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ANA BEATRIZ MOREIRA GIROLDO

ANGELINO VENANCIO NETO


GIOVANNA GASPAR LALIER MODANEZI
IGOR ANTONIO BIAZON DORTI
LUAN ARANTES PENEDO
LUANA DE MORAES FANTINI

FINANÇAS PESSOAIS

Trabalho apresentado ao Curso de Ciências


Contábeis como requisito parcial ao
desenvolvimento da disciplina Metodologia
Científica.

Docente: Profª. Dra. Ester Luisa Leite Carvalho

OURINHOS
2014
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ............................................................................................ 03
1 ADMINISTRAÇÃO DAS FINANÇAS PESSOAIS .................................... 05
1.1 O que é Finanças Pessoais? ................................................................ 05
1.2 A Importância ........................................................................................ 06
1.3 Os Benefícios das Finanças Pessoais .................................................. 07
2 COMO PLANEJAR E POUPAR ............................................................... 08
2.1 Planejando ............................................................................................ 08
2.2 Reduzindo Gastos e Controlando Despesas ........................................ 09
2.3 Organizando Suas Finanças ................................................................. 10
3 OPÇÕES DE INVESTIMENTOS ............................................................. 13
3.1 Poupança .............................................................................................. 13
3.2 CDB (Certificado de Depósito Bancário)/ RDB (Recibo de Depósito
Bancário ...................................................................................................... 14
3.3 Renda Fixa ............................................................................................ 15
3.4 Ações .................................................................................................... 15
CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................ 17
REFERÊNCIAS .......................................................................................... 18
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INTRODUÇÃO

O tema Finanças pessoais vêm cada vez mais se tornando um assunto de


grande interesse entre os indivíduos a fim de, elaborar um planejamento financeiro,
aprender a lidar com o dinheiro, tomar decisões financeiras relativas à vida pessoal
e investir, visto que atualmente vivemos em num pais consumista sendo cada vez
mais necessário saber administrar o dinheiro próprio.
Em finanças pessoais são considerados os acontecimentos financeiros de
cada pessoa, focando qual a sua fase de vida para auxiliar em um planejamento
financeiro mais eficaz, abrangendo itens que vão desde a elaboração e manutenção
de um controle de receitas e despesas, podendo este ser um simples caderno de
anotações ou até mesmo planilhas eletrônicas das mais modernas, desde que
explorado todos os recursos dessas ferramentas, do planejamento na hora de
realizar qualquer compra até a escolha da forma de pagamento (à vista ou a prazo),
essa são medidas básicas que quando seguidas a risca proporciona um melhor
entendimento com as finanças do cotidiano.
O presente trabalho tem por objetivo demonstrar aos indivíduos a importância
de suas finanças pessoais, fazendo-os visualizar melhor suas receitas e despesas,
bem como ressaltar a importância de um planejamento e de uma organização
adequada.
Uma das tarefas mais importantes das finanças pessoais consiste em
acompanhar todos os gastos, anotando rigorosamente tudo o que se ganha e o que
se gasta, assim é possível determinar se falta dinheiro ou se aferiu mais ganhos do
que gastos.
A forma mais simples de acompanhamento de gastos é aquela forma
tradicional que todo mundo utiliza, o famoso caderno de anotações, que através das
anotações é possível encontrar aquele gasto onde se necessita de uma atenção e
um controle maior. Para as gerações mais novas que não se tem esse habito de
controlar suas finanças, existem softwares que podem auxiliar nessa mudança de
conscientização, para melhor utilização dos seus ganhos.
Um bom controle das despesas deve ser feito com rotina e disciplina, cada
entrada e cada saída de dinheiro tem que ser associada a uma categoria
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(residência, mercado, escola, lazer, etc.) para poder analisar cada item e adequá-los
a real necessidade da pessoa, podendo até reduzir gastos supérfluos. Conseguindo
economizar e assim poder fazer investimentos a curto ou a longo prazo.
O analfabetismo financeiro, aquele que não sabe administrar sua vida
financeira, sempre existiu e é um problema muito comum, uma vez que muitas
pessoas não tem controle de seus gastos e, consequentemente, acabam em
problemas com o cartão de crédito, cheque especial e outros. Para muitos, os
gastos mensais são muito grande, e ficam sem saber para onde foi todo o dinheiro
que ganhou no mês. O controle financeiro é essencial para ter uma vida financeira
saudável e equilibrada.
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1 A ADMINISTRAÇÃO DAS FINANÇAS PESSOAIS

De acordo com Jorge Rodrigues:

A gestão financeira consiste no planejamento, análise, e tomada de


decisões relacionadas com a gestão do dinheiro. Uma boa gestão do
orçamento pessoal ou familiar resulta assim de um equilíbrio entras as
receitas e as despesas Uma administração saudável das finanças pessoais
é essencial para que se atinja esse equilíbrio. (RODRIGUES, 2009, s/p.)

Nos capítulos a seguir o individuo será capaz de compreender noções


básicas de finanças pessoais, reconhecer e entender a importância e os benefícios
de fazer um planejamento financeiro.

1.1 O que é Finanças Pessoais?

Segundo Cherobim e Espejo (2009), finanças pessoais é tudo aquilo que


estuda e aplica os conceitos financeiros nas decisões que envolvem dinheiro de um
indivíduo, sem deixar de considerar a etapa da vida que o mesmo se encontra, a fim
de que o planejamento seja mais bem sucedido.
Em finanças pessoais são considerados todos os fatos financeiros que
ocorrem na vida de um indivíduo, de maneira que possa proporcionar um
planejamento apropriado de acordo com suas necessidades e prioridades e é
preciso entender quais são elas, isso ajudará na elaboração de estabelecer suas
metas.
Tudo se inicia quando se faz um diagnóstico da situação financeira atual
estabelecendo objetivos e prioridades que possam permitir melhor conforto
financeiro, seja resolvendo o excesso de problemas com despesas, cortando os
gastos supérfluos, poupando e conseguindo meios para um investimento.
O principal objetivo de controlar e organizar as finanças pessoais é que cada
indivíduo consiga ter uma vida financeira saudável bem como enfrentar e superar os
momentos de adversidades no cotidiano e também a realização de sonhos maiores.
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Uma informação é certa não importa qual o valor dos seus ganhos e o
conhecimento que se tem sobre ao assunto qualquer pessoa consegue organizar a
sua vida financeira, obter uma reserva adequada para possíveis acontecimentos e
imprevisto da vida.

1.2 A Importância

Controlar as finanças pessoais tem importância para quem busca uma


adequada educação financeira, ao passo em que permite colocar em prática e
analisar tudo aquilo que foi previsto e projetado no planejamento financeiro, visto
que no mundo consumista em que vivemos é cada vez mais raro encontrar pessoas
que realizem um controle diário de suas finanças, e acabam com problemas,
sabendo que é necessário ter uma educação financeira para aumentar seu
patrimônio.
Tendo conhecimento que é de suma importância organizar sua vida financeira
diante de crises, aumento dos preços, as dificuldades profissionais, diminuem cada
vez mais o dinheiro disponível e realizando um controle rigoroso de suas finanças
conseguindo separar uma pequena porcentagem de suas receitas, ao longo de um
período terá uma reserva para possíveis acontecimentos
Cerbasi (2009, p.05) diz "Por que organizar a sua vida financeira? A resposta
é simples: Para que você tenha um maior controle sobre seu dinheiro, maior
consciência sobre suas escolhas e maior eficiência no uso de sua renda."
A magia da publicidade, as novas tecnologias e os designs sedutores
deixama vida do consumidor mais difícil nessa tarefa. Uma simples reflexão pode
ajudar, será que é necessário a troca de carro por um carro novo? Este smartphone
fará tanta diferença? Parcelar no cartão de crédito faz sentido? Meu orçamento
comporta uma nova dívida?
Conhecer a real capacidade de pagamento é fundamental para um
endividamento mais saudável, uma inadimplência menor, um consumo consciente e
uma possibilidade maior de poupança.
A questão não é deixar de viver, mas sim gerar maior utilidade para dinheiro
que foi trabalhado.
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1.3 Os Benefícios das Finanças Pessoais

Se um planejamento for seguido à risca ele apresentará vários benefícios na


sua vida financeira, assim, com suas economias conseguirá se realizar
pessoalmente, através de um orçamento financeiro poderá controlar os seus gastos,
por mais simples que ele seja, auxiliará nas suas tomadas de decisões pessoais,
onde usar e não usar seu dinheiro.
Se o controle de suas finanças é planejado e realizado por mais de uma
pessoa, pela família, isso resultará um dialogo e um acordo entre todos, fazendo
com que participem na sua elaboração, podendo então discutir as necessidades e
prioridades de todos.
O conhecimento das próprias finanças, além de mostrar os recursos e as
despesas das pessoas, serve como instrumento de auto-educação, pois torna o
individuo mais rígido consigo e com sua vida financeira.
Quando se sabe exatamente a quantia que se tem de recursos, e surge então
uma oportunidade inesperada, pode-se de forma consciente aproveitar essa chance.
Para elaborar um bom orçamento financeiro necessita-se de tempo, para ter
uma maior e melhor organização de suas receitas e despesas, assim com uma
racionalização das despesas resultante do orçamento, permite-se aplicar em
investimentos de forma que possa gerar um rendimento extra.
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2 COMO PLANEJAR E POUPAR

Em meio a tantas informações sobre as finanças e sua importância, é comum


surgir a dúvida: o que fazer para conseguir fazer um planejamento adequado e
poupar? De acordo com o artigo PASSANDO... (2013), primeiramente a vontade
inicial tem que partir de nós mesmo, afinal, temos a liberdade para decidirmos se
queremos pagar nossas dívidas e estabilizamos as finanças, ou queremos continuar
gastando descontroladamente sem qualquer planejamento.
É essencial que saibamos também o quanto realmente ganhamos e o quanto
gastamos, e principalmente quais são esses gastos, pois não é porque ganhamos
um montante ‘X’ que realmente dispomos desse montante por completo. Conforme
Kiyosaki e Lechter (2000, p. 71) “A filosofia de que um aumento de salário significa
que você pode comprar uma casa maior ou gastar mais é a base do atual
endividamento da sociedade.”

2.1 Planejando

Muito se fala sobre planejamento, que devemos planejar nossas finanças etc.,
entretanto, qual o real benefício que isso traz para nossas vidas? Grande parte dos
indivíduos não fazem um planejamento adequado de suas finanças, o que acarreta
em sérios problemas futuros.
Segundo Willian (2009, s/p): “Existem dois grandes motivos que levam as
pessoas a não planejarem suas vidas, principalmente na área financeira: a falta de
conhecimento e falta de interesse”. Antigamente, até podia-se alegar a falta de
conhecimento para o descontrole da vida financeira, uma vez que a acesso à
informação era muito mais precário e difícil. Entretanto, nos dias atuais alegar
ignorância em relação ao planejamento financeiro é uma total inverdade, já que as
informações e os conhecimentos gerados por elas estão todas a nossa disposição
para quando quisermos usá-las. Portanto, fica claro a completa falta de interesse por
parte das pessoas em organizar e planejar sua vida financeira.
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Um bom planejamento traz para nós uma certa tranquilidade, e uma sensação
de que estamos no controle de nossas vidas, uma vez que ele nos permite traçar
linhas de ações futuras, ou seja, somos capazes, através dele, de definir o próximo
passo em nossas vidas, e fazemos isso com muito mais segurança, já que tudo foi
analisado e planejado previamente.
Está claro que um bom planejamento pode sim nos auxiliar, tanto hoje, quanto
amanhã. Todavia, temos que ter em mente que o planejamento não irá impedir que
imprevistos aconteçam, mas nos dará maior segurança para lidar com eles. É
necessário mantê-los firmes na direção que se quer seguir, porém com certa
flexibilidade, porque nada na vida é uma verdade absoluta, e os planos podem
mudar. Mais que tudo, é importante que haja uma disciplina e uma vontade maior,
para não abandonar o planejamento feito no meio do caminho.

2.2 Reduzindo Gastos e controlando as despesas

Eis uma questão de difícil resposta: Como reduzir nossos gastos diários? E
principalmente: Como controlar nossas despesas? Nem sempre equilibrar as
finanças é algo simples, pois algumas vezes receitas e despesas simplesmente não
batem.
Para Andrade (2008), inicialmente, precisamos reduzir nossos gastos, e
fazemos isso, identificando aquilo que nos é essencial, e aquilo que é supérfluo em
nosso cotidiano. Precisamos dar uma maior importância àquilo que é vital para o
nosso viver, como alimentação, saúde, moradia etc, e apenas depois de tudo isso
equilibrado, nos atentar as necessidades secundárias, como lazer, compra de
eletrônicos etc.

Consumir o supérfluo não é mais para atender as nossas necessidades


básicas, mas sim culturais. Não estou dizendo que não devemos consumir,
que o dinheiro deve ser guardado debaixo do colchão, mas, quero alertar
para um dos grandes males de nosso século: o endividamento.(ANDRADE,
2008, s/p).

Na sociedade a qual pertencemos hoje, valoriza-se muito o consumo


exagerado, pois se faz necessário acompanhar as tendências, as evoluções
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tecnológicas etc., e com isso nós nos afundamos mais e mais em dívidas, e nossas
finanças se descontrolam cada vez mais.
Segundo Domingos (2013, p. 41)“Muitas pessoas são apegadas a rótulos,
logotipos, cores de embalagens e status de produtos, determinados por suas
propagandas comerciais.”Não podemos nem devemos nos deixar influenciar por
controles midiáticos que nos passam a imagem de como é bom comprar, e
principalmente, do quão fácil é pagar essa dívida através de parcelamento etc. É
indispensável que mantenha-se o controle sobre o próprio consumo, evitando gastos
extras e endividamentos.
É claro que não podemos considerar tudo como despesa, afinal, existem
algumas despesas que são necessárias, e que podem nos livrar de um problema
maior no futuro, como um convênio médico, por exemplo, ou a contração de um
seguro automotivo.
Um bom controle, se inicia sempre com um bom planejamento, como já dito
no tópico anterior. Seria uma boa dica para o controle das despesas, a organização
das contas a pagar, para que essas sejam pagas em dia, evitando assim a cobrança
de multas e juros, que podem parecer pequenos valores a curto prazo, porém em
longo prazo, podem se tornar grandes vilãs do descontrole financeiro. Assim é o que
diz Sousa e Dana (2012, p. 23)“Arcar com multas e juros decorrentes do pagamento
de contas com atraso é uma pequena despesa que pode se tornar grande muito
rapidamente. Organize-se.Tudo se torna penas uma questão de planejamento, força
de vontade e organização.

2.3 Organizando suas finanças

O que parece algo tão complicado à primeira vista, na verdade pode se tornar
uma coisa simples de fazer. Basta adquirir o hábito de organizar nossas finanças, e
manter o foco naquilo que foi planejado previamente.
A forma mais comum de organização de finanças pessoais, é o famoso
caderno de anotações, que praticamente todas as pessoas têm, já tiveram ou
ouviram falar. Apesar de parecer simples, é considerado sim, uma ferramenta de
controle financeiro, pois nele anota-se todas as receitas e despesas mensais, e o
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resultado final, que pode ser positivo ou negativo, ou seja, se aquele mês foi fechado
com algum dinheiro de sobra, ou se ficou devendo algo.
Para aqueles que são mais antenados, e gostam de utilizar todas as
ferramentas que a tecnologia nos oferece, existem as famosas planilhas de gastos e
até mesmo aplicativos e softwares que nos auxiliam a controlar nossa vida
financeira.
Para controlarmos nossas despesas, é necessário que saibamos identificá-las
e classificá-las. Existem as despesas fixas, as semifixas e as variáveis.
Muitos gastos que são considerados despesas fixas, ou seja, não se pode
mudar o seu valor e seu pagamento é periódico, como aluguel, mensalidade escolar
etc. Há outros gastos considerados despesas semifixas. São os gastos que podem
ter seu valor reduzido, mas não zerados. As mais comuns são as contas de telefone
e luz. Existe também as despesas variáveis, que são as contas que podem ser
zeradas ou sofrer grandes variações mensais. Está incluída nesse grupo as
despesas com diversão e lazer, e são as primeiras contas que devem ser cortadas
em situações de dificuldades.
Segue um exemplo de classificação de despesa por tipo:
1 Despesas Fixas
1.1 Financiamento de Imóvel / Aluguel
1.2 Condomínio
1.3 IPTU
1.4 Empregados
1.5 Internet / TV a cabo
1.6 Consórcio / Leasing / Financiamento de
carro
1.7 Seguro / IPVA / Licenciamento
1.8 Convênio Médico / Dentário
1.9 Faculdade / Colégio / Cursos
1.10 Clube / Academia
1.11 Outros

2 Despesas Semifixas
2.1 Mercado
2.2 Água
2.3 Luz
2.4 Telefone (fixo ou celular)
2.5 Combustível
2.6 Manutenção da casa
2.7 Manutenção do carro
2.8 Metrô / Ônibus / Táxi
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2.9 Estacionamento
2.10 Material escolar
2.11 Livros / Revistas
2.12 Despesas de escritório
2.13 Farmácia
2.14 Cabelereiro / Manicure
2.15 Mesada dos filhos
2.16 Outros

3 Despesas Variáveis
3.1 Roupas
3.2 Restaurantes
3.3 Cinema / Teatro
3.4 Viagens
3.5 Festas
3.6 Presentes
3.7 Médicos / Dentista / Psicólogo
3.8 Outros
Fonte: (SOUSA;DANA,2012, p. 26).

É de suma importância que os gastos sejam anotados regularmente, de forma


que o controle dos gastos diários não saia de nossas mãos.
Para Coelho (2004), a planilha de despesas pode ser montada de acordo com
a realidade e a necessidade de cada um. Uma vez montada o indivíduo vai
conseguir ter uma visão mais ampla de toda a sua situação financeira, e assim
poder se planejar e se organizar melhor no mês seguinte, para o corte de despesas
variáveis, ou quem sabe, para o investimento de um dinheiro que sobrou no mês.
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3 OPÇÕES DE INVESTIMENTOS

Os investimentos são uma ótima forma para fazer render aquele dinheirinho
extra que sobrou no final do mês ou aquelas economias que vêm sendo poupadas
há algum tempo. Contudo é necessário que os investimentos sejam feitos de
maneira adequada, para que gerem resultados, pois investir de maneira ineficiente é
o mesmo que não investir.

Em primeiro lugar, quem começa a investir está também começando a


aprender sobre investimentos. É provável que o investidor iniciante sinta-se
muito mais inseguro, confuso e assustado com as orientações que encontra
do que aqueles que já erraram, acertaram e acumularam conhecimento ao
longo do tempo.(CERBASI, 2013,p.16).

Para investir é necessário descobrir o seu próprio perfil de investidor e se


identificar a melhor opção conforme as suas características e seus objetivos. Há três
perfis principais de investidores, que são investidor conservador, agressivo e
moderado.
Investidor conservador: é aquele que busca investir em algo seguro e não tem
pressa alguma em obter resultados nos seus ganhos, e sim que os venham.
Investidor agressivo: é aquele que busca retornos maiores e em curto tempo.
Não tem preocupação com a segurança e também com a possibilidade de
perda.
Investidor moderado: é aquele que se protege por um lado e do outro assume
um risco menor. Assim, não corre um risco de perde tudo que tem.

3.1 Poupança

Poupança, de acordo com Fortuna (2002), é a aplicação mais simples e


tradicional no Brasil, é um dos investimentos de poucos e únicos em que se pode
aplicar menores somas e tendo lucros. O acesso às aplicações é facilmente
resgatado em qualquer momento.
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É uma das varias maneiras de investirconsiderando o mais seguro e


tradicional. Também mais indicado aqueles que são mais conservadores, ou seja, o
investidor conservador.
Todos os bancos comercias atualmente fornecem esse investimento, sem
precisar ser correntista. Para isso basta apresentar em qualquer agencia bancaria os
seguintes documentos: CPF, documento de identidade e comprovante de residência.

3.2 CDB(certificado de deposito bancário) / RDB (recibo de deposito


bancário)

Nesse investimento ocorre um risco de que se o banco quebrar e não


existindo um recibo de garantia de recebimento, deve se investir em instituições
tradicionais com os termos de estabilidade e segurança. É indicado para o investidor
conservador
Por meio do CDB e RDB o individuo empresta dinheiro para o banco, emissor
de títulos que só recebera depois de um certo período do momento da negociação, e
sendo assim o dinheiro composto de juros. Para começar investir, é necessário
procurar um gerente da agencia que deseja, para abrir uma conta de investimento
no banco e levando pra apresentar se documento de identidade (RG), CPF e
comprovante de residência. Os valores que pode ser investido muda de acordo com
cada instituição financeira.
Segundo Nunes, Batista, Porcher, Silva e Medeiros (2012), quando compra-
se um CDB, o indivíduo empresta dinheiro para o banco, e em retorno recebe juros.
No final do contrato, o banco tem por obrigação pagar todo o valor aplicado
inicialmente somado aos juros previstos na aplicação. Portanto, assim a aplicação
nunca é negativa.
A diferença entre CDB e RDB é que RDB solicita certo prazo para aprovação
do dinheiro, sendo que CDB antes da data de vencimento da negociação, ou seja,
quando o banco paga o investidor, o dinheiro já é aprovado no mesmo dia da
solicitação.
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3.3 Renda fixa

Andrezo e Lima (1999) define a renda fixa como:

O mercado de renda fixa caracteriza-se pelo conhecimento do ganho futuro,


em termos nominais (taxa pré ou pós-fixada), enquanto, no mercado de
renda variável, o ganho somente será conhecido na data da venda do
papel. Não obstante, devemos reconhecer que, no mercado de renda fixa,
um eventual ganho nominal, considerado na compra do título, pode não se
concretizar e, até mesmo, transformar-se em perda, em termos reais, devido
às condições do mercado durante o período, como pode ocorrer no caso de
uma elevação das taxas de juros do mercado. (ANDREZO; LIMA. 1999, p.4)

Esse investimento é aconselhável para conservadores. O individuo investi em


compra de títulos de bancos, empresas ou do governo e assim recebendo um ganho
que se origina no momento da aplicação. O ganho constitui no valor da aplicação e
mais juros pelo qual período em que o dinheiro esta sendo investido.
Há dois títulos de renda fixa que são prefixados e pós-fixados. Os títulos
prefixados o valor resgatado é determinado no momento da aplicação, sendo o total
de dinheiro investido e mais a taxa de juros predeterminada. E o pós-fixados o valor
de seu ganho resgatado no momento é rendido no total do valor aplicado, com a
taxa de juros predeterminada e mais o desconto da taxa de inflação do período.
Umas das maneiras de aplicar a renda fixa podendo inteiramente em títulos
de renda fixa, compra de debêntures, CDBs,LTNs entre outras.

3.4. Ações

Valor mobiliário, dado por sociedades anônimas, que representa uma parte ou
parcela do capital social. O proprietário de ações dadas por uma empresa é
chamado de acionista, o que tem status de sócio, assim tendo direito e deveres
diante a sociedade. Somente as ações que foram emitidas pela empresa de capital
aberto, nas quais possui registro na CMV, que poderá ser negociada publicamente.
A ação da empresa é representada por um Certificado de Ações ou Estrato
de Posição Acionaria dada pela empresa e instituição contratada pela sociedade. No
Brasil a compra e venda de ações acontece na bolsa de valores de São Paulo (
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Bovespa). Para poder comprar e vender ações é necessário um cadastro na


corretora, com as seguintes informações: nome, profissão, endereço e apresentando
documentos originais e copias de documento de identidade, CPF e comprovante de
residência. Sendo assim a corretora abre uma conta na Bovespa no nome do
investidor. Esse investimento indicado às pessoas com o perfil agressivo sem medo
de perde dinheiro.
Cerbasi (2010) afirma que as ações podem trazer grande valorização para
seu patrimônio, quando operadas com um bom conhecimento de mercado.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho apresentou noções básicas de finanças pessoais, bem


como reconhecer, entender, aprender a importância e os benefícios de fazer um
planejamento financeiro.
Trouxe a definição do que é finanças pessoais, relatando que o individuo que
está disposto a educar-se financeiramente deve primeiramente saber qual a sua
fase de vida para poder montar um planejamento financeiro de acordo com suas
necessidades e prioridades, estabelecendo objetivos e metas no seu planejamento.
Expôs que o objetivo de organizar a vida financeira pessoal consiste em
buscar uma vida financeira mais saudável, conseguindo enfrentar as dificuldades e
imprevistos no cotidiano com mais segurança, e também conseguir fazer com que
aquele dinheiro que sobrou através das economias feitas possa render e também
realizar sonhos pessoais.
E acima de tudo, não importa qual a quantia da renda que se tem e do
conhecimento sobre como controlar suas finanças, qualquer individuo é capaz de
organizar suas finanças pessoais e adquirir ótimos resultados
Mostrou o quão importante e útil o planejamento, o controle e a organização
financeira é na vida de cada um. Visando o crescimento do patrimônio pessoal, o
trabalho afirma que o indivíduo deve ser capaz de se adaptar ao mundo atual, e a
conviver em meio ao consumismo, sem se deixar levar pelas tendências.
Dessa forma quando um planejamento é seguido à risca, ganha se muitas
vantagens na vida financeira pessoal de qualquer individuo, pois através disso, este
conseguirá aos poucos se estabilizar e poupar, aprendendo a usar suas receitas da
melhor maneira.
Através de investimentos, também expostos no trabalho, as pessoas podem
fazer render e gerar lucros encima daquilo que conseguiu poupar, para que assim,
suas economias possam se tornar uma fonte de receitas também.
Por fim, acredita-se que, nos dias de hoje, qualquer pessoa é capaz e tem
plenas condições de cuidar de suas finanças, afinal, o que não nos falta são
informações sobre o assunto. Basta apenas um pouco de esforço, curiosidade, e
comprometimento por parte de cada um, para que a vida financeira e o patrimônio
pessoal se eleve cada vez mais.
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REFERÊNCIAS

CERBASI, Gustavo. Investimentos inteligentes. São Paulo: Sextante, 2013.

WILLIAN, Enio. (2009).Planejamento financeiro: isso pode mudar a sua vida.


Disponível em: <http://invistaemvoce.spaceblog.com.br/281911/Planejamento-
financeiro-issopode-mudar-a-sua-vida/>. Acesso em: 11 abr. 2014.

ANDRADE, Antônio Carlos. (2008).Finanças pessoais: Como reduzir os gastos.


Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-
financas/financas-pessoais-como-reduzir-os-gastos/25829/>. Acesso em: 27 abr.
2014.

DOMINGOS, Reinaldo. Sabedoria Financeira: O milagre da multiplicação de seus


recursos. São Paulo: Thomas Nelson Brasil, 2013.

SOUSA, Fábio. DANA,Samy. Como passar de devedor para investidor: Um guia


de Finanças Pessoais. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

PASSANDO de devedor a investidor. (2013).Disponível em:


http://empreendedoronline.net.br/passando-de-devedor-a-investidor/
Acesso em: 04/05/2014.

COELHO, Tom. (2004) Finanças Pessoais em equilíbrio. Disponível em:


http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/financas-pessoais-
em-equilibrio/20/ Acesso em 30/04/2014.

KIYOSAKI, Robert; LECHTER, Sharon L. Pai rico pai pobre: O que os ricos
ensinam a seus filhos sobre dinheiro. 57. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000.

CERBASI, Gustavo. Como organizar sua vida Financeira. Rio de Janeiro:


Campus, 2009.

RODRIGUES, Jorge. (2009) Gestão Financeira Pessoal. Disponível em:


http://www.dinheiropedia.com/gestao-financeira-pessoal/ Acesso em 30/04/2014.

CHEROBIM, Ana Paula Mussi Szabo; ESPEJO, Marcia Maria dos Santos Bortolocci.
Finanças Pessoais: conhecer para enriquecer. São Paulo: Atlas, 2009.

FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro e Serviços. 15 ed. Rio de Janeiro:


Quality Marked, 2002.

NUNES, Caroline; BATISTA, Daniela; PORCHER, Flávia; SILVA, Janaína;


MEDEIROS, Jeferson. (2012). Investimentos: Tipos de Investimentos. Disponível
em:
http://guaiba.ulbra.br/seminario/eventos/2012/artigos/administracao/salao/905.pdf
Acesso em 10/05/2014.
19

CERBASI, Gustavo. Dinheiro: Os Segredos de Quem Tem. São Paulo: Gente,


2010.

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