Blog da Profª Karoline

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enriquecimento da sua aprendizagem. "A mente
que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao
seu tamanho original". Albert Einstein

Profª de Filosofia e "Quem educa com Comece onde você

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Estadual de Goiás seriedade, educa você tem. Faça o
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[3º ano] Filosofia: Thomas Hobbes e o Leviatã get rss

quarta-feira, 1 de maio de 2013
 
Filosofia Política de Thomas Hobbes
Blog Archive
o leviatã ►  2017 (5)
►  Maio (4)
►  Janeiro (1)
►  2016 (1)
►  Janeiro (1)
►  2015 (1)
►  Janeiro (1)
Aspectos relevantes da Antropologia Filosófica de Hobbes: ►  2014 (31)
Em sua obra Leviatã, Hobbes afirma que o homem é naturalmente ruim e antissocial. É ruim ►  Outubro (1)
visto que ele é governado pelas paixões e desta forma busca apenas fins puramente egoístas. É
►  Maio (10)
antissocial, também se referindo às paixões, pois dado que procura apenas benefícios
►  Abril (3)
particulares e é movido pelas paixões, é capaz de prejudicar e até matar para ter seu desejo
►  Março (12)
realizado.
►  Fevereiro (5)
Os argumentos acerca do homem, defendidos por Hobbes difere em alguns aspectos da
argumentação de Aristóteles. Enquanto Hobbes afirma que o homem é um ser antissocial, ▼  2013 (46)
incapaz de viver em sociedade, em estágio natural, porque busca seus desejos particulares, ►  Novembro (1)
Aristóteles, em A Política, nos diz que o home é um animal político e, vivendo em sociedade, ►  Outubro (4)
todos procuram um bem em comum, que é a Felicidade. ►  Setembro (4)
Entretanto, o homem espontaneamente não vive em sociedade. Quando eles se reúnem para ►  Agosto (3)
constituir uma, isso ocorre dado o medo e o perigo de morte constante que caracteriza o ►  Junho (8)
“estado de natureza”. ▼  Maio (2)
Outro aspecto que difere a teoria de Thomas Hobbes da de Aristóteles é quanto à igualdade [2º ano] Sociologia:
dos homens. Aristóteles vê na natureza humana diferenças intrínsecas. Enquanto um homem Processos Sociais
pode exercer atividade intelectual e ser governante, há outros que não são capazes disso. E, é [3º ano] Filosofia:
com base nessa diferença natural que Aristóteles justifica a escravidão. Hobbes, ao contrário, Thomas Hobbes e
não vê diferenças entre os homens, visto que todos são naturalmente governados pelas o Leviatã
paixões e com relação ao governante, ele diz que esse deve ser eleito mediante o voto de todos
►  Abril (2)
os indivíduos que queiram sair do estado natural, onde todos podem tudo.
►  Março (6)
O problema das formas de governo:
►  Fevereiro (13)
Para Hobbes, há apenas três formas de governo: monarquia, democracia e aristocracia. A
►  Janeiro (3)
tirania e a oligarquia são variações da monarquia e da aristocracia.
Quanto à questão das formas de governo, o filósofo vê diferenças em relação ao poder do ►  2012 (39)
governante. Na democracia, o poder está nas mãos de representantes do povo; na aristocracia, ►  Setembro (1)
nas mãos de poucos. Segundo ele, estas duas formas de governo têm em comum o poder ►  Agosto (8)
dividido e o poder dividido entre poucos ou muitos está condenado à dissolução. Dado ser ►  Maio (6)
própria da natureza humana ser movida pelas paixões, e o ser humano sempre procurar por ►  Abril (12)
poder, honras e glórias, no governo em que o poder está dividido ele estará também mais ►  Fevereiro (11)
vulnerável a guerras internas por causa da busca pelo poder. ►  Janeiro (1)
O filósofo faz uma analogia: assim como não é possível existir mais de um Deus soberano e
►  2011 (20)
onipotente, não pode existir um estado em que seu poder esteja dissolvido. Só há soberania se
►  Dezembro (1)
houver um governante, caso contrário o estado não poderá se sustentar, por causa das
►  Novembro (5)
guerras internas pela busca de mais poder entre seus representantes.
►  Outubro (3)
A única forma de governo que Hobbes considera possível de sustentar um estado ou reino é a
monarquia. Na monarquia, o soberano tem em suas mãos todo o poder necessário para ►  Setembro (3)

garantir a tranquilidade no interior do estado. Ele é a fonte de justiça. Aquilo que ele ►  Agosto (8)
 determinar será lei e deverá ser cumprida. Mesmo que ordene a um súdito tentar contra Deus,
este deve obedecê-lo visto está submetido às ordens e às leis do soberano.
A monarquia só funciona se for hereditária. A hereditariedade do poder garante que os
homens, após a morte do seu rei, não retornem a situação anárquica em que viviam antes do
contrato social. O novo rei não necessariamente precisa ser o filho do soberano. Ele poderá ser
aquele que o soberano nomear mediante um testamento.
Aspectos relevantes da argumentação teológica de Thomas Hobbes:
Para Hobbes e os filósofos políticos modernos em geral, não é possível através da razão
conhecer Deus. Ele não nega Deus, ele admite a existência de um primeiro motor eterno que
gerou todas as coisas. Entretanto, diferentemente dos medievais, afirma que não nos é
possível conhecer Deus pelo o que está dado (a natureza). Segundo o autor, a religião é fruto
da imaginação do homem. Por não conseguir achar respostas, causas para as coisas e os
fenômenos, tente a dar explicações sobrenaturais para os fatos. Ele dá exemplos: gregos e
romanos, para cada ação (uma chuva ou tempestade) criavam um deus diferente.
Hobbes vai buscar nas Sagradas Escrituras – principalmente no Antigo Testamento –
fundamentação teológica para a origem do contrato social. Porém, depois de fundamentado, o
filósofo “deixa Deus de lado” afirmando que todo o poder deve estar nas mãos do soberano,
inclusive o religioso.
Cabe ao soberano decidir que obras religiosas seus súditos terão acesso e também a
interpretação da mesma. O soberano também deve escolher a religião do estado e proibir as
demais, para que dessa forma evite conflitos que podem abalar as estruturas do Estado.
A plenitude do poder caracteriza a filosofia política de Thomas Hobbes. O soberano pode ser
descrito como um deus na terra, dado o imenso poder que possui.

Por Karoline Rodrigues – 17 de maio de 2004.

Postado por Karoline Rodrigues de Melo às 18:01

Marcadores: estado de guerra, estado de natureza, filosofia política, Leviatã, política, Thomas Hobbes

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