quinta-feira, 5 de julho de 2018
Quanto ao aspecto financeiro-orçamentário da proposição,
apesar de o projeto não ensejar impacto orçamentário, conforme
disposto na exposição de motivos, observamos que o artigo 4º
da propositura dispõe que as despesas resultantes da aplicação
da lei complementar serão cobertas com as dotações próprias do
orçamento vigente, podendo ser suplementadas, se necessário,
cumprindo, portanto, o disposto no § 1º do artigo 43 da Lei fede-
ral nº 4.320, de 17 de março de 1964, e estando de acordo com
o que prevê o artigo 25 da Constituição do Estado de São Paulo.
Dessa forma, do ponto de vista jurídico, legal, constitucio-
nal, financeiro e meritório, não vislumbramos óbices à aprova-
ção do Projeto em apreço.
II – DAS EMENDAS APRESENTADAS
No curso do processo legislativo, a propositura recebeu 6
(seis) emendas dos nobres deputados, que passamos a sintetizar.
A emenda de nº 1 pretende suprimir o artigo 1º do projeto,
impedindo assim a prorrogação dos empregos públicos em
confiança;
Por sua vez, a emenda de nº 2 altera a redação da proposi-
tura, prevendo que 100% (cem por cento) dos empregos públi-
cos sejam ocupados por servidores efetivos, e não 75% (setenta
e cinco por cento), como dispõe o projeto original;
A emenda de nº 4, modificando a redação da proposi-
tura, dispõe que os empregos públicos em confiança sejam
extintos quando da cessação dos afastamentos dos servidores
da Secretaria de Planejamento e Gestão para o DETRAN, que
foram definidos por força do artigo 1º da Lei Complementar
nº 1.195/2013. Além disso, pretende modificar as hipóteses
de designação de servidores para desempenho de atividades
de atendimento e orientação junto ao DETRAN, sendo que a
LC nº 1.195/13 permite que sejam designados apenas Oficiais
Administrativos, e a presente emenda busca ampliar as hipó-
teses também para o Oficial Operacional e Auxiliar de Serviços
Gerais. Por fim, a presente emenda busca modificar a forma de
incorporação da Gratificação pelo Desempenho de Atividades
no DETRAN-SP (GDAD).
Na sequência, emendas de nº 5 e 6 dispõem que ficará
autorizada a contratação de plano de assistência médico-hospi-
talar, assistência odontológica, seguro de vida em grupo, auxílio
alimentação e auxílio creche para os empregados públicos do
DETRAN, extensível aos seus dependentes.
Da análise das referidas emendas, verificamos que a com-
petência para legislar sobre a matéria é reservada ao Chefe do
Poder Executivo, nos termos do que dispõe o artigo 24, § 2º da
Constituição do Estado.
Nesses termos, já se pronunciou a Suprema Corte em maté-
ria correlata, conforme demonstramos a seguir:
PROCESSO LEGISLATIVO – INICIATIVA. Ao Executivo cabe
a iniciativa de projeto de lei a repercutir na remuneração e
nos proventos de servidores. Precedentes: ações diretas de
inconstitucionalidade nº 2.192/ES, relator o ministro Ricardo
Lewandowski, e nº 341/PR, relator o ministro Eros Grau, acór-
dãos publicados, respectivamente, no Diário da Justiça de 20 de
junho de 2008 e 19 de setembro de 2011.
(ADI 3767, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Tribunal
Pleno, julgado em 08/03/2018, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-055
DIVULG 20-03-2018 PUBLIC 21-03-2018)
No que se refere à modificação do projeto pelas emendas
parlamentares, o Supremo Tribunal Federal também possui o
entendimento de que elas são possíveis desde que não desfi-
gurem o projeto original, e que não representem aumento de
despesa, conforme julgado abaixo:
As normas constitucionais de processo legislativo não
impossibilitam, em regra, a modificação, por meio de emendas
parlamentares, dos projetos de lei enviados pelo chefe do Poder
Executivo no exercício de sua iniciativa privativa. Essa atribuição
do Poder Legislativo brasileiro esbarra, porém, em duas limita-
ções: a) a impossibilidade de o parlamento veicular matérias
diferentes das versadas no projeto de lei, de modo a desfigurá-
-lo; e b) a impossibilidade de as emendas parlamentares aos
projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, ressalva-
do o disposto no § 3º e no § 4º do art. 166, implicarem aumento
de despesa pública (inciso I do art. 63 da CF). [ADI 3.114, rel.
min. Ayres Britto, j. 24-8-2005, P, DJ de 7-4-2006.] = ADI 2.583,
rel. min. Cármen Lúcia, j. 1º-8-2011, P, DJE de 26-8-2011.
Não obstante o exposto, verificamos que a emenda de nº
3, também alterando a redação original, prevê que os empregos
públicos em confiança sejam extintos em 30/06/2019, e não em
30/06/2021, como dispõe a propositura, além de inserir obrigação
para que o Poder Executivo publique o edital de concurso público,
no prazo de 180 (cento e oitenta) dias da publicação da lei.
Entendemos razoável a proposta modificativa, porém, é
de se considerar que a LC nº 1195/2013, prevê em seu Anexo
V como requisito mínimo para ocupar os empregos públicos de
Diretor Técnico Níveis 1 e 2 e de Supervisor, ter experiência de 2
(dois) anos, portanto é inviável o prazo de 30/06/2019.
Assim, para equacionar a proposta do Executivo com a
contida na presente emenda, sugerimos que a prorrogação se
realize até 30/06/2020.
Propomos, assim, a seguinte subemenda à emenda nº 3:
SUBEMENDA nº 1 à emenda nº 3
Dê-se ao artigo 1º do projeto de lei complementar nº 24, de
2018, a seguinte redação:
“Artigo 1º - Fica acrescentado às Disposições Transitórias
da Lei Complementar nº 1.195, de 17 de janeiro de 2013, o
artigo 4º e parágrafo único, com a seguinte redação:
Artigo 4º - Os empregos públicos a que se refere o artigo
3º das Disposições Transitórias desta lei complementar ficam
extintos, automaticamente, em 31 de dezembro de 2019.
Parágrafo único - O Departamento Estadual de Trânsito
– DETRAN publicará, em até 180 (cento e oitenta) dias con-
tados da publicação desta lei, edital de concurso público para
provimento de emprego público de oficial estadual de trânsito e
agente estadual de trânsito.”
III – DO VOTO
Por todo o exposto, nosso parecer é pela aprovação do
Projeto de lei complementar nº 24, de 2018, da emenda nº 3,
na forma da Subemenda nº 1 apresentada, e pela rejeição das
emendas de nºs 1, 2, 4, 5 e 6.
a) Enio Tatto – Relator
Aprovado como parecer o voto do relator, favorável à
proposição e à emenda nº 3, na forma da Subemenda nº 1
apresentada, e pela rejeição das emendas de nºs 1, 2, 4, 5 e 6.
Sala das Comissões, em 4/7/2018.
a) Célia Leão – Presidente
Enio Tatto – Enio Tatto – Enio Tatto – Gilmaci Santos –
Gilmaci Santos – Davi Zaia – Davi Zaia – Davi Zaia – Antonio
Salim Curiati – Analice Fernandes – Analice Fernandes – Analice
Fernandes – Doutor Ulysses – Doutor Ulysses – Marcos Martins
– Marcos Martins – Marcos Martins – Marcio Camargo – Mar-
cio Camargo – Marcio Camargo – Orlando Bolçone – Orlando
Bolçone – Orlando Bolçone – Célia Leão – Afonso Lobato
PARECER Nº 951, DE 2018
DAS COMISSÕES DE CONSTITUIÇÃO,
JUSTIÇA E REDAÇÃO, DE ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA E RELAÇÕES DO TRABALHO E DE
FINANÇAS, ORÇAMENTO E PLANEJAMENTO,
SOBRE O PROJETO DE LEI Nº 347, DE 2018
De autoria da Deputada Analice Fernandes o Projeto de lei
em epígrafe dispõe sobre a jornada de trabalho de 30 (trinta)
horas semanais aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e
auxiliares de enfermagem que exerçam as funções no poder
público, rede privada e filantrópica, no Estado.
Diário Oficial Poder Legislativo
A presente propositura quando figurou na pauta, nos ter-
mos regimentais, não foi objeto de emendas ou substitutivos e
tramita em regime de urgência.
Com base na alínea “d”, inciso III do art. 18, combinado
com o artigo 68 do Regimento Interno, foi convocada uma
reunião conjunta das Comissões de Constituição, Justiça e
Redação, de Administração Pública e Relações do Trabalho e de
Finanças, Orçamento e Planejamento.
Cabe-nos, nesta oportunidade, em atendimento às determi-
nações contidas nos §§ 1º, 2º e 10, do artigo 31 do Regimento
Interno, analisar a proposta quanto aos seus aspectos constitu-
cional, legal, jurídico, de mérito e financeiro orçamentário.
A matéria é de natureza legislativa e de competência con-
corrente, conforme dispõe o artigo 24, da Constituição Estadual,
bem como, preenche todos os requisitos legais.
No mérito, verificamos que a exposição de motivos que
acompanha a proposta esclarece as razões determinantes da
iniciativa, que é de inegável interesse público.
De outra parte, no que tange à questão financeira e orça-
mentária, a execução normativa da presente iniciativa não
implicará em aumento ou diminuição da despesa como a
receita pública.
Assim, por acreditarmos na louvável intenção da autora,
bem como na viabilidade do proposto no Projeto de Lei n° 347,
de 2018, e com o intuito de aprimorar mais o texto, propomos
a seguinte Emenda:
EMENDA AO PROJETO DE LEI Nº 347, DE 2018:
I – Dê-se ao “caput” do artigo 1º a seguinte redação:
“Artigo 1º - Os enfermeiros, técnicos de enfermagem e
auxiliares de enfermagem do Estado de São Paulo, que exer-
cem as funções no poder público, rede privada, filantrópica
e fundações, exercerão a jornada semanal de no máximo 30
(trinta) horas de exercício profissional, sem redução de salários
ou vencimentos.”
II – Inclua-se Parágrafo único ao artigo 1º, nos seguintes
termos:
“Parágrafo único – O disposto no “caput” deste artigo
aplica-se também às Organizações Sociais contratadas pelo
Poder Público.”.
Assim sendo, somos favoráveis à aprovação do Projeto de
lei nº 347, de 2018, com a emenda no momento apresentada.
É o nosso parecer.
a) Antonio Salim Curiati - Relator
Aprovado como parecer o voto do relator, favorável à pro-
posição, com a emenda apresentada.
Sala das Comissões, em 4/7/2018.
a) Célia Leão – Presidente
Antonio Salim Curiati - Gilmaci Santos – Gilmaci Santos –
Afonso Lobato – Marcos Martins – Marcos Martins – Marcos
Martins – Doutor Ulysses – Doutor Ulysses – Enio Tatto – Enio
Tatto – Enio Tatto – Analice Fernandes – Analice Fernandes
– Analice Fernandes – Orlando Bolçone – Orlando Bolçone –
Orlando Bolçone – Marcio Camargo – Marcio Camargo – Mar-
cio Camargo – Célia Leão
PARECER Nº 952, DE 2018
DA REUNIÃO CONJUNTA DAS COMISSÕES
DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E REDAÇÃO,
DE SAÚDE E DE FINANÇAS, ORÇAMENTO
E PLANEJAMENTO, SOBRE A EMENDA Nº 1
APRESENTADA AO PROJETO DE LEI Nº 215,
DE 2018, QUE SE ENCONTRA ANEXADO AOS
PROJETOS DE LEI Nº 553, DE 2005; 323, DE
2011, 359, DE 2011 E 1014, DE 2014
De autoria do Deputado Wellington Moura, o projeto em
epígrafe, que proíbe o consumo de bebidas alcoólicas no inte-
rior das lojas de conveniências, bem como nas dependências
dos postos de abastecimento de combustíveis no Estado, retor-
na às Comissões para análise da Emenda nº 01, oferecida nos
termos do artigo 175, II do Regimento Interno. Cabe lembrar
que o Projeto de Lei nº 215, de 2018 se encontra anexado aos
Projetos de Lei nº 553, de 2005; 323, de 2011, 359, de 2011 e
1014, de 2014.
Com base na alínea “d”, inciso III, do artigo 18, combinado
com o artigo 68 do regimento mencionado, o Senhor Presidente
convocou Reunião Conjunta das Comissões supramencionadas
para análise da matéria.
Na qualidade de Relator designado, compete-nos nesta
oportunidade, em atendimento às determinações dos parágra-
fos 1º, 2º e 3º do artigo 31 do mesmo diploma legal, analisar a
proposta quanto a seus aspectos constitucional, legal, jurídico,
de mérito e financeiro-orçamentário.
A matéria tratada na emenda é de natureza legislativa e,
quanto ao poder de iniciativa, de competência concorrente, nos
termos dos artigos 19, caput, e 24, caput, ambos da Constitui-
ção do Estado, combinados com os artigos 145, § 1º, e 146, III,
estes últimos do Regimento Interno Consolidado.
Quanto ao mérito, não há dúvida da pertinência desta
emenda, que aprimora a redação original, garantindo a eficácia
da Lei, ao estender a proibição a áreas restritas e delimitadas.
Quanto ao aspecto financeiro-orçamentário da proposição,
não encontramos quaisquer óbices à aprovação da emenda.
Diante do exposto, somos favoráveis à aprovação da Emen-
da nº 01, apresentada ao Projeto de Lei nº 215, de 2018, que se
encontra anexado aos Projetos de Lei nº 553, de 2005; 323, de
2011, 359, de 2011 e 1014, de 2014.
a) Gilmaci Santos – Relator
Aprovado como parecer o voto do relator, favorável à
emenda nº 1, apresentada ao PL nº 215, de 2018, que se encon-
tra anexado aos PLs nºs 553, de 2005; 323, de 2011, 359, de
2011 e 1014, de 2014.
Sala das Comissões, em 4/7/2018.
a) Célia Leão – Presidente
Célia Leão - Antonio Salim Curiati - Afonso Lobato - Marcos
Martins - Marcos Martins - Marcos Martins - Gilmaci Santos -
Gilmaci Santos - Gilmaci Santos - Analice Fernandes - Analice
Fernandes - Analice Fernandes - Doutor Ulysses - Doutor Ulysses
- Enio Tatto - Enio Tatto - Enio Tatto - Marcio Camargo - Marcio
Camargo - Marcio Camargo - Orlando Bolçone - Orlando Bolço-
ne - Orlando Bolçone
PARECER Nº 953, DE 2018
DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA
E REDAÇÃO, SOBRE O PROJETO DE LEI
COMPLEMENTAR Nº 24, DE 2018
De iniciativa do Senhor Governador, o projeto em epígrafe
altera a Lei Complementar nº 1.195, de 17 de janeiro de 2013,
que transforma o Departamento Estadual de Trânsito - DETRAN
em autarquia, e dá providências correlatas.
O projeto foi aprovado com a Emenda Aglutinativa nº 24,
apresentada em Plenário. Todavia, são necessários alguns ajus-
tes na redação da propositura de forma a viabilizar sua aplica-
bilidade. Verificamos que os parágrafos únicos dos artigos 4º, 5º
e 6º – cuja inserção à Lei nº 1.195, de 17 de janeiro de 2013 foi
equivocadamente aprovada por esta Casa – tratam-se, na reali-
dade, de normas de aplicação temporária da presente proposi-
tura, e não da lei complementar alterada, e como tal devem ser
convertidos em disposições transitórias com numeração própria.
Feitas as considerações acima, o Projeto de Lei Comple-
mentar nº 24, de 2018, deverá ter a seguinte redação final:
Altera a Lei Complementar nº 1.195, de 17 de janeiro de
2013, que transforma o Departamento Estadual de Trânsito –
DETRAN em autarquia, e dá providências correlatas.
Artigo 1º – Fica acrescentado às Disposições Transitórias da
Lei Complementar nº 1.195, de 17 de janeiro de 2013, o artigo
4º, com a seguinte redação:
“Artigo 4º – Os empregos públicos a que se refere o artigo
3º das Disposições Transitórias desta lei complementar ficam
extintos, automaticamente, em 30 de junho de 2020.” (NR)
Artigo 2º – Fica acrescentado às Disposições Transitórias da
Lei Complementar nº 1.195, de 17 de janeiro de 2013, o artigo
5º, com a seguinte redação:
“Artigo 5º – O percentual de 75% (setenta e cinco por
cento) dos empregos públicos de que trata o artigo 3º das
Disposições Transitórias desta lei complementar deverá ser pre-
enchido, obrigatoriamente, por:
I – integrantes da carreira de Oficial Estadual de Trânsito,
do Subquadro de Empregos Públicos Permanentes (SQEP-P) do
DETRAN-SP, instituída pelo artigo 17, I, “a” desta lei comple-
mentar;
II – servidores públicos afastados junto ao DETRAN-SP,
nos termos do artigo 1º das Disposições Transitórias desta lei
complementar.” (NR)
Artigo 3º – Fica acrescentado às Disposições Transitórias da
Lei Complementar nº 1.195, de 17 de janeiro de 2013, o artigo
6º, com a seguinte redação:
“Artigo 6º – São atribuições sumárias dos empregos públi-
cos de que trata o artigo 3º das Disposições Transitórias desta
lei complementar, comandar a execução e supervisionar os
resultados:
I – da prestação dos serviços públicos estabelecidos pela
Lei Federal nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 – Código de
Trânsito Brasileiro referentes:
a) à habilitação de condutores;
b) ao registro e licenciamento de veículos automotores;
c) aos decorrentes da fiscalização de trânsito;
II – dos sistemas de administração”. (NR)
Artigo 4º – As despesas resultantes da aplicação desta lei
complementar correrão à conta das dotações próprias consig-
nadas no orçamento vigente, podendo ser suplementadas, se
necessário.
Artigo 5º – Fica revogado o artigo 1º da Lei Complementar
nº 1.301, de 6 de abril de 2017.
Artigo 6º – Esta lei complementar e suas disposições tran-
sitórias entram em vigor na data de sua publicação, produzindo
efeitos a partir de 30 de junho de 2018.
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Artigo 1º – O Departamento Estadual de Trânsito –
DETRAN publicará, em até 180 (cento e oitenta) dias contados
da publicação desta lei, edital de concurso público para provi-
mento de empregos públicos de Oficial Estadual de Trânsito e
de Agente Estadual de Trânsito.
Artigo 2º – O Diretor Presidente do DETRAN-SP disciplinará
os procedimentos para controle do previsto no artigo 5º das
Disposições Transitórias da Lei Complementar nº 1.195, de 17
de janeiro de 2013, por ato específico, a ser editado no prazo de
até 60 (sessenta) dias, contados a partir da data da publicação
desta lei complementar.
Artigo 3º – O detalhamento das atribuições previstas no
artigo 6º das Disposições Transitórias da Lei Complementar
nº 1.195, de 17 de janeiro de 2013, será estabelecido por ato
específico do Diretor Presidente do DETRAN-SP, a ser editado
no prazo de até 60 (sessenta) dias, contados a partir da data da
publicação desta lei complementar.
Portanto, propomos a redação final supra ao Projeto de Lei
Complementar n.º 24, de 2018.
a) Gilmaci Santos - Relator
Aprovado como parecer o voto do relator, propondo reda-
ção final.
Sala das Comissões, em 4/7/2018.
a) Célia Leão - Presidente
Célia Leão - Gilmaci Santos - José Américo - Geraldo Cruz -
Campos Machado - João Caramez - Davi Zaia
PARECER Nº 954, DE 2018
DA REUNIÃO CONJUNTA DAS COMISSÕES
DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E REDAÇÃO
E DE FINANÇAS, ORÇAMENTO
E PLANEJAMENTO, SOBRE
O PROJETO DE LEI Nº 787, DE 2017
De autoria do nobre Deputado Estevam Galvão, o projeto
em epígrafe isenta do Imposto sobre Operações relativas à
Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de
Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação –
ICMS os produtos in natura mencionados no Convênio ICM 44,
de 10 de dezembro de 1975, alterado pelo Convênio ICMS 21,
de 22 de abril de 2015, que estendeu a autorização de isenção
do referido imposto para os mesmos produtos, ainda que mani-
pulados minimamente.
O projeto esteve em pauta, nos termos regimentais, não
recebendo emendas ou substitutivos.
A seguir, após a aprovação do requerimento de tramitação
em regime de urgência e com base na alínea d, inciso III, do
artigo 18, combinado com o artigo 68 do Regimento Interno
Consolidado, o Senhor Presidente convocou Reunião Conjunta
das Comissões supramencionadas.
Compete-nos, nesta oportunidade, em atendimento às
determinações regimentais, analisar o projeto.
A matéria tratada na propositura é de natureza legislativa
e e, quanto à iniciativa, de competência concorrente, em obedi-
ência aos ditames dos artigos 19, 21, III, e 24, caput, todos da
Constituição Estadual, estando ainda de acordo com o artigo
146, III, do regimento já citado. É de se ressaltar, também, que a
iniciativa de leis que versem sobre matéria tributária é concor-
rente entre o Chefe do Poder Executivo e o Poder Legislativo,
motivo pelo qual não visualizamos óbices para o seguimento
da proposta.
Quanto ao aspecto financeiro-orçamentário da proposição,
não verificamos impedimentos que impeçam sua aprovação.
Diante do exposto, posicionamo-nos favoravelmente à
aprovação do Projeto de Lei nº 787, de 2017.
a) João Caramez – Relator
Aprovado como parecer o voto do relator, favorável à
proposição.
Sala das Comissões, em 4/7/2018.
a) Célia Leão – Presidente
Afonso Lobato – Wellington Moura – Gilmaci Santos –
Edson Giriboni - Alencar Santana Braga – Orlando Bolçone
- Orlando Bolçone – Marcio Camargo – Analice Fernandes
– Analice Fernandes – José Américo – Célia Leão – Célia Leão –
Geraldo Cruz – Enio Tatto
São Paulo, 128 (119) – 15
PARECER Nº 955, DE 2018
DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA
E REDAÇÃO, SOBRE O PROJETO DE LEI
Nº 1638, DE 2015
De autoria do nobre Deputado Milton Vieira, o projeto em
epígrafe pretende acrescentar dispositivo no artigo 4º da Lei nº
6.374, de 1989, que dispõe sobre o Imposto Sobre Operações
Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestação de
Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicação – ICMS.
O projeto permaneceu em pauta nos termos regimentais
sem receber emendas ou substitutivos.
A seguir, a matéria foi encaminhada a esta Comissão de
Constituição, Justiça e Redação para ser analisada quanto aos
aspectos definidos no artigo 31, § 1º, do Regimento Interno,
cabendo-nos, na qualidade de Relator designado, exarar a com-
petente manifestação.
Ao fazê-lo, verificamos que o projeto pretende incluir pará-
grafo único ao artigo 4º da lei do ICMS, com o seguinte teor:
“Artigo 4º – [...]
Parágrafo único – Nas operações de fornecimento de ener-
gia elétrica a unidades consumidoras sujeitas à tarifa binômia,
decorrentes da celebração de contratos com a concessionária
de energia elétrica, não será exigido o recolhimento do imposto
relativamente ao valor que corresponde à parcela referente à
demanda de potência não utilizada pelo consumidor.”
Assim, o projeto pretende assegurar a desobrigação das
empresas no que concerne ao pagamento do imposto sobre a
parcela contratada com a concessionária de energia relativa-
mente à demanda de potência não utilizada.
Trata-se uma situação de insegurança jurídica a que hoje
estão submetidas às empresas que, por necessitarem de muita
energia elétrica, celebram contrato com a concessionária para
garantir uma espécie de “reserva” de capacidade de forneci-
mento. Logo, caso surja uma demanda superior, a concessioná-
ria terá condição de fornecer aquele “plus”, que, apenas então,
será efetivamente consumido. No entanto, é comum o Estado
cobrar o ICMS sobre toda a energia contratada, seja aquela
efetivamente consumida, seja a não consumida, contrariando
o entendimento de parte da doutrina que, por considerar a
cobrança do ICMS devida somente em caso de circulação de
mercadoria (fato gerador), não via motivos para a exação
relativa ao potencial de energia que não foi consumido e que,
portanto, não circulou.
Após a controvérsia ser levada aos tribunais, o Superior
Tribunal de Justiça – STJ decidiu, em mais de uma oportunida-
de, que o ICMS deve incidir somente sobre o valor da energia
elétrica efetivamente consumida, ou seja, a que for entregue
ao consumidor. Excluiu, portanto, da hipótese de incidência do
tributo o valor do contrato celebrado para garantir a reserva de
uma demanda de potência.
Posteriormente, o STJ enunciou a Súmula 391, com o
seguinte teor:
“O ICMS incide sobre o valor da tarifa de energia elétrica
correspondente à demanda de potência efetivamente utilizada.”
Portanto, entendemos que o projeto de lei insere o posicio-
namento jurisprudencial na lei que regulamenta o ICMS, extin-
guindo a insegurança jurídica ainda hoje vigente, com prejuízo
para os consumidores.
Ante o exposto, opinamos favoravelmente à aprovação do
Projeto de Lei nº 1638, de 2015.
a) Roque Barbiere – Relator
Aprovado como parecer o voto do relator, favorável à
proposição.
Sala das Comissões, em 29/6/2016.
a) Célia Leão – Presidente
Antonio Salim Curiati - Marcio Camargo - Caio França
- Professor Auriel - Geraldo Cruz - Coronel Camilo - Gilmaci
Santos - Carlos Cezar - Célia Leão (contrário) - Marcos Zerbini
(contrário)
PARECER Nº 956, DE 2018
DA COMISSÃO DE FINANÇAS, ORÇAMENTO
E PLANEJAMENTO, SOBRE
O PROJETO DE LEI Nº 1638, DE 2015
De autoria do nobre Deputado Milton Vieira, o projeto em
epígrafe pretende acrescentar dispositivo no artigo 4º da Lei nº
6.374, de 1989, que dispõe sobre o Imposto Sobre Operações
Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de
Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicação (ICMS).
O projeto permaneceu em pauta, nos termos regimentais,
sem receber emendas ou substitutivos.
Na sequência, a matéria foi encaminhada à Comissão de
Constituição, Justiça e Redação para análise de constitucionali-
dade, legalidade e juridicidade da matéria, tendo aquele órgão
exarado parecer favorável à proposição.
Passando a tramitar em regime de urgência, o Senhor
Presidente convocou Reunião Extraordinária desta Comissão de
Finanças, Orçamento e Planejamento, com base na alínea “d”
do inciso III do artigo 18 do Regimento Interno.
Na qualidade de Relator designado, compete-nos nesta
oportunidade, em atendimento às determinações do § 2º do
artigo 31 do citado diploma legal, analisar a proposta quanto a
seus aspectos financeiro-orçamentários.
Ao fazê-lo, observamos que o projeto não gera despesas,
buscando apenas padronizar e conferir segurança jurídica ao
regime de tributação do ICMS, notadamente no que diz respeito
à não incidência do imposto quanto à energia elétrica que não
seja efetivamente consumida, nos termos já sumulados pelo
Superior Tribunal de Justiça. Dessa forma, não vislumbramos
óbices à sua aprovação.
Ante o exposto, somos favoráveis à aprovação do Projeto
de Lei nº 1638, de 2015.
a) Edson Giriboni – Relator
Aprovado como parecer o voto do relator, favorável à
proposição.
Sala das Comissões, em 4/7/2018.
a) Wellington Moura – Presidente
Wellington Moura - Edson Giriboni - Orlando Bolçone -
Marco Vinholi - Analice Fernandes - Célia Leão - Enio Tatto
PARECER Nº 957, DE 2018
DA COMISSÃO DE FINANÇAS, ORÇAMENTO
E PLANEJAMENTO, SOBRE O PROJETO DE LEI
Nº 538, DE 2017
De autoria do nobre Deputado João Caramez, o projeto
em epígrafe pretende autorizar o Poder Executivo a exigir do
contribuinte do ICMS a aposição de Selo Fiscal de Controle e
Procedência em todos os vasilhames retornáveis com volume
superior a 4 litros e, também, em todas as embalagens des-
cartáveis que contenham água mineral, natural ou potável de
mesa e adicionada de sais, em circulação neste Estado, ainda
que proveniente de outra Unidade da Federação.
O projeto permaneceu em pauta, nos termos regimentais,
sem receber emendas ou substitutivos.