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2019
RAIMUNDO ROBERTO DE SOUSA FREIRE
2019
BANCA EXAMINADORA
Banca fictícia
_______________________________________________________________
Prof. Ms. Aureliano de Oliveira Alves – Orientador
Faculdade de Filosofia Dom Aureliano Matos – FAFIDAM
Universidade Estadual do Ceará – UECE
_______________________________________________________________
Prof. Ms. Francisca Daniele Costa de Lima Beserra
Faculdade de Filosofia Dom Aureliano Matos – FAFIDAM
Universidade Estadual do Ceará – UECE
_______________________________________________________________
Prof. Dr. Francisco Carlos de Oliveira
Dedico esse trabalho primeiramente
a Deus, que tem me fortalecido em
minha caminhada, pois ate aqui me
ajudou o Senhor, também à minha
esposa Magnólia Sales Freire e
minha filha Priscila Sales Freire, que
tem sido um dos motivos e incentivo
para os meus estudos.
Agradecimentos
Agradeço a Deus pela a vida , sustento e cuidado, pois sem a sua soberania
nada seria possível.
This research aims to analyze the influence and relevance of the Greek in the
study of Physicochemistry. The Greek alphabet has been the privileged source
in the choice of letters to represent physical-chemical quantities. In mathematics
and physics the Greek language has a very important function, but this work
focused on the study of chemistry and especially on the physics-chemistry
subject. Initially, an analysis will be made on the history of the Greek language,
from the origin and development and its importance that has left a mark over
the years. All occurrences of the Greek characters in physicochemical will be
analyzed some chemical books in both Portuguese and English in the
accomplishment of this work.
LISTA DE FIGURA
FIGURA 1 .................................................................................................... 14
FIGURA 2 .................................................................................................... 16
FIGURA 3 .....................................................................................................23
FIGURA 4 .....................................................................................................24
FIGURA 5 .....................................................................................................24
FIGURA 6 .....................................................................................................25
FIGURA 7 .....................................................................................................25
FIGURA 8 .................................................................................................... 27
FIGURA 9 .................................................................................................... 28
FIGURA 10 .................................................................................................. 29
FIGURA 11 ................................................................................................ 30
FIGURA 12 ................................................................................................. 32
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......................................................................................11
2 O grego na educação.................................................................17
6 Conclusão..........................................................................38
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................38
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INTRODUÇÃO
JUSTIFICATIVA
Objetivo
Período clássico
Este período, que foi de c. 900 a.C. a c. 330 a.C., tomou-se
conhecido graças a famosas obras literárias que aí tiveram origem e foram
preservadas até hoje: a Ilíada e a Odisseia, atribuídas a Homero, são os
exemplos mais antigos da literatura grega, seguidas mais tarde por obras de
Hesíodo, Heródoto e Platão, entre outros. Nesse período, o dialeto que mais se
destacou foi o ático. Esse dialeto também chegou a ser a base principal para o
grego koinê, o grego em que iria ser escrito o NT.
Período koinê
No período que se inicia com as conquistas de Alexandre, c. 330
a.C., e se estende até cerca de 330 d.C., em todo o Império Romano começou
a ser usado o grego koinê, que significa “comum”. Vamos lembrar que, por
volta de 250 a.C. o Antigo Testamento em hebraico foi traduzido para o grego,
nascendo assim a famosa Septuaginta (LXX), e o grego utilizado foi justamente
o koinê. Mais tarde, quando no primeiro século surgiram os escritos do NT,
também foi este o grego utilizado na sua redação.
Período bizantino
Após a divisão do Império Romano, a preservação da cultura grega,
e, com ela, da língua, acontecia principalmente em Bizâncio e na Ásia Menor,
muito mais do que na própria Grécia. A língua de uso comum naquele período
é conhecida pelo nome de grego bizantino, uma continuação do koinê. A ampla
maioria dos manuscritos do NT grego foram copiados nessa “era bizantina”,
que se estendeu até a queda de Bizâncio (Constantinopla) em 1453 d.C.
Período moderno
O período moderno é considerado a partir da queda do Império
Romano oriental. A língua de uso comum nesse período é conhecida pelo
nome de grego moderno. E o grego falado hoje nas ruas de Atenas, e
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O grego na educação.
• Ν ν Niu : frequência
• Ξ ξ Csi : Usado para representar vaiáveis aleatórias. E em engenharia
química a Duração da reação (um tópico discutido geralmente em cinética da
engenharia química)
• Π π Pi : Representa o número equivalente à razão entre a perímetro da
circunferência e o diâmetro de um círculo, ou seja, pi (3,14159265…).
• Ρ ρ Rô : densidade de uma substancia; resistência especifica
• Σ σ,ς Sigma : constante gravitacional = 6,67.10^-11 N.m^2/Kg^2;
Constante de Stefan-Boltzmann = 5,67.10^-8 W/m^2.K^4. E também Σ, temos
como somatória (somas definidas em alguma sequência, como uma
progressão aritmética), ou de variáveis estatísticas.
• Τ τ Tau : tempo de meia vida
• Φ φ Fi: Representa o número de ouro. angulo de fase entre corrente e
tensão ; fase do MHS; fluxo magnético, fluxo de calor em Termologia
• Ψ ψ Psi : A letra Ψ é utilizada na irrigação para representar o Potencial
Hídrico e dos seus componentes.
• Ω ω Ômega: símbolo da unidade de resistência elétrica (Ohm);
velocidade angular (frequência cíclica ou pulsação), População em estatística.
Essa pequena demonstração acima citado apenas introduz a questão da
relevância que os caracteres grego tem na ciência de forma genérica.
Agora é claro que existem uma razão para uso do alfabeto grego na
simbologia da ciência, mas, antes de algumas possíveis razões para o uso
dessas serem mencionado é bom que fique claro que existe muitas letras do
nosso alfabeto sendo usado como símbolos especialmente com variáveis: x, y,
z são alguns exemplos comuns, mas outros são usados também.
O costume de usar as letras gregas como símbolos na ciência remonta
aos filósofos gregos por exemplo Aristóteles, Diofante e outros. Embora a
civilização posterior usassem suas próprias letras, o uso das letras gregas ao
longos dos anos passou a ser uma tendência do que já estava estabelecido.
Atualmente existe na verdade uma grande vantagem em usar o alfabeto
grego como base da simbologia cientifica, primeiro por causa da sua distinção
em relação ao alfabeto normal no uso diário e são menos propensos a serem
confundidos com o texto da linguagem dentro do trabalho matemático que está
sendo escrito.
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E que essa matéria prima era constituída pelos elementos propostos por
Empédocles.
E verdade que existe semelhança entre o Atomismo de
Leucipo/Demócrito e o modelo do átomo indivisível proposto por Dalton em
1808, mas a visão que os filósofos gregos antigos tinham defendido sobre
matéria e cosmo não resistem ao método cientifico moderno.
Então diante disso tudo há uma pergunta que não quer calar: Porque
estudar teorias de filósofos gregos antigos sobre matéria e cosmo, visto que
elas não tem nenhuma relevância para o método cientifico moderno.
Uma das razões seria é analisar o tanto que essas ideias aparentemente
logicas influíram e dificultaram o desenvolvimento da ciência por mais de 2.000
anos. E isso principalmente as ideias de Aristóteles que tinha um apoio muito
grande da Igreja Católica e rejeitava o Atomismo condenando
institucionalmente e isso era de fato muito decisivo diante do poder que a
Igreja Católica tinha na idade média.
E muitos cientistas sofreram por sustentarem ideias que confrontavam
com o pensamento do catolicismo romano, e isso de certa forma inibiu o
desenvolvimento da ciência. Pode-se perguntar ainda porque a Igreja Católica
aceitavam de bom grado a teoria de Aristóteles e negava taxativamente a
teoria do Atomismo com tanta veemência. A causa dessa rejeição estar no fato
da cosmovisão atomista ser totalmente materialista, que até a visão do
atomismo em relação a alma humana podia ser explicado pelo o movimento
atômico, guiado unicamente pela a razão, tudo isso parecia excluir os valores
espirituais.
Quando o assunto é o desenvolvimento da química é importante
mencionar um período que teve uma forte influencia nessa ciência: A alquimia.
A influência da alquimia foi tão marcante na química que muitos consideram
como o inicio da química.
Quem nunca ouviu falar na “pedra filosofal”, tão procurado pelos
alquimista ou seja para a transmutação de metais em ouro e do elixir da longa
vida. Assim os alquimistas procuravam transformar metais menos nobres em
ouro, desenvolver uma substancia que prolongasse os anos de vida e curar
todos os males da sua existência, tudo isso seria possível segundos os
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A teoria médica mais difundida na época via o corpo humano saudável como o
resultado do perfeito equilíbrio entre os quatros humores que o constituiriam .
Estes humores estariam relacionados com a clássica doutrina dos quatro ele-
mentos e quatro qualidades primárias. Assim, os quatro humores, e as quatro
qualidades respectivamente predominantes em cada um deles , seriam san-
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gue (quente), fleuma (úmido), bílis amarela (seco) e bílis negra (frio). A doença
consistiria num desequilíbrio na proporção ideal entre esses humores ou qua-
lidades. Para haver cura, seria necessário ministrar a qualidade
momentaneamente em falta (geralmen te, pela ingestão de misturas de
extratos vegetais) ou, então, retirar a qualidadede que porventura estivesse em
excesso. Por exemplo: um paciente febril, com a testa quente e o pulso acele-
rado, deveria estar com excesso de humor sangüíneo; um tratamento indicado
seria eliminá-lo através de uma sangria. Ou seja, este sistema médico preco
miná-lo através de uma sangria. Ou seja, este sistema médico preconizava
este sistema médico preconizava a “cura pelos contrários”. (PORTO, 1997, p.
569)
A busca pela cura das doenças também era uma prática
alquímica. Mas, a forma com que se pensava tal cura e a praticava não
estava mais atendendo às demandas, pois muitas doenças começaram
a se espalhar rapidamente, a partir de epidemias.( Unesp/Redefor •
Módulo I)
Inclusive, Robert Boyle apoiou fervorosamente uma lei que proibia o uso
da alquimia para a produção da pedra filosofal, pois ele considerava esse um
objetivo frívolo e materialista.( Da Alquimia à Química)
Lei de Boyle–Mariotte.
Médico e químico inglês (figura 16), que entre 1703 e 1731 desenvolveu
a Teoria do Flogisto (do grego plogyston, significando “passado pela chama” ou
“queimado”) para explicar a Combustão. Baseado nas idéias de Johann Becker
(1635-1682), a teoria dizia que quando uma substância é queimada, ela perde
flogisto, um material invisível. Esta idéia vinha dos alquimistas, para os quais
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O grego na Físico-quimica
Sumário
Volume 1
Fundamentos
PARTE 1 Equilíbrio
1 as propriedades dos gases
Revisão de matemática 1: Diferenciação ( ou derivação ) e
integração
2 A primeira lei
Revisão matemática 2: Cálculo de mais de uma variável
3 A segunda lei
4 Transformações físicas de substancias puras
5 Misturas simples
6 Equilíbrio químico
PRTE 2A Estrutura
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(TC)
ω _ taxa de umidade (T), velocidade angular (T)
(_IUPAC_SBQ- SPQ_2018)
Existe um símbolo fácil de confundir com as letras gregas, é o
conhecido (∂) “Derronde “ .Segundo BORTOLOSSI, O símbolo de derivadas
parciais: Pronuncia-se "Derronde"....é uma corruptela do francês "de rond" que
quer dizer "dê redondo". Isto se deveu ao fato de os franceses na época da
Revolução Francesa, adotarem esta forma especial de escreverem a letra D.
Outro símbolo que muitos confundem como se tratando de letras gregas
é o conhecido nabla (∇).Origem dos símbolos matemáticos, citando
Wikipédia , mostra que esse símbolo foi introduzido pelo matemático irlandês
Willian Hamilton (1805-1865), em seu livro intitulado Lectures on Quaternions,
publicado em 1853. Foi denominado nabla (delta grego invertido) ,por se
parecer com uma harpa, Apesar de ser chamado nabla, na matemática é
chamado de gradiente, é usada na derivada vectorial de uma função escalar.
Onde aparece dessa forma no sistema de coordenadas cartesianas.
Ainda temos outro símbolo que para quem não tem familiaridade com o
alfabeto grego pode de certa forma confundir ,que é caso do yen (¥) que traz
uma aparência do gama só que com dois traços horizontal na parte inferior do
símbolo.
O iene (ou yen) é a moeda usada no Japão. Em japonês geralmente é
pronunciado apenas "en", mas a pronúncia "yen" é comum em outros idiomas,
como o português
Ainda se tratando de símbolos semelhante aos caracteres grego temos o
conhecido símbolo da moeda inglesa que a libra (£). De acordo com wikipedia
A libra esterlina ou simplesmente libra (em inglês, pound, plural pounds,
informal. Pound Sterling, ou pounds sterling, formal) é a moeda oficial do Reino
Unido. Desde 15 de Fevereiro de 1971 e da adoção do sistema decimal, ela é
dividida em 100 pence (singular: penny). Antes dessa data, uma libra esterlina
valia 20 shillings (que valiam por sua vez 12 pence cada um), ou 240 pence.[1]
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://greciantiga.org/arquivo.asp?num=0044
Como citar esta página:
RIBEIRO JR., W.A. Origem e evolução da língua grega. Portal Graecia
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Consulta: 30/01/2019.
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Fonte:
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Noções do grego bíblico : gramática fundamental /
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alphabet-rather-than-the-Hebrew-Arabic-alphabets
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