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Ação e Processo
Esse tipo de ação, por sua vez, divide-se em ações de conhecimento meramente
declaratórias, condenatórias e constitutivas. Passemos a análise de cada uma delas.
Exemplos:
PROCESSO
Essa doutrina vigorou nos séc. XVIII e XIX, principalmente no direito francês,
mirava-se na ideia romana do processo.
Essa doutrina tem mero significado histórico, pois parte do falso pressuposto
de que as partes se submetem voluntariamente ao processo e aos seus resultados,
através de verdadeiro negócio jurídico de direito privado (litiscontestatio). Na
realidade, a sujeição das partes é o exato contraposto do poder estatal (jurisdição),
que o juiz impõe inevitavelmente às pessoas independentemente da voluntária
aceitação.
PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS:
SUBJETIVOS:
OBJETIVOS:
6. Capacidade Postulatória;
Juiz:
Os poderes do juiz se encontram insculpidos no artigo 139 a 143 do Código de
Processo Civil. Destaquem-se dentre eles o dever de manter a lealdade no curso do
processo, bem como o poder de polícia.
O maior dever do juiz, considerada sua presença como sujeito do processo, é o da
prestação da tutela jurisdicional.
No que diz respeito ao processo penal, algumas questões devem ser levantadas.
O Código Penal, ao cuidar dos diversos agentes do processo, discorre sobre o juiz nos
artigos 251 e 256.
Identicamente ao processo civil, no processo penal, ao juiz “incumbirá prover à
regularidade do processo e manter a ordem no curso dos respectivos atos, podendo,
para tal fim, requisitar a força pública” (art. 251 do CPP).
Na mesma senda, no processo do trabalho, “os Juízos e Tribunais do Trabalho
terão ampla liberdade na direção do processo e velarão pelo rápido andamento das
causas, podendo determinar qualquer diligência necessária ao esclarecimento delas
(art. 765 da CLT).
A magistratura paulista é composta dos seguintes cargos: juiz substituto, juiz de
direito de entrância inicial, juiz de direito de entrância intermediária, juiz de direito de
entrância final, juiz substituto de segunda instância e desembargador. Os juízes
substitutos de segunda instância são classificados na entrância final constituindo um
quadro a parte.
O ingresso ao cargo inicial se dá como juiz substituto, que é feito mediante
concurso de provas e títulos, o candidato aprovado e classificado no concurso são
nomeados para ocupar o cargo de juiz substituto por dois anos sem vitaliciedade.
Durante esses dois anos se dá período de estágio probatório pode nesse período o juiz
substituo ser exonerado.
O juiz após passar pelo estágio probatório adquire a vitaliciedade, estando
habilitado a galgar promoções na carreira. (art. 93, II e III da CF/88), e somente perderá
seu cargo pelo cometimento de infrações grave por sentença transitada em julgado.
Além da vitaliciedade os juízes também gozam de inamovibilidade, salvo por
motivos de interesse público e irredutibilidade de vencimentos.
A carreira da magistratura encontra-se atualmente regulamentada pela Lei
Complementar nº 35/79 apresentado para interesse deste estudo, as seguintes
prerrogativas, previstas no atrigo 33:
a) Ser ouvido como testemunha em dia e hora previamente ajustado, desde que
a autoridade judiciária não seja de instância superior;
b) Não ser preso senão por ordem escrita do Tribunal ou Órgão Especial
competente para julgamento, salvo flagrante delito inafiançável, hipótese em
que a autoridade responsável pela prisão deverá imediata comunicação ao
Presidente do Tribunal a que o juiz esteja vinculado;
c) Ser recolhido a uma prisão especial ou sala especial durante o processo e
enquanto não houver julgamento.
d) Não estar sujeito a notificação ou a intimação para comparecimento, salvo
expedida por autoridade judicial; e
e) Portar arma de defesa pessoal.
É vedado ao Magistrado:
a) Exercer o comércio ou participar de sociedade comercial, mesmo de economia
mista, exceto como acionista ou sócio cotista.
b) Exercer cargo de direção ou técnico de sociedade civil, associação ou
fundação, de qualquer natureza ou finalidade, salvo se for associação de classe
e sem remuneração; e
c) Manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre qualquer
processo pendente de julgamento, ou depreciar despachos, votos ou
sentenças de outros órgãos jurisdicionais, ressalvada crítica nos autos ou em
obras técnicas ou no exercício do magistério.
Ministério Público:
Advogados:
Havia muita discussão sobre a natureza das atribuições dos advogados, o que foi
solucionado pela Constituição Federal, que incluiu a advocacia entre as funções
essenciais à administração da justiça. (arts. 133 a 135 da CF/88).
Quando do advento do art. 133 do texto Constitucional, houve muita celeuma a
respeito da indispensabilidade do advogado em certas causas. Assim, por exemplo, nos
Juizados Especiais Cíveis e nas lides trabalhistas.
No entanto, considera-se que dada à necessidade de garantia do acesso à justiça
de forma plena – o que, em algumas poucas situações, possibilita a dispensa do
advogado, possibilitando exceções à regra da indispensabilidade de sua presença em
todo processo.
Não há qualquer hierarquia entre os juízes, o advogado e os membros do
Ministério Público, devendo todos se tratar mutuamente com urbanidade.
Para melhor delimitação da atuação do advogado, há o Estatuto da Advocacia e
da Ordem dos Advogados do Brasil (Lei nº 8.906/94).
Auxiliares da Justiça
Colocados num plano secundário, mas nem por isso de menor importância, os
auxiliares da justiça são, consoante definição de Vicente Grecco filho, todas as pessoas
convocadas a colaborar com a justiça, ou por dever funcional permanente ou por
eventualidade de determinada situação.
Classificação:
Auxiliares extravagantes: são aqueles que, embora pertençam ao Poder Público, não
integram a estrutura do Poder Judiciário, mas auxiliam ao cumprimento dos atos e
decisões judiciais ou à administração da justiça. Para a primeira hipótese exemplifica-
se com a Polícia Militar, para execução coativa de uma decisão judicial ou prestar
segurança ao prédio do Fórum, e para a segunda hipótese com a imprensa oficial,
quando da elaboração do diário da justiça.
São auxiliares permanentes, tendo a previsão legal de sua atuação disposta nos
arts. 150 a 155 do CPC.
Seus atos são dotados de fé pública, isto é, até prova em contrário, devem ser
tidos como verdadeiros (presunção juris tantum).
3. Distribuidor:
4. Contador: