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do
Desporto Escolar
2017-2018
Artigo 1.º
Público-alvo
Artigo 2.º
Âmbito
Artigo 3.º
Provas oficiais
5 - O Plano do Clube do Desporto Escolar (PCDE) deve constituir-se como um forte contributo
para alcançar os objetivos definidos no Projeto Educativo dos agrupamentos de escolas e escolas
não agrupadas e incluir a descrição das atividades que irão integrar o seu Plano de Atividades.
No caso dos agrupamentos de escolas, as atividades de nível I deverão incluir no seu público-
alvo, sempre que possível, alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico.
Outros eventos/iniciativas
Artigo 5.º
2 – Apenas poderão participar nas provas oficiais do Desporto Escolar os alunos dos
agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas que tenham sido inscritos e que constem no
PCDE, com exceção dos Projetos Complementares para os quais é exigida uma inscrição
diferenciada.
Artigo 6.º
a) Nível II;
b) Nível III;
c) Centros de Formação Desportiva (CFD);
d) “DE+”.
4 - No caso dos agrupamentos de escolas, o PCDE deverá ser único e integrar todas as escolas
que constituem o agrupamento.
Artigo 7.º
Regulamentos
2 - Nas modalidades e/ou disciplinas desportivas para as quais não tenham sido elaborados
regulamentos específicos, compete à Coordenação Local do Desporto Escolar defini-los, em
articulação com a Coordenação Regional do Desporto Escolar, tendo sempre como referência os
princípios do PDE, o Regulamento Geral de Provas e os Regulamentos Oficiais das Federações
Desportivas.
Artigo 8.º
2 - Nas provas oficiais que constam do plano de atividades das Estruturas de Coordenação do
Desporto Escolar poderão ser atribuídos outros prémios de cariz especificamente desportivo
individuais ou coletivos e diplomas de participação.
3 - A ocorrência de situações que, pela sua relevância e especial valor, no respeito dos princípios
expressos no Programa do Desporto Escolar, se destaquem de forma excecional, poderá ser
distinguida.
Artigo 9.º
1 - O PDE desenvolve-se através da prática das modalidades e/ou atividades desportivas dos
vários projetos/atividades, cuja organização específica resulta do grupo alvo, dos objetivos a
atingir, dos meios existentes e dos condicionalismos organizativos.
ATIVIDADES
RÍTMICAS E CORFEBOL JUDO SURF
EXPRESSIVAS
DESPORTOS
ANDEBOL LUTA TAEKWONDO
GÍMNICOS
MULTIATIVIDADES DE
ATLETISMO ESCALADA TÉNIS
AR LIVRE
DESPORTOS
BADMINTON ESGRIMA TÉNIS DE MESA
ADAPTADOS
4 - Cada CDE deve orientar o seu trabalho no sentido de se especializar em uma ou duas
modalidades, objeto de planificação plurianual, de forma a garantir a continuidade da formação
e da progressão desportiva, respeitando o ciclo académico dos alunos, independentemente da
mobilidade docente.
Artigo 10.º
Constituição do Grupo-Equipa
1 - A participação nas atividades do PDE está aberta a todos os alunos cujo ano de nascimento se
encontre dentro do intervalo definido nos escalões etários para as competições, que constam no
artigo 11.º do presente regulamento, desde que inscritos num Clube do Desporto Escolar, de
acordo com os critérios constantes do seguinte quadro:
1
Excetua-se o caso das modalidades cujo Regulamento Específico prevê equipa “Mista”.
2
Em função do regulamento específico da modalidade.
3
Grupos-Equipa constituídos por um mínimo obrigatório de 8 alunos abrangidos pelo DL 3/2008, de 7 de janeiro, na
sua redação atual.
8 - As CLDE, em articulação com a respetiva CRDE, devem assegurar a existência de, no mínimo,
3 (três) Grupos-Equipa por modalidade, escalão e género, para garantir a organização de um
quadro competitivo.
9 - Caso não seja aplicável o previsto no número anterior, a CLDE deverá promover a
participação obrigatória do Grupo-Equipa em quadro competitivo alternativo, nos seguintes
termos:
2 - Só é permitida a inscrição de alunos praticantes no escalão júnior (Sub 21) nas modalidades
de Boccia, Goalball e Desportos Adaptados (na disciplina de Multiatividades).
3 - Os alunos praticantes do escalão de júnior (Sub 21) podem participar nos Projetos
Complementares que contemplem, em algumas das suas fases, a participação de alunos deste
escalão.
Artigo 12.º
2 - Estes alunos devem ser inscritos, na Plataforma de Gestão do Desporto Escolar, desde a fase
local e antes de qualquer participação em provas oficiais. Só são admitidos à fase nacional,
alunos que tenham participado, com funções de juízes-árbitros na fase local e/ou regional.
3 - Estes alunos, pertencendo ao Grupo-Equipa poderão também ser alunos praticantes, mas na
prova oficial onde forem inscritos como alunos juízes-árbitros ou alunos dirigentes, só poderão
exercer essas funções.
5 - Poderá, ainda, ser inscrito, na Plataforma de Gestão do Desporto Escolar, 1(um) aluno para o
exercício das funções de aluno dirigente, que em nenhuma circunstância substituirá o professor
responsável pelo Grupo-Equipa.
4 - Durante o ano letivo, na fase local, os alunos poderão estar inscritos e participar em dois
Grupos-Equipa de modalidades distintas. Nas restantes fases, os alunos só poderão participar
numa das modalidades.
Artigo 14.º
Protocolo entre Agrupamentos de Escolas/ Escolas Não Agrupadas
1 - Nos casos em que as modalidades ou disciplinas desportivas pretendidas pelos alunos não
estejam disponíveis no seu Agrupamento de Escolas ou Escola Não Agrupada, poderão inscrever-
se num Grupo-Equipa de outro agrupamento de escolas ou escola não agrupada tendo em conta
o seguinte:
2 - O aluno só pode representar outro agrupamento de escolas ou escola não agrupada através
de protocolo numa única modalidade.
3 - A escola de origem deve informar a CLDE dos protocolos estabelecidos, até 5 dias úteis após a
sua formalização.
Artigo 15.º
1 - A participação dos alunos nas atividades dos CDE depende de autorização escrita dos
respetivos encarregados de educação.
1
Critério definido pelo percurso de menor distância entre as duas escolas, utilizando a georreferenciação.
Acumulação de funções
1 - No sentido de garantir maior eficácia e rigor no desempenho das diferentes tarefas inerentes
às funções que existem no âmbito do CDE, entende-se por cargo o conjunto de deveres e
responsabilidades atribuídos aos docentes intervenientes no Plano do Clube do Desporto Escolar
que contribuem para a consecução dos objetivos definidos e para operacionalização do mesmo.
3 - Não é permitida:
Artigo 17.º
2 - Sempre que seja proposto para responsável de um Grupo-Equipa um docente sem formação
em Educação Física, este deverá possuir formação técnica qualificada, reconhecida e certificada
pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ).
4 - Sempre que um agrupamento de escolas ou escola não agrupada, não tiver docentes para
atribuição de um Grupo-Equipa, pode delegar a gestão pedagógica a docentes que estejam ao
abrigo do Decreto-Lei que estabelece o regime jurídico do trabalho voluntário nas escolas
realizado por pessoal docente aposentado.
3 - Compete às direções dos agrupamentos de escolas ou escolas não agrupadas dirigir, apoiar e
avaliar o desenvolvimento do PCDE, devendo para o efeito:
c) Afetar a componente não letiva aos docentes de Educação Física envolvidos no CDE,
tendo em conta:
k) Prestar esclarecimento às famílias para que estas decidam qual o procedimento mais
adequado para a obtenção do atestado médico referido na alínea anterior, em função
da idade dos alunos, da distribuição geográfica dos médicos assistentes e dos centros
de medicina desportiva;
l) Facultar a informação e documentação solicitada pela CLDE, CRDE e CNDE para efeitos
de acompanhamento e supervisão do PDE;
c) Designar um professor acompanhante, sempre que uma escola tenha alunos apurados
individualmente e tal seja solicitado pelas estruturas do DE;
3 - Organizar e manter atualizado o dossier do Clube do Desporto Escolar, dele devendo constar:
b) Cópia dos Protocolos estabelecidos pelo seu agrupamento de escolas ou escola não
agrupada e respetiva documentação;
Artigo 21.º
1 - Os Clubes Escolares Federados são constituídos por Grupos-Equipa que optam por participar
em competições organizadas pelas federações das respetivas modalidades, que integram alunos
do agrupamento de escolas ou escola não agrupada a que pertence o Grupo-Equipa.
3 - O Grupo-Equipa inscrito como Clube Escolar Federado terá que participar, obrigatoriamente,
nos campeonatos escolares.
6 - Os alunos que participam numa competição escolar têm uma participação de carácter
exclusivo, estando interdita a sua participação, numa competição federada, quando essas
competições ocorrem em datas sobrepostas.
4 - Por proposta dos agrupamentos de escolas ou escolas não agrupadas, e sob parecer da CRDE,
compete à CNDE a análise e eventual aprovação de candidaturas a CFD.
7 - Os CFD são organizados em torno dos eixos definidos no PDE, não podendo constituir-se
como Grupos-Equipa ou fazer-se representar com alunos praticantes em quaisquer competições.
Projeto “DE+”
(referente ao número 5 do Despacho nº 6827/2017, de 8 de agosto)
1 - São projetos de candidatura anual, sujeitos a investimento adicional pela CNDE, para as
escolas que se proponham:
d) Corresponder às expectativas dos alunos que queiram treinar e competir de forma mais
regular;
Artigo 24.º
Projetos-Piloto
Artigo 25.º
Componente não
Função Componente letiva
letiva mínima
2 tempos para
Professor responsável por grupo-equipa de Nível II Até 3 tempos2 acompanhar os
alunos nas
competições do DE
Concessão de créditos
(referente ao Despacho nº 6827/2017, de 8 de agosto)
1 - A CNDE poderá não disponibilizar ao agrupamento de escolas ou escola não agrupada, no ano
letivo seguinte, os créditos letivos atribuídos ao respetivo grupo-equipa que seja eliminado de
uma prova ou campeonato por atingir as 3 (três) faltas administrativas e/ou 2 (duas) faltas de
comparência ou, ainda, por ausência injustificada do grupo-equipa nos Campeonatos Regionais
Escolares ou Campeonatos Nacionais Escolares.
Cabe à CRDE informar a CNDE, por escrito, das ocorrências descritas no ponto anterior. As
condições de averbamento da falta administrativa ou de comparência estão definidas no
Regulamento Geral de Provas do Desporto Escolar e Regulamentos Específicos das modalidades.
Artigo 27.º
Considerações finais
3 - Por motivos de força maior ou desde que mereça a concordância dos agrupamentos de
escolas ou escolas não agrupadas envolvidas e da respetiva Estrutura Organizacional do
Desporto Escolar, as competições do Desporto Escolar poderão ser realizadas durante o período
letivo desde que organizadas e calendarizadas, e obedecendo ao seguinte:
b) As faltas dos professores deverão ser contabilizadas como aulas não dadas por
interesse da escola no desenvolvimento do seu projeto e em consequência não devem
contar negativamente para efeitos da avaliação ou progressão na carreira docente, nem
haver lugar à reposição das aulas correspondentes.
6 - Apenas os alunos participantes acreditados para o efeito podem jogar ou competir, bem
como estarem presentes em todos os momentos do programa do evento e até ao seu
encerramento.
O Diretor-Geral da Educação
Assinado de forma digital por José Vitor dos
José Vitor dos Santos Santos Duarte Pedroso
DN: c=PT, o=Ministério da Educação e Ciência,
Duarte Pedroso
ou=Direção-Geral da Educação, cn=José Vitor dos
Santos Duarte Pedroso
Dados: 2017.10.20 09:48:08 +01'00'