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Geografia de Manaus

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Geografia de Manaus

Mapa de Manaus

Região Norte

Estado Amazonas

Coordenadas geográficas 3° 06' S 60° 01' O

Área

- Total 11 401,058 km² [1]

- Zona urbana 377 km² [2]

- Zona rural 11 128 km² [3]

Limites

- Municípios limítrofes Oeste: Novo Airão; Norte: Presidente Figueiredo e Novo Airão; Leste:
Itacoatiara e Rio Preto da Eva; Sul: Careiro, Careiro da Várzea e Iranduba.

Relevo Planícies

Extremos de elevação

- Ponto mais alto superior a 100 metros[4]

- Ponto mais baixo

Hidrografia

- Bacia hidrográfica Rio Amazonas

- Principais rios Rio Negro, Rio Solimões e Rio Amazonas.

Clima Equatorial úmido Am, Af.[5]


A Geografia de Manaus, uma cidade brasileira capital do estado do Amazonas, é de vegetação
densa, clima variável e tipicamente influenciada pela floresta Amazônica. O município apresenta
um relevo caracterizado por planícies, terras firmes, igapós e baixos planaltos, sendo que a
altitude média é inferior a 100 metros.[4] O clima é considerado tropical úmido (tipo Af segundo
Köppen).[5] A cidade pertencente à mesorregião do Centro Amazonense e microrregião de
Manaus, localizando-se na confluência dos rios Negro e Solimões.[6]

Ocupa uma área de 11.401 km², representando 0.7258 % do estado do Amazonas, 0.2959 % da
Região Norte e 0.1342 % de todo o território brasileiro.[1] Desse total 229,5040 km² estão em
perímetro urbano.[3] Sua população foi estimada em 2011 pelo IBGE em 1 832 426 habitantes,[7]
sendo assim o 7º município mais populoso do Brasil.

É sede da Região Metropolitana de Manaus, a maior região metropolitana do norte do país, com
101.474 km² [8] e 2 106 866 habitantes, sendo a 11ª mais populosa da federação.[9]

É a maior cidade da Região Norte do Brasil,[3] ocupando uma área de 11.401,058 km² e resultando
em uma densidade de 152,50 hab./km².[10] Várias ilhas, arquipélagos e áreas ecológicas são
encontrados próximos à cidade, tendo destaque para o arquipélago de Anavilhanas, situado nas
divisas com Novo Airão,[11] e o Encontro das Águas, famoso cartão-postal da cidade.[12] Limita-se
com os municípios de Presidente Figueiredo, Careiro, Iranduba, Rio Preto da Eva, Itacoatiara e
Novo Airão.[13]

Índice

1 Relevo

2 Clima

3 Hidrografia

4 Fauna e flora

5 Parques e espaços públicos

6 Poluição ambiental

7 Referências
Relevo

O relevo do município é semelhante ao de municípios vizinhos. Caracteriza-se por planícies, baixos


planaltos, igapós e terras firmes, com uma altitude média inferior a 100 metros.[4] As planícies são
constituídas por sedimentos recentes da Era Antropozóica; tornam-se bastante visíveis nas
proximidades dos rios.[4] Apesar de estar situada em uma área de inúmeras elevações, as
elevações de Manaus são encontradas apenas nos limites com Roraima e Venezuela, onde
encontramos as serras de Itapirapecó, Imeri, Urucuzeiro e Cupim, sendo esta última a de maior
proporção.[4]

Clima

Maiores acumulados de precipitação em 24 horas registrados

em Manaus por meses (INMET, 1961-presente)[14]

Mês Acumulado Data Mês Acumulado Data

Janeiro 155 mm 15/01/1996 Julho 61,6 mm 26/07/1975

Fevereiro 145,6 mm 28/02/1988 Agosto 79,8 mm 01/08/2000

Março 168,3 mm 08/03/1968 Setembro 97,5 mm 29/09/2000

Abril 180,8 mm 08/04/1967 Outubro 135,2 mm 21/10/1979

Maio 113,7 mm 13/05/1961 Novembro 131,8 mm 01/11/1986

Junho 66,5 mm 04/06/1966 Dezembro 132,5 mm 21/12/2010

O clima de Manaus é considerado tropical úmido de monções (tipo Am segundo Köppen),[15] com
temperatura média anual de 26,7 °C[16] e umidade do ar relativamente elevada durante o ano,
com médias mensais entre 79 % e 88 %.[17] A sua proximidade da Linha do Equador faz com que o
calor seja uma constante do clima local.[18] São quase inexistentes os dias de frio no inverno, e
raramente massas de ar polar muito intensas no centro-sul do país e sudoeste amazônico têm
algum efeito sobre a cidade, como ocorreu em agosto de 1955.[18] A proximidade com a floresta
normalmente evita extremos de calor e torna a cidade úmida.[18]

A precipitação média anual é de 2 307,4 milímetros (mm), sendo agosto o mês mais seco, quando
ocorrem apenas 47,3 mm.[18] Em março, o mês mais chuvoso, a média fica em 335,4 mm.[19] As
estações do ano são relativamente bem definidas no que diz respeito à chuva: o inverno é
relativamente seco, e o verão chuvoso.[18] Já houve ocorrências pontuais de chuva de granizo na
cidade.[20]

No dia 26 de novembro de 2009, foi registrado um caso de chuva ácida em Manaus.[21] A


poluição do ar, causada em grande parte pelo acúmulo de fumaça de queimadas, associada ao
dióxido de carbono emitido por carros, provocou chuva ácida na cidade.[21] Apesar de a
incidência de chuva ácida ser comum em algumas capitais brasileiras onde há grande
concentração de carros, em Manaus e em outras cidade do Amazonas a situação se agrava com o
período prolongado de estiagem com a fumaça das queimadas.[21]

Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1961 a


2013, a menor temperatura registrada em Manaus foi de 8,4 °C em 16 de setembro de 1991,
seguido pelos 12,1 ºC em 9 de julho de 1989,[22] e a maior atingiu 38,3 °C em 30 de setembro de
2010, superando os 38,2 ºC em 12 de novembro de 1982.[23] O maior acumulado de chuva em 24
horas foi de 180,8 mm em 8 de abril de 1967. Outros grandes acumulados foram 168,3 mm em 8
de março de 1968, 155 mm em 15 de janeiro de 1996, 154,4 mm em 20 de abril de 2000, 151 mm
em 20 de março de 1983 e 150,8 mm milímetros em 8 de março de 1978.[24] Em março de 1968
foi registrado o maior volume total de chuva em um mês, de 632,8 mm.[25] O menor índice de
umidade do ar foi de 31 %, em 6 de dezembro de 1993.[26]

[Esconder]Dados climatológicos para Manaus

Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Ano

Temperatura máxima recorde (°C) 37 36,1 36,2 35,4 34,7 34,9 35,7
37,6 39 38,7 38,2 37,3 39

Temperatura máxima média (°C) 30,9 30,8 30,9 31 31,1 31,4 32,1
33,1 33,5 33,4 32,6 31,7 31,9

Temperatura média compensada (°C) 26,3 26,3 26,3 26,4 26,6 26,7 27
27,6 28 28 27,6 26,9 27

Temperatura mínima média (°C) 23,1 23,1 23,2 23,2 23,4 23 23,1
23,4 23,7 23,9 23,7 23,5 23,4
Temperatura mínima recorde (°C) 18,5 18 19 18,5 19,5 17 12,1 18
20 19,4 18,3 19 12,1

Precipitação (mm) 287 295,1 300 319 246,9 118,3 75,4 64,7 76,3
104,1 169,2 245,6 2 301,2

Dias com precipitação (≥ 1 mm) 19 18 19 18 16 11 7 7


6 8 11 15 155

Umidade relativa compensada (%) 86,4 86 86,9 86,8 85,6 83,1 80,2
78,4 77,2 78,1 80,7 84,2 82,8

Horas de sol 112,7 93,4 95,8 107,3 144,2 186,8 218,5 215,7 183,8 158,1 140
118,5 1 774,8

Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) (normal climatológica de 1981-2010;[27]


recordes de temperatura: 1961 a julho de 2018).[28][29]

Hidrografia

Vista de Manaus por um satélite.

Vegetação próxima a Manaus.

Pôr do sol no Rio Negro.

Encontro das Águas.

Os rios que passam por Manaus são o Negro e o Solimões e, ao se encontrarem, formam o grande
rio Amazonas. O Rio Negro do norte é o maior afluente da margem esquerda do Rio Amazonas, o
mais extenso rio de água negra do mundo e o segundo maior em volume de água — atrás
somente do Amazonas.[30] Tem sua origem entre as bacias do rio Orinoco e Amazônica e também
conecta-se com o Orinoco através do Canal do Cassiquiare.[30] Na Colômbia, onde tem a sua
nascente, é chamado de rio Guainia.[30] Seus principais afluentes são o Rio Branco e o rio Vaupés,
que disputa ser o começo do rio Orinoco junto com o rio Guaviare, drena a região leste dos Andes
na Colômbia. Após passar por Manaus, une-se ao rio Solimões e passa a chamar-se rio
Amazonas.[30] O rio Solimões começa no Peru e, ao entrar no Brasil, no município de Tabatinga,
recebe o nome de Solimões.[31]

O rio Amazonas é o maior rio da Terra, tanto em volume d'água quanto em comprimento
(6.992,06 km de extensão).[32] Tem sua origem na nascente do rio Apurímac (alto da parte
ocidental da cordilheira dos Andes), no sul do Peru, e deságua no oceano Atlântico, junto ao rio
Tocantins.[32]

Fauna e flora

Imagem de satélite do encontro do Rio Negro e Rio Amazonas.

Manaus é tida como a "Capital Ambiental do Brasil",[33] pelo seu extraordinário recurso natural.
Cerca de 98 % dos 11.401,058 km² da área do município está intacta.[33]

A vegetação da capital é densa, e tipicamente coberta pela floresta Amazônica.[4] Com uma flora
diversificada, abriga vários tipos de plantas, além da vitória-régia, uma espécie aquática
ornamental.[4] Existem plantas bem próximas umas das outras, o que torna a vegetação úmida e
impenetrável. Há espécies com folhas permanentes, encarregadas de deixar a floresta com um
verde intenso o ano todo.[4] Em algumas regiões ao longo do Rio Amazonas, floresce a planta
Vitória-régia, cujas folhas circulares chegam a mais de um metro de diâmetro.[34]

Vitória-régia, a maior flor da Amazônia.

Toda a fauna da floresta tropical úmida presente na Amazônia também se encontra na cidade. Nas
áreas rurais do município, há inúmeras espécies de plantas e pássaros, inúmeros anfíbios e
milhões de insetos.[35] Os grandes mamíferos da água, como o peixe-boi e o boto, são
encontrados principalmente em regiões sem muita movimentação do Rio Negro, em lagos
encontrados no bairro Tarumã e também em alguns reservatórios da cidade, como o Instituto
Nacional de Proteção da Amazônia (INPA).[36] Algumas árvores de origem amazônica, como a
Andiroba e Mafumeira (também conhecida como Sumaúma), são encontradas em parques da
cidade como o Parque do Mindu e Parque Estadual Sumaúma.[36] Este último recebe este nome
em razão da grande quantidade de árvores mafumeiras que possui e atualmente é um parque
estadual.[36] Répteis como tartarugas, caimões e víboras também ali habitam. Há pássaros e
peixes de todas as espécies, plumagens e peles.

Parques e espaços públicos


A cidade conta com importantes parques e reservas ecológicas, como o Parque do Mindu, o
Parque Estadual Sumaúma, o Parque Ponte dos Bilhares e o Jardim Botânico Adolpho Ducke - o
maior jardim botânico do mundo.[37] - entre outros

Área verde na Santa Etelvina, Zona Norte de Manaus.

O Parque do Mindu localiza-se na Zona Centro-Sul de Manaus, no bairro Parque 10. O parque é
hoje um dos maiores e mais visitados parques municipais do Amazonas.[38] Foi criado em 1989,
através de um manifesto popular iniciado pelos moradores do bairro Parque 10.[38] Com 33
hectares de biodiversidade, é uma das quatro Unidades de Conservação, vitrine das espécies de
flora, fauna e outros elementos do ecossistema amazônico.[38] O objetivo do Parque é promover
e desenvolver atividades ambientais e culturais com a finalidade de propiciar momentos de
integração comunitária, permitindo despertar os habitantes do entorno e os visitantes para
questões sócio-ambientais e culturais no que diz respeito à valorização do meio ambiente. Abriga
uma considerável população de Soim-de-coleira,[39] um pequeno símio que existe apenas na
região de Manaus.[39] O soim-de-coleira possui pelos castanhos no corpo e pelos brancos no
pescoço, o que faz com que pareça usar uma coleira. Apesar de pequeno, o macaco possui garras
extremamente afiadas, que o ajuda a subir e descer das árvores. O Parque do Mindu possui ainda
um orquidário, um canteiro de ervas com propriedades terapêuticas e aromáticas e trilhas
suspensas.[39]

O Parque Ponte dos Bilhares localiza-se na Zona Centro-Sul de Manaus, no bairro da Chapada.[40]
É uma das menores áreas verdes do espaço urbano do município, porém é referência em sua
estrutura. Possui bares, lanchonetes, anfiteatro, biblioteca, áreas desportivas e turísticas. O Jardim
Botânico Adolpho Ducke possui mais de 100 km² de sua reserva florestal em Manaus.[41] No
parque há um monumento, que representa os diferentes tipos de madeira encontrados na
Amazônia e um viveiro de mudas com as plantas nativas do lugar.[41] Há também uma biblioteca
especializada em literatura sobre botânica e meio ambiente, além de um pavilhão para a
realização de eventos e palestras sobre a natureza.[41] As trilhas existentes no parque somam
mais de três quilômetros. O parque abriga inúmeras espécies de animais em extinção, como
araras, tucanos, tatus e onças-pintadas.[41]

O Parque Estadual Sumaúma foi criado através do decreto nº23.721 de 5 de setembro de


2003,[42] com uma área de 51 hectares. O parque é a primeira Unidade de Conservação Estadual
localizada na cidade de Manaus.[42] Localiza-se no bairro Cidade nova, na zona norte da
cidade.[43] É o menor parque estadual do Amazonas[43] e é aberto a visitações todos os dias,
exceto aos domingos. Possui estrutura estável, sendo regido pela Secretaria de Meio Ambiente do
Amazonas em parceria com o Conselho do Parque Sumaúma, formado por associações
comunitárias de bairros próximos e entidades da sociedade civil.[42]

Poluição ambiental

Vista parcial de Manaus.

A poluição do ar na cidade é intensa, devido principalmente à enorme quantidade de automóveis


que circulam diariamente na cidade e às indústrias pertecentes ao Polo Industrial de Manaus.[44]

Além da poluição atmosférica a cidade sofre também com o aumento poluição hídrica em seus
dois principais rios, o Rio Negro e o Rio Solimões.[45] Atualmente o rio Negro passa por um
programa de despoluição que dura alguns meses.[45] Esse programa, realizado pelo poder
público, é chamado de Prosamim, e também serve como modelo para despoluir rios em países sul-
americanos, como a Argentina.[45] O processo de expansão urbana nas últimas décadas aliou
especulação imobiliária, esvaziamento das áreas centrais e precariedade nos novos loteamentos;
desta forma, devido à dificuldade de aceder à terra urbana qualificada em áreas centrais, milhares
de famílias viram-se obrigadas a ocuparem regiões ambientalmente frágeis - como as de
mananciais.[45]

O problema do abastecimento equilibrado de água para a cidade - e para a metrópole, de uma


forma geral - também se configura como questão preocupante: apesar de possuir muitas fontes
de água em seu próprio perímetro, Manaus sofre com a falta de água para a população da zona
leste.[46] O problema da poluição da água também é agravado pela ocupação irregular das áreas
de mananciais, ocasionada pela expansão urbana.[46]

Lista de municípios do Amazonas

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Mapa do Amazonas com as subdivisões municipais.

Os municípios do Amazonas são as subdivisões oficiais do estado brasileiro do Amazonas,


localizado na região Norte do país. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística), o estado possui 62 municípios, desde a última alteração feita em 1988, criando o
município de Alvarães.[1] O Amazonas é a segunda unidade federativa mais populosa da região
Norte, com mais de 4 milhões de habitantes, sendo superado pelo Pará.[2] No entanto, apenas
duas de suas cidades possuem acima de 100 mil habitantes: Manaus, a capital, e Parintins.[3][4] O
estado é oficialmente subdividido ainda em 13 microrregiões, além de 6 mesorregiões.[5] Faz
fronteiras com o Pará (Leste); Rondônia e Mato Grosso (Sul); Acre (Sudoeste); Roraima (Norte);
além da Venezuela, Colômbia e Peru. [6]

Possui uma área de 1.570.745 km², sendo a mais extensa do país.[7] Se constitui na 9ª maior
subdivisão mundial – é maior que as áreas somadas de França (547.030,0 km²), Espanha
(504.782,0 km²), Suécia (357.021,0 km²) e Grécia (131.940,0 km²); seria o 18º maior país do
mundo em área territorial, pouco maior que a Mongólia, com seus 1,564,116 km²; é maior que a
área da região Nordeste brasileira, com seus nove estados; e equivale a 2,25 vezes a área do Texas
(696.200,0 km²), segundo maior estado americano. O município com a maior área é Barcelos,
localizado na mesorregião do Norte Amazonense e microrregião de Rio Negro, com 122.476 km²
de extensão[8] sendo o segundo maior município brasileiro em área geográfica, atrás apenas de
Altamira (PA).[8] O menor é Iranduba, com 2.215 km², localizado na mesorregião do Centro
Amazonense e microrregião de Manaus.[9] Grande parte dos municípios do Amazonas possuem
grandes àreas territoriais. Em média, um município do estado possui 22.050 km² de área
territorial, o equivalente a área do estado de Sergipe.[10]

Em São Gabriel da Cachoeira, município no norte do estado e no extremo norte do país, localiza-se
o Pico da Neblina com 3.014 metros de altitude, o ponto mais elevado do Brasil, situado na
fronteira brasileira com a Venezuela. Ainda neste município, está situado o Pico 31 de Março, o
segundo ponto mais elevado do território federal com 2.992 metros de altitude. São Gabriel da
Cachoeira também é um dos dois únicos municípios brasileiros a possuir mais de um idioma
oficial: Além do português, as línguas tucano, nhengatu e baníua são reconhecidas como idiomas
oficiais do município[nota 1], destacando-se também por sua demografia: 99% dos habitantes do
município são indígenas, representando 9 % da população ameríndia do Brasil.[11]

Índice

1 Municípios

2 Notas

3 Referências

4 Ver também

5 Ligações externas
Municípios

]
Dados

O Amazonas possui a maior população indígena do Brasil, com 168.680 índios, de acordo com o
Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Foto: Alex Pazuello

O Estado do Amazonas é o maior em área territorial do País, com 1.559.161,682 quilômetros


quadrados, o equivalente ao território de cinco países, somados: França, Espanha, Suécia e Grécia.
O Estado detém um dos mais baixos índices de densidade demográfica do país, com 2,23
habitantes por quilômetro quadrado, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). A população do Estado, de acordo com o Censo 2010, tem 3.483,985
habitantes, dos quais 2.755.490 vivem na área urbana e 728.495 na área rural. A capital Manaus,
um dos 62 municípios do Amazonas, é cidade mais populosa da Região Norte, com 1.802.525
habitantes.

O IBGE identificou 65 grupos indígenas no Estado, que detém a maior população de índios do País,
no total de 168.680, de acordo com o Censo 2010. O Amazonas detém, ainda, 98% de sua
cobertura florestal preservada, além de um dos maiores mananciais de água doce. Sofrendo
influência de vários fatores com precipitação, vegetação e altitude, a água forma na região a maior
rede hidrográfica do planeta. A maioria dos rios amazonenses é navegável durante todo o ano. O
rio Amazonas é internacionalmente conhecido como o maior do mundo, possuindo um curso
calculado em 6.300 quilômetros. Seu arco atlântico tem a extensão de 400 quilômetros. Nasce
presumivelmente na lagoa Santana (Andes Ocidentais), onde sua bacia de recepção é um rio de
geleira.
O acesso ao Estado é feito principalmente por via fluvial ou aérea. O clima é equatorial úmido,
com temperatura média de 26,7º. A umidade relativa do ar fica em torno de 70% e o Estado
possui apenas duas estações bem definidas: chuvosa (inverno) e seca ou menos chuvosa (verão). É
no Estado do Amazonas que se encontram os pontos mais elevados do Brasil: o Pico da Neblina,
com 3.014 metros de altitude, e o 31 de Março, com 2.992 m de altitude, ambos na fronteira.

Dados Demográficos do Amazonas

Capital: Manaus

Área territorial (km²): 1.559.161,682

População: 3.483.985 (urbana: 2.755.490 / rural: 728.495)

Municípios: 62

Densidade demográfica (hab/km²): 2,23

Fonte: IBGE (Censo 2010)

Economia do Amazonas

Geografia do Brasil

A economia do Amazonas tem como principal representante o setor primário.

32
Linha de montagem na Zona Franca de Manaus

Linha de montagem na Zona Franca de Manaus

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Apesar da existência do pólo industrial da Zona Franca de Manaus, a principal atividade econômica
do Estado do Amazonas está vinculada às atividades primárias, que correspondem, em geral, a
uma produção que agrega pouco valor no produto.

Diante disso, as principais atividades econômicas praticadas no Estado são: extração vegetal,
mineral e animal, denominados respectivamente de extrativismo.

Na extração mineral são obtidos, principalmente, calcário e estanho, na extração vegetal existe a
atividade madeireira, retirada de castanha-do-pará, coletas de frutas regionais, borracha e na
extração animal, a pesca.

Na capital do Estado concentra o principal centro industrial, a Zona Franca de Manaus, nesse setor
produtivo amazonense destaca-se principalmente a produção de eletroeletrônicos, motocicletas,
além do beneficiamento de alguns minérios e alimentos.

Na agricultura são produzidos, entre outros, arroz, banana, laranja e mandioca. Outra fonte de
renda é o turismo, uma vez que o Estado abriga uma das restritas áreas ainda preservadas no
mundo, segundo a FGV (Fundação Getúlio Vargas), o ecoturismo é o segmento que mais cresce no
Estado, cerca de 6% ao ano.
Características gerais da economia amazonense:

Participação no PIB nacional: 2,0%

Composição do PIB estadual:

Agropecuário: 3,6%.

Indústria: 69,9%.

Prestação de serviços: 26,5%.

Volume em exportação: 2,1 bilhões de dólares.

Telefones e celulares: 48,7%.

Eletroeletrônicos: 19,5%.

Extrato para bebidas: 8,3%.

Motos e motopeças: 7,7%.

Máquinas copiadoras e acessórios: 3,6%.

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