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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

INSTITUTO DE QUÍMICA
PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOQUÍMICA

manuelmoreira@id.uff.br
Manuel Moreira

Niterói, Abril 2019


Objetivo Geral
Dar a conhecer a abundância e distribuição dos elementos químicos nos
diferentes ambientes presentes no planeta Terra, indicando os processos físico-
químicos de sua historia evolutiva; ou seja, entender e conhecer os processos
que controlam a migração dos elementos nas distintas geoesferas.
• Entender o significado da geoquímica. Definição e principais
objetivos;
• Ter noções acerca da origem do universo. A formação dos
elementos químicos;
• Definir o sistema Terra dentro do Universo. Ter noções acerca da
origem da Terra no Sistema Solar;
• Caracterizar a estrutura e composição da Terra como sistema
químico. Diferenciação geoquímica dos elementos;
• Ser capaz de lidar com as ferramentas fundamentais que
permitem estudar os mudanças químicas que ocorrem nos
sistemas naturais (termodinâmica, cinética, cristaloquímica,
propriedades periódicas);
• Analisar os modelos de magmatismo, sedimentação e
metamorfismo como sistemas geoquímicos;
• Caracterizar as geosferas externas (atmosfera, hidrosfera e
biosfera) sobre a base de sua estrutura e composição. Entender a
importância das geosferas externas no ciclo exógeno dos
elementos químicos;
• Conhecer o conceito de Ciclo Geoquímico e sua aplicação em
sistemas naturais simples.
Objetivos
• Saber a definição de geoquímica;
• Poder explicar os objetivos da geoquímica com exemplos;
• Ter uma apreciação clara dos requerimentos necessários para resolver um
problema geoquímico, e em que deve apoiar-se um geoquímico para a
resolução de tal problema;
• Ter uma apreciação geral sobre a historia da geoquímica e as principais
escolas que lhe deram origem;
• Conhecer a relação da geoquímica com outras ciências.
• Conhecer as principais áreas de investigação no campo da geoquímica;
• Conhecer as principais fontes bibliográficas da geoquímica.
´

Recipiente Inerte (Laboratório): + ⇌ +

Recipiente Ativo (Sistema Natural): + + ⟹ Os


produtos estarão determinados pela composição química do recipiente.
Química
Características e propriedades das substâncias nos seus três estados (sólido, líquido e gás). Estuda
os processos através dos quais as substâncias reagem se transformam. Permite estabelecer
MODELOS, HIPÓTESIS e LEIS relacionados aos processos químicos.

Geologia

Ciências da
Geoquímica
Terra

Geofísica
Ciências da Terra
Conjunto de disciplinas que estuda os sistemas naturais em nosso planeta (Geologia, Geoquímica e
Geofísica).

Geologia
O estudo científico da Terra e dos processos que nela ocorrem e os câmbios que estes processos
produzem tanto na sua parte externa como interna. Ciência que estuda a estrutura da Terra e sua
evolução através do tempo.

• Conhecer as diferentes partes que conformam a Terra (externa e interna);


• A composição e características das diferentes partes que conformam a Terra;
• Como se distribuem na Terra os diferentes materiais que a conformam;
• Os câmbios que ocorrem na Terra sua origem e consequências.
Materiais que compõem a crosta terrestre

Mineralogia Cristalografia Petrologia

Formação de rochas, Montanhas, Vulcões, Vales. Agentes que promovem


variações na passaje da crosta

Geodinâmica Tectônica Geomorfologia

Ordem de sucessão de eventos

Estratigrafia Sedimentologia Paleontologia


Geofísica
Parte da geologia que estuda a natureza mecânica do planeta. Investiga o subsolo mediante:
Sísmica, Magnetismo e Gravimetria.

Todo o que rodea e tem influência sobre os organismos. Água, are, solos, rochas, temperatura,
pressão, umidade, luz solar.

Estuda a forma de intercâmbio de energia e matéria entre diferentes formas de vida e o meio
ambiente.
Geoquímica
A GEOQUÍMICA está relacionada com as leis que governam a
distribuição dos elementos químicos na Terra.

É a ciência que estuda em forma qualitativa e quantitativa as


geosferas internas (núcleo, manto) e externas (litosfera,
atmosfera, hidrosfera e biosfera) que formam a Terra e as leis
que controlam a distribuição dos elementos químicos e seus
isótopos em cada uma de estas partes e entre elas.
• Determinar a abundância absoluta e relativa dos elementos e suas espécies
químicas nos diferentes sistemas naturais da Terra;
• Estudo da distribuição e migração dos elementos nas diferentes partes que
conformam a Terra (litosfera, atmosfera, hidrosfera, biosfera), com o objeto de
obter informação sobre os princípios que governam a migração e distribuição
dos elementos (entre os diferentes sistemas naturais);
• Seu aproveitamento para o bem estar social:
 Obter recursos naturais para o beneficio da humanidade.
 O estudo da qualidade do ambiente e como evitar continuar
contaminando-o e mantê-lo para o beneficio da humanidade.
• Dados analíticos de materiais naturais: Rochas, solos, sedimentos, gases,
águas, organismos e seus produtos de degradação;
• Dados geofísicos, cosmoquímicos (meteoritos e dados de sondas espaciales):
Para tratar de inferir procesos en el interior del planeta;
• Sínteses de minerais e sua condição de estabilidade.
“Tips” Históricos
• ~ 500 anos A.C. Demócrito (grego): Conceito do átomo como partícula
elementar;
• 371-286 anos A.C. Teofrasto (grego): Fundador da mineralogia e estudos de
rochas e solos;
• 79 anos D.C. Plinio o Velho (romano): Trabalhou com dados exatos de
diferentes minerais. Morre durante uma erupção do Vesúvio;
• ~ século X Lucas-Ben Serapion: Escreveu “o livro das Pedras" (...pedras que
fogem umas de outras, pedras as quais outras alteram.....);
• anos 975-1037 D.C. Avicena: Escreveu um tratado sobre minerais. Estabelece
uma classificação: 1) pedras e terras; 2) Compostos combustíveis sulfurosos;
3) Sais; 4) Metais;
“Tips” Históricos
• anos 975-1048 D.C Al-Biruni (árabe): Compilação de dados sobre minerais
preciosos;
• anos 1212-1224 D.C R. Bacon (Inglês): Primeiros tratados sobre alquimia;
• anos 1490-1555 D.C Georg Bauer (Sajón, pseudônimo Agrícola): Estabelece o
mineral como uma entidade química;
• anos 1711-1765 D.C. M. Lomonosov (Ruso): Escreveu o primer tratado sobre
"geoquímica" (no utiliza o nome), no livro fala de: Constituição das capas da
Terra e origem dos minerais, "peregrinação" de metais de um lugar a outro.
Em 1752, dita o primer curso de Química-Física. Planteia uma nova
metodologia de estudo para os sistemas naturais;
“Tips” Históricos
• anos 1711-1765 D.C J. Berzelius (Sueco): Realizou os primeiros análises
químicos de minerais silicatados.

AL´CHÍMIA: Termo árabe que se referia a um certo "Arte Egípcio" desenvolvido por um grupo de
personas seletas (sacerdotes) do império egípcio. O termo o utilizavam para referir-se a "AQUEL
QUE SABE".
A palavra Al´Chímia se origina em Egito ~ no século III A.C. e se difunde em Europa no século XIII
D.C. pelo contato Árabe-Cristãos nas guerras das Cruzadas. Onde a palavra derivou a ALQUIMIA,
cujo principal objetivo era a transmutação de um elemento em outro. Uma vez que estas práticas se
estabelecem como ciência verdadeira, se lhe denomina QUÍMICA.
Desenvolvimento da Geoquímica como Ciência
1. Descobrimento dos elementos químicos;
2. Desenvolvimento de métodos de análises de minerais e rochas (século 18)

Tabela Periódica ⇒ Lei Periódica dos Elementos

(D. I. Mendeleev em 1869 J. L. Meyer em 1879)

J.J. Berzelius, (1821) Químico. Denominou aos minerais como a química da


crosta terrestre.

Uso da palavra GEOQUÍMICA pela primeira vez, C. F. Schönbein (1838,


Universidade de Basel Suíça). Para Schönbein a Geoquímica era o conjunto de
conhecimentos sobre os processos químicos na crosta terrestre.
Desenvolvimento da Geoquímica em Norte América
F.W. Clarke (Químico da US Geological Survey, 1884-1925) THE DATA OF GEOCHEMISTRY:
Análises de rochas e minerais
K.H. Wedepohl HANDBOOK OF GEOCHEMISTRY

F.W. Clarke: Cada rocha pode considerar-se como um sistema químico no qual
podem produzir-se câmbios químicos por diversos agentes. Cada um de essas
mudanças implica uma perturbação do equilíbrio com a formação de um novo
sistema que é estável baixo as novas condições. O estudo de essas mudanças é a
Geoquímica. Determinar que câmbios são possíveis, como e quando ocorrem,
observar os fenómenos que o acompanham e seus resultados finais são funções
do geoquímico.
Desenvolvimento da Geoquímica em Rússia
O desenvolvimento da geoquímica se relaciona à importância de depósitos minerais em Rússia.

Alexander Fersman (1883-1945) Estudos de mineralogia na Universidade de Rússia baixo a direção


de V.I. Vernadsky. Texto GEOCHEMISTRY (4 volumes) Aplicação dos princípios físico-químicos
à distribuição dos elementos químicos na natureza.

Alexander Fersman; deu o primeiro curso de geoquímica ditado em 1912

Fersman, A: O propósito da Geoquímica é o estudo dos elementos nas condições


que prevalecem na crosta terrestre.
Desenvolvimento da Geoquímica em Rússia
V.I. Vernadsky (1863-1945): Importância da atividade dos organismos vivos nos processos
geológicos e geoquímicos. A biosfera como a principal via de transformação de energia solar em
energia química. Estudo da mineralogia como a química dos compostos da crosta terrestre.
Concluiu que todos os elementos estão em todas partes: dispersão geral dos elementos químicos
(1909).

V.I. Vernadsky: A Geoquímica estuda os elementos químicos na crosta terrestre e


até onde seja possível em toda a Terra. Estuda sua historia, sua distribuição no
espaço presente e no passado. A Geoquímica pode distinguir-se perfeitamente da
mineralogia porque esta última só considera o desenvolvimento dos compostos dos
átomos, as moléculas e cristais.
Desenvolvimento da Geoquímica em Alemanha

V. M. Goldschmidt (1888-1947). Obteve seu doutorado na Universidade de Oslo com um trabalho


sobre o estudo do metamorfismo de contato baseado na regra das fases.

M. Von Laue ⟹ Difração de raios-X em cristais ⟹ Determinação de estrutura cristalina de um


mineral e o radio dos íons que a compõem.

Goldschmidt (1930) Estudos de raios-X para a determinação da estrutura de muitos minerais,

distribuição de elementos químicos utilizando espectrografia ⟹ Substituição dos íons de um


elemento maioritário pelos íons de um elemento traço depende de sua similitude em carga e radio.
Desenvolvimento da Geoquímica em Alemanha

V.M. Goldschmidt: O principal propósito da Geoquímica é por uma parte,


determinar de forma quantitativa a composição da Terra e suas partes, e por outro
lado, descobrir as leis que controlam a distribuição individual dos elementos. Para
resolver estes problemas o geoquímico requer uma coleção de dados analíticos de
materiais terrestres, tais como rochas, águas e gases, também utiliza dados da
análises de meteoritos, dados cosmoquímicos sobre a composição de outros
corpos cósmicos, e dados geofísicos sobre o interior da Terra. Muita informação
valiosa também se obtém de experimentos de laboratório (como sínteses de
minerais) e a investigação do modo de formação e as condições de estabilidade.
Desenvolvimento da Geoquímica em Alemanha
A principal contribuição de Goldschmidt à Geoquímica é a explicação da substituição isomórfica em
cristais baseado na compatibilidade da carga e radio dos íons.

O texto GEOCHEMISTRY foi publicado em 1945 (póstumo) por Alex Muir

Geophysical Laboratory of the Carnegie Institution of Washington ⟹ Estudo da origem das rochas
ígneas e depósitos minerais por métodos experimentais a estabilidade mineral em seu ambiente

natural utilizando conceitos termodinâmicos ⟹ N.L. Bowen em seu libvo (1928) THE EVOLUTION
OF IGNEOUS ROCKS: Classificação das rocas ígneas e o estudo de sua origem e a diferenciação
geoquímica da Terra por actividade magmática.
B. Mason (1952) PRINCIPLES OF GEOCHEMISTRY ⟹ Texto que permite estabelecer à
geoquímica como una disciplina dentro das Ciências da Terra.

A partir de meados do século XX, a Geoquímica começa a dividir-se em diferentes áreas de estudo,
como por exemplo Geoquímica Inorgânica, Geoquímica Orgânica, Prospecção Geoquímica,
Geoquímica de elementos traço, Geoquímica Isotópica, Geoquímica Ambiental.
A organização de Sociedades Geoquímicas se relaciona com a
aparição de Publicações Periódicas em diferentes áreas da
Geoquímica: Geochimica et Cosmochimica Acta, Chemical Geology,
Applied Geochemistry, Earth and Planetary Science Letter, Journal of
Geochemical Exploration, Economic Geology American Journal of
Science, Nature, Science, Organic Geochemistry, Revista
Latinoamericana de Geoquímica Orgánica, Enviromental Geochemistry
and Health, Journal of South American Earth Sciences, Fuel,
Biogeochemistry
Objetivos
• Ter ideia da ubicação do sistema Terra no Universo;
• Ter uma apreciação geral acerca dos modelos que tratam de explicar a
origem do universo. Probas em que se apoiam. Composição do Universo;
• Entender (em forma simples) a natureza do sistema solar e o modelo
generalizado que trata de explicar sua origem;
• O sistema estelar como reator elementar. Conhecer os principais processos
de nucleossínteses que explicam a origem dos elementos e os parâmetros
que controlam sua abundância relativa;
• Saber os parâmetros que controlam a diferenciação elementar
cosmoquímica;
Objetivos
• Entender porque é de interesse conhecer a composição dos meteoritos.
Saber a classificação dos meteoritos;
• Conhecer as considerações que devem fazer-se para estabelecer a idade dos
elementos.
UNIVERSO = "...Todo o que existe..."

Unidade Astronómica (U.A.): Distância media Terra - Sol = ~ 150*106 Km. É de utilidade a escala
do Sistema Solar
Ano Luz (A:L.): Distância que recorre a Luz em 1 ano a ~ 300.000 Km/seg. (= 9.5*1012 Km =
6.3*106 U.A. É de utilidade a escala do Universo
Ponto de vista normal: Sistema de 3 dimensões: Cumprimento, Largura e Profundidade
Ponto de vista do Universo: Sistema de 4 dimensões: Cumprimento, Largura, Profundidade e
Tempo.

O universo que observamos desde a Terra é aquele que revela-se através da radiação
eletromagnética que nos chega. Devido a que esta radiação viaja a uma velocidade finita
(velocidade da Luz), quando observamos o universo estamos vendo para o passado.
Unidade Básica: Estrella (Reactor Elemental. Sintetiza elementos químicos y emite una gran
cantidad de energía).
Galáxia: Acumulación de estrellas (~ 108 - 1012 estrellas)
Universo Isla: Acumulación de galaxias.
Universo: Acumulación de Universos Isla.

Terra - Lua 1,28 Seg./Luz


Diâmetro do Sistema Solar ~11 horas/Luz
Sol - Alpha Centaury (estrela mais próxima) ~4 Anos/Luz
Diâmetro da Galáxia ~ 100.000 Anos/Luz
Galáxia mais próxima (Andrómeda) ~2*106 Anos/Luz
Universo observável em qualquer direção ~12*109 Anos/Luz
Modelo da Grande Explosão (Big Bang) o do Universo em
Evolução Dinâmica:

Fundamenta-se na seguinte singularidade

No início (t = 0), toda a matéria e energia que constituem o


universo, estava concentrada num ponto como uma esfera
hiperdensa (as leis físicas que governam este tipo de sistema não
estão entendidas em tudo). Algo que não conhecemos ocasionou
que este universo explodisse à velocidade da luz, dando início a
uma expansão que continua hoje em dia.
Expansão e Resfriamento

 t < 1 segundo: T~1012 ºK, A matéria e energia existem como una "Sopa de Quarks".
 t ~ 1 segundo: T~109 ºK, os Quarks se reorganizam em prótons (núcleos de hidrogênio),
partículas a (núcleos de Hélio), nêutrons e elétrons.
 t ~ 500.000 anos: T~ 3000 ºK, os elétrons se fixam aos núcleos de H e He (se sintetizam os
primeiros elementos químicos), se separa a matéria da energia e o universo se faz visível.
 t = atual ~ (12 a 18)*109 anos.
Tempo = 0: O universo estava constituído essencialmente por energia (principalmente fótons), a
matéria era uma fração muito pequena respeito à energia e estava composta por elétrons e
pósitrons e em menor proporção (~1 ppb) prótons e nêutrons. Devido à densidade extremadamente
alta (superior à densidade nuclear), todos os constituintes anteriormente nomeados atuam como
partículas em constante colisão. Ao não existir fronteiras físicas, as colisões constantes provocam a
expansão do universo. Essa expansão, causou que a densidade da energia diminuísse e se
expandira para um volume cada vez maior, dando como resultado um descenso da temperatura.
Este processo se mantem ativo até hoje.

Grande Explosão
(Expansão Violenta)
Tempo = ~10–32 segundos: “o início", Temperatura de ~ 1012 ºK. Nas condições de alta T e P
existentes no “o início", o principal processo é a conversão de energia em matéria e vice-versa. Os
fótons se convertem em pósitrons e elétrons (produção de par de partículas) e estes não podem
converter-se em partículas mais pesadas (prótons e nêutrons) devido a que não possuem suficiente
energia. Estes pósitrons e elétrons formados, eventualmente colidem e volvem a converter-se em
radiação (aniquilação).

Produção de par
de partículas

γ γ

⟹ + + ⟹
Otra consecuencia del proceso de colisiones es la conversión entre protones y neutrones:

ρ +Ѵ η + e+

ρ + e ̶
η +Ѵ

Reações Reversíveis
“O Início", devido à alta densidade, a colisão entre partículas ocorre tão rapidamente que a reação
de conversão prótons  nêutrons está balanceada e a quantidade relativa de ambas partículas
permanece igual por esse instante de tempo. Este balanço de quantidade se perde imediatamente
ao começar a expansão e descender a densidade de energia. Devido a que o nêutrons é
ligeiramente mais pesado que o prótons, se requer uma ligeira quantidade adicional de energia para
a conversão de prótons em nêutrons que a necessária para a conversão nêutron em próton, e como
agora há menos energia disponível (devido à expansão), se favorece a acumulação relativa do
próton respeito ao nêutron.

Continua a Expansão
(Esfriamento, diminuição da densidade de energia)
Tempo = 13 segundos: a temperatura descende a unos 3*109 ºK, começa uma redução drástica na
quantidade de elétrons (e–) e pósitrons (e+), devido a esfriamento e diminuição da densidade de
energia pela expansão. A radiação produzida pelo processo de aniquilação (e– + e+  ) aumenta
sua longitude de onda (diminuição de energia), o que inibe o processo de produção de par de
partículas (  e– + e+).

Continua a Expansão
(Esfriamento, diminuição da densidade de energia)

Tempo = 3 minutos: A colisão próton - nêutron estava ocorrendo desde “o início", mas a alta
densidade de energia não permitia que permaneceram juntos (p + n  p + n), mas agora ao
começar a expansão e descender a energia estes podem permanecer juntos dando origem ao
deutério (2H1).
ρ

*
)
*
ρ+η⟹ ) (! "#é%&')
O deutério, é a espécie intermediaria para a formação de Hélio o primeiro elemento formado pela
núcleo sínteses no universo, e ocorre de duas maneiras diferentes:
Colisão de um núcleo de Deutério com um próton para formar Helio-3
(2He3) e logo com um nêutron para formar Helio-4 (2He4):
*
) + *
*
, *
ρ η *
ρ
Deutério η

Hélio (3) ρ ρ
η
η
Hélio (4)
* + *
) +ρ⟹ *
+ * , *
* +η⟹ *
Colisão de um núcleo de Deutério com um nêutron para formar
Hidrogênio-3 o Trítio (1H3) e logo com um próton para formar Helio-4
(2He4):
*
) +
)
η , *
*
ρ
η
Deutério η

Trítio ρ ρ
η
ρ
Hélio (4)
* +
) +η⟹ ) -%í#&'
+ , *
) +ρ⟹ *
O Hélio é o elemento mais pesado que se forma, isto devido a que a densidade da energia é baixa
para permitir que núcleos mais pesados colidem com suficiente energia para permanecer juntos
(não é alcançada a energia de ativação para formar Li, Be B). Ao momento do início da núcleo
sínteses, a concentração de prótons é de 87% e a de nêutrons de 13%. Todos os nêutrons se
incorporam aos núcleos de He formados (reativo limitante) e os prótons sobrantes quedam como
núcleos de hidrogênio (1H1). Esta primeira “onda de núcleo sínteses” se detém dando uma
composição em peso do universo de 25% de He e 75% de H.

Continua a Expansão
(Esfriamento, diminuição da densidade de energia)
Tempo = 700.000 anos: Se alcança uma temperatura de 3.000 ºK, a temperatura e a densidade de
energia caiu o suficiente para que os núcleos possam capturar elétrones livres.

4 2
,
*
* 31
Captura de
Elétrons
+

Elétrons Livres Nuvem Eletrônica

, * , 0
* +2 ⟹ *
A origem e evolução tanto de um sistema planetário (como o nosso), como das galáxias e o
universo, estão intimamente relacionados com a abundancia cósmica dos elementos e nossa
habilidade de entender os processos que dão origem a tal abundância.
Hoje em dia, a matéria se recicla continuamente desde o meio interestelar através das estrelas e a
volta ao meio interestelar. Porém, a matéria que volta ao meio interestelar está enriquecida em
elementos mas pesados que H y He, devido aos processos de sínteses elementar que ocorre no
núcleo das estrelas.
Ambiente Interestelar, gás e pó incorporado à estrela para sua
Formação Estelar
formação.
Fusão de núcleos de elementos leves em pesados com produção de
Processo estelar de nucleosínteses luminosidade. Isto enriquece o material estelar em elementos mais
pesados às custas de H e He e outros elementos pesados.
Estrelas massivas se extinguem com um colapso violento, literalmente
Colapso estelar explodem (supernovas), graças a isso regressam de volta ao meio
interestelar material processado

De esta maneira, cada geração de estrelas enriquece o meio


interestelar em elementos mais pesados e em cada um de estes
lapsos, tanto o gás do meio interestelar como as estrelas que de ele
se formam são cada vez mais ricos em elementos pesados.
El estudio del origen del sistema solar se discute en dos partes:

Formação da Estrela Central

Nuvem Molecular
Via Láctea Disco de Pó e Gás
Gigante
Comportamento da zona central do disco de pó e gás

Nébula

ProtoEstrela

Aumento da Temperatura à medida que


avança a compressão gravitacional
Em um sistema globular, se produz um vórtice que propicia aglomeração de gás estelar, cada vez
mais denso e quente ao ir-se contraindo a nébula e leva aos seguintes processos:

Temperatura °K Processo
4x103 Emissão em λ infravermelho (protoestrela)
6x103 H2 → 2H
) )
1x104 ) → ) (prótons) + e–
1x106 ) ) + *
) + )! → * + + + 5,58 9 (∗)
(*) Destruição de Deutério

Quando se alcança una T de ~ 1x106 ºK, cessa a contração da protoestrela e começa:


COMBUSTÃO TERMONUCLEAR ou CADEIA PRÓTON-PRÓTON. Este processo ocorre em
estrelas de primeira geração a partir do H e He primordial da nébula original; isto é, no intervém
"material reprocessado" em uma estrela anterior.
COMBUSTÃO TERMONUCLEAR
;
;1+ ;;1 → 3; + < + = + 2, 433 >
< +< → ? çã ;, 23 >
3 3 B
; + ; → 31 + C + DE, 4F >
B B 4 ;
31 + 3 1 → 31 + 3 + ;1 + ;3, GE >

Processo Geral

4 ;;1 → 431 + 3 ;;1 + C + 3E, H >

Em esta sequência principal, He é o produto principal da combustão de H. Isto faz que seja criado
um núcleo de He gravitacionalmente estável na estrela, a combustão de H continua na superfície de
este núcleo e migra para fora e a luminosidade da estrela aumenta ligeiramente.
Zona de combustão
de H

Em estrelas com uma massa muito baixa (2 vezes menor à do Sol),


não se alcança a temperatura suficiente para que ocorra fusão de He
em seu núcleo para produzir elementos mas pesados como C, O, N
(dependendo de sua massa precisa).
Se a estrela tem massa suficiente, a densidade no núcleo aumenta graças ao He formado e ocorre
novo colapso gravitacional e aumento de T y P. (T = 1*108 ºK e densidade >> 105 gr/cc). Isto
propicia o inicio da combustão de He e começa a sínteses de elementos mas pesados:

Este processo é muito ineficiente devido a que o 4Be8 é instável e se desintegra com um período de
vida media de 10-16 segundos. O que ocorre com maior probabilidade é que outro núcleo de He
seja absorbido imediatamente para formar um núcleo de carbono. A este processo se lhe denomina

TRIPLO α.
Fusão de Núcleos de He

Processo Triplo α

Alguns produtos secundários:


(2He, 8O, 11Na, 12Mg)
Em estrelas suficientemente massivas, podem sintetizar-se de maneira sucessiva elementos cada
vez mais pesados, adicionando partículas a núcleos de carbono ou mais pesados:

Isto se denomina processo α e pode continuar hasta 56Ni (o qual passa a 56Fe por desintegração
radioativa). Os elementos mais pesados que o Fe não podem formar-se por este processo devido à
grande repulsão entre os núcleos pesados e positivamente carregados com as partículas α, a qual
não pode ser compensada por as altas T e P existentes.
Estas reações anteriores criam outras possibilidades como as que se mostram a continuação:

A última reação do quadro anterior é crucial, já que se formam nêutrons como produto da reação
que serão utilizados para sínteses posteriores de elementos ainda mais pesados.
Processo Combustível Produtos Temperatura (ºK)
Combustão de H H He 6x107
Combustão de He He C, O 2x108
Combustão de C C O, Ne, Na, Mg 8x108
Combustão de Ne Ne O, Mg 15x108
Combustão de O O Mg a S 2x109
Combustão de Si Mg a S Elementos pertos Fe 3x109

Fe e os elementos vizinhos (V, Cr, Mn, Co Ni), possuem as maiores energias de enlace por núcleo.
Se a T continua aumentando, se favorece fotodesintegração com absorção de energia (fisão
nuclear). Se produz colapso do núcleo e destruição do sistema, o que se denomina Gigante Roja
(massa similar à do Sol), Supernova (Massa várias vezes à do Sol) ou Buraco Negro (com massa
gigantesca).
Colapso
Estelares
Colapso
Estelares
Uma vez que a estrela de primeira geração se desintegra ou explode, enriquece o meio interestelar
com elementos mais pesados que H e He. Se uma nébula já reciclada entra em um sistema globular
para formar uma nova estrela, agora de segunda geração, o gás interestelar contém núclidos
pesados e a combustão ocorre com maior probabilidade mediante o processo denominado ciclo
Carbono - Nitrogênio - Oxigênio (CNO), no qual os núclidos de H se fissionam com Carbono para
produzir nitrogênio e logo Oxigênio. Esta forma de combustão de H, requer de condições menos
extremas que a cadeia próton-próton das estrelas de primeira geração.
CICLO CNO (CARBONO-NITROGÊNIO E OXIGÊNIO)

Reação autocatalítica com respeito ao Carbono


Principais observações que se desprendem da abundância cósmica elementos:

 H, He >>>> C, N, O, Mg, Si, Fe, S >>> Resto


 Mais do 75% da massa do Universo é H.
 Mais do 99% é H + He.
 A abundância decresce exponencialmente até Z ~ 60, logo permanece
aproximadamente constante.
 A abundância dos elementos de Z>50 é muito baixa e não varia de maneira
apreciável com o aumento de Z.
 Os elementos Z par são mais abundantes que Z impar.
 A abundância de Li, Be e B é anormalmente baixa comparada com a de outros
elementos leves.
Principais observações que se desprendem da abundância cósmica elementos:

 A abundância de Fe é notavelmente maior que a dos elementos de Z similar.


 Tc e Pm não se detectam no sistema solar devido a que todos seus isótopos
são instáveis e se desintegram rapidamente.
 Os elementos de Z>83 (Bi) não possuem isótopos estáveis, mas se presentam
em baixa abundância devido a que são filhos radigênicos do U e Th.

Meteoritos
Desde pó não detectável até corpos com Km de diâmetro (~ 30.000 a 150.000 Ton/año).
PRINCIPAIS COMPONENTES:
• Fase Metálica: Fe-Ni (aleação)
• Fase Sulfeto: FeS (Troilita)
• Fase Lítica: Silicatos e aluminosilicatos
o Piroxênios (Mg,Fe)SiO 3

o Olivina (Mg, Fe) SiO


2 4

o Plagioclasio (CaAl Si O )
2 2 8

• Fase Vítrea: Vidro


•SIDERITOS: Fe-Ni (Aleação: Fe ~ 90%, Ni ~ 8%), Acessórios: Troilita, grafite, Cromita
•SIDEROLITOS (Litosideritos): (50% metal - 50% Silicatos)
•AEROLITOS (Pétreos):
•TECTITAS: Vidros ricos em sílica.

Os AEROLITOS ou meteoritos Pétreos se dividem em:

a) CONDRITOS: Possuem cóndrulos (esferas de ~ 1 mm de diâmetro ). Não têm sido observado em rocas
terrestres
Composição Mineralógica Composição Química
Olivina: Mg2SiO4: 40% SiO2: 38%
Piroxênios: MgSiO3: 30% MgO: 24%
Fe-Ni (aleação): 2 - 5 % FeO: 13%
Plagioclasio: (CaAl2Si2O8): 10% Fe: 11%
Troilita: 6% Al2O3: 3%
b) ACONDRITOS: Não possuem cóndrulos e sua textura é similar a rocas terrestres.

Composición
Química
SiO2: 49 %
MgO: 10 %
FeO: 16 %
Al2O3: 12 %
UNIVERSO = "...Todo o que existe..."
Partículas Discretas
ρ, η
Arranjo em níveis Arranjo em níveis
Arranjo Atômico
de alta energia de baixa energia
(alta densidade)
e– (baixa densidade)
Espacial Rede Cristalina (MINERAL)
Moléculas (Compostos
Núcleo α Átomo de Hélio Químicos)

, * , 0 Arranjo de Minerais
* *
Arranjo de Moléculas

Sistemas Rochas e seus produtos de


alteração.
Naturales Líquidos e Gases
Diferenciação Primária dos Elementos
Meteoritos Condríticos
Fase metálica: (Fe-Ni)
Fase Sulfeto: FeS
Fase Silicato: (Mg,Fe)SiO3 (Mg,Fe)2SiO4
Os elementos químicos se distribuem entre as três fases dependendo de sua afinidade por cada
una de elas.
A quantidade de Fe combinada está determinada pela quantidade de O + S. A distribuição dos
restantes metais eletropositivos está controlada por:

M + Fe-Silicato <==> M-Silicato + Fe


DGFe-Silicato <==> DGM-Silicato
M + Fe-Sulfeto <==> M-Sulfeto + Fe
DGFe-Sulfeto <==> DGM-Sulfeto
O fator determinante da distribuição dos elementos é o Fe, devido a sua abundância cósmica
preponderante e por estar presente em todas as fases condensadas:

M mais eletropositivos que o Fe, o deslocam dos silicatos. Compostos


de carácter iónico:

Li > K > Ba > Sr > Ca > Na > Mg > Al > Mn > Zn > Cr > Fe
M menos eletropositivos que o Fe são deslocados por este dos silicatos e concentrados na fase
metálica

A fase sulfeto atrai elementos de eletronegatividade intermedia, quer dizer, elementos capazes de
formar enlaces homopolares (carácter covalente):

Fe > Cd > Co > Ni > Sn > Pb > Cu > Hg > Ag > Au


A distribuição dos elementos químicos no campo gravitatório como a Terra, não está controlada por
suas densidades ou pesos atómicos, mas sim por sua afinidade química nas distintas fases. A
gravidade solo controla a posição relativa das fases no campo gravitatório
Victor Goldschmidt (1888-1947)
Segundo a sua afinidade química classifica os elementos em:

Siderófilo (fase metálica): São os elementos que tendem a se ligar com o ferro no estado sólido ou
fundido. Como mostram maior afinidade pelo ferro do que pelo oxigênio e enxofre são elementos
comuns no núcleo terrestre e em meteoritos sideríticos.
Calcófilo (fase sulfeto): São aqueles metais e alguns não-metais, que apresentam pouca afinidade
pelo o oxigênio, preferindo ligar-se com o enxofre como sulfetos altamente insolúveis. Como
apresentam afinidade pela fase sulfídica são encontrados no manto terrestre.
Litófilo (fase silicato): São principalmente os elementos altamente reativos da tabela periódica.
Incluem também um pequeno número de não-metais reativos e metais mais reativos como o titânio,
o zircônio e o vanádio. Como apresentam afinidade pela sílica são encontrados na litosfera (crosta
terrestre).
Atmófilo (gases): São aqueles elementos encontrados principalmente ou exclusivamente
no estado gasoso. O hidrogênio da água é classificado como atmófilo mesmo que a água esteja na
forma líquida. Isto porque nenhum hidrogênio existe em compostos sólidos na crosta terrestre.
Devido a maior ou menor volatilidade são encontrados na atmosfera e hidrosfera.

Alguns elementos apresentam afinidade por mais de uma fase


REGRAS DE GOLDSCHMIDT PARA A SUBSTITUIÇÃO IÔNICA
EN UMA REDE CRISTALINA
1. Um íon pode substituir a outro de igual carga e radio iônico similar se seus
rádios não diferem em mais de um 15% em tamanho.
Exemplo 1: Fe+2 em Mg2SiO4 (Forsterita).
RFe+2 = 0,74 Å
RMg+2 = 0,66 Å
Diferença ~ 12%, pode substituir
Exemplo 2: Rb+ (1,57 Å) em K(AlSi3O8) (Feldspato de potássio) K+ (1,46 Å)
Sr+2 (1,21 Å) em CaAl2Si2O8 (Plagioclásio de cálcica) Ca+2 (1,08 Å)
2. Para íons de rádios iônicos similares cuja carga difere em más de uma
unidade, pode substituir, mas deve ocorrer uma segunda substituição para
manter a neutralidade elétrica.
Exemplo 3:
Ca+2 (1,08 Å) em Na(AlSi3O8) (Feldspato sódico) Na+ (0,97 Å), == CaAl2Si2O8
Ba+2 (1,44 Å) em K(AlSi3O8) (Feldspato de potássio) K+ (1,46 Å),== BaAl2Si2O8
REGRAS DE GOLDSCHMIDT PARA A SUBSTITUIÇÃO IÔNICA
EN UMA REDE CRISTALINA
3. Quando dois íons podem ocupar uma posição particular em uma rede
cristalina, o íon com a major densidade de carga (Potencial iônico) forma o
enlace mais forte e "ganha" sua posição na rede.
Densidade de carga = Carga do íon/radio iônico
Exemplo 4:
Mg+2 = 2/0,66 = 3,03 No olivino, o primeiro que se forma é o magnésico
Fe+2 = 2/0,74 = 2,7 (forsterita)
Ca+2 = 2/1,08 = 1,85
Na+ = 2/0,97 = 1,03 Dos plagioclásios, o primeiro que se forma é cálcico

4. A substituição pode ser limitada, no obstante o cumprimento ou critério de


carga/radio, quando os íons têm muita diferença em sua electronegatividade
(tendência a formar diferentes tipos de enlace).
Exemplo 5:
Na+ (0,95 Å) e Cu+ (0,96 Å)
Cu não substitui ao Na no feldspato (CaAl2Si2O8) ou na halita (NaCl)
REGRAS DE GOLDSCHMIDT PARA A SUBSTITUIÇÃO IÔNICA
EN UMA REDE CRISTALINA
As regras de Goldschmidt também são de grande utilidade para predizer o
destino dos elementos-traço na cristalização magmática.
Rt =R (iônico)traço Qt = Cargatraço

RM =R (iônico)Majoritário QM =Cargamajoritário

Camuflagem ou mascaramento: Rt similar a RM e Qt = QM

Elemento Traço Majoritário a Substituir Mineral


Ga+3 (0,61) Al+3 (0,50) Aluminosilicatos, Óxidos de Al
Hf+4 (0,81) Zr+4 (0,80) Zircão
Co+2 (0,74) Fe+2 (0,76) Olivina, Piroxênio
Ni+2 (0,73) Mg+2 (0,65) Olivina, Piroxênio
Ge+4 (0,53) Si+4 (0,41) Silicatos (em geral)
Mn+2 (0,80) Fe+2 (0,76) Micas
REGRAS DE GOLDSCHMIDT PARA A SUBSTITUIÇÃO IÔNICA
EN UMA REDE CRISTALINA
Captura (pela rede cristalina): Rt similar a RM e Qt > QM
Rt < RM e Qt = QM
Em ambos casos a densidade de carga do Traço é major que a do majoritário
Elemento Traço Majoritário a Substituir Mineral
Ti+4 (0,68) Al+3 (0,50) Feldspato, Micas
Ba+2 (1,35) K+ (1,33) Feldspato, Micas
Sr+2 (1,13) K+ (1,33) Feldspato, Micas
Li+ (0,60) Na+ (0,95) Plagioclásio
Admitido (pela rede cristalina): Rt similar a RM e Qt < QM
Rt > RM e Qt = QM
Em ambos casos a densidade de carga do Traço é menor que a do majoritário
Elemento Traço Majoritário a Substituir Mineral
Mn+2 (0,80) Fe+2 (0,76) Piroxênio, Micas (Biotita)
Eu+2 (1,12) Ca+2 (0,99) Plagioclásio (Ca)
Rb+ (1,48) K+ (1,33) Feldspato (K)
REGRAS DE GOLDSCHMIDT PARA A SUBSTITUIÇÃO IÔNICA
EN UMA REDE CRISTALINA
Estas regras são simples guias e sua aplicação é limitada e sua aplicação
depende principalmente de:

 Tipo de Enlace

 Eletronegatividade

 Simetria e cheia de orbitais em elementos de


transição

 Energia de estabilização do Campo Cristalino


Me/Al Fe, Ti
Serie de Bowen

Serie de Estabilidade Minera de Goldich (1938)


Feldspato-K Caulinita
4KAlSi3O8 + 22H2O 4K+ + 4(OH)- + Al4Si4O10 (OH)8 + H2SiO4

Caulinita Gibbsita
Al4Si4O10 (OH)8 + 10H2O Al(OH)3 + H2SiO4

Na2O > CaO > MgO > K2O > SiO2 > Al2O3 – Fe2O3, TiO2

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