Professional Documents
Culture Documents
Aluna: 2º TA
Atividades de compensação de ausências e Avaliativa.
Objetivos: proporcionar ao aluno adquirir conhecimentos, dos quais ele nao teve em virtude das
ausencias.
Metodologia: Os conteudos são apresentados com exemplos resolvidos e varias atividades
propostas, além dessas atividades serão dadas ATIVIDADES AVALIATIVAS, que deverão ser
respondidas e entregues em folhas separadas.
Matrizes: Introdução
O crescente uso dos computadores tem feito com que a teoria das matrizes seja cada vez mais aplicada em áreas
como Economia, Engenharia, Matemática, Física, dentre outras. Vejamos um exemplo.
A tabela a seguir representa as notas de três alunos em uma etapa:
Química Inglês Literatura Espanhol
A 8 7 9 8
B 6 6 7 6
C 4 8 5 9
Se quisermos saber a nota do aluno B em Literatura, basta procurar o número que fica na segunda linha e na
terceira coluna da tabela.
Vamos agora considerar uma tabela de números
dispostos em linhas e colunas, como no exemplo acima,
mas colocados entre parênteses ou colchetes:
Tabelas com m linhas e n colunas ( m e n números naturais diferentes de 0) são denominadas matrizes m x
n. Na tabela anterior temos, portanto, uma matriz 3 x 3.
Veja mais alguns exemplos:
Notação geral
Costuma-se representar as matrizes por letras maiúsculas e
seus elementos por letras minúsculas, acompanhadas por
dois índices que indicam, respectivamente, a linha e a coluna
que o elemento ocupa.
Assim, uma matriz A do tipo m x n é representada por:
Atividade 1
Denominações especiais
Algumas matrizes, por suas características, recebem denominações especiais.
Matriz linha: matriz do tipo 1 x n, ou seja, com uma única linha. Por exemplo, a matriz A =[4 7 -3 1], do tipo 1
x 4.
Matriz coluna: matriz do tipo m x 1, ou seja, com uma única coluna. Por exemplo, ,
do tipo 3 x 1
Por exemplo, .
Matriz diagonal: matriz quadrada em que todos os elementos que não estão na diagonal principal
são nulos. Por exemplo:
Matriz identidade: matriz quadrada em que todos os elementos da diagonal principal são iguais a 1 e os
demais são nulos; é representada por In, sendo n a ordem da matriz. Por exemplo:
Matriz transposta: matriz At obtida a partir da matriz A trocando-se ordenadamente as linhas por colunas ou
as colunas por linhas. Por exemplo:
é simétrica, pois a12 = a21 = 5, a13 = a31 = 6, a23 = a32 = 4, ou seja, temos sempre a ij =
a ij.
Matriz oposta: matriz -A obtida a partir de A trocando-se o sinal de todos os elementos de A. Por exemplo,
Igualdade de matrizes
Duas matrizes, A e B, do mesmo tipo m x n, são iguais se, e somente se, todos os elementos que
ocupam a mesma posição são iguais:
Atividade 2
ATIVIDADE AVALIATIVA 1 (1,0 ponto)
Atividade 3
Subtração
Atividade 5
Propriedades
Sendo A e B matrizes do mesmo tipo ( m x n) e x e y números reais quaisquer, valem as seguintes
propriedades:
a) associativa: x . (yA) = (xy) . A
b) distributiva de um número real em relação à adição de matrizes: x . (A + B) = xA + xB
c) distributiva de uma matriz em relação à adição de dois números reais: (x + y) . A = xA + yA
d) elemento neutro : xA = A, para x=1, ou seja, A=A
Multiplicação de matrizes
O produto de uma matriz por outra não é determinado por meio do produto dos sus respectivos
elementos.
Assim, o produto das matrizes A = ( aij) m x p e B = ( bij) p x n é a matriz C = (cij) m x n em que cada elemento cij é obtido por
meio da soma dos produtos dos elementos correspondentes da
i-ésima linha de A pelos elementos da j-ésima coluna B.
Vamos multiplicar a matriz para entender como se obtém cada Cij:
1ª linha e 1ª coluna
1ª linha e 2ª coluna
2ª linha e 1ª coluna
2ª linha e 2ª coluna
Assim, .
Observe que:
Atividade 6
ATIVIDADE AVALIATIVA 3 ( 2,0 pontos)
Da definição, temos que a matriz produto A . B só existe se o número de colunas de A for igual ao número de linhas
de B
A matriz produto terá o número de linhas de A (m) e o número de colunas de B(n):
Se A3 x 2 e B 2 x 5 , então ( A . B ) 3 x 5
Se A 4 x 1 e B 2 x 3, então não existe o produto
Se A 4 x 2 e B 2 x 1, então ( A . B ) 4 x 1
Propriedades
Verificadas as condições de existência para a multiplicação de matrizes, valem as seguintes propriedades:
a) associativa: ( A . B) . C = A . ( B . C )
b) distributiva em relação à adição: A . ( B + C ) = A . B + A . C ou ( A + B ) . C = A . C + B . C
c) elemento neutro: A . In = In . A = A, sendo In a matriz identidade de ordem n
Vimos que a propriedade comutativa, geralmente, não vale para a multiplicação de matrizes. Não vale também o
anulamento do produto, ou seja: sendo 0 m x n uma matriz nula, A .B =0 m x n não implica, necessariamente, que A = 0
m x n ou B = 0 m x n.
Matriz inversa
Dada uma matriz A, quadrada, de ordem n, se existir uma matriz A', de mesma ordem, tal
que A . A' = A' . A = In , então A' é matriz inversa de A . representamos a matriz inversa por A-
1.
Essa incompatibilidade significa que o sistema não possui soluções, isto é, o sistema é
impossível de resolver, o que resulta na não existência da matriz inversa B -1.
Atividade 7
Podemos dizer que determinante de uma matriz quadrada é o seu valor numérico.
Os elementos de uma matriz podem ser colocados entre parênteses, colchetes ou entre duas barras
duplas; e os elementos dos determinantes são colocados entre duas barras.
Matriz de ordem 1
Quando uma matriz possui apenas um elemento ou possui apenas uma linha e uma coluna, dizemos que
essa matriz é de ordem 1. Veja alguns exemplos:
Se B = (-25), então o seu determinante será representado assim: det B = |-25| = -25
Podemos concluir que o determinante de ordem 1 terá o seu valor numérico sempre igual ao seu
elemento..
Matriz de ordem 2
Dada a matriz A de ordem dois A = , o seu determinante será calculado da seguinte forma:
O determinante de ordem dois possui uma diagonal principal e uma diagonal secundária.
O cálculo do seu valor numérico é feito pela diferença do produto da diagonal principal com o produto da
diagonal secundária.
det A = = - 3 – (- 10) = - 3 + 10 = 7
Atividade 8
SARRUS (pronuncia-se Sarrí), cujo nome completo é Pierre Frederic SARRUS (1798 - 1861), foi professor
na universidade francesa de Strasbourg. A regra de SARRUS, foi provavelmente escrita no ano de 1833.
Para o cálculo de um determinante de 3ª ordem pela Regra de Sarrus, proceda da seguinte maneira:
Exemplo:
Primeiro representamos essa matriz em forma de determinante e repetimos as duas primeiras colunas.
det B =
Depois calculamos os produtos das diagonais principais e os produtos das diagonais secundárias.
det B =
Deve-se pegar o oposto dos produtos das diagonais secundárias e somar com os produtos das diagonais
principais.
Essa regra utilizada no cálculo do determinante de matriz de ordem 3 é chamada de Regra de Sarrus.
Outros Exemplos:
a) Calcule o determinante:
Atividade 9
Sistemas Lineares
Um Sistema de Equações Lineares é um conjunto ou uma coleção de equações com as quais é possível
lidar de uma única vez. Sistemas Lineares são úteis para todos os campos da matemática aplicada, em
particular, quando se trata de modelar e resolver numericamente problemas de diversas áreas. Nas
engenharias, na física, na biologia, na química e na economia, por exemplo, é muito comum a modelagem
de situações por meio de sistemas lineares.
Exemplo:
O sistema linear acima possui três equações, três incógnitas (x, y, z) e os termos independentes, que são –
7, 3 e 0. Além disso, no sistema acima há uma equação homogênea (4x + y + z = 0).
Um sistema linear também pode ser escrito em forma matricial. A seguir, a função apresentada no exemplo
anterior será exposta em forma de matriz:
Percebe-se que a forma matricial de um sistema linear é igual ao produto matricial entre a matriz formada
pelos coeficientes angulares e a matriz formada pelas incógnitas, cujo resultado é a matriz formada
pelos termos independentes.
A solução de um sistema linear é um conjunto de valores que satisfaz ao mesmo tempo todas as equações
de um sistema linear, ou seja, a ênupla ordenada (sequência ordenada de n elementos) é solução de um
sistema linear S, se for solução de todas as equações de S.
Exemplo:
Apresentaremos dois métodos para a obtenção do conjunto verdade de um sistema: a Regra de Cramer e
o Escalonamento.
Regra de Cramer
Exemplo:
Então: x = Dx/D = -10/-5 = 2 e y = Dy/D = -5/-5 = 1, portanto, como foi mostrado anteriormente, inclusive
graficamente, o par ordenado (2,1) é o resultado do sistema linear acima.
Atividade 10
Escalonamento
Um sistema está escalonado quando de equação para equação, no sentido de cima para baixo, houver
aumento dos coeficientes nulos situados antes dos coeficientes não nulos. Exemplo:
O sistema acima está escalonado e substituindo as incógnitas das equações pelos seus respectivos é
possível encontrarmos o conjunto solução (1,1,1).
Para escalonar um sistema é necessário que se coloque como primeira equação aquela que tenha o
coeficiente de valor 1 na primeira incógnita. Caso não haja nenhuma equação assim, será necessário
dividir membro a membro aquela que está como primeira equação pelo coeficiente da primeira incógnita.
Nas demais equações, é necessário que se obtenha zero como coeficiente da primeira incógnita, somando
cada uma delas com o produto da primeira equação pelo oposto do coeficiente dessa incógnita, até que se
possam verificar os valores de cada uma das incógnitas e, por fim, encontrar o conjunto solução.
Outros Exemplos:
Atividade 11