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CENTRO UNIVERSITÁRIO ADVENTISTA DE SÃO PAULO


CAMPUS ENGENHEIRO COELHO
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

ANA LAURA ZÓZIMO VIEIRA


DANIEL CORREA GOMES JUNIOR
ERICH EMANUEL
GABRIEL MORAES DE JESUS

RELATÓRIO DE MADEIRAS: ENSAIO DE COMPRESSÃO E TRAÇÃO

Engenheiro Coelho -SP


2018
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ANA LAURA ZÓZIMO VIEIRA


DANIEL CORREA GOMES JUNIOR
ERICH EMANUEL
GABRIEL MORAES DE JESUS

RELATÓRIO DE MADEIRAS: ENSAIO DE COMPRESSÃO E TRAÇÃO

Relatório de atividades práticas do


Laboratório de Madeiras do Centro
Universitário Adventista de São Paulo
do curso de Engenharia Civil, sob
orientação do prof. Viviane Kuster

Engenheiro Coelho -SP


2018
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RESUMO

A madeira é um material orgânico formado por plantas lenhosas que tem como
função, sustentação mecânica o qual é utilizado para fins estruturais e por isso se
torna necessário o ensaio das espécies selecionadas a fim de obter a resistência do
material. Neste relatório de laboratório são demonstrados alguns procedimentos
para realização de ensaios referentes ao preparo de corpos-de-prova e resistência à
compressão e tração da madeira. Os métodos utilizados para realização destes
ensaios são indicados em normas que são regidas pela ABNT.

Palavras-chave: Ensaio; laboratório; Madeira; ABNT; norma.

ABSTRACT

The wood is an organic material formed by woody plants whose function is


mechanical support which is used for structural purposes and therefore it is
necessary to test the selected species in order to obtain the strength of the material.
In this laboratory report some procedures are demonstrated to carry out tests
regarding the preparation of specimens and resistance to compression and traction
of the wood. The methods used to perform these tests are indicated in standards that
are governed by ABNT.

Keywords: Essay; laboratory; Wood; ABNT; standard.


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Sumário
1 Introdução ............................................................................................................... 5
2 ENSAIO.................................................................................................................... 5
2.1 ENSAIO DE COMPRESSÃO PARALELA ............................................................. 6
2.1.1 Eucalipto .......................................................................................... 6
2.1.2 Pinnus .............................................................................................. 7
2.2.1 Eucalipto .......................................................................................... 8
2.2.2 Pinnus .............................................................................................. 8
2.3 TRAÇÃO PARALELAS AS FIBRAS .................................................................... 10
2.4 TRAÇÃO NORMAL ÀS FIBRAS ......................................................................... 13
2.4.1 Eucalipto ........................................................................................ 14
2.4.2 Pinus ............................................................................................... 14
Conclusão ................................................................................................................ 15
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 15
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1 INTRODUÇÃO
A madeira é um material produzido a partir do tecido de plantas lenhosas
sendo orgânica com funções de sustentação, esta é frequentemente utilizada para
fins estruturais de construções e por isso é necessário a verificação da resistência
de espécies específicas utilizadas. O presente relatório apresenta o ensaio realizado
em laboratório no qual foi determinada a resistência e desempenho das espécies de
Pinnus e Eucalipto, com o objetivo de definir a qualidade das madeiras.
Para o experimento foram utilizados procedimentos da norma NBR 7190:1997
que estipula as condições que devem ser seguidas em projeto, execução e controle
das estruturas de madeira para uma utilização segura.
Algumas dessas condições são, a determinação de sua resistência com
ensaio de compressão paralelo às fibras que mede a rigidez do material estudado,
assim como a compressão normal às fibras também. A tração normal às fibras que
testa capacidade resistiva à tração das fibras da madeira que é dada pela máxima
tensão de tração que pode atuar em um corpo-de-prova. E por último, a tração
paralela às fibras que tem como objetivo determinar a resistência e a rigidez das
fibras da madeira através da tração.

2 ENSAIO
De acordo com a NBR 1790:1997 não deve ser tirado mais que um corpo de
prova de uma peça, pois devem representar a totalidade das amostras. Os corpos
de prova devem ser isentos de defeitos e retirados de regiões afastadas das
extremidades das peças pelo menos cinco vezes a menor dimensão da seção
transversal da peça, mas nunca menor que que 30 cm.
Para esta aula em laboratório todos os corpos de prova foram ensaiados em
uma prensa hidráulica ligada a um computador para fazer as leituras de Tensão x
Deformação de cada amostra.
O relatório compreende em três tipos de ensaio, Compressão Paralela,
Compressão Normal e Tração tanto Normal como Paralela para dois tipos de
madeira, Eucaliptos e Pinnus.
Referente aos resultados, para a conclusão da melhor madeira, foram
utilizados dados adicionais oferecidos pela professora de outros ensaios, devido a
isso, a descrição do processo de ensaio serão menores do que a quantidade de
resultados.
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2.1 ENSAIO DE COMPRESSÃO PARALELA


Para o ensaio de Compressão Paralela foram usadas duas mostras, uma de
Eucalipto e uma de Pinnus. Normalmente obtém-se valores mais elevados neste
ensaio devido o sentido das fibras em que a força é aplicada. Os valores de carga
máxima suportadas e as dimensões pelo corpo de prova estão apresentados nas
tabelas apresentadas.

2.1.1 Eucalipto

A (cm x cm) Fc0,máx (kgf) fc0 (Mpa)


I 4,85 x 5,1 14637 591,7526 fc0,m (Mpa) = 751,56
II 4,75 x 4,8 17864 783,5088 fc0,1 (Mpa) = 1030,4
III 4,5 x 4,6 11022 532,4638 fc0,2 (Mpa) = 808,26
IV 4,5 x 4,6 15794 762,9952 fc0,3 (Mpa) = 783,51
V 4,5 x 4,6 21329 1030,386
VI 4,5 x 4,6 16731 808,2609

0,7 * fc0,m = 526,09


fc0,k (Mpa) = 1160,7

fc0,k (Mpa) = 1160,7

Imagem 1: Ensaio Eucalipto

Fonte: Tami Honorato


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2.1.2 Pinnus
A (cm x cm) Fc0,máx (kgf) fc0 (Mpa)
fc0,m (Mpa) = 352,21
I 5,1 x 5,1 10191 391,8108
fc0,1 (Mpa) = 448,77
II 5,2 x 5,3 8732 316,836
III 5,0 x 5,3 8203 309,5472 fc0,2 (Mpa) = 391,81
IV 5,1 x 5,15 8423 320,6929 fc0,3 (Mpa) = 325,6
V 4,9 x 4,8 7658 325,5952
VI 4,9 x 4,8 10555 448,767

0,7*fc0,m = 246,55

fc0,k (Mpa) = 566,48

fc0,k (Mpa) = 566,48

Imagem 2: Ensaio Pinnus

Fonte: Tami Honorato


Verificou-se que o corpo de prova de Eucalipto resistiu 78 MPa, mais do que a
resistência esperada de 60 MPa e mais do que o Pinnus.
Um detalhe interessante foi notado na madeira Pinnus, onde não houve um
rompimento evidente e ao mesmo tempo não resistência mais a tensão, o que a
prensa aplicava o material se deformava.

2.2 ENSAIO DE COMPRESSÃO NORMAL


O resultado esperado é que ele os valores de resistência sejam menores do
que o ensaio de Resistencia a Compressão, devido ao sentido das fibras que a
carga é aplicada, principalmente para a madeira Pinnus.
Os valores podem ser observados nas tabelas apresentadas
8

2.2.1 Eucalipto

A (cm x cm) Fc0,máx (kgf) fc90 (Mpa)


I 4,95 x 4,95 4070 166,1055
II 4,75 x 4,95 4040 171,8235 fc90,m (Mpa) = 171,78
III 4,7 x 4,9 4066 176,5523 fc90,1 (Mpa) = 190,26
IV 4,85 x 4,95 3626 151,0361 fc90,2 (Mpa) = 176,55
V 4,7 x 4,9 4028 174,9023 fc90,3 (Mpa) = 174,9
VI 4,5 x 4,7 4024 190,26

0,7 * c90,m= 120,25

fc90,k (Mpa) = 211,1

fc90,k (Mpa) = 211,1

Imagem 3: 1º ensaio de ruptura Eucalipto

Fonte: Tami Honorato

2.2.2 Pinnus

A (cm x cm) Fc0,máx (kgf) fc90 (Mpa)


I 5,0 x 4,9 5146 210,0408 fc90,m (Mpa) = 107,61
II 5,0 x 5,0 1377 55,08 fc90,1 (Mpa) = 210,04
III 5,0 x 4,95 1907 77,05051 fc90,2 (Mpa) = 88,28
IV 5,0 x 5,0 2207 88,28 fc90,3 (Mpa) = 77,051
V Faltou corpo-de-prova
VI Faltou corpo-de-prova

0,7 * fc90,m = 75,33

fc90,k (Mpa) = 243,4


9

fc90,k (Mpa) = 243,4

Imagem 4: 1º ensaio de ruptura Pinnus

Fonte: Tami Honorato

Constatou-se que, para o primeiro corpo de prova de Pinnus a ruptura se deu


na medula como visto na Imagem 4. Ou seja, muito mais rápido e com menor
esforço pois essa é uma região com maior tendência ao rompimento. E a segunda
amostra de Pinnus não foi visível a ruptura conforme Imagem 5. Pois a mesma se
encontrava com excesso de água, a medida que a força era aplicada a água ia
saindo dos interstícios e a madeira continuava se deformando mesmo sem
apresentar resistência, por fim a deformação foi medida com o auxílio de um
paquímetro que aferiu 7,5 mm.
Imagem 5: 2º ensaio de ruptura Pinnus

Fonte: Tami Honorato


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2.3 TRAÇÃO PARALELAS AS FIBRAS


O ensaio de tração paralela tem como objetivo determinar a resistência e a
rigidez das fibras da madeira. A resistência (f wt,0 ou ft0) é apresentada pela tensão
máxima de tração atuante em um corpo de prova alongado com o trecho central
uniforme a área A e comprimento maior que 8√4, sendo os extremos mais
resistentes que a parte central, também com concordância para que a ruptura ocorra
no centro da peça.

ft0 =

onde:
Ft0,máx. (Força máxima exercida sobre o corpo de prova ao decorrer do
ensaio, em Newtons);
A (Área inicial da seção transversal tracionada do trecho central do
corpo de prova, em m²);
ft0 (Resistência a tração paralela as fibras, em Mpa);
Os valores característicos das propriedades da madeira devem ser estimados
pela expressão:

onde os resultados devem ser colocados em ordem crescente x1 ≤ x2 ≤ ... ≤


xn¹, desprezando-se o valor mais alto se o número de corpos-de-prova for ímpar, não
se tomando para Xk valor inferior a x1, nem a 0,7 do valor médio (xm).
A rigidez da madeira, na direção paralela as fibras, obtida pelo ensaio é
caracterizado pelo módulo de elasticidade, determinado pelo módulo de elasticidade
determinado pelo trecho linear do diagrama tensão deformação específica.
Para esta finalidade, o módulo de elasticidade deve ser determinado pela
inclinação da reta secante à curva tensão deformação, definida pelos pontos (σ10%;
ε10%) e (σ50%, ε50%) correspondentes respectivamente a 10% e 50% da
resistência a tração paralela às fibras medida no ensaio, sendo dado por:
Et0 =

Onde:
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σ10% eσ50% são as tensões de tração correspondentes a 10% e 50%


da resistência ft0, representadas pelos pontos 71 e 85 do diagrama de carregamento
(ver figura B.7);
ε10% e ε50% são as deformações específicas de tração medidas no trecho
central do corpo-de-prova alongado, correspondentes às tensões de σ10% e σ50%,
respectivamente.
Para a investigação direta de lotes de madeira serrada considerados
homogêneos, cada lote não deve ter volume superior a 12m 3. Do lote a ser
investigado deve-se extrair uma amostra, com corpos-de-prova distribuídos
aleatoriamente ao longo do lote, devendo ser representativa da totalidade deste.
Para isso não se devem retirar mais de um corpo de prova de uma mesma peça. Os
corpos-de-prova devem ser isentos de defeitos e retirados de regiões afastadas das
extremidades das peças de pelo menos cinco vezes a menor dimensão da seção
transversal da peça considerada, mas nunca menor que 30 cm.
Imagem 6 – Corpo de prova pinus

Fonte: Marcelo (2018)


Imagem 7 – Corpo de prova eucalipto

Fonte: Marcelo (2018)


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Para a determinação das propriedades de resistência e rigidez as medidas do


comprimento e do diâmetro do trecho central dos corpos-de-prova devem ser feitas
com exatidão de 0,1 mm.
Para a definição do módulo de elasticidade devem ser feitas medidas de
deformações em pelo menos duas faces opostas do corpo de prova, no caso de
corpos de prova com seção circular, em duas posições diametralmente opostas.
Para determinação do módulo de elasticidade podem ser utilizados relógios
comparadores, com precisão de 0,001mm, como indicado na figura B.10. As
medidas das deformações específicas devem ser feitas com extensômetros com
exatidão mínima de 50 µm/m. Para o ajuste do corpo-de-prova na máquina de
ensaios mecânicos, deve-se utilizar uma rótula entre o atuador e o corpo-de-prova.
O carregamento deve ser monotônico crescente, correspondente a uma taxa de 10
MPa/min.
Para determinação da rigidez, a resistência da madeira deve ser estimada
(ft0,est) pelo ensaio destrutivo de um corpo-de-prova gêmeo, selecionado da mesma
amostra a ser investigada.
Imagem 8 – Ensaio de tração paralela às fibras

Fonte: Marcelo (2018)

Após os procedimentos realizados, obtivemos os seguintes resultados:


Resultados corpos de prova eucalipto:
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Propriedade: Resistência à tração Direção das fibras: Paralela


Dimensão dos corpos-de-provas: 2 x 5 x 45 Tipo de madeira: Eucalipto

A (cm x cm) Fc0,máx (kgf) ft0 (Mpa)


I 0,7 x 4,9 8471 2469,679
II 0,7 x 4,75 7002 2105,865 ft0,m (Mpa) = 2153,27 0,7 * ft0,m = 1507,29
III 0,7 x 4,9 6463,01 1884,259 ft0,1 (Mpa) = 2469,679
IV Faltou corpo-de-prova ft0,2 (Mpa) = 2105,865
V Faltou corpo-de-prova ft0,3 (Mpa) = 1884,259
VI Faltou corpo-de-prova

ft0,k (Mpa) = 2960,413

ft0,k (Mpa) = 2960,413

Resultado corpos de prova pinus:


Propriedade: Resistência à tração Direção das fibras: Paralela
Dimensão dos corpos-de-provas: 2 x 5 x 45 Tipo de madeira: Pinus

A (cm x cm) Fc0,máx (kgf) ft0 (Mpa)


I 0,7 x 5,0 2824 806,8571
II 0,75 x 4,75 2619 735,1579 ft0,m (Mpa) = 776,64 0,7 * ft0,m = 543,65
III 0,7 x 5,0 3505 1001,429 ft0,1 (Mpa) = 1001,429
IV 4,9 x 0,7 1931,5 563,1195 ft0,2 (Mpa) = 806,8571
V Faltou corpo-de-prova ft0,3 (Mpa) = 735,1579
VI Faltou corpo-de-prova

ft0,k (Mpa) = 1180,441

ft0,k (Mpa) = 1180,441

2.4 TRAÇÃO NORMAL ÀS FIBRAS


A capacidade resistiva à tração normal às fibras da madeira é dada
pela máxima tensão de tração que pode atuar em um corpo-de-prova. A resistência
normal às fibras deve ser utilizada somente para análises comparativas entre
diferentes espécies de madeira.
A extração do corpo-de-prova deve ser feita conforme o item 1,
respeitando todas as dimensões e a área requeridas.
O corpo-de-prova deve ser ajustado na prensa, e carregado a uma taxa
de incremento de 2,5 MPa por minuto. O carregamento deve ser feito de preferência
na direção tangencial.
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2.4.1 Eucalipto

A (cm x cm) Fc0,máx (kgf) ft0 (Mpa)


I 0,7 x 4,9 8471 2469,679 fc0,m (Mpa) = 751,56
II 0,7 x 4,75 7002 2105,865 fc0,1 (Mpa) = 1030,4
III 0,7 x 4,9 6463,01 1884,259 fc0,2 (Mpa) = 808,26
fc0,3 (Mpa) = 783,51
IV Faltou corpo-de-prova
V Faltou corpo-de-prova
VI Faltou corpo-de-prova

0,7 * ft0,m = 1507,29 Mpa

ft0,k = 2960,4 Mpa

ft0,k = 2960,4 Mpa

2.4.2 Pinus

A (cm x cm) Fc0,máx (kgf) ft0 (Mpa)


I 0,7 x 5,0 2824 806,8571
II 0,75 x 4,75 2619 735,1579
III 0,7 x 5,0 3505 1001,429
ft0,m (Mpa) = 776,64
ft0,1 (Mpa) = 1001,4
ft0,2 (Mpa) = 806,86
ft0,3 (Mpa) = 735,16
IV 4,9 x 0,7 1931,5 563,1195
V Faltou corpo-de-prova
VI Faltou corpo-de-prova

Ft0,k = 1180,4 MPa

Ft0,k = 1180,4 MPa


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Verificou-se que o corpo de prova de Eucalipto resistiu 2960,4 MPa, sendo


superior a resistência da amostra de Pinnus que resistiu a 1180,4 MPa, tendo este
apenas cerca de 40% da resistência da amostra de Eucalipto.

CONCLUSÃO
As normas especificadas, bem como os ensaios realizados tiveram o objetivo de
obter a resistência dos corpos de prova, que começaram no molde até o ensaio dos
corpos-de-prova. As características de cada material como também a sua origem
são de extrema importância para o produto de qualidade.
No ensaio à compressão o Eucalipto apresentou maior resistência no primeiro
ensaio com 1160,7 MPa e no segundo o Pinnus com 243,4 Mpa de resistência, já no
ensaio de tração a maior resistência do primeiro e segundo ensaio foi do Eucalipto
com 2960,413 MPa e 2960,4 MPa respectivamente.
Todos os resultados foram com fins didáticos, para que os alunos do oitavo
semestre de engenharia civil pudessem ver na pratica os ensaios para obtenção de
resultados.

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7190: PROJETO DE


ESTRUTURAS DE MADEIRA. RIO DE JANEIRO: ABNT, 1997. 107 P.

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