Professional Documents
Culture Documents
PESQUISA:
OBSERVACAO
-
E CORRElACAO
- I
OBSERVAÇÃO NATURALÍSTICA
O que Observamos?
Reatividade
O Estudo de Caso
Pesquisa de Levantamento de Dados
Vantagens e Desvantagens das Observações
Naturalísticas
O MÉTODO RELACIONAL
Pesquisa de Contingência
Pesquisa Correlacional
O Coeficiente de Correlação
Procedimentos Complexos de Correlação
Causa: Uma Nota
RESUMO
TERMOS-CHAVE
QUESTÕES PARA DISCUSSÃO
KANTOWITZ, ROEDIGER 111 E ELMES Capítulo 2 Técnicas de Pesquisa: Observação e Correlação 25
A observação científica não difere da observação cotidiana por 'ser infalível, embora
quantitativamente seja menos falível do que a observação ordinária. Mais exatamente,
ela difere da observação cotidiana pelo fato de o cientista 'constatar gradualmente seus
erros anteriores e corrígí-Ios. (00') De fato, a história da psicologia como uma ciência tem
sido o desenvolvimento de meios de auxílio instrumentais e relativos a procedimentos
que eliminam gradualmente ou corrigem os víéses e as distorções das observações. (Ray
Hyman)
mais de 50 anos afirmam beber vinho com mais freqüência e somente 27% afirmam beber
cerveja regularmente.
As informações descritivas agrupadas pelos procedimentos que acabamos de deli-
near muitas vezes são combinadas de várias maneiras, de modo que possam ser feitas
previsões a respeito das atividades de uma pessoa. Essa tentativa de previsão é a técnica
correlacional. Um exemplo desse procedimento revela que a confiança de uma pessoa
em sua habilidade para identificar corretamente um criminoso não é indicador preditivo
da precisão com que ela pode apontar um criminoso em uma fila de suspeitos na polícia
(Cutler e Penrod, 1989).
Conforme os resultados precedentes indicam, os métodos observacional e correla-
cional podem produzir dados interessantes. Examinaremos esses métodos detalhadamente,
mostrando os pontos fortes e os pontos fracos como formas para determinar por que as
pessoas e os animais pensam e agem de determinada maneira.
~ OBSERVAÇÃO NATURALíSTICA
Como todos sabemos, observadores são falíveis. Ver não deveria ser acreditar - ao menos,
nem sempre. Muitas vezes, nossas percepções nos enganam, conforme pode ser"visto pelo
modo como percebemos a ilusão de ótica na Figura 2.1. Todos nós vimos mágicos realizarem
feitos aparentemente impossíveis, perante nossos olhos, que sabíamos estarem sendo rea-
lizados por meios naturais. Tais proezas demonstram que as percepções diretas podem ser
imprecisas se não formos cuidadosos e, algumas vezes, mesmo se formos.
(a)
(b)
Ilusão visual. (a) A ilusão Müller-Lyer. As linhas verticais possuem o mesmo comprimento, mas parecem desi-
guais por causa das direções diferentes das setas nos dois casos. (b) A ilusão distorce visivelmente até mesmo
um dispositivo de medição objetivo, a régua. Porém, um exame de perto indica que a régua não está realmente
distorcida e que as linhas têm o mesmo comprimento. (Da obra de R. L. Gregory, 1970, p. 80-81.)
KANTOWITZ, ROEDIGER 111 E ELMES Capítulo 2 Técnicas de Pesquisa: Observação e Correlação 27
o que Observamos?
De que forma delimitamos a variedade de comportamentos a serem estudados? Parte dessa
resposta parece imediata. Se estamos interessados na comunicação humana não-verbal,
observamos a comunicação humana não-verbal. No entanto, isso não é necessariamente
fácil de fazer. Inicialmente, a comunicação não-verbal é altamente complexa, significando
que nós, como observadores, nos defrontamos com o mesmo problema que, no princípio,
tentamos evitar: quais comportamentos não-verbais observamos? Em segundo lugar, o
exame de comportamentos não-verbais pressupõe que já tenhamos conhecimento de alguns
dos comportamentos que observamos. Obviamente, não iniciamos um projeto de pesquisa
desprovidos de todo conhecimento, mas também não começamos com todas as respostas.
Geralmente, iniciamos com uma série de estudos baseados em observações, tendo alguns
comportamentos em mente, e, então, projetos sucessivos apóiam-se em dados anteriores
para refinar e delimitar o campo de investigação. Alguns exemplos ilustrarão a prática de
refinamento.
~ FIGURA 2.2
Etograma mostrando o padrão de namoro do peixe mexerica. Um etograma pode ser elaborado para todos os
comportamentos de uma espécie ou apenas para alguns aspectos do comportamento. (Drickamer, L. C; Vesey,
S. H. Animal behavior: Concepts, processes, and methods. Boston: Willard Grant, 1982. p. 28. Reproduzido
mediante autorização de McGraw-Hill Companies.)
não o são. No processo de exame das expressões faciais associadas às pessoas que se cumpri-
mentam, Eibl-Eibesfeldt descobriu que a maioria dos seres humanos faz um rápido movi-
mento nas sobrancelhas. Ele prosseguiu examinando em detalhes esse fenômeno.
O movimento rápido das sobrancelhas é um levantar instantâneo (um sexto de um
segundo) das sobrancelhas, acompanhado por um ligeiro sorriso e um aceno rápido da
cabeça. O movimento foi observado em pessoas de muitas culturas, incluindo selvagens,
balineses e europeus, contudo algumas culturas diferem no modo como o fazem. Os japo-
neses não adotam o movimento porque no Japão ele é considerado sugestivo ou indecente.
Além disso, Eíbl-Eíbesfeldt descobriu que o movimento ocorria em outras circunstâncias,
como no galanteio e no reconhecimento por um presente ou serviço (isto é, como um tipo
de agradecimento), além do cumprimento.
Podemos notar em seu trabalho que observações iniciais sugeriram outras observa-
ções para Eíbl-Eíbesfeldt e, ao delimitar sua gama de investigações ao movimento rápido
das sobrancelhas, ele podia agrupar informações substanciais a respeito de um tipo comum
de comportamento humano.
30 Psicologia Experimental EDITORA T HOMSON
Reatividade
Dois métodos gerais encontram-se disponíveis para evitar que as reações dos participantes
comprometam as observações: (1) observações não-reativas e (2) medidas não-reativas
(Webb et al., 1966). Analisaremos esses dois métodos.
o Estudo de Caso
Uma das formas mais respeitadas de investigação em psicologia é o estudo de caso. A teoria
psicanalítica de Freud surgiu das observações e reflexões que ele fez sobre casos individuais.
Em geral, um estudo de caso é a investigação intensiva de um caso único de algum tipo, seja
de um paciente neurótico, 'um médium espírita ou um grupo esperando pelo fim do mundo.
Um caso interessante dessa última possibilidade foi analisado por Festinger, Riecken e
Schachter (1956), que se infiltraram em um grupo de pessoas que realmente esperavam
pelo fim do mundo. Os membros julgavam estar em contato com seres de outro planeta
que haviam comunicado a um membro que a destruição da Terra estava próxima. O grupo
esperava ser salvo por uma nave espacial antes da catástrofe. Festinger e seus colaboradores
estavam interessados especialmente nas reações do grupo quando a calamidade não ocorreu.
Eles observaram que, para muitos membros do grupo, a crença em seu sistema ilusório, na
realidade, aumentou em vez de diminuir, após ter passado a data prevista da catástrofe.
O estudo de caso é um tipo de observação naturalística e está sujeito às vantagens e
desvantagens desse método. Uma desvantagem importante é que os estudos de casos geral-
mente não permitem que inferências seguras sejam feitas a respeito dos elementos causado-
res. ormalmente, tudo que se pode fazer consiste em descrever o desenrolar dos aconteci-
mentos. Muitas vezes, no entanto, os estudos de casos proporcionam comparações implícitas
que permitem ao pesquisador fazer algumas previsões razoáveis a respeito dos elementos
causadores. O estudo do caso de K. R., a pessoa descrita anteriormente que contava compulsi-
arnente, revelou uma educação excepcionalmente rigorosa que envolvia uma ordem rígida e
unições severas para supostos pecados e transgressões. A atual vida familiar de K. R. parecia
ar além de seu controle - seus filhos eram indisciplinados e seu marido sofria de uma doença
e o incapacitava. O terapeuta concluiu que seus rituais eram uma tentativa para obter
controle e ser disciplinada (Oltmanns et al., 1999). No entanto, devemos ter cautela com a
aíirmativa do terapeuta, porque não sabemos que tipo de pessoa K. R. teria se tomado, caso
e tido uma infância mais díscíplínada e uma situação familiar menos estressante.
32 Psicologia Experimental EDITORA T HOMSON
68% alegaram que uma inabilidade para lembrar-se de nomes era um problema de memória
que os importunava. Porém, a maioria informou que os problemas de memória exerciam
pouca influência em suas atividades diárias. Os respondentes informaram que dependiam
muito de notas, listas e outras fontes de ajuda externa da memória para auxiliá-los a lembrar-
se das tarefas a cumprir. Além disso, os idosos pesquisados alegaram não depender de vários
"truques" de memória, como auxílios mnemônicos. Os resultados divulgados por Lovelace
e Twohig estão de acordo com outros dados levantados (Moscovitch, 1982), que mostram
que, em comparação às pessoas mais jovens, os idosos apresentam uma probabilidade muito
maior de fazer listas e usar agendas e têm menor probabilidade de valer-se de procedimen-
tos internos de memória, como auxílios mnemônicos. Esses resultados são instigantes por
sugerir que os idosos estão conscientes de que possam ter algumas limitações de memória,
que tentam minimizar dependendo de auxílio externo. Tendo em vista os indícios conver-
gentes descobertos por Lovelace e Twohíg (1990) e Moscovitch (1982), isso parece ser uma
hipótese plausível. As informações obtidas por meio dessas pesquisas podem proporcionar o
arcabouço para uma pesquisa mais controlada, a fim de testar essa hipótese.
Como um pesquisador tem de incomodar uma pessoa para obter dados, sempre
existe a possibilidade de reatividade por parte dos respondentes. Sussman et alo(1993) usa-
ram a observação naturalística para estudar o uso do tabaco por adolescentes. Suas obser-
vações os levaram a conclusões diferentes das que obtiveram a partir dos resultados de
uma pesquisa de levantamento anterior. A pesquisa de levantamento indicou que o uso
de tabaco ocorre em grupos pequenos, e quase a metade dos pesquisados informou que os
membros do grupo lhes ofereciam tabaco (Hahn et al., 1990). Esses tipos de descobertas
levaram a programas educacionais que incentivavam os adolescentes a aderir à campanha
"Simplesmente diga 'não'". Na pesquisa da observação naturalística, conduzida de modo
não-invasivo, Sussman e seus colaboradores notaram que os adolescentes com freqüência
solicitavam cigarros, que raramente eram oferecidos. Além disso, cigarros raramente eram
oferecidos a não-fumantes que faziam parte do grupo. Portanto, a possibilidade de o uso
do tabaco resultar da pressão dos colegas, conforme indicado pelos resultados da pesquisa,
é contestada nesse estudo observacional. A partir desses resultados, Sussman e seus cola-
! boradores sugeriram que alternativas ao programa "Simplesmente diga 'não'" deveriam ser
exploradas.
Esse estudo de caso ajudou a levar à teoria da dissonância cognitiva da mudança de atitude,
proposta por Festinger (1957), a qual tem se revelado muito importante na orientação de
pesquisas em psicologia social. .,
O principal problema, e que só ocorre com a observação naturalística, é ela ser sim-
plesmente descritiva por natureza e não nos permitir avaliar a relação entre os eventos. Um
investigador poderia notar que o comportamento de cuidar de si mesmo, em macacos que
vivem em áreas livres, ocorre em determinadas ocasiões, após cinco diferentes condições
(como alimentar-se). Se alguém estiver interessado em descobrir que condições anteriores
são necessárias para que ocorram os cuidados que os participantes tomam consigo, a obser-
vação naturalística não pode fornecer uma resposta, pois não é possível manipular essas
condições anteriores. Para fazer isso, é preciso realizar um experimento.
A observação naturalística produz, algumas vezes, dados que também são deficientes
sob outros aspectos. Dados científicos deveriam ser fáceis de reproduzir por outras pessoas
que usam procedimentos padronizados, caso elas duvidem das observações ou estejam inte-
ressadas em repeti-Ias. Muitos métodos naturalísticos, como o estudo de caso, não permitem
reprodução; portanto, eles encontram-se abertos a questionamento por parte de outros
investigadores.
Um outro problema nos métodos naturalísticos é o de manter, tão rigoroso quanto
possível, um nível de observação descritivo, em vez de interpretativo. No estudo de animais,
o problema muitas vezes é de antropomorfizar, ou atribuir aos animais características
humanas. Quando você chega à sua casa e seu cachorro balança a cauda e move-se no
ambiente demonstrando excitação, parece perfeitamente natural afirmar que ele se encontra
feliz por vê-lo, Porém, isso significa antropomorfizar e, se uma pessoa estivesse fazendo uma
observação naturalística da cena, isso não seria apropriado. Em vez disso, a pessoa deveria
registrar os comportamentos ostensivos do cachorro com a menor atribuição possível de
motivos subjacentes, como felicidade, tristeza ou fome.
Evidentemente, os estudos de caso de Freud baseiam-se inteiramente apenas nessas
interpretações dos fatos. Além de não serem reproduzíveis, os críticos acusam que tais casos
estão sujeitos à possibilidade de que, se nos for permitido (1) selecionar nossos dados a par-
tir de estudos de casos e das respostas que as pessoas dão às perguntas que formulamos e,
então, (2) agrupar esses "fatos" em um sistema conceitual prévio de nossa própria elabora-
ção, os estudos de casos provavelmente poderiam ser usados para "provar" qualquer teoria.
(Isso não tem por finalidade diminuir a perspicácia e o gênio criativo existentes no sistema
de Freud, no entanto, ele certamente está aberto a críticas, em termos das evidências nas
quais se baseia.)
Um outro caso desse problema interpretativo que se encontra mais próximo da psi-
cologia científica é divulgado por Pavlov em suas pesquisas iniciais sobre reflexo condicio-
nado (ver Capítulo 9). Quando Pavlov e seus assistentes começaram a estudar os processos
psicológicos do cão, constataram que tinham um problema que não estivera visível quando
haviam se preocupado anteriormente apenas com o sistema digestivo. O problema era sério,
pois eles não concordavam quanto às observações que estavam fazendo. Pavlov descreve o
problema relativo ao estudo dos reflexos condicionados:
Mas conw isso deve ser estudado? Observando o cachorro quando come rapida-
mente, apanha algo com a boca e o mastiga demoradamente, pa'rece claro nessa ocasião
que o animal deseja ardentemente comer e, então, corre para onde está o alimento, o
apanha e fica comendo. Ele anseia por comer. (...) Quando ele come, você observa a
movimentação dos músculos, tentando de todas as maneiras apanhar a comida na
KANTOWITZ, ROEDIGER 111 E ELMES Capítulo 2 Técnicas de Pesquisa: Observação e Correlação 35
boca, mastigá-Ia e ingeri-la. De tudo isso podemos dizer que ele obtém prazC1-dessa
atividade, (,) Quando passanws a explicar e analisar esse fenômeno, prontamente
adotamos esse ponto de vista desgostado. Tioemos de lidar com as sensações, os desejos,
as concepções etc. de nosso animal. Os resultados foram impressionantes e extraordi-
nários; eu e um de meus colegas tivemos opiniões incompatíveis, Não conseguíamos
chegar a um acordo, não podiamos provar um ao outro qual opinião estava certa, (,)
Após isso, tiveT/WSde deliberar eu idadosamente. Parecia provável que não estivéssemos
llO caminho certo, Quanto mais pensávamos sobre o assunto, maior era nossa convicção
de que era necessário escolher uma outra saída, Os primeiros passos foram muito difí-
ceis, porém ao longo de um pensanymto persistente, intenso e concentrado, finalmente
atingi o terreno [inne da objetividade pura, Fizemos a nós mesmos a proibição total (no
laboratório, havia a imposição de uma multa real) do uso de expressões psicológicas,
como o cachorro julgou, quis, desejou etc. (Pavlov, reedição de 1963, P: 263-264)
Um outro problema adicional é discutido aqui, embora seja relevante para todos os
tipos de observação em todos os tipos de pesquisa. É o tema relativo a até que ponto nossos
quemas conceituais determinam e distorcem aquilo que "vemos" nos fatos. A proposição
e Pavlov constitui um testemunho eloqüente de como é difícil estabelecer métodos obje-
. 'os para que todos possamos enxergar os fatos da mesma maneira. Inicialmente, ele havia
considerado "impressionante" e "extraordinário" que isso se passasse daquele modo e ficou
swpreso pelas precauções necessárias para assegurar a objetividade. Os filósofos da ciên-
. ressaltaram que nossas observações sempre são influenciadas por nossas concepções do
mundo - se não for por outra maneira, o será pelo menos pelas observações específicas que
realizamos (ver, por exemplo, Hanson, 1958, Capítulo 2). A "objetividade pura", para usar a
expressão de Pavlov, é bem evasiva, se não impossível. Um exemplo que Hanson emprega
o de dois biólogos treinados, que examinam uma mesma lâmina em um microscópio,
as podem ver coisas diferentes. (Como é bem conhecido, a primeira coisa que um novato
normalmente afirma ver em um microscópio é seu próprio globo ocular.) A observação objetiva
e reproduzível em ciência constitui um ideal a ser alcançado, porém nunca podemos estar com-
letamente confiantes de que a atingimos. Mas certamente precisamos dar todo passo possível
e nos leve a esse ideal, corri o qual grande parte do cabedal técnico da ciência se preocupa.
( No entanto, o problema das observações influenciadas indevidamente por expectativas
-o é suplantado automaticamente pelo uso do equipamento técnico da ciência, conforme
ca evidente em um exemplo citado por Hyman (1964, p. 38). Em 1902, pouco tempo após
descoberta dos raios X, o eminente físico francês R. P. Blondlot divulgou a descoberta dos
"raios N". Outros cientistas franceses repetiram e confirmaram rapidamente a descoberta
e Blondlot; em 1904, nada menos que 74 publicações surgiram sobre esse tópico. A desco-
berta, todavia, tomou-se controvertida quando cientistas americanos, alemães e italianos não
conseguiram reproduzir as descobertas de Blondlot.
O físico americano R. W. Wood, não conseguindo descobrir os raios em seu pró-
rio laboratório na Johns Hopkins Uníversity, visitou Blondlot. Este mostrou a Wood um
ão com círculos luminosos impressos. Quando ele desligou a luz da sala, fixou raios N
o cartão e enfatizou a Wood que os círculos aumentaram sua luminosidade. Quando
'ood disse que não conseguia ver uma alteração, Blondlot argumentou que o motivo
ecessariamente tinha relação com a falta de sensibilidade dos olhos de Wood. Em seguida,
'ood perguntou se poderia realizar alguns testes simples, recebendo o consentimento de
londlot. Em um caso, Wood deslocou repetidamente uma tela de chumbo entre os raios N
o cartões enquanto Blondlot observava as alterações correspondentes na luminosidade
círculos no cartão, (A tela de chumbo era para evitar a passagem dos raios N.) Blondlot