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1.INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 3
1.1.Tema ....................................................................................................................... 4
1.2.Delimitação do tema ............................................................................................... 4
1.3.Objectivos do trabalho ............................................................................................ 4
1.3.1.Objectivo Geral ................................................................................................ 4
1.3.2.Objectivos específicos ...................................................................................... 4
1.4.Justificação .............................................................................................................. 5
1.5.Problemática ........................................................................................................... 5
1.6.Hipóteses ................................................................................................................. 6
2.METODOLOGIA.......................................................................................................... 6
3.REVISÃO DE LITERATURA ..................................................................................... 7
3.1.Contexto das Pequenas e Médias Empresas ........................................................... 7
3.2.Conceito de Pequenas e Médias Empresas. ............................................................ 7
3.3.Evolução no domínio das PME’s a Nível Geral. .................................................... 8
3.3.1.Análise da gestão das PME’s em Nampula. ..................................................... 8
3.4.Ambiente de Negócio das PME’s em Nampula. .................................................... 9
3.4.1.Oportunidades de Negócios ............................................................................. 9
3.4.1.1.Sector Primário ............................................................................................ 10
3.4.1.2.Sector Secundário ........................................................................................ 10
3.4.1.3.Sector Terciário ........................................................................................... 10
3.5.Contribuições das PME’s para a economia: ......................................................... 11
3.6.As principais características das PME’s são: ........................................................ 11
3.7.Incentivos existentes no domínio das PME’s a nível geral .................................. 12
3.8.Ligações e a Contribuição das PME’s para a Economia Nacional ....................... 12
3.8.1.O tratamento do emprego pela teoria keynesiana .......................................... 13
3.8.2.A Importância das PME’s No Desenvolvimento do Pais .............................. 14
3.9.Principais causas da mortalidade das pequenas e medias empresas ..................... 15
4.CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES ...................................................................... 17
4.1.Orçamento do projecto.......................................................................................... 17
Referências bibliográficas .............................................................................................. 18
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1.INTRODUÇÃO
O Presente projecto de pesquisa, tem como o tema ”As causas de encerramento das
Pequenas e Medias Empresa (PME’s)’’. Como se pode ver pelo tema, sabe-se que as
Pequenas e Médias Empresas (PME`s) constituem actualmente um agente importante na
estratégia de promoção de emprego, na inovação, na criação de rendimentos e no
crescimento e desenvolvimento económico e social. A promoção de incentivos à criação
e ao crescimento de actividade das PME`s são considerados um dos vectores integrantes
na redução da pobreza e a exclusão social, e numa melhoria do nível do bem-estar dos
cidadãos, caso particular dos moradores da cidade de Nampula, porque crê-se que a sua
dinamização incentiva as camadas pobres da sociedade a criarem os seus próprios
negócios e a providenciarem os seus rendimentos.
O sucesso de uma PME está intimamente ligada a uma política de gestão adequada, que
começa com a elaboração de estratégias, e análise entre oportunidade e desafios, para
poder atingir os objectivos traçados. Hoje mais do que nunca as empresas devem ter
uma gestão de excelência, para poderem acompanhar e integrar na economia moderna
no mundo globalizado.
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1.1.Tema
1.2.Delimitação do tema
1.3.Objectivos do trabalho
1.3.1.Objectivo Geral
1.3.2.Objectivos específicos
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Apresentar a estratégia de promoção e incentivos oferecidos das Pequenas e
Médias Empresas;
Identificar as causas de encerramento das pequenas e medias empresas, caso da
Botique Nazira Momade;
Propor soluções imediatas no que concerne a não encerramento das pequenas
medias empresas, caso particular da Botique Nazira Momade;
Verificar o enquadramento das Pequenas e Médias Empresas em Moçambique;
1.4.Justificação
E por fim dar alguma contribuição, ainda que modesta, para o desenvolvimento deste
tema inovador que em meu entender, carece de estudos aprofundados.
1.5.Problemática
Referir que as micro e pequenas empresas assumem papel importante para as economias
locais e regionais. Grande parte desses empreendimentos não consegue prosperar e se
manter no mercado por mais de meia década, apresentando mortalidade precoce. A
competição entre as grandes empresas, principalmente as multinacionais, em busca de
maior produtividade e alta qualidade provocou uma dispensa de trabalhadores ao redor
do mundo. Logo, essas consequências, que afectaram o mundo do trabalho, também
estimularam a criação de Micro e Pequenas Empresas, seja por força do desemprego ou
por outros motivos.
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Diante do exposto acima, emerge a seguinte questão de partida:
1.6.Hipóteses
H2: É provável que a insuficiência de políticas de apoio, pode ser uma das
causas de encerramento das Pequenas e medias empresas.
2.METODOLOGIA
A vasta literatura sobre metodologia apresenta diversas abordagens com muitos pontos
em comum. De forma geral os pontos em comum pretendem estabelecer critérios
básicos quanto aos fins e quanto aos meios. Com relação as suas características, esta
pesquisa podem ser classificada (VERGARA, 2007; COLLIS, HUSSEY, 2005):
O presente trabalho constitui um estudo Para análise dos dados conectados no campo,
recorreu-se a abordagem qualitativa aliada a análise de dados de natureza quantitativa, a
qual permitiu entender e interpretar o processo da Mortalidade das pequenas e medias
empresas.
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3.REVISÃO DE LITERATURA
A definição das PMEs varia de acordo com a metodologia adoptada por cada país, mais
especificamente, pelo tamanho de cada mercado. O ambiente que caracteriza tais
organizações é melhor descrito de acordo com a forma de propriedade, grau de
informalidade, poder de mercado e nível de sofisticação tecnológica, que não está
sempre correlacionado com o tamanho da firma.
O conceito das PME`s tem sido muito discutido e não existe um consenso entre os
autores. Segundo SILVA (1993, p.47) “a pequena empresa é a que emprega menos de 5
trabalhadores, e a média empresa a que tem entre 5 e 400 trabalhadores”. Entretanto,
existe outros critérios para classificação das PME`s, como por exemplo, volume de
negócio e a independência. De acordo com os Regulamento quando a classificação é
feita com base no volume de negócio são consideradas as Pequenas Empresas aquelas
que tem um volume de negócio inferior a 7 milhões de meticais ou um balanço anual
que não ultrapassem 5 milhões de meticais. E as Médias Empresas o volume de negócio
deve ser inferior a 40 milhões de meticais ou o seu balanço anual inferior a 27 milhões
de meticais”.
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Instituto Nacional de Estatística (INE), existem mais de 3000 empresas em Nampula
que operem em diversas áreas, como o comércio, industria, prestação de serviços, entre
outros.
A política de gestão da empresa requer sempre passos e decisões acertadas, uma vez que
è influenciada permanentemente pelos fenómenos internos e externos de empresa e até
muitas vezes pelo dinamismo dos corpos dirigentes. Anteriormente a mudança não se
operava com muita rapidez, por exemplo algo acontecia nos Estados Unidos, muitos
anos depois passa a ser aplicado num país de III mundo ou num outro continente.
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isso, BULHÕES (1999, p. 236), afirmou que “a globalização não é uma opção. É uma
imposição de progresso tecnológico nas áreas da comunicação e do transporte”.
Pois, não é por acaso, que o mundo é considerado por muitos estudiosos, como o espaço
único e antes como aldeia global. Por exemplo, a situação da subida constante do preço
do petróleo no mundo afecta grandemente o preço dos combustíveis em Moçambique, o
que provoca a inflação e alteração geral a nível económico e social.
Posto isto, podemos verificar que Moçambique, esta ser influenciado por este
fenómeno, que é designado como a integração acelerada das economias e das
sociedades mundiais. Essa integração leva a eficiência das leis que regem o mercado,
ainda trás opções para o desenvolvimento das tecnologias e parcerias, trazendo futuro
seguro para todos.
3.4.1.Oportunidades de Negócios
“È crucial que se tenha sempre presente que a actividade negocial nunca deve ser
conduzida na perspectiva de um jogo, em que no fim há sempre um vencedor total e um
perdedor absoluto. As partes envolvidas têm necessidades quer directas, quer indirectas
a satisfazer e o sucesso é conseguido a partir do momento em que sejam consideradas as
necessidades de ambas as partes”. De acordo com SANCHES, (2004, p. 6). No
desenvolvimento dos negócios as PME`s devem manter uma relação profunda com o
meio envolvente, pois, o sucesso de uma empresa depende, acima de tudo, do
conhecimento do seu ambiente interno e externo.
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3.4.1.1.Sector Primário
3.4.1.2.Sector Secundário
Muitas dessas unidades industriais podem ser instaladas em regime de Joint Ventures,
entre empresários Moçambicanos e estrangeiros visando não só o mercado doméstico,
que é bastante exíguo, mas sobretudo o mercado externo, nomeadamente o da
Comunidade Económica e Desenvolvimento dos Estados da África, (CEDEA) e a
Capital de Países de Língua Portuguesa (CPLP). Assim é de concluir que esse sector
oferece algumas possibilidades de negócios, que podem dar origem muitas PME`s de
sucesso em Moçambique. Actualmente existe tendência para o aumento de negócio
nesse sector, principalmente na área da construção Civil.
3.4.1.3.Sector Terciário
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Para se dinamizar o turismo de montanha e praia, podem ser explorados hotéis
pequenos, tipos pensão e pousadas. É considerado um sector de maior investimento e,
consequentemente, onde se encontram maiores investimentos e iniciativas empresariais.
Este sector é considerado estratégico para o desenvolvimento do país, uma vez que o
subsector do turismo, constitui um potencial para Nampula, particularmente nas Ilhas,
que se evidência com mais peso e, em todas as outras ilhas em geral, através do
turismos de montanha, de praia e outros. O turismo capta a maior fatia do investimento
privado. Na base dessas informações podemos considerar que o turismo proporciona um
excelente negócio, para os nossos operadores e para economia do país.
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As PME’s representam uma importante fonte de geração de riqueza para o país,
portanto ignorar o potencial desses empreendimentos significa desvalorizar um
importante agente de fomentação da economia, que contribui de forma significativa para
o seu desenvolvimento.
A contribuição das PME’s para economia nacional está, obviamente, relacionada com o
seu peso no investimento, emprego, produção e comércio. No entanto, a riqueza gerada
pelas PME’s pertence às corporações que os possuem e controlam e não à economia
como um todo.
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3.8.1.O tratamento do emprego pela teoria keynesiana
O início dos anos 2000 marcou uma forte mudança no comportamento do emprego
formal o que aguçou a percepção de que o desempenho do mercado de trabalho não
poderia ser estendido sem maiores cuidados (LOPES FILHO, 2009). Nesse contexto,
passou-se a atribuir uma maior importância às PME’s por ocasião do surgimento de
evidências empíricas do importante papel desempenhado pelas mesmas na criação
líquida de empregos, até mesmo em períodos de recessão (ARAÚJO, 2008).
Esta análise nos oferece uma explicação do que Keynes (1985) denominou de paradoxo
da pobreza em meio à abundância, pois a simples existência de uma demanda efectiva
insuficiente pode paralisar, e frequentemente paralisar, o aumento do emprego antes de
haver ele alcançado o nível de pleno emprego. A insuficiência da demanda efectiva
inibirá o processo de produção, a despeito do facto de que o valor do produto marginal
do trabalho continue superior à desutilidade marginal do emprego (KEYNES, 1985, p.
33).
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O debate actual em torno da importância das PME’s na criação de empregos divide
opiniões. Para Filho et al, (2007) enquanto um grupo acha que o problema do crescente
desemprego pode ser resolvido mediante o estímulo das PME’s, outro grupo acredita
que o interesse por esse tipo de empresa é mais um modismo, motivado pela conjuntura
económica adversa em termos de criação de postos de trabalho. A expansão do emprego
nas PME’s não resulta da simples mudança sectorial das economias capitalistas, nem
pouco dos efeitos do ciclo económico. As causas do aumento do emprego nessas
empresas decorrem de dois movimentos essenciais:
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complexos e desafiadores, com altas taxas de juros, concorrência, burocracia e falta de
maior apoio governamental para PME´s.
Para que o sector esteja continuamente expandindo suas operações são necessários
mecanismos que permitam que as PME’s, tenham vantagem competitiva em relação às
grandes empresas, principalmente quanto a expansão do crédito, bem como linhas
especiais de financiamento, associadas às garantias, de modo que o governo
proporcione condições para que essas empresas possam buscar melhores condições de
empréstimos visando financiar sua produção e seus serviços.
As PME’s são responsáveis pela grande maioria dos empregos formais em todo o País,
segundo os dados do BM, mais de 3 milhões de trabalhadores, demonstrando a
importância de investimento nas PME´s, associados a políticas publicas voltada para
esse sector, visando aumentar a força e a capacidade de crescimento dessas empresas.
Neste em na cidade de Nampula, as PME’s, representam mais de 60% das empresas
instaladas, isso demonstra a força e a importância que essas PME’s vêm
desempenhando e contribuindo para o seu desenvolvimento. Diante do cenário, para que
a cidade de Nampula tenha empresas competitivas, seria necessário um melhor
tratamento paras as PME’s, uma carga tributária menor, uma política de incentivo que
atenda com maior amplitude os anseios do sector, bem como realizar uma política de
desburocratização ainda maior e que facilite a abertura de muitas PME’s.
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Falta de planeamento Falta de planeamento antes da abertura (quando ele
existe é deficiente).
Gestão Empresarial Deficiências na gestão do negócio, após a abertura
(ex. aperfeiçoamento de produtos, fluxo de caixa,
propaganda e divulgação, gestão de custos e busca de
apoio/auxílio).
Políticas de Apoio Insuficiência de políticas de apoio (peso dos
impostos, burocracia, falta de crédito e política de
compras governamentais).
Conjuntura Económica Baixo crescimento da economia (demanda fraca e
concorrência forte).
Problemas “Pessoais” Problemas de saúde, particulares, com sócios, de
sucessão e de criminalidade prejudicam o negócio.
Fonte: Sobrae (2006)
Como afirma Chiavenato (2008, p. 15), “nos novos negócios, a mortalidade prematura é
elevadíssima, pois os riscos são inúmeros e os perigos não faltam.” Diante disso ele
aponta algumas das possíveis causas de mortalidade nas empresas, que são
apresentadas:
No que concerne a Inexperiência - deparasse com Incompetência do
empreendedor, Falta de Experiência de campo, Falta de experiência profissional,
Experiência desequilibrada.
Factores Económicos - Lucros insuficientes, Juros elevados, Perda de mercado,
Mercado consumidor restrito e Nenhuma viabilidade futura.
Vendas Ineficientes - Fraca competitividade, Recessão económica, Vendas
Insuficientes, Dificuldade de estoques.
Despesas Excessivas - Dividas e cargas demasiadas, Despesas operacionais.
Outras Causas Determinantes do fracasso – Negligencia, Capital insuficiente,
Clientes insatisfeitos, Fraudes, Activos insuficientes
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4.CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES
Cronograma de Actividade
4.1.Orçamento do projecto
Recursos Materiais
Produto Quantidade Valor Unitário Valor total
Papel de ofício A4 1 Resma 500 folhas 150,00 150,00
Bloco de Notas 2 40,00 40,00
Caneta Esferográfica 3 30,00 30,00
Lápis 2 10,00 10,00
Borracha Escolar 1 5,00 5,00
Flash 1 350,00 350,00
Pasta suspensa 1 40,00 40,00
Grampeador 1 60,00 60,00
Total 685,00
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Referências bibliográficas
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