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CONCEPÇÃO E ACOMPANHAMENTO
CATOCA DEZEMBRO 2017
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Fundada em 1993, a Vantagem+ é líder em Portugal na formação para profissionais. Para além dos serviços de Formação, a Vantagem+
especializou-se também, desde 2012, em serviços de Consultoria, Recrutamento e Selecção de Recursos Humanos.
Com mais de 20 anos de experiência no mercado da formação e consultoria, a missão da Vantagem+ é ajudar as empresas e gestores a reforçarem
as suas competências, potenciando o investimento na formação e reforçando a competitividade das empresas.
Através dos seus cursos, seminários e conferências, a Vantagem+ leva até estes mercados toda a inovação e as últimas tendências em Formação e
Recursos Humanos, áreas essenciais para o desenvolvimento das empresas e das sociedades.
A Vantagem+ rege-se pelos mesmos valores que imprime à sua vasta oferta formativa: dedicação e orientação para os clientes, lealdade,
inovação, profissionalismo, transparência, sentido de ética, competência, simpatia e uma forte aposta no trabalho em equipa.
Para garantir uma formação de excelência, a Vantagem+ conta com uma equipa pluridisciplinar de formadores com uma ampla experiência nas
suas áreas específicas. A bolsa de formadores da Vantagem+ é assim composta por profissionais que trabalham full-time em grandes empresas,
especialistas habilitados a partilhar a sua experiência real com os formandos e a proporcionar soluções reais para problemas reais.
OBJETIVO GERAL
Este Curso tem como objetivo dotar os participantes dos conhecimentos e competências
que lhes permitam conhecer os diversos tipos de contratos
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
6. CONTRATOS FINANCEIROS
• Contrato de Mútuo
• Contrato de Abertura de crédito
• Contrato de Locação financeira
• Contrato de Factoring
7. GARANTIAS
• Hipoteca
• Fiança
• Garantia Bancária
8 . CONTRATOS DE SOCIEDADE
• Princípios e regras gerais
• Diversos tipos de contrato de sociedade e regime específico
9. CONTRATOS DE TRABALHO
• Tipologia de Contratos e regime específico
Objetivo do contrato:
É sem sombra de dúvida a vontade humana ( convergido para um ponto comum), sem vontade não há um
contrato, este contrato deve estar livre de todo e qualquer vicio ( fraude, dolo, dissimulação , erro)
Contrato é o negócio jurídico, que as partes se sujeitam a observância da conduta idônea, à satisfação dos
interesses que pactuam (contrato em sentido estrito).
1. Os elementos essenciais/ Requisitos dos contratos- e que se prendem com o sujeito; objeto e
a forma
Devem constar de todos os contratos, sob pena de nulidade. São:
– capacidade das partes,
– licitude do objeto
– e forma se prescrita na lei
Para além dos elementos essenciais gerais, isto é, comuns a todos os atos jurídicos, existem os
elementos essenciais especiais, que devem existir somente em alguns contratos.
2. Elementos NATURAIS
São aqueles que podem ocorrer, ou não.
3. Elementos ACIDENTAIS
Modificam –se de acordo com a vontade das partes e variam de contrato
para contrato.
4. Elementos ESTILO
Não são necessários, mas têm grande valia para demonstrar a vontade das partes.
Ex:
– pro rata (na razão do que deve caber proporcionalmente, a cada uma das
partes),
– pro solvendo (para pagar – exemplo cheque),
– pro soluto (em pagamento ).
6. Elementos COMPLEMENTARES
São facultativos e não precisam figurar no corpo do contrato.
Ex: anexos
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1. REGRAS GERAIS PARA A CELEBRAÇÃO DE UM CONTRATO
Os contraentes tem de ter capacidade civil ( ex: não podem ser Menores)
A lei ou o contrato conferir poderes para celebrar contrato- ex: socio gerente, procurador,
etc)
Requisitos subjetivos:
Mútuo Consenso:
Ex: Se A quer vender o apartamento do 1º andar e B declara querer comprar o do 10º andar,
há dissenso entre as partes e o contrato não chega a formar-se.
Para que haja contrato torna-se indispensável que o acordo das vontades, resultante do
encontro da proposta da uma das partes com a aceitação da outra, cubra todos os
pontos da negociação
Se é verdade que só existe contrato se a vontade humana converge para um ponto comum, pois sem
vontade não há um contrato, também é verdade que este contrato deve estar livre de todo e qualquer
vicio ( fraude, dolo, dissimulação , erro)
a) licitude do objeto;
b) possibilidade física ou jurídica do objeto;
c) determinação do objeto;
d) economicidade do objeto.
Obs: incerteza é diferente de coisa futura, a incerteza não pode ser contratada, a concentração de coisa
futura não tem de ser no momento mas terá ser no futuro.
“ É nulo o negócio jurídico cujo objeto seja física ou legalmente impossível, contrário à lei ou
indeterminável”
Exemplos:
É nulo o negócio em que o A se compromete perante o B a percorrer a distância entre Luanda e Lobito,
a correr, em meia hora.
Requisitos Formais :
Por vezes a lei impõe requisitos de forma quanto ao documento e quanto à publicidade ( registo)
1- Liberdade Contratual
2- Consensualismo
3- Boa-fé
4- Força Vinculativa
Nele se funda a liberdade contratual dos contratantes, consistindo no poder de estipular livremente,
como melhor lhes convier, mediante acordo de vontades, a disciplina de seus interesses, suscitando
efeitos tutelados pela ordem jurídica.
Dentro dos limites da lei, as partes têm a faculdade de fixar livremente o conteúdo dos contratos,
celebrar contratos diferentes dos pré-definidos na lei ou incluir nesses as cláusulas que lhes aprouver.
As partes podem ainda reunir no mesmo contrato regras de dois ou mais negócios, total ou parcialmente
regulados na lei.
Esta regra consiste em os particulares, na área dos contratos, poderem agir por sua própria e autónoma
vontade.
Deste princípio derivam várias consequências: Os contraentes são tão livres para contratar, como para
não contratar
Atenção : A clausulas leoninas
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1. REGRAS GERAIS PARA A CELEBRAÇÃO DE UM CONTRATO
2- Consensualismo
Segundo o qual o simples acordo de duas ou mais vontades basta para gerar o
contrato válido
Contratos Consensuais - celebram-se por simples acordo das partes, sem a exigência de
qualquer formalismo especial
Contratos solenes ou formais - sempre que para a sua inclusão a lei imponha o
preenchimento de formalidades especiais.
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1. REGRAS GERAIS PARA A CELEBRAÇÃO DE UM CONTRATO
3- Principio da Boa-Fé
Segundo ele, o sentido literal da linguagem não deverá prevalecer sobre a intenção inferida
da declaração de vontade das partes
Tutela-se diretamente a confiança fundada de cada uma das partes, em que a outra conduza as
negociações segundo a boa-fé
3- Principio da Boa-Fé
A culpa in contrahendo pressupõe a violação culposa de deveres acessórios de conduta, que muitas vezes,
se inscreve no âmbito de condutas abusivas do direito
O lesado deverá ser colocado na posição em que estaria, se NÃO tivesse encetado as negociações, tendo
direito a haver aquilo que prestou na expectativa da consumação das negociações, e por vezes até uma
compensação extra
Ex: Devolução do sinal em dobro no contrato de promessa, a que pode acrescer ainda outra clausula penal ,
livremente contratada.
Se nos contratos bilaterais não houver prazos diferentes para cumprimento das prestações,
cada um dos contraentes, tem a faculdade de recusar a sua prestação enquanto o outro
não a efetuar a que lhe cabe ou não oferecer o seu cumprimento em simultâneo.
A interpelação é formal ( carta registada com aviso de recepção), marcará um prazo para
cumprir findo esse prazo não cumpre, entra em vigor o regime exceção do não
cumprimento.
Princípio da relatividade dos efeitos do negócio jurídico contratual: visto que não aproveita
nem prejudica terceiros, vinculando exclusivamente as partes que nele intervierem.
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1. REGRAS GERAIS PARA A CELEBRAÇÃO DE UM CONTRATO
4- PRINCIPIO DA FORÇA VINCULATIVA
Uma vez celebrado o contrato plenamente válido e eficaz, constitui lei imperativa entre as
partes:
a) Pontualidade
b) Irrevogabilidade
c) Intangibilidade (não se pode tocar, não se pode alterar)
d) Efeitos/ obrigatoriedade entre as partes – do livremente estipulado.
O contrato deve ser pontualmente cumprido, e só pode modificar-se ou extinguir-se por mútuo
consentimento dos contraentes ou nos casos admitidos na lei.
NA FASE PERLIMINAR : Não há ainda um contrato, são os primeiro contatos entre as partes a fim de que
surja um contrato mais à frente
MUITO IMPORTANTE NÃO ESQUECER - nesta fase a lei protege as expectativas contratuais que dela resultem
e poderá dar lugar ao pagamento de INDEMINIZAÇÃO , caso sejam ilegitimamente violadas.
1. A Proposta- : a parte que está segura do que pretende, manifesta sua vontade à outra.
Até que seja aceite pela outra parte não há compromisso entre as partes, todavia o proponente já tem uma
obrigação – manter os termos da proposta, se aceite.
2. Aceitação: é a resposta afirmativa à oferta do proponente. O aceitante manifesta sua anuência. Pela
aceitação, ambas as partes vinculam-se reciprocamente, o contrato se aperfeiçoou.
Saber desempenhar esta tarefa com eficácia é pois fundamental para o sucesso
na celebração de acordos negociais / contratos.
Quando um cliente diz que recebeu uma proposta melhor da concorrência e o pressiona
para baixar preços, implica negociar.
Quando recruta um novo empregado e discute com ele horários, folgas e remuneração,
implica negociar.
5. Comprometa-se com uma solução quando tiver a certeza que funciona para
ambas as partes
E não se esqueça que algumas pessoas tentam “ficar com o bolo todo” “comendo uma
fatia de cada vez”, ou seja, procuram concessões parcelares e, a pouco e pouco,
obtêm tudo aquilo que queriam.
Garanta que se obtém um acordo numa determinada área, desde que se alcance uma
boa solução noutra área de discussão.
Se der algo, garanta que tem algo em troca. Se o não fizer, o Cliente assumirá em
todas as negociações que existirão concessões.
Evite contradizer todos os pontos que o Cliente foca, sob o risco de o enfurecer
ainda mais. Não repita o mesmo argumento várias vezes e/ou de formas
diferentes, porque o Cliente poderá sentir-se menosprezado.
Efeitos obrigacionais:
Regra geral:
• Exigência de forma:
Contrato de compra e venda de bens imóveis está
sujeito a registo, dependendo deste a sua eficácia
em relação a terceiros.
• Contrato de Mandato
(Artigo 1157º C.Civil)- Contrato pelo qual uma das partes se obriga a praticar um ou mais
actos juridicos por conta de outra
Aspetos importantes:
- Responsabilidades do mandante e do mandatário
Partes do contrato:
Dono da obra, pessoa colectiva que manda
executar a obra e o empreiteiro, aquele que a
executa.
Contrato de subempreitada:
• É obrigatório um conteúdo mínimo para o contrato de arrendamento. Neste caso, passa a ser
obrigatória a apresentação da identificação de ambas as partes e do imóvel em questão, assim
como a finalidade do arrendamento e o seu prazo Também passa a ser obrigatória a
apresentação do valor da renda, assim como a data de celebração.
• O prazo a aplicar aos contratos de arrendamento urbanos passa a ser de dois anos
• Com a nova lei do arrendamento, passa agora a ser possível celebrar o contrato de
arrendamento habitacional de duração limitada (sendo que este não deverá ser inferior a cinco
anos). O senhorio tem também a possibilidade de denunciar o arrendatário, sem
obrigatoriedade de indemnização
• As rendas passam a ser actualizadas através do uso de coeficientes de actualização, sendo que
esses coeficientes serão determinados e publicados todos os anos pelo Executivo.
• Contrato de Agência
Contrato de franchising
É o contrato pelo qual uma pessoa singular ou
colectiva ( o franchisador ou licenciador)
concede a outrem ( o franschisado ou
licenciado) mediante contrapartidas, a
comercialização dos seus bens ou serviços
através da utilização da marca e demais sinais
distintivos do franchisador e conforme o plano,
método e diretrizes prescritas por ele.
De distribuição
De Serviços
De produção industrial
Contrato de Consórcio
É o contrato pelo qual duas ou mais pessoas, singulares
ou coletivas, se obrigam entre si a, de forma
concertada e temporária, realizar certa atividade ou
efetuar certa contribuição, com vista, nomeadamente
a:
Realização de actos, materiais ou jurídicos,
preparatórios de um determinado empreendimento ou
atividade;
• Contrato de Mutuo
• Contrato de Factoring
• HIPOTECA
• Sociedade anónima
• Sociedade em comandita
Artigo 17º
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CONTRATOS INTERNACIONAIS
• Trading
O termo trading, na língua inglesa, possui o
significado de "negociar", especificamente em
relação aos mercados financeiros.
Ou seja: é o ato ou o processo de negociação de
ativos financeiros, como, por
exemplo, ações, opções, futuros, câmbio e
títulos públicos e privados.
83
CONTRATOS INTERNACIONAIS
Know How
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CONTRATOS INTERNACIONAIS
• Partnership
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CONTRATOS INTERNACIONAIS
Know How
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Contratos informáticos e eletrónicos
Os contratos Informáticos são aqueles que envolvem a prestação de um serviço de cunho
tecnológico, geralmente ocorrendo entre pessoas jurídicas, podendo ou não ser realizado
de maneira virtual ou remota. Nota-se que o traço que o distingue do contrato eletrônico
é que seu objeto sempre será relacionado com alguma atividade eminentemente
tecnológica.
Ex de serviços prestados:
Análise de Risco,
controle de Segurança,
prestação de um serviço de contingência ou continuidade de negócios digitais,
instalação de um Firewall,
contratação de um link,
terceirização de governança em TI,
terceirização da atividade de desenvolvimento de software, etc.
• Contrato de Hardware
• Contratos de Software
• Contratos de Serviço Informático
ANGOLA PORTUGAL