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Índice

I. Introdução.................................................................................................................................1

1.1.Objectivos..................................................................................................................................2

1.2 Objectivo Geral..........................................................................................................................2

1.2.1.Objectivos específicos:...........................................................................................................2

1.3. Metodologia..........................................................................................................................2

II. QUADRO TEÓRICO...............................................................................................................3

2.1. Tesouro Público....................................................................................................................3

2.2. Funcionamento do tesouro....................................................................................................4

2.3. Objectivos do Tesouro público.............................................................................................5

2.4. Vantagens do Tesouro Público..............................................................................................5

2.5. Obrigações do Tesouro.........................................................................................................6

2.6. Importância do tesouro.........................................................................................................6

2.7. Sistema de Administração Financeira do Estado (SISTAFE)...............................................7

2.7.1. Conceito............................................................................................................................7

2.7.2. Subsistema do Tesouro Público (STP)..............................................................................7

2.7.3. Competências....................................................................................................................7

III. Conclusão.............................................................................................................................8

IV. Bibliografia...........................................................................................................................9

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I. Introdução

Este trabalho de pesquisa tem como objectivo principal o estudo das Finanças em Moçambique
de um modo particular e de um modo geral, este estudo pretende debruçar-se sobre Tesouro
Público. Este tema incidirá sobre os tópicos relacionados com o tema, como funcionamento,
objectivos, importância, vantagens e obrigações do tesouro publico. Importa-nos realçar que
as Obrigações do Tesouro constituem um dos principais instrumentos utilizados pelo Estado
moçambicano para satisfazer as suas necessidades de financiamento. Os títulos têm por
objectivo captar poupança dos investidores ou sujeitos económicos (empresas e famílias),
com a finalidade de o Executivo implementar os programas de desenvolvimento já
aprovados. Quanto às vantagens para pessoas e empresas que investem em títulos do Estado,
as Obrigações do Tesouro constituem uma aplicação das poupanças com o objectivo de, num
determinado espaço de tempo, receber o prémio do dinheiro investido incluindo os juros.

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1.1.Objectivos

1.2 Objectivo Geral


 Compreender o Tesouro Público no contexto das Finanças Públicas.

1.2.1.Objectivos específicos:
 Apresentar os conceitos básicos do tesouro público;
 Decifrar sobre o Subsistema do Tesouro Público (STP);
 Descrever o funcionamento e objectivos do Tesouro Público;
 Identificar a importância do Tesouro Público.

1.3. Metodologia
Para elaboração do presente trabalho, usou-se a técnica bibliográfica que abrange toda obra já
publicada em relação ao tema, e assemelha-se e segue os princípios da pesquisa bibliográfica.
Deu-se primazia a esta técnica em virtude dela permitir uma percepção específica do tema. Onde
foi usado o método indutivo, que é um método responsável pela generalização, isto é, partimos
de algo particular para uma questão mais ampla, mais geral.

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II. QUADRO TEÓRICO

II.1. Tesouro Público


Tesouro (sob o ponto de vista jurídico) é uma colecção antiga de itens preciosos (por
exemplo: dinheiro, jóias, pedras e metais nobres).

Na verdade, o Tesouro Publico representa o conjunto dos meios financeiros à disposição de


um Estado. Designa também os serviços de administração encarregados da gestão desses
recursos, que na maioria dos países é um serviço do estado ligado ao Ministério das Finanças.
Também, pode-se dizer que é um dos principais instrumentos utilizados pelo Estado
moçambicano para satisfazer as suas necessidades de financiamento.

O tesouro tem por objectivo captar poupança dos investidores ou sujeitos económicos (empresas
e famílias), com a finalidade de o Executivo implementar os programas de desenvolvimento já
aprovados. Quanto às vantagens para pessoas e empresas que investem em títulos do Estado, o
Tesouro constituem uma aplicação das poupanças com o objectivo de, num determinado espaço
de tempo, receber o prémio do dinheiro investido incluindo os juros. O conceito de tesouro
publico aplica-se, de uma maneira geral, às receitas e despesas do Estado central, bem como ao
respectivo aparelho administrativo.

Naturalmente, tanto as verbas detidas e movimentadas pelo Estado p (resultantes da exploração


do seu património, da cobrança de taxas e impostos, e do desenvolvimento de actividade
económica própria, em regime de monopólio ou de concorrência com entidades privadas ou
órgãos de outros países) como as suas instituições e respectivos modos de funcionamento
variaram grandemente ao longo do tempo.

A própria noção de Estado é, em larga medida, estranha à mentalidade e à sociedade dos


primeiros séculos da nação. O que existia era um conjunto patrimonial e uma série de direitos,
competências e deveres associados à pessoa do monarca.

Com o tempo, a organização da própria casa real foi precisando as verbas a atribuir a cada
actividade ou rubrica (pagamentos a vassalos, obras realizadas em benefício das populações,
manutenção de exércitos, custeio de guerras e resgate de cativos, subsídios, etc.) e os

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mecanismos de cobrança de impostos. Assim, novos organismos foram sendo criados, bem como
uma hierarquia de funcionários (superintendidos, conforme as épocas, etc.) definida cada vez
melhor.

II.2. Funcionamento do tesouro

Geralmente, a emissão destina-se ao público em geral e as Obrigações do Tesouro podem ser


compradas mediante o preenchimento do Boletim de uma Ordem de Compra, um impresso
próprio disponível nos balcões de todas as instituições financeiras a operar em Moçambique, que
contém informação sobre o investidor e o número de obrigações pretendidas, entre outras.

O investidor pode entregar a sua ordem de compra junto do seu banco, podendo ficar com uma
cópia do Boletim de Ordem de Compra que serve igualmente como comprovativo do valor
pago/cativo por este, e a instituição financeira com outra cópia. Os subscritores só podem
apresentar um único Boletim de Ordem de Compra por cada banco, para um mínimo de 10
obrigações, acima desta quantidade em múltiplos de 5 obrigações, até ao máximo de 15.000.000
obrigações.

No caso de apresentar mais do que uma ordem de compra em cada banco, considera-se apenas a
ordem de compra que tiver expressa a maior quantidade de obrigações; em caso de igualdade, é
considerada a ordem de compra que primeiro tenha sido registada na Bolsa de Valores de
Moçambique pelo respectivo banco ou instituição financeira.

Normalmente, as ordens de compra têm de conter o preenchimento obrigatório de determinados


campos, essenciais para a correcta identificação e processamento da operação, sob o risco de o
seu não preenchimento poder dar origem à rejeição dessas ordens, nomeadamente o nome, a
morada e localidade do investidor; identificação e NUIT do investidor; quantidade de obrigações
pretendidas; declaração de aceitação das regras da operação; e ordem de compra assinada e
autenticada pela instituição financeira.

Refira-se que o investidor entrega a ordem de compra junto do seu banco, desde que o mesmo
seja uma instituição financeira a operar em Moçambique.

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II.3. Objectivos do Tesouro público
O Tesouro público tem como objectivos:

 Democratizar o acesso para investimentos em títulos da economia;


 Incentivar a formação de poupança de longo prazo; e
 Fornecer informações sobre a administração e a estrutura da dívida pública de um estado.

Anteriormente à criação do Tesouro, o investidor só podia comprar títulos públicos


indirectamente pela aquisição de cotas de fundos de investimento. Neste tipo de investimento, as
instituições financeiras funcionam como intermediários ao adquirirem os títulos públicos, que
compõem as carteiras dos fundos, com os recursos oriundos de suas aplicações.

II.4. Vantagens do Tesouro Público


 Excelente opção em termos de Rentabilidade;
 Taxas de administração muito baixas;
 Possibilidade de diversificar os investimentos, obtendo variadas rentabilidades,
como pós-fixadas (pela taxa básica da economia), prefixadas e remuneradas por índices
de preços;
 Opção da poupança de longo prazo, ao optar por títulos remunerados por índices de
preços, obtendo rentabilidade real significativa;
 Investimentos podem ser gerenciados com comodidade, segurança e tranquilidade;
 Liquidez garantida pelo Tesouro Nacional;
 Investidor tem maior poder de tomada de decisão e controle do património;
 Títulos públicos são considerados investimentos de baixíssimo risco pelo mercado
financeiro.

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II.5. Obrigações do Tesouro
As Obrigações do Tesouro constituem um dos principais instrumentos utilizados pelo Estado
moçambicano para satisfazer as suas necessidades de financiamento. Os títulos têm por objectivo
captar poupança dos investidores ou sujeitos económicos (empresas e famílias), com a finalidade
de o Executivo implementar os programas de desenvolvimento já aprovados. Quanto às
vantagens para pessoas e empresas que investem em títulos do Estado, as Obrigações do Tesouro
constituem uma aplicação das poupanças com o objectivo de, num determinado espaço de
tempo, receber o prémio do dinheiro investido incluindo os juros.

II.6. Importância do tesouro

O Tesouro permite, de certa maneira, dinamizar a economia nacional ao mesmo tempo que
garante um retorno adequado ao investimento feito pelos obrigacionistas.

Aliás, obtendo as Obrigações do Tesouro, o público em geral tem a oportunidade de aplicar as


suas poupanças numa entidade segura e sem risco nenhum, neste caso o Estado, para que este
possa dar continuidade aos seus projectos de desenvolvimento económico e social do país. Tendo
em conta o facto de poderem ser negociadas em bolsa, os rendimentos obtidos através do
investimento que as pessoas singulares e colectivas obtiverem beneficiam de 50% de isenção do
imposto sobre o rendimento, ou seja, pagarão apenas metade do imposto, o que não acontece
noutro tipo de aplicação da poupança.

O governo emite Tesouro Público com a finalidade de captar recursos para financiar a dívida
pública e garantir investimentos em áreas como educação, saúde e infra-estrutura. Em troca,
compromete-se a devolver o valor aplicado, acrescido de um valor adicional, que varia de acordo
com a taxa de juros definida no ato da aquisição do título. O investimento em Tesouro Público é
um investimento em renda fixa, mas isso não quer dizer que os preços e taxas do tesouro público
negociados no na BVM não apresentem oscilação ao longo do tempo.

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II.7. Sistema de Administração Financeira do Estado (SISTAFE)

II.7.1. Conceito
O SISTAFE foi criado pela Lei nº 09/2002 e regulamentado pelo Decreto nº 23/2004, de 20 de
Agosto, enquadrando-se no processo de Reforma da Administração Pública que o país tem
levado a cabo nos últimos anos, na sua componente financeira.

SISTAFE - é Sistema de Administração Financeira do Estado, concebido e modelado de acordo


com o descrito na Lei nº 9 de 2002 e seu regulamento (Dec. 23/2004). (Lei nº 9 de 2002)

II.7.2. Subsistema do Tesouro Público (STP)


O Subsistema do Tesouro Público, designado abreviadamente por STP, compreende o conjunto
dos órgãos e instituições do Estado que intervêm nos processos de programação, captação de
recursos e gestão de meios de pagamento e abrange ainda as respectivas normas e
procedimentos.

II.7.3. Competências
Compete a este subsistema:

 Zelar pelo equilíbrio económico-financeiro;


 Administrar os haveres financeiros e mobiliários;
 Elaborar a programação financeira;
 Elaborar as estatísticas das finanças públicas;
 Gerir a conta única;
 Propor a formulação da política de financiamento da despesa pública e providenciar a sua
execução;
 Gerir a dívida pública interna e externa;
 Realizar e gerir as operações de crédito público.

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III. Conclusão
Com o presente estudo, o grupo chega a conclusão que geralmente, a emissão do tesouro público
destina- se ao público em geral e as Obrigações do Tesouro podem ser compradas mediante o
preenchimento do Boletim de uma Ordem de Compra, um impresso próprio disponível nos
balcões de todas as instituições financeiras a operar em Moçambique, que contém informação
sobre o investidor e o número de obrigações pretendidas, entre outras. O investidor pode entregar
a sua ordem de compra junto do seu banco, podendo ficar com uma cópia do Boletim de Ordem
de Compra que serve igualmente como comprovativo do valor pago/cativo por este, e a
instituição financeira com outra cópia.

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IV. Bibliografia

I. LIMBERGER, Têmis. Actos da administração lesivos ao património público: os


princípios constitucionais da legalidade e moralidade. Porto Alegre: Livr. do Advogado
Ed., 1998.

II. FRANCO SOBRINHO, Manoel de Oliveira. O princípio constitucional da moralidade


administrativa. Curitiba: Génesis, 1993.

III. http://www.indexmundi.com/g/g.aspx?c=mz&v=143&l=pt. Acessado dia 25 de Abril de


2016, pelas 10horas.

IV. http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2016/04/qual-será-na-realidade-o-rácio-
da-dívida-pública-total-em-relação-ao-pib.html. Acessado dia 25 de Abril pelas 12horas e
15min.

V. Lei 9/2002 de 12 de Fevereiro. Sistema de Administração Financeira do Estado

VI. Decreto nº 23/2004 de 20 Agosto. Regulamento do SISTAFE

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