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ORIENTAÇÃO TÉCNICA
OT-01/2001
SUMÁRIO
1 Finalidade........................................................................................................................1
3 Condições gerais.............................................................................................................5
6 Condições específicas.....................................................................................................9
10 Responsabilidades ........................................................................................................30
11 Anexos ..........................................................................................................................31
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1 FINALIDADE
Esta Orientação Técnica visa estabelecer diretrizes, critérios, limites e condições gerais para
elaboração e execução de projetos de transformação e medição de fornecimento de energia
elétrica, em Sistema Monofilar com Retorno por Terra (MRT), para consumidores na Área
Rural, individuais e/ou em condomínio, na área de concessão da ENERSUL.
Os critérios aqui estabelecidos aplicam-se nas áreas de Comercialização, Distribuição e de
Serviços Técnicos, e valem tanto aos projetos executados pela ENERSUL, como aos projetos
particulares.
2 NORMAS / TERMINOLOGIA
− Sotille, C.A., "Linha de distribuição econômica para a área rural : sistema monofilar com
retorno pelo solo e emprego do aço como condutor", Tese de Mestrado, UFRJ, março,
1983;
2.3 Terminologia
Os termos técnicos utilizados nesta Orientação Técnica estão definidos nas NBR 5456 e NBR
5460.
Para o melhor entendimento desta Orientação, são definidos alguns termos comumente
utilizados:
2.3.1 Curto-circuito
Ligação intencional ou acidental entre dois ou mais pontos de um circuito, com potenciais
diferentes.
2.3.2 Regime
Condição operativa normal do sistema.
2.3.3 Falta
Termo que se aplica a todo fenômeno que impede o funcionamento de um sistema ou
equipamento elétrico, causado geralmente por curto-circuito, ou arco elétrico entre condutores
energizados, ou entre estes e a terra.
2.3.4 Aterramento
Ligação intencional de parte eletricamente condutiva à terra, através de um sistema de
aterramento.
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3 CONDIÇÕES GERAIS
3.2 Na ENERSUL, os sistemas que se utilizam do retorno por terra, são providos de redes
de distribuição com um único condutor fase, que alimenta um ou mais transformadores de
distribuição em tensão primária, realizando-se o(s) retorno(s) de corrente(s) através do solo.
A rede secundária é composta de 3 fios ( 2 fases e neutro ), atendendo a princípio
consumidores com cargas monofásicas ( 230 / 115 V - ver também itens 6.2.2. e 7.2.3.2).
4.3 O sistema MRT na ENERSUL evoluiu com ramais MRT derivando de linhas tronco MRT,
ramais MRT retirados diretamente das fases do sistema trifásico e redes MRT atendendo
condomínios rurais.
5 LIMITE DE FORNECIMENTO
5.1 A carga instalada dos consumidores a serem atendidos por sistemas MRT, deve ser
menor ou igual a 50 kW, desde que ainda não possuam tais consumidores, motor com
potência superior a 15 HP (ver também item 7.2.3).
5.3 Consumidores com cargas declaradas superiores a 50 kW, porém com fator de
demanda inferior a 0.33, poderão ainda ser ligados através de MRT, dependendo de
análise dos setores técnicos .
5.4 Por questões de proteção contra defeitos fase-terra, as cargas atendidas em MRT
deverão ser balanceadas de maneira que em qualquer ponto do alimentador ( troncos,
subtroncos e ramais trifásicos ), a corrente residual ( In = Ia + Ib + Ic ) não ultrapasse 6,0 A .
Pelo mesmo motivo, em qualquer tronco, subtronco ou ramal MRT, limita-se a corrente em 6,0
A.
5.5 Nos casos em que a corrente de carga ultrapasse 6,0 A, recomenda-se a utilização de
transformadores de isolamento com finalidade de confinar tais correntes de terra ao trecho
considerado, minimizando os problemas de proteção.
Para ramais MRT que derivam de troncos trifásicos do sistema de 15 kV, onde existam
reguladores de tensão a montante ligados na configuração delta aberto, recomenda-se também
a instalação de transformadores de isolamento no início das derivações; desse modo,
minimizar-se-ão os problemas advindos de prováveis flutuações do neutro dos reguladores e
falta de regulação de fase.
5.7 Para Condomínios Rurais, a potência instalada do transformador deve ser no máximo
de 25 kVA, sendo que cada condomínio pode possuir individualmente uma potência instalada
na unidade de consumo igual ou inferior a 10 kW, e não possuir motores monofásicos de 115 V
/ 127 V superiores a 2 CV e motores monofásicos de 230 V / 254 V superiores a 6 CV.
transformador, cuja baixa tensão em forma de rede de distribuição for construída em frente às
propriedades.
Fica a critério dos Setores Técnicos da ENERSUL, a limitação do número de consumidores
atendidos desta forma e a extensão da rede de distribuição, desde que seja respeitada a queda
de tensão máxima de 3,5 % até o ponto de medição.
6 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
13,8 7,967
34,5 19,919
O cálculo elétrico dos ramais de alta tensão deve seguir orientação da Norma NOR - TDE -
107.
Deve-se observar os limites de queda de tensão para demanda inicial e demanda final, de
acordo com a Portaria no. 47 / DNAEE, respectivamente em 5% e 7,5% .
Para as redes que, em caráter experimental, utilizou-se condutores não convencionais,
deverão ser utilizados no cálculo da queda de tensão percentual, os coeficientes de queda de
tensão unitária (MVA x km), encontrados no ANEXO II.
Adotou-se no cálculo desses coeficientes, o fator de potência 0,8.
Os valores obtidos são valores médios e referem-se a caminhos de retorno em solos de
resistividade equivalente na faixa de 100 a 10.000 Ω x m .
Os valores de resistência de terra não fazem parte dos cálculos, entrando apenas na
determinação das perdas no ramal.
No ANEXO II encontram-se ainda os limites térmicos para os condutores não convencionais de
aço zincado (CAZ) utilizados experimentalmente e compatíveis com os carregamentos
previstos nesta Orientação Técnica.
Nos sistemas monofilares com retorno por terra, todas as correntes de carga dos
transformadores de distribuição passam necessária e continuamente pelos aterramentos
dos mesmos.
Dessa forma, pela função essencial que cumprem, suas elaborações devem ser antecedidas
de procedimentos criteriosos envolvendo a medição da resistividade dos solos, o projeto, a
construção e o acompanhamento periódico.
Potência do TENSÃO
transformador [kV]
[kVA] 13,8 / √ 3 34,5 / √ 3
5 42,5 100(*)
10 21,2 53,1
15 14,2 35,4
25 8,5 21,2
I perm ( Rch + Rc )
Rat =
I c arg a .Pd (%)
I perm ( Rch + Rc )
Rat =
I cc .Pd (%)
∆Vmax
Rat =
I c arg a .Pf (%)
Rch + Rc
Rat =
I cc .Pf (%).F
NOTAS:
− Os fatores Pd% e Pf% são extraídos da prática de utilização ( ver programa de formulação
numérica) e representam o máximo valor percentual do potencial de aterramento refletido
da configuração para a superfície do solo, respectivamente nos pontos internos e externos
a uma determinada configuração ( Pd% e Pf% < 1 );
− A corrente permissível ao organismo humano para a situação de regime é aqui fixada em
10 mA;
− A resistência Rch em média é tomada como 1.000 Ω ;
− A resistência de contato Rc é dada aproximadamente por Rc = 6 ρeq , onde ρeq é a
resistividade equivalente do solo estratificado em duas camadas.
O condutor de aterramento não deverá possuir emendas; se necessária, a emenda deverá ser
feita na conexão com o eletrodo de aterramento.
De modo a garantir maior confiabilidade na manutenção da ligação à terra do sistema, o
aterramento do poste do transformador deve ser sempre conectado a duas prumadas,
protegidas adequadamente até a altura de 3 metros, por eletrodutos de PVC rígido de ¾” de
diâmetro .
Recomenda-se a interligação das duas prumadas acima dos eletrodutos protetores de PVC e
também, convenientemente à malha de terra, de acordo com sua configuração (ANEXO V -
Construção de Aterramentos MRT).
Num eventual rompimento simultâneo das duas prumadas, dever-se-ão tomar imediatas
precauções, evitando-se o contato de pessoas ou animais com a estrutura do transformador,
pelo fato da parte superior das prumadas rompidas permanecer energizada.
Em situações de elevados potenciais de superfície na região do aterramento primário,
pode ser avaliada a necessidade de colocação de camada de 5 cm de brita, num raio de
1m junto ao posto de transformação.
Daí ser necessário que a construção do aterramento seja acompanhada criteriosamente tanto
no que diz respeito a qualidade dos materiais como a mão de obra, afim de não comprometer a
segurança do local onde encontra-se o poste do transformador.
Recomenda-se assim que, a cada 5 anos (a norma ABNT cita que independentemente da
constatação ou não de possíveis irregularidades, a freqüência de verificações através de
medições da resistência oferecida por um aterramento não deve ser superior a 1/3 da
durabilidade prevista para o sistema de aterramento ) seja feita uma inspeção na qual se
comprove as características elétricas principais do aterramento , notadamente, a
estabilidade do valor de resistência de aterramento ao longo do tempo, a sua capacidade de
condução de corrente de regime e de falta, e seu desempenho frente às sobretensões
originárias de surtos atmosféricos que o atingiram.
Do ponto de vista mecânico, essa inspeção deve avaliar o comportamento do material do
aterramento face à corrosão imposta pelas características do solo no qual encontra-se
instalado, possíveis rompimentos do cabo de descida, dobramento ou flambagem das
hastes e danificação das conexões durante sua vida útil.
Como a resistividade do solo varia diretamente com a quantidade de água contida no solo e
com a resistividade desta água, as medições devem ser executadas preferencialmente em
período seco, ou após, pelo menos, três dias consecutivos sem chuva para a realização das
medições.
Para redes de distribuição, o número mínimo de pontos de aterramentos a ser inspecionado
deve ser de 10% do universo em estudo.
O critério de avaliação do resultado das medições, recomendado pela norma ABNT é:
1) caso 60% ou mais das medidas apresentem valores superiores a 150% dos valores de
referência, efetuar medições em cada aterramento do universo considerado e renovar os que
se apresentarem com valores superiores ao limite fixado;
2) caso 21a 59% das medidas apresentem valores superiores a 150% dos valores de
referência, proceder a nova amostragem aleatória; caso persista em mais de 30% das
novas medições um valor superior ao exigido, executar medições em todos os outros pontos,
procedendo à necessária renovação ;
3) caso 20% ou menos das medidas apresentem valores superiores a 150% do exigido,
nenhuma providência se fará necessária.
É importante frisar que há necessidade de se vincular qualquer tipo de inspeção nos postos de
transformação, a abertura prévia da conexão primária com a rede MRT.
No capítulo 9 e ANEXOS VI e VII, apresentam-se os itens mínimos que devem ser observados
quando da inspeção às instalações MRT.
Encaminhamento de Projeto
O projeto da rede de distribuição e do ponto de entrega deverá ser encaminhado pelo
interessado às áreas de projeto, para a devida aprovação.
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7.1 Materiais
Os materiais empregados nas redes MRT não fogem dos convencionais padronizados
pela ENERSUL.
7.2 Equipamentos
7.2.1 Transformadores
7.2.1.1 Transformadores monofásicos
− Transformadores monofásicos 7,967 kV, com especificação conforme ANEXO IV, item IV.1.1.;
− Transformadores monofásicos 19,919 kV, com especificação conforme ANEXO IV, item
IV.1.2.
7.2.1.2 Transformador de isolamento
No sistema MRT, esse transformador é empregado para confinar as correntes que retornam
pelo solo, evitando dessa forma, possíveis interferências na proteção da linha supridora.
Sua relação de transformação depende do planejamento elétrico da área, podendo ainda ser
utilizado para adequar as tensões na linha supridora, bem como das derivações MRT,
apresentando para tanto, um enrolamento primário adequado às tensões de fase da linha
supridora e um enrolamento secundário ao qual liga-se o ramal MRT.
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7.2.2 Proteção
7.2.2.1 Elos para transformadores
No caso específico de transformadores de isolamento deverão ser utilizados os seguintes elos
fusíveis:
8 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
9.1 Comissionamento
9.1.1 As medidas devem ser realizadas de acordo com o capitulo 8 e ANEXO VI.
9.1.3 Procedimentos
a) Medir a tensão de passo ou toque injetando-se no aterramento uma corrente de 0,3 A a 0,6
A (medir a corrente para se ter o valor exato) ligando uma carga de 2,5 kW a 5,0 kW no
secundário do transformador MRT ;
Como exemplo, sendo de 1,5 V a tensão de passo medida (Vpasso medida), obtida pela
injeção de uma corrente de 0,6 A e 100 A, a corrente de curto-circuito calculada no ponto
(Iccftm), a tensão de passo (Vpasso) extrapolada para a corrente de curto-circuito será:
Vpasso = Vpasso medida x Iccftm / 0,6 A = 1,5 x 100 / 0,6 = 250 V
e) cálculo das tensões de passo e toque admissíveis
(Ω.M)
(Ω.M)
Dados de entrada:
Resistividade superficial = 3600 Ω.m.
Iccftm = 100 A.
Tensão de passo = 1,8V para 0,6 A.
Tensão de toque = 1,2V para 0,6 A.
Curva de tempo = 7s
Carga a ser atendida por um transformador de 15kVA, alimentada pelo sistema MRT.
g.1) regime
Condição de segurança - a tensão de passo ou toque deve ser menor que 12 V / metro
(presença de animais).
Calculando a corrente nominal com carregamento de 140 % do transformador monofásico
de 15kVA, 13.800 /√3 V, tem-se no primário:
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15000
Iprimário(140%) = × 1,40 = 2,64 A
13800. 3
Deve-se verificar se os potenciais de passo e toque neste aterramento estão dentro dos níveis
de segurança para a condição de sobrecarga de 140%:
Vpasso = 1,8(V) x 2,64(A) / 0,6 (A) = 7,92 V (abaixo dos 18 V recomendados)
Vtoque = 1,2(V) x 2,64(A) / 0,6 (A) = 5,28 V (abaixo dos 18 V recomendados)
g.2) falta
Condição de segurança - o ponto determinado por resistividade superficial e tensão de passo
máxima admissível/ tensão de toque máxima admissível deve estar abaixo da curva
identificada pelo tempo total de atuação da proteção nos gráficos “Tensões de Passo
Admissíveis” / “Tensões de Toque Admissíveis” respectivamente .
Referindo-se às tensões de passo e de toque medidas de 1,8V e 1,2V respectivamente, para a
corrente de curto-circuito fase - terra mínimo (Iccftm = 100 A), tem-se:
Vpasso = 1,8 (V) x 100(A) / 0,6 (A) = 300 V
V toque = 1,2 (V) x 100(A) / 0,6 (A) = 200 V
Com as tensões de passo e toque referidas e sabendo que a resistividade superficial é
3600Ωm, localiza-se os pontos nos respectivos gráficos.
1) Gráfico de tensões de passo admissíveis (300 V, 3600 Ω.m).
2) Gráfico de tensões de toque admissíveis (200 V, 3600 Ω. m).
Localizados os pontos, verifica-se se estes estão dentro dos níveis aceitáveis de
segurança, ou seja, se estes pontos estão abaixo da curva de tempo determinada pelo tempo
total de atuação da proteção para uma falta fase-terra no local.
Para um tempo de atuação da proteção de 7s, verifica-se que os pontos localizados nos
gráficos estão abaixo das curvas correspondentes a 7 s, implicando em que o aterramento
está seguro para a condição de falta.
h) Conclusão
Conclui-se assim, que o aterramento é viável sob os aspectos de segurança tanto para a
condição de regime como para a condição de falta.
10 RESPONSABILIDADES
Esta Orientação Técnica poderá ser alterada a qualquer tempo pela ENERSUL no todo ou em
parte, sempre que por motivo de ordem técnica ou legal, se fizer necessário.
As recomendações aqui estabelecidas, não implicam em qualquer responsabilidade da
ENERSUL, com relação a qualidade de materiais, de mão de obra e a proteção contra riscos e
danos a segurança de terceiros.
Esta edição substitui as anteriores e qualquer outra no que com ela colidir.
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11 ANEXOS
II-5 - CONEXÕES
As conexões elétricas de derivação das linhas tronco de cabo de alumínio para aço zincado, as
conexões de pára - raios às linhas e as conexões de chaves fusível às linhas, devem ser feitas
com conectores paralelos universais de 1 parafuso com corpo de alumínio extrudado.
II-6 EMENDAS
A emenda preformada para condutores não convencionais em aço zincado CAZ 3,09 mm e
CAZ 3x 2,25mm, deve possuir as características constantes da norma ENERSUL MAN - TDE-
304.
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ANEXOS
II-7 AMARRAÇÕES
II.7.1. A alça preformada de distribuição para condutores não convencionais em aço zincado
CAZ 3,09 mm e CAZ 3x 2,25mm, deve possuir as características constantes da norma
ENERSUL MAN -TDE-304.
II.7.2. O laço de distribuição preformado para condutores não convencionais em aço zincado
CAZ 3,09 mm e CAZ 3x 2,25mm, deve possuir as características constantes da norma
ENERSUL MAN -TDE-304.
II.7.3. O laço lateral preformado para condutores não convencionais em aço zincado CAZ 3,09
mm e CAZ 3x 2,25mm, deve possuir as características constantes da norma ENERSUL MAN -
TDE-304.
II.7.4. O laço lateral duplo preformado para condutores não convencionais em aço zincado CAZ
3,09 mm e CAZ 3x 2,25mm, deve possuir as características constantes da norma ENERSUL
MAN -TDE-304.
As tabelas foram compostas a partir de uma estrutura de madeira de 10 m/400 daN, com
esforços de vento de 38 daN.
Caso se pretenda tabela de carga sem vento, ou mesmo, para outras estruturas, devem ser
feitos ajustes aos valores.
Anexo III-8 Estrutura para instalação de chave fusível unipolar U1-U3 em derivação de
RD
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ANEXOS
Anexo III-8 Estrutura para instalação de chave fusível unipolar U1-U3 em derivação de
RD
OT–01/2001 64
ANEXOS
Anexo III-8 Estrutura para instalação de chave fusível unipolar U1-U3 em derivação de
RD
OT–01/2001 65
ANEXOS
Anexo III-10 Estrutura para instalação de chave fusível unipolar U3-U3 ao longo de RD
OT–01/2001 69
ANEXOS
Anexo III-10 Estrutura para instalação de chave fusível unipolar U3-U3 ao longo de RD
OT–01/2001 70
ANEXOS
Anexo III-10 Estrutura para instalação de chave fusível unipolar U3-U3 ao longo de RD
OT–01/2001 71
ANEXOS
Anexo III-13 Estrutura para instalação de Estação Transformadora MRT ao longo de linha
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ANEXOS
Anexo III-13 Estrutura para instalação de Estação Transformadora MRT ao longo de linha
OT–01/2001 77
ANEXOS
Anexo III-13 Estrutura para instalação de Estação Transformadora MRT ao longo de linha
OT–01/2001 78
ANEXOS
OT–01/2001 79
ANEXOS
Anexo III-14 Estrutura para instalação de Estação Transformadora MRT - fim de linha
OT–01/2001 80
ANEXOS
Anexo III-14 Estrutura para instalação de Estação Transformadora MRT - fim de linha
OT–01/2001 81
ANEXOS
Anexo III-14 Estrutura para instalação de Estação Transformadora MRT - fim de linha
OT–01/2001 82
ANEXOS
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ANEXOS
IV.2.8. MEDIDORES
Os detalhes de ligação dos medidores utilizados nos padrões de entrada (monofásico, bifásico
e bifásico com transformador de corrente) são encontrados na norma ENERSUL NOR -TDE-
102.
IV.3 FERRAGENS ( consultar norma Enersul PAD -TDE-304)
IV.3.1. Pino de topo em aço carbono para isolador de 15 kV ;
IV.3.2. Pino de topo em aço carbono para isolador de 25 kV ;
IV.3.3. Espaçador de isoladores ( para utilização com isoladores de pino ) ; IV.3.4. Suporte T
para chave corta-circuito fusível e pára - raios;
IV.3.5. Suporte para isolador tipo pilar .
IV.4 ISOLADORES ( consultar norma Enersul PAD -TDE-304)
IV.4.1. Isolador de disco ( 3 unidades por cadeia ) de porcelana vidrada ;
IV.4.2. Isolador tipo pino - classe 15 kV, NBI 95 kV, de porcelana vidrada ;
IV.4.3. Para redes de distribuição ( NBI-150 kV) : isolador de porcelana tipo pino - classe 25 kV;
IV.4.4. Tipo pilar, polimérico, 15 kV;
IV.4.5. Tipo pilar, polimérico, 34,5 kV .
IV.5 OUTROS
IV.5.1. CONVERSOR DE FASES - TIPO ESTÁTICO - PHASE SHIFTER
A. Princípio de funcionamento: para a partida coloca-se capacitores eletrolíticos em paralelo
para criar no estator um campo girante.
B . Número de motores acionáveis: um conversor para cada carga.
C. Recomendações: o motor deve funcionar com 75 % da carga nominal para carga constante
e com 100 % para carga intermitente, com vistas a não danificar-se a isolação .
D. Tipos de cargas: são indicados para acionar cargas que não requeiram alto conjugado de
partida ( motores ligados em estrela ) .
E. Resultados: as correntes nas fases são desequilibradas; a única condição de equilíbrio
ocorre quando Xc = √3 . Zmotor; praticamente não apresenta perdas.
IV.5.2. CONVERSOR DE FASES - TIPO ESTÁTICO - COM AUTO TRANSFORMADOR
A. Princípio de funcionamento: dispõe de um auto-transformador e de um banco de capacitores
para equilibrar a tensão e a corrente ; os capacitores são eletrolíticos e a partida se dá como o
do tipo fase - shifter.
B. Número de motores acionáveis: Para grandes motores o acionamento é unitário; utiliza-se
em acionamentos múltiplos na forma de uma central comandando unidades auxiliares
instaladas nos motores.
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ANEXOS
Anexo V.2
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ANEXOS
g- Sistema de aterramento composto por um ou mais anéis concêntricos e mais de uma radial.
Obs.: As resistências de contato devem ser minimizadas, fazendo-se com que as conexões dos
cabos ao terra a ser medido, ao terra auxiliar e ao eletrodo de tensão, estejam firmes e livres
de gordura e ferrugem.
- O instrumento de medida deve permanecer o mais próximo possível do terra a ser medido.
- O eletrodo de terra auxiliar e o eletrodo de tensão deverão formar uma linha reta com o terra a
ser medido.
- Para terreno arenoso, muito seco, etc., o terra auxiliar deverá ser composto de várias hastes
cravadas próximas uma das outras e interligadas entre si.
- Se houver oscilação da indicação do instrumento, há indícios de interferência no local,
devendo-se efetuar nova medição de resistência de aterramento, colocando os eletrodos do
terra auxiliar e de tensão em outro sentido.
VI.1.1.4 - Procedimentos que devem ser adotados para execução das medições.
VI.1.1.4.1- Executar as tarefas preliminares
VI.1.1.4.2- Abrir a chave fusível do ramal e retirar o cartucho porta fusível. VI.1.1.4.3- Testar a
ausência de tensão.
VI.1.1.4.4- Instalar o conjunto de aterramento primário. VI.1.1.4.5- Sinalizar.
VI.1.1.4.6- Desligar a proteção geral do cliente.
VI.1.1.4.7- Desconectar a prumada de terra do pára-raios e da carcaça do transformador.
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ANEXOS
VI.3.1.2.4- Tanto o eletricista responsável pelas medições quanto o operador da carga devem
estar posicionados sobre a placa isolante.
VI.3.1.2.5- Ligar a carga auxiliar.
VI.3.1.2.6- Efetuar a medição e anotar o valor obtido.
VI.3.2- PADRÃO DE ENTRADA DO CLIENTE
VI.3.2.1- A medição deve ser efetuada entre a prumada de terra ( dentro da caixa de medição )
e uma haste cravada no solo, a uma distância de 1,0 metro do padrão de entrada.
VI.3.2.2- Procedimentos que devem ser adotados para execução da medição.
VI.3.2.2.1- Cravar a haste no solo ( ± 10 cm ) a uma distância de 1,0 metro do padrão de
entrada.
VI.3.2.2.2- Conectar um dos cabos do voltímetro na haste cravada no solo.
VI.3.2.2.3- Utilizar luvas isolantes de borracha e conectar o outro cabo do voltímetro na
prumada de terra ( dentro da caixa de medição ).
VI.3.2.2.4- Tanto o eletricista responsável pelas medições quanto o operador da carga devem
estar posicionados sobre a placa isolante.
VI.3.2.2.5- Ligar a carga auxiliar.
VI.3.2.2.6- Efetuar a medição e anotar o valor obtido.
VI.3.3- ESTAI DO POSTO DE TRANSFORMAÇÃO
VI.3.3.1- Devem ser feitas 4 medições entre o estai ( partes superior e inferior do
seccionamento ) e uma haste cravada no solo, a uma distância de 1,0 metro do engastamento
do estai no solo ( para dentro e para fora do engastamento ).
VI.3.3.2- Procedimentos que devem ser adotados para execução da medição.
VI.3.3.2.1- Cravar uma haste no solo ( ± 10 cm ) a uma distância de 1,0 metro do estai.
VI.3.3.2.2- Conectar um dos cabos do voltímetro na haste cravada no solo, e o outro cabo no
estai .
VI.3.3.2.3- Tanto o eletricista responsável pelas medições quanto o operador da carga devem
estar posicionados sobre a placa isolante.
VI.3.3.2.4- Ligar a carga auxiliar.
VI.3.3.2.5- Efetuar a medição e anotar o valor obtido.
VI.3.4- EM CERCAS E PORTEIRAS DE ARAME
VI.3.4.1- As medições devem ser efetuadas, em vários pontos, entre todos os tentos da cerca e
da porteira e um haste cravada no solo a 1,0 metro de distância.
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ANEXOS
VI.3.4.2- As medições devem ser efetuadas também entre os tentos dos seccionamentos das
cercas e porteiras.
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ANEXOS
ρ=
4.π .a ⋅ V ( I)
2a a
1 + −
2
a + 4b a +b
2 2 2
onde :
I é a corrente injetada nos eletrodos de corrente (eletrodos externos) e
V é a tensão medida entre os eletrodos de potencial (eletrodos internos)
Na prática são usadas quatro eletrodos localizados em uma linha reta em intervalos “a”,
enterrados a uma profundidade que não exceda 0,1 “a”.
Pode-se então adotar que quando b < a/10, a equação se torna ρ = 2πaR , que é
aproximadamente a resistividade média do solo na profundidade “a” ( R = V / I ).
Um conjunto de leituras tomadas com vários espaçamentos entre eletrodos,resulta em um
conjunto de resistividades que, quando plotadas em função do espaçamento, indica que há
variação da resistividade com a profundidade.
Em locais onde é viável a construção de aterramentos próximos à superfície do solo,
recomenda-se medições com espaçamentos “a” entre os eletrodos iguais a 1, 2, 3, 4, 6, 8, 16,
32, 64 ...
VI.4.2. MÉTODO DOS QUATRO PONTOS
A resistividade medida é plotada em função do espaçamento “a” do eletrodo. A curva resultante
indica a estrutura do solo.
∞ kn kn
ρ (a ) = ρ1 1 + 4 ⋅ ∑ −
n =1 h
2
h
2
1 + 2.n ⋅ 4 + 2.n ⋅
a a
h = espessura da camada de solo de resistividade ρ1
k = fator de estratificação do solo (definido a seguir)
- Método gráfico de curvas padrão e auxiliar
A estratificação do solo parte de equações matemáticas, desenvolvidas pelas transformadas de
Laplace e aplicação da equação de Bessel.
Para maior praticidade devem ser utilizadas as curvas de Hummel: "Curvas - padrão" e "Curvas
Auxiliares", conforme figuras anexas as quais foram montadas de forma a determinar a
resistividade e profundidade das camadas do solo, como descrito a seguir:
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ANEXOS
De posse dos valores de resistividade obtidos em campo para as várias distâncias (a) entre
eletrodos, constrói-se em papel bilogarítmico a curva "ρ x a", a qual necessita ser corrigida, a
fim de obter-se uma equivalência com o perfil estratificado do solo.
Esta equivalência é conseguida, pela comparação da curva "ρ x a" com as famílias de curvas
("curvas padrão" e "curvas auxiliares"); a primeira delas aplicada a solos com duas camadas, e
a segunda para três camadas ou mais.
Procedimento de comparação:
a) tratar a curva " ρ x a " , em papel transparente, com escala dilogarítmica de módulo idêntico
ao das curvas - padrão e auxiliares;
b) dividir a curva " ρ x a " em trechos ascendentes e descendentes;
c) colocar a curva " ρ x a " sobre as curvas padrão e pesquisar a que mais se identifica com o
primeiro trecho da curva " ρ x a " , mantendo-se os eixos paralelos;
d) marcar a origem das curvas padrão no gráfico " ρ x a " , chamando este ponto de pólo 01 e
anotar a relação ρ 2/ ρ1;
e) na curva " ρ x a " são lidas as coordenadas do pólo 01, que representam a profundidade p1
e a resistividade da primeira camada do solo (ρ1);
f) a resistividade da segunda camada é dada por ρ2 = ρ1. (relação ρ 2/ ρ1);
g) a seguir colocar o pólo 01 da curva " ρ x a " sobre a origem das curvas auxiliares e
tracejar a curva auxiliar de relação ρ 2/ ρ1;
h) voltar às curvas - padrão mantendo sua origem sob a curva tracejada, até identificar uma
outra curva - padrão para o segundo trecho da curva " ρ x a ", mantendo-se os eixos paralelos;
i) marcar a origem das curvas - padrão no gráfico " ρ x a " , chamando este ponto de pólo 02 e
anotar a relação ρ3/ρ’ 2 ;
j) na curva " ρ x a " são lidas as coordenadas do pólo 02, que representam a profundidade p2 e
a resistividade ρ’2 e serve apenas para o cálculo da resistividade da terceira camada, pela
relação: ρ3 =ρ’2 .(relação ρ3 /ρ’ 2);
k) havendo mais trechos ascendentes e/ou descendentes, prossegue-se analogamente,
obtendo-se os pólos 03, 04 e outros.
Conseguem-se assim, o perfil estratificado do solo para as N camadas que o compõem:
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ANEXOS
ρ 2 − ρ1
k=
ρ 2 + ρ1
Num solo homogêneo (ρ1= ρ2= ρ ) ter-se-á k = 0. Num solo estratificado, -1 ≤ k ≤ 1 , ou seja:
k>0 para solos em que a resistividade da camada inferior
(ρ 2 ) é maior que a da camada superior (ρ1 ).
k<0 para solos em que a resistividade da camada inferior
(ρ 2 ) é menor que a da camada superior (ρ1 ).
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ANEXOS
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ANEXOS
OT–01/2001 126
ANEXOS
Nota: Para medições em áreas acima de 20000 m² deve-se acrescentar, no mínimo, uma
medição para cada 10000 m2 de área adicional.
Além da área, outros aspectos devem ser observados na determinação do número de
medições, tais como:
- As variações nas características do solo local, procurando-se medir separadamente a
resistividade nos diferentes tipos de terreno existentes.
- As variações entre os resultados obtidos nos diversos pontos para uma mesma distância
entre eletrodos aumentando-se o número de pontos de medição.
- A variação sazonal da resistividade do solo, devendo, sempre que possível, ser realizada uma
medição no período seco.
Importante: Em pontos de uma mesma área em que sejam obtidos valores de resistividade com
desvio superior a 50% em relação ao valor médio das medições realizadas, devem ser
realizadas ao seu redor, medições adicionais para ratificação do resultado.
- Em medições de resistividade ao longo do eixo de linhas de transmissão em fase de projeto,
devem ser realizadas, no mínimo, duas medições em direções ortogonais nos pontos
escolhidos, que devem, sempre que possível, coincidir com os pontos de localização dos
suportes.
- Em medições de resistividade próximas a malhas existentes, objetos condutores
enterrados ou cercas aterradas, a Norma recomenda a observação das distâncias
mostradas na Figura VI.4.3.2;
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ANEXOS
OT–01/2001 128
ANEXOS
OT–01/2001 129
ANEXOS
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ANEXOS
AnexoVIII-2
Aterramento e Seccionamento de cercas transversais à REDE MRT
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ANEXOS
AnexoVIII-2
Aterramento e Seccionamento de cercas transversais à REDE MRT
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ANEXOS
AnexoVII-3
Seccionamento e Aterramento de cerca- Alternativas
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ANEXOS
AnexoVIII-4
Aterramento de porteira
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ANEXOS
AnexoVIII-5
Detalhe da proteção para travessia sobre cercas eletrificadas- Alternativa 1
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ANEXOS
AnexoVIII-6
Detalhe da proteção para travessia sobre cercas eletrificadas- Alternativa 2