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Co-terapia cognitiva:

No relato do caso vemos de maneira satisfatória o uso da co-terapia, que por


definição se trata da um método de terapia utilizado fora do consultório que
complementa o trabalho do terapeuta. Sendo assim a co-terapia é realizada
junto com a terapia, sendo feita em dias diferentes. No caso apresentado foi
feito um trabalho para permitir que o paciente conseguisse ter experiências que
diminuíssem sua aversão a estímulos associados aos seus sintomas, fazendo
com que o paciente desenvolvesse maior segurança e menor aversão ao
estímulos referidos . Com isso a co-terapia se mostrou junto com a terapia, de
muita eficácia para o tratamento do TEPT.

A Reestruturação Cognitiva utilizada na TCC é uma ferramenta simples e


fundamental durante a terapia e tem efeitos bastante consideráveis quando se
busca ajudar o paciente. No caso de TEPT, foi visto no texto como a paciente
sofria com a ideia de que o assalto poderia acontecer de novo em sua casa e
criava maneiras de se proteger para evitar a possibilidade de aquilo ocorrer
novamente. Além do Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), foi
diagnosticado depressão maior, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e fobia
social. Através desse caso clínico percebe-se como um trauma pode
desencadear uma série de problemas psíquicos. A reestruturação cognitiva vai
trabalhar de uma maneira que o paciente consiga enxergar seus pensamentos
de uma maneira clara, podendo ver através de um questionamento socrático o
que pode ser útil ou não. Pensamentos negativos podem se tornar
automáticos, aparecendo diariamente de diversas maneiras. Como foi visto no
caso clínico pode atrapalhar o progresso da terapia, por isso é necessário que
trabalhe a reestruturação desse paciente para que pensamentos como “o
mundo é perigoso”, “parece que tudo de errado acontece comigo”, “as pessoas
não são confiáveis”; não dê continuidade. Para que ocorra uma reestruturação
é necessário um trabalho em equipe entre o terapeuta e o paciente, onde pode
ser usado uma série de exercícios que contribua para melhora na cognição
desse paciente.

Referência: Jesse H. Wright, Monica R. basco & Michael e Thase. (2008). Aprendendo a
Terapia Cognitiva-Comportamental. Porto Alegre: Artmed.

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