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Universidade Federal do ABC

BC1707 – Métodos Experimentais da Engenharia

EXPERIMENTO 4
COEFICIENTE DE RESTITUIÇÃO

TURMA A - NOTURNO - 1º QUADRIMESTRE 2012

Danielly Castro, 11004909

Felipe S. S. Tamanaha, 21023910

Guilherme M. Damata, 11018507

Vinícius T. Faria, 11175409

Profª. Drª. Lúcia Helena Gomes Coelho

Santo André

Abril de 2012
Sumário

Resumo

RESUMO DE OUTRO GRUPO

O coeficiente de restituição é um valor fracionário resultante da razão entre as


velocidades depois e antes de uma colisão. A partir do valor do coeficiente de
restituição podemos definir se a colisão foi totalmente elástica, CR = 1, totalmente
inelástica CR = 0 ou parcialmente elástica 0 < CR < 1.
O experimento tem como objetivo a analise da resistência dos materiais, em
especial o coeficiente de restituição. Para isso, foram utilizadas bolas de diferentes
materiais e tamanhos e foram medidos os intervalos consecutivos de contato com uma
superfície de duas maneiras: a primeira utilizando o osciloscópio, o que proporciona
maior confiabilidade e a segunda, de acordo com o artigo Measurement of coefficient
of restitution made easy [3], baseou-se na utilização de um cronômetro sujeito a
incertezas do observador e atraso devido ao tempo de resposta. Foram utilizados
vários objetos para calcular os diferentes coeficientes de restituição, como bola de
pebolim, bola de gude, bola de aço, bola de ping-pong e bola de tênis, tendo
respectivamente (CR = 0,79 ± 0,06), (CR = 0,96 ± 0,05), (CR = 0,61 ± 0,04), (CR = 0,81 ±
0,02) e (CR = 0,61 ± 0,05) como coeficientes de restituição.

Objetivos do experimento:
Analisar a característica física de dureza ou resistência em materiais por meio da
determinação do coeficiente de restituição de diferentes materiais mediante
procedimentos práticos. Além disso, estudar a variação da energia cinética de uma
bola em choque parcialmente elástico.

Metodologia
Materiais e Equipamentos Utilizados
 Osciloscópio Tektronix 2022B
 Microfone de eletreto
 Fonte de alimentação
 Cilindro de Plástico (cerca de 50 cm de altura e 22 cm de diâmetro)
 Base de mármore
 Cronômetro
 Esferas de diferentes materiais:
 Bola de sinuca (material sintético)
 Bola de pebolim (material sintético)
 Bola de gude (vidro)
 Bola de borracha
 Bola de aço

 Bola de ping-pong (material sintético)

Cuidados experimentais
Uma das grandezas de influência é a altura H. É indicado observar que uma
maior altura inicial da esfera resultará em uma incerteza padrão relativa mais reduzida,
assim, deve-se avaliar a altura adequada e deixar a esfera cair sempre deste ponto.
Também se deve considerar as hipóteses e os materiais disponíveis, bem como
os procedimentos do ensaio utilizado para avaliar quais são as maiores grandezas de
influência em uma comparação dos valores experimentais com valores teóricos
encontrados.

Procedimentos experimentais

Foi montado o arranjo experimental descrito na Figura 1.


Figura 1: Aparato para determinação do coeficiente de restituição.

Foi deixado a esfera cair sempre do mesmo ponto, considerando a altura do


cilindro como referência e medido o tempo entre dois impactos consecutivos da bola
com a base de granito através do conjunto microfone de eletreto – osciloscópio.

Medidas do coeficiente de restituição de diferentes materiais


Com o tubo de plástico na vertical, foi medida sua altura H por cada um dos
integrantes do grupo, afim de se poder calcular a incerteza da medição.
Em seguida, com a esfera de material avaliado posicionada no topo do tubo de
plástico, soltou-se a mesma em queda livre para realizar a medição do tempo (t 0) que
esta demora a cair até chocar-se com o solo utilizando o cronômetro.

Para medir o tempo (∆t) entre dois impactos sucessivos, foi utilizado o microfone
de eletreto para captar o sinal de impacto acústico produzido no choque. Para esta
medição, foi utilizado a ferramenta de “congelar” a imagem na tela do osciloscópio
contendo o sinal do microfone com os “picos” característicos dos transitórios gerados,
como mostra a Figura 2:
Figura 2: Sinal acústico captado pelo microfone e apresentado no osciloscópio.

Para a obtenção de dois ou mais transitórios na tela do osciloscópio, contendo os


picos correspondentes aos impactos (figura 2), foram ajustados adequadamente os
controles de ganho de tensão (eixo vertical) e base de tempo (eixo horizontal) do
osciloscópio. Para o ajuste da tensão, foi usado o modo automático do osciloscópio
(comando autoset). Para o ajuste da base de tempo, foi usado um valor entre 5 a 50
ms/divisão, dependendo do material sendo testado.

Para o cálculo do coeficiente de restituição, foram utilizadas as equações (1) e (2),


repetindo o processo inteiro para as outras amostras.

(1)

(2)

Avaliação da incerteza estatística e comparação dos resultados


Foi avaliada a incerteza padrão para uma das bolas, repetindo algumas vezes o
experimento, e usando o desvio padrão da média como incerteza padrão.

Obtenção do coeficiente de restituição a partir do gráfico ( :

Para a bola de gude, que tem um coeficiente alto de reconstituição, foi feita a
Tabela 4 e depois um gráfico de Δtn em função de n, com os valores de Δtn extraídos da
imagem na tela do osciloscópio. A partir deste gráfico e de técnicas de ajuste,

determinou-se o valor do coeficiente de restituição . A Tabela 4 e o gráfico (Figura 3)


se encontram na parte de discussão deste relatório.

Atividade Experimental
Primeiramente, foi avaliado material com o qual seria feita a medida da altura
em que o material será solto e foram avaliadas as suas incertezas. Além disso, foram
definidos erros relativos ao cronômetro de acordo com o seu operador.
Posteriormente, o objeto foi posicionado na altura inicial definida para o e então foi
solto em queda livre. Este procedimento foi repetido quatro vezes para cada objeto
para avaliação de incertezas estatísticas do método. As medidas foram anotadas sendo
definidos h0 como a altura do qual o objeto foi solto e t total como o tempo que o objeto
demora a parar de se movimentar.
Para calcular o coeficiente de restituição foi aplicada a equação (3)

(3)

Utilizando a média dos valores obtidos para cada material, pode-se calcular um
valor aproximado do coeficiente de restituição individual.
Para calcular o coeficiente de restituição graficamente, traçou-se o gráfico de

ttotal x , obtendo-se uma reta. Por meio da incluinação S da reta foi possível calcular
o coeficiente de restituição por meio da equação (4).
(4)

Com a finalidade de se avaliar as incertezas dos dados obtidos com a


metodologia utilizada, selecionou-se a bola de ping-pong e realizou-se a medição do
ttotal quatro vezes para quatro diferentes h0, obtendo-se dezesseis medidas.

Resultados e discussão
Com o arranjo da Figura 1 montado, realizou-se a medição com a régua da altura
do cilindro de apoio por cada integrante do grupo, tendo sido encontrado quatro
medidas distintas devido às imperfeições contidas neste objeto. Por fim, foi extraído a
média e o desvio padrão médio destes valores, obtendo assim o valor 478,0 ± 0,5 mm.
Utilizando o cronômetro, foi aferido o tempo até o primeiro impacto (t0) para
todos os tipos de esferas. Percebeu-se que esse método tem uma precisão muito
limitada devido à dificuldade de se obter os dados através do cronômetro. Além disso,
é difícil garantir uma simultaneidade aceitável de soltar a esfera e disparar o
cronômetro. As incertezas para o cronômetro foram estimadas para ± 0,10s. Os
resultados dessas medidas estão na Tabela 1.
Tabela 1: Medições com o cronômetro e desvios padrão de t0.

Tipo de esfera Medições do tempo até o Média t0 Desvio Desvio


primeiro impacto (t0) [s] [s] Padrão t0 Padrão
[s] Médio t0 [s]

Bola de Aço 0,30 0,31 0,28 0,38 0,32 ± 0,10 0,04 0,02

Bola de Gude 0,32 0,25 0,31 0,28 0,29 ± 0,10 0,03 0,02

Bola de 0,22 0,28 0,28 0,31 0,27 ± 0,10 0,04 0,02


Pebolim

Bola Borracha 0,32 0,28 0,22 0,22 0,26 ± 0,10 0,05 0,02

Bola de ping- 0,31 0,35 0,31 0,35 0,33 ± 0,10 0,02 0,01
pong

Para obter os intervalos de tempo entre os dois primeiros impactos, foi utilizado
o microfone de eletreto e foi medida a distância entre os dois primeiros picos no
gráfico gerado no osciloscópio. Nesta etapa, houve dificuldade em obter o gráfico no
osciloscópio, pois o microfone é muito sensível e responde a qualquer ruído nas
proximidades. Os impactos das esferas dos outros grupos interferiam constantemente
no procedimento, tendo que refazê-lo diversas vezes. As incertezas das medições
foram obtidas de acordo com a precisão utilizada no osciloscópio. Algumas vezes foi
possível aumentar a precisão diminuindo o valor de unidade de escala do osciloscópio,
em outras este procedimento não era viável, pois o gráfico ficava fora da área de
visualização na tela. Os resultados desse procedimento para todas as esferas estão
dispostos na Tabela 2.

Tabela 2: Medições com o microfone de eletreto dos intervalos entre os dois primeiros
impactos e suas incertezas.

Tipo de esfera Medições do intervalo de tempo Média t0 [s] Incerteza [s]


entre os dois primeiros impactos
(Δ1) [s]

Bola de Aço 0,386 0,388 0,386 0,374 0,384 ± 0,002

Bola de Gude 0,556 0,544 0,552 0,560 0,553 ± 0,004

Bola de 0,416 0,424 0,426 0,428 0,424 ± 0,002


Pebolim

Bola borracha 0,65 0,613 0,604 0,621 0,622 ± 0,014

Bola de ping- 0,528 0,568 0,504 0,536 0,534 ± 0,004


pong

Considerando a equação (1), foi possível calcular o valor teórico de t0, sendo este
0,31 ± 0,02s. Vale ressaltar que o tempo de queda t0 é o mesmo para todas as esferas,
pois de acordo com a equação (1), este só depende da altura (H) e da aceleração da
gravidade (g).

Para o cálculo dos valores da média (m) e da incerteza foram utilizadas as


equações (5), (6) e (7).
(5)

(6)

(7)

Medidas do coeficiente de restituição de diferentes materiais

Tendo sido obtido o valor de t0, através da equação (2) obtém-se o coeficiente de
restituição (ε). Para o cálculo da incerteza, adotou-se o desvio padrão da média. Todos
os resultados descriminados na Tabela 3 estão entre 0 e 1, ou seja, as colisões são
parcialmente inelásticas, sendo que a bola de aço tem o menor coeficiente de
restituição, estando mais próxima de uma colisão totalmente inelástica (ε = 0), e a bola
de borracha o maior, sendo a mais próxima de uma colisão perfeitamente elástica (ε =
1).

Tabela 3: Coeficientes de restituição dos objetos e suas incertezas.

Tipo de esfera ε Média Desvio Desvio Padrão


Padrão Médio

Bola de Aço 0,643 0,626 0,689 0,492 0,613 0,073 0,037

Bola de Gude 0,869 1,088 0,890 1,000 0,962 0,102 0,051

Bola de Pebolim 0,945 0,757 0,761 0,690 0,788 0,110 0,055

Bola de Borracha 1,048 0,989 0,974 1,002 1,003 0,032 0,023

Bola de ping-pong 0,852 0,811 0,813 0,766 0,810 0,035 0,018

O fato de o coeficiente de restituição da bola de borracha ter apresentado valor


maior do que 1 pode ser explicado pelo fato desta muitas vezes colidir com as paredes
do tubo, além das incertezas dos instrumentos de medição, que podem ter distorcido
os dados medidos dando este valor. É preciso frisar que para que a colisão seja
perfeitamente elástica, toda a energia inicial (potencial e elétrica) deve ser conservada
no momento do choque e repassada para a esfera, o que não acontece. Há perda de
energia que é convertida, por exemplo, em energia térmica, sonora e etc.

Obtenção do coeficiente de restituição a partir do gráfico (Δtn x n)

Escolheu-se a bola de gude e extraíram-se os intervalos de tempos do


osciloscópio, conforme apresentado a seguir na Tabela 4.

Tabela 4: Intervalos de tempo da bola de ping-pong.

n ∆t (s) Incerteza
(s)

1 0,504 ± 0,002

2 0,436 ± 0,002

3 0,351 ± 0,002

4 0,307 ± 0,002

5 0,239 ± 0,002

6 0,218 ± 0,002

7 0,185 ± 0,002

8 0,179 ± 0,002

9 0,157 ± 0,002

10 0,120 ± 0,002

A Tabela 4 apresenta os intervalos de tempo entre uma colisão e outra em


função da quantidade de vezes (n) que a esfera se colidiu com a base. Pode-se notar
que a medida que a bola colide com o chão, o intervalo entre um impacto e o outro vai
diminuindo, até que esta pare de saltar. A incerteza contida nesta Tabela foi obtida
com a escala em que foi configurado o osciloscópio para este procedimento, ou seja,
uma unidade desta escala significa 0,002ms.
Considerando a equação (2), é possível estimar os intervalos de tempo entre
uma colisão e a próxima, e partir dela, isola-se o ε e chega-se na equação a seguir:

(8)

A partir da Tabela 4, elaborou-se um gráfico, conforme a Figura 3. É possível


verificar que a melhor de escala para aproximar a curva é a escala logarítmica.

Figura 3: Gráfico de Δtn em função de n – bola de gude

A equação da reta encontrada no gráfico deve ser igualada à equação (2),


gerando a equação (9):

(9)

Outra maneira de encontrar o coeficiente é calculá-lo a cada impacto conforme


equação (2) e depois fazer a média aritmética dos valores, conforme apresentado na
Tabela 5.
Tabela 5: Média dos n coeficientes de restituição.
n ∆t (s) ε

1 0,504 0,81
2 0,436 0,84
3 0,351 0,83
4 0,307 0,84
5 0,239 0,83
6 0,218 0,84
7 0,185 0,84
8 0,179 0,86
9 0,157 0,86
10 0,12 0,85
Média 0,84
Desvio Padrão Médio 0,01
ε 0,84±0,01

O valor médio do coeficiente de restituição encontrado pela séria de medidas


(0,84 ± 0,01) é próximo ao encontrado medindo-se t0 e ∆tn (0,96 ± 0,10).

Atividade Experimental

Para esta atividade, foram coletados ttotal para as cinco bolas soldas de quatro
diferentes alturas. Estes dados seguem nas Tabelas 6 a 11. Nestas Tabelas, pode-se
notar que os tempos de colisão das esferas de diferentes materiais divergiram muito
umas das outras, isso pode ser explicado pela composição de que é feita, mas sobre
tudo pelo coeficiente de restituição que este material apresenta. É claro que a base
que as esferas colidiram também influenciou, já que dependendo da bola, teve-se de
usar uma base de granito para não atrapalhar as outras salas.
Tabela 6: valores das alturas dos quais os matérias foram soltos e tempo até acabar o
movimento
Material h0 (mm) ttotal (s) ε
Esfera de aço 150 1,00 0,702
300 1,68 0,743
600 1,97 0,698
1000 2,25 0,666
εmédio 0,702
Desvio Padrão médio (u) 0,020
Bola de Gude 150 1,66 0,809
300 1,94 0,774
600 2,41 0,746
1000 4,12 0,802
εmédio 0,783
Desvio Padrão médio (u) 0,023
Bola de pebolim 150 2,07 0,844
300 3,12 0,853
600 4,03 0,840
1000 5,00 0,834
εmédio 0,843
Desvio Padrão médio (u) 0,006
Bola de ping-pong 150 6,90 0,951
300 9,44 0,949
600 12,71 0,946
1000 14,19 0,938
εmédio 0,946
Desvio Padrão médio (u) 0,004
Bola de borracha 150 4,03 0,917
300 5,94 0,920
600 8,37 0,920
1000 10,18 0,915
εmédio 0,918
Desvio Padrão médio (u) 0,002

CALCULAR Incertezas:
h0 (mm): 0,5
ttotal (s): 0,1
Utilizando a equação (10), pôde-se calcular o coeficiente de restituição para cada
medida, descriminados na Tabela 6.
(10)

Com a Tabela 6, pode-se perceber que a esfera de ping-pong possui um CR


extremamente alto, isso significa que sua conservação é quase elástica e muito alta. Já
para a bola de aço, nota-se que sua colisão é quase totalmente inelástica e sua
conservação é muito baixa, por isso que a bola não salta muito durante o experimento.
Foi plotado o gráfico 2 à partir dos dados relacionados na tabela 6

Gráfico 2:
Tabela 7:
h0 (m) ttotal (s)
0,15 7,40
7,69
6,90
6,34
Média 7,08
Incerteza 0,46
0,3 9,44
9,09
8,62
9,25
Média 9,10
Incerteza 0,25
0,6 11,25
12,71
11,87
11,62
Média 11,86
Incerteza 0,43
1 14,19
13,16
14,12
13,59
Média 13,77
Incerteza 0,39

Gráfico 3:
Comparação entre os métodos de obtenção do Coeficiente de restituição

Tabela 8:

Método do roteiro Método Diferença


do percentual
Artigo
ε Incerteza ε Incerteza
Bola de Aço 0,613 0,037 0,702336 13%
Bola de Gude 0,962 0,051 0,782965 23%
Bola de Pebolim 0,788 0,055 0,842914 7%
Bola de Borracha 1,003 0,023 0,94604 6%
Bola de ping-pong 0,81 0,018 0,91789 12%

ANALISAR AS DIFERENÇAS ENTRE OS MÉTODOS

ANALISAR INCERTEZAS DE CADA UM DOS MÉTODOS

Conclusão
CONCLUSÃO DE OUTRO GRUPO
Neste experimento foi verificado que, a partir do manuseio de instrumentos
pode-se determinar o coeficiente de restituição de esferas de diferentes materiais
considerando a diferença de tempo entre a colisão do material avaliado e uma base,
do material que é feito a bola ou objeto abandonado. Conclui-se que, da forma como
foi feito, o experimento demonstrou pequenas incertezas e que foi possível
determinar o Ɛ do material avaliado.
O uso do microfone foi importante para as determinações, a ordem da grandeza
do tempo foi baixa e a principal fonte de incerteza foi estatística. Sem dúvidas, o
correto manuseio dos instrumentos se faz essencial para minimizar os erros.
Dessa forma, pôde-se concluir que em alguns casos os resultados divergiram do
esperado, pois houveram muitas interferências durante o experimento, como os
ruídos dos outros grupos ou a imprecisão de varias pessoas manusearem um
cronômetro para se obter um resultado comum.
Por fim, podemos concluir que as esferas que tiveram a colisão mais elástica (CR
mais próximo de 1) foram as bolas de gude (CR = 0,96 ± 0,05), ping-pong (CR = 0,81 ±
0,02) e pebolim (CR = 0,79 ± 0,06). As bolas de tênis (CR = 0,61 ± 0,05) e de aço (CR =
0,61 ± 0,04) tiveram um CR baixo, o que implica que suas colisões foram menos
elásticas do que as demais. Isso pode ter ocorrido devido aos problemas de imprecisão
e ruídos adversos já mencionados durante o experimento.
Já na atividade experimental, isso ficou mais claro, na medida em que os CORs
(coeficiente de restituição) deram valores bem diferentes entre os materiais. A esfera
que teve o maior COR foi a bola de ping-pong (0,88), já a esfera de menor COR foi a
bola de tênis (0,06).

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