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APOSTILA

DIREITO DAS SUCESSÕES


DIREITO DAS SUCESSÕES – 5° Período - Direito Noturno - FIBRA

Docente: Mestre/Especialista Eumar Evangelista de Menezes Júnior 


EUMARUNIOR!"A#OO$COM$BR   - %&'( )&*'-*+),
EUMARUNIOR!"A#OO$COM$BR
NDICE
Resumo Aula 01
Certidão de !ito " Certidão de #ascimento " Certidão de Casamento

Resumo Aula 0$

Resumo Aula 0%

Resumo Aula 0&

Resumo Aula 0'

Resumo Aula 0(

Resumo Aula 0)

Resumo Aula 0*

Resumo Aula 0+

Resumo Aula 10

,ei 11-&&1/$00)
11-&&1/$00) " Altera.ão de parte do Cdigo Civil de $01$

Leitur. Co/01e/ent.r2
Constitui.ão ederal-
Cdigo Civil rasileiro 2 ,ei 10-&0(/$00$-
,ei de Registro 3ú!lico 2 ,ei (-01'/1+)%-
Cdigo de 3rocesso Civil 2 ,ei '-*(+/1+)%-
4nvent5rio
4nvent5rio66 partil7a6
partil7a6 separa.ão
separa.ão consensual
consensual e divrcio
divrcio consensual
consensual por via administra
administrativa
tiva 2 ,ei
11-&&12$00)

Re3er4ni.6 Bi71io8r93i.62
CE#E848A6 9alter-
9alter- ,ei dos Registros 3ú!licos Comentada- $0- Ed- ;ão 3aulo: ;araiva6 $010-
DA,84
DA,8466 ,ucian
,uciano-
o- Direit
Direito
o Civil
Civil Es<uem
Es<uematiatizad
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Curso comple
completo-
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Editora
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Contemplar6 $011-
D4#4>6 Maria ?elena- Curso de Direito
Direito Civil rasileiro " Direito das ;ucess@es- $'- Ed- 8olume
8olume (-
;ão 3aulo: ;araiva6 $011-
$011-
#E=RB6 7eotonio =B8FA6 Ro!erto - Cdigo Civil e ,egisla.ão Civil em 8igor- %0- Ed- ;ão
3aulo: ;araiva6 $011
Re6u/o - Au1. :;
#i6t<rio do Direito Sue66<rio
2 em2se
em2se inGorma.@es 7istricas <ue o marco da sua eHistIncia maniGesta2se muito
antes do nascimento de Cristo
2 A origem deste ramo do direito diz respeito aos mais remotos tempos6 ligada 
idKia de comunidade da GamLlia e religiosidade-
2 Antigamente preocupava2se mais com ordem religiosa do <ue patrimonial em
proceder a transGerIncia de !ens e direitos-
2 B Direito das ;ucess@es no passado esteve ligado a Gatores religiosos6 <uanto a
GamLlia e a valores sociais e culturais-

EHem
EHempl plo:
o: em Roma
Roma66 o titu
titula
larr do patri
patrim
mni
nio
o era o  pater familia6 sendo <ue o
7erdeiro NGil7o mais vel7oO su!stituLa o Galecido em todas as rela.@es PurLdicas
Ndir
Ndirei
eito
toss e o!ri
o!riga
ga.@
.@es
esO6
O6 assi
assim m como
como na reli
religi
gião
ão66 na medi
medida
da em <ue
<ue era
era o
continuador do culto Gamiliar- #ão 7avia grau de parentesco6 nem testamento-

=UADRO RESUMO
Fund./ento Re1i8io6o Fund./ento Bio1<8io Fund./ento urídio

undamento eHclusivo  A transmissão


transmissão  A transmissão causa
na Religião 7eredit5ria dos !ens K mortis K a decorrIncia
de continua.ão !iolgica lgica do direito de
e psicolgica dos propriedade
progenitores

B direito das sucess@es ao longo dos tempos6 tem se Girmado


como um ramo do direito alicer.ado por princLpios constitucionais6 tendo como
Gundamento principal o direito de propriedade- odavia não aGastando da prote.ão
da GamLlia de tempos passados-
8ePamos o <ue vem a ser direito de propriedade:
Direito de Pro0ried.de2  K um direito Gundamental6 individual e como todo
direito individual6 uma cl5usula pKtrea6 garantido constitucionalmente6 podendo
o titu
titula
larr usar
usar66 goza
gozarr e usuG
usuGru
ruir
ir da sua
sua prop
propri
ried
edad
ade6
e6 de seus
seus Grut
Grutos
os e
rendimentos-

Entende2se o direito de propriedade como Gundamento do Direito


das ;ucess@es6 posto a prote.ão patrimonial e a garantia da manten.a da GamLlia
so!revivente do “de cujus”.
Dentre nosso ordenamento PurLdico6 as normas concernentes ao
Direito das ;ucess@es estão esta!elecidas no artigo 'Q da Constitui.ão ederal6
incisos  e 46 nos artigos 1)*& a $0$) do Cdigo Civil6 na ,ei nQ- 10-&0(/
$00$-
 Ainda em prote.ão  GamLlia so!revivente6 aos 7erdeiros6 nossa
legisla.ão vigente6 veta <uais<uer discrimina.@es <uanto  origem da Gilia.ão6 <ue
se Gortal
Gortalece
eceu
u consti
constituc
tucion
ionalm
alment
ente6
e6 estand
estandoo proi!i
proi!idas
das <uais<
<uais<uer
uer preconc
preconceit
eitos
os
relativos  natureza da Gilia.ão com predominSncia da 4sonomia JurLdica dos
il7os6 e de todos 7erdeiros-
B artigo 'Q 6 determina: T garantido o direito de 7eran.a-
ConcluL2se: Uual<uer pessoa GLsica possui direito de 7eran.a-
8ePamos a importSncia dos princLpios constitucionais para o direito
sucessrio:
3rincLpio da igualdade/isonomia: todos ns somos iguais perante a lei6 sem
distin.ão de <ual<uer natureza-

3rincL
3rincLpio
pio da dignid
dignidade
ade 7umana:
7umana: designa
designa o respei
respeito
to <ue merece
merece <ual<uer 
<ual<uer 
pessoa6 o recon7ecimento do valor do 7omem em sua dimensão de li!erdade-

Entendendo o Artigo $$)6 V( da C **: WV Bs Gil7os6 7avidos ou não


da rela
rela.ã
.ão
o do casa
casame
ment
nto6
o6 ou por
por ado.
ado.ão
ão66 terã
terão
o os mesm
mesmos os dire
direititos
os e
<ualiGi
<ualiGica.
ca.@es6
@es6 proi!i
proi!idas
das <uais<
<uais<uer
uer design
designa.@
a.@es
es discri
discrimin
minat
atria
riass relati
relativas
vas 
Gilia.ãoX- ConGirma2se <ue os Gil7os6 7avidos no casamento ou Gora6 detKm os
mesmos direitos-
3ortanto atualmente Direito das ;ucess@es K o conPunto de normas
<ue disciplinam a transGerIncia do patrimnio de uma pessoa GLsica aps sua
morte6 em virtude de lei ou testamento-

A60et
60eto6o6 Mu1t
Mu1tid
idi6
i6i
i01
01in
in.r
.re6
e6 e 1i
1i8.
8.>?
>?o
o .o6
.o6 de/.
de/.i6
i6 r./o
r./o66 do
direito
Multidisciplinaridade est5 presente em nosso cotidiano- Atualmente
o proGissional do Direito deve !uscar con7ecimento de v5rias 5reas6 sePam sociais6
culturais6 econmicas6 no intuito de entrela.ar os Gatos6 s normas6 c7egando
numa conclusão PurLdica <ueles necessitados6 protegendo2os na medida dos
seus direitos e dos PuLzos de valor acometidos-
#ecessita o advogado ter con7ecimento dos demais ramos do
direito interligados ao Direito das ;ucess@es6 tais como: Direito 3rocessual Civil
Direito Constitucional6 Direito ri!ut5rio Direito 3enal Direito 3rocessual 3enal6
Direito Administrativo-
8ePamo
Pamoss algu
alguma
mass part
partic
icul
ular
arid
idad
ades
es de cada
cada ramo
ramo do dire
direitito
o
interligado ao Direito das ;ucess@es:

Direito Proe66u.1 Ci@i1 : 3ara <ue ocorra a ;ucessão ,egitima ou testament5ria


K neces
necess5r
s5rio
io segu
seguir
ir os dizer
dizeres
es da ,ei
,ei nQ-
nQ- '-*(
'-*(+
+ de 11/01/
/01/1+
1+)%6
)%6 Cdi
Cdigo
go de
3rocesso Civil6 dentre os teHtos do artigo +*$ e seguintes-
EHemplos:
Uuem pode re<uerer 4nvent5rioY
Uual o rito a ser seguido pelo 4nvent5rioY
Uual a.ão K ca!Lvel depois do trSnsito em Pulgado da a.ãoY

Direito Con6tituion.1 : #ossa Carta Magna determina em seu artigo '6 inciso
: WK garantido o direito
direito de 7eran.aX-
7eran.aX- 4sso a <ual<uer
<ual<uer pessoa GLsica ou PurLdica6
PurLdica6
capaz ou incapaz-
EHemplos:
ma pessoa PurLdica tem o direito de 7eran.aY
 A constitui.ão
constitui.ão protege o direito de 7eran.a de <ue GormaY

Direito Tri7ut9rio
Tri7ut9rio: ;endo segmento do Direito inanceiro <ue
inanceiro <ue deGine
deGine como serão
co!rados os tri!utos dos
tri!utos dos cidadãos para gerar receita para o estado6 K respons5vel
atravKs das Delegacias da Receita ederal de recol7erem os impostos respectivos
e devidos dentro de um processo de invent5rio-
EHemplos:
B <ue vem a ser 4CDMY
Uuando incide o 4CDMY
Recol7e2se 4DCM de todos os !ensY
Uual alL<uota a ser co!rada dentro de um invent5rioY

Direito Pen.1Proe66u.1 Pen.1: B indivLduo <uando pr5tica alguma conduta


contr5
contr5ria
ria a legisl
legisla.ão
a.ão vigent
vigente6
e6 antiPu
antiPurLd
rLdica
ica66 responde
responde por seu ato-ato- ipiG
ipiGica
icado
do
estando dentre os crimes esta!elecidos no Cdigo 3enal6 responder5 a pessoa
pelo seu ato6 e ao Ginal ser5 Pulgado e se condenado Gor cumprir5 pena restritiva de
direitos ou pena privativa de li!erdade-
 Assim interligado ao Direito das ;ucess@es6 o !ito por causa
eHterna6 como 7omicLdio6 suicLdio6 acidente ou morte suspeita6 ser5 averiguado
pela 3olLcia Kcnico CientLGica e 3olLcia Civil6 <ue ao Ginal declarar5 a causa morte
e aps investiga.ão identiGicar5 o culpado <ue responder5 pelo seu crime-
4dentiGicando a causa do Galecimento6 o 4M,6 remeter5 laudo <ue
Gundamentar5 a Declara.ão do !ito6 sendo relator o mKdico-
 Ao ponto <ue investigada a morte ou <ual<uer outro crime6
identiGicado sendo o culpado e este vir a ser um 7erdeiro ou o cnPuge6 <ue ten7a
cometido o delito ou ten7a sido participe6 contra o Galecido6 este ser5 declarado
indigno6 aps por processo regular civil-
EHemplos:
?erdeiro <ue comete crime de calúnia contra o Galecido6 pode ser declarado
indignoY
 A cnPuge <ue ten7a participa.ão na morte do esposo6 Gormando <uadril7a
com participes6 perde seu direito de 7eran.aY
Bs eGeitos da senten.a do PuLzo penal retroage no tempo no campo civilY
?erdeiro cometendo crime de Galsidade ideolgica se passa pelo Galecido para
rece!imento da aposentadoria6 responde de <ue GormaY
Direito Ad/ini6tr.ti@o : Entendendo <ue Ks o ramo do Direito 3ú!lico <ue tem por 
o!Peto os rgãos6 os agentes e as pessoas PurLdicas administrativas <ue integram
a Administra.ão 3ú!lica6 a atividade PurLdica não contenciosa <ue eHerce e os
!ens de <ue se utiliza para a consecu.ão de seus Gins6 de natureza pú!lica6 K
respons5vel e inGluencia diretamente o Direito das ;ucess@es-
EHemplos:
Uual rgão respons5vel pela realiza.ão do invent5rioY
3ode o ta!elião realizar invent5rioY
B municLpio pode recol7er 44 <uando da cessão de direito 7eredit5riosY
Uual cartrio respons5vel pelo registro do !itoY

A60eto6 urídio6 796io6 e 8er.i6 do Direito Sue66<rio


Fund./ento urídio2 A propriedade6 conPugada ou não com o Direito de amLlia-

A01i.7i1id.de2 EHistindo o !ito6 serão aplicados os artigos 1)*& e seguintes do


Cdigo Civil rasileiro de $00$6 em conPunto com as normas esta!elecidas na ,ei
nQ- (01'/)%-

E664ni.2 3ara <ue ocorra a aplica!ilidade K necess5rio <ue eHista uma pessoa


GLsica nascida com vida6 e logo ocorra a sua morte6 o seu Galecimento6 o seu !ito6
declarado legalmente por documento prprio devendo ser registrado em Cartrio
 Purisdicionado-

Cone0>e6 de id.2
ilosoGicamente 8ida K o resultado de um evento so!renatural6 isto
K6 alKm dos poderes descritivos da <uLmica e da GLsica-
Reza o artigo $ do C-C-6 <ue a personalidade civil da pessoa
come.a do nascimento com vida mas a lei p@e a salvo6 desde a concep.ão6 os
direitos do nascituro-Z
?ermeneuticamente o atri!uto PurLdico da pessoa passa a eHistir a
partir do momento em <ue o Geto sai do ventre da mãe6 <uer por parto natural6
induzido ou artiGicial6 e ten7a @id.- T a vida <ue d5 a personalidade PurLdica da
pessoa-
Uuando do nascimento6 o mKdico K respons5vel por atestar <ue
ocorreu o nascimento com vida6 e a partir de então esta declara.ão K
encamin7ada ao Registro de 3essoas #aturais da comarca do nascimento para
realiza.ão do registro do nascimento6 Geito em livro prprio6 lan.ado as Gol7as do
registro civil6 constando a Gilia.ão6 vistos de regra geral encamin7ada ao
Registrador Civil ou su!stitutos pelo genitor-
De Gato6 devemos considerar <ue o nascituro tem uma vida intra2
uterina6 e antes do nascimento não K considerada pessoa-
B natimorto6 crian.a nascida sem vida6 não K pessoa- A
denomina.ão pessoa eHiste apenas com o nascimento com vida6 se nascido vivo
são resguardados os direito de nascituro6 concluL2se <ue nascituro tem eHpectativa
de direitos-
#ão se deve envolver <uest@es religiosas6 sociolgicas ou
GilosGicas so!re a eHistIncia de vida uterina6 no campo PurLdico6 pois o importante
K <ue ocorra o nascimento de vida6 e o surgimento da pessoa-
 A an5lise a ser realizada por um proGissional do direito cinge2se ao
direito material !rasileiro-
Entendendo <ue na lei civil6 o marco inicial da personalidade
7umana6 K GiHado pelo come.o da vida6 K necess5rio então o nascimento com vida
para <ue sePa possLvel ser considerado como pessoa o nascituro6 e para <ue
ten7a personalidade civil-
De Gato e de direito devemos atentar <ue6 o Geto6 o em!rião6 o
nascituro6 como somente possuL eHpectativa de direito6 s poder5 ser 7erdeiro se
nascer com vida-
Com os dizeres anteriores6 <uestionamento relevante K <ue: Com o
Galecimento do autor da 7eran.a6 o nascituro 7erda de imediatoY ; pelo Gato de
estar conce!ido6 rece!endo a propriedade e a posse da 7eran.aY
B nascimento com vida K essencial6 pois se não ocorrer6 mesmo
respeitando os direitos do nascituro6 se este não nascer com vida6 e ocorrendo a
morte do autor da 7eran.a6 o seu <uin7ão volta ao W mont mor”  da 7eran.a-

Cone0>e6 de 7ito2
#os dizeres da medicina legal6 morte K o momento <ue cessa a
vida de uma pessoa6 conGirmada pela pronta apresenta.ão do Atestado de !ito6
assinada por <uem de direito-
!ito K o desaparecimento deGinitivo de todo sinal de vida6 em
<uais<uer momentos aps o nascimento de uma pessoa6 sem possi!ilidade de
renascimento6 deGinido assim pela Brganiza.ão Mundial da ;aúde NBM;O-
emos pela BM; dois tipos de !ito: por causa natural Ndoen.aO e
por causa eHterna N7omicLdio6 suicLdio6 acidente ou morte suspeitaO- B !ito pode
ocorrer em casa6 com ou sem assistIncia mKdica6 ou em am!iente 7ospitalar 
acompan7ado de um mKdico ou de seus assistentes-
De Gato6 morte K a cessão total ou permanente das Gun.@es vitais-
#os dizeres de =enival 8eloso de ran.a6 especialista em
Medicina ,egal6 temos:
 A /orte G u/. re.1id.de o/01eH. 1i8.d. .o /i6tGrio do
Jo/e/ e Kue deter/in. o 3i/ de 6u. unid.de 7io1<8i.$
Coneitu.-6e dentro do6 0.dre6 tr.diion.i6 o/o .
e66.>?o do6 3en/eno6 @it.i6 0e1. 0.r.d. d.6 3un>e6
ere7r.1 re60ir.t<ri. e iru1.t<ri.$ No ent.nto e6t.6 3un>e6
n?o e66./ tod.6 de u/. @e re6u1t.ndo d.í u/. ert.
di3iu1d.de 0.r. 6e deter/in.r o/ 0rei6?o o eH.to /o/ento
d. /orte$
N?o J9 u/ 6in.1 0.to8no/nio &: .tG 6ur8ire/ o6
3en/eno6 tr.n63or/.ti@o6 &; no .d9@er 0or Kue n.
re.1id.de . /orte n?o G u/ /o/ento ou u/ in6t.nte /.6 u/
0roe66o 8r.d.ti@o Kue n?o 6e 6.7e Ku.ndo 6e inii. ne/
Ku.ndo ter/in.$%$$$(
ato K <ue6 ocorrendo a morte6 Gaz necess5rio a a!ertura da
sucessão do Galecido6 sendo <ue Gundamentada no direito de propriedade e na
prote.ão Gamiliar6 serão transmitidos desde logo os !ens do autor da 7eran.a6
seus direitos e crKditos aos 7erdeiros legLtimos ou testament5rios-
DaL surge a essencialidade do Direito das ;ucess@es para o
ordenamento PurLdico !rasileiro6 para disciplinar o acontecimento morte6 atK a
li<uida.ão da 7eran.a6 e tão logo o encerramento de todos os direitos e deveres
do “de cujus”.

An.1i6.ndo u/. ertid?o de <7ito


T importante analisar <ue <uando do nascimento de uma pessoa6 o
mKdico ou assistente6 deve atestar o nascimento com vida ou não6 e tão logo
declarar atravKs de documento prprio6 repassado ao genitor para <ue providencie
o registro do nascimento em Cartrio de Registro Civil competente-
Deve2se o genitor6 apresentar ao registrador civil a declara.ão
assinada pelo mKdico eHpedida pelo 7ospital-
Caso ocorra o Galecimento do nascituro6 ser5 realizado a DB-
#o entanto6 ns como pessoas GLsicas6 temos como Gim da vida a
morte- Uuando do seu acontecimento deGinitivo6 este dever5 ser declarado por 
<uem de direito6 para <ue ocorram as determina.@es legais-
Determina a 3ortaria nQ- $06 de % de outu!ro de $00%6 esta!elecida
pelo MinistKrio da ;aúde/;ecretaria de 8igilSncia em ;aúde6 no seu Artigo *Q:
Dever5 ser utilizado o Gormul5rio da Declara.ão de !ito " DB6 constante no
 AneHo 4 desta 3ortaria6 como documento padrão de uso o!rigatrio em todo o
3aLs6 para a coleta dos dados so!re !itos e indispens5vel para a lavratura6 pelos
Cartrios do Registro Civil6 da Certidão de !ito-
Juridicamente dizendo6 Declara.ão de !ito K o documento2!ase
do ;istema de 4nGorma.@es so!re Mortalidade do MinistKrio da ;aúde- T composta
de trIs vias auto2copiativas6 prKnumeradas se<[encialmente6 Gornecida pelo
MinistKrio da ;aúde e distri!uLda pelas ;ecretarias Estaduais e Municipais de
saúde conGorme GluHo padronizado para todo o 3aLs-
 A responsa!ilidade da declara.ão do !ito K do mKdico6 o <ual
deve de Gorma Ktica e PurLdica6 preenc7e2la6 assinando2a6 devendo sempre6 revis52
la o!Petivando não cometer erros materiais-
4mp@e a ,ei dos Registros 3ú!licos N,ei nQ- (-01' de %1-1$-1+)%O
em seu Artigo )): W#en7um sepultamento ser5 Geito sem certidão6 do oGicial do
registro do 1u8.r do 3.1ei/ento 6 eHtraLda aps a lavratura do .66ento de <7ito6
em vista do .te6t.do de /Gdio6 se 7ouver no lugar6 ou6 em caso contr5rio6 de
duas pessoas <ualiGicadas <ue tiverem presenciado ou veriGicado a morte-
Re6u/o - Au1. :'
F./i1i.ri.>?o do ..d4/io  ter/ino1o8i. o/ o te/.
6ue66e6
B acadImico do curso de Direito deve ter um con7ecimento
multidisciplinar6 ao ponto <ue6 possuindo um voca!ul5rio tKcnico2PurLdico acoplado
a um con7ecimento social6 cultural6 econmico6 ter5 capacidade de
Gundamenta.ão so!re <uais<uer Gatos da vida6 entrela.ado as normas eHistentes6
protegendo de Gato e direito o seu cliente6 Gazendo assim valer a mais necess5ria
 Pusti.a-

 A!aiHo6 segue lista com voca!ul5rio tKcnico2PurLdico direcionados


ao Direito ;ucessrio-

Direito real de
8ida Compan7eiro 7a!ita.ão 3artil7a
CnPuge
Morte Co27erdeiro so!revivente ;o!repartil7a

;epultamento ,i<uida.ão da 7eran.a Mea.ão 4CDM

Cartrio A!ertura de sucessão ?erdeiro necess5rio ormal de partil7a


 A!ertura de Escritura 3ú!lica de
Registro Civil testamento ?erdeiro colateral 4nvent5rio

3essoa GLsica Curatela Regime de !ens AdPudica.ão


 AdPudica.ão
3essoa PurLdica Concu!ino ens particulares compulsria
 Arrolamento de
Capacidade civil Aceite de 7eran.a ens comuns !ens
Relativamente ;ucessão por
incapaz Renuncia de 7eran.a ca!e.a A.ão rescisria
Direito de
 A!solutamente representa.ão/Estir 
incapaz Condi.ão resolutiva pe a!elião
Certidão de
nascimento Credores 4rmãos unilaterais MininstKrio 3ú!lico

Declara.ão de !ito ens mveis 4rmãos !ilaterais 4ndigno

;ucessão ens imveis Codicilos 8alor da causa


Certidão de inteiro
,egLtima ;emoventes Certidão negativa teor 
Regulariza.ão do
estament5rio CrKditos estamenteiros C3
Jurisdi.ão
 Autor da ?eran.a EHclusão da 7eran.a 4nventariante contenciosa
Jurisdi.ão
Direito de ?eran.a Curador da 7eran.a A.ão de sonegados 8olunt5ria
Recon7ecimento do CompetIncia para
estamento direito sucessrio 3eti.ão de ?eran.a a!ertura
4nvestiga.ão de
?erdeiro nião est5vel Cola.ão parternidade
3rimeira e últimas 4nterven.ão de
;ucessores declara.@es 4nvent5rio terceiros

A60eto6 urídio6 re1e@.nte6 dentre o direito 6ue66<rio


Pe66o. Fí6i.

3essoa GLsica6 tam!Km considerada pessoa natural6 nos dizeres da


legisla.ão cLvel6 K o ser 7umano6 tal como perce!ido por meio dos sentidos e
suPeito s leis da natureza-
 A pessoa natural distingue2se da pessoa PurLdica6 pois esta K um
ente a!strato tratado pela lei6 criado por normas6 originada propsitos particulares
ou pú!licos6 sendo suPeito de direito distinto das pessoas naturais <ue o
compon7am-

C.0.id.de i@i1

T a possi!ilidade de ser suPeito de direitos e o!riga.@es no campo


da sociedade6 sendo assim6 esta K ad<uirida no nascimento com vida pelo #ovo
Cdigo Civil-
 A capacidade civil pode ser a!soluta ou relativa-
Bs a!solutamente incapazes são a<ueles <ue a lei entendeu
necessitarem de uma representa.ão devido  ausIncia de discernimento
necess5rio para a pr5tica de certo ato6 são os menores de 1( anos6 os <ue por 
enGermidade ou deGiciIncia mental6 não tiverem o necess5rio discernimento para a
pr5tica desses atos6 os <ue por causa transitria6 não puderem eHprimir sua
vontade-
J5 os relativamente incapazes são a<ueles <ue a lei entender ter 
capacidade reduzida para a pr5tica de certo ato6 são os maiores de 1( e menores
de 1* anos6 os K!rios 7a!ituais6 os viciados em tHicos6 e os <ue por deGiciIncia
mental6 ten7am total discernimento reduzido6 os eHcepcionais6 sem
desenvolvimento mental completo6 e os prdigos-
Reza o artigo $ do C-C-6 <ue a personalidade civil da pessoa
come.a do nascimento com vida mas a lei p@e a salvo6 desde a concep.ão6 os
direitos do nascituro-Z
Morte de3initi@.

Bcorre <uando 75 cessa.ão da atividade cere!ral6 atestada por 


proGissional mKdico-
Reza o artigo (Q C-C <ue a eHistIncia da pessoa natural termina
com a morte presume2se esta6 <uanto aos ausentes6 nos casos em <ue a lei
autoriza a a!ertura de sucessão deGinitiva-
 A morte real sempre ser5 declarada por mKdico6 em documento
prprio6 o atestado de !ito6 ou declara.ão de !ito6 <ue tem como Ginalidades
principais a conGirma.ão da ocorrIncia do evento6 a deGini.ão da causa mortis
?avendo a declara.ão de !ito6 esta dever5 ser encamin7ada ao
Cartrio de Registro de 3essoas #aturais lotado na cidade do Galecimento6 onde
ser5 declarado o !ito6 li!erando o sepultamento6 e logo ser5 certiGicado em livro
prprio6 podendo assim ser iniciado e processado legalmente o invent5rio6 ou sePa6
a transmissão dos !ens e direitos do esplio-

Morte 0re6u/id. ou re.1

 A morte deGinitiva ocorre <uando uma pessoa natural perde todos


os sinais vitais6 <uando ocorre a cessão dos sinais vitais6 e a presumida ocorre
<uando não pode realmente ser comprovada a morte6 simplesmente poder ser 
recon7ecida por <uem de direito atravKs de um Devido 3rocesso ,egal-
Dessa maneira6 as pessoas de <uem não mais se tem notLcias6
desaparecidas em nauGr5gios6 incIndios6 inunda.@es6 maremotos6 terremotos6
enGim6 em grandes cat5stroGes6 podem ser reputadas mortas civilmente Nmorte
realO6 por decisão Pudicial prolatada em procedimento especial iniciado pelo
interessado N<ue pode ser6 eHempliGicativamente6 o cnPuge ou compan7eiro
so!revivente ou mesmo um parente prHimoO e <ue se su!meter5 ao rito
procedimental dos artigos *(1 a *(( do C3C-

4mportante N7istriaO: A ,ei nQ- +-1&0/+' recon7ece 7ipteses de morte real6 ao


reputar mortas6 para todos os Gins de direito6 as pessoas desaparecidas em
razão de participa.ão6 ou simplesmente acusadas de participa.ão6 em
atividades polLticas6 no perLodo compreendido entre 0$20+2(1 e 1'20*2)+
NKpoca da ditadura militar !rasileiraO6 inclusive Gazendo Pus os seus Gamiliares a
uma indeniza.ão correspondente-

3or Gim6 resta comprovado a morte presumida ou real6 se possLvel


Gor6 sendo <ue poderão os JuLzes admitir PustiGica.ão para o assento de !ito de
pessoas desaparecidas em nauGr5gio6 inunda.ão6 incIndio6 terremoto ou <ual<uer 
outra cat5stroGe6 <uando estiver provada a sua presen.a no local do desastre e
não Gor possLvel encontrar o cad5ver para eHame6 como determina o artigo ** da
,ei de Registro 3ú!lico-

Morte Pre6u/id. 6e/ de1.r.>?o de .u64ni.


3ode ser declarada a morte presumida6 sem decreta.ão de
ausIncia:
42 se Gor eHtremamente prov5vel a morte de <uem estava em perigo de vida
442 se alguKm6 desaparecido em campan7a ou Geito prisioneiro6 não Gor encontrado
atK dois anos aps o tKrmino da guerra-
3or sua vez6 o par5graGo único do art- )Q6 C-C- eHige <ue: Za
declara.ão de morte presumida6 nesses casos6 somente poder5 ser re<uerida
depois de esgotadas as !uscas e averigua.@es6 devendo a senten.a GiHar a data
prov5vel do Galecimento-
B recon7ecimento de morte presumida reclama <ue antes se
proceda e se esgote todas as averigua.@es- Apenas aps tais procedimentos est5
o interessado apto a pedir a declara.ão em PuLzo- Ca!e a <uem pedir a declara.ão
provar <ue esgotou as !uscas e averigua.@es- #a senten.a vir5 GiHada a data
prov5vel do Galecimento6 sendo <ue o !ito dever5 ser PustiGicado Pudicialmente6
diante da presun.ão legal da ocorrIncia do evento morte6 sendo determinada a
data prov5vel do !ito6 GiHada6 produzindo eGeitos PurLdicos a partir desta6 iniciando
assim o invent5rio-
B procedimento para ser declarada a morte presumida esta
transparecido nos artigos *(1 ao *(( do C-3-C-

Au64ni. de 0e66o. n.tur.1

 Averiguada a ausIncia6 esta não K tratada como uma incapacidade


para a pr5tica de atos do desaparecido-
EHistindo a ausIncia da pessoa natural 75 a necessidade de
representa.ão desta pessoa6 por tempo provisrio6 determinado legalmente-
Reza o artigo $$ C-C- <ue desaparecendo uma pessoa do seu
domicLlio sem dela 7aver notLcia6 se não 7ouver deiHado representante ou
procurador a <uem cai!a administra2l7e os seu !ens6 o Puiz6 a re<uerimento de
<ual<uer interessado ou do MinistKrio 3ú!lico6 declarar5 a ausIncia6 nomeando
um curador- Deve atentar2se <ue6 mesmo o ausente deiHando mandat5rio ou
representante6 e este ven7a a não <uerer ou não possa eHercer6 ou seus poderes
Gorem suGicientes6 o Puiz poder5 intervir e nomear o devido curador-

#er.n>.

 A 7eran.a K um todo unit5rio deiHado pelo Galecido6 <ue ca!er5 aos


7erdeiros6 legados ou testament5rios-
#este sentido6 atK a partil7a6 o direito dos 7erdeiros6 <uanto 
propriedade e posse da 7eran.a6 ser5 indivisLvel6 e ser5 regulado pelas normas
relativas ao condomLnio-
;u!stancialmente o 7erdeiro não responde por encargos
superiores s Gor.as da 7eran.a-
Tr.n6/i66?o Jeredit9ri.

Com o Galecimento de uma pessoa natural6 seus !ens são


transmitidos desde logo6 aos 7erdeiros legLtimos ou testament5rios- Nartigo 1-)*&
C-C-O

o.>?o Jeredit9ri.

Bs 7erdeiros necess5rios detKm a voca.ão 7eredit5ria6 o direito a


paterna e a materna6 deiHada pelo esplio6 em concorrIncia com o cnPuge
so!revivente ou não6 salvo eHistIncia de disposi.ão de última vontade
NtestamentoO6 advindo testament5rios e legados-

=ue6te62
:;- João 3rimo e 8alKria Dias6 !rasileiros6 casados so! o regime da comun7ão
parcial de !ens6 estão separados de Gato por ' NcincoO anos- 8alKria desco!re por 
Gamiliares de João <ue o mesmo esta desaparecido P5 a $NdoisO meses- Em estado
 P5 desesperador 8alKria e os Gamiliares vão atK a delegacia e por meio do
Delegado de 3olLcia K lavrado regular !oletim de ocorrIncia- ato K <ue João e
8alKria ad<uiriram na constSncia do casamento trIs !ens imveis- #ão mais tendo
esperan.as do retorno de João6 8alKria procura assessoria PurLdica para solu.ão
do seu pro!lema- 3rocurado como proGissional do direito6 como resolveria o
pro!lema- undamente-

:'- ,eandro ;ilva e 3atrLcia ,ares6 !rasileiros6 casados so! o regime da


comun7ão universal de !ens6 por (NseisO anos6 tendo dois Gil7os menores6
decidem Gazer uma viagem turLstica por um cruzeiro6 nos mares italianos6
comemorando uma segunda lua de mel- Bs Gil7os Gicaram com os avs maternos-
Con7ecido K <ue o casal possui dois !ens mveis e uma conta corrente com um
montante de R\ %00-000600 Ntrezentos mil reaisO- Bcorre <ue6 com trIs dias de
passeio6 o navio desaparece6 sem deiHar vestLgios6 e tão logo K encontrado
aGundando- T divulgado pela imprensa <ue dos trIs mil <ue em!arcaram dois mil
estão desaparecidos e assim permanecem por P5 75 um ano- #ão mais 7avendo
esperan.as do retorno de ,eandro e 3atrLcia6 estando presumida a morte de
am!os6 os avs maternos e paternos procuram assessoria PurLdica para solu.ão
do pro!lema- 3rocurado como proGissional do direito6 como resolveria o pro!lema-
undamente-
Re6u/o - Au1. :Q
D. Orde/ d. o.>?o Jeredit9ri.

Uuando ocorre o Galecimento de uma pessoa6 são c7amados os


sucessores para concorrerem a 7eran.a6 atentando2se para a capacidade
sucessria de cada uma6 respeitando a se<[Incia 7eredit5ria6 considerando a
voca.ão para o rece!imento do <uin7ão 7eredit5rio-
,egitimam2se a suceder as pessoas nascidas ou P5 conce!idas no
momento da a!ertura da sucessão- NArtigo 1-)+* C-C-O
#a sucessão testament5ria podem tam!Km serem c7amadas as
pessoas PurLdicas- NArtigo 1-)++ C-C-O

OBS$2  A legisla.ão vigente determina <ue não podem ser nomeados 7erdeiros
testament5rios e nem legat5rios: a<uele <ue escreveu o testamento6 nem o
cnPuge6 compan7eiro6 ascendente e irmão o concu!ino as testemun7as do
testamento o ta!elião-

Sue66?o

B princLpio !5sico do Direito das ;ucess@es K con7ecido como


Droit de Saisine  Ndireito de posse imediataO-
Desde o acontecimento morte6 ocorre a transmissão autom5tica e
imediata6 sendo <ue o domLnio e a posse da 7eran.a são repassados aos
7erdeiros legLtimos e testament5rios-
;ucessão não pode ser signiGicado de invent5rio ou arrolamento de
!ens- A sucessão ocorre desde logo aps o Galecimento6 7avendo a transmissão
dos !ens aos 7erdeiros-
 A sucessão a!re2se no lugar do último domicLlio do Galecido- NArtigo
1-)*' C-C-O
 A sucessão d52se por lei ou por disposi.ão de última vontade-
NArtigo 1-)*( C-C-O
Regula a sucessão e a legitima.ão para suceder a lei vigente ao
tempo da a!ertura da<uela- NArtigo 1-)*) C-C-O

IMPORTANTE$2 ; se a!re sucessão se o 7erdeiro so!revive ao Wde cuPusX- B


7erdeiro <ue so!revive a ele6 ainda <ue por um instante6 7erda seus !ens6 e os
transmite aos seus sucessores6 se Galecer em seguida- 3ara a devida averigua.ão
e c7amada da voca.ão 7eredit5ria K necess5rio veriGicar a ordem de Galecimento e
a capacidade sucessria-

Sue66?o Le8íti/. %ou ab intestato(

Morrendo uma pessoa sem testamento6 transmite a 7eran.a aos


7erdeiros legLtimos6 o mesmo ocorrer5 <uanto aos !ens <ue não Gorem
compreendidos no testamento e su!siste a sucessão legLtima se o testamento
caducar ou Gor Pulgado nulo- NArtigo 1-)** C-C-O
 A sucessão legLtima decorre de lei6 sendo <ue o Gato morte K
imprescindLvel <ue ocorra- Assim ser5 a!erta a sucessão6 e veriGicado ser5 se 75
ato de última vontade-

OBS$2 A se<[Incia deriva da voca.ão 7eredit5ria6 respeitando os dizeres do artigo


1-*$+ e seguintes do C-C-

EHe/01o: descendentes6 ascendentes6 em concorrIncia ou não com o cnPuge


so!revivente e os colaterais- Nrespeitando a se<[Incia legalO

Sue66?o Te6t./ent9ri.

estamento K o ato de última vontade realizado por pessoa GLsica-


B testador respeitando o direito dos 7erdeiros necess5rios NcnPuge so!revivente6
descendentes e ascendentesO6 poder5 dispor de metade da 7eran.a- NArtigo 1-)*+
C-C-O
De Gato a outra metade constituir5 a legLtima6 assegurada aos
7erdeiros necess5rios6 outrossim6 não 7avendo 7erdeiros necess5rios poder5 o
testador dispor de 100] da 7eran.a a <uem l7e convier-
Caso o Galecido ten7a ad<uirido matrimnio so! o regime da
comun7ão universal de !ens6 o patrimnio do casal ser5 dividido em duas
mea.@es e a pessoa s poder5 dispor da sua mea.ão-
Deve o proGissional do direito atentar2se para a proi!i.ão da
sucessão contratual6 não sendo admitida em direito- Assim são proi!idos os
pactos sucessrios6 não podendo ser o!Peto de contrato a 7eran.a de pessoa viva-

OBS$2  caso sePam nomeados os não admitidos em direito6 a sucederem as


disposi.@es testament5rias serão consideradas nulas de pleno de direito o seu
teor-

Sue66?o Pro@i6<ri.

;omente se pode tratar da sucessão provisria dos !ens do


ausente com a declara.ão Pudicial de tal situa.ão PurLdica em seu desGavor- A
sucessão provisria se iniciar5 aps o perLodo de 01 NumO ano6 contado a partir da
data de arrecada.ão dos !ens do ausente- Caso o ausente ten7a deiHado o
representante ou mandat5rio6 a sucessão provisria se instaurar5 no prazo de 0%
NtrIsO anos6 a contar da data de arrecada.ão dos !ens do ausente-
3ara a!ertura da sucessão provisria6 !astar5 a veriGica.ão de <ue
o ausente não procedeu  tentativa de imissão da posse dos !ens nem Goi o!tida
inGorma.ão so!re seu paradeiro-
 A sucessão provisria poder5 ser re<uerida: aO o cnPuge não
separado Pudicialmente !O os 7erdeiros presumidos6 legLtimos ou testament5rios
cO os <ue tiverem so!re os !ens do ausente direito dependente de sua morte dO
os credores de o!riga.@es vencidas e não pagas Nart- $)6 CCO eO pelo MinistKrio
3ú!lico6 na ineHistIncia de interessados-
 A senten.a <ue decretar a a!ertura da sucessão provisria s ter5
eGeito 1*0 Ncento e oitentaO dias depois de pu!licada- ornado2se possLvel6 porKm6
mesmo antes do decurso desse prazo: a a!ertura do testamento o re<uerimento
de invent5rio e partil7a dos !ens a entrega dos !ens aos 7erdeiros mediante
cau.ão e a arrecada.ão Pudicial dos !ens-
Bs !ens serão entregues aos 7erdeiros em car5ter provisrio
mediante a garantia Npen7or e 7ipotecaO em razão da incerteza da morte do
ausente- #o entanto6 os descendentes6 ascendentes e cnPuge não necessitam
garantir o PuLzo para entrar na posse dos !ens do ausente-
B trSnsito em Pulgado da senten.a Pudicial declaratria da ausIncia
autoriza desde logo6 a a!ertura do testamento porventura eHistente e a
instaura.ão do processo especial de invent5rio6 como se o ausente tivesse
Galecido-
Durante a Gase da sucessão provisria6 duas coisas podem ocorrer:
aO prova da Kpoca eHata do Galecimento do ausente6 <ue implica na a!ertura da
sucessão em tal data Nart- %'6 C-C-O !O B retorno6 implica a eHtin.ão de todos os
direitos so!re seus !ens6 em!ora o dever de preserva.ão destes <ue se estenda
atK a sua eGetiva entrega ao ausente e cO não comprovada a morte e tão pouco o
seu retorno6 poder5 ser a!erta a sucessão deGinitiva6 mas tanto deve se o!servar o
prazo legal-

#er.n>.

#ossa Carta Magna determina em seu artigo '6 inciso : WK


garantido o direito de 7eran.aX- 4sso a <ual<uer pessoa GLsica ou PurLdica6 capaz ou
incapaz-
?eran.a Ndo latim haerentiaO K o conPunto de princLpios PurLdicos
<ue disciplinam a transmissão do patrimnio N!ens6 direitos e o!riga.@esO6 de uma
pessoa <ue morreu6 a seus sucessores legais-
 A 7eran.a K um todo unit5rio deiHado por uma pessoa aps o seu
Galecimento-
Bcorrendo a morte6 a!erta a sucessão6 e sendo realizado o
invent5rio ou o arrolamento de !ens6 K garantido ao 7erdeiro legLtimo o seu direito
sucessrio6 como tam!Km ao legat5rio ou ao testament5rio6 7avendo assim a
transmissão deGinitiva dos !ens deiHados-

#erdeiro6
B ?erdeiro sucede a tLtulo universal6 P5 o legat5rio a tLtulo singular-
Títu1o Uni@er6.1 Títu1o Sin8u1.r 

B 7erdeiro K c7amado para suceder na B testador deiHa ao !eneGici5rio


totalidade da 7eran.a6 Gra.ão ou parte dela6 um !em certo e determinado
assumindo a responsa!ilidade relativamente NlegadoO-
ao passivo- Bcorre na ;ucessão ,egLtima e B 7erdeiro não responde pelas
na ;ucessão estament5ria- dLvidas da 7eran.a-
#er.n>. .ente e @..nte NArtigo 1-*1+ C-C-O

ransparece <ue pessoas PurLdicas de direito pú!lico interno não


são 7erdeiras6 não são dadas o direito de saisine6 ou sePa6 não rece!e os !ens
deiHados pelo W de cujusX no momento da morte6 como acontece com os demais
7erdeiros-
4nicialmente6 <uando do acontecimento morte ocorrer6 deve ser 
veriGicado se 75 7erdeiros necess5rios ou testament5rios6 pois caso não aPa ou
<uando estes repudiam a 7eran.a6 os !ens irão para o MunicLpio ou Distrito
ederal6 de onde estiverem lotados-
Como não 75 a transmissão desde logo6 K iniciado um processo
regular para <ue aPa a transmissão s pessoas PurLdicas de direito pú!lico interno6
com caracterLsticas especiais6 especLGicas para o caso em epLgraGe-

Proedi/ento2 Bcorrendo o Galecimento de uma pessoa6 não 7avendo 7erdeiros


e testament5rios6 os !ens serão .rre.d.do66 sendo nomeado curador para
manter a administra.ão dos mesmos- Este K respons5vel pela conserva.ão dos
!ens6 pela administra.ão dos Grutos6 e pela presta.ão de contas <uando re<uerido6
mantendo2se assim durante toda a transitoriedade da situa.ão dos !ens atK a
Ginaliza.ão do invent5rio-
?avendo uma universalidade de direito6 ou sePa6 conPunto dos !ens
determinados por lei6 serão providenciadas as diligIncias necess5rias para a
averigua.ão de possLveis 7erdeiros e legat5rios- Regra geral6 K eHpedido edital6 e
não 7avendo e aparecendo 7erdeiros con7ecidos e legais ou testament5rios6
decorrido o prazo de um ano da pu!lica.ão6 7aver5 a declara.ão de vacSncia6
sendo a 7eran.a considerada vacante6 tudo aps senten.a prolatada de natureza
declaratria-
Dentre o procedimento especial6 superando o perLodo esta!elecido
legalmente de um ano6 estando declarado a vacSncia6 os !ens deiHados pelo
Galecido passam para a propriedade do Estado6 não de Gorma plena6 apenas
provisoriamente6 pois somente aps decorridos cinco anos da a!ertura da
sucessão a propriedade passara deGinitivamente para o domLnio pú!lico-

OBS$2 comparecendo 7erdeiro6 mesmo aps realizado a diligencia do edital6


converte2se a arrecada.ão em invent5rio-

OBS$2 o poder pú!lico K considerado 7erdeiro irregular6 posto não possuir voca.ão
7eredit5ria-

=ue6te62
012 João ;ilva orges6 !rasileiro6 solteiro6 nasceu no ano de 1+(0 e Galeceu em
$00%- Dedicou sua vida ao tra!al7o6 não contraindo matrimnio e não ad<uirindo
Gil7os- Atuando como advogado ad<uiriu dois !ens imveis e um !em mvel-
Contudo6 aps seu Galecimento Goi constatado preliminarmente <ue não 7aviam
descendentes- Apenas Gicou uma amiga enGermeira <ue morava com o ;r- João e
mantin7a seus cuidados- Diante a situa.ão acima descrita6 como advogado
constituLdo para a realiza.ão da a!ertura da sucessão do Galecido6 responda de
Gorma Gundamentada os <uestionamentos a!aiHo listados:

aO #ão 7avendo 7erdeiros necess5rios e testament5rios como proceder a


sucessão do GalecidoY

!O oi desco!erto <ue João6 no ano de $001 realizou testamento6 Gavorecendo a


enGermeira6 determinando <ue <uando do seu Galecimento seus !ens Gicariam
todos a mesma- 8eriGicando reGerida situa.ão6 como proceder a sucessão do
GalecidoY

cO ,ogo Gindo o processo6 sendo prolatada a senten.a6 e os !ens estando


transmitidos ao municLpio de An5polis2=B6 surge uma 7erdeira necess5ria de
João NGalecidoO6 declarada aps a.ão de investiga.ão de paternidade P5 concluLda-
Como proteger o direito de 7eran.a da 7erdeira necess5riaY

dO Em se<[Incia aos atos ocorridos nas letras W!X e WcX anteriores6 ou sePa6
eHistindo testamento com legado6 e surgindo uma 7erdeira necess5ria6 como
proceder a sucessão do Galecido JoãoY
Re6u/o - Au1. :,
Di60o6i>?o de 1ti/. @ont.de
Com discernimento total6 uma pessoa GLsica pode dispor de seus
!ens6 como ato de última vontade6 sendo considerado como disposi.ão de última6
valendo2se <ue aps sua morte ser5 v5lido o <ue Goi relatado na Gorma da lei-
Dentre o ordenamento PurLdico vigente6 recon7ece como ato de
última vontade6 o testamento6 realizado por pessoa GLsica6 capaz-
?avendo testamento6 ocorrer5 a sucessão testament5ria6 sendo
a<uela <ue a transmissão 7eredit5ria se opera por ato de última vontade6 revestido
da solenidade re<uerida por lei-
Deve o advogado atentar2se <ue mesmo 7avendo testamento
v5lido6 dever5 ser a!erta a sucessão normal6 prevista no Artigo 1-)*& C-C6 e em
paralelo dever5 ser providenciado a a!ertura do testamento e tão logo seu
encerramento6 sendo cumprida os atos de última vontade do testador-
4mportante ressaltar <ue6 7avendo testamento a sucessão deve ser 
a!erta por meio de Purisdi.ão contenciosa6 nunca por meio eHtraPudicial6 ou sePa6
via cartrio6 Gundamentado na ,ei 11-&&1/$00)-
Bcorrer5 na sucessão testament5ria a sucessão a tLtulo singular ou
universal6 entendendo <ue poder5 ser disposto no testamento um legado a uma
determinada pessoa6 ou não 7avendo 7erdeiros necess5rios poder5 o testador 
dispor de todo seu patrimnio a uma pessoa GLsica ou PurLdica <uais<uer-
 Atente2se <ue não pode ser parte re<uerida de um processo de
invent5rio uma pessoa PurLdica6 pois esta não Galece6 não morre6 sendo <ue6
apenas K possLvel a morte  pessoa GLsica6 concluindo <ue a pessoa PurLdica entra
em estado de GalIncia6 ou encerra suas atividades-
;endo a!erto a sucessão6 7avendo testamento6 ser5 a!erta a
sucessão testament5ria6 onde serão resguardados os direitos dos 7erdeiros
necess5rios e respeitado os direitos dos legat5rios ou testament5rios-
ConcluL2se <ue6 v5lido ser5 o testamento se o seu teor respeitar a
legLtima6 realizado por pessoa capaz para GazI2lo6 podendo o maior de dezesseis
anos6 conGorme preceitua o artigo 1-*(06 par5graGo único do C-C-
EHistente o testamento6 sendo inicialmente recon7ecido como
v5lido6 eHtingue2se em cinco anos o direito de ser impugnado6 contado o prazo da
data do seu registro NArtigo 1-*'+ C-C-O-
 A sucessão testament5ria rege2se por: ,ei vigente no momento da
Geitura do testamento6 <ue regula a capacidade testament5ria ativa e a Gorma do
ato de última vontade ,ei <ue vigorar ao tempo da a!ertura da sucessão6 <ue
rege a capacidade testament5ria passiva e a eGic5cia PurLdica do conteúdo das
disposi.@es testament5rias-
;ão partes dentro de uma sucessão testament5ria: estamenteiro6
estador6 estament5rio6 ,egado6 ,egat5rio6 estemun7as6 a!elião-
#ão poderão ser legados ou testament5rios o cnPuge ou o
7erdeiro necess5rio eHistindo outros 7erdeiros legLtimos6salvo eHce.ão-
B testamento pode ser revogado pelo mesmo modo e Gorma com
Goi realizado6 conGorme preceitua o Artigo 1-+(+ C-C-

Te6t./ento6 0re@i6to6 e/ 1ei


B testamento K ato personalLssimo6 podendo ser mudado a
<ual<uer tempo NArtigo 1*'* C-C-O
3rincLpio <ue predomina: Autonomia da 8ontade do estador-
B ato de última vontade sendo personalLssimo K realizado de Gorma
individual6 no modo unilateral6 sendo considerado dentro do ordenamento vigente
ato PurLdico6 solene e revog5vel a <ual<uer tempo por <uem testou6 em sua
totalidade ou parcialmente6 tudo para depois ser cumprido aps a morte de <uem
o realizou-
B testamento tem a serventia para o testador dispor de seus !ens
aps sua morte6 podendo servir tam!Km para a nomea.ão de tutores6 para
recon7ecimento de Gil7os6 para deserda.ão de 7erdeiros6 para revoga.ão de
testamentos anteriores e para <uais<uer declara.@es de última vontade-

OBS$2 P.t. Cor@in. 2 EHpressamente K proi!ido pactos sucessrios6 ou sePa6


estipula.@es !ilaterais6 com natureza contratual6 não sendo possLvel contratos <ue
ten7am por o!Peto 7eran.a de pessoa viva NArtigo &$( C-C-O-

 Antes da realiza.ão do testamento deve ser averiguada a


capacidade testament5ria ativa e passiva das partes envolvidas-

4ncapazes de testar NAtivaO


 Artigo 1-*(0 C-C-
2 Menores de dezesseis anos
2 Desprovidos de Discernimento
2 Bs surdos2mudos
2 A pessoa PurLdica

Capazes de testar NAtivaO


2 A!solutamente capazes
2 Cegos6 AnalGa!etos
2 B Galido
2 Bs maiores de 1( anos6 sem
assistIncia de seu representante
legal-

OBS$2 A incapacidade posterior a ela!ora.ão do testamento não o invalida-

OBS$2 A capacidade deve eHistir no momento da Geitura do testamento-

OBS$2 B testamento do incapaz não pode ser convalidado com a superveniIncia


da capacidade-
J5 no tocante a capacidade testament5ria passiva6 todos as
pessoas GLsicas ou PurLdicas6 nacionais ou estrangeiras6 maiores ou menores6
eHistentes ao tempo da morte do testador6 possuem capacidade-

OBS$2 B nascituro por ser testament5rio-

OBS$2 #ão podem ser contemplados as coisas inanimadas6 os animais-

OBS$2 ;e o !eneGiciado morto estiver <uando da a!ertura do testamento6 a


cl5usula K considerada caduca-

 A doutrina recon7ece <ue são a!solutamente incapazes para


ad<uirir por testamento os indivLduos não conce!idos6 recon7ecendo como
relativamente incapaz a<uele <ue escreveu o testamento6 seu cnPuge6 seus
ascendentes6 descendentes6 irmãos6 as testemun7as6 a concu!ina6 o ta!elião-
m testamento pode ser revogado por outro de <ual<uer espKcie6
de Gorma total ou parcial6 não 7avendo 7ierar<uia entre os testamentos eHistentes-

OBS$2 Caso sePa realizado um testamento e este Gavorecer um legat5rio este pode


ser su!stituLdo por outro legat5rio em outro testamento revogando este-

EHistem os testamentos Brdin5rios e Especiais- Dentre os


ordin5rios estão o 3ú!lico6 o 3articular e o Cerrado- Dentre os especiais estão o
Militar6 o MarLtimo e o Aeron5utico-

=UADRO RESUMO
Te6t./ento P71io Te6t./ento P.rtiu1.r  Te6t./ento Cerr.do
%Arti8o ;$+&, . ;$+&* C$C$( %Arti8o ;$+*& . ;$++: C$C$( %Arti8o ;$+&+ . ;$+*5 C$C$(
2 ,avrado por ta!elião 2 Denominado a!erto 2 Escrito em car5ter sigiloso
2 ;eguro 2 Escrito pelo testador  2 Completado por oGicial
Pode/: os cegos6 os 2 ,ido perante % testemun7as 2 Deve ser aprovado
capazes6 os analGa!etos6 os 2 orma menos segura 2 3resen.a de 0$ pessoas
surdos não mudos- N?o 0ode/: o cego6 o 2 C7amado de secreto
N?o 0ode/: os mudos6 e os analGa!eto6 os incapacitados 2 ,acrado
surdos2mudos- de escrever- N?o 0ode/: analGa!eto6
cego-
OBS$2  o surdo2mudo poder5
se sou!er ler e escrever-
Te6t./ento Mi1it.r  Te6t./ento M.ríti/o e Re8i6tro
2 eito por militares Aeron9utio ArKui@./ento
2 eito em campan7a 2 eito a !ordo de aeronaves Cu/0ri/ento
2 eito dentro ou Gora do paLs e navios
2 Escrito por autoridade 2 ,avrado pelo comandante
2 3resen.a de $ testemun7as 2 Juiz de direito
2 3erante $ testemun7as 2 ;em vLcio
.1id.de: ;e o testador .1id.de: ;e o testador   2 85lido e não Galso
morrer- morrer-
OBS$2 Caso não morra em OBS$2 Caso não morra na
campan7a ou +0 dias aps o viagem ou +0 dias aps o
retorno6 caducar5- retorno6 caducar5-
OBS$2 Depois de a!erto o testamento6 o Puiz e o ministKrio pú!lico sana os vLcios
eHistentes6 e logo o registra dando2o cumprimento-

#o testamento pode conter disposi.@es patrimoniais ou


disposi.@es eHclusivamente pessoais-

EHe/01o62 Dispor so!re !ens imveis ou mveis-


Dispor so!re tutor6 Guneral6 destino do corpo aps Galecimento-

OBS$2  3oder5 o testador esta!elecer so!re o <ue Goi disposto condi.@es <ue
en<uanto não Gorem cumpridas o testamento não ser5 cumprido-

EHe/01o2  ;omente poder5 rece!er o !em imvel NcasaO o 7erdeiro necess5rio


João aps aprova.ão no EHame de Brdem-

OBS$2 3oder5 ainda o testador imprimir nus e gravames so!re os !ens testados


<ue serão 7erdados6 como cl5usulas restritivas  propriedade6 incomunica!ilidade6
inaliena!ilidade e impen7ora!ilidade-

OBS$2 Aps a!ertura do testamento o legat5rio ou o testament5rio poder5


renunciar ou não aceitar o legado ou o disposto em seu Gavor-

OBS$2 Uuando o legat5rio P5 K 7erdeiro necess5rio este K considerado legado


precLpuo ou prelegado-

A7ertur. d. 6ue66?o
Bcorrendo o Galecimento de pessoa GLsica6 nascida com vida6 ser5
a!erta aps constata.ão prov5vel6 a a!ertura da sucessão6 transmitindo desde
logo a 7eran.a aos 7erdeiros na medida das suas voca.@es 7eredit5rias-
 A sucessão a!re2se no lugar do último domicLlio do Galecido NArtigo
1-)*' C-C-O d52se por lei ou por disposi.ão de última vontade NArtigo 1-)*( C-C-O
sendo regulada pela lei vigente ao tempo da sua a!ertura NArtigo 1-)*) C-C-O-

LiKuid.>?o de Jer.n>.
 A 7eran.a K um todo unit5rio- Desta Gorma Galecendo uma pessoa
GLsica e esta deiHando !ens a serem inventariados6 devera ser providenciado a
li<uida.ão da 7eran.a deiHada-
,i<uidar no Direito das ;ucess@es K levantar o deiHado6 as dLvidas
vencidas e vincendas6 e tão logo levantar o soldo restante6 <ue constituir5 a
7eran.a a ser partil7a entre os 7erdeiros necess5rios6 e demais 7erdeiros
testament5rios6 caso 7ouver-
 A 7eran.a K composta pelos !ens deiHados pelo esplio: !ens
mveis6 !ens imveis6 !ens corpreos6 !ens incorpreos6 crKditos6 alimentos6
usuGruto6 din7eiro6 renda6 pensão peridica-
OBS$2 ;ão dLvidas deiHadas pelo esplio: as vencidas e as vincendas-

OBS$2 Bs credores do esplio6 devem por meio da interven.ão de terceiros6 como


interessados6 adentrarem no processo de invent5rio ou aGim6 no intuito de ser 
considerada e comprovada a dLvida contraLda pelo esplio6 para <ue ao Ginal
<uando da partil7a6 sePa designado <uantia suGiciente para saldar o crKdito
eHistente-

OBS$2 ;e a 7eran.a K insuGiciente para saldar dK!itos6 o 7erdeiro não responde


por encargos superiores s suas Gor.as- NArtigo 1-)+$ C-C-O-

OBS$2 3oder5 o 7erdeiro ceder seu direito de 7eran.a6 dando preGerIncia aos


7erdeiros necess5rios6 respeitando a indivisi!ilidade e singularidade do !em
deiHado-

Dou/ento6 nee669rio6 0.r. . 6ue66?o 1e8íti/.

;egue a!aiHo os documentos imprescindLveis para a propositura


da peti.ão de 7eran.a6 como para a a!ertura da sucessão legLtima-

Certidão de !ito
dos Galecidos
 A!ertura
3artil7a
;ucessão

4DCM
C3 dos esplios

Declara.ão de
R= e C3
4neHistIncia
?erdeiros
estamento
#ecess5rios

Certid@es
,i<uida.ão da negativas
?eran.a

Certid@es
3rocura.ão dos !ens deiHados
‘’Ad Judicia’’  3rovando a
4nventariante propriedade

OBS$2 EHistindo estamento6 dever5 o invent5rio seguir o rito ordin5rio


esta!elecido pelo Cdigo de 3rocesso Civil6 de Gorma especial-

OBS$2 ?avendo testamento6 o inventariante deve aneHar aos autos cpia


autenticada do testamento6 na Gorma realizada6 ou apresentar certidão atualizada-
=ue6t?o2
012 João casado no regime de separa.ão de !ens com Maria6 Galeceu no ano de
$0006 no domicLlio da GamLlia situado na cidade de ;ão 3aulo/;3- #a constSncia
do casamento Goram ad<uiridos cinco !ens imveis- #o entanto6 Maria6 aps o
Galecimento de João6 mudou2se para AleHSnia/=B6 e não providenciou a a!ertura
da sucessão de João- ato K <ue Maria Galeceu em Paneiro de $01$ no 7ospital de
rgIncia de An5polis/=B- B casal teve sete Gil7os- #a Kpoca do Galecimento de
João os Gil7os eram todos menores6 7oPe apenas <uatro são menores- Diante a
situa.ão6 como advogado constituLdo pela Gil7a mais vel7a do casal Galecido6
#at5lia6 como resolveria as situa.@es a!aiHo listadas-

aO Uuando da a!ertura da sucessão Goi desco!erto um testamento pú!lico Geito por 


João6 realizado em Paneiro de 1++'6 no <ual apenas um dos Gil7os Goi !eneGiciado6
sendo disposto <ue todos os !ens Gicariam para o mesmo- Assim6 dever5 ser 
a!erto o testamentoY ;er5 a!erto e cumpridoY B testamento K v5lidoY B Gil7o
Gavorecido rece!er5 o <ue Goi dispostoY ;e invalido6 como torn52lo sem eGeitoY

!O B Gato de não ter a!erto a sucessão do esplio de João6 acarretar5 pro!lemas


para a a!ertura da sucessão de MariaY

cO 3elas conclus@es tiradas das letras WaX e W!X6 dever5 ser a!erto a sucessão
provisria6 legLtima ou testament5riaY A!erta a sucessão <uais documentos serão
apresentados ao PuLzo competenteY

dO Uual PuLzo competente para a a!ertura da sucessãoY ;ão 3aulo6 AleHSnia6 ou


 An5polisY ;e iniciado em um PuLzo incompetente o <ue Gazer para regularizar o
processoY

eO undamentado na ,ei 11-&&1/$00)6 o advogado Dr- Descapier6 por meio da


;erventia EHtraPudicial da Comarca de ;anta ?elena de =oi5s6 lavrou por 
intermKdio do a!elião lotado6 Escritura 3ú!lica de Cessão de Direitos
?eredit5rios6 onde a Gil7a menor eatriz cedeu seus direitos 7eredit5rios a Gil7a
maior #at5lia6 e ainda Goi lavrada a Escritura 3ú!lica de 4nvent5rio e 3artil7a dos
!ens deiHados pelos esplios João e Maria- ConGorme ordenamento PurLdico K
possLvel reGerida regulariza.ão da vida dos espliosY

GO A!erta a sucessão legLtima6 li<uidado a 7eran.a6 um terceiro adentra no


processo de invent5rio como terceiro de !oa GK6 Puntando por meio do seu
advogado6 prova material6 na <ual Gica conGirmado a eHistIncia de uma dLvida
contraLda por João em 1+++6 P5 vencida e não paga6 no valor de R\ (00-000600
Nseiscentos mil reaisO- A 7eran.a da GamLlia monta num total de R\ )00-000600
Nsetecentos mil reaisO- m dos !ens6 em vida6 Girmado pelo esplio6 avaliado por 
R\ %00-000600 Ntrezentos mil reaisO6 Goi constituLdo como !em de GamLlia- Como
advogado constituLdo6 como proceder a sucessão legLtima6 mantendo os direitos
do credor6 como mantendo a prote.ão e os direitos dos 7erdeiros necess5riosY
OBS$2 Bs <uestionamentos deverão ser respondidos de Gorma Gundamentada-
Re6u/o - Au1. :5
No>e6 de In@ent9rio Arro1./ento e P.rti1J.
Uuando do Galecimento de uma pessoa GLsica ser5 a!erta a
sucessão-
#o prazo de %0 dias6 a contar da a!ertura da sucessão6 instaurar2
se25 o invent5rio do patrimnio deiHado pelo esplio6 perante o PuLzo competente
no Goro do domicLlio do “de cujus”, para Gins de li<uida.ão e6 <uando Gor o caso6
de partil7a da 7eran.a-

OBS$2 B artigo +*% Cdigo de 3rocesso Civil determina %0 dias aps a morte para
a a!ertura da sucessão6 todavia não K muito seguido6 por<ue a única san.ão K
Giscal6 podendo 7aver multa aps (0 dias e tão logo do!rar aps 1*0 dias-

OBS$2 B prazo inicia2se da data do !ito6 declarado pelo mKdico em declara.ão


padronizada pela Brganiza.ão Mundial de ;aúde-

B invent5rio Nrito ordin5rio especialO iniciar5 <uando não 7ouver 


consenso entre as partes- A natureza PurLdica K de Purisdi.ão contenciosa-
Uual<uer 7erdeiro6 sePa necess5rio6 colateral ou por representa.ão
tem capacidade ativa para re<uerer ao poder Pudici5rio6 respeitando o Goro
competente6 a a!ertura da sucessão-
Uuando do ato petitrio Nda a!ertura da sucessãoO6 o re<uerente
dever5 declarar os !ens deiHados pelo Galecido6 ainda declarar os 7erdeiros
eHistentes para <ue sePa possLvel a cita.ão de todos-
B invent5rio K o procedimento respons5vel pela Gormaliza.ão da
transmissão dos !ens do Galecido aos seus sucessores6 respeitado estando a
voca.ão 7eredit5ria-
Entendendo em sentido tKcnico6 o invent5rio K realizado atravKs de
procedimento especial de Purisdi.ão contenciosa- ;er5 sempre Pudicial com
participa.ão do Estado2Juiz6 salvo se seguidos os re<uisitos da ,ei 11-&&1/$00)
podendo ser realizado via eHtraPudicial6 com a participa.ão do a!elião6 estando
claro <ue em am!os os meios ser5 imprescindLvel a assistIncia do advogado-
Respeitados todos os passos anteriormente listados6 o invent5rio
 Pudicial poder5 ocorrer na Gorma de Arrolamento de ens N<uando os !ens
totalizarem um valor glo!al considerado pe<ueno6 e 7ouver o consenso de todos
os 7erdeirosO ou 4nvent5rio Brdin5rio6 <uando não 75 consenso entre os
7erdeiros6 ocorrendo tam!Km <uando da eHistIncia do testamento6 o <ual dever5
ser a!erto para o seu cumprimento e ar<uivamento6 correndo em apenso ao
processo principal do invent5rio-
;ePa <ual Gor o meio para a transmissão dos !ens deiHados pelo
Wde cujus”, o Gim previsto do invent5rio K a senten.a dentre a Purisdi.ão
contenciosa6 ou a 7omologa.ão do pedido inicial no caso do arrolamento-
 Assim6 serão em am!os os casos6 eHpedidos os devidos ormais
de 3artil7a6 <uando eHistentes v5rios 7erdeiros6 ou Carta de AdPudica.ão6 <uando
da eHistIncia de um 7erdeiro apenas-

OBS$2 Cada 7erdeiro rece!er5 um Gormal de partil7a <ue dever5 ser encamin7ado


ao cartrio competente para o cumprimento do registro-

OBS$2 B invent5rio sem !ens NnegativoO6 com !ens e 7erdeiros N3artil7aO6 e com
!ens com um único 7erdeiro NadPudica.ãoO-

Sue66?o e/ 8er.1
;endo a!erta a sucessão6 o re<uerente por atravKs do seu
advogado devidamente constituLdo6 re<uerer5 ao Juiz de Direito a Gormaliza.ão do
invent5rio- Este tão logo 7omologar5 se seguidos estiverem as condi.@es da a.ão:
interesse de agir6 legitimidade da parte6 e possi!ilidade PurLdica do pedido-
3oder5 ser re<uerido ao magistrado a designa.ão do inventariante6
sendo a princLpio o cnPuge so!revivente6 logo não sendo6 poder5 ser designado o
7erdeiro necess5rio mais vel7o6 e não 7avendo esta possi!ilidade6 <uais<uer dos
7erdeiros poderão ser designados como inventariante-

OBS$2 Apenas um 7erdeiro ser5 designado inventariante-

OBS$2  Deve ser o!servado no inLcio da a!ertura da sucessão6 <uem esta na


administra.ão da 7eran.a6 podendo este ser designado inventariante6 não
importando a ordem prevista6 pelo convencimento do magistrado6 <ue entendendo
ser mel7or para a administra.ão da 7eran.a6 designar5 <ue a administra-

T resguardado o Direito Real de ?a!ita.ão ao cnPuge


so!revivente-

P.rtiu1.rid.de6 – Direito Re.1 de #.7it.>?o

3or Gor.a da determina.ão do art- 1-*%1 do Cdigo Civil de $00$6 o cnPuge


so!revivente tem direito real de 7a!ita.ão6 mas K preciso ter cuidado <uando
se Gala em união est5vel-

Conceito: T direito de todo e <ual<uer cnPuge6 casado so! <ual<uer regime de


!ens6 <ue o garante a 7a!ita.ão do !em imvel atK a partil7a do mesmo-

Entende2se <ue o direito pode ser estendido aps realizado a partil7a6 posto
ser mantido a prote.ão da GamLlia e o desenvolvimento dos Gil7os-

OBS$2 Dever5 sempre ser resguardo o Direito Real de ?a!ita.ão ao cnPuge-

OBS$2 B Direito Real de ?a!ita.ão K respeitado e resguardado ao cnPuge6


não ao compan7eiro advindo da nião Est5vel6 pois esta não K igualmente
recon7ecido com casamento6 uma vez <ue6 a união est5vel segue para a
conversão em matrimnio-

OBS$2 #ão K resguardado ao descendente o Direito Real de ?a!ita.ão-

Entendo mel7or a nião Est5vel6 o teHto da constitui.ão ederal de


1+** esta!elece no seu Artigo $$( <ue: WA GamLlia6 !ase da sociedade6 tem
especial prote.ão do Estado- V %Q 2 3ara eGeito da prote.ão do Estado6 K
recon7ecida a união est5vel entre o 7omem e a mul7er como entidade Gamiliar6
devendo a lei Gacilitar sua conversão em casamento-
 Assim B direito Real de ?a!ita.ão não K estendido ao unido
estavelmente6 pois este não K cnPuge-

#a a!ertura na sucessão6 dever5 o re<uerente apresentar os !ens


deiHados pelo Galecido-
Segue abaixo quadro de bens sucessíveis a serem inventariados pela
legislação:

BENS IMEIS: A<ueles <ue não podem ser removidos de um lugar para o
outro sem destrui.ão e os assim considerados para os eGeitos legais Nartigos
)+ e *0 do Cdigo CivilO-

BENS MEIS: A<ueles suscetLveis de movimento prprio ou de remo.ão por 


Gor.a al7eia Nartigo *$ do Cdigo CivilO-

BENS SEMOENTES: Animais- Devem possuir registro na Agro2DeGesa se


!ovinos6 caprinos e etc-

CRDITOS: Capital depositado em contas correntes6 em poupan.as6


aplica.@es6 a.@es e etc-

BENS DIISEIS: ;ão a<ueles <ue se podem Gracionar sem altera.ão na sua
su!stSncia6 diminui.ão consider5vel de valor ou prePuLzo do uso a <ue se
destinam Nartigo *) do Cdigo CivilO-

BENS ACESSRIOS: RB; 2 ;ão as utilidades <ue uma coisa


periodicamente produz-

OBS$2 ;ão !ens não suPeitos a invent5rio: o !em de GamLlia esta!elecido por 


Escritura 3ú!lica NArtigo $06 Decreto $%00/&0O !ens particulares-

OBS$2 3odem os !ens listados na ,ei (*'&/*0 serem levantados de Gorma


administrativa-
ão logo procedimentalizado o invent5rio6 ocorrido o despac7o
inicial6 recon7ecido estando o ato petitrio6 P5 superado a vista ao MinistKrio
3ú!lico6 para maniGesta.@es6 o Magistrado competente designara o inventariante6
<ue logo dever5 apresentar as primeiras declara.@es-

OBS$2 3razo para a apresenta.ão das primeiras declara.@es " 10 Dias-

OBS$2 B magistrado em <ual<uer momento do processo poder5 aumentar o lapso


temporal para cumprimento de despac7os- #ão o diminuir56 pois nada pode dentre
o processo prePudicar as partes envolvidas-

o.>?o Jeredit9ri.
,egitimam2se a suceder as pessoas nascidas ou P5 conce!idas no
momento da a!ertura da sucessão- Uuando da sucessão testament5ria podem
suceder as pessoas PurLdicas-
B patrimnio de uma pessoa6 en<uanto viva estiver6 pode ser 
dividido em duas metades6 a legLtima e a metade disponLvel- ; eHistira relevSncia
presentes estando 7erdeiros necess5rios-
 A 7eran.a K um todo unit5rio6 ou monta em 100] lL<uida6 não
7avendo cnPuge e seu direito a mea.ão6 ou monta em '0] com a legLtima
eHistindo a meeira-

OBS$2  B testador poder5 dispor de !ens em testamento não prePudicando a


meeira e nem os 7erdeiros necess5rios6 com direito a legLtima- Caso ocorrendo
este ser5 anulado de pleno direito-

;ão 7erdeiros necess5rios o cnPuge so!revivente6 os


descendentes e ascendentes-
 A legLtima K o “mont mor”   Ntodo unit5rio " 7eran.aO6 <ue ser5
transmitida de imediato aos 7erdeiros necess5rios6 <uando a sua voca.ão
7idrataria6 salvo eHce.@es-
4nicialmente c7ama2se a suceder o cnPuge6 logo em concorrIncia
com os descendentes6 não 7avendo6 com os ascendentes6 aps os colaterais6
ainda respeitando o direito de representa.ão-

OBS$2 #ão 7avendo cnPuge6 c7ama2se primeiro6 respeitando a ordem6 o


descendente6 depois ascendente6 logo o colateral e posteriormente os por direito
de representa.ão-

Representa.ão eHistir5 <uando6 o 7erdeiro necess5rio de um


Galecido6 Galecer6 e seus Gil7os serem c7amados para 7erdarem o <ue Goi 7erdado
pelo mesmo-

OBS$2 #ão 7avendo cnPuge o testador poder5 dispor de '0]6 salvando e


protegendo a legLtima dos 7erdeiros necess5rios-
OBS$2 Caso não eHistam 7erdeiros necess5rios e cnPuge so!revivente6 poder5 o
testador dispor de toda a 7eran.a6 a <uem convier-

De Gato e de direito respeita2se a ordem de voca.ão 7eredit5ria a


disposta do Artigo 1-*$+ do C-C-6 sendo: 1- descendentes6 concorrendo com o
cnPuge $- ascendentes6 concorrendo com o cnPuge %- o cnPuge &- os
colaterais-

OBS$2 Entre os descendentes6 os em grau mais prHimos eHcluem os mais


remotos6 salvo o direito de representa.ão-

OBS$2 Concorrendo o ascendente em primeiro grau6 ao cnPuge tocara um ter.o


da 7eran.a ca!endo2o a metade se eHistir apenas um s ascendente-

OBS$2 #ão 75 diGeren.a entre irmãos unilaterais e !ilaterais-

B direito de 7eran.a K resguardado a todos os 7erdeiros N3rote.ão


ConstitucionalO-
?avendo concorrIncia com o cnPuge6 a este ser5 resguardado
sempre ^ da ?eran.a-

Tr.n6/i66?o d. Jer.n>.
 A 7eran.a transGere de imediato aos 7erdeiros necess5rios6 caso
não eHistindo6 nem mesmo 7avendo colaterais e o cnPuge6 os !ens deiHados pelo
Galecido serão arrecadados pelo municLpio6 ainda sendo respeitado a disposi.ão
de testamento v5lido6 caso este não Gerir os direitos da legLtima dos 7erdeiros
necess5rios-

=UESTÕES2
012 Ricardo 3rates casado so! o regime de comun7ão parcial de !ens K viúvo de
Maria de 5tima6 <ue Galeceu em $00'- #a constSncia do casamento ad<uiriu com
a esposa ' !ens imveis- Ricardo mora em um dos !ens6 sendo <ue os demais
estão alugados rendendo a <uantia total de R\ '-000600 Ncinco mil reaisO- oram
conce!idos ( Gil7os- AtK a presente data6 todos são menores de 1* anos e estão
na guarda do genitor- A viúva era servidora pú!lica estadual e rece!ia um sal5rio
mensal de R\ %-000600 NtrIs mil reaisO- Diante a situa.ão de Gato6 constituLdo como
advogado6 como resolver o Gato do Galecimento da ;ra- Maria de 5timaY
undamente sua resposta-

0$2 Diante do primeiro casal: CLntia e ,eonardo6 casados so! o regime da


comun7ão universal de !ens no ano de 1+*06 conce!eram & Gil7os- Diante do
segundo casal: avares e =a!riela6 casados so! o regime da comun7ão parcial de
!ens no ano de 1+)*6 conce!eram $ Gil7os- m dos Gil7os do primeiro casal
ad<uiriu matrimnio com um dos Gil7os do segundo casal6 sendo o casamento
disposto so! o regime de comun7ão de separa.ão de !ens- #o entanto6 depois de
$ anos de casamento6 o casal Galeceu simultaneamente em um acidente
automo!ilLstico- ConGirmado esta <ue os nu!entes ad<uiriram antes do casamento
cada6 um !em imvel6 e na constSncia do casamento ad<uiriram $ !ens imveis-
Com o Galecimento do casal como proceder o invent5rioY Uuem ser5 c7amado a
sucederY De <ue Gorma ser5 disposta a 7eran.aY ;erão a!ertos <uantos
invent5riosY #a mesma situa.ão6 e se o regime de !ens do casal Gosse o de
comun7ão parcial de !ens6 como proceder o invent5rioY undamente sua
resposta-

0%2 João e Maria6 casados so! o regime da comun7ão parcial de !ens6


conce!eram uma Gil7a- Ad<uiriram 10 !ens durante os $0 anos de união- ato K
<ue João Galeceu em $00$ e Maria Galeceu em $00'- A Gil7a do casal possui a
idade de 1* anos e desePa realizar o invent5rio dos !ens deiHados pelos pais
Galecidos- #o entanto K constatado <ue João realizou testamento pú!lico6 onde
disps de um !em dentre os <ue detin7a a um legat5rio- Mais6 Maria tam!Km
testou e disps de um outro !em diverso do disposto de João a um legat5rio
diGerente do indicado por João- Ainda Goi constatada uma dLvida contraLda pelo
casal6 <ue monta em R\ 100-000600 Ncem mil reaisO- Como advogado constituLdo6
como proceder o invent5rio do casalY Uual sucessão seguir6 legLtima ou
testament5riaY Bs testamentos são nulosY undamente sua resposta-

0&2 3atric_ e `arla6 casaram em 1+*%- aleceram em Paneiro de $00*- Ad<uiriram


na constSncia do casamento % !ens- Conce!eram uma Gil7a em 1+*'6 <ue se
encontra desaparecida em lugar não encontrado e não sa!ido desde $00%- #ão Goi
a!erta sucessão provisria da Gil7a desaparecida- #o entanto6 3atric_ e `arla6
possuem irmãos e estes a!riram a sucessão dando inLcio ao invent5rio- Bcorrendo
o invent5rio por via Pudicial6 os !ens Goram partil7ados entre os 7erdeiros6 sendo
<ue a senten.a Gora eHaurida no ano de $011- Bcorre <ue a Gil7a do casal Goi
encontrada por parentes- Esta indignada com o <ue Gora realizado pelos tios6
constituiu advogado na Gorma da lei- Este advogado K vocI- Como procurador 
constituLdo6 resolva o pro!lema desta Gil7aY Contudo como resguardar seus
direitosY undamente sua resposta-
Re6u/o - Au1. :&
Co/0et4ni. 0.r. . 6ue66?o
Como regra geral6 a sucessão a!re2se no lugar do último domicLlio
do Galecido-
B Puiz <ue rece!er o pedido de a!ertura da sucessão6 não sendo o
competente6 remeter5 ao PuLzo competente-
?avendo conGlito de competIncia o primeiro <ue rece!er 
procedimentalizar5 o invent5rio-

C.0.id.de Sue66<ri. .ti@. e 0.66i@.


;erão c7amados a suceder6 aps a!erta a sucessão6 as pessoas
GLsicas6 englo!ando os 7erdeiros necess5rios6 os colaterais6 e os por 
representa.ão-

OBS$2 ,ogo aps a!erta a ;ucessão ,egLtima6 <uando da c7amada dos


sucessores6 a pessoa PurLdica não pode concorrer a 7eran.a- Esta somente
concorrer5 se testament5ria Gor6 disposto em testamento v5lido-

OBS$2 A pessoa PurLdica pode tão somente ser testament5ria ou legat5ria6 dentre
uma sucessão de 7eran.a-

 A capacidade ativa K o poder solene <ue os 7erdeiros necess5rios6


testament5rios6 e por representa.ão possuem para a!rir a sucessão do autor da
7eran.a-

OBS$2 Autor da 7eran.a K o Galecido-

OBS$2 A pessoa PurLdica possui apenas capacidade passiva6 salvo eHce.ão de ser 
a única a rece!er a 7eran.a-

OBS$2  B MinistKrio 3ú!lico possui legitimidade para a!rir a sucessão <uando


ausente estiverem os 7erdeiros ou ineHistentes Gorem-

OBS$2 B credor poder re<uerer a a!ertura da sucessão do Galecido-

o.>?o #eredit9ri.
B c7amamento dos sucessores K Geito de acordo com a ordem
se<[encial denominada pela ordem de voca.ão 7eredit5ria6 respeitando a rela.ão
preGerencial de cada 7erdeiro6 tudo procedimentalizado na ;ucessão ,egLtima-
,egitimam2se a suceder por ordem de voca.ão 7eredit5ria6 as
pessoas nascidas ou P5 conce!idas no momento da a!ertura da sucessão-
OBS$2 ;ão resguardados os direitos do nascituro-

OBS$2 ?avendo testamento v5lido podem ser c7amados a suceder6 os Gil7os ainda


não conce!idos e as pessoas PurLdicas-

OBS$2 estado e disposto  nascituro6 e caso este não Gor conce!ido dentre dois
anos6 o <ue l7e ca!eria volta ao todo unit5rio-

#ão podem ser nomeados 7erdeiros nem legat5rios: <uem


escreveu o testamento6 seu cnPuge e parentes aGins6 as testemun7as do
testamento6 o indigno6 o deserdado6 o ta!elião-

OBS$2 ;ão nulas as disposi.@es testament5rias em Gavor de pessoas não


legitimadas a suceder-

 A 7eran.a ca!e aos 7erdeiros necess5rios e testament5rios-


 A ordem da voca.ão 7eredit5ria6 resume2se: 1- Descendente mais
cnPuge $- Ascendentes mais cnPuge %- ;omente o cnPuge &- Colaterais atK o
<uarto grau-

Diere6 er.i6 6o7re o.>?o #eredit9ri.


2 T resguardado a mea.ão ao cnPuge so!revivente6 salvo se o regime K do
separa.ão o!rigatria de !ens-

2 B cnPuge somente ter5 direito a 7eran.a6 caso não estiver separado Pudicialmente6
ou separado de Gato por dois anos-

2 T resguardado o Direito de ?a!ita.ão ao cnPuge so!revivente não importando o


regime de !ens-

2 B cnPuge em concorrIncia com os descendentes ter5 resguardado ^ da 7eran.a6


alKm da mea.ão-

2 Entre os descendentes os de grau mais prHimos eHclui os mais distantes6 salvo os


por representa.ão-

2 Concorrendo com ascendente em primeiro grau6 ao cnPuge tocar5 um ter.o da


7eran.a ca!er2l7e25 a metade desta se 7ouver um s ascendente6 ou se maior Gor 
a<uele grau-

2 #a lin7a descendente6 os Gil7os sucedem por ca!e.a6 e os outros descendentes6 por 


ca!e.a ou por estirpe6 conGorme se ac7em ou não no mesmo grau-

2 #a classe dos ascendentes6 o grau mais prHimo eHclui o mais remoto6 sem
distin.ão de lin7as-

2 ?avendo igualdade em grau e diversidade em lin7a6 os ascendentes da lin7a


paterna 7erdam a metade6 ca!endo a outra aos da lin7a materna-
EH-: ios " avs-
OBS$2 #ão 75 diGerente entre irmãos unilaterais e !ilaterais6 consang[Lneos ao
Galecido-

IMPORTANTE: #ão so!revivendo cnPuge6 ou compan7eiro6 nem parente algum


sucessLvel6 ou tendo eles renunciado a 7eran.a6 esta se devolve ao MunicLpio ou
ao Distrito ederal6 se localizada nas respectivas circunscri.@es6 ou  nião6
<uando situada em territrio Gederal-

Ressaltam2se <uanto ao compan7eiro NaO6 os dizeres do artigo


1-)+0 C-C-:
 Art- 1-)+0- A compan7eira ou o compan7eiro participar5 da sucessão do outro6 <uanto
aos !ens ad<uiridos onerosamente na vigIncia da união est5vel6 nas condi.@es
seguintes:
4 2 se concorrer com Gil7os comuns6 ter5 direito a uma Kuot. eKui@.1ente  <ue por lei
3or .tri7uíd. .o 3i1Jo 
44 2 se concorrer com descendentes s do autor da 7eran.a6 to.r-1Je-9 . /et.de do
Kue ou7er . .d. u/ d.Kue1e6
444 2 se concorrer com outros parentes sucessLveis6 ter5 direito . u/ ter>o d.
Jer.n>.
48 2 não 7avendo parentes sucessLveis6 ter9 direito  tot.1id.de d. Jer.n>.-

EH1u6?o do Jerdeiro ou do 1e8.t9rio 0or indi8nid.de


Bs considerados indignos são eHcluLdos da sucessão6 sePa legLtima
ou testament5ria-
 A indignidade K uma espKcie de incapacidade sucessria <ue priva
uma pessoa de rece!er a 7eran.a-
Mesmo possuindo direito de 7eran.a garantido
constitucionalmente6 o 7erdeiro se indigno Gor considerado6 prov5vel sendo a
situa.ão6 estar5 ele impossi!ilitado de 7erdar os !ens deiHados pelo Galecido-
Uuando o 7erdeiro Gor declarado indigno este estar5 rece!endo
uma penalidade civil6 e Pamais criminal6 simplesmente perder5 seu direito6 mas não
sua voca.ão 7eredit5ria-
3or<ue então do Gato de não perder sua voca.ão 7eredit5riaY
B 7erdeiro declarado indigno perder5 a 7eran.a6 porKm seus
ascendentes ou descendentes não a perder5- ;er5 possLvel os mesmos por 
representa.ão rece!er a 7eran.a <ue ca!ia ao Lndigo-

OBS$2 ConcluL2se <ue a pena de indignidade s alcan.ar5 o indigno6 podendo ser 


representado por seus sucessores6 como se morto Gosse NDireito de
Representa.ãoO-

OBS$2 Bs eGeitos da eHclusão são pessoais-

OBS$2 Estende2se a indignidade ao compan7eiro6 ou ao unido estavelmente-


Como o 7erdeiro pode ser declarado indigno6 o legat5rio tam!Km
poder56 e este perder5 os direitos ad<uiridos com o ato de última vontade6 Geito
pelo testador Galecido-

 A legisla.ão vigente eHclui por indignidade os 7erdeiros ou


legat5rios <ue:
1- ?ouverem sido autores6 co2autores ou partLcipes em crime de 7omicLdio
doloso6 ou tentativa deste6 contra as pessoas de cuPa sucessão se tratar6 seu
cnPuge6 compan7eiro6 ascendente ou descendente
$- ?ouverem acusado caluniosamente em PuLzo o autor da 7eran.a6 ou
incorreram em crime contra sua 7onra Ncalúnia6 diGama.ão e inPúriaO6 ou de seu
cnPuge ou compan7eiraNoO
%- 3or violIncia ou Graude6 a ini!iram ou o!staram o autor da 7eran.a de
livremente dispor dos seus !ens por ato de última vontade-

OBS$2  B indigno não poder5 usuGruir dos Grutos da 7eran.a6 ou de <uais<uer 


direitos advindos dela- EHemplo: suGruto-

OBS$2 B eHcluLdo da sucessão K o!rigado a restituir os Grutos e rendimentos <ue


dos !ens da 7eran.a 7ouver perce!ido6 mas tem direito a ser indenizado das
despesas com a conserva.ão deles-

 A indignidade poder5 ser declarada tão somente6 por senten.a


NArtigo 1-*1' C-C-O6 em a.ão ordin5ria6 movida por <uem ten7a interesse na
sucessão6 no prazo de 0& anos so! pena de decadIncia6 a contar da a!ertura da
sucessão-

OBS$2 Bs eGeitos da senten.a declaratria retroage no tempo6 o eGeito K “Ex 


unc” 6 tudo volta  data da a!ertura da sucessão6 considerando o indigno como
prK2morto ao “de cujus”.

;ão v5lidas as aliena.@es onerosas de !ens 7eredit5rios a


terceiros de !oa2GK6 e os atos de administra.ão legalmente praticados pelo
7erdeiro6 antes da senten.a de eHclusão mas aos 7erdeiros su!siste6 <uando
prePudicados6 o direito de demandar2l7e perdas e danos-

IMPORTANTE: 3ERDB AB 4#D4=#B- B oGendido poder5 rea!ilitar o indigno6


desde de <ue Ga.a de Gorma eH0re66.6 em testamento ou outro ato autIntico6
como por eHemplo Escritura 3ú!lica de Declara.ão NArtigo 1-*1* C-C-O-

OBS$2 #ão 7avendo rea!ilita.ão eHpressa6 o indigno6 contemplado em testamento


do oGendido6 <uando o testador6 ao testar6 P5 con7ecia a causa da indignidade6
pode suceder no limite da disposi.ão testament5ria-
Situ.>e6 Ji0otGti.6
012 Emerson Alves6 nascido no ano de 1+*%6 casou2se so! o regime da comun7ão
parcial de !ens com Ana Maria no ano de $00(- Reside na cidade de Jaragu52=B-
;a!e2se <ue Emerson antes de casar6 era possuidor de $ !ens imveis- Depois
<ue casou2se6 em conPunto com Ana Maria6 ad<uiriu 1 !em imvel- Entretanto6 no
ano de $0106 Galeceu em um acidente n5utico na cidade de A!adiSnia2=B-
odavia6 Goi conGirmado6 <ue mesmo o acidente acontecendo no ,ago Corum!5 486
onde Emerson perdeu as duas pernas6 a sua morte Goi conGirmada na cidade de
 An5polis6 =oi5s6 pelo Dr- ,uiz CRM- Diante a situa.ão acima6 responda de Gorma
Gundamentada as pro!lem5ticas a!aiHo:

aO oi a!erta a sucessão de Emerson em An5polis2=B6 todavia o PuLzo da 8ara de


amLlia6 levantou a incompetIncia do Goro6 e remeteu os autos para Jaragu5-
Como resolver o conGlito de competIncia para a a!ertura da sucessãoY

!O ;a!endo <ue Emerson tem sua mãe Galecida6 e <ue ainda possui o pai6
eHistindo a cnPuge Ana Maria6 <uem possui capacidade ativa para mover a
a!ertura da sua sucessãoY

cO Diante a situa.ão6 como acontecer5 o c7amamento  sucessão <uanto a


voca.ão 7eredit5riaY Como ser5 partil7ado os !ens deiHados por EmersonY

dO ;a!e2se <ue Emerson tin7a uma concu!ina6 <ue dependia Ginanceiramente dele
deste o ano de $00+6 <uais direitos de 7eran.a ter5 a concu!inaY

0$2 elipe Alves K casado so! o regime da separa.ão de !ens com Cristina ;ilva6
desde o ano de $000- #a constSncia do casamento elipe ad<uiriu duas
;CA#4ANsO6 uma ano $0016 outra $00$6 cada uma no valor de R\ 100-000600 Ncem
mil reaisO- B casal possui ' Gil7os todos menores- ;a!e2se <ue antes de contrair o
casamento com Cristina6 elipe P5 possuLa dois Gil7os6 7oPe maiores- Contudo6
elipe Galeceu em Paneiro de $01$- 3rocurado por Cristina6 como proceder o
invent5rio de elipeY undamente sua resposta-

0%2 em con7ecimento <ue no ano de $0006 a!rLcio6 !rasileiro6 maior6 capaz6 com
'$ anos de idade6 casado so! o regime da comun7ão parcial de !ens com ;us6
insatisGeito com a op.ão seHual do seu Gil7o ico6 desePoso de declar52lo indigno a
rece!er sua 7eran.a6 procurou um advogado e este o encamin7ou a um cartrio6
onde Goi lavrado ato pú!lico de indigna.ão6 onde consta <ue o Gil7o por declara.ão
do pai6 não poder5 rece!er a 7eran.a <ue possuL valor glo!al de 1 mil7ão de
reais- Contudo6 em $00'6 a!rLcio Galeceu6 deiHando sua esposa ;us6 e o Gil7o
ico com 1( anos de idade- 3rocurado para assessorar a GamLlia6 como proceder o
invent5rio de a!rLcio- undamente sua respostaY

0&2 8ictor e Maria Clara casaram2se no ano de 1+(+6 so! o regime da comun7ão
universal de !ens- Conce!eram & Gil7os6 e ad<uiriram % !ens imveis e $ !ens
mveis- ;a!e2se <ue um dos Gil7os do casal6 de nome elipe caluniou e diGamou
seu pai em pú!lico6 levando2o a ridLculo no ano de 1++0- Contudo na Kpoca nada
Goi a!erto contra o Gil7o por conta do pai <ue o perdoou- Entretanto6 8ictor Galeceu
no ano de $000- ato K <ue6 a Gil7a Joana6 procurou um advogado para a a!ertura
da sucessão do seu pai6 e o disse so!re a calúnia e diGama.ão6 conGirmada por 
oletim de BcorrIncia6 acometida contra seu pai- Como advogado constituLdo
como proceder o invent5rio de 8ictorY undamente sua resposta-
Re6u/o - Au1. :*
Proedi/ento6 0.r. . .7ertur. d. Jer.n>.
Uuando a!erta a sucessão6 sePa legLtima ou testament5ria6 o
7erdeiro dever5 aceitar a 7eran.a de Gorma eHpressa ou t5cita6 ou dever5
apresentar de Gorma eHpressa a renúncia da mesma-
B 7erdeiro <ue não se maniGestar voluntariamente6 poder5 ser 
citado NJuiz/EstadoO6 para <ue no prazo de %0 dias Nregra geralO maniGeste-
3ermanecendo inerte6 ser5 presumida a sua aceita.ão6 porKm Pamais sua
renúncia-

OBS$2 Uuando do ato petitrio inicial6 o advogado deve apresentar se 75 o aceite


ou a renúncia dos 7erdeiros6 posto <ue6 assim proteger5 seu cliente6 evitando a
morosidade da procedimentaliza.ão do pleito sucessrio-

Aeit.>?o d. #er.n>.
B 7erdeiro sePa necess5rio6 colateral6 testament5rio6 legat5rio6 ou
por representa.ão deve maniGestar o desePo de rece!er a 7eran.a <ue l7e K
transmitida no ato da a!ertura da sucessão-
 A aceita.ão K o ato PurLdico unilateral eHclusivo de <uem possui
voca.ão 7eredit5ria N,egLtimo ou estament5rioO-
B ato do aceite deve ser so!re um todo6 pois não poder5 ser aceita
a 7eran.a parcialmente-

OBS$2  A 7eran.a tam!Km n?o pode ser colocada a condi.ão ou a termo6 salvo


<uando em ato de última vontade NtestamentoO-

 A aceita.ão da 7eran.a deve ser pura e simples6 realizada de


Gorma t5cita Natos compatLveis com a <ualidade do 7erdeiroO ou eHpressa Nato por 
escrito pú!lico ou particularO-
B ato da aceita.ão tam!Km pode ser presumido6 pois o 7erdeiro
legLtimo ou testament5rio6 <ue se cala6 e não se maniGesta aps a cita.ão ou
notiGica.ão6 tem declarado o seu aceite da 7eran.a-
ma vez aceita a 7eran.a6 não mais pode ser renunciada-

OBS$2  Caso aPa 7erdeiro sem voca.ão 7eredit5ria <ue ten7a aceito a 7eran.a6
esta ser5 revogada6 por ilegitimidade de parte-

Renni. d. Jer.n>.
T ato unilateral6 personalLssimo- T ato eHclusivo do 7erdeiro
legLtimo ou testament5rio6 <ue aps realizado tem car5ter irretrat5vel e
irrevog5vel-
 A renúncia6 como regra geral6 deve ser Geita <uando da a!ertura da
sucessão6 todavia pode ocorrer atK a partil7a- #ão pode ser realizada
parcialmente6 somente so!re um todo-

OBS$2 Uuando renunciada a 7eran.a em <ual<uer Gase do processo de 4nvent5rio6


os eGeitos retroagem  data da a!ertura da sucessão !“ex tunc”".

 A renúncia deve ser declarada pelo 7erdeiro de Gorma eHpressa


Nato pú!lico ou particularO6 não podendo ser conGirmada de Gorma t5cita ou
presumida-
B ato da renúncia K solene6 devendo ser Geito por meio de Escritura
3ú!lica Na!eliãoO ou por termo nos autos NJuiz2EstadoO-

OBS$2 B 7erdeiro Pamais renuncia em Gavor de outrem6 pois <uando 75 o desePo


de !eneGiciar alguKm6 o 7erdeiro deve realizar ato prprio6 ou sePa6 a cessão de
direito 7eredit5rio-

Uuando Gormalizada a renúncia6 o <ue ca!ia ao 7erdeiro


renunciante6 recair5 no “mont mor”, assim não se repassa a 7eran.a renunciada
ao 7erdeiro por representa.ão-

ECEVWO$2 Uuando ocorrer a renúncia6 e não mais eHistir 7erdeiros legLtimos e


testament5rios6 os sucessores do renunciante podem rece!er a 7eran.a-

;endo <ue6 a 7eran.a renunciada acresce a dos demais 7erdeiros


NlegLtimosO <ue aceitarem a 7eran.a-
ato <ue6 uma vez renunciada a 7eran.a6 esta K pura e simples6
a!dicativa6 não incidindo no ato tri!uta.ão de 4CDM ou 44-
Deve atentar2se o proGissional do direito <ue a renúncia v5lida K
a<uela realizada por pessoa GLsica6 maior e capaz-

ECEVWO$2 3ode renunciar o incapaz6 por meio do seu representado legal


NCurador/utorO6 autorizado pelo Juiz/Estado/MinistKrio 3ú!lico-

OBS$2 ;e o renunciante Gor casado6 depender5 da outorga marital ou uHria6 pois


o direito a sucessão K considerado !em imvel-

OBS$2 B renunciante da 7eran.a6 pode aceitar o legado-

ma vez renunciada a 7eran.a6 os credores do Galecido com


autoriza.ão Pudicial podem aceit52la- B credor tem o prazo de %0 dias para aceitar 
a 7eran.a renunciada-
Ce66?o d. Jer.n>.
Resumidamente6 a!erta a sucessão6 a 7eran.a transmite2se6
desde logo6 aos 7erdeiros6 de tal maneira <ue estes possam eGetuar a aliena.ão
desse direito atravKs de cessão6 .nte6 ou no ur6o do in@ent9rio 6 desde <ue
ineHi6t. . 19u6u1. te6t./ent9ri. de in.1ien.7i1id.de -
Entende2se por cessão de direitos 7eredit5rios a transmissão de
todo ou parte do <uin7ão 7eredit5rio <ue compete6 aps a a!ertura da sucessão6
ao 7erdeiro legLtimo ou testament5rio- T Geito por ato inter vivos6 gratuita ou
onerosamente6 ao o-Jerdeiro6 <ue possui o direito de preGerIncia6 ou a terceiro
interessado Ncomprador do direito 7eredit5rioO-
 A cessão ocorrer5 por ato pú!lico ou particular- 3odendo ser 
realizado via Pudicial6 por autoriza.ão do Juiz/Estado6 ou por Escritura 3ú!lica6
guarnecida pela GK pú!lica do a!elião/Estado-
 A cessão K onerosa se realizada em a!elionato de #otas6
devendo ser o!rigatrio o recol7imento do 44 N4mposto de ransmissão “inter 
#i#os’’ O-
T ineGicaz a cessão6 pelo co27erdeiro6 de seu direito 7eredit5rio
so!re <ual<uer !em da 7eran.a considerado singularmente-
4neGicaz K a disposi.ão6 sem prKvia autoriza.ão do Puiz da
sucessão6 por <ual<uer 7erdeiro6 de !em componente do acervo 7eredit5rio6
pendente a indivisi!ilidade6 isso se o invent5rio estiver em trSmite Pudicial-
B co27erdeiro não poder5 ceder a sua <uota 7eredit5ria a pessoa
estran7a  sucessão6 se outro co27erdeiro a <uiser6 tanto por tanto-
B co27erdeiro6 a <uem não se der con7ecimento da cessão6
poder56 depositado o pre.o6 7aver para si a <uota cedida a estran7o6 se o
re<uerer atK cento e oitenta dias aps a transmissão-
;endo v5rios os co27erdeiros a eHercer a preGerIncia6 entre eles se
distri!uir5 o <uin7ão cedido6 na propor.ão das respectivas <uotas 7eredit5rias-

Situ.>e6 Ji0otGti.6
012 elipe Martins e AndrKia ;ilva6 casaram no ano de 1+((- aleceram em $00$-
#a constSncia do casamento conce!eram % Gil7os NJoão6 Tder6 MariaO6 e
ad<uiriram % !ens imveis- ;a!e2se <ue João Galeceu em $00%6 era solteiro6 e
conce!eu trIs Gil7os- ato K <ue Goi a!erta a sucessão apenas agora6 no ano de
$01$- Entretanto6 Tder em $00* renunciou a 7eran.a por meio de ato eHpresso-
Maria em $00+ cedeu seus direitos 7eredit5rios ao interessado ,eandro- Como
advogado constituLdo como proceder a a!ertura da sucessão dos Galecidos elipe
e AndrKiaY undamente sua resposta-

0$2 AndrK e ;andra Galeceram em Paneiro de $01$- Conce!eram % Gil7os NAna6


ina6 redO- Ana casou2se6 divorciou2se- ina Galeceu em $00*6 era casada so! o
regime da comun7ão parcial de !ens com ião e conce!eu 1 Gil7o de nome JosK
N7oPe com 1* anos de idadeO- red6 solteiro6 tem ' Gil7os- Diante a situa.ão
7ipotKtica responda de Gorma Gundamentada os <uestionamentos a!aiHo:
aO ina antes de Galecer renunciou a 7eran.a dos pais- A situa.ão K v5lidaY

!O red6 solteiro6 com ' Gil7os aps a!erta a sucessão renunciou a 7eran.a- Como
proceder a sucessão legLtima de AndrK e ;andraY

cO B Gil7o de ina em Gevereiro de $01$6 cedeu seus direitos 7eredit5rios para


,eonardo NinteressadoO- ?ouve o consentimento dos demais co27erdeiros-
,eonardo cedeu novamente o <uin7ão a rederico- Uue tão logo cedeu a Joana-
odos os 7erdeiros aceitaram a 7eran.a6 de Gorma t5cita- Como proceder a
sucessão legLtima de AndrK e ;andraY

dO odos os 7erdeiros aceitaram a 7eran.a6 de Gorma t5cita- Como proceder a


sucessão legLtima de AndrK e ;andraY

eO #ão 7avendo cessão de direitos6 outrossim6 7avendo a renuncia de todos os


7erdeiros6 Ana6 JosK e red6 e eHistindo !ens a serem inventariados de AndrK e
;andra6 como proceder a sucessão legLtima de AndrK e ;andraY
Re6u/o - Au1. :+
Direito de Are6er e Su76titui>e6
?avendo a declara.ão de indignidade6 renúncia e deserda.ão do
7erdeiro6 o <ue l7e ca!ia ser5 acrescido aos demais 7erdeiros em iguais <uin7@es-

OBS$2 Uuando 75 cessão de 7eran.a6 esta não K acrescida a algum 7erdeiro6 este
onerosamente compra o respectivo <uin7ão 7eredit5rio6 devendo 7aver o
recol7imento do 44 Ntri!uto municipalO-

OBS$2 A cnPuge não ceder5 a mea.ão6 poder5 sim vender a mea.ão <ue l7e K
por direito-

OBS$2 Dever5 ser o!servado se 75 cl5usulas dispositivas resolutivas tempestivas6


dispostas em invent5rio6 pois caso aPa o co27erdeiro ou co2legat5rio não ter5 o
direito de acrescer-

 A su!stitui.ão 7eredit5ria ocorre <uando 75 eHistIncia do ato de


última vontade NtestamentoO- #ão poder5 7aver na sucessão legLtima pura e
simples-
B testador6 <uando do seu ato de última vontade6 disp@e6
determinando <ue o testado6 o 7erdeiro nomeado em primeiro lugar6 poder5
c7amar outro a su!stituL2lo-
3ode ainda o testador GazI2la prevendo a 7iptese do 7erdeiro ou o
legat5rio não aceitar ou não poder aceitar a 7eran.a6 assim nomeando2l7e
su!stitutos-

OBS$2 #ão deve conter vLcios no testamento para <ue sePa v5lido a su!stitui.ão-

EHiste as seguintes su!stitui.@es: 8ulgar ou Brdin5ria


ideicomiss5ria Compendiosa-
 A su!stitui.ão vulgar ou ordin5ria ocorre <uando o testador designa
uma ou mais pessoas para ocupar o lugar do 7erdeiro ou legat5rio <ue não <uiser 
ou não pude aceitar o !eneGLcio6 podendo ser simples Num s designadoO coletiva
Nmais de um su!stitutoO e recLproca Npodendo designar a uma pessoa estran7aO-
;u!stitui.ão ideicomiss5ria K a su!stitui.ão indireta6 ocorrendo
<uando da morte do 7erdeiro ou legat5rio com a o!riga.ão ou o !eneGLcio6 a certo
tempo ou condi.ão preesta!elecida6 transmiti2se a 7eran.a a uma outra pessoa-
?5 uma voca.ão dupla6 direta ao en<uanto vivo6 e indireta a <uem ira su!stituL2lo-
;u!stitui.ão Compendiosa K um misto da vulgar e a
Gideicomiss5ria6 ocorrendo <uando o testador prevendo <ue um ou outro não
<ueira aceitar ou não possa aceitar a 7eran.a ou o legado6 este deve ser 
su!stituLdo-
De6erd.>?o
 A deserda.ão ocorrer5 <uando o Wde cujusX eHclui da sucessão
algum 7erdeiro necess5rio-
ransparecido est5 <ue ocorrer5 so!re 7erdeiros necess5rios tão
somente6 sendo ato unilateral do Galecido6 Geito em vida por ato de última vontade-
 As causas da deserda.ão alKm das <ue autorizam a indignidade
são: oGensa GLsica inPúria grave rela.@es ilLcitas com a madrasta ou com o
padrasto rela.@es ilLcitas com a mul7er ou compan7eira do Gil7o ou a do neto6 ou
com o marido ou compan7eiro da Gil7a ou o da neta desamparo do ascendente
em aliena.ão mental ou grave enGermidade do Galecido-

OBS$2 ;omente com eHpressa declara.ão de causa pode a deserda.ão ser 


ordenada em testamento-

OBS$2 B direito de provar a causa da deserda.ão eHtingue2se no prazo de <uatro


anos6 a contar da data da a!ertura do testamento-

OBS$2 A deserda.ão ocorrer5 por ato de última vontade porKm deve da mesma
Gorma <ue <uando da ocorrIncia da indignidade6 mover o interessado a.ão
ordin5ria declaratria contra o possLvel deserdado6 tudo no Estado/Juiz-

Bs eGeitos da deserda.ão são pessoais6 atingem o 7erdeiro


eHcluLdo6 como se ele morto Gosse6 assim podem 7erdar por representa.ão seus
descendentes6 ante o car5ter personalLssimo da pena civil-

OBS$2 A distin.ão entre deserda.ão e indignidade6 Ginda: A deserda.ão reGere2se


<uando da eHistIncia de testamento6 servindo apenas para privar da 7eran.a os
7erdeiros necess5rios P5 a indignidade reGere2se tanto  sucessão testament5ria6
<uanto a legLtima6 e nunca K declarada em testamento-

A7ertur. do Te6t./ento
Uuando 75 testamento6 este deve ser a!erto em autos separados
do invent5rio-
B PuLzo competente para a a!ertura do testamento K o do Goro onde
Goi realizado a certidão de !ito-

OBS$2 4ndepende da a!ertura da sucessão a a!ertura do testamento6 podendo


este ser a!erto antes ou depois da sucessão legLtima-

B testamento deve ser a!erto6 registrado6 cumprido e ar<uivado- B


Estado/Juiz em conPunto com o MinistKrio 3ú!lico6 veriGicar5 nulidades relativas e
a!solutas6 tão logo6 o declarar5 nulo6 caduco6 ou v5lido6 <ue no caso especiGico
ser5 cumprido conGorme Goi disposto pelo testador-
B testamento6 sePa 3ú!lico6 3articular ou Cerrado6 ser5 a!erto so!
 Purisdi.ão contenciosa6 todavia seguir5 procedimentaliza.ão especial-
Do trSmite da a!ertura do testamento NArtigo 1-1$' ao 1-1$+6
C3CO:
;$ Ao rece!er o ato petitrio de a!ertura6 o Puiz aps veriGicar se est5 intacto
NcerradoO6 o a!rir5 e mandar5 <ue o escrivão o leia em presen.a de <uem o
entregou
'$ ,avrar2se25 em seguida o ato de a!ertura <ue6 ru!ricado pelo Puiz e
assinado pelo apresentante6 mencionar5: data e o lugar em <ue o testamento
Goi a!erto nome do apresentante e como 7ouve ele o testamento data e o
lugar do Galecimento do testador <ual<uer circunstSncia digna de nota6
encontrada no invlucro ou no interior do testamento
Q$ Conclusos os autos6 o Puiz6 ouvido o rgão do MinistKrio 3ú!lico6 mandar5
registrar6 ar<uivar e cumprir o testamento
,$ eito o registro6 o escrivão intimar5 o testamenteiro nomeado a assinar6 no
prazo de ' NcincoO dias6 termo de responsa!ilidade6 caso não aPa6 ser5
nomeado um dativo-

OBS$2 B Puiz6 de oGLcio ou a re<uerimento de <ual<uer interessado6 ordenar5 ao


detentor de testamento <ue o eHi!a em PuLzo para os Gins legais6 se ele6 aps a
morte do testador6 não se tiver antecipado em GazI2lo-

OBS$2  #ão sendo cumprida a ordem6 proceder2se25  !usca e apreensão do


testamento6 de conGormidade com o disposto nos Artigos *%+ a *&% do C-3-C-

Situ.>e6 Ji0otGti.6
012 Marta6 !rasileira6 viúva6 nascida em 1+%&6 nunca se casou- #o ano de 1+(&6
conce!eu uma Gil7a6 por nome JKssica6 logo no ano de 1+(+6 conce!eu outra Gil7a6
por nome Ana Maria- Entretanto Gil7as unilaterais6 de pais diGerentes- JKssica Gil7a
de João Marcos6 e Ana Maria Gil7a de 3edro 3aulo- ;a!e2se <ue no ano de 1+*+6
JKssica Gora morar na ran.a6 e desde então não mais procurou pela mãe6 vistos
atK o ano de $00+6 <uando Marta Galeceu6 tendo como causa mortes um cSncer 
rarLssimo- omou2se conta <ue a enGermidade acometeu Marta inicialmente no ano
de 1+*'6 sendo <ue a mesma necessitou de cuidados de suas Gil7as- Contudo6
apenas a Gil7a Ana Maria cuidou da mãe desde o desco!rimento da doen.a atK a
sua morte6 sendo <ue a Gil7a JKssica negou2se a cuidar da prpria mãe6 e para
evitar de manter seus cuidados decidiu a!andonar a GamLlia sem Pusta causa e ir 
morar no eHterior-
Marta ao longo da vida6 como analista do RE2=B6 ad<uiriu % !ens imveis6 $
!ens mveis6 e a.@es da 3etro!r5s6 acumulando um patrimnio não inGerior a R\
*00-000600 Noitocentos milO reais- #o ano de 1+*+6 Marta Gez um testamento
pú!lico6 onde disps <ue deserdava a Gil7a JKssica pelo a!andono em sua
doen.a- Com o Galecimento de Marta6 a Gil7a JKssica retornou ao rasil6 para
7erdar o <ue a mãe deiHou- ;endo contratado por Ana Maria6 como proceder a
a!ertura da sucessãoY Como deGender seus direitos diante JKssicaY Como serão
partil7ados os !ens deiHados por MartaY Responda de Gorma Gundamentada-
0$2 3edro e Renata6 casados so! o regime da comun7ão de !ens6 antes da C de
1+**6 Galeceram no ano de $00'6 em um acidente automo!ilLstico- Conce!eram
 Puntos ( Gil7os N;ara6 rLcia6 JosK6 ?enri<ue6 Cle!er6 CarlaO6 sendo <ue6 <uando do
Galecimento todos estavam vivos6 sendo todos casados so! o regime da
comun7ão universal de !ens- B casal Galecido ad<uiriram na constSncia do
casamento * !ens mveis6 acumulando um patrimnio de R\ +00-000600
Nnovecentos milO reais- ;a!e2se <ue <uando da investiga.ão do acidente6
desco!riu2se <ue a Gil7a ;ara em conPunto a seu esposo6 estavam diretamente
envolvidos com o sinistro6 ponto <ue Goi constatado <ue os mesmos tin7am
esvaziado os pneus do carro6 sa!endo <ue o casal iria us52lo6 sendo comprovado
<ue a causa do acidente Goi ocasionada pelo dano nos pneus- Cle!er desco!re
depois de muitas conversas com a irmã mais vel7a rLcia6 <ue seus pais
realizaram testamento cerrado6 e este est5 de posse do Gil7o ?enri<ue- ;a!e2se
<ue neste testamento o casal deserda a Gil7a Carla6 por inPúria grave contra os
mesmos- B Gil7o
JosK diante a situa.ão de caos <ue se encontra sua GamLlia6 contrata vocI como
advogado para a realiza.ão do invent5rio dos pais- Como advogado constituLdo
como proceder a sucessãoY Como ser5 apresentada a partil7aY Como ser5
resguardado os direitos dos Gil7os rLcia6 JosK6 ?enri<ue6 Cle!erY Responda de
Gorma Gundamentada-
Re6u/o - Au1. :)

Le@.nt./ento de 7en6
,ogo aps o Galecimento6 sendo declarado o !ito e tão logo sendo
lavrado em livro prprio a certiGica.ão do !ito6 os 7erdeiros na pessoa do
inventariante realizarão o levantamento dos !ens deiHados pelo Galecido6 para
Gorma.ão da 7eran.a-

OBS$2 #ão 7avendo a denomina.ão do inventariante6 poder5 <ual<uer 7erdeiro


realizar o levantamento dos !ens deiHados pelo Galecido-

 A <uem cou!er o dever de levantar os !ens6 deve lem!rar2se


<ue são !ens suscetLveis de serem inventariados: ens 4mveis6 ens Mveis6
ens ;emoventes6 CrKditos- Devendo ser considerados os !ens comuns e
particulares-

OBS$2 #ão são levantados6 para a composi.ão do todo unit5rio: pensão


alimentLcia6 pensão 43A;=B6 pensão 4#;;6 Grutos6 usuGrutos6 arrendamentos6
passagem de 5gua6 servidão de <uais<uer naturezas-

Sue66?o de De6endente
ConGorme voca.ão 7eredit5ria6 esta!elecida no Artigo 1-*$+ C-C-6 a
primeira lin7a c7amada ao processo de invent5rio para suceder são os
descendentes6 sendo <ue os mais prHimos eHcluem os mais remotos- ;ão
7erdeiros descendentes os Gil7os conce!idos pelo Galecido6 não 7avendo
diGerencia.ão entre Gil7os unilaterais e !ilaterais-
Bcorrendo o Galecimento do Gil7o do “de cujus” 6 por eHemplo os
netos6 serão c7amados a representar o Galecido- 4mportante recordar <ue somente
75 representa.ão na lin7a reta descendente-
B descendente poder5 concorrer com o cnPuge6 se este
so!revivente6 e casado so! o regime da comun7ão parcial ou total de !ens6
relem!rando <ue ca!er5 neste caso especLGico ao cnPuge o seu direito a mea.ão6
salvo se o regime de !ens não o permitir N;epara.ão o!rigatria de !ensO-
 Atentar2se ainda para <uando eHistirem !ens particulares6 estes
não serão partil7ados com o cnPuge6 apenas com os 7erdeiros necess5rios-

Sue66?o de A6endente6
;ão 7erdeiros ascendentes: os pais do Galecido6 7erdeiros em
primeiro grau- #ão 7aver5 representa.ão nesta lin7a de sucessão-
Bs ascendentes serão c7amados a sucederem <uando não
eHistirem descendentes-
Jamais 7aver5 concorrIncia entre ascendentes e descendentes-
3oder56 no entanto6 7aver concorrIncia do ascendente com o
cnPuge so!revivente- ?avendo ser5 transmitido aos ascendentes a metade e a
outra metade ao cnPuge-
Concorrendo o cnPuge com ascendente em primeiro grau6 ao
cnPuge tocar5 um ter.o da 7eran.a ca!er2l7e25 a metade desta se 7ouver um s
ascendente6 ou se maior Gor a<uele grau-

Sue66?o de Co1.ter.i6
;ão 7erdeiros colaterais: os irmãos do Galecido- ;omente os
irmãos6 podendo 7aver representa.ão do irmão Galecido do “de cujus”.

OBS$2 A representa.ão não ca!er5 em lin7a reta ascendente6 ca!endo em lin7a


descendente e colateral$  Ainda não poder5 ocorrer <uando o 7erdeiro renunciar6
ou sePa6 os descendentes do renunciante não podem suceder6 representando2o-

OBS$2 ?erdeiro colateral não concorre com cnPuge so!revivente6 pois caso
7avendo cnPuge e não 7avendo descendentes e ascendentes6 este rece!e a
integralidade da 7eran.a-

In@ent.ri.nte
 A!erta a sucessão legLtima6 ocorrido o despac7o inicial NEstado2
JuizO6 recon7ecido estando o ato petitrio6 P5 superado a vista ao MinistKrio
3ú!lico6 para maniGesta.@es6 ao Magistrado competente designar o inventariante6
<ue logo dever5 apresentar as primeiras declara.@es-
Uual<uer 7erdeiro poder5 ser designado inventariante6
preservando inicialmente ao cnPuge o direito6 este não podendo ou impedido6 aos
7erdeiros necess5rios ser5 dado o cargo de inventariante6 preGerencialmente
repassado ao Gil7o mais vel7o-
3oder5 ser inventariante o testamenteiro não 7avendo 7erdeiros
necess5rios e colaterais-
B 4nventariante aps prestar seu compromisso6 Gormalmente6
apresenta as primeiras declara.@es no prazo de $0 dias6 conGorme determina o
 Artigo ++% C-3-C-6 lavrando termo circunstanciado6 assinado pelo Puiz e pelo
escrivão-

Inu/7e .o in@ent.ri.nte %Arti8o )); e ))' C$P$C$(


Art$ ));$ Inu/7e .o in@ent.ri.nte
4 2 representar o esplio ativa e passivamente6 em PuLzo ou Gora dele6 o!servando2se6 <uanto
ao dativo6 o disposto no art- 1$6 V 1Q

44 2 administrar o esplio6 velando2l7e os !ens com a mesma diligIncia como se seus Gossem
444 2 prestar as primeiras e últimas declara.@es pessoalmente ou por procurador com poderes
especiais

48 2 eHi!ir em cartrio6 a <ual<uer tempo6 para eHame das partes6 os documentos relativos ao
esplio

8 2 Puntar aos autos certidão do testamento6 se 7ouver

8l 2 trazer  cola.ão os !ens rece!idos pelo 7erdeiro ausente6 renunciante ou eHcluLdo

8ll 2 prestar contas de sua gestão ao deiHar o cargo ou sempre <ue o Puiz 47e determinar

8lll 2 re<uerer a declara.ão de insolvIncia Nart- )&*O-

Art$ ))'$ Inu/7e .ind. .o in@ent.ri.nte ou@ido6 o6 intere66.do6 e o/


.utori.>?o do ui:
4 2 alienar !ens de <ual<uer espKcie

44 2 transigir em PuLzo ou Gora dele

444 2 pagar dLvidas do esplio

48 2 Gazer as despesas necess5rias com a conserva.ão e o mel7oramento dos !ens do


esplio-

Re/o>?o do in@ent.ri.nte %Arti8o ))5 C$P$C$(


Art$ ))5$ O in@ent.ri.nte 6er9 re/o@ido:

4 2 se não prestar6 no prazo legal6 as primeiras e as últimas declara.@es

44 2 se não der ao invent5rio andamento regular6 suscitando dúvidas inGundadas ou praticando


atos meramente protelatrios

444 2 se6 por culpa sua6 se deteriorarem6 Gorem dilapidados ou soGrerem dano !ens do esplio

48 2 se não deGender o esplio nas a.@es em <ue Gor citado6 deiHar de co!rar dLvidas ativas ou
não promover as medidas necess5rias para evitar o perecimento de d ireitos

8 2 se não prestar contas ou as <ue prestar não Gorem Pulgadas !oas

8l 2 se sonegar6 ocultar ou desviar !ens do esplio-

OBS-: Re<uerida a remo.ão6 ser5 intimado o inventariante para6 no prazo de '


NcincoO dias6 deGender2se e produzir provas-

OBS-: B incidente da remo.ão correr5 em apenso aos autos do invent5rio-


SITUAVWO #IPOTTICA
012 Rom5rio ,emes6 !rasileiro6 solteiro6 Galeceu em data de 1*/0+/$00'- Ad<uiriu $
NdoisO !ens imveis e 1 NumO !em mvelO- Rom5rio não possuLa ascendente6
porKm conce!eu um Gil7o por nome João Carlos Maia- Entretanto6 João Galeceu
em 1$/0*/1+++6 e não deiHou Gil7os- #o entanto6 Rom5rio deiHou 10 irmãos6 sendo
<ue destes6 no caso6 o irmão rederico 3aiva6 solteiro6 Galeceu em 1)/10/$00+6
deiHando um Gil7o6 Josmar ;ilva 3aiva6 !rasileiro6 solteiro6 <ue6 todavia Galeceu em
uma acidente em 1(/01/$0116 deiHando um Gil7o por nome Juca arreira6
!rasileiro6 casado so! o regime da comun7ão universal de !ens com Maria Rita-
Contratado para a realiza.ão do invent5rio6 como proceder a a!erturaY Uuem ser5
designado inventariante6 e <uais suas o!riga.@es <uanto ao invent5rioY Como
ser5 partil7ado os !ens deiHados pelo GalecidoY undamente sua resposta-
Re6u/o - Au1. ;:
In@ent9rio
4nvent5rio K o procedimento de Gormaliza.ão da transmissão dos
!ens do esplio aos sucessores- T o meio tradicional ou propriamente dito para o
acontecimento da sucessão legLtima6 sendo permeada por processo completo de
 Purisdi.ão contenciosa6 ocorrendo sua procedimentaliza.ão nas 8aras de amLlia e
;ucess@es-
?avendo o Galecimento de pessoa GLsica ser5 a!erta a sucessão
legLtima6 dando assim inLcio ao procedimento de 4nvent5rio-
Em apenso poder5 ocorrer a sucessão testament5ria <ue se
Ginalizar5 por senten.a- Ainda ocorrer5 se necess5rio a.ão declaratria de
deserda.ão e indignidade6 <ue logo tam!Km serão Ginalizadas por senten.a-
EHistindo a certidão de !ito6 est5 ser5 a prova maior a ser 
aneHada ao ato petitrio para a procedimentaliza.ão do invent5rio-
Bs 7erdeiros necess5rios6 o cnPuge6 os colaterais6 por 
representa.ão6 testament5rios e possLveis re<uerentes dotados de voca.ão
7eredit5ria darão inLcio ao processo de a!ertura atravKs de pedido de a!ertura
tudo encamin7ado ao poder Pudici5rio local6 respeitando o Goro competente <ue Ks
o do domicLlio de Galecimento do autor a 7eran.a-
 A parte ativa do processo de invent5rio deve est5 assistido por 
advogado6 pois este K imprescindLvel para a realiza.ão do invent5rio- ão logo Gaz
necess5rio a realiza.ão da procura.ão6 e esta vira a dar poderes suGicientes para
o advogado constituLdo a dar seguimento do invent5rio atK o seu Ginal6 o <ual seria
a senten.a e eHpedi.ão dos Gormais de partil7a-

Proedi/ent.1i.>?o do In@ent9rio
;$ 3edido de a!ertura de invent5rio " Documentos necess5rios: Certidão de
!ito R= e C3 dos 7erdeiros Certidão de Casamento dos 7erdeiros
Certidão de propriedade dos !ens deiHados pelo Galecido e procura.ão WAd
JudiciaX-
OBS$2 #a peti.ão inicial dever5 conter: Assinatura do advogado constituLdo
valor da causa6 condizente com o valor dos !ens deiHados pelo esplio pedido
de designa.ão do inventariante pedido de cita.ão do MinistKrio 3ú!lico e da
azenda 3ú!lica-
Q$ ,ogo ocorrer5 o despac7o inicial do poder Pudici5rio e repassados serão os
autos caso não sePa necess5rio a emenda da inicial6 para o representante do
MinistKrio 3ú!lico6 <ue apresentar5 parecer ministerial- #o despac7o o Puiz
nomeara a inventariante6 concedera o pedido de assistIncia ou re<uerer5 o
recol7imento das custas processuais6 e convocar5 a inventariante para assinar 
o termo de compromisso-
OBS$2 B!rigatoriamente o Juiz de Direito intimara o MinistKrio 3ú!lico e a
azenda 3ú!lica6 e caso Gor necess5rio eHpedir5 cita.@es a 7erdeiros e
interessados-
&- B Estado/Juiz " Juiz de Direito intimar5 a inventariante para a
apresenta.ão das primeiras declara.@es- Estas deverão conter: A <ualiGica.ão
dos sucessores a <ualiGica.ão do esplio descri.ão do imvel da
administra.ão dos !ens deiHados pelo esplio certid@es negativas dos C3NsO
envolvidos das dLvidas vencidas e vincendas da assinatura da inventariante e
do advogado-
OBS$2 Esta ser5 7omologado ou não pelo Juiz de Direito e logo ser5
repassada para o MinistKrio 3ú!lico para vistas ministeriais- Caso não o JuLza
ordenar5 <ue as emende-
5$ ,ogo6 ocorrendo o despac7o saneador e resolvida todas as diligIncias do
processo o Juiz de Direito intimar5 a inventariante para realizar o recol7imento
do 4CDM-
&$ Assim6 o Juiz intimar5 o advogado e a inventariante para apresentarem as
últimas declara.@es6 estas acompan7adas das certid@es negativas Gederais6
estaduais e municipais do esplio6 dos 7erdeiros e dos !ens deiHados pelo
autor da 7eran.a6 da descri.ão do imvel da administra.ão dos !ens deiHados
pelo esplio das dLvidas vencidas e vincendas da assinatura da inventariante
e do advogado-

)- B Juiz re<uerer5 e intimar5 o advogado para Puntar o es!o.o da partil7a6


<ue se 7omologado esta ser5 conGirmada6 e tão logo ser5 dado senten.a ao
processo6 e assim serão eHpedidos os Gormais de partil7a correspondentes aos
7erdeiros com o direito de rece!er os <uin7@es 7eredit5rios6 <ue deverão ser 
registrados nos cartrios correspondentes para promoverem a transmissão da
propriedade dos !ens deiHados pelo esplio-

OBS$2 En<uanto não registrado os Gormas de partil7a não ocorrer5 a


transmissão-

OBS$2 A <ual<uer momento sendo necess5rio o advogado constituLdo poder5


 Puntar ao processo de invent5rio interlocutrias a Gim de esclarecer Gatos ao
Estado/Juiz ou re<uerer diligIncias como pedido de alvar5s6 de cita.ão por 
edital6 de prorrogamento de prazo e etc-

OBS$2 ?avendo estamento este K a!erto6 registrado6 pu!licado6 cumprido e


ar<uivado6 tudo em apenso ao processo de invent5rio e caso a senten.a
recon7ecer algum testament5rio este rece!er5 seu <uin7ão no processo de
invent5rio do esplio correspondido-

OBS$2 #ão 7avendo !ens a inventariar ser5 considerado o 4nvent5rio #egativo6


sendo realizado para o devido encerramento do C3 do Galecido-
Arro1./ento de Ben6
T uma Gorma mais simpliGicada de invent5rio6 com os atos
concentrados6 prazos reduzidos6 mais cKlere e econmico6 onde 75 o consenso da
partil7a dos !ens deiHados pelo Galecido pelos interessados6 sendo eles maiores e
capazes6 não importando o valor da 7eran.a-

P.rti1J.
 A partil7a poder5 ser apresentada preliminarmente <uando 7ouver 
o consenso dos 7erdeiros na peti.ão inicial- Butrossim6 esta dever5 ser 
apresentada para a 7omologa.ão do poder Pudici5rio para <ue aPa a eHpedi.ão dos
devidos BRMA4; DE 3AR4,?A-
 A partil7a deve ser apresentada pelo inventariante se por 
arrolamento de !ens6 caso invent5rio comum6 esta dever5 vir su!scrita por todos
os 7erdeiros ou sendo apresentada individualmente por cada 7erdeiro-
 A partil7a K a atri!ui.ão do !em individualizado <ue compun7a o
acervo 7eredit5rio ao sucessor6 em geral6 complementa o invent5rio-
 A partil7a ser5 Pudicial <uando não 75 consenso e 7avendo
menores e incapazes NArtigo $01( CCO ser5 amig5vel <uando 7aver arrolamento
de !ens NArtigo 10$+ C3CO-

OBS$2 B Juiz <uando rece!er a partil7a a 7omologar56 caso <ue poder5 re<uerer 
<ue sePa emendada6 logo repassar5 para ocorrer o parecer ministerial-

So7re0.rti1J.
T nova partil7a nos prprios autos do invent5rio da partil7a inicial6
ocorrendo <uando nem todos os !ens Goram partil7ados6 ou estavam
impossi!ilitados para o ato- EHemplo: !ens ocultados6 descon7ecidos e !ens
litigiosos-

SITUAVWO #IPOTTICA
012 rancisco Martins6 !rasileiro6 divorciado6 Galeceu em data de 1&/10/$011-
Conce!eu no seu primeiro casamento dois Gil7os6 João e Ana- #o segundo
casamento conce!eu trIs Gil7os6 ?elena6 a!rLcio6 3edro- E ainda no ano de $000
conce!eu com uma namorada uma Gil7a6 Carolina- rancisco empres5rio
renomado na cidade de An5polis6 constituiu um patrimnio consider5vel composto
por: & !ens imveis6 $ carros6 1 motocicleta6 1 conta corrente com um valor 
estimado de R\ %00-000600 Ntrezentos mil reaisO6 e 1 conta poupan.a com
10-000600 Ndez mil reaisO- #o entanto6 os Gil7os como Goram conce!idos de
genitoras diGerentes não c7egaram a um consenso de partil7a- Diante a situa.ão a
Gil7a ?elena6 o Gil7o a!rLcio e o Gil7o 3edro constituem advogado para a a!ertura
do 4nvent5rio de rancisco- Como advogado constituLdo como proceder a a!ertura
do invent5rioY Uuais elementos constitutivos deverão conter na peti.ão inicialY
Uuem dever5 ser designado inventariante dos !ens !ensY Como dever5 ser 
apresentada as primeiras e últimas declara.@esY Como ser5 apresentado o
es!o.o da partil7aY Responda de Gorma Gundamentada-
Re6u/o - Au1. ;;
In@ent9rio i. EHtr.udii.1
 A ,ei 11-&&1/$00) alterou a reda.ão do Artigo +*$ da ,ei
'-*(+/1+)% NCdigo de 3rocesso CivilO6 de modo a proporcionar ao ordenamento
vigente uma celeridade processual <uanto a invent5rios6 separa.@es e divrcios-
Com sua reda.ão6 a legisla.ão complementar possi!ilitou a
realiza.ão de atos6 antes Pudiciais6 agora por via administrativa6 utilizando2se da
,ei (-01'/1+)%6 por meio da lavratura de escrituras pú!licas6 onde vIem
su!scritas pelas partes envolvidas e pelo ta!elião dotado de GK pú!lica-
4mportante K <ue a lei Gaculta e não determina6 aos 7erdeiros e aos
nu!entes6 a realizarem o ato via administrativa6 podendo realizar2se caso seguidos
os re<uisitos eHigidos pelo teHto legal-
 A realiza.ão por meio administrativo propicia uma
des!urocratiza.ão dos atos Pudiciais6 retirando do Estado/Juiz as deli!era.@es
repassando ao a!elião <ue dotado de GK pú!lica realiza os atos por via escritura
não mais sendo necess5rio senten.a eHarada pelo poder Pudici5rio-

P.rtiu1.rid.de6
B Consel7o #acional de Justi.a disciplinou a aplica.ão da ,ei
11-&&1/$00)6 <uanto aos servi.os das serventias eHtraPudiciais notrias e de
registro6 alicer.ados pelo teHto legal da ,ei (-01'/1+)%6 esta!elecendo as
diretrizes a serem seguidas6 outrossim6 mantendo o Devido 3rocesso ,egal-

;eguem as principais caracterLsticas do ato eHtraPudicial:

2 As escrituras não dependem de 7omologa.ão Pudicial-


2 ;ão tLtulos 75!eis para registro civil e imo!ili5rio-
2 3romovem a transGerIncia do direito de propriedade-
2 Ltulos 75!eis para registro e levantamento de valores em rgãos como
DERA#6 Junta Comercial6 4nstitui.@es inanceiras NArtigo % da Resolu.ão
%'/$00) C#JO-
2 B!rigatoriamente deve eHistir a assistIncia de um advogado inscrito na BA s
partes envolvidas-
2 Apesar de não seguir o Artigo +++ C3C6 deve2se esta!eler um inventariante6
considerado interessado no ato para manter regular todo o processo eHtraPudicial-

Do 0roe66o .d/ini6tr.ti@o
B proGissional do direito deve atentar2se <ue regra ainda K o
invent5rio Pudicial6 contudo6 com o advento da ,ei 11-&&1/$00)6 o legislador p5trio
criou uma segunda Gorma6 podendo ser utilizado se presentes os re<uisitos
previstos no teHto legal6 para o processamento do invent5rio6 do divrcio e da
separa.ão6 tudo procedimentalizado em Cartrio de #otas6 onde ao se lavrar a
escritura pú!lica ad<uirir2se25 tLtulo 75!il para registro em registro de imveis e
rgãos como o DERA# e entidades Ginanceiras-
B ato notorial não K Gacultativo ou o!rigatrio6 eHistir5 e ser5
possLvel <uando seguido o teHto legal da ,ei 11-&&1/$00)6 ou sePa6 7avendo
pessoas GLsicas capazes6 maiores6 não impedidas6 <ue cumprem de Gorma
consensual o discutido6 ou sePa6 amigavelmente6 sem discuss@es6 e no caso
especLGico de invent5rio não 7avendo incapazes e testamento6 e no caso de
divrcio e separa.ão não podendo 7averem Gil7os menores-
 Assim 7avendo partes capazes6 não impedidas6 poder5 ser 
realizado o invent5rio6 o divrcio e a separa.ão por meio de Escritura 3ú!lica-
ransparece <ue não segue o Goro do Galecimento do esplio para a
sua realiza.ão6 como estipulado no Cdigo Civil6 Gicando a livre escol7a das partes
para a escol7a do ta!elião-
az necess5rio s partes serem assistidas por advogado6 tudo em
respeito  ,ei *-+0(/+&-

;ão o!rigatrios os seguintes documentos para a realiza.ão do


4nvent5rio EHtraPudicial:

2 Certidão de !ito
2 Certidão eHpedida pela Receita ederal do C3 do esplio
2 Documentos pessoais das partes envolvidas NR=6 C3O
2 Certid@es compro!atrias do vLnculo de parentesco dos 7erdeiros NEH-:6 certid@es
de nascimento6 casamento6 !ito etc-O
2 Certid@es ederais6 Estaduais e Municipais6 correspondente ao C3 do esplio e
das partes envolvidas
2 Certidão negativa conPunta da ;ecretaria da Receita ederal e 3rocuradoria
=eral da azenda #acional
2 Certidão de propriedade eHpedida pelo Registro de 4mveis6 dos !ens imveis6
atualizada e não anterior  data do !ito
2 Certidão ou documento oGicial compro!atrio do valor venal dos !ens imveis6
relativo ao eHercLcio do ano do !ito ou ao ano imediatamente seguinte deste ;
2 3rocura.ão WAd JudiciaX
2 3eti.ão 4nicial
2 4CDM devidamente recol7ido Punto ao ;EA> competente
2 44 devidamente recol7ido6 caso eHista Cessão de Direitos ?eredit5rios
2 Escritura de pacto antenupcial e seu registro6 <uando Gor o caso
2 Documentos compro!atrios do domLnio e valor dos !ens mveis6 se 7ouver
2 Certidão de Cadastro de 4mvel Rural NCC4RO6 se 7ouver imvel rural a ser 
partil7ado-

OBS$2 B ato notorial de invent5rio e partil7a pode ser realizado a <ual<uer tempo6
não importando o prazo esta!elecido pelo C3C de %0 dias6 prorrog5vel por mais
%0 dias NArtigo %1 da Resolu.ão %'/$00)O-
OBS$2 B invent5rio e partil7a6 via administrativa6 pode ser realizado em <ual<uer 
comarca6 apenas devendo se realizar em Cartrio de #otas so!re a GK pú!lica do
a!elião devidamente designado pelo ri!unal de Justi.a competente estadual-
;ão o!rigatrios os seguintes documentos para a realiza.ão da
;epara.ão e Divrcio via administrativa:

2 Documentos pessoais das partes envolvidas NR=6 C3O


2 Certidão de Casamento Ndevendo apresentar Certidão atualizadaO
2 3rocura.ão WAd JudiciaX
2 3eti.ão 4nicial
2 Escritura de pacto antenupcial e seu registro6 <uando Gor o caso Nse 7ouverO
2 Certidão de propriedade eHpedida pelo Registro de 4mveis6 dos !ens imveis6
ad<uiridos pelos nu!entes Nse 7ouverO
2 Certidão ou documento oGicial compro!atrio do valor venal dos !ens imveis6
relativo ao eHercLcio do ano do !ito ou ao ano imediatamente seguinte deste ;
2 Certidão de #ascimento dos Gil7os menores Nse 7ouverO
2 Documentos pessoais dos Gil7os maiores-

OBS$2  Mesmo 7avendo a possi!ilidade da realiza.ão do ato notorial o ta!elião


pode se negar a lavrar a escritura se 7ouver Gundados indLcios de Graude ou em
caso de dúvidas so!re a declara.ão de vontade de algumas das partes
envolvidas6 Gundamentando a sua recusa por escrito NArtigo %$ da Resolu.ão
%'/$00)O-

OBS$2 B a!elião deve zelar pela seguran.a PurLdica dos atos realizados em sua
serventia6 assim como o Juiz o Gaz6 devendo manter a mais correta aplica.ão da
lei-

Proedi/ent.1i.>?o
Ca!e ao advogado a responsa!ilidade do gerenciamento da coleta
dos documentos necess5rios para o ato eHtraPudicial-
,ogo realizar5 3eti.ão 4nicial endere.ada ao a!elião escol7ido-
Este6 ou seu escrevente autorizado6 rece!er5 o pedido acompan7ado de
procura.ão6 e tão logo lavrar5 em livro prprio a pedida escritura pú!lica-
Esta6 lavrada6 zelada6 e assinada dever5 ser apresentada aos
rgãos de registro6 Registro de 4mveis6 DERA#6 Entidades inanceiras6 para
<ue ocorra a transGerIncia dos !ens-
 Ainda6 <uando se tratar de separa.ão e divrcio6 a escritura ora
lavrada dever5 ser apresentada ao Cartrio de Registro de 3essoas #aturais
competente para a devida aver!a.ão as margens do assento do casamento6
aver!ando assim a separa.ão ou o divrcio do casal apresentante-
4mportante relem!rar <ue a não aceita.ão do pedido de lavratura
de escritura pú!lica por parte do ta!elião não poder5 ser <uestionado6 pois poder5
este rePeitar2se a realiza.ão do ato6 por dúvida ou apresenta.ão incorreta da
documenta.ão necess5ria- Assim  negativa de escritura.ão não ca!e san.@es ao
ta!elião-
B ato notorial apesar de guarnecido pelo teHto legal da ,ei
(-01'/1+)%6 reger2se25 pela ,ei '-*(+/1+)% NC3CO6 pois necess5rio Gaz2se a
utiliza.ão dos termos gerais <uanto a invent5rio6 divrcio e separa.ão-
4mportante ressaltar <ue mesmo P5 iniciado por meio Pudicial a
<ual<uer tempo as partes assistidas por advogado6 podem re<uerer desistIncia
para <ue se processo via administrativa o ato6 ou re<uerer conversão do ato
 Pudicial em eHtraPudicial-

OBS$2 ;omente poder5 realizar o ato eHtraPudicial caso aPa o consenso de todas


as partes envolvidas-

Bene3íio6 d. re.1i.>?o do .to eHtr.udii.1


2 ,ivre escol7a do ta!elião
2 Uue!ra do Goro competente6 sendo regra geral do domicLlio do Galecido6  via
administrativa6 da escol7a das partes
2 Celeridade processual
2 8aloriza.ão da concilia.ão

DANER$2 ,amentavelmente6 mesmo aps alguns anos da vigIncia da ,ei


11-&&1/$00)6 pode2se aGirmar <ue 75 pouco uso e con7ecimento6 por parte dos
advogados6 do procedimento e da celeridade administrativa apresentada pela
legisla.ão complementar-

Not.2
Lei ;;$,,; de :, de .neiro de '::*
Art$ ;- Bs arts- +*$ e +*% da ,ei no '-*(+6 de 11 de Paneiro de 1+)% " Cdigo de 3rocesso
Civil6 passam a vigorar com a seguinte reda.ão:
Art$ )+'- ?avendo testamento ou interessado incapaz6 proceder2se25 ao invent5rio Pudicial se
todos Gorem capazes e concordes6 poder5 Gazer2se o invent5rio e a partil7a por escritura
pú!lica6 a <ual constituir5 tLtulo 75!il p ara o registro imo!ili5rio-
3ar5graGo único- B ta!elião somente lavrar5 a escritura pú!lica se todas as partes
interessadas estiverem assistidas por advogado comum ou advogados de cada uma delas6
cuPa <ualiGica.ão e assinatura constarão do ato notarial-
Art$ )+Q- B processo de invent5rio e partil7a deve ser a!erto dentro de (0 NsessentaO dias a
contar da a!ertura da sucessão6 ultimando2se nos 1$ NdozeO meses su!se<[entes6 podendo o
 Puiz prorrogar tais prazos6 de oGLcio ou a re<uerimento de parte-
3ar5graGo único- NRevogadoO-
Art$ '- B art- 1-0%1 da ,ei no '-*(+6 de 1+)% " Cdigo de 3rocesso Civil 6 passa a vigorar com
a seguinte reda.ão:
 Art- 1-0%1- A partil7a amig5vel6 cele!rada entre partes capazes6 nos termos do art- $-01' da
,ei no 10-&0(6 de 10 de Paneiro de $00$ 2 Cdigo Civil6 ser5 7omologada de plano pelo Puiz6
mediante a prova da <uita.ão dos tri!utos relativos aos !ens do esplio e s suas rendas6 com
o!servSncia dos arts- 1-0%$ a 1-0%' desta ,ei-
Art$ Q- A ,ei no '-*(+6 de 1+)% " Cdigo de 3rocesso Civil6 passa a vigorar acrescida do
seguinte art- 1-1$&2A:
 Art- 1-1$&2A-  A separa.ão consensual e o divrcio consensual6 não 7avendo Gil7os menores
ou incapazes do casal e o!servados os re<uisitos legais <uanto aos prazos6 poderão ser 
realizados por escritura pú!lica6 da <ual constarão as disposi.@es relativas  descri.ão e 
partil7a dos !ens comuns e  pensão alimentLcia e6 ainda6 ao acordo <uanto  retomada pelo
cnPuge de seu nome de solteiro ou  manuten.ão do nome adotado <uando se deu o
casamento-
V 1 A escritura não depende de 7omologa.ão Pudicial e constitui tLtulo 75!il para o registro civil
e o registro de imveis-
V $ B ta!elião somente lavrar5 a escritura se os contratantes estiverem assistidos por 
advogado comum ou advogados de cada um deles6 cuPa <ualiGica.ão e assinatura constarão
do ato notarial-
V % A escritura e demais atos notariais serão gratuitos <ueles <ue se declararem po!res so!
as penas da lei-
 Art- & Esta ,ei entra em vigor na data de sua pu!lica.ão-
 Art- 'o Revoga2se o par5graGo único do art- +*% da ,ei no '-*(+6 de 11 de Paneiro de 1+)% "
Cdigo de 3rocesso Civil-

rasLlia6 & de Paneiro de $00) 1*(o da 4ndependIncia e 11+o da Repú!lica-


,4> 4#bC4B ,,A DA ;4,8A

SITUAVWO #IPOTTICA
:;- rederico6 viúvo6 Galeceu em data de 1+++- DeiHou & Gil7os todos menores6
tendo João 1$ anos6 Maria 1% anos6 elipe 1& anos6 Ana 1' anos- B Galecido
possuLa uma empresa <ue girava so! denomina.ão W=iro Rodas ,tdaX e cinco
!ens6 sendo $ imveis e % mveis- 3or meio dos avs paternos do Galecido Goi
a!erta a sucessão no ano de $000- B processo de invent5rio tramita atK o
presente dia6 por pro!lemas empresarias da empresa de propriedade do Galecido-
3rocurado pela Gil7a Ana6 7oPe P5 com $* anos6 para a deGesa de seus interesses e
de seus irmãos6 como resolver a morosidade processual do invent5rioY Responda
de Gorma Gundamentada-

:'-  João viúvo de Joana Galecida em 1'/01/$00) na cidade de Jaragu5/=B6


constituiu advogado para a realiza.ão do invent5rio de sua esposa- B casal teve
apenas um Gil7o6 7oPe com 1( anos6 e ad<uiriram $ !ens imveis e um 1 !em
mvel- Diante a situa.ão responda de Gorma Gundamentada:

a2 Como proceder o invent5rio de JoanaY


!2 4niciado o invent5rio no 1 a!elionato de =oiSnia6 P5 recol7ido o 4CDM6 as
partes desconstituem o advogado- ConstituLdo6 como regularizar a situa.ãoY
c2 ;endo realizado o invent5rio via eHtraPudicial e ocultado um !em pelas partes
apresentantes6 constituLdo6 como regularizar a situa.ãoY
d2 Realizado o invent5rio via cartrio e desco!erto erro material em seu pleito6
constituLdo6 como regularizar a situa.ãoY

:Q- Maria elis!ina e 3edro ;ilva casaram so! o regime de separa.ão de !ens em


 Paneiro de $01$- Diante a situa.ão responda de Gorma Gundamentada:

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