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AÇÕES NA ATENÇÃO

BÁSICA PARA
IDENTIFICAÇÃO PRECOCE
DA DEFICIÊNCA AUDITIVA

UNIDADE
A audição, a
2
deficiência auditiva,
suas causas,
indicadores de risco
e como preveni-los

Sheila Andreoli Balen


Eliene Silva Araújo
Kaio Ramon de Aguiar Lima
Sobre os autores

Sheila Andreoli Balen


A Profa. Dra. Sheila Andreoli Balen é doutora em Neurociências
pela Universidade de São Paulo, é docente do Departamento de
Fonoaudiologia e do Programa Associado de Pós-graduação em
Fonoaudiologia entre a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e
a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), também
atua como Pesquisadora do Laboratório de Inovação Tecnológica
em Saúde (LAIS) do Hospital Universitário Onofre Lopes da UFRN.
Profa. Sheila tem experiência clínica e docente na área de diagnós-
tico audiológico infantil, bem como realiza pesquisas científicas na
área de desenvolvimento infantil de bebês de risco e crianças com
transtornos do processamento auditivo.

Eliene Silva Araújo


A Profa. Dra. Eliene Silva Araujo é doutora em Ciências, área de con-
centração Processos e Distúrbios da Comunicação pela Universidade
de São Paulo, docente do Departamento de Fonoaudiologia da UFRN.
Ela vem realizando projetos de extensão e pesquisa com agentes
comunitários de saúde referente à atenção à Saúde Auditiva desde o
seu mestrado, estudando ferramentas de capacitação e de protoco-
los observacionais que possam instrumentalizar estes profissionais
nas suas ações diárias, as quais serão apresentadas neste curso.

Kaio Ramon de Aguiar Lima


Kaio Ramon de Aguiar Lima é fonoaudiólogo formado pelo Curso de
Fonoaudiologia da UFRN, pesquisador do LAIS/ HUOL/ UFRN e aluno
de Mestrado em Biologia Estrutural e Funcional da UFRN.
UNIDADE 2

A audição, a deficiência auditiva,


suas causas, indicadores de risco
e como preveni-los

Agora que você já conhece como ocorre a organização da Rede de Saúde


Auditiva do SUS, que tal ampliar seus conhecimentos sobre a audição, as
características da deficiência auditiva quanto ao tipo e grau, os indicado-
res de risco da deficiência auditiva e como preveni-los? Convidamos você
a acessar as aulas desta segunda unidade.

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AULA 1 - Como funciona a
audição
O sistema auditivo é o responsável por nos comunicar com o mundo atra-
vés dos sons, sendo essencial para o aprendizado da fala e do desenvol-
vimento cognitivo das crianças (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2016).
A capacidade de perceber os sons é dada graças a uma extraordinária
estrutura da orelha, que iremos conhecer no Vídeo 3 que está no AVASUS.

Vídeo 3

Portanto, a audição humana necessita de todos esses componentes ínte-


gros para captar, direcionar e amplificar o som em direção à cóclea na
orelha interna, onde a onda sonora será transformada em estímulo ner-
voso e enviada em direção ao cérebro pelo nervo auditivo, passando por
diversas estruturas do sistema nervoso central com funções específicas
importantes na interpretação (processamento) do som, tais estruturas
são conhecidas como via auditiva central.

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AULA 2 - Toda Deficiência
Auditiva (DA) é igual?
Conhecendo os tipos
e graus de DA
Na realidade, a DA pode se apresentar de diferentes maneiras, como
introduzimos no final da aula anterior, dependendo do local onde esse
caminho do som foi interrompido, classificamos a perda quanto ao tipo.

Caso a alteração seja na orelha externa ou média, por onde o som é con-
duzido e amplificado, a chamamos de perda auditiva condutiva; se a alte-
ração for no órgão sensorial da audição na orelha interna ou no nervo
auditivo que manda as informações para o cérebro, chamamos de perda
auditiva sensório-neural e, se houver um comprometimento tanto sensó-
rio-neural quanto condutivo, chamamos de perda auditiva do tipo mista.
A perda auditiva sensório-neural pode ter comprometimento no siste-
ma coclear e/ou no neural, isso acaba por afetar de diferentes formas o
desenvolvimento de linguagem da criança com deficiência auditiva.

Também podem ocorrer alterações na via auditiva central,


denominada de transtorno do processamento auditivo cen-
tral, muito comum em crianças e que tem alta correlação com
alterações no desenvolvimento de linguagem e de aprendizado
da leitura e da escrita em idade escolar.

Acompanhe o texto a seguir para conhecer mais sobre os tipos de


perda auditiva.

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Perda auditiva condutiva

Quando ocorre alguma interferência de qualquer tipo na transmissão


do som do canal auditivo para orelha interna, envolvendo alteração na
orelha externa e/ou média. Imaginem uma estrada que só leva a um
destino (orelha interna), se essa estrada estiver em perfeito estado
seu veículo vai chegar nesse destino sem dificuldade; agora se tiver
caído uma árvore no caminho, você não irá conseguir chegar. Isso que
acontece na perda auditiva condutiva, o som não consegue chegar ao
seu destino, não porque uma árvore caiu dentro de nossas orelhas, mas
talvez uma rolha de cera tenha se formado no canal auditivo, ou quando
nossa orelha é acometida por infecções, o que é muito encontrado em
crianças. Tais perdas auditivas, algumas vezes, regridem espontanea-
mente, mas geralmente necessitam de tratamento clínico ou cirúrgico
para a audição voltar ao normal.

Perda auditiva sensório-neural

Esse tipo de perda ocorre quando a alteração danosa é no órgão sensorial


da audição na orelha interna ou nos nervos auditivos. Sendo assim, o
problema é mais grave que o apresentado anteriormente, quase sempre
irreversível e permanente; porém, o avanço da tecnologia nessa área
vem transformando a vida das pessoas com deficiência auditiva. Este é,
portanto, o tipo de perda auditiva que gera mais impactos no desenvol-
vimento da linguagem da criança, sendo o principal foco nas medidas
de promoção, prevenção e intervenção em saúde auditiva infantil.
A intervenção irá variar de acordo com o grau da deficiência auditiva,
sendo que em todos os graus a terapia fonoaudiológica semanal de longo
prazo é indicada, assim como a indicação e adaptação do AASI, cuja a con-
cessão pelo SUS seguirá o estabelecido no Instrutivo Reabilitação Auditiva,
Física, Intelectual e Visual do Ministério da Saúde (BRASIL, 2012b).
Na deficiência auditiva sensório-neural severa ou profunda bilateral
há a indicação possível do implante coclear, após teste e uso sem bons
resultados e prognóstico do AASI. No caso das perdas auditivas sensó-
rio-neurais moderadas, é frequente o sucesso na adaptação do AASI e,
não está no rol de indicação para IC. Pessoas com a presença de perdas
auditivas permanentes moderadas conseguem desenvolver linguagem
oral e com o AASI ouvem em limiares auditivos próximos da normalidade.

Perda auditiva mista

No caso das perdas auditivas mistas há comprometimento tanto da orelha


externa e/ou média quanto da orelha interna e, na conduta do médico
otorrinolaringologista, poderá envolver tratamento clínico, cirúrgico ou
indicação de uso do AASI.

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As alterações condutivas decorrentes de infecções na orelha
média (otites médias) são muito comuns na infância, e isso se
dá pelas caraterísticas da tuba auditiva das crianças, que se
encontra mais curta e horizontalizada que a dos adultos, favo-
recendo assim a condução de fluidos e bactérias da garganta
para a orelha média, ocasionando assim as otites (NORTHERN;
DOWNS, 2005). Tais alterações, quando recorrentes, geram
flutuação na audição, hora ouve bem, e outrora apresenta
perda na audição; podendo gerar diversos transtornos como
o atraso na aquisição da linguagem, desatenção e agitação
(RAMOS, 1999), além de alterações nas habilidades do pro-
cessamento auditivo central (BALEN et al, 2009).

VOCÊ SABIA?
O impacto da perda auditiva depende da idade de início da perda,
assim como de seu grau, duração e progressão (NORTHERN; DOWNS,
2005). Sendo assim, as crianças pequenas são especialmente afetadas
pelos problemas auditivos em virtude de se encontrarem no período de
aprendizado da fala, de forma que a perda auditiva nesta faixa etária
poderá ocasionar ainda dificuldades no processo de alfabetização, assim
como problemas com autoestima e suas habilidades sociais (FIGUERAS,
EDWARDS, LANGDON, 2008).

Até o momento, você conheceu os tipos de deficiência auditiva. Elas tam-


bém podem ser classificadas pelo seu grau em leve, moderado, severo e
profundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (2016).

Nas situações apresentadas no Vídeo 4, disponível no Ambiente Virtual


de Aprendizagem, você vai poder observar o impacto de cada grau de
deficiência auditiva na criança (OMS, 2014).

Vídeo 4

Destaca-se que a deficiência auditiva poderá ser uni ou bilateral, isto é, ela
pode acometer uma ou as duas orelhas. No que se refere às deficiências
bilaterais, podem ser simétricas (as duas orelhas iguais) ou assimétricas
(uma orelha melhor que a outra). No caso das perdas auditivas assimétri-
cas, o comportamento da criança se dará pela melhor orelha.Daí a neces-
sidade de entendermos na próxima aula as principais causas da Defici-
ência Auditiva (DA), para sabermos preveni-las ou intervir precocemente
de maneira adequada. 7
AULA 3 - O que pode causar
uma DA? Vamos conhecer
os riscos que a criança pode
ter antes, durante ou após o
nascimento e como preveni-los
A perda auditiva pode ser causada devido a diversos fatores, porém nem
sempre é possível determinar sua causa. Tais fatores podem ocorrer
desde o período da gestação, durante ou após o nascimento (pré-natal,
perinatal e pós-natal). Ouça a entrevista com um fonoaudiólogo especia-
lista em audiologia, disponível no AVASUS, sobre os principais indicado-
res de risco da deficiência auditiva.

Áudio 1

COMO PREVENIR A DA?


Com o que comentamos anteriormente, podemos observar com esse levan-
tamento das principais causas da DA, que 60% das perdas auditivas são
decorrentes de fatores evitáveis (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2016).

Vejamos algumas medidas preventivas para orientar da melhor forma


possível as famílias.

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A proporção de perda auditiva por causas evitáveis é muito maior nos
países de renda média e média-baixa (75%) que nas áreas de alta renda
(49%). A diferença, provavelmente, é explicada pela maior ocorrência geral
de infecções nos países de renda média e baixa e pelos melhores cuida-
dos de saúde materno-infantil nos países de alta renda (OMS, 2016).

Há, portanto, uma relação entre aspectos nutricionais e condições de


moradia, pois se a criança vive num ambiente sem higiene e propenso
a presença de insetos, a possibilidade de contrair doenças infecciosas é
maior. Estes aspectos de promoção à saúde auditiva e de prevenção da
deficiência auditiva já são ações importantes realizadas por você, agente
comunitário de saúde, durante suas atividades. Desta forma, espera-se
que os conteúdos desta unidade tenham agregado um olhar de alerta
a você, ACS, para estar ainda mais atento aos indicadores de risco (pré,
peri e pós-natais) no histórico da gestante e das crianças que você acom-
panha em visita domiciliar, bem como na atuação ativa das Campanhas
de Imunização, nos Programas de Saúde Materno-Infantil e nas Campa-
nhas contra as Doenças Sexualmente Transmissíveis.

Rubéola

Apesar de não ser considerada uma doença grave é particu-


larmente perigosa quando surge na forma congênita, ou seja,
quando a mulher grávida adquire rubéola e infecta o bebê, pois
como já comentamos, o vírus atravessa a placenta podendo
causar sequelas irreversíveis como: glaucoma, malformação
cardíaca, SURDEZ e outras. Então, para evitar tal risco, mulheres
que não tiveram contato com a doença precisam tomar a vacina
tríplice viral (contra rubéola, sarampo e caxumba). Gestantes
não podem ser vacinadas e mulheres em idade fértil devem
evitar a gestação por 30 dias após a vacinação.

Citomegalovírus

Sua infecção congênita tem alta prevalência mundialmente e


é causadora da deficiência auditiva com chances de progres-
são do grau e surgimento tardio. Sendo assim, para evitar o
contágio, não se descuide do uso de preservativo nas relações
sexuais; procure não usar copos, xícaras e talheres se não tiver
certeza de que foram bem lavados.

Sífilis

Doença sexualmente transmissível, porém, também pode


ser transmitida da mãe para o feto (sífilis congênita); diversas
alterações podem acometer a criança com sífilis congênita,
inclusive a deficiência auditiva. O uso de preservativos durante
as relações sexuais é a única maneira de prevenir a doença.
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Herpes

Doença viral crônica e recorrente, e na sua forma congênita, ou


seja, quando é transmitida da mãe para o feto, causa sequelas
como a deficiência auditiva. A prevenção pode ser dada man-
tendo relação sexual com preservativo, não beijar bocas com
lesões e não utilizar objetos íntimos de outras pessoas.

HIV

O Vírus da Imunodeficiência Humana pode causar a deficiência


auditiva tanto pela infecção do vírus ou por medicações ototó-
xicas. Sua transmissão pode ocorrer via intrauterina, no parto
e no período pós-natal pela amamentação. Para se prevenir
contra o vírus ou evitar a transmissão deste, recomenda-se o
uso de preservativo durante as relações sexuais, a utilização
de seringas e agulhas descartáveis e o uso de luvas para mani-
pular feridas e líquidos corporais, bem como testar previamente
sangue e hemoderivados para transfusão. Além disso, as mães
infectadas pelo vírus devem usar antirretrovirais durante a
gestação para prevenir a transmissão vertical e evitar ama-
mentar seus filhos.

Toxoplasmose

Tal infecção parasitária quando congênita gera um processo


inflamatório que pode causar lesões cerebrais e perda auditiva.
Como medidas de prevenção podemos lavar as mãos antes e
depois de manipular alimentos crus (principalmente carnes),
assim como antes de se alimentar; cozinhar adequadamente
os alimentos, pois os cistos são completamente inativados se a
carne for inteiramente submetida a uma temperatura de 65ºC e
assim mantida durante 4 a 5 minutos; utilizar luvas ao manusear
terra ou areia, pois podem estar contaminadas com fezes de
gatos infectados; apesar de apenas uma pequena porcentagem
de gatos hospedarem a toxoplasmose. Medidas preventivas
também devem ser tomadas quanto a esses animais, sendo
assim, as fezes dos gatos devem ser eliminadas todos os dias
para que os cistos da toxoplasmose não tenham tempo de se
espalhar. Caso utilize caixas de areia para gatos, estas devem
ser banhadas com frequência, utilizando água fervente para
destruir os possíveis cistos.

Caxumba

Tal doença pode ter sérias complicações, caso não seja devida-
mente tratada. Uma delas é a deficiência auditiva por causar
danos na orelha interna e também no nervo auditivo, e a melhor

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maneira de evitar a caxumba é por meio da vacinação aos 12
e 15 meses de vida para prevenir a perda auditiva associada
à caxumba (MORITA et al., 2017).

Sarampo

Doença infecciosa viral que pode causar diversos problemas para


a saúde do indivíduo; impactando na audição, temos infecções
no ouvido e, encefalite, afetando o cérebro, causando deficiência
auditiva. A forma de prevenção é a vacinação.

Meningite

É a inflamação das meninges, membranas que envolvem o


cérebro e a medula espinal. A doença pode ser causada por
vários tipos de micróbios e é considerada grave, pois envolve
o sistema nervoso central e pode levar à morte. Atinge pes-
soas de todas as idades, sendo as crianças menores de cinco
anos, normalmente, as mais afetadas. O micróbio pode ser
transmitido através de gotículas de tosse, espirro e beijo;
sendo nem sempre transmitida por indivíduos doentes, pois
geralmente adultos saudáveis podem abrigar o micróbio e
retransmiti-lo mesmo sem estarem doentes. Para prevenir
epidemias diversas, medidas de controle são essenciais.
As principais são: o diagnóstico precoce com a internação de
pacientes com sintomas da doença; e a vacinação das pessoas
em contato muito próximo com enfermos (especialmente,
dentro do mesmo domicílio).

Infecções recorrentes de ouvido

As famosas otites, muito comums na infância, também mere-


cem nossa atenção, pois o contínuo processo patológico pode
levar a consequências mais complexas e graves. Quase sempre
a tuba auditiva tem participação nesse processo, sendo tam-
bém um fator que contribui para alta prevalência na infância
por ser anatomicamente diferente dos adultos; a tuba auditiva
da criança é curta e horizontal, enquanto a do adulto situa-se
de maneira mais vertical, oferecendo uma maior proteção.
A posição horizontalizada da tuba auditiva da criança permite
um direcionamento de bactérias da garganta para a orelha
média. Pensando nisso, uma medida preventiva que deve ser
tomada é um cuidado na oferta da alimentação ao bebê, uti-
lizando uma posição verticalizada, pois assim evita a entrada
de leite na tuba auditiva.

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RESUMO
A seguir, são elencadas as principais temáticas abordadas nesta unidade.

•  O sistema auditivo é composto, principalmente, pela orelha externa, média,


interna, nervo auditivo e vias auditivas centrais.

•  As deficiências auditivas podem ser caracterizadas quanto ao tipo (conduti-


va, mista, sensório-neural) e ao grau (leve, moderada, severa e profunda).

•  As perdas auditivas condutivas envolvem comprometimento da orelha exter-


na e/ou média, sendo a conduta de seu tratamento clínico ou cirúrgico com o
médico otorrinolaringologista. Em geral, são perdas auditivas temporárias.

•  As perdas auditivas sensório-neurais comprometem a orelha interna e/ou


o nervo auditivo, sendo que em geral são irreversíveis. O seu tratamento
envolve, principalmente, a indicação do uso do AASI em perdas auditivas
moderadas, severas e profundas e, do implante coclear para perdas auditi-
vas severas ou profundas bilaterais.

•  O impacto da deficiência auditiva é maior quanto maior o grau da defici-


ência auditiva, afetando a capacidade de detectar sons de fala e do meio
ambiente e de desenvolver a linguagem oral.

•  As principais causas da deficiência auditiva são evitáveis com condutas


realizadas na saúde coletiva, com imunização contra as infecções, cuidado
à saúde da mulher e do homem na prevenção de doenças sexualmente
transmissíveis, além do cuidado à saúde da criança, mantendo-a nutrida em
locais com saneamento básico e higiene.

•  Os agentes comunitários de saúde já realizam diferentes ações voltadas à


promoção da audição e à prevenção das deficiências auditivas em suas ações,
envolvendo condicões de moradia, nutricionais e imunização da população.

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REFERÊNCIAS
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audição normal, perda auditiva condutiva e distúrbio do processamento
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