Professional Documents
Culture Documents
Roberto LARA2
Mirlene Fátima Simões Wexell SEVERO3
Resumo: O presente artigo busca demonstrar a atualidade da Teoria Crítica.
Fundamenta-se nos discursos de Theodor Adorno e Walter Benjamin sobre o
fascismo e sobre a reescrita da História, e na sua relação com o pensamento de e
Hannah Arendt. Faz uma reflexão sobre o cenário político brasileiro contemporâ-
neo, tendo como contraponto artigos, notícias, e outras manifestações expressas
na mídia tradicional e internet. Diante dessa análise, conclui que o pensamento
Teoria Crítica permanece atual e se constitui em um dos dispositivos de resistên-
cia às tendências autoritárias.
1
Trabalho de Conclusão de Curso submetido à Universidade Estácio de Sá como requisito do Curso de
Pós-Graduação lato sensu em Sociologia.
2
Roberto Lara. Especialista em Sociologia pela Universidade Estácio de Sá. Especialista em História
e Cultura do Brasil pela Faculdade de Educação da Universidade Gama Filho (UGF). Licenciado em
História pelo Claretiano – Centro Universitário. E-mail: <willians.lara@gmail.com>.
3
Mirlene Fátima Simões Wexell Severo. Doutora e Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual
Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), campus de Araraquara (SP). Licenciada em Ciências Sociais
pela mesma instituição. E-mail: <mirlenesevero@gmail.com>.
Roberto LARA
Mirlene Fátima Simões Wexell SEVERO
Abstract: This article seeks to demonstrate the relevance of Critical Theory. It is
based on the speeches of Theodor Adorno and Walter Benjamin on fascism and
the rewriting of history, and its relationship with the thought of Hannah Arendt.
Reflects on the contemporary brazilian political scene, with the counterpoint of
articles, news, and events expressed in traditional media and internet. Given this
analysis we conclude that the thinking of Critical Theory remains relevant and
constitutes one of the means of resistance to authoritarian tendencies.
1. INTRODUÇÃO
12
Para Carone (2012, p. 20, grifo do autor): “[...] não há dúvida, no entanto, que o combustível do
comportamento discriminatório é o preconceito; uma vez formado, o preconceito faz parte da estrutura
psíquica e pode ser “acionado” pelo comando psicológico do fascismo ou permanecer num estado
latente, quando o sujeito vive numa sociedade que censura, condena e pune a discriminação”.
13
Zum Bildungsbegriff der Gegenwart. Beiträge von Theodor W. Adorno, Wilhelm R. Gaede, Heinz-
-Joachim Heydorn, Gernot Koneffke, Hans Rauschenberger, Ernst Schütte. Verlag Moritz Diesterweg,
Frankfurt/M. - Berlin - München, 1967.
14
O texto utilizado no presente artigo foi o publicado em Alves (2015, p. 22-30).
REFERÊNCIAS
17
Tema abordado por Mauro Santayana em “O que fazer com o fascismo”. Revista Brasil, maio, 2016.