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Farmacêutico Oncológico

Protocolos de Segurança

O Farmacêutico oncológico que esta em constante contato com novos


medicamentos e se adaptando diariamente em suas rotinas paciente a
paciente, administrando e dialogando juntamente com a equipe hospitalar,
melhores tratamentos para cada paciente e adequando junto a médicos e
enfermeiros melhores ciclos para cada caso. Deve também estar atendo e
cumprindo a risca todos os protocolos de segurança na manipulação destes
fármacos, estes procedimentos estão ligados a boas praticas de laboratório e
manipulação de antineoplásicos, que por sua vez é extremamente importante
para o farmacêutico como para o paciente, conforme portarias da ANVISA, MS,
CFF e MT.

Além das rotinas laboratoriais, também estão relacionadas às


administrativas que estão ligadas também os procedimentos de segurança,
como conferencia de prazos de validade, controle de estoque e compras
programadas, logística de entrega, conferencia, estocagem e transporte. Os
procedimentos e protocolos administrativos estão diretamente ligados ao
farmacêutico como também as de educação continuada e participação
comissões institucionais de pesquisa como a Comissão de Controle de
Infecção hospitalar ( CCIHI ), Comitê de ética e Pesquisa Clinica ( CEP ),
Comitê de Biossegurança entre outros.

Todas estas vias de conhecimento e procedimentos fazem parte da


rotina do farmacêutico e principalmente daqueles que estão ligados a
manipulação de antineoplásicos. Contudo devemos entender todos os
procedimentos e equipamentos usados por esse profissional, principalmente
sobre o quesito de biossegurança.
- BOAS PRATICAS DE LABORATÓRIO E BIOSSEGURANÇA

Biossegurança e a implantação de procedimentos, ações, técnicas,


metodologias e dispositivos capazes de para minimizar, inibir ou eliminar os
riscos de profissionais que trabalham em laboratórios e setores de risco
biológicos. As normas adotadas em biossegurança partem principalmente de
comitês que são formados por profissionais da área e que através de suas
experiências e adversidades encontradas na execução de procedimentos, são
discutidos os riscos e possíveis métodos de prevenções e posteriormente são
apresentadas aos órgãos reguladores para padronizar estes procedimentos.

A padronização de normas de biossegurança está ligada desde a


assepsia até manipulação de microrganismos, além do uso de epi e epc e a
manipulação de substâncias tóxicas, além do descarte correto e preocupação
com o meio ambiente.

Condições de Área Física:

Dentro da área física devem estar presentes todos os protocolos de


biossegurança, desde a sua construção, aonde deve atender a cada instituição
e proporcionando ao trabalhador, ao paciente e seus cuidadores total
segurança, já o CMQ – Central de Manipulação de Quimioterápicos, deve ser
centralizada e com acesso restrito ao pessoal responsável pela manipulação, a
SAM – Sala de Administração de Medicamentos, aonde o paciente deve se
sentir confortavelmente instalado, sem perder sua privacidade contendo
entradas e saídas ágeis para situações de emergência.

Toda essa estrutura colabora diretamente com as normas estabelecidas,


auxiliando muito no trabalho do farmacêutico e outros profissionais que estão
ligados diretamente a este ambiente. Outro ponto a ressaltar que a
infraestrutura do local proporciona a os pacientes e profissionais melhor
interação, facilitando a compreensão do paciente e acompanhantes sobre
todas as normas e procedimentos durante a sua permanência no local
Equipamentos

Equipamentos de proteção coletiva EPC, fazem parte de protocolos de


biossegurança e devem estar corretamente instalados e com sua manutenção
em dia, esses equipamentos são de extrema importância para o farmacêutico
oncológico visando o alto grau de risco na manipulação dos antineoplásicos. O
profissional deve estar atendo a qualquer alteração nos equipamentos e
principalmente não deixar de registrar falhas e deixar sempre bem sinalizado
as condições dos equipamentos.

Visando toda a importância dos equipamentos de proteção coletiva EPC


e as normas de biossegurança, iremos listar equipamentos indispensáveis em
um ambiente de farmácia ecológica, suas características e funcionamento.

- Capela de Fluxo Laminar Classe II, tipo B2:

Apresenta fluxo unidirecional vertical com 100% de exaustão de ar e 0%


de recirculação interna, permite total segurança ao usuário durante a
manipulação dos fármacos sob de qualquer substância voláteis como gases e
vapores, poeira entre outros impedindo que a mesma entre em contato com o
manipulador e outros profissionais que estão dentro do ambiente laboratorial,
podendo ser absorvido pelo organismo através de pele ou via respiratória.

- Lava Olhos:

Os lava olhos é um equipamento imprescindível no laboratório e sua


função e eliminar ou minimizar os danos causados por acidentes causados aos
olhos e a face durante os procedimentos. Basicamente o lava olhos tradicional
e um equipamento formado por dois pequenos chuveiros de média pressão
que estão acoplados a uma bacia de aço inox cujo ângulo permite o
direcionamento correto do jato de água, em alguns laboratórios existem
equipamentos de mesa aonde o próprio operador direciona o jato de água
conforme a necessidade, o importante a ressaltar nesse equipamento e que ele
deve ter uma manutenção periódica e de preferência semanal, além de estar
local de fácil acesso a todos.

- Coletor Rígido de Resíduos de Quimioterápicos:

O coletor de resíduos é importante tanto para o ambiente laboratorial


como para o ambiente externo no controle de risco biológico, toxicidade no
descarte e preservação do meio ambiente. Estes coletores devem estar bem
sinalizados, com fácil acesso, cumprir as normas técnicas, sendo translucido
para verificar nível de descarte, possuir tampa que garante o fechamento
impedindo qualquer vazamento.
Equipamentos de proteção coletiva EPC – Capela de fluxo laminar classe II, tipo B2 (apresenta
fluxo unidirecional vertical, 100% de exaustão externa do ar e 0% de recirculação interna do ar
); – Lava olhos (pode ser substituído por solução fisiológica a 0,9%); – Coletor rígido para
resíduos (caracterizado pela NT de 21/09/99).

• Manualização dos procedimentos técnicos; • Aquisição e avaliação técnica


dos medicamentos, insumos farmacêuticos e produtos para saúde; •
Normatização dos procedimentos de recebimento, transporte, armazenamento
e conservação dos medicamentos, insumos e produtos para saúde; • Análise
da prescrição médica, cálculo de doses, escolha dos diluentes e embalagens
adequadas; • Preparo dos medicamentos, contemplando todas as etapas do
processo; • Gerenciamento e manejo dos resíduos de risco; • Organização da
área física, equipamentos de proteção individual e coletiva, bem como
equipamentos; • Procedimentos, registro e notificação de acidentes ambientais
e pessoais; • Estabelecimento do plano de garantia e controle de qualidade •
Estabelecimento de técnicas de biossegurança, identificando os momentos e
situações de risco; • Registro de horas de manipulação, exposições agudas e
crônicas; • Ensino e educação permanente para o corpo técnico
(farmacêuticos) e de apoio (auxiliares); • Educação continuada; • Participação
em comissões (Farmácia e Terapêutica, Infecção Hospitalar, Biossegurança,
CEP, Comitê de qualidade, Acreditação, entre outras); • Participação na equipe
multiprofissional de assistência ao paciente oncológico; • Atuação em pesquisa
básica e clínica; • Preparo de radiofármacos; • Atenção farmacêutica em
oncologia; • Farmácia clínica em oncologia; • Farmacotécnica de
medicamentos especiais para oncologia; • Farmacovigilância; • Cuidados
paliativos em pacientes oncológicos; • Participação na clínica da dor,
acompanhando o uso racional de opióides; • Assistência domiciliar (home care)
ao paciente oncológico; • Gestão empresarial e marketing; • Consultoria;
Bibliografia

http://www.sobrafo.org.br/site/legislacao

http://www.farmaceuticoemfoco.com.br/diaadia/arquivos/artigoazfinal271212.pd
f

http://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/70/encarte_pb70.pdf

http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/lava_olhos.html

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