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UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

PROF. RUTHNEA MUZZI


ANA KARLA DE LIMA SILVA – MVR/UFLA

Eletrocardiografia Veterinária
PROVA: 08/05/2019
Livro: SANTILI – Eletrocardiography of the dog and the cat

AULA 1 – NOÇÕES BÁSICAS


- O que é? É o registro gráfico do impulso elétrico do coração durante a
despolarização e repolarização. (Fisiologia: preparar o coração – receber cálcio
na célula, parte elétrica – e depois parte mecânica, contração)
- O ECG é o principal exame pra olhar a parte elétrica do coração. Supera a
auscultação.
- Arritmia supra (átrio) não detecto na auscultação, no ventrículo consigo. O ECG
tem acurácia melhor para avaliar arritmia.
Cada exame tem sua utilidade, propedêutica cardiológica é diversa:
 SOPRO? Auscultar. Todos os seus pacientes.
 RITMO? É o eletro.
 ECO? Parte mecânica do coração.
- Síncope?  Pedir eletro

1. COMO FAZER ECG E QUAL SUAS ONDAS?


O estímulo é sempre elétrico primeiro e depois mecânico. O impulso nasce na
esquerda, passa pelos átrios e desenha a onda p.
 P = ÁTRIO
Nó AV e espera o sangue mecanicamente encher os ventrículos = LINHA RETA
PQ
 Complexo QRS = 3 ondas que definem ventrículo.
 T = REPOLARIZAÇÃO (Volta eletroquímica do que aconteceu).
Se a onda P do meu animal então de repente fica enorme, o problema está nos
átrios.
Se QRS de repente fica grande e largo o problema está no ventrículo. O QRS
mata, o átrio não. Paciente sobrevive com o átrio parado.
Átrio não é um mero “passador de sangue”, temm uma função atrial importante
no ciclo cardíaco, MAS em termos de sobrevida se houver alguma arritmia no
ventrículo esse ventrículo para e o animal morre. Se tiver uma arritmia no átrio o
ventrículo se vira, ele dá um jeito de arrumar.

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Problema no QRS  Minutos preciosos para salvar a vida do paciente.

2. ANATOMIA CARDÍACA
O sangue vem do corpo (“sujo”) pelas veias cavas craniais e caudais repleto de
CO2, ele entra no AD no corpo, passa pela tricúspide e vai para o VD. A impureza
que se quer tirar é o CO2, pulmão vai fazer isso. Passa sangue pela válvula
pulmonar que bifurca em duas (Carina: bifurcação, que vai para os dois
pulmões).
O sangue banha o pulmão e lá é feita a troca gasosa. Ele é recolhido pelo átrio
esquerdo. São 4 veias pulmonares (único lugar que veia carrega sangue arterial),
que vem pelo lado esquerdo, passa pela válvula mitral (bicúspide) e lá chega no
VE. O VE é o poderoso chefão com a pressão maior, banha o corpo – bombeia
para a aorta, que distribui para todo mundo.

LADO DIREITO: Se o paciente tiver um problema na válvula tricúspide


(DIREITA) e o sangue vaza, clinicamente volta sangue para AD, que volta pela
cava e corpo. A pressão aumentada nas veias periféricas leva a extravasamento
de líquido, ascite, pressão alta e abre os poros endoteliais vazando líquido.
Ascite é o primeiro lugar que detecta.
(Grandes animais: edema de barbela)
LADO ESQUERDO: Se a válvula mitral está com problema, o AE recebe sangue
e dilata. O átrio é “fofinho e fininho” ele aceita tudo e vai acomodando, vai ficando
distendido. O ventrículo não aceita. Chega um ponto que dilatada tanto e
aumenta tanto que o sangue volta para o pulmão, cheio de sangue em artérias
e veias pulmonares. Ocorre o edema pulmonar.
Sempre que houver um problema em tricúspide ou mitral, consigo perceber isso
no eletro (sobrecargas). Quando detecta aumento de câmara no eletro não quer
dizer que necessariamente existe – manda para RX e eco. Ás vezes pode ter
passado devagar o sangue, aumentado o tempo na onda e estar normal. Tem
que complementar.
Quando os átrios estão enchendo os ventrículos, o que acontece nos átrios?
Sístole. Ventrículos dilatados recebendo é diástole.
Depois os ventrículos vão apertar para mandar o sangue embora, sístole
ventricular e diátese dos átrios. São 4 bombas trabalhando de forma
independente, enquanto um aperta o outro recebe.

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3. PARTE ELÉTRICA
Nasce no nó AS, Vai para AV e depolariza ventrículos – malha ventricular,
mecanismo feito para não falhar. Se o átrio dilatar muito, o ventrículo consegue
despolarizar sozinho.
O nó sino atrial fica perto da desembocadura da cava cranial, ele que rege o
mecanismo. Se ele falhar o próprio tecido especializado de condução do átrio
age e despolariza, se falha o nó AV despolariza, se falhar o ventrículo
despolariza.
O NSA bate mais rápido para dominar 70-140 a depender do porte em cães.
Despolariza rápido antes que outro lugar se despolarize fisiologicamente.
Neonato equino: 70-80
Gato: 240
Beija-flor: 380 batimentos/minuto
Quando o impulso nasce no NSA e passa nos feixes especializados, mantem a
frequência de 70-140 no cão. Se falha, quem comanda é o nó AV, frequência
dele em torno de 60 batimentos. O ventrículo então pode comandar o ritmo, 40
batimentos por minuto. É uma forma que o organismo fez para ter uma ordem
hierárquica por conta dos canais iônicos.
Essas fibras são chamadas fibras especializadas de condução, ficam
entremeadas no músculo todo para fazer a coisa acontecer.
O ventrículo e o átrio tem uma propriedade que o impulso consegue além do
tecido especializado de condução, nascer em qualquer célula para propagar (faz
de tudo para não parar).
Caso da Ruth: Pastor de Shetland com 25 de frequência – bloqueio AV de
terceiro grau. Bloqueou tudo – átrio, AV, quem tava funcionando era o ventrículo
dele. A dona usou piretroide nesse animal para pulga e teve diarreia, por isso
estava 25 batimentos, depois voltou para o ápice dele – 40 batimentos por
minuto. Tutora não quis colocar Marcapasso, achou que não valia a pena. Fez
um churrasco alguns anos depois e ele comeu muita carne, teve vômito, fez um
estímulo vagal e parada cardíaca.

TÉCNICA PARA REGISTRO DO ECG


Cão: Art. Fêmoro tíbio-patelar para colocar eletrodos
Eletrodo V – É o das pré-cordiais. (É o que mudou no Santili)
Equino: Frontal ou Eixo Y. Só que é diferente pois QRS sai positivo se usar o Y.
Eletrodo no braço direito da escápula, o outro fica na frente do lado direito e do
lado esquerdo coloca em cima do coração – Eixo “base-ápice”.)

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Arritmias em equinos: Hipoxia, catecolaminas por stress, eletrolíticas – cavalo


principalmente alteração fisiológica, lesão de tendão, falta de tônus, coisas do
gênero. Mais raro problema miocárdico. Septicemia – endocardites.
Cão e gato: dilatada, hipertrófica, doença valvar, doença miocárdica – principais
alterações.

PRINCÍPIOS DO ECG
Todas as vezes que o Impulso intrínseco do coração vai em direção ao eletrodo
positivo forma uma onda positiva.
Se vai negativo, deflecção negativa.
Se o impulso vai perpendicular – sem deflecção (bifásica), um pouquinho para
cima eu m pouquinho para baixo.
O vetor (somatória de direção) depende se está indo em direção ao positivo ou
negativo.
Indo em direção ao positivo – a onda é positiva. O vetor indo em direção ao
negativo (D2), forma uma onda negativa.
Se a onda vem a direção ao contrário do que você esperava, quer dizer que a
câmara aumentou muito por algum motivo e puxou o vetor para ela. QRS
negativo já sei que o ventrículo direto tá aumentado, impulso ao contrário.
No cão, gato e equipo usamos o SISTEMA DE DERIVAÇÕES.
Bipolares: I,II,II]
Unipolares aumenta: Avr, AvL,AVF, bota 3 eletrodos no animal e o resto são terra
para estabilizar a parte elétrica.
DERIVAÇÃO 1: U as apenas os dois eletrodos da frente (BD e BE). Mostra uma
onda positiva.
DERIVAÇÃO 2: Principal que lê em cães e gatos. Liga o braço direito no
negativo, perna esquerda positiva, é o mesmo vetor direcional do coração, por
isso é positivo.
D3: Braço esquerdo com Perna esquerda: também forma uma onda positiva.
UNIPOLARES AUMENTADAS  sempre lemrar do positivo.
Avr (right): O aparelho diz que o braço direito é o polo positivo. O vetor normal
do coração vai em direção a perna, que é o eletrodo negativo. Protanto, a Avr É
NEGATIVA (IMPULSO DO CORAÇÃO INDO EM DIREÇÃO AO ELETRODO
NEGATIVO). Se nela houver uma onda positiva, sei que é aumento de câmara
direita.

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Grandes animais usa Derivação 1 para rodar tudo, mais relacionada aos dois
polos na região de pescoço. Usa uma derivação só então não consegue olhar
eixo no equino.
PRINCÍPIOS DO ECG
- Novas dericações pré-cordiais do Santili
V – Lado direito
V2-V6 pré coardiais ao longo do coração, todos os cabinhos para 6 derivações
pré cordiais. Aparelhos mais modernos roda todas as medidas de uma vez,
porque senão tinha que ir mudando o pré-cordial ao longo do coração. A grande
vantagem dos aparelhos mais modernos é se o animal está estressando ou
mexendo, enquanto o animal para (linha base) ta rodando. Conseguimos pegar
só a parte boa e jogar o resto fora, porque aí o animal parou quieto e vejo tudo
simultâneo. Sem contar que esses aparelhos novos são mais sensíveis.
(Equinos: usa ápice-base e registra na D1)

ONDAS E INTERVALOS
- P
- QRS
- T = É A SAÍDA DE POTÁSSIO (Repolarização)
Quando acontece a repolarização atrial? É Tampada debaixo do QRS, não vejo.
O T é repol
Despolarização – é a entrada de sódio para levar potássio (ficar positivo).
Para a carga ficar negativa denovo o potássio que estava dentro começa a sair
(positivo), fluxo de corrente para sair e fica negativo denovo.
Paciente com Hipercalemia – é renal.
Paciente com cólica cheio de potássio, onda T fica aumentada (saída do
potássio.
A onda T pode aumentar em duas situações
 Hipóxia (falta oxigênio e eletrólito normal)  Corrige desligando o
anestésico e ligar oxigênio.
 Potássio em excesso  Clínica avaliar RIM e
HIPERADRENOCORTICISMO.
Se tiver muito potássio no meio extracelular demora mais para ter repolarização,
por isso a onda fica maior.

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Hipóxia é a dificuldade do impulso atravessar devido a constrição das artérias,


fica como se tivesse fechado os canais, demora mais tempo para voltar.
Impulso saiu do NSA, começa a passar pelo átrio desenha P.
Parou e desenha um PR.
O Impulso começa a passar pelo ventrículo é o QRS. E porque tem Q, R, S? São
3 etapas. Quando o impulso passa pelo AV ele fica paradinho para dar tempo da
diastese ventricular, átrio encher os ventrículos. Quando ele desce, primeiro
despolariza o septo – MASSA MUSCULAR GROSSA. Primeiro ele passa pelo
lado esquerdo do septo, e para poder despolarizar, se for D2 negativo em cima
e positivo em baixo. Volta e forma a onda Q – Despolarização do septo. Depois
que despolarizou o septo vai do endocárdio para o epicardio, vai passando pra
tudo e subindo. Lugar com maior massa é o VE, ele puxa o somatório do vetor
em direção ao positivo. Deposi a base ventricular (aprte de baixo, ápice em cima)
e volta no sentido de despolarizar o resto e desenha a onda s.
Q- Desp septo
R- Desp ventrículo principalmente esquerdo
S- Desp de base ventricular principalmente direto
Onda Q muito aumentada – hipertrofia septal do lardo direito.
R larga e comprida – problema no ventrículo esquerdo.
S grandona para baixo, problema do lado direito.

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Eixo precisa de pelo menos duas variações para fazer. O do equino no ápice-
base não tem como fazer!

EIXO CARDÍACO
É a direção média do processo de ativação do coração: EIXO
VENTRICULAR,a gente só vê ventrículo. Eixo do átrio não é feito de rotina e
usa onda p.
O coração fica virado para o hemitorax esquerdo e virado para a pata esquerda
Normal no cão: +40 a 100
O gato tem a aorta mais flexível e cai mais, então é maior
0 a +160
O eixo é um coadjuvante. Se você tem um coração que o problema é o lado
direito
Se fez um eletro de aumento de onda s é lado direito aumentado. Se o coração
tá -120 tem um lado direito aumentado. Masa tem que mandar para um RX ou
Eco para ter mais confiança nisso.
O eixo parte das derivações.
A primeira:
DI: braço com braço
DIII: braço esquerdo perna esquerda
DII: braço direto e pé
Derivações pré-coridias é a avR, avL e avF. A cada trinta graus te mostra então
a variação.
Existem 3 métodos de calcular o eixo, hoje usaram os métodos da intersecção
e da tabela.
O método mais fácil é o da tabela.
Cálculo do eixo cardíaco:
O método mais fácil e pouco confiável: Com a maior área do QRS (pra
cima ou pra baixo), eixo estará relativamente paralelo a ela
Derivações com maior QRS: II e avR.
Mais próximo a 30 desvio a esquerda, se tiver mais de 60 é normal. Vc olha os
dois maiores pra ver onde tá. Onde tem a maior área o eixo está nele ou entre
eles.

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Outro: II e avF – eixo entre 60 e 90 (tá tudo normal, não precisa fazer mais
conta nenhuma)
Terceiro método: Gráfico
Di Ver o que tem pra cima, ver o que tem para baixo, e depois ve a dericação
d3.
O mais e o menos é para indicar se tá para cima ou para baaixo.
LEAD i: Q -3, R+8 Deu +5
LEAD II: Q= -1
R= +10
Deu +9;
Isso gera 4 tabelas, a depender se tá positivo ou negativo o LEAD I e o LEAD III.
Positivo com positivo: +5 no DI e vê onde tá, depois vai lá no DII 9 positivo: o
valor saiu -56  Eixo exato.

Jeito do Rodrigo: (se não tiver a tabela) Coloca uma bola – 5 positivo, vai no lado
do di com a régua e traça uma linha pralela, veio na d

A perna é o positivo, no nbraço é negativo.


TEM QUE VER O QUE É POSITIVO NO EIXO, NÃO NO LADO DO
TRANSFERIDOR.
O braço direito é o positivo (+Avr), MAS O VALOR MATEMÁTICO DO EIXO É
-150 (negativo).
(Avr NEGATIVO ´e para baixo, mas o valor matemático é positivo!!!!)

Cavalo: QRS negativo


A Q é a primeira negativa que aparece depois da p, mas pode simplesmente não
aparecer mas está lá, sem alor numérico
A R é a primeira positiva deposi da Q, a depois é sempre a s negativa
Não existe R negativa
A do cavalo a grandona é a s descendo, depois é t
P duração e amplitude vendo a linha base para cima (Ms E Mv)
DEPOIS É pr= não pega a onda Q, onda PQ

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Em ser humano não pode ter onda Q.


A onda Q não entra no intervalo PR. Vai do INICIO DA P, INCLUI A P, ATÉ O
INICIO DA Q, Conta só a duração.
O qrs é da q até o final da s, onde vira. E mede a amplitude de R, não mede para
baixo.
Depois olha o intervalo st, da onda s até o inico da onda t
O importante é saber se ele tá na linha base, para cima (supradesnivelamento)
ou para baixo (infradesnivelamento) e mede a quantidade que ele ´ta pra baixo
ou pra cima da linha base. Se tiver a´te dois quadradinhos pra cima e um para
baixo é dentro da normalidade. Se subir muito ou descer hipóxia ou problema
eletrolítico.
Mede ¼ e vê tamanho com qrs, não pode ultrapassar 25% da r.
Intervalo vai do inicio da onda q até o final da T, intervalo QT
Da onda p até T, o evento mecânico que acontece no coração é despolarização
e repolarização atrial (elétrico), mecanicamente então está contraindo, jogando
o sangue, acontece contração então ventricular no QT
Até aí pegamos despolarização, compressão mecânica e repolarização – algum
problema (muito/pouco calcilo), o que acontece com intervalo qt – vai aumentar
É O INTERVALO DE QT QUE TE FALA SE PRECISA DOSAR CÁLCIO E TEM
ALGUM PROBLEMA DE CONTRAIR/MECANICO
A linha na metade do quadradinho conta meio. Pequenas variações podem
acontecer. Por isso pegamos geralmente 2 intervalos e marcar o maior. Sempre
pega o maior porque significa que se a onda andou aquele tudo, tem que pegar
o maior.

Como se conta FC:


Onda T bifásica é normal, pode mudar polaridade depois
Como conta FC? O RITMO normal nos animais são: taqui, bradi, arritmia sinusal,
ritmo sinusal
Sinusal: tem uma p, qrs e t e pr constante com mesmo valor. Fc TEM que tirar
media entre o maior em enor intervalo
103
136
 Tira a média = 119

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