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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE TECNOLOGIA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA

DANIEL DOUGLAS NASCIMENTO DO VALE

A INSTITUCIONALIDADE DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO NA


AMAZÔNIA E A CONFORMAÇÃO DE TRAJETÓRIAS E PARADIGMAS
TECNOLOGICOS.

Belém - PA

2019
DANIEL DOUGLAS NASCIMENTO DO VALE

A INSTITUCIONALIDADE DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO NA


AMAZÔNIA E A CONFORMAÇÃO DE TRAJETÓRIAS E PARADIGMAS
TECNOLOGICOS.

Relatório apresentado como requisito


parcial para obtenção de aprovação na
disciplina de Engenharia Ambiental, no
Curso de Engenharia Mecânica, na
Universidade Federal do Pará.

Belém – PA
2019
1. INTRODUÇÃO

Em relação à produção de ciência e tecnologia (C&T) na Amazônia e a


sua apropriação em processors produtivos, que tem implicações estratégicas
para o futuro da região: os anexos entre produção do conhecimento, em termos
regionais e a produção mercantil são poucos consistentes. Em questão de
ciência e tecnologia, a Amazônia mostra-se ter uma grande escassez, em
relação a regiões mais desenvolvidas, além do sistema de sentindo da região
amazônica ser de baixa qualidade. Isso acaba bloqueando a possibilidade de
uma maior produção intelectual.

2. OS ANEXOS ENTRE A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO


E A PRODUÇÃO REGIONAL

Uma característica intrigante em relação às instituições de ciência e


tecnologia da Amazônia decorre do perfil dos cursos de doutorado. Ao se
compara o nível de especialização de doutores da Amazônia, com outras
regiões, se constatou um numero bastante elevado nos cursos
multidisciplinares, logo, outras áreas, como: engenharias, linguísticas, sociais e
biológicas, tem um percentual bem baixo, logo, se tem um grande déficit
desses profissionais na nossa região. Ao contrario da região sudeste, que se
mostrou bem equilibra em relação aos seus profissionais.
Outro fato importante de se destacar é que a grande maioria dos
doutores na região amazônica atua na área da docência, e não de processos
diretamente ligados à produção mercantil. Esse perfil de ocupação somado a
outros fatores representam limites para a ampliação dos anexos entre a
produção cientifica e tecnológica regional de produção.
O problema que se levanta é que, regionalmente, são majoritários os
processos de valorização – entendido como a agregação de valor pelo trabalho
humano-, cuja competitividade não se fundamenta na utilização mais
qualificada das características naturais da região, ou, mesmo, cuja
competitividade esta associada à negação dessas características (COSTA,
2005; MONTEIRO, 2005) e à depreciação de obra local (EGLER, 2006). Tais
processos de valorização mercantil, por sua vez, assentam-se em paradigmas
tecnológicos que medeiam a apropriação, no processo produtivo, a certas
tecnologias derivadas do conhecimento.
A configuração da trajetória tecnologia, esta ligado a fatores sociais,
econômicos, históricos, e etc. A trajetória tecnologia esta ligada a varias
estratégias de desenvolvimento para região.
3. A PRODUÇÃO CIENTIFICA E TECNOLOGICA DA
AMAZONIA EM RELAÇÃO À DAS REGIOES MAIS
DESENVOLVIDAS

No sudeste brasileiro, a produção de C&T, iguala-se a régios mais


desenvolvidas do mudo, em contra partida, as da região amazônica equipara-
se a régios de baixo desenvolvimento. Isso se da por vários fatores , um deles
´´e que o numero de instituições de CT&I em termos proporcionais, na
Amazônia é muito menor que a media nacional
Houve, especialmente a partir de 2002, uma ampliação dos recursos
destinamos as instituições brasileira de CT&I. Isso tem elevado ao rápido
aumento da formação de recursos humanos qualificados, ao crescimento dos
investimentos em bolsas de fomento à pesquisa e do volume e publicações
indexadas e de patentes(CENTRO DE GESTÃO E ESTUDOS
ESTRATEGICOS, 2008, P. 24).
O numero de instituições de CT&I vem crescendo na região amazônica.
Porem, ao se comparar com outras regiões do Brasil, a taxa desse crescimento
é bem menos que das outras regiões.

4. A QUALIDADE DO SISTEMA EDUCACIONAL DA REGIÃO

Tem peso decisivo na estruturação de uma institucionalidade da CT&I a


“capacidade social” de uma determina região (ABRAMOVITZ, 1986, P. 388).
Tal capacidade esta relacionada com a infraestrutura econômica e social
historicamente construída na sua conformação, o sistema educacional é
decisivo.
Todos os estados da Amazônia Legal apresentam medias do índice do
desenvolvimento da educação básica. O que mostra uma grande deficiência na
qualidade de educação básica. Dente tantos fatores responsáveis pela baixa
qualidade no ensino da região amazônica, um deles desrespeito fragilidade d
corpo docente.

5. A HIERARQUIA E A ESPECIALIZAÇÃO DAS


INSTITUIÇÕES DE CT&I DA REGIÃO

No âmbito da dimensão territorial dos processos de desenvolvimento, a


literatura (EUROPEAN COMMUNITIES, 1999, p. ex.) recomenda que se leve
em consideração que as cidades são elos centrais das redes ligadas aos fluxos
de todo tipo, o que inclui a oferta de serviços de alto nível e a criação de
sinergias múltiplas (BECKER, 2009; BOISIER, 2005; KLINK, 2001). Logo, as
cidades são grandes polos tecnológicos privilegiados, onde a uma grande
produção de conhecimento e inovação fundada na hierarquia das cidades.
As principais capitais da região amazônica são onde se concentram a
maior parte da tecnologia e produção de conhecimento e mercantil, Belém (PA)
e Manaus (AM). Apesar disso, outras cidades menores já vêm ganhando seu
espaço no âmbito regional. Cidades como: Marabá (PA), Araguaína (TO),
Imperatriz (MA), e entre outras.

6. CONCLUSÃO

Torna-se evidente, portanto, que o perfil das instituições de CT&I da


região amazônica, tem grande influencia na valorização das características
singulares da natureza originaria da Amazônia, trazendo um maior avanço
tecnológico, produção e desciminação de conhecimento pela região.
Apesar do numero de doutores na região, ser relativamente baixo em
comparação com outras regiões do Brasil, e, além disso, ter sua maioria
concentrado na área multidisciplinar, o que gera um déficit nas demais áreas, a
região amazônica tem um grande potencial para se torna um grande polo de
produção de conhecimento e mercantil em âmbito nacional, com medidas de
incentivo à educação na região.
Assim como a região sudeste é considerado a região do presente por
muitos estudiosos, a região amazônica é considerada a região do futuro.

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