O documento descreve as lembranças do autor sobre as aulas de arte na escola primária nos anos 1980. Ele se sentia incapaz de desenhar de acordo com os padrões estabelecidos e recebia notas ruins. No entanto, em um projeto que envolvia materiais naturais, ele criou uma árvore que recebeu sua primeira nota A e foi um marco em sua vida.
O documento descreve as lembranças do autor sobre as aulas de arte na escola primária nos anos 1980. Ele se sentia incapaz de desenhar de acordo com os padrões estabelecidos e recebia notas ruins. No entanto, em um projeto que envolvia materiais naturais, ele criou uma árvore que recebeu sua primeira nota A e foi um marco em sua vida.
O documento descreve as lembranças do autor sobre as aulas de arte na escola primária nos anos 1980. Ele se sentia incapaz de desenhar de acordo com os padrões estabelecidos e recebia notas ruins. No entanto, em um projeto que envolvia materiais naturais, ele criou uma árvore que recebeu sua primeira nota A e foi um marco em sua vida.
RGM: 21606765 Unidade II Minhas lembranças das aulas de arte me faz viajar para os anos 80. A primeira sensação que me vem a mente é a grande dificuldade em desenhar, pois , além de ter a letra feia , também desenhava mal, segundo os padrões estabelecidos. Meus rabiscos não eram feios, mas sim horríveis segundo os critérios estéticos das minhas professoras. Minhas notas no boletim insistiam em transitar eternamente entre os conceitos C e C+. De fato nunca entendi muito bem o conceito C+, me parecia um prêmio de consolação. Foi um período de afastamento das artes. Tinha um enorme pavor, quando a professora dizia: ”peguem o caderno de desenho”. Mal conseguia fazer a margem de tanto terror. Olhava para os meus colegas e estes se deliciavam nos riscos e cores de seus desenhos. A principal atividade era o desenho livre. Até a 4ª série primária não tive uma professora especialista na área, mas a partir da 5ª série começava a grande novidade, teria uma professora de arte. Para meu infortúnio chegou o grande dia, o encontro tão sonhado e esperado com a nova professora, logo que a vi meu coração disparou. Mais uma vez teria fazer o desenho livre e verificar o descontentamento estampado no rosto da professora, após apreciar tão horrenda obra prima. E esta professora por sinal era muito brava e não economizava criticas. Era exigente e conferia até mesmo os centímetros das margens. As minhas margens eram simétricas em minha conceituação, entretanto, a opinião da mestre era diferente. Então tinha que refazer sempre. Mas meu momento inesquecível e glorioso foi o desenho de uma árvore, a única coisa que sabia fazer, mais ou menos. Uma professora substituta nos propôs que usássemos a criatividade e fizéssemos um desenho utilizando materiais diversos, além do lápis de cor e giz de cera, que nessa época era algo extraordinário. Então fiz a obra que marcaria minha vida. Lógico que foi uma árvore, mas não, uma qualquer. Não a pintei com lápis ou giz. Colei folhas naturais e uma fração do tronco retirada de uma árvore da escola. Esse desenho me proporcionou o primeiro A, e sem dúvida foi um dia muito feliz. Não tenho fotos dessa obra, pois eram raras, mas tenho em minhas lembranças os traços dessa vitória. A Arte me fez reconhecer minhas limitações e dificuldades, mas também me fez conhecer minha criatividade e potencialidade. Escreva Aqui Sua Resposta – (Mínimo 1 Página E Máximo 2 Páginas) -