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Submódulo 4.

Propostas de ampliações e
reforços
Rev.N Motivo da revisão Data de Data e instrumento
º. aprovação de aprovação pela
pelo ONS ANEEL
Este documento foi motivado pela criação do OUT/2000
0.1 JUL/2000
Operador Nacional do Sistema Elétrico. Resolução 420/2000
o
25/09/2007
Atendimento à Resolução Normativa ANEEL n Resolução
0.2 12/09/2005
115, de 29 de novembro de 2004. Autorizativa nº
1051/07
07/07/2008
0.3 ____ ____ Resolução
Autorizativa nº
1436/08
Versão decorrente da Audiência Pública 05/08/2009
1.0 049/2008, submetida para aprovação em caráter 17/06/2009 Resolução Normativa
definitivo pela ANEEL. nº 372/09
Atendimento às Resoluções Normativas ANEEL 15/09/2010
1.1 nº 312/08, de 06 de maio de 2008, e nº 395/09, 18/06/2010 Despacho
de 15 de dezembro de 2009. SRT/ANEEL nº
2744/10

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PROPOSTAS DE AMPLIAÇÕES E REFORÇOS 4.2 1.1 16/09/2010

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 3
2 OBJETIVOS .................................................................................................................................... 3
3 PRODUTOS .................................................................................................................................... 3
4 ALTERAÇÕES DESTA REVISÃO ................................................................................................. 4
5 RESPONSABILIDADES ................................................................................................................. 4
5.1 DO OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA ELÉTRICO – ONS ............................................................. 4
5.2 DOS AGENTES DE TRANSMISSÃO .................................................................................................. 5
5.3 DOS AGENTES DE DISTRIBUIÇÃO................................................................................................... 5
5.4 DOS AGENTES DE GERAÇÃO......................................................................................................... 6
5.5 DOS CONSUMIDORES LIVRES E POTENCIALMENTE LIVRES CONECTADOS À REDE BÁSICA .................. 6
5.6 DOS AGENTES DETENTORES DE AUTORIZAÇÃO PARA INTERLIGAÇÕES INTERNACIONAIS ................... 6
6 DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DO PROCESSO............................................................................... 7
6.1 SOLICITAÇÃO DE DADOS .............................................................................................................. 7
6.2 ELABORAÇÃO DO TERMO DE REFERÊNCIA DOS ESTUDOS DE AMPLIAÇÕES E REFORÇOS .................. 7
6.3 ENCAMINHAMENTO DE DADOS E INFORMAÇÕES AO ONS ............................................................... 7
6.4 SIMULAÇÕES, ANÁLISES E DEFINIÇÃO DAS OBRAS DO PAR E DO PAR-DIT ..................................... 8
6.5 ELABORAÇÃO DO PAR ................................................................................................................ 8
6.6 ELABORAÇÃO DO PAR-DIT ......................................................................................................... 8
6.7 DISPONIBILIZAÇÃO DO PAR E DO PAR-DIT PARA OS AGENTES ...................................................... 9
6.8 APROVAÇÃO DA DIRETORIA DO ONS............................................................................................ 9
6.9 ENCAMINHAMENTO DAS PROPOSTAS DE AMPLIAÇÕES E REFORÇOS AO PODER CONCEDENTE.......... 9
6.10 DISPONIBILIZAÇÃO DE OUTROS PRODUTOS RELACIONADOS AO PAR ............................................ 9
6.11 ACOMPANHAMENTO DAS OBRAS DE AMPLIAÇÕES E REFORÇOS PROPOSTAS.................................. 9
7 HORIZONTE, PERIODICIDADE E PRAZOS ............................................................................... 10

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1 INTRODUÇÃO
1.1 O Plano de Ampliações e Reforços na Rede Básica – PAR e o Plano Anual de Ampliações e
Reforços de Instalações de Transmissão não Integrantes da Rede Básica – PAR-DIT, de cuja
elaboração trata este submódulo, são encaminhados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico
– ONS ao Poder Concedente em atendimento ao estabelecido na Lei nº 10.848/04. Esses
documentos contemplam as ampliações e os reforços a serem considerados como proposta para
a expansão das instalações de transmissão do Sistema Interligado Nacional – SIN.
1.2 Os agentes de geração considerados neste módulo são aqueles detentores, por concessão
ou autorização, de usinas classificadas nas modalidades de operação como Tipo I – Programação
e despacho centralizados ou Tipo II – Programação centralizada e despacho não centralizado,
conforme critérios e sistemática estabelecidos no Módulo 26 Modalidade de operação de usinas.
1.3 Os módulos e submódulos aqui mencionados são:
(a) Módulo 2 Requisitos mínimos para instalações e gerenciamento de indicadores de
desempenho;
(b) Submódulo 3.4 Informações para a solicitação de acesso;
(c) Submódulo 4.3 Metodologia para elaboração das propostas de ampliações e reforços;
(d) Submódulo 4.4 Dados requeridos para os estudos de ampliações e reforços;
(e) Submódulo 4.5 Acompanhamento das recomendações dos Planos de Ampliações e
Reforços;
(f) Submódulo 5.2 Consolidação da previsão de carga para estudos de ampliações e
reforços; e
(g) Módulo 26 Modalidade de operação de usinas.

2 OBJETIVOS
2.1 O objetivo deste submódulo é descrever as etapas do processo de elaboração do PAR e do
PAR-DIT e estabelecer as responsabilidades dos diversos agentes e entidades, as etapas do
processo, o horizonte e os prazos dessa elaboração.
2.2 O PAR e o PAR-DIT – documentos em que se registram as ações identificadas como
necessárias para garantir que a operação futura do SIN ocorra de acordo com os padrões de
desempenho estabelecidos nos Procedimentos de Rede – têm como objetivos:
(a) garantir as melhores condições operacionais futuras ao menor custo;
(b) preservar a segurança e o desempenho da rede;
(c) promover a otimização da operação do sistema eletroenergético com menor custo para o
sistema;
(d) permitir o acesso de todos os interessados na integração ao SIN.

3 PRODUTOS
3.1 Os produtos do processo descrito neste submódulo são:
(a) Plano de Ampliações e Reforços na Rede Básica – PAR.
(b) Plano Anual de Ampliações e Reforços de Instalações de Transmissão não Integrantes da
Rede Básica – PAR-DIT.

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4 ALTERAÇÕES DESTA REVISÃO


4.1 Alterações decorrentes para o atendimento à Resolução Normativa nº 312, de 06 de maio de
2008.

5 RESPONSABILIDADES

5.1 Do Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS


(a) Obter as informações referentes ao planejamento da expansão da transmissão
consolidado pelo Ministério de Minas e Energia – MME com base nos estudos elaborados
pela Empresa de Pesquisa Energética – EPE.
(b) Obter internamente as informações e dados sob sua responsabilidade, a saber:
(i) projeção de carga por barramento da rede de simulação para o período coberto pelo
PAR, mensalmente e por condição de carga, incluindo nessa projeção a de carga de
reativos, em conformidade com o estabelecido no Submódulo 5.2;
(ii) dados relativos às instalações dos agentes de transmissão constantes nos Contratos
de Prestação de Serviços de Transmissão – CPST e nos Contratos de Conexão ao
Sistema de Transmissão – CCT;
(iii) informações relativas a agentes de distribuição, consumidores livres, agentes de
geração e agentes de importação e exportação que tenham solicitado acesso à rede
básica e às DIT, nos termos previstos no Submódulo 3.4; e
(iv) problemas observados na programação e no planejamento da operação, bem como na
operação em tempo real.
(c) Consolidar os dados sobre configurações e outras informações relevantes enviadas pelos
agentes de acordo com os dados apresentados no Submódulo 4.4.
(d) Elaborar anualmente o PAR e o PAR-DIT, de acordo com o estabelecido no Submódulo
4.3.
(e) Interagir com a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL no acompanhamento dos
processos de licitação, autorização e instalação dos empreendimentos de transmissão e
geração.
(f) Interagir com o MME e EPE nos diversos aspectos que devem subsidiar o
desenvolvimento das atividades de planejamento do setor elétrico. Comunicar ao MME e
EPE as situações em que problemas observados pelo ONS exijam novos estudos de
planejamento, a fim de que sejam realizados os ajustes necessários, nos prazos
compatíveis com as datas previstas de entrada em operação das linhas e equipamentos.
(g) Criar, quando necessário, grupos especiais para os estudos de ampliações e reforços.
(h) Encaminhar o PAR e o PAR-DIT ao Poder Concedente, de acordo com a legislação
vigente.
(i) Propor e desenvolver ações junto ao Poder Concedente, ao Comitê de Monitoramento do
Setor Elétrico – CMSE, ao MME e aos agentes, para garantir a segurança operativa do
SIN e a otimização dos custos de operação.
(j) Implantar ações que conduzam ao atendimento aos padrões de desempenho relacionados
aos indicadores de continuidade e de conformidade nos barramentos da rede básica,
conforme o estabelecido no Módulo 2.
(k) Elaborar pareceres técnicos referentes aos empreendimentos propostos.

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(l) Disponibilizar para os agentes o PAR e o PAR-DIT com todos os dados, informações,
critérios, procedimentos, metodologias e estudos utilizados para a elaboração dessas
propostas.
(m) Elaborar e encaminhar a proposta de reforços na rede básica diretamente para a ANEEL,
nos casos em que o ONS identifique, no desenvolvimento de suas atividades, uma
necessidade emergencial destas, informando este particular ao MME e EPE.
(n) Informar à ANEEL do cancelamento, postergação ou antecipação da necessidade de
reforços propostos no PAR e no PAR-DIT emitido, nos casos em que o ONS identifique
essas alterações no desenvolvimento de suas atividades, informando este particular ao
MME e EPE.
(o) Submeter à ANEEL a atualização dos procedimentos e critérios que compõem estes
Procedimentos de Rede.
(p) Informar a ANEEL sobre ocorrências que possam prejudicar o desenvolvimento das
atribuições do ONS, tais como, o não cumprimento dos prazos ou o fornecimento de
informações incorretas ou incompletas.

5.2 Dos agentes de transmissão


(a) Encaminhar ao ONS os dados necessários relativos às instalações sob sua
1
responsabilidade , ou a atualização desses dados em caso de já terem sido fornecidos em
ciclo anterior do PAR, quais sejam:
(i) configuração das instalações de transmissão existente;
(ii) configuração da expansão das instalações de transmissão para os anos do ciclo de
estudos do PAR, de responsabilidade da transmissora;
(iii) parâmetros elétricos dos equipamentos sob responsabilidade da transmissora; e
(iv) características dos sistemas de controle de equipamentos de compensação reativa
variável, dos elos de corrente contínua em alta tensão e dos dispositivos para tornar
flexíveis os sistemas de transmissão em corrente alternada (Flexible AC Transmission
Systems – FACTS) sob responsabilidade desse agente.
(b) Encaminhar ao ONS suas proposições de ampliações e reforços, acompanhadas dos
estudos técnicos e econômicos que as justifiquem.
(c) Encaminhar ao ONS o cronograma e o acompanhamento das obras de ampliações e
reforços nas conexões, incluindo as instalações de transmissão fora da rede básica, e das
obras sob responsabilidade do agente a serem integradas à rede básica.
(d) Participar das atividades dos grupos especiais estabelecidos para os estudos de
ampliações e reforços e/ou acompanhar o desenvolvimento dessas atividades.

5.3 Dos agentes de distribuição


(a) Encaminhar ao ONS os dados necessários ou, em caso de já terem sido fornecidos em
ciclo anterior do PAR e do PAR-DIT, a atualização desses dados, conforme detalhado no
Submódulo 4.4, quais sejam:
(i) configuração do sistema de distribuição, existente e planejado, representados na rede
de simulação, modelada conforme o programa de obras desse sistema, para os anos
do ciclo de estudos de ampliações e reforços;

1
O Anexo 1, do Submódulo 4.4 traz o detalhamento dos dados técnicos requisitados.

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(ii) parâmetros elétricos dos equipamentos da concessionária, existentes e planejados,


representados na rede de simulação, a serem considerados para os anos do ciclo de
estudos de ampliações e reforços;
(iii) características técnicas das unidades geradoras Tipo III – Programação e despacho
não centralizados, conectadas a barramentos representados nas configurações do
sistema de distribuição existente e planejado, quando solicitado pelo ONS, tendo em
vista os impactos que essas usinas possam acarretar na definição das ampliações e
reforços da rede básica;
(iv) encaminhar ao ONS os limites de absorção e de geração de potência reativa
individualizados por usina classificada como Tipo II – Programação centralizada e
despacho não centralizado, conectadas na sua área de concessão;
(v) projeções de carga ativa e reativa por barramento da rede de simulação, para os anos
do ciclo do PAR e do PAR-DIT, conforme descrito no Submódulo 5.2; e
(vi) informações dos consumidores livres e potencialmente livres conectados às DIT ou nos
sistemas de distribuição das suas áreas de concessão.
(b) Encaminhar ao ONS suas proposições de ampliações e reforços, acompanhadas dos
estudos técnicos e econômicos que as justifiquem.
(c) Participar das atividades dos grupos especiais estabelecidos para os estudos de
ampliações e reforços e/ou acompanhar essas atividades.

5.4 Dos agentes de geração


(a) Encaminhar ao ONS os dados necessários, ou a atualização desses dados em caso de já
terem sido fornecidos em ciclo anterior do PAR e do PAR-DIT, quais sejam:
(i) características técnicas das suas unidades geradoras;
(ii) características dos sistemas de controle das suas unidades geradoras; e
(iii) parâmetros elétricos dos equipamentos de conexão.
(b) Encaminhar ao ONS suas propostas de ampliações e reforços, acompanhadas dos
estudos técnicos e econômicos que as justifiquem.
(c) Participar das atividades dos grupos especiais estabelecidos para os estudos de
ampliações e reforços e/ou acompanhar o desenvolvimento dessas atividades.

5.5 Dos consumidores livres e potencialmente livres conectados à rede básica


(a) Encaminhar ao ONS os dados necessários, ou a atualização desses dados em caso de já
terem sido fornecidos em ciclo anterior do PAR e do PAR-DIT, conforme detalhado no
Submódulo 4.4, quais sejam:
(i) parâmetros elétricos dos equipamentos de conexão.
(b) Encaminhar ao ONS suas propostas de ampliações e reforços, acompanhadas das
devidas justificativas técnicas e, quando solicitados, de estudos técnicos e econômicos.
(c) Participar das atividades dos grupos especiais estabelecidos para os estudos de
ampliações e reforços e/ou acompanhar o desenvolvimento dessas atividades.

5.6 Dos agentes detentores de autorização para interligações internacionais


(a) Encaminhar ao ONS os dados necessários, ou a atualização desses dados em caso de já
terem sido fornecidos em ciclo anterior do PAR e do PAR-DIT, conforme detalhado no
Submódulo 4.4, quais sejam:

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(i) parâmetros elétricos dos equipamentos relacionados às suas instalações.


(b) Encaminhar ao ONS suas propostas de ampliações e reforços acompanhadas das
devidas justificativas técnicas e, quando solicitados, de estudos técnicos e econômicos.
(c) Participar das atividades dos grupos especiais estabelecidos para os estudos de
ampliações e reforços e/ou acompanhar o desenvolvimento dessas atividades.

6 DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DO PROCESSO

6.1 Solicitação de dados


6.1.1 Devem ser solicitados aos agentes os dados necessários para a atualização da Base de
Dados Técnica do ONS – BDT até o 1º (primeiro) dia útil de agosto, seja sobre alterações do
sistema existente, seja sobre a incorporação de novas instalações.
6.1.2 As configurações enviadas devem ser acompanhadas do cronograma das novas obras e ser
compatíveis com a rede de simulação utilizada para o fornecimento dos dados de cargas, em
concordância com as configurações anuais representadas nos estudos de ampliações e reforços.

6.2 Elaboração do Termo de referência dos estudos de ampliações e reforços


6.2.1 Os estudos realizados em cada ciclo do PAR e do PAR-DIT devem ser objeto de um Termo
de referência dos estudos de ampliações e reforços, contendo o escopo, a forma de execução, o
cronograma das atividades e a descrição geral do estudo no que se refere a dados e metodologia.
6.2.2 Esse Termo de referência, que deve estar pronto no final de outubro de cada ano, é
elaborado pelo ONS, que o encaminha para avaliação visando possíveis contribuições dos
agentes com antecedência mínima de 15 (quinze) dias úteis antes do prazo final.

6.3 Encaminhamento de dados e informações ao ONS


6.3.1 O encaminhamento ao ONS dos dados requeridos para a elaboração do PAR e do PAR-DIT
é obrigatório, tanto para os agentes de transmissão quanto para os de distribuição, os de geração,
os consumidores livres e os agentes detentores de autorização para interligações internacionais.
6.3.2 As previsões de carga por barramento a serem consideradas nos estudos, que devem estar
disponibilizadas até o 10º (décimo) dia útil do mês de outubro, são obtidas por meio dos processos
e prazos descritos no Submódulo 5.2. As previsões de carga por barramento devem ser
elaboradas pelos agentes com base nas configurações de rede enviadas ao ONS.
6.3.3 O encaminhamento dos dados e informações ao ONS deve ser feito da seguinte maneira:
(a) o plano de expansão, que fornece a referência para a definição das obras, é encaminhado
pelo MME e EPE ao ONS;
(b) os agentes de geração, de transmissão e de distribuição, os consumidores livres e os
agentes importadores e exportadores já conectados à rede de simulação encaminham ao
ONS, até o 1º (primeiro) dia útil do mês de outubro de cada ano, os dados estabelecidos
no Anexo 1 do Submódulo 4.4. Esses dados são consolidados e incorporados à BDT;
(c) as novas propostas de ampliações e reforços são também encaminhadas ao ONS pelos
agentes até o 1º (primeiro) dia útil do mês de outubro de cada ano; e
(d) constatadas eventuais inconsistências em algum desses dados por parte de qualquer
agente, a alteração pode ser submetida ao ONS a qualquer tempo, acompanhada de
justificativa técnica.
6.3.4 A consolidação dos dados e informações recebidas deve ser feita até o final de outubro de
cada ano.

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6.4 Simulações, análises e definição das obras do PAR e do PAR-DIT


6.4.1 Em cada ciclo de elaboração do PAR e do PAR-DIT, são realizados estudos que visam a
definir as ampliações e os reforços, de acordo com o Submódulo 4.3.
6.4.2 Os resultados obtidos, configurações, dados, premissas e metodologias disponibilizados
para os agentes possibilitam a reprodução de qualquer análise realizada.

6.5 Elaboração do PAR


6.5.1 De acordo com a legislação vigente, o PAR deve ser encaminhado ao Poder Concedente
como proposta de ampliações e reforços na rede básica. O documento, basicamente, deve conter:
(a) introdução, com os objetivos do documento e a descrição do contexto institucional de sua
elaboração;
(b) condicionantes dos estudos e descrição das premissas e dados utilizados para a
elaboração do programa de obras, quais sejam:
(i) a previsão de demanda, com descrição dos valores de carga adotados para a
elaboração do programa de obras;
(ii) a previsão de oferta em que devem ser apresentados o parque gerador considerado e
as transferências contratadas em interligações internacionais; e
(iii) os custos de referência, com base nos dados de custos de instalação de transmissão;
(c) programa de obras, com as ampliações e os reforços necessários para que o sistema
atenda às previsões de carga e de oferta, em conformidade com os critérios e padrões de
desempenho. Os casos de linhas radiais na rede básica e subestações em derivação
compõem um item específico do PAR;
(d) análise de desempenho do sistema, com apresentação das situações operativas em
condições normais e em regime de emergência, dos estudos de confiabilidade, das
interligações regionais e internacionais, do dimensionamento de compensação reativa e
da análise de superação de equipamentos. Nos resultados dessa análise, devem estar
também explicitadas as possíveis restrições de transmissão e as justificativas do programa
de obras a ser implementado. Ainda nessa análise de desempenho, devem ser realizados
estudos de sensibilidade, que não só avaliam as conseqüências de possíveis atrasos e/ou
antecipações na implantação dos novos empreendimentos, como também identificam as
medidas necessárias para mitigar eventuais restrições;
(e) pareceres técnicos referentes aos empreendimentos propostos, incluindo as
especificações funcionais desses empreendimentos, com indicação de suas
características básicas e dos requisitos técnicos mínimos, necessários para subsidiar as
outorgas de concessões a serem conduzidas pelo Poder Concedente, conforme a
legislação vigente.

6.6 Elaboração do PAR-DIT


6.6.1 De acordo com a legislação vigente, o PAR-DIT deve ser encaminhado ao Poder
Concedente como proposta para ampliações e reforços nas Demais Instalações de Transmissão –
DIT e nas instalações de distribuição de efeito sistêmico. O documento, basicamente, deve conter:
(a) introdução, com os objetivos do documento e a descrição do contexto institucional de sua
elaboração;
(b) programa de obras, com as ampliações e os reforços nas DIT e nas instalações de
distribuição de efeito sistêmico necessários para que o sistema atenda as previsões de
carga e de oferta, em conformidade com os critérios e padrões de desempenho definidos
no Submódulo 4.3;

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(c) análise de desempenho do sistema, com apresentação das situações operativas em


condições normais e em regime de emergência, explicitação de possíveis restrições de
transmissão e justificativas do programa de obras a ser implementado. Devem ser
apresentadas análises de sensibilidade para avaliar as conseqüências de possíveis
atrasos e/ou antecipações na implantação dos novos empreendimentos.

6.7 Disponibilização do PAR e do PAR-DIT para os agentes


6.7.1 Para dotar o processo de transparência, permitir a participação de todos os interessados e
subsidiar a elaboração de uma versão consolidada, o PAR e o PAR-DIT são disponibilizados para
os agentes, antes de serem encaminhados para a apreciação da Diretoria do ONS. São também
disponibilizados para os agentes os dados utilizados nesses estudos e armazenados na BDT.
6.7.2 O PAR e o PAR - DIT devem ser disponibilizados para a apreciação dos agentes 15
(quinze) dias úteis antes do encaminhamento desses documentos à Diretoria do ONS.

6.8 Aprovação da Diretoria do ONS


6.8.1 Depois da apreciação dos agentes, o PAR e o PAR-DIT são submetidos à aprovação da
Diretoria do ONS, de acordo com determinação estatutária.
6.8.2 Aprovadas pela Diretoria do ONS, as propostas do PAR e do PAR-DIT são disponibilizadas
para conhecimento de todos os agentes.

6.9 Encaminhamento das propostas de ampliações e reforços ao Poder Concedente


6.9.1 O ONS deve encaminhar o PAR ao Poder Concedente até o último dia útil do mês de junho
de cada ano.
6.9.2 A PAR-DIT, por sua vez, deve ser encaminhada ao Poder Concedente até o último dia útil do
mês de agosto.

6.10 Disponibilização de outros produtos relacionados ao PAR


6.10.1 Além do relatório com a proposta das ampliações e reforços, o ONS deve disponibilizar
para os agentes e setores interessados, a base de dados contendo as previsões de carga
consolidada, os casos de referência de fluxo de potência, os casos de referência de confiabilidade
e de interligações inter-regionais e internacionais considerados nos estudos, bem como os casos
correspondentes aos principais despachos alternativos de geração analisados e a base de dados
dos estudos de curto-circuito.
6.10.2 Além disso, o ONS deve disponibilizar os arquivos digitais com os mapas das
configurações elétricas do SIN atualizados de acordo com o programa de obras propostas, após a
compatibilização dessas obras com os estudos realizados pelo MME e EPE.

6.11 Acompanhamento das obras de ampliações e reforços propostas


6.11.1 O conjunto de propostas contidas no PAR e no PAR-DIT é submetido a permanentes
acompanhamento e atualização para incorporar mudanças dos condicionantes adotados nos
estudos, tais como contextos de oferta – geração e importação – e de demanda – mercado e
exportação – sinalizados pelos agentes; novas solicitações de acesso; propostas de expansão por
parte dos agentes; restrições operativas identificadas na operação em tempo real e no
planejamento e programação da operação elétrica e energética; e instrumentos contratuais
estabelecidos referentes ao uso e à conexão às instalações de transmissão, à autorização e à
concessão para produção, à autorização para importação e exportação de energia e aos padrões
de desempenho.
6.11.2 Após o envio do PAR e do PAR-DIT ao Poder Concedente, deve ser feito um
acompanhamento permanente da implantação das propostas de ampliações e reforços, no sentido

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de propor e desenvolver as ações necessárias junto ao Poder Concedente, CMSE, MME e


agentes, de modo a garantir a segurança operativa do SIN e a otimização dos custos de operação.
6.11.3 As ações conduzidas para o acompanhamento das propostas de ampliações e reforços são
descritas no Submódulo 4.5.
6.11.4 Os métodos empregados nessas etapas são os apresentados no Submódulo 4.3.

7 HORIZONTE, PERIODICIDADE E PRAZOS


7.1 Solicitação de dados, elaboração do Termo de referência e encaminhamento dos dados
e informações para o ONS
7.1.1 A solicitação dos dados necessários para a atualização da BDT deve ser encaminhada aos
agentes até o 1º (primeiro) dia útil de agosto. Esses dados devem ser encaminhados pelos
agentes ao ONS até o 1º (primeiro) dia útil de outubro de cada ano.
7.1.2 Os agentes conectados à rede básica e à rede de simulação fora da rede básica, que
possuem relação contratual com o ONS, devem encaminhar ao ONS os dados discriminados no
Anexo 1 do Submódulo 4.4, até o 1º (primeiro) dia útil de outubro.
7.1.3 Os agentes que não tenham relação contratual com o ONS devem encaminhar ao
proprietário da rede onde estão conectados os dados em referência até o 1° (primeiro) dia útil de
setembro, para que este possa enviar ao ONS.

7.2 PAR e PAR-DIT


7.2.1 O horizonte de análise do PAR e do PAR-DIT é de 4 (quatro) anos, compreendendo o
período entre o 1º (primeiro) e o 4º (quarto) ano à frente do ano de encaminhamento dos estudos,
o que permite que haja antecedência para viabilizar a entrada em operação das obras nas datas
previstas. Esse horizonte de 4 (quatro) anos é necessário para que sejam cumpridos os prazos do
processo licitatório, da obtenção das licenças ambientais, da elaboração dos projetos básico e
executivo, bem como os tempos necessários para a aquisição, a fabricação e a construção dos
equipamentos e linhas de transmissão. Entretanto, o horizonte desses documentos emitidos pelo
ONS será de 3 (três) anos.
7.2.2 O PAR e o PAR-DIT devem ser disponibilizados para os agentes durante os meses de junho
e agosto, respectivamente,15 (quinze) dias úteis antes de sua apreciação pela Diretoria do ONS.
7.2.3 Os estudos para a elaboração do PAR são realizados considerando período de abrangência
e horizonte apresentados, de maneira resumida, na Figura 1. O Termo de referência dos estudos
de ampliações e reforços estabelece o início do horizonte do estudo que deve ser,
preferencialmente, o mês de abril do ano 1.

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ANO (-1) ANO (0) ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4

OUT- JUL- SET JAN DEZ JAN JAN JAN


JUN AGO DEZ DEZ DEZ DEZ

Período alcançado pelo PAR e pelo PAR-DIT


Período alcançado pelos estudos
Elaboração do PAR e Encaminhamento
aprovação pela do PAR-DIT ao Poder
Diretoria do ONS Concedente
Encaminhamento
do PAR ao Poder
Concedente

Figura 1 – Cronograma resumido e período alcançado pelo PAR e pelo PAR-DIT

7.2.4 Para agilizar as propostas de obras que forem consideradas de caráter emergencial,
independentemente dos prazos definidos neste submódulo, o ONS pode, a qualquer tempo,
encaminhá-las ao Poder Concedente, de acordo com a legislação vigente. Os estudos que derem
origem a essas obras devem contar com a participação dos agentes diretamente afetados. Tais
propostas devem ser consolidadas no ciclo seguinte do PAR e/ou do PAR-DIT.

Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 11/11

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