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Cada vez mais empresas incentivam as refeições de negócios. Algumas reservam este
privilégio apenas para alguns colaboradores e para clientes especiais, mas se a prática tem
permanecido no tempo há tantas décadas (se não mesmo séculos!), então deve ter valor.
Actualmente, estes encontros à mesa são encarados com naturalidade. Mas será que não vai
desembocar num "sarrabulho de negócios"? Como em tudo, existem vantagens e
desvantagens e reflexões a fazer.
Com certeza há organizações que sentem que pagar almoços de negócios é um desperdício
de dinheiro (e de tempo): depende mesmo da política e da experiência da empresa.
Aparentemente, fechar negócios numa mesa numa sala de reuniões parece a mesmíssima
coisa que fechar negócio num restaurante, mas na realidade não o é. Já veremos as vantagens
e desvantagens.
Todavia, existem organizações que sentem que se trata de um investimento. Por um lado se for
um colaborador, este sentirá autonomia e confiança por parte da sua empresa, e valorizará a
carreira desenvolvida. Pelo lado do cliente, sentir-se-á mais acolhido e "mimado". Por último, a
imagem da empresa sai reforçada, quer para clientes quer para a sociedade em geral (o
"palavra passa palavra" é a melhor publicidade que uma organização pode ter).
Em última análise, a longo prazo parece ter-se tornado numa estratégia eficaz de captação e
fidelização de clientes.
2. Vantagens e desvantagens?
A maior desvantagem é ser-se avaliado enquanto se come! Por outro lado, pode correr o risco
de escolher um restaurante que não agrade ao convidado e, por exemplo, levá-lo a um rodízio
e descobrir na hora que ele é vegetariano...
Existe também a óbvia falta de privacidade, o inevitável barulho que pode ser uma barreira na
comunicação (e gerar até mal-entendidos) e o risco de ter "agentes" a tentar ouvir detalhes
confidenciais de ambas as empresas (a "espionagem industrial" veio para ficar).
Por outro lado, estará sempre a ser interrompido pelos empregados para fazer as escolhas.
Por último, poderá encontrar a última pessoa que lhe convinha encontrar (um outro cliente que
nunca foi convidado para um almoço de negócios, a ex-mulher/marido, a amigalhaço
futebolístico, etc.) e isto poderá por em causa a sua imagem e a da empresa perante o seu
convidado.
O almoço deve durar no máximo 2 horas. Tem a vantagem de não interferir tanto com a vida
privada dos convidados, são geralmente produtivos porque as pessoas ainda não estão tão
cansados como num jantar (partindo do principio que trabalharam o dia todo). Todos os
participantes devem ter cuidado de não escolher bebidas alcoólicas (ou beber pouco) e
escolher uma refeição leve se vão retornar ao trabalho.
O jantar nunca deverá ser a primeira vez que se leva um cliente a uma refeição de negócios,
pois trata-se de algo mais formal e por outro lado, um pouco mais íntimo.
Embora o assunto predominantes seja de cariz profissional negócios é uma excelente ocasião
para se estreitar relacionamentos. É adequado falar um pouco de trivialidades, criar o ambiente
(mais ou menos até ao momento em que chega o prato principal, depois pode-se entrar no
negócio puro e duro). Mas é necessário ter extremo cuidado com temas polémicos (sexo,
religião, política e futebol). Evite falar de assuntos pessoais, tentar ser muito engraçado e fazer
piadas (principalmente estereotipadas! Isso pode mesmo causar a perda de um negócio).
É de mau tom convidar superiores hierárquicos, principalmente para jantares caseiros, a não
ser que esteja a retribuir um jantar ou se já eram amigos de longa data antes de se tornarem
chefe/subordinado.
Em todos os casos, nunca convidar alguém sem motivo, seja que pessoa for. Poderá passar a
imagem de "graxista" ou de esbanjador do orçamento da empresa.
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http://www.missoesempresariais.com