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ESTUDO DA FORMAÇÃO DE
MINERAIS
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ESTUDO DA FORMAÇÃO DE MINERAIS
Índice
1.Introdução
2.Termometria Geológica
5. Bibliografia
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Estudo da formação de minerais
1.Introdução
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Este último procedimento, embora seja mais prudente e deva ser seguido
quando não se tenha suficiente experiência para recorrer aos termómetros
geológicos, deve também ser seguido com cuidado, principalmente quando
se trate de paragéneses raras.
2.Termometria Geológica
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Para os gases das fumarolas têm-se registado temperaturas desde cerca de
650 ºC até 100 ºC e, por vezes menos, consoante as relações entre as
fumarolas e as erupções vulcânicas.
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em que ao mineral de alta temperatura, sempre de simetria mais elevada,
corresponde simetria cúbica, o exame da anisotropia pode dar indicações
sobre a temperatura de formação. Assim, se o mineral apresenta anisotropia
uniforme é porque se formou abaixo da temperatura de inversão e se, pelo
contrário, apresenta anisotropia irregular é porque se formou acima daquela.
2.4 Dissociações
2.5 Exsudações
Baseia-se este método naqueles minerais que originam soluções sólidas que,
a determinadas temperaturas mais baixas, deixam de ser estáveis, dando-se
a separação dos constituintes da solução sólida com consequente formação
de texturas de exsudação. Este método dá a temperatura inferior do intervalo
de formação da solução sólida, isto é, o limite inferior do domínio de
estabilidade desta; deve notar-se, todavia, que nem sempre é fácil determinar
as texturas devidas realmente a fenómenos de exsudação e que a
temperatura de exsudação varia com a concentração do material dissolvido.
2.7 Recristalizações
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2.8 Inclusões Fluidas
Por vezes, tais inclusões fluidas mostram pequenos cristais de sais; o estudo
da temperatura de formação destes cristais do fluido das inclusões, também
tem sido utilizado para a determinação da temperatura mínima a que teriam
sido encerradas as inclusões fluidas.
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Deve ter-se em atenção que um mineral de alta temperatura pode aparecer
associado a minerais de baixa temperatura devido a condições anormais de
formação e vice-versa. Assim, por exemplo, a pirrotite, mineral característico
de alta temperatura, pode formar-se em certas circunstâncias a baixa
temperatura.
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3.Formação dos Minerais
3.2 Sublimação
3.3 Destilação
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3.4 Evaporação e Sobressaturação
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de estas serem quimicamente activas, como é o caso das rochas
carbonatadas.
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- Acção indirecta influenciando o pH do meio (sílica, ferro, manganês),
- Assimilação de metais e restituição depois de mortos (urânio)
- Fornecimento do enxofre indispensável para a formação dos sulfuretos
metálicos, quer por redução bactérica dos sulfatos, quer por cisão
bactérica da matéria orgânica com libertação de azoto, fósforo, enxofre,
etc.
Os soles podem ser de dois tipos: hidrófilos quando existe uma forte
interacção entre as partículas da fase dispersa e as moléculas de água, e
hidrófobos quando não existe aquela interacção. Estes últimos são menos
estáveis e, portanto, mais facilmente precipitados; por outro lado, os
primeiros, quando precipitados por qualquer mudança física, são em geral
reversíveis enquanto os últimos não.
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A carga eléctrica das partículas coloidais influencia profundamente a
estabilidade dos sistemas coloidais. Assim, para que se mantenham exigem
uma certa concentração de electrólitos; porém, quando esta concentração é
demasiada provoca a floculação dos colóides. Deve-se a este facto a acção
floculante da água do mar para a maioria dos colóides.
É por adsorção que numerosos iões são removidos das águas naturais, entre
estes iões de elementos biologicamente muito perigosos, como sejam de Cu,
Se, As, Pb que são fornecidos em quantidade tal pelos processos de
meteorização que, se não fossem eliminados por fenómenos de adsorção,
acabariam por envenenar as águas do mar.
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ferro e de manganês. Também a transformação de montmorilonite em ilite se
deve à adsorção, por aquela, do ião potássio.
3.9 Metamorfismo
A deposição dos minerais, qualquer que seja o processo gerador deles, pode
resultar de precipitação em espaços abertos ou de substituição
metassomática. Qualquer daqueles tipos de deposição é extremamente
importante na formação dos jazigos minerais e se podem ocorrer isolados, é
frequente a associação mútua; por exemplo, o enchimento por precipitação
de uma cavidade pode ser acompanhado por substituição metassomática nas
rochas que constituem as paredes daquelas cavidades.
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Esta classificação de Bateman dá uma agrupação mais racional dos diversos
tipos de cavidade que muitas outras e tem a vantagem de conduzir a tipos
naturais de jazigos minerais que, evidentemente, são sobretudo morfológicos
(Bateman, 1959, p.110):
- filões
- jazigos em zonas de corte (“shear zone deposits”)
- “stockworks”
- “saddle reefs”
- “ladder veins”
- “pitches” e “flats”; fracturas de dobramento
- enchimentos de brechas: vulcânicas, de colapso, tectónicas
- enchimentos de cavidades de dissolução: cavernas, canais, fendas
- enchimento de poros
- enchimentos vesiculares
Deve ter-se em conta que nos jazigos formados a baixa temperatura e até
mesmo a temperatura moderada, ao lado de deposições a partir de soluções
verdadeiras ou electrolíticas, podem ter-se deposições a partir de dispersões
coloidais que podem mesmo suplantar em importância aquelas.
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Esta troca de substâncias dá-se, pois, por substituição e o processo
denomina-se substituição metassomática ou, simplesmente, metassomatose.
Todos estes casos são, todavia, limitados; a metassomatose pode, para além
destes, originar grandes massas de minérios por substituição de outras de
igual volume de rochas e, então os fenómenos são bastante complexos.
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capilares. Ao microscópio, em superfície polida, observa-se que a
substituição metassomática, dirigida pela fracturação, clivagem e contornos
dos grãos minerais, se espande como uma mancha de gordura.
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a) a cristais residuais, por exemplo, fenocristais de quartzo e
feldspato nos pórfiros, a cristais de pirite e de magnetite nas
rochas cristalofílicas;
b) a produtos de enchimento local, muitas vezes envolvidos por
produtos de enchimento ulterior;
c) a cristais de metassomatose;
10. a presença de minerais com faces arredondadas nos minérios não
indica necessariamente substituição metassomática pois
encontram-se faces semelhantes em fenocristais e em cristais
depositados em espaços abertos;
11. uma substituição metassomática inicial não é necessariamente
seguida por outras substituições metassomáticas; noutros casos
diferentes metassomatoses podem suceder-se no tempo e uma
dada metassomatose pode operar-se quer sobre minerais
metassomáticos, formados anteriormente, quer sobre minerais das
rochas.
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correspondem a um estado de equilíbrio em relação às novas condições
físicas do meio.
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Tipos de Alteração Deutérica
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6.Bibliografia
Bateman, 1942
Bateman, 1950
Bateman, Alan M.,1959, The Formation of Mineral Deposits, Economic
Mineral Deposits, Ed.John Wiley & Sons Inc.,2ª edição,371 pp.
Lindgreen,1933
Manos, 1958
Mason,1958
Freund, Hugo,1966. Applied Ore Microscopy, Theory and Technique. The
Macmilliam Company, New York. 607 pp.
Rankama & Sahama, 1950
Routhier, 196
Shand, 1943
Tatarinov, 1955
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