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Em engenharia elétrica, uma instalação elétrica é um equipamento que permite a

transferência da energia elétrica proveniente de uma fonte geradora de [1]

Índice

 1Constituição
 2Classificação
 3Definições
 4Rede de distribuição
 5Instalação coletiva
 6Instalação de utilização
 7Aspectos a ter em conta na concepção de uma instalação
o 7.1Características dos locais de instalação
o 7.2Segurança das pessoas e equipamentos
 8Ver também
 9Referências
 10Bibliografia
 11Ligações externas

Constituição[editar | editar código-fonte]


Segundo RSIUEE (regulamento de segurança de instalações de utilização de energia
elétrica), define-se canalização elétrica ao conjunto constituído por um ou
mais condutores elétricos, pelos elementos que asseguram o seu isolamento elétrico, as
suas proteções mecânicas, químicas, elétricas e a sua fixação devidamente agrupados e
com aparelhos de ligação comuns.

Classificação[editar | editar código-fonte]


As instalações elétricas podem ser:

 Instalação em tensão reduzida ou extrabaixa tensão.


 Instalação em baixa tensão (BT).
 Instalação em alta tensão (AT).
Podemos ter ainda instalações:

 Em corrente contínua.
 Em corrente alternada monofásica (uma fase e neutro)
 Em corrente alternada trifásica (três fases e neutro).

Definições[editar | editar código-fonte]


Instalação de tensão reduzida é a instalação que opera com tensão elétrica nominal menor
ou igual à 75V em corrente contínua, ou menor ou igual à 50V em corrente alternada.
Instalação de baixa tensão é a instalação que opera com tensão elétrica nominal superior
à 75V e menor ou igual à 1500V em corrente contínua, superior à 50V e menor ou igual à
1000V em corrente alternada.
Instalação de alta tensão, é a instalação cuja tensão excede os valores definidos
para baixa tensão, podendo atingir várias centenas de kV. Na prática costuma chamar-
se média tensão aos valores entre 1500 V e 10.000V a 20.000 V em corrente alternada
(AC).
Rede de distribuição[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Rede de Distribuição
As instalações em baixa tensão, podem ser subdivididas em:

 instalação coletiva de edifícios, que é a instalação comum para todas a divisórias de


um edifício.

 Instalação de utilização de energia elétrica, que é a instalação individual, de


cada consumidor do edifício.
A energia chega à cada edifício através da rede de distribuição.

Instalação coletiva[editar | editar código-fonte]


A instalação coletiva, é a instalação estabelecida em regra no interior de um edifício, com
a finalidade de servir instalações de utilização exploradas por entidades diferentes,
constituída por quadro de colunas, colunas, caixas de colunas, que tem início numa ou
mais portinholas ou no próprio quadro de colunas.
Quadro de colunas, é o quadro onde se encontram
os aparelhos de proteção contra sobreintensidades, alimentado por um ramal,
uma chegada ou uma portinhola.
Coluna principal, ou simplesmente coluna, também chamado de montante, é a
canalização elétrica coletiva, que tem início num quadro de colunas.
Coluna derivada , é a canalização elétrica coletiva, que tem início numa caixa de coluna.
Caixa de colunas é o quadro existente numa coluna principal ou derivada, para ligação
de entradas ou colunas derivadas, contendo ou não respectivos aparelhos de proteção
contra sobreintensidades.
Entrada, é a canalização elétrica de baixa tensão, geralmente compreendida entre
uma caixa de coluna ou um quadro de coluna, dando origem à instalação de utilização.
Origem, é o ponto pelo qual uma instalação de utilização recebe a energia elétrica.

Instalação de utilização[editar | editar código-fonte]


A instalação de utilização de energia elétrica, é a instalação destinada a permitir aos
seus utilizadores a aplicação de energia elétrica pela sua transformação noutras formas de
energia.
A instalação de utilização tem início no quadro de entrada do andar respectivo, e termina
em cada um dos pontos de utilização dos receptores.
Esta instalação é constituída por:

 Contador de energia, também chamado de medidor de energia elétrica.


 Órgãos de proteção (disjuntores e fusíveis).
 Canalização (condutores e tubos).
 Caixas de derivação.
 Interruptores .
 Tomadas.
Os órgãos de proteção e o contador, ficam instalados no quadro de entrada, o qual fica
localizado normalmente junto à entrada do andar que serve.
Fazem parte da instalação de utilização, não só a instalação de baixa tensão, mas também
a tensão reduzida, onde fazem parte o sistema de sinalização e telefones.
Aspectos a ter em conta na concepção de uma
instalação[editar | editar código-fonte]
Quando se concebe uma determinada instalação elétrica, deve-se ter sempre presente
alguns aspectos que irão condicionar o tipo de instalação a montar. Em seguida, estão os
principais factores condicionantes de uma instalação:

 Características dos locais de instalação.


 Segurança das pessoas e equipamentos.
 Eficiência da instalação.
 Custos dos materiais.
 Estética da instalação.
Características dos locais de instalação[editar | editar código-fonte]
As instalações elétricas, destinam-se à fins diferentes. Assim, poderá destinar-se à
uma residência (local seco), num armazém (local húmido e molhado), ou
num laboratório de manipulação de produtosquímicos (ambiente corrosivo).
Estes factores, impõem uma escolha criteriosa do material e tipos de canalização para
evitar a deterioração na instalação.

Segurança das pessoas e equipamentos[editar | editar código-


fonte]
Neste contexto, existem duas definições importantes: parte activa de um material ou
aparelho e massas. A primeira é constituída pelos condutores activos e peças condutoras
de um material ou aparelho sob tensão em serviço normal. A segunda é constituída por
qualquer elemento metálico susceptível de ser tocado, em regra isolado das partes
activas, mas podendo ficar acidentalmente sob tensão.
Um dos aspectos a ter conta ao conceber uma instalação, é a segurança das
pessoas e equipamentos.[2]
A segurança dos equipamentos é essencialmente com fusíveis e disjuntores, protegendo a
instalação dos seguintes defeitos:

 Curto-circuito.
 Sobrecarga.
 Sobretensão.
 Subtensão.
 Falta de tensão.
Curto-circuito, é definido como ocorrência de um defeito na instalação, em que por
qualquer motivo houve um contacto entre condutor positivo e condutor negativo (em CC),
ou entre condutores fase e neutro, ou ainda entre duas ou mais fases diferentes (em CA).
A corrente de curto-circuito atinge instântaneamente valores muito elevado. Os defeitos
desta ocorrência são altamente destruidores, se não existir na instalação um elemento
que corte esta corrente rápidamente.
Define-se a sobrecarga, como o aumento da corrente, não muito elevado em relação ao
valor nominal da instalação ou do receptor.
Se por qualquer defeito numa instalação ou num receptor, a intensidade ultrapassar o
valor nominal durante um período de tempo excessivo, deve haver um aparelho de
proteção que corte esta corrente, de forma a evitar a destruição da instalação. Esta tarefa,
é normalmente desempenhada por disjuntores termomagnéticos, que actuam
por dilatação de lâminas bimetálicas.
Sobretensão é definida como aumento da tensão acima do valor nominal.
Quando a sobretensão é forte e prolongado, devem ser acionados os mecanismos que
cortem a alimentação da instalação, para evitar inconveniêntes provocados por esta
ocorrência.
A sobretensão pode ter duas causas: externa ou interna. A de origem externa tem a
provocada pela queda de ráios nas linhas.
As sobretensões de origem interna são provocados por cortes bruscos de grande número
de consumidores, por defeito ou em período de paragem da eleboração por defeito
de isolamento com uma instalação de tensão mais elevada, ou ainda por manobras
erradas nas subestações, ou pelas chamadas ressonância nas linhas. Estas ocorrências
transmitem-se até ao consumidor. Dentro Da Instalação Encontramos Também :
Instalação A Vista Instalação Oculta Instalação Amovivel.
A falta de tensão nas instalações pode também originar vários consequências. Esta acção
é feita automáticamente através de relés de mínima tensão ou de falta de tensão.

A subtensão é o abaixamento mais ou menos acentuado do valor da tensão elétrica. De


forma a evitar os danos causados pela flutuação da tensão, o governo impõe ao
distribuidor que a tensão fornecida ao consumidor não oscile para além de mais ou menos
5%
Trabalhos em Instalações Eléctricas e nos locais com risco
de incêndio e explosão

DEFINIÇÕES E CONCEITOS:
1. INSTALAÇÃO ELÉCTRICA

Conjunto dos materiais e equipamentos de um local de trabalho através dos quais se gera, converte,
transforma, transporta, distribui ou utiliza a energia eléctrica; incluindo as baterias, os condensadores e
qualquer outro equipamento capaz de armazenar energia eléctrica.
2. TIPOS DE INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS

Em função do valor nominal da tensão, as instalações eléctricas são classificadas em:

 Instalações eléctricas de Baixa Tensão: são aquelas cujas tensões nominais são iguais ou inferiores a 1.000 V para
corrente alternada, e 1.500 V para corrente contínua.
 Instalações eléctricas de Alta Tensão: são aquelas cujas tensões nominais são superiores a 1.000 V para corrente
alternada e 1.500 V para corrente contínua.

As tensões nominais iguais ou inferiores a 50 V em corrente alternada e 75 V em corrente contínua são


denominadas de Tensões de Segurança.
3. RISCO ELÉCTRICO

Risco originado pela energia eléctrica.

Estão especificamente incluídos:

 Choque eléctrico por contacto com elementos em tensão (contacto eléctrico directo), ou com massas colocadas
acidentalmente sob tensão (contacto eléctrico indirecto).
 Queimaduras por choque eléctrico ou arco eléctrico.
 Quedas ou pancadas como consequência de choque ou arco eléctrico.
 Incêndios ou explosões causados pela electricidade.
4. LOCAL DE TRABALHO

Qualquer local a que o trabalhador possa aceder em razão do seu trabalho.


5. PROCESSO DE TRABALHO

Sequência das operações a desenvolver para realizar um determinado trabalho, em que se incluem:

 MMeios materiais de trabalho.


 Equipamentos de protecção colectiva e individual.
 Recursos humanos necessários, com indicação da qualificação, formação e atribuição de tarefas.
6. ÁREA DE PERIGO OU ZONA DE TRABALHOS EM TENSÃO

Espaço circundante aos elementos em tensão, onde a presença de um trabalhador desprotegido representa
um risco grave e iminente de ocorrência de arco eléctrico ou contacto directo com o elemento sob tensão,
tendo em conta os gestos ou movimentos normais que o trabalhador pode efectuar sem se deslocar.

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