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CIRCUITO INTEGRADOR

João Lucas OLiveira Barreto


UFMT - Cuiabá

Estudante de Engenharia Elétrica na Universidade Federal de Mato Grosso - Campus Cuiabá.

Resumo - Um integrador é um circuito eletrônico que serve para realizar o processo de


integração (soma infinitesimal) dos sinais decorrentes da variação do sinal de entrada
conforme sua variação no intervalo de tempo a ser analisado. A integração é uma das
operações fundamentais do cálculo, é o inverso da derivação ou diferenciação.

Palavras-Chave - Amplificador, Experiência, Circuito, Integrador, 741.

I. INTRODUÇÃO
É um circuito que realiza a operação matemática denominada integração, que é semelhante à
de soma, uma vez que constitui uma soma da área sob a forma de onda ou curva em um período
de tempo. Assim como o diferenciador, circuito da próxima experiência, o circuito integrador
nada mais que divisor de voltagem RC, a diferença é que o integrador o sinal é retirado do
capacitor.

Para o integrador funcionar adequadamente, a constante de tempo RC, deve ser muito maior
em relação ao período do sinal de entrada. A constante de tempo deve ser pelo menos dez vezes
maior que o período de entrada. Se uma tensão fixa for aplicada como entrada para um circuito
integrador, a tensão de saída cresce sobre um período de tempo, fornecendo uma tensão em
forma de rampa.

A equação característica (1) do integrador mostra que a rampa de tensão de saída (para uma
tensão de entrada fixa) é oposta em polaridade à tensão de entrada e é multiplicada pelo fator
1/RC
Figura 1 – Circuito integrador.

(1)

II. MATERIAIS UTILIZADOS


Neste projeto foram utilizados os seguintes componentes

● 1 capacitor de 2,2 nF

● 1 resistor de 1MΩ

● 1 resistorde 100KΩ

● 1 potenciômetro de 10KΩ

● 1 CI AOP LM 741

III. MONTAGEM E FUNCIONAMENTO


A montagem do circuito integrador seguiu o seguinte diagrama esquemático disponível na
apostila de laboratório da disciplina de Eletrônica 2.
Figura 2 – Circuito integrador da experiência que foi realizada.

Como pode ser observado o circuito demanda uma fonte simétrica de 15V com o amplificador
operacional, o -15 V é conectado ao pino 4 do AOP e o +15 V conectado ao pino 7 e o pino 3
é conectado a um dos pinos do potenciômetro, os outros dois pinos são ligados ao terra (ground)
e ao +15V da fonte

O pino 1 e 5 são conectados ao -15V da fonte e a tensão de saída V0 é medida no pino 6, um


resistor Rf que na experiência tem o valor de 1MΩ é conectado em paralelo ao capacitor de 2,2
nF. Uma ponta do capacitor é conectada ao pino 6 do aop e a outra ao pino 2 que também é
conectado a um resistor de 100KΩ, o outro ponto do resistor é a onde se conecta a tensão de
entrada Vi gerada pelo gerador de sinais do laboratório.

A experiência solicitava que fosse inserido um valor de tensão de entrada em Vpp e uma
frequência em Hz com forma de onda quadrada. Então com o osciloscópio devia se verificar
as formas de onda de entrada e de saída do circuito. Após isso a frequência e as formas de
ondas são alteradas, para 1KHz, 10KHz, 100Khz e com a mudança da forma de onda do sinal
para senoidal e depois triangular, é observado em cada combinação de casos as tensões de
entrada e de saída no osciloscópio.
Figura 3 – Forma de onda de entrada rampa.

Figura 4 – Forma de onda de saída.


IV. CONCLUSÕES

Com o término dessa experiência pode ser observado o funcionamento do amplificador


integrador. Como pode ser observado nas formas de onda apresentadas a integração da equação
que representa uma reta vai uma equação pertinente a uma parábola (x²) por isso um conjunto
de rampas na entrada de um integrador, que nada mais são retas ascendentes e descendentes,
geram um conjunto de parábolas com vértice para cima e para baixo que é o que aparece no
osciloscópio.

Esse tipo de circuitos são utilizados em geradores de varreduras nas repetidoras de radar, por
exemplo. Não houve muitos problemas durante a montagem e execução do experimento e os
dados que puderam ser coletados bateram com a explicação teórica.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] Boylestad, Robert; Nashelesky, Louis. Dispositivos Eletrônicos e Teoria de Circuitos. 5ta.
Ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1994.

[2] Malvino, Albert Paul - Eletrônica no Laboratório - Ed. McGraw-Hill SP - 1987.

[3] Instituto Newton C Braga (2003) .Amplificador Operacional Integrador (M026). Acedido
em 12 de junho de 2019, em: www.newtoncbraga.com.br

[4] Amplificadores operacionais. Acedido em 12 de junho de 2019, em:


http://www2.feg.unesp.br

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