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ESTUDOS PARA CÉLULAS

IGREJA BATISTA BETEL


OUVIR E PRATICAR
Texto Básico: (Tiago 1.22-25).
É bem mais fácil ouvir do que praticar. Ouvimos avidamente pregações impactantes,
testemunhos desafiadores, aulas bem elaboradas e sofrermos o efeito disso apenas no
momento, não resultando, posteriormente, nenhuma nova atitude ou mudança.
Pense nestes interessantes números: uma pessoa que é convertida a Cristo há 5 anos e que,
desde o início, semanalmente, tem frequentado os cultos de sua igreja, já ouviu, pelo menos,
aproximadamente, 250 pregações. No caso de um jovem de 25 anos, que desde os seus 15
tem participado assiduamente das atividades da igreja, frequentando as reuniões de jovens
aos sábados e um dos cultos do domingo, esse número sobe para cerca de 1000 sermões. A
partir disso, uma pergunta de caráter pessoal pode ser feita:
1. Qual tem sido o seu nível de prática daquilo que você tem ouvido do púlpito da igreja, na
célula, ou em qualquer outra oportunidade?
Desde o início de sua caminhada, o cristão ouve diversas vezes de seus líderes espirituais sobre
a importância de se ler a Bíblia constantemente, meditando sobre aquilo que ela diz. A própria
Bíblia também dá, em muitos textos, essa orientação, ressaltando que dessa prática pode advir
uma vida abençoada. Outra recomendação muito feita diz respeito à oração. Pastores insistem
com suas ovelhas sobre o valor da oração e sobre como isso é fundamental no relacionamento
com Deus. A Bíblia mostra Jesus, o qual é Deus e um com Pai, passando noites em vigília de
oração (Mateus 14:23). Sem investimento de tempo e diálogo não há relacionamento (Lucas
6:44-46).
Apesar das muitas palavras ditas e ouvidas, essas são práticas pouco presentes na igreja. Uma
minoria se dedica a isso. Como é difícil para nós separar um tempo para ler a Bíblia a orar!
Como não gostamos de abrir mão de uma ou mais refeições para, em jejum, buscar ao Senhor!
Leitura da Bíblia, oração e jejum são o que podemos chamar de disciplinas espirituais ou
exercícios espirituais. São práticas que visam o crescimento espiritual e que, quando
exercitadas com constância, trazem resultados muito benéficos (Mateus 22:29). Podem ser
comparadas a exercícios físicos. Alguém que não se exercita fisicamente é classificado como
sedentário e está propenso a ter muitos problemas de saúde. ENTAO EXERCITE-SE
FISICAMENTE E ESPIRITUALMENTE!
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A PRÁTICA
Texto Básico: (Josué 1.8):
É preciso ter disciplina espiritual para alcançar o crescimento. Como uma criança que precisa
se alimentar adequadamente para crescer. Precisamos desenvolver esta prática de uma forma
natural, continua e prazerosa.
1. A PRÁTICA DA LEITURA BÍBLICA - Somos abençoados em meditar com prazer na Lei do
Senhor (Salmos 1.1-3);
a) “ Somos como uma árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo,
dá o seu fruto”. Porque somos regados pela água da vida que é Jesus.
b) A chave do sucesso: “cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem-
sucedido”; temos garantido no sacrifício de Jesus na cruz o nosso sucesso.
c) Temos direção: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus
caminhos” (Salmos 119.105).
d) Não seremos destruídos “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o
conhecimento” Oséias 4.6.
2) A PRÁTICA DA ORAÇÃO
a) ORAR SOZINHO NA INTIMIDADE: (Mateus 6.6): “Tu, porém, quando orares, entra no teu
quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai,(...)”
b) ORAR E VIGIAR: Mateus 26.41: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o
espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca”;
c) DECLARAR AS NECESSIDADES A DEUS E DAR SEMPRE GRAÇAS: (Filipenses 4.6): “Não
andeis ansiosos de coisa alguma
d) ORAR SEMPRE: 1Tessalonicenses 5.17: “Orai sem cessar”;
e) ORAR E CONHECER DEUS COMO AMIGO: (Êx 33.7-11): “(...)Falava o SENHOR a Moisés
face a face, como qualquer fala a seu amigo (...)”;
f) ORAR PARA TOMAR DECISÕES (1Samuel 5.19-25): “Davi consultou ao SENHOR, dizendo:
Subirei contra os filisteus
3) A PRÁTICA DO JEJUM
a) JEJUM E QUEBRANTAMENTO: (Daniel 9.3): “Voltei o rosto ao Senhor Deus, para o buscar
com oração e súplicas, com jejum, pano de saco e cinza”;
b) JEJUM DA INTIMIDADE: (Mateus 6.16-18)
c) JEJUM PARA LIBERTAÇÃO (Marcos 9.29):
Incentive sua célula para fazer a leitura de um capítulo da Bíblia por dia, com anotação da
principal lição aprendida; a ter 15 minutos de oração antes dos compromissos do dia; escolher
um dia da semana e tirar uma das refeições para se dedicar à oração.
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O BATISMO NAS ÁGUAS (I)
Texto Básico: (Mt 28.18-20; cf. Mc 16.15-16).
Jesus Cristo, depois de sua morte e ressurreição e antes de sua ascensão aos céus, deu uma
ordem universal aos seus discípulos, deixou dois atos simbólicos para que, através de
elementos visíveis de nosso mundo material, pudéssemos alcançar com mais facilidade o
entendimento de realidades espirituais e eternas. São eles: o Batismo e a Ceia do Senhor.
Entendemos que a importância maior destes atos reside, evidentemente, não nos elementos
materiais ou na cerimônia em si, mas sim, nas realidades espirituais que eles simbolizam.
O BATISMO NAS ÁGUAS - João Batista começou a anunciar Jesus e batizava as pessoas que
criam e se arrependiam (João 3:2;23). Jesus foi batizado por João para que se cumprisse a
profecia (João3:13-16). Os apóstolos entenderam e praticaram estas ordenanças. Existem
vários exemplos bíblicos de batismos em obediência à vontade expressa por Jesus: (Atos 2.38-
41; 8.12; 8.38-39; 9.17-18; 10.44-48; 16.15; 16.30-34; 19.5). O batismo não salva ninguém, mas
que tem uma importância muito grande já que é uma das duas únicas ordenanças de Jesus
para os seus discípulos. A salvação é dom (presente) de Deus aos homens (Romanos 6:23).
O SIGNIFICADO DO BATISMO - A palavra grega para batismo é “baptizo” que significa
“banhar” ou “submergir”. A palavra era usada para descrever a imersão total de um pano na
tinta. Por esta razão, na Bíblia, os que se convertiam eram batizados em água por imersão. O
batismo tem um significado e um valor espiritual: me uno a Cristo para, em Sua morte, morrer
para a antiga vida e ressuscitar com Cristo para uma nova vida. Logo, o batismo cristão
simboliza principalmente duas grandes verdades: identificação com Cristo e declaração de fé
da purificação dos pecados.
a) Identificação com Cristo (Rm 6.4; Mt 3.15; 1Co 10.2; Ef 4.5; Cl 2.12) - O batismo é um ato
físico que expressa uma verdade espiritual. Estamos dando um testemunho público do fato de
que nos identificamos com a obra de Cristo.
b) Declaração de fé da purificação dos pecados (At 2.38, At 22.16) - No batismo eu declaro
que, pela fé, sou perdoado e lavado de meus pecados através do sangue de Jesus (At 5.31;
13.38; Ef 1.7; Cl 1.14; At 19.43; Hb 9.22). E o batismo nas águas é a maneira ordenada por Deus
para expressar esta certeza de purificação. O batismo nas águas simboliza lavar ou limpar (At
22.16). É somente um símbolo, pois, de fato, somos purificados e limpos pelo sangue de Jesus
(Ap 1.5) e somos lavados pela Palavra de Deus (Jo 15.3). É uma confissão externa do que
aconteceu internamente.
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O BATISMO NAS ÁGUAS (2)
2. Por que uma pessoa deve ser batizada nas águas?
a) Acima de tudo, por obediência a um mandamento de Jesus (Mt 28.19); b) Porque o próprio
Jesus foi batizado (Mt 3.13-17); c) É um tipo de circuncisão cristã, uma marca comum dos
discípulos de Cristo (Cl 2.11-12) e que estabelece minha união com ele (Rm 6:3) e uma
definitiva tomada de posição: “sou mesmo de Jesus, não fico em cima do muro”; d) É a garantia
de uma consciência pura para com Deus (1Pe 3.21); e) Era uma doutrina fundamental na igreja
primitiva (At 2.41; 10.47-48); f) É a maneira de tornar-se membro do Corpo de Cristo, que é a
Igreja (1Co 12.13; At 2.41-47) e assim estar inserido debaixo da proteção espiritual do Corpo
de Cristo (Ef 2.13, 1Jo 5.18,19); g) É a efetivação de uma real mudança de endereço: do império
das trevas para o Reino do Filho Amado (1Co 1.13,14).
3. Três dúvidas muito comuns (usar só no caso de levantamento da questão na célula)
1. Devo me batizar “novamente” se já fui batizado (a) quando criança?
Claro que sim, pois tornar-se um cristão, um verdadeiro discípulo de Jesus, é uma decisão
adulta e consciente, uma escolha pessoal. Primeiro temos que crer e só depois sermos
batizados (Mc 16. 16).
2. E se fui batizado numa igreja evangélica, mas num batismo por aspersão?
Entendemos que o batismo por imersão simboliza melhor o sepultamento do velho homem e
seu ressurgimento como nova criatura, e por isso João Batista batizava no rio Jordão. Mas
como o batismo tem um forte componente de se assumir um compromisso com a igreja local,
com suas práticas e doutrinas, normalmente recomendamos que os que foram batizados por
aspersão sejam agora voluntariamente batizados por imersão, numa declaração pública de
apoio e engajamento total à visão da igreja.
3. “Será que estou mesmo preparado para ser batizado (a)?”. Esta é uma questão muito
importante e fundamental para o nosso crescimento como cristãos e como cidadãos do Reino
de Deus. Pouco antes de partir, em suas últimas palavras, Jesus mesmo afirmou a sua vontade
para nós (Mt 28.18-20; Marcos 16.16). As duas condições básicas ou pré-requisitos para o
batismo são:
1ª Condição: Crer em Jesus e ter a certeza da salvação (Mc 16.16; At 8.36-37);
2ª Condição: Arrependimento (At 2.38-39; Lc 15.7-10; Ez 18.30-32)
Olhe quantas pessoas na sua célula não são batizados e passa a data do próximo batismo.
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A CEIA DO SENHOR
Texto Básico: (Mateus 26.26-30)
Jesus tomou sua última ceia com seus discípulos antes da sua morte na cruz. Ali, Ele partiu o
pão e deu para os seus discípulos, como um símbolo do seu corpo que seria sacrificado por
eles (1 Coríntios 11.23,24). Jesus instituiu a Ceia do Senhor como um memorial do que Ele fez
por nós. Deve ser um momento de autoexame e arrependimento, mas também de profunda
gratidão e alegria. Somente aqueles que foram remidos e lavados no sangue do Cordeiro e que
confessam o nome do Senhor Jesus devem participar.
Ele também tomou o cálice (1 Coríntios 11.25). Quando tomamos o cálice, com o suco de uva,
estamos nos lembrando do sangue de Jesus que foi derramado para o pleno perdão dos nossos
pecados. Estamos dizendo sim mais uma vez para a aliança de sangue que Ele fez conosco na
cruz (Hebreus 12: 24). Confirmamos que estamos numa Nova Aliança com Deus, baseada no
relacionamento que temos com seu Filho Jesus Cristo.
Nunca podemos tomar a ceia indignamente (1 Coríntios 11.27). Isso significa que não podemos
tomar a ceia como brincadeira, sem pensar na morte de Jesus e sem agradecê-Lo pelo grande
sacrifício que Ele fez por nós e que já é uma realidade em nossa vida. Também não podemos
tomar a ceia se estamos cheios de rancor e ira em nosso coração contra outra pessoa. Se Ele
nos perdoou, devemos também perdoar aos que nos ofenderam (Mt. 6;12). É um momento
de introspecção, para termos uma consciência limpa, um coração aberto para Deus e para
pedir perdão por qualquer pecado ou atitude que o Espírito Santo trouxer à nossa consciência.
Uma vez que a pessoa foi salva, nasceu de novo e foi batizada nas águas testemunhando isso,
ela também deve receber a Ceia do Senhor. Ao participarmos dela tomamos posse ainda mais
de toda herança que temos através da aliança com Cristo e com seu corpo, a Igreja.
De Gênesis a Apocalipse, o propósito de Deus sempre foi o de trazer seu povo à comunhão
consigo mesmo. Comunhão significa comer junto. Uma das grandes alegrias de experimentar
tal comunhão é o fato de podermos comer e beber na presença de Deus. Mas a comunhão
com Deus foi interrompida pelo pecado de Adão. Quando Jesus toma a Ceia com seus
discípulos, Ele está afirmando que nos reconciliou de novo com Deus e que podemos
novamente comer em Sua presença, podemos ter plena comunhão com Deus. Por isso a ceia
do Senhor deve ter um sentido muito vivo de comunhão na presença de Deus. Ela aponta para
uma refeição de comunhão mais maravilhosa ainda que teremos no futuro, as bodas do
Cordeiro (Apocalipse 19.9)

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