 = 3 34 2 1
+ 21
01. Calcular o valor de x, y e z no triângu-
lo retângulo:
1
45 1 = 3 34 2 1
+ 21
467 = 85 + 2 1
467
85 = 2 1
443 = 2 1
2 = 443 = 3 2 ⋅ 9
123453678 2 = 5 9
Resolução
Cálculo de z
Cálculo de z
Vamos aplicar a relação ⇒ b · c = a · h
z = 9,6 + 5,4 = 15
Cálculo de x 1 ⋅ 2 23 = 4 ⋅ 5
Resolução
Como 12 é perpendicular à face ABFE, BCM é
um triângulo retângulo em B. Logo:
1 36 3 1
12 1 = 31 1 + 32 1 ⇔ 4 1 = 5 1 +
214 ⇔
5. Problemas de Tangência
Os problemas que envolvem retas e circunferências tangentes são resolvidos a partir da
estrutura da figura, que se obtém colocando raios de forma adequada.
Para facilitar essa colocação de raios, vamos apresentar três regras básicas.
1º) Toda vez que houver reta tangenciando circunferência, é fundamental colocar o raio
perpendicular à reta exatamente no ponto de tangência.
Exemplos de Estruturas
1º)
2º)
3º)
Resolução
Resolução
No ∆ O1O2T 1 temos:
1 = 23
123 1
21
1 = Â , BC = a e BD = 2R, temos:
como 1
1 1
sen  = ⇒ = 12
1 3 5 12 345 6
= = = 47
123 2 123 4 123 61
1
Analogamente, concluímos que:
1 c
1.1. Demonstração para o Caso de um = 16 e = 1R
234 51 sen C1
Triângulo Acutângulo
Consideremos um triângulo acutângulo Assim:
ABC, de lados a, b e c, inscrito numa circunfe- 1 3 5
= = = 47
rência de centro O, e tracemos o diâmetro 12 , 123 2 123 4 123 61
1
construindo o triângulo BCD.
Notamos que:
1º) Os ângulos BAC e BDC, por serem inscritos
1 1 .
com o mesmo arco, são congruentes 1 = 2 2
2º) O triângulo BCD é retângulo em C, pois
12 é diâmetro.
Notamos que:
1º) Os ângulos BAC e BDC são suplementa-
res, pois ABDC é um quadrilátero inscrito
numa circunferência 1 1
1 = 123°− 2 .
2
2º) O triângulo BCD é retângulo em C, pois
12 é diâmetro.
1 4
= 43 2 = 43
123 21 123 51
Assim:
1 3 5
= = = 47
123 2 123 41 123 61
1
= 2R
1.3. Demonstração para o Caso de um sen 23°
Triângulo Retângulo 1
como sen 30° = , temos
Consideremos um triângulo retângulo 2
ABC, de lados a, b e c, inscrito numa circunfe- 1
rência de centro O. = 2R ⇒ R = 6 cm
2
3
Resposta: O raio mede 6 cm.
1 2
= 28
567 34°
2
1 2 = 28 ⋅
2
Assim: R = 6
No ∆ ACD, temos:
a2 = b2 + c2 2 · b · c · cos Â
b2 = a2 + c2 2 · a · c · cos 11
c2 = a2 + b2 2 · a · b · cos 11
2.1. Demonstração BH = m ; CH = a + m ; AH = h
Consideremos um triângulo ABC, de la- temos:
dos a, b e c. No ∆ AHB: h2 = c2 m2 (I)
Demonstraremos o teorema para o lado No ∆ AHC: h2 = b2 (a + m)2 (II)
12 nos casos em que o ângulo ABC é agudo, (I) = (II) ⇒ c2 m2 = b2 (a + m)2
obtuso ou reto, e sabemos que a demonstra-
Assim: b2 = a2 + c2 + 2 am
ção para os lados 12 e 12 é feita de modo
análogo. Como: m = c · cos (180° 11 ) = c · cos 11 ,
1º Caso: 11 < 90°
temos: b2 = a2 + c2 2 · a · c · cos 11
3º Caso: 11 = 90°
Sendo
BH = m
CH = a m
∆ ABC é retângulo, então:
AH = h a2 + c2 = b2 (I)
temos e
No ∆ ABH: h2 = c2 m2 (I) cos 11 = 0 ⇒ 2 · a · cos 11 = 0 (II)
No ∆ ACH: h2 = b2 (a m)2 (II)
Fazendo (I) (II), temos:
(I) = (II) ⇒ c2 m2 = b2 (a m)2
a2 + c2 2 · a · cos 11 = b2
Assim b2 = a2 + c2 2 am
Conclusão O teorema dos cossenos pode
como m = c · cos 11 no ∆ ABH, temos: ser aplicado em qualquer triângulo.
b2 = a2 + c2 2 a · c · cos 11
2.2. Síntese
2º Caso: 11 > 90° Consideremos um triângulo ABC, com la-
dos de medidas a, b e c. Sabemos que:
a2 = b2 + c2 2·b · c · cosÂ
Então:
 = 90° ⇒ cos  = 0 ⇒ a2 = b2 + c2
 < 90° ⇒ cos  > 0 ⇒ a2 < b2 + c2
 > 90° ⇒ cos  < 0 ⇒ a2 > b2 + c2
3. Natureza de um Triângulo 1
= 2R (Teorema dos senos)
123α
Consideremos um triângulo ABC, com la-
dos de medidas a, b e c. Sendo BAC o maior 1 1 1 2
= 2R ⇒ R = =
dos ângulos internos do triângulo, temos: 2 2 2
1º) o lado de medida a, oposto a BAC, é o mai- 3
or lado do triângulo; Resposta: A medida do raio da circunferência
1 2
2º) a natureza do triângulo ABC depende fun- circunscrita é .
damentalmente do ângulo BAC, pois: 2
se BAC é agudo ⇒ ∆ ABC é acutângulo;
02. Na figura abaixo, calcule a medida do
se BAC é reto ⇒ ∆ ABC é retângulo;
segmento 12 , sabendo que AB = 3 cm, BC = 5
se BAC é obtuso ⇒ ∆ ABC é obtusângulo. cm, AD = 4 cm e DC = 2 cm.
Então, a partir da Síntese concluímos que:
a2 = b2 + c2 ⇒ ∆ retângulo
a2 < b2 + c2 ⇒ ∆ acutângulo
a2 > b2 + c2 ⇒ ∆ obtusângulo
Exercícios Resolvidos
1. Calcular a medida do raio da circunferên-
cia circunscrita ao triângulo com lados 5, 7 e 8. Resolução
Resolução No ∆ ABC, temos:
52 = 32 + 62 2 · 3 · 6 cos Â
1
36 cos  = 20 ⇒ cos  =
2
No ∆ ABD temos:
BD2 = 32 + 42 2 · 3 · 4 · cos Â
1
72 = 52 + 82 2 · 5 · 8 · cos α BD2 = 9 + 16 24 ·
2
1
80 cos α = 40 ⇒ cos α = 12 12
2 BD2 = 25 =
3 1
sen α + cos α = 1
2 2
1 12 342
sen2 α + =1 ∴ BD = = 56
2 1 1
1 123
sen α = (0° < α < 180°) Resposta: BD = 56
2 4
03. Mostre que o circuncentro do triângu- 04. Calcule o seno do maior dos ângulos in-
lo cujos lados medem 5 cm, 7 cm e 10 cm é ternos do triângulo cujos lados medem 3, 4 e 6.
externo ao triângulo. Resolução
Resolução
Sendo ABC o triângulo cujos lados medem AB =
5 cm, AC = 7 cm e BC = 10 cm, temos:
Como 102 > 52 + 72, sabemos que  > 90°.
Considerando a circunferência circunscrita ao tri-
ângulo ABC, o arco correspondente ao ângulo O maior ângulo é oposto ao lado que tem medida 6.
inscrito BAC é maior que 180°, visto que  > 90°. 62 = 32 + 42 2 · 3 · 4 · cos α
Assim, o centro dessa circunferência (circuncentro) é
−11
externo ao triângulo ABC. 24 cos α = 11 ⇒ cos α =
23
sen2 α + cos2 α = 1
1 11 3 1
sen2 α + 1 2 23 4 =1
121 122
sen2 α = 1 1 =
345 234
122
Como 0° < α < 180°, sen α =
31
Resposta: O seno do maior ângulo interno do
122
triângulo é .
31
No ∆OBM temos:
3
12 12° 4
4
3
2 2 2 1
1= ⋅ ⇒ 1=
1 2 2
12 3 4 56789
5 4 64
44
Importante
O ponto O também é baricentro no ∆ABC,
Observação então OM é um terço da altura do triângulo
O apótema de um polígono regular tam- eqüilátero. Assim:
bém é o raio da circunferência inscrita no
polígono. 2 2 2 1 2 1
1 = ⋅3= ⋅ =
1 1 3 4
2.2. Quadrado
Consideremos um quadrado ABCD de
lado l, então a medida a de seu apótema será:
12 é o raio da circunferência
inscrita no polígono.
⇒ 1=
1
2 1+ 2 2
2
No ∆OBM, temos:
3
12 12° 4
4 3. Cálculo do Raio da
3 Circunferência Circunscrita
2 2 1 Conhecendo as medidas dos lados e do
1= ⋅ 2 ⇒ 1 = apótema de um polígono regular, é possível
1 2
encontrar a medida do raio da circunferên-
cia circunscrita com aplicação direta do
Importante teorema de Pitágoras.
O ∆OBC é eqüilátero, então o apótema do Sendo ABCDE... um polígono regular de
hexágono regular é igual à altura do triângu- lado l e apótema a, a medida R do raio da
lo eqüilátero de lado l. circunferência circunscrita será:
No ∆OBM, temos:
13 3 46 1
1 1 = 21 +
2 15
122 + 32
Assim: 1=
PQRS é um quadrado de lado l + 2x. 2
2R = 8 ⇒ R = 4 cm
1
1 = 23 1 ⇒ 3 1 =
2
2 3 5 3
1= =
4 4
1 Assim: 1 = 2 3 45
1 = 21 3 ⇒ 21 =
3
Resposta
O apótema é 1 2 34 .
2
11 03. Calcular o apótema de um octógono
∴ = 3 regular de lado 4 cm.
12 2
3 Resolução
51 6
12324 =
52 6
Resposta
x2 + x2 = 42
11 2 x2 = 8
=
12 2
Assim: 1 = 2 2
Logo: a = 2 + x = 12 1
Resposta
O apótema mede ( 12 1 ) cm.
Com o cálculo feito até 384 lados, temos Chamando de π o número 3,141
, pode-
certeza de que C = 2R · 3,141
mos escrever:
C = 2R · π
Se continuássemos o cálculo para um
número de lados cada vez maior, consegui- Observação Apresentamos abaixo o
ríamos uma precisão também cada vez número π com seus vinte primeiros decimais.
maior. π = 3,14159265358979323846
Área = a2
Região R2 (retângulo)
11 ≈ 12 1 1 + 12 + 3 1 = 1 1 + 1 13 + 3 1
Assim: 2S = 2ab ou S = ab
Demonstração
Consideremos um retângulo de dimen- Traçando a altura 12 , o retângulo ABEF é
sões a e b, conforme a figura: equivalente ao paralelogramo ABCD, pois os
triângulos AFD e BEC são congruentes.
Demonstração
Consideremos um triângulo ABC com
base BC = a e altura relativa AH = h, conforme Traçando a diagonal 12 , temos:
a figura:
13 2 + 3 46 ⋅ 4
1 1234 =
2 1 5
2.5. Área de um Losango
A área de um losango é igual ao
ADCB é paralelogramo e os triângulos semiproduto das diagonais.
ABC e CDA são congruentes.
Assim: SADCB = 2SABC = ah Demonstração
ou seja, Consideremos um losango ABCD com
diagonais AC = d1 e BD = d2 conforme a figura:
23
1 123 =
1
Demonstração
Consideremos um trapézio ABCD com
bases AB = b e CD = a, e altura h, conforme a
figura.
Resolução
21 2 1
11 + 11 = 21 ⇒ 11 = ⇒1=
1 1
Área = (Área do quadrado) 4 · (Área do triângulo)
1
1234 = 5 + 1 6 2
6⋅6
1
1
− 2⋅
1234 = 5 + 256 + 2 6 − 1 6 1
1 1
5 2 51
1234 = 5 1 + 156 + 2 6 1 = 5 1 + 15 ⋅ + 2⋅
2 2 4 4
2 1 123 = 1 124 = ⋅ 678
Área = 2l + 2l
2
2 5 5
123453678 Área = 2l 2 1 + 2 1 2 1 123 = 97 23 5
4
Sendo a e b as medidas das bases do trapézio, temos: 1 123 = 1 142
5
1+2
= 2 34 4
1 1 123 = ⋅ 65 = 78 23 5
13
4+5 46 5
Assim, 1234 =
21 5
⋅ 6 = 2 ⋅ 3 = 13 781
Resposta: 24 cm2
1 1
S MND = S ADM = ⋅ 36
2 2
Resposta: SMND = 18 cm2
2 ⋅ 3 ⋅ 123 α
1=
4
3º caso: a = 90°
4a2h2 = [a + c + b] [a + c b] [b + a c] [b a + c]
5. Fórmula de Heron
A área S de um triângulo de lados com 1+2+3
Como 11 = 2 + 3 + 4 , logo p =
medidas a, b e c e semiperímetro p é: 1
1 = 2 ⋅ 1 2 − 321 2 − 421 2 − 52
a + c b = a + b + c 2b = 2p 2b = 2(p b)
b + a c = b + a + c 2c = 2p 2c = 2(p c)
Demonstração b a + c = b + a + c 2a = 2p 2a = 2(p a)
Consideremos um triângulo ABC com la-
dos AB = c, AC = b e BC = a, altura AH = h e Assim:
projeção ortogonal de 12 sobre 12 igual a 4a2h2 = 2p · 2(p b) · 2(p c) · 2(p a)
BH = m, conforme a figura: a2h2 = 4p (p b) (p c) (p a)
Então:
12 = 1 3 6 3 − 476 3 − 576 3 − 17
12 ⋅ 345 61
S=
1 1 ∆ = 232 − 4532 − 6532 − 75
Aplicando o teorema dos senos no ∆ABC,
onde: x = 5a; y = 6a; z = 7a e
temos:
1 1 23 + 43 + 53
= 4 3 → 45621 = 1=
6
= 73
123 21 43
1 2 34 ⋅ 54 ⋅ 64 ⋅ 74 = 1 4 1 1
Logo 1 = 1 1 2 1
2 3
1=
03) Calcular as medidas dos raios das cir- 3
cunferências inscrita e circunscrita ao triân-
gulo de lados 5, 7 e 8. Resposta: Os raios das circunferências inscrita e
Resolução 1 2
circunscrita medem 1 e
2
2+3+4 Demonstração
1= = 67
5 Consideremos um polígono regular com
1 21 21
8 ∆ 9 67 ⋅ 67 − 2 67 − 4 67 − 3 2 n lados, de centro O, com lado de medida l e
apótema a. Então,
8 ∆ 9 67 ⋅ 2 ⋅ 5 ⋅
= 67
9. Área de um Círculo
Consideremos um polígono regular de n la-
dos inscritos em uma circunferência de raio R.
π2 1 ⋅ α °
Assim, 1 =
345°
Notemos então que, quando n tende ao
infinito, temos: 2º caso: arco medido em radianos
2p = comprimento da circunferência = 2πR Setor arco
então p = πR πR2l 2π rad
e S l α rad
a = raio da circunferência = R
Então, 2 1 ⋅α
Assim, 1 =
Área do círculo = π · R · R 3
Assim, π ⋅21
1=
π ⋅ 21 ⋅α 2 ⋅ 2 ⋅ 345 α 3
1= −
678° 9
1=
π ⋅21 ⋅α
+
1
2 ⋅ 2 ⋅ 345 678°− α 2
678° 9
como sen (360° α) = sen α, temos:
π ⋅ 21 ⋅α 2 1 ⋅ 345 α
1= −
678° 9 S = π · R2 π · r 2
13 π ⋅ α − 345 α 46 Observação
1 = 21
2 678° 9 5 É possível calcular a área de uma coroa
circular conhecendo apenas a medida 2a de
com a medido em graus
uma corda 12 da circunferência maior, tan-
gente à circunferência menor.
Exercícios Resolvidos
01. Os arcos da figura têm raio 4 cm e cen- Onde:
tros em A e B. Calcular a área da região pon-
tuada. 231 4
1∆ = = 46 4 78 1
5
π ⋅ 6 1 ⋅ 69°
1 23456 = = 6 π 78 1
469°
Área = 12 1 − 34 π
1
Resposta: Área = 12 3 4 − π 56
1
2
Resolução
03. As duas circunferências menores da
figura têm raios 6 cm e 4 cm. Calcule a área
da região pintada.
Resolução
π ⋅ 56 1 π ⋅81 π ⋅ 91
1234 = − − =
7 7 7
Resposta: 1234 = 12 π 56 1
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