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CURITIBA
2007
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CURITIBA
2007
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RESUMO
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO........................................................................................................05
1 CULTURA E SOCIEDADE..................................................................................07
1.1 Cultura..............................................................................................................07
1.2 Endoculturação...............................................................................................09
1.3 Diferenciação Social.......................................................................................11
1.4 Difusão Cultural..............................................................................................14
2 ARTE E INDÚSTRIA CULTURAL NO BRASIL..................................................17
2.1 Arte...................................................................................................................17
2.2 Arte brasileira..................................................................................................19
2.3 Produção Cultural no Brasil..........................................................................22
2.3.1 Literatura......................................................................................................23
2.3.2 Artes Plásticas.............................................................................................24
2.3.3 Dança e Música............................................................................................25
2.3.4 Televisão.......................................................................................................26
2.4 Indústria Cultural............................................................................................27
3 ESTUDO DE CASO: DESCUBRA CURITIBA....................................................30
3.1 Delineamento da pesquisa de campo..........................................................30
3.2 Apresentação da análise de dados...............................................................31
3.2.1 Histórico do site...........................................................................................31
3.2.2 Apresentação dos resultados da pesquisa com o Diretor do
Descubra Curitiba.................................................................................................33
3.2.3 Apresentação dos resultados da análise documental: Pesquisa
de Mercado............................................................................................................37
3.3 Considerações finais......................................................................................42
CONCLUSÃO.........................................................................................................44
REFERÊNCIAS......................................................................................................46
APÊNDICES...........................................................................................................49
ANEXOS.................................................................................................................56
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INTRODUÇÃO
dos dados será constituída por literatura do tema e pelo estudo de caso de uma
organização que tem como objetivo a divulgação cultural para a população de
Curitiba. Os dados serão interpretados qualitativamente, através da anáise
documental, observação e de entrevistas com os seus proprietários/diretores.
Por fim, espera-se que este trabalho ressalte a importância da divulgação
cultural na cidade de Curitiba, além de apontar as dificuldades e oportunidades
encontradas. Portanto, busca-se apresentar teorias, fatos, histórias e argumentos
que instiguem o leitor a pensar sobre a sua própria realidade.
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1 CULTURA E SOCIEDADE
1.1 Cultura
Entre o final do século XVIII e início do século XIX, dois termos eram
utilizados para definir aspectos de uma sociedade. O primeiro era conhecido pela
palavra Kultur, de origem germânica, que reunia no seu significado tudo aquilo que
era considerado espiritual. Já o segundo, utilizava-se da palavra francesa
Civilization, que era usada para caracterizar o que era tido como realização material
de um povo. Foi Edward Taylor (1832 – 1917) quem pela primeira vez uniu os dois
termos no vocábulo inglês Culture, e o definiu em um só conceito: “tomado em seu
amplo sentido etnográfico é este todo complexo que inclui conhecimentos, crenças,
arte, moral, leis, costumes ou qualquer outra capacidade ou hábitos adquiridos pelo
homem como membro de uma sociedade” (TAYLOR, 1871, p.1).
Essa definição antropológica pressupõe a idéia de que a cultura é
desenvolvida a partir da interação social entre membros de um grupo, e faz com que
o homem se desprenda da natureza e crie meios alternativos para suprir suas
necessidades, e assim, consiga se adaptar em diferentes ambientes. Isso ocorre,
pois é através da cultura que os indivíduos constroem o seu modo de pensar e agir,
desenvolvem seus valores e acabam por estabelecer suas rotinas, como mostra
Botelho (2001, p.74).
Também cabe à cultura diferenciar o homem dos outros animais, e justificar
sua evolução, uma vez que é por meio de um processo contínuo de acumulação e
de aprendizado que ocorre o desenvolvimento de uma sociedade, através de
punição e recompensa, como defendem Filho, Plonski e Shragia (1999). Segundo
Linton (1943, p.295 apud Mello, 1986, p.41) “a cultura de qualquer sociedade
consiste na soma total e organização de idéias, reações emocionais condicionadas e
padrões de comportamento habitual que seus membros adquirem pela instrução ou
pela imitação de que todos, em maior ou menor grau, participam.” Sobre esta última
afirmação deve-se acrescentar que a cultura também é transformada e mudada de
acordo com cada descoberta, e, principalmente nos dias atuais, de acordo com cada
avanço tecnológico.
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1.2 Endoculturação
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Portanto, percebe-se com a figura acima, que quando o indivíduo nasce o seu
comportamento é cem por cento biológico e zero por cento influenciado por fatores
culturais, e à medida que ele se desenvolve, o grau de influência dos fatores
culturais no seu comportamento aumenta muito. A tendência é que chegue a cem
por cento, porém até mesmo o autor admite que possuir um comportamento cem por
cento cultural é inviável. Nota-se que esse processo de endoculturação possui
intensidades diferentes nas fases da vida de um indivíduo, sendo muito mais intensa
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Tem razão Ralph Linton em falar de dois tipos de reação do indivíduo com
relação à cultura: de um lado, reações estabelecidas, e de outro, reações
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Segundo Mello (1986) para um indivíduo viver e conviver dentro do seu grupo,
deve aceitar e propagar valores culturais próprios dessa sociedade. Entretanto, se
não é possível que um indivíduo domine todos os aspectos culturais existentes, ele
deve ter um conhecimento mínimo que permita sua interação com os demais. Todos
os membros devem saber como agir em determinadas situações para serem aceitos
e terem uma boa convivência com os demais.
O autor ainda afirma que nas sociedades modernas o igualitarismo é
difundido como um ideal de mundo que, pelo menos por enquanto, está muito
distante do real. Vê-se hoje uma busca por esse ideal de igualdade, principalmente
entre homens e mulheres, o que se reflete na sociedade do consumo, onde cada
vez mais se pode observar produtos unissex, como salões de beleza, roupas, etc.
Cada sociedade possui a sua organização social, que nada mais é, do que a
posição (lê-se aqui também papel) que cada indivíduo tem no seu grupo. Segundo
Keesing (1961) os papéis já estão definidos dentro da sociedade, e são relacionados
à idade, sexo, parentesco e liderança, além de considerar também os
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2.1 Arte
cultura, por muitas vezes os dois conceitos são utilizados como sinônimos pela
linguagem popular, sendo que, para grande parte da sociedade, a arte é vista como
a mais cultural das atividades culturais. Costa (1999) relata a questão abordando o
tema de que o termo arte é cada vez mais utilizado com sentidos diversos:
arte como sendo: “... a parte mais bela e mais harmoniosa desse ambiente
construído pelo homem.”.
tentar fazer uma arte nacional e internacionalizou-a de uma maneira mais crítica,
trazendo para o país os influxos da pop-art norte-americana e o nouveau réalisme
francês. Os artistas buscavam uma arte brasileira própria, baseada na participação
do público e, mesmo após o seu desaparecimento, enquanto movimento, sua
influência se fez presente em todo o circuito artístico local.
Com a redemocratização do país na década de 80, ocorreu uma
profissionalização da arte brasileira, pois ocorreu o “... processo de consagração e
institucionalização dos artistas de fato comprometidos com a construção de poéticas
modernas no Brasil, até então, oficialmente, não eram tão valorizados.” (CHIARELLI,
2002, p.36)
Nos dias de hoje, Chiarelli (2002) afirma que os artistas modernos estão mais
confiantes com a arte do país e sua tradição visual, e assumem:
O Brasil é um país que desde o século XIX está exposto a diferentes etnias e
culturas e, consequentemente, “o melhor da arte brasileira não se cria a partir de
mera importação de elementos estranhos, mas pelo processamento deles através
de um organismo original e singular.” (CAVALCANTI, 2004, p.10). O autor ainda
afirma que uma das principais características da arte atual do país é que ela
consegue misturar elementos e criar novas linguagens, que resultam em
combinações muitas vezes inimagináveis. É dessa maneira que a arte
contemporânea brasileira vem se firmando internacionalmente, criando misturas de
elementos únicos e inovadores:
2.3.1 Literatura
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2.3.4 Televisão
revistas. Outros dois meios são o teatro e o cinema, que também ainda não
recebem uma atenção tão diferenciada, já que perdem espaço para a TV se
comparados ao número de telespectadores.
Ramos e Bueno (s/d) analisam que hoje, com a sociedade globalizada, ocorre
uma interação entre a produção artística contemporânea e a cultura. Porém
Thompson (2000) alerta para a questão de que atualmente a maioria dos produtos
da indústria cultural não são vistos como obra de arte, mas sim como “... um reflexo
direto, ou uma reprodução, da realidade empírica... que suprimem a reflexão crítica
sobre a ordem social e política.” (THOMPSON, 2000, p.133).
cinema, teatro, shows, entre outros. Gustavo atentou para o fato desse tipo de
informação sempre ter existido no site, porém não era muito destacada, era algo que
ficava em segundo plano, justamente porque o foco de trabalho era outro.
Após dois anos no mercado e a análise do mesmo, o conceito foi
reformulado, bem como a sua identidade visual. No início de 2007 o slogan passou a
ser: “Mais Cultura, Mais Diversão, Mais Entretenimento, Aqui Tem Mais”,
transformando o conceito antigo num novo, totalmente relacionado à informação.
Gustavo disse que desde o início de 2007 o site não oferece mais serviços, mas sim
informações sobre diversos assuntos culturais. Para ele, o mais interessante foi que
essa mudança de foco proporcionou um aumento considerável nos acessos do site,
e de maneira espontânea, sem nenhum trabalho de comunicação. As únicas ações
tomadas com o sentido de divulgar a marca foi uma pequena ação no Festival de
Teatro de Curitiba e determinadas parcerias com estabelecimentos comerciais.
Quanto aos acessos, pouco depois de o site ser criado, em Dezembro de 2004,
contava com 95.020 pageviews e 8.000 visitantes únicos por mês. Atualmente, de
acordo com dados de Março de 2007, a audiência saltou para 2.013.638 pageviews
e 123.500 visitantes únicos.
Segundo Gustavo, a parte mais acessada do site atualmente é a de cultura e
guias. A página inicial é a que fica no topo da lista das mais acessadas, seguida pela
página de bares, que tem o número de acessos bastante próximo à da página inicial.
Em seguida, vem a página de cinema, de promoções, de restaurantes e de shows.
Quando questionado sobre o perfil do público que acessa o site, Gustavo
afirmou que a maioria do público é feminino. Ele disse que 54% dos acessos são de
pessoas do sexo feminino enquanto 46% são do sexo masculino. Ele ainda afirmou
que 72% do público do site, é composto por pessoas das classes sociais A e B e
28% por pessoas das classes C e D. Já em relação à idade, apontou que 20% dos
usuários tem até 17 anos, 60% tem entre 18 e 32 anos, 11% tem entre 33 e 47 anos
e apenas 9% tem 47 anos ou mais.
Gustavo contou que existe um projeto para deixar o site mais interativo, já
que ele vê isso como uma grande tendência de mercado. Segundo ele, dentro de
algum tempo, pretende-se colocar um fórum de discussão no Descubra Curitiba,
para que o usuário possa comentar matérias e deixar sua opinião em relação aos
estabelecimentos, eventos e shows.
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seja feita uma nova pesquisa sobre a atuação do governo na área cultural, por
meio de um estudo de caso das atividades divulgadas pela prefeitura da cidade de
Curitiba.
Dessa forma, percebe-se que, hoje, a tendência é que a internet seja uma
ferramenta de busca por informações, não só culturais, mas informações gerais.
Portanto, o site tende a se solidificar no mercado e, por ainda ser um dos poucos
que oferece as informações de maneira completa e atualizada, pode se tornar uma
referência no ramo da divulgação cultural na cidade de Curitiba.
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CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BASTIDE, Roger. Arte e sociedade. 3 ed. São Paulo: Nacional, 1979. 216p.
CAVALCANTI, Lauro Pereira.(org). Tudo é Brasil. São Paulo: Instituto Itaú Cultural,
2004.
GREENBERG, Clement. Arte e cultura: ensaios críticos. São Paulo: Ática, 1996.
280p.
46
MELLO, Luiz Gonzaga de. Antropologia cultural: iniciação. 3 ed. Petropolis: Vozes,
1986. 526p.
SOUZA, Wladimir Alves de. Aspectos da arte brasileira. Rio de Janeiro: Funarte,
1980. 132p.
47
TOLSTOI, Leão. O que é arte? A polêmica visão do autor de Guerra e Paz. São
Paulo: Ediouro, 2002. 320p.
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APÊNDICE
Entrevista com Gustavo Machado –
Sócio-diretor do site Descubra Curitiba
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Qual era o objetivo inicial da criação do site? Essa perspectiva inicial foi mantida ou o site teve que
ser modificado para atender determinada demanda?
O conceito do site, ao ser criado, era “Curitiba do Jeito que Você Nunca Viu”. Eram vendidos serviços
no site e não informações. A informação existia para agregar valor aos serviços. Para se conseguir
vender um quarto de hotel, por exemplo, era preciso passar informações e fotos do quarto, descrição
da área de lazer, restaurante, o que se encontrava próximo do hotel, entre outras informações. Essa
era uma forma de incentivo para o usuário escolher determinado serviço, por meio da informação era
possível agregar valor ao mesmo. Só que esse conceito esbarrou em um grande problema: o
brasileiro não tem hábito de comprar serviços pela internet.
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No início, o site teve bastante apoio de um professor de Hotelaria, da minha faculdade, que
articulou muitos contatos para o Descubra Curitiba. No início, por exemplo, o site já começou
com parcerias com a rede Accor, com o Hotel Sheraton, Rayon, Bourbon, entre outros. Porém,
investindo nessa área de hotéis, além de o site não ter muita verba para divulgação, ele tinha como
concorrentes agências de turismo. Os hotéis têm tarifas diferenciadas para cada tipo de agência e o
usuário que compra pela internet busca um preço diferenciado, e o preço do Descubra Curitiba não
era o menor do mercado. Apesar de a idéia do site ser muito boa, era somente positiva para quem
ofertava e não para a demanda. O produto não conseguiu ser adaptado de acordo com a demanda.
Foi percebido, então, que essa parte de hotelaria não era tão interessante para o usuário. O
internauta estava mais interessado em informação, relacionada a cinema, teatro, shows, entre outros.
Esse tipo de informação sempre existiu no site, porém não era muito destacada, era algo que ficava
em segundo plano.
Atualmente, o conceito se modificou para “Mais Cultura, Mais Diversão, Mais Entretenimento, Aqui
Tem Mais”. O conceito atual é totalmente relacionado à informação. Hoje em dia, desde o início de
2007, o site não oferece mais serviços, existem somente informações sobre diversos assuntos, o que
proporcionou um aumento considerável nos acessos do site. Isso foi espontâneo, foi conseguido sem
nenhum trabalho de comunicação, exceto por pequenas ações no Festival de Teatro de Curitiba e
determinadas parcerias com estabelecimentos.
No início de 2007, o site sofreu sua principal reformulação, foi criada uma identidade visual para o
Descubra Curitiba e se buscava um melhor posicionamento do site. A empresa começou a ser
consolidada, com um foco e um planejamento mais definido, no início de 2007.
entretenimento e cultura com cinema, uma associação direta. Tirando na época do festival de
teatro que tem uma exposição maior, o resto é cinema. Tanto é que quando a gente reformulou
todo o site o foco foi pra cinema. Hoje a área de cinema é o nosso foco principal, com resenhas,
críticas, trailers, fotos. Tem que incrementar o máximo para em cima disso tentar mostrar as outras
áreas, mas o que chama é o cinema, sem dúvida.
parcerias com outros sites, agora com o festival a gente conseguiu permuta com radio e vamos
entrar com uma ação um pouquinho mais abrangente. A grande maioria a gente faz permuta para
divulgação, é bom pra eles, bom pra gente, a gente tem uma moeda no mercado de mídia que é
muito valorizado: o público.
E com relação aos parceiros que estão no site, bares, restaurantes, etc., eles pagam para estar ali,
como funciona?
A gente tem na parte de anúncio de bares e restaurantes têm aqueles que estão em destaques, que
antes de entrar na listagem tem em destaque e todos eles são patrocinadores, eles pagam para estar
ali. Na pagina inicial que tem os estabelecimentos também são patrocinadores. E na busca eles tem
uma diferenciação. Todos os estabelecimentos são cadastrados com foto, texto, etc, isso é para
valorizar o usuário, então a gente tem que passar a informação completa para o usuário, só que ele
tem que distinguir quem paga e quem não paga, então os patrocinadores aparecem no topo da lista,
com a palavra link patrocinado do lado, identificando que ele é um patrocinador, e o resto aparece em
baixo. Mas a maioria não paga, são quase 300 restaurantes e desses uns 40 ou 50 devem ser
patrocinadores.
gente ta começando a prospectar clientes de médio e grande porte, ate então era tudo cliente
regional, bares, restaurantes, promotores de festas. Agora tem um trabalho de acompanhamento
com todas as agências de publicidade. Então a idéia é pegar clientes maiores para a gente conseguir
movimentar o site. Isso já esta acontecendo, a gente já fez algumas parceiras boas, temos 3 grandes
parcerias que dão uma visibilidade boa, que é o Submarino, Americanas.com e com o Buscapé, isso
dá um respaldo legal pra gente trabalhar. Então estamos correndo nessa área de publicidade com
pessoas que tem condições de investir um pouco mais em mídia, pois trabalhar com clientes
pequenos o cara vão te passar um orçamento muito restrito, então a gente quer conseguir com isso é
buscar clientes maiores, que tenham uma verba de 10 mil reais para mídia e a gente conseguir uns
10% para a internet. A gente não vai conseguir tudo, tenho plena consciência disso, ate seria
estupidez deles deixarem tudo pra internet, mas a idéia é justamente criar uma consciência de que ao
invés deles colocarem mais dois outdoors na cidade, que provavelmente ficariam em pontos não
muito bons, dedicasse esse investimento para a internet. É mais ou menos essa a idéia. É um
trabalho a longo prazo, a gente tá desde março fazendo isso e a partir de junho, começo de julho que
a gente vai sentir isso, pois entram as ações do segundo semestre. Então eles entram com as ações
de segundo semestre, pois do primeiro semestre eles já tinham fechado no começo do ano. De
produto tem pouquíssima coisa para evoluir, claro que a gente esta sempre adaptando, mas a gente
não quer entrar na loucura de começar tudo do zero, ou seja, a versão agora a gente começou do
zero, remodelando tudo, aproveitou só o conceito e algumas idéias do antigo. Agora não tem mais
que mexer no produto tem que deixá-lo mais viável economicamente pra gente também, porque a
gente tem que fazer ele ser rentável financeiramente porque o produto já esta muito bem estruturado.
Essa e a nossa maior perspectiva, que nos próximos meses a gente consiga tirar dinheiro do que a
gente esta investindo.
O importante é a gente atingir também o público anunciante, pois faz um trabalho de corpo a corpo. O
que a gente consegue com a comunicação é dar credibilidade. Única e exclusivamente isso.
Dificilmente o cara vai olhar tua marca e falar que quer anunciar, você vai ter que ir lá e mostrar que
teu produto é bom mas o fato dele já ter visto, vai criar uma pré-disposição pra ele aceitar a tua
marca. Então a gente tem plena consciência de que isso não é tão fácil. Tem também que ponderar
justamente isso, até que ponto vale a pena investir numa mídia tão cara se o retorno não vai ser tão
alto. O mínimo é recuperar o teu investimento e algo mais, senão você vai perder.
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ANEXO
Pesquisa de Mercado –
Jr. Consultoria