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UNIVERSIDADE ZAMBEZE
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
Engenharia Agro-Pecuária (Produção Vegetal e Animal)
Matemática Básica
1o Ano - 1o Semestre, 2018

CÁLCULO INFINITESIMAL
Equação da Recta
Definição: Sejam 𝑃(𝑥0 , 𝑦0 ) o ponto e 𝒎 um número real. A recta que passa pelo ponto 𝑃
com declive 𝑚, é o conjunto de todos pontos 𝑄(𝑥, 𝑦) com
𝑦 − 𝑦0 = 𝑚(𝑥 − 𝑥0 )
Esta chama-se equação de geral da recta. A recta vertical que passa pelo ponto 𝑃 é o
conjunto de todos pontos 𝑄(𝑥, 𝑦) com 𝑥 = 𝑥0 . Rectas verticais não tem declive.

O declive é a medida de inclinação ou direcção da recta. Assim a recta que intersecta o eixo-y
no ponto (0, 𝑏) e tem declive 𝑚, é dada pela equação
𝑦 = 𝑚𝑥 + 𝑏
Esta equação é de interseção do declive que é obtida a partir da equação geral da recta
quando 𝑥0 = 0 e 𝑦0 = 𝑏.
Exemplos 1: As rectas são mostradas abaixo com zero, positivo, negativo e sem declives.
1
Exemplo 2: A recta passando pelo ponto (−1, 2) com declive 𝑚 = − 2 tem a equação 2
1 1
𝑦 − 2 = − (𝑥 − (−1))  𝑦 − 2 = − (𝑥 + 1)
2 2
e a equação de interseção do declive será
1 1
𝑦=− 𝑥+
2 2

Função Linear
A função linear é a função da forma
𝑓(𝑥) = 𝑚𝑥 + 𝑏
Onde 𝑚 e 𝑏 são constantes. Assim, o gráfico da função linear é simplesmente a recta com a
equação é de interseção do declive
𝑦 = 𝑚𝑥 + 𝑏
Que é a recta passando pelo ponto (0, 𝑏) e com declive 𝑚. Quando dois ponntos da recta são
conhecidas, o declive pode ser encontrado.

Teorema 1:
Suponha que a recta L passa pelos dois pontos distintos 𝑃(𝑥1 , 𝑦1 ) e 𝑄(𝑥2 , 𝑦2 ).
 Se 𝑥1 = 𝑥2 , então a recta L é vertical.
 Se 𝑥1 ≠ 𝑥2 , então o declive da recta L é igual a variação em 𝑦 dividido pela variação
em 𝑥,
∆𝑦 𝑦2 − 𝑦1
𝑚= =
∆𝑥 𝑥2 −𝑥1

 Um declive positivo grande significa que a recta está subindo abruptamente à direita.
 Um declive positivo pequeno significa que a recta sobe lentamente à direita.
 Um declive negativo significa que recta decresce à direita.
3

Existe exactamente uma recta L passando por dois pontos distintos 𝑃(𝑥1 , 𝑦1 ) e 𝑄(𝑥2 , 𝑦2 ). Se
𝑥1 ≠ 𝑥2 , temos a partir do teorema 1 que L tem a equação
𝑦2 − 𝑦1
𝑦 − 𝑦1 = ( ) (𝑥 − 𝑥1 )
𝑥2 − 𝑥1
Esta é equação de dois pontos da recta.

Exemplo:
Dado 𝑃(3, 1) e 𝑄(1, 4), determine a variação em 𝑥 e 𝑦, o declive e a equação da recta
passando pelos pontos 𝑃 e 𝑄.

Solução
Variação em 𝑥 e 𝑦:
∆𝑥 = 𝑥𝑄 − 𝑥𝑃 = 1 − 3 = −2 ∆𝑦 = 𝑦𝑄 − 𝑦𝑃 = 4 − 1 = 3

Declive
∆𝑦 3 3
= =−
∆𝑥 −2 2
∆𝑦 3
A recta que passa pelos pontos 𝑃 e 𝑄 tem o declive = − 2 e a sua equação da recta é
∆𝑥
𝑦𝑄 −𝑦𝑃 4−1 3
𝑦 − 𝑦𝑃 = (𝑥 ) (𝑥 − 𝑥𝑃 ) = 𝑦 − 1 = (1−3) (𝑥 − 3)  𝑦 − 1 = − 2 (𝑥 − 3)
𝑄 −𝑥𝑃
Exemplo 2:
4
Dado 𝑃(1, −1) e 𝑄(1,2), determine a variação em 𝑥 e 𝑦, o declive e a equação da recta
passando pelos pontos 𝑃 e 𝑄.

Solução
Variação em 𝑥 e 𝑦:
∆𝑥 = 𝑥𝑄 − 𝑥𝑃 = 1 − 1 = 0 ∆𝑦 = 𝑦𝑄 − 𝑦𝑃 = 2 − (−1) = 3

Declive
∆𝑦 3 3
= = → Não tem Declive
∆𝑥 −2 0

A recta que passa pelos pontos 𝑃 e 𝑄 não tem o declive e a sua equação é

𝒙=𝟏

Teorema 2
Equação da forma 𝐴𝑥 + 𝐵𝑦 + 𝐶 = 0 onde 𝐴 e 𝐵 não são todos zeros (0) é uma equação linear.
Isto é explicado pelo teorema que segue:
Teorema 2 diz o seguinte: Qualquer equação linear determina a recta.

Prova:
𝐶
Caso 1: 𝐵 = 0, a equação 𝐴𝑥 + 𝐶 = 0 pode ser resolvida para 𝑥, 𝑥 = − que é uma recta vertical.
𝐴

Caso 1: 𝐵 ≠ 0, pode-se resolver a equação 𝐴𝑥 + 𝐵𝑦 + 𝐶 = 0 para 𝑦,


−𝐴𝑥 − 𝐶 𝐴 𝐶
𝑦=  𝑦=− 𝑥+ 5
𝐵 𝐵 𝐵
𝐴 𝐶
Esta é a recta com o declive − 𝐵 que intersecta o eixo-y no ponto .
𝐵

Exemplo 1:
Encontre o declive da recta 6𝑥 − 2𝑦 + 7 = 0.

Soluução
𝐴 = 6, 𝐵 = −2 𝑒 𝐶=7
𝐴 6
Então o declive é: 𝑚 = − 𝐵 = − −2 = 3.

Exemplo 2: Esboçe o gráfico da recta 4𝑥 − 2𝑦 + 3 = 0

Solução
Primeiro resolva a equação isolando 𝑦
3
𝑦 = −2𝑥 −
2
Escolha quaisquer dois valores de x, seja 𝑥 = 0 𝑒 𝑥 = 1 e determine valores de 𝑦.

3 7
Quando 𝑥 = 0, 𝑦 = −2 e Quando 𝑥 = 1 𝑦 = −2

3 7
Finalmente, esboçe os pontos (0, − 2) e (1, − 2) e desenhe a recta passando pelos pontos.
Declive da Parábola
6
𝒚 = 𝒙𝟐
O declive mede a vairação da parabola da mesma maneira que mede a variação da recta. O declive
desta parábola vai ser diferente nos pontos no eixo-x, porque a direcção da parábola varia. Se
(𝑥0 , 𝑦0 ) e (𝑥0 + ∆𝑦, 𝑦0 + ∆𝑦) são dois pontos na parábola, então o declive médio entre os dois
pontos é definido pela razão de variações em y por variações em x
∆𝑦
Declive Médio =
∆𝑥
Que é exactamente o mesmo que o declive da recta passando por dois pontos (𝑥0 , 𝑦0 ) e
(𝑥0 + ∆𝑦, 𝑦0 + ∆𝑦).

Para determinar o declive médio passando pelos dois pontos (𝑥0 , 𝑦0 ) e (𝑥0 + ∆𝑦, 𝑦0 + ∆𝑦):

Considere o ponto inical (𝑥0 , 𝑦0 ) onde a partir da equação da parábola 𝒚 = 𝒙𝟐 , temos

𝑦0 = 𝑥0 2 e do segundo ponto temos

𝑦0 + ∆𝑦 = (𝑥0 + ∆𝑥)2 Subtraindo 𝑦0 de ambos lados

∆𝑦 = (𝑥0 + ∆𝑥)2 − 𝑦0 mas 𝑦0 = 𝑥0 2 , assim substituindo

∆𝑦 = (𝑥0 + ∆𝑥)2 − 𝑥0 2 Dividindo ambos os lados por ∆𝑥

∆𝑦 𝑥0 2 + 2𝑥0 ∆𝑥 + (∆𝑥)2 − 𝑥0 2
=
∆𝑥 ∆𝑥

∆𝑦 2𝑥0 ∆𝑥 + (∆𝑥)2
= = 2𝑥0 + ∆𝑥 𝑜𝑛𝑑𝑒 ∆𝑥 ≠ 0.
∆𝑥 ∆𝑥

Seja ∆𝒙 um valor muito pequeno (mas não igual a zero), assim o ponto (𝑥0 + ∆𝑦, 𝑦0 + ∆𝑦)
estará próximo do ponto (𝑥0 , 𝑦0 ) e o declive médio entre os dois pontos estará próximo do declive
da parábola no ponto (𝑥0 , 𝑦0 );
[Declive no ponto (𝑥0 , 𝑦0 )] é próximo 𝑎𝑜 2𝑥0 + ∆𝑥

Se omitirmos o termo ∆𝑥 por ser muito pequeno, obtemos [Declive no ponto (𝑥0 , 𝑦0 )] = 2𝑥0 .
7
Exemplo:
No ponto (0, 0) o declive é 0, no ponto (1, 1) o declive é 2 e no pnto (-3, 9) o declive é -6. A figura
segue abaixo:

Problema!!!
O problema que surge com a omissão do termo ∆𝒙 é que não está claro quando deve ou não ser
omitido. Neste caso, o que necessário é clara distinção entre números que são pequenos
suficientemente para serem omitidos e números que não podem ser omitidos.

Para resolver este problema, surgiu a necessidade de introduzir um tipo de número que é
infinitamente pequeno mas não igual a zero. Este número chama-se infinitesimal.

O número 𝜀 é dito infinitamente pequeno, ou infinitesimal, se satisfaz


−𝒂 < 𝜺 < 𝒂
para qualquer número positivo 𝒂.

Conjunto de Números Hiperreais


Este conjunto contém todos números reais e infinitesimais que não são zeros. Os números
hiperreais são cosntituidos a partir de números reais. O conjutno de números hiperreais é
represntado por 𝑹∗ . O conjunto de número reais é membro de conjuto de números hiperreais
𝑹  𝑹∗ .

Os infinitesimais em 𝑹∗ são de três tipos: Positivo, negativo e o número real 0. Os símbolos


∆𝑥, ∆𝑦, 𝑑𝑥, 𝑑𝑦, … e as letras gregas 𝜀 (epsilon) 𝑒 𝛿 (delta) serão usados para os infinitesimais.
Se 𝒂 e 𝒃  𝑹∗ cuja diferença 𝒂 – 𝒃 é infinitesimal, diz-se que 𝒂 está infinitamente próximo de 𝒃.
Se 𝜺 é infinitesimal positivo, então −𝜺 será infinitesimal negativo. O número 1⁄𝜀 será um número
positivo infinito, isto é, será maior que qualquer número real, o número − 1⁄𝜀 será um número
negativo infinito, isto é, será menor que qualquer número real. Números hiperreais que não são
infintios são chamados números finitos.
Exemplo:
8
Se ∆𝒙 é infinitesimal, então 𝑥0 + ∆𝑥 está infinitamente próximo de 𝑥0 .

Infinitesimais, Números Finitos e Infinitos


 A recta dos números reais é o subconjunto da recta dos números hiperreais. Isto é, qualquer
número real pertence ao conjunto dos números hiperreais.

 Em volta de cada número real 𝒓, introduz-se a colecção de números hiperreais infinitamente


próximos de 𝒓.

 Os números hiperreais infinitamente próximos de 0 são chamados infinitesimais.

 O recíproco de infinitesimais diferentes de zero são números hiperreais infinitos

 A colecção de todos números hiperreais satisfaz as mesmas regras algébricas que os


números reais.

Este capítulo é regido por três princípios nomeadamente: Princípio de extensão, princípio de
transferência e princípio da parte padrã (Princípio padrão).

Princípio de extensão
a) Os números reais formam o subconjunto de números hiperreais e a ordem da relação
𝑥 < 𝑦 de números reais forma subconjunto da ordem da relação de números
hiperreais. Isto é, a recta real é uma parte da recta hiperreal.

b) Existe um número hiperreal que é maior que zero mas menor que qualquer número
real. Isto é
Definição
i. Um número hiperreal 𝒃 é dito ser:
 Infinitesimal positivo se 𝒃 é positivo, mas menor que qualquer número
positivo real.
 Infinitesimal negativo se b é negativo, mas maior que qualquer número
negativo real.
 Infinitesimal se 𝒃 é Infinitesimal positivo ou Infinitesimal negativo ou zero.
Assim a parte (b) do princípio de extensão diz que existe no mínimo um número infinitesimal
positivo. Este número infinitesimal positivo é hiperreal mas não pode ser real. Desta análise
conclui-se que a parte (b) do princípio de extensão guarante que existem números hiperreais
que não são reais.

c) Para qualquer função real 𝑓 de uma ou mais variáveis, temos a correspondente função
hiperreal 𝑓 ∗ do mesmo número de variáveis. 𝑓 ∗ é chamada extensão natural de 𝑓. Isto
é, permite-nos aplicar funções reais a números hiperreais.
Exemplos:
9
 Porque a função de adição " + " é a função real de duas variáveis, a sua
extensão natural "+∗ " é a função hiperreal com duas variáveis. Isto é, se 𝑥 e 𝑦
são dus variáveis hiperreais, a soma de números 𝑥 e 𝑦 é 𝑥+∗ 𝑦 formada pelo
uso da extensão natural de " + ".

 Igualmente o produto de 𝑥 e 𝑦 é 𝑥 ∙∗ 𝑦 formado pelo uso da extensão natural


de " ∙ ".
A parte (c) do princípio de extensão, também nos permite trabalhar com expressões como
cos(𝑥) ou 𝑥 + sen[cos(𝑦)], que são reais e envolvem uma ou mais vairáveis. Quando 𝑥 e 𝑦
são números hiperreais teremos cos ∗ (𝑥) ou 𝑥 + sen∗ [cos ∗ (𝑦)], onde sen∗ e cos∗ são
extensão natural de cos e sen.
Nota: Para simplicar a leitura e algebra de números hiperreais, retiramos os steríscos.

Princípio de Transferêrencia
Qualquer expressão real que é definida para uma ou mais funções particulares reais,
também é definida para a extensão natural dessas funções.

Exemplos que seguem iliustram algumas expressões reais:


a) Lei de fecho de adição: Para qualquer 𝑥 e 𝑦, a soma 𝑥 + 𝑦 é definida.
b) Lei comutativa de adição: 𝑥 + 𝑦 = 𝑦 + 𝑥.
1 1
c) A lei da ordem: 0 < 𝑥 < 𝑦, então 0 < 𝑦 < 𝑥 .
d) Divisão por zero 𝑥⁄0 não é definida.
e) A identidade algébrica (𝑥 − 𝑦)2 = 𝑥 2 − 2𝑥𝑦 + 𝑦 2 .
f) A identidade trigonométrica: sen2 𝑥 + cos2 𝑥 = 1.
g) A função de raíz quadrada 𝑦 = √𝑥, definida só se, somente se 𝑦 2 = 𝑥 e 𝑥 ≥ 0.
h) A lei para logarítmos: se 𝑥 > 0 e 𝑦 > 0, então log10 (𝑥𝑦) = log10 𝑥 + log10 𝑦 .
i) A função logarítmica comum: 𝑦 = log10 𝑥, definida só se, somente se 10𝑦 = 𝑥.
j) A função modular 𝑦 = |𝑥|, definida só se, somente se 𝑦 = √𝑥 2 .

Cada exemplo acima tem duas variáveis, 𝑥 e 𝑦 e são verdadeiros sempre que 𝑥 e 𝑦 são
nímeros reais. O princípio de transferência diz que cada exemplo acima também é
definida sempre que 𝑥 e 𝑦 são nímeros hiperreais. O princípio de transferência nos
permite fazer cálculos exactamente da mesma maneira como números reais. Transfere os
factos sobre números reais para factos dos números hiperreais. Em particular, o princípio
de transferência implica que a função real e a sua extensão natural sempre dão o mesmo
valor quando aplicados ao número real. Esta é a razão que nos permite retirar asteríscos
quando trabalhamos com números hiperreais.
Uma das importantes aplicações do princípio de transferência é no cálculo envolvendo
10
números infinitesimais. Enquanto o princípio de extensão diz que existe no mínimo um
número hiperreal infinitesimal positivo, seja 𝜀. A partir deste número 𝜀, pelo princípio de
transferência podemos construir mais outros números infinitesimais.

Exemplos:
0 < 𝜀2 < 𝜀
𝜀
𝜀3 < 𝜀2 < < 𝜀 < 75𝜀 < √𝜀 < 𝜀 + √𝜀
100
Outros números hiperreais: −𝜀, −𝜀 2 , 1 + √𝜀, (10 − 𝜀)2 , 1⁄𝜀 , etc.

Definição
Um número hiperreal 𝑏 é:
𝑭𝒊𝒏𝒊𝒕𝒐 se 𝑏 está entre dois números reais.
𝑰𝒏𝒇𝒊𝒏𝒊𝒕𝒐 𝒑𝒐𝒔𝒊𝒕𝒊𝒗𝒐 se 𝑏 é maior que qualquer número real.
𝑰𝒏𝒇𝒊𝒏𝒊𝒕𝒐 𝒏𝒆𝒈𝒂𝒕𝒊𝒗𝒐 se 𝑏 é menor que qualquer número real.

Leis para Números Infinitesimais, Finitos e Infinitos


Suponha que 𝜀, 𝛿 são números infinitesimais; 𝑏, 𝑐 são números hiperreais finitos não
infinitesimais; e 𝐻, 𝐾 são números hiperreais infinitos.
i. Números Reais:
O único número infinitesimal é zero.
Qualquer número real é finito.

ii. Negativos:
−𝜀 é infinitesimal
−𝑏 é finito mas não infinitesimal
−𝐻 é finito

iii. Recíprocos:
Se 𝜀 ≠ 0, 1⁄𝜀 é infinito
1⁄ é finito mas não infinitesimal
𝑏
1⁄ é infinitesimal
𝐻
iv. Somas:
11
𝜀 + 𝛿 é infinitesimal
𝑏 + 𝜀 é finito mas não infinitesimal
𝑏 + 𝑐 é finito (possivelmente infinitesimal)
𝐻 + 𝜀 e 𝐻 + 𝑏 são infinitos

v. Produtos:
𝛿 ∙ 𝜀 e 𝑏 ∙ 𝜀 são infinitesimais
𝑏 ∙ 𝑐 é finito mas não infinitesimal
𝐻 ∙ 𝑏 e 𝐻 ∙ 𝐾 são infinitos

vi. Quocientes:
𝜀⁄ , 𝜀⁄ e 𝑏⁄ são infinitesimais
𝑏 𝐻 𝐻
𝑏⁄ é finito mas não infinitesimal
𝑐
𝑏⁄ , 𝐻⁄ e 𝐻⁄ são infinitos, dado que 𝜀 ≠ 0
𝜀 𝜀 𝑏

vii. Raízes:
𝑛
Se 𝜀 > 0, √𝜀 é infinitesimal
𝑛
Se 𝑏 > 0, √𝑏 é finito mas não infinitesimal
𝑛
Se 𝐻 > 0, √𝐻 é infinito

viii. Formas Indeterminadas:


𝜀⁄ , o quociente de dois números infinitesimais
𝛿
𝐻⁄ , o quociente de dois números infinitos
𝐾
𝐻𝜀, o produto de um número infinito e infinitesimal
𝐻 + 𝐾, a soma de dois números infinitos

Cada uma das leis em (viii) ou pode ser infinitesimal ou finito mas não infinitesimal, ou
infinito, dependendo de quais valores 𝜀, 𝛿, 𝐻 e 𝐾 são. A tabela que segue ilustra diferentes
casos de formas indeterminadas,
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Exemplos 1:
𝜀 2⁄ = 𝜀 é infinitesimal
𝜀
𝜀⁄ = 1 é finito mas não infinitesimal
𝜀
𝜀⁄ = 1⁄ é infinito
𝜀2 𝜀

Exemplos 2: Analise as seguintes expressões se são infinitesimal, finita ou infinita,


(𝑏 − 3𝜀) 5𝜀 4 − 8𝜀 3 + 𝜀 2 3𝜀 3 + 𝜀 2 − 6𝜀
𝑖. ii. iii.
(𝑐 + 2𝛿) 3𝜀 2𝜀 2 + 𝜀
𝜀 4 − 𝜀 3 + 2𝜀 2 2𝐻 2 + 𝐻
iv. v. vi. √𝐻 + 1 − √𝐻 − 1
5𝜀 4 + 𝜀 3 𝐻2 − 𝐻 + 2

Soluções
(𝑏 − 3𝜀)
i.
(𝑐 + 2𝛿)
𝑂 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜 𝑏 − 3𝜀 é 𝑓𝑖𝑛𝑖𝑡𝑜 𝑚𝑎𝑠 𝑛ã𝑜 𝑖𝑛𝑓𝑖𝑛𝑖𝑡𝑒𝑠𝑖𝑚𝑎𝑙, igualmente o termo 𝑐 + 2𝛿 é finito
mas não infinitesimal, então a expressão é finita mas não infinitesimal.

5𝜀 4 − 8𝜀 3 + 𝜀 2 𝜀 2 (5𝜀 2 − 8𝜀 + 1) 𝜀(5𝜀 2 − 8𝜀 + 1) 5𝜀 3 − 8𝜀 2 + 𝜀
ii. = = =
3𝜀 3𝜀 3 3
𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝑎 𝑒𝑥𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 é 𝑖𝑛𝑓𝑖𝑛𝑖𝑡𝑒𝑠𝑖𝑚𝑎𝑙, 𝑑𝑎𝑑𝑜 𝜀 ≠ 0.

3𝜀 3 + 𝜀 2 − 6𝜀 𝜀(3𝜀 2 + 𝜀 − 6) 3𝜀 2 + 𝜀 − 6
iii. = = ,
2𝜀 2 + 𝜀 𝜀(2𝜀 + 1) 2𝜀 + 1
𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝑎 𝑒𝑥𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 é 𝑓𝑖𝑛𝑖𝑡𝑎 𝑚𝑎𝑠 𝑛ã𝑜 𝑖𝑛𝑓𝑖𝑛𝑖𝑡𝑒𝑠𝑖𝑚𝑎𝑙.
𝜀 4 − 𝜀 3 + 2𝜀 2 𝜀 2 (𝜀 2 − 𝜀 + 2) 𝜀 2 − 𝜀 + 2 𝜀 2 − 𝜀 + 2
iv. = = = , 13
5𝜀 4 + 𝜀 3 𝜀 3 (5𝜀 + 1) 𝜀(5𝜀 + 1) 5𝜀 2 + 𝜀
𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝑎 𝑒𝑥𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 é 𝑖𝑛𝑓𝑖𝑛𝑖𝑡𝑎

2𝐻 2 + 𝐻
v. , 𝑚𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎 𝑜 𝑛𝑢𝑚𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟 𝑒 𝑑𝑒𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑑𝑜𝑟 𝑝𝑜𝑟 1⁄𝐻 2 𝑒 𝑜𝑏𝑡𝑒𝑚 − 𝑠𝑒
𝐻2 − 𝐻 + 2
2 + 1⁄𝐻
, 𝑎𝑔𝑜𝑟𝑎 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠 1⁄𝐻 𝑒 1⁄𝐻 2 𝑞𝑢𝑒 𝑠ã𝑜 𝑖𝑛𝑓𝑖𝑛𝑖𝑡𝑒𝑠𝑖𝑚𝑎𝑖𝑠, 𝑚𝑎𝑠 𝑜
1 2
1 − ⁄𝐻 + ⁄𝐻 2

𝑛𝑢𝑚𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟 𝑒 𝑜 𝑑𝑒𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑑𝑜𝑟 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑖𝑟𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑠ã𝑜 𝑓𝑖𝑛𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑒 𝑛ã𝑜 𝑖𝑛𝑓𝑖𝑛𝑖𝑡𝑒𝑠𝑖𝑚𝑎𝑖𝑠,


𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝑎 𝑒𝑥𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 é 𝑓𝑖𝑛𝑖𝑡𝑎 𝑚𝑎𝑠 𝑛ã𝑜 𝑖𝑛𝑓𝑖𝑛𝑖𝑡𝑒𝑠𝑖𝑚𝑎𝑙.

vi. √𝐻 + 1 − √𝐻 − 1, 𝑅𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑜 𝑛𝑢𝑚𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟, 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠


(√𝐻 + 1 − √𝐻 − 1)(√𝐻 + 1 + √𝐻 − 1) (𝐻 + 1) − (𝐻 − 1) 2
= =
(√𝐻 + 1 + √𝐻 − 1) √𝐻 + 1 + √𝐻 − 1 √𝐻 + 1 + √𝐻 − 1
𝑂 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 2 𝑛𝑜 𝑛𝑢𝑚𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟 é 𝑓𝑖𝑛𝑖𝑡𝑜, 𝑜𝑠 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜𝑠 𝐻 + 1 𝑒 𝐻 − 1 𝑠ã𝑜 𝑖𝑛𝑓𝑖𝑛𝑖𝑡𝑜𝑠; 𝑒 𝑎
𝑠𝑜𝑚𝑎 √𝐻 + 1 + √𝐻 − 1 é 𝑖𝑛𝑓𝑖𝑛𝑖𝑡𝑎. 𝐴 𝑑𝑖𝑣𝑖𝑠ã𝑜 𝑑𝑒 𝑢𝑚 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑓𝑖𝑛𝑖𝑡𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝑢𝑚 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜
𝑖𝑛𝑓𝑖𝑛𝑖𝑡𝑜 é 𝑖𝑛𝑓𝑖𝑛𝑖𝑡𝑒𝑠𝑖𝑚𝑎𝑙. 𝐸𝑛𝑡ã𝑜 𝑎 𝑒𝑥𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 é 𝑖𝑛𝑓𝑖𝑛𝑖𝑡𝑒𝑠𝑖𝑚𝑎𝑙.

Teorema 1
a) Qualquer número hiperreal que está entre dois números infinitesimais é infinitesimal
b) Qualquer número hiperreal que está entre dois números hiperreais finitos é finito
c) Qualquer número hiperreal que é maior que algum número positivo infinito é positivo
infinito.
d) Qualquer número hiperreal que é menor que algum número negativo infinito é
negativo infinito.

Parte Padrã
Dois números hiperreais 𝑏 e 𝑐 são infinitamente próximos um do outro, simbolicamente 𝑏 ≈
𝑐, se a differença entre os dois é infinitesimal. 𝑏 ≉ 𝑐 significa que 𝑏 não é infinitamente
próximo de 𝑐.

Observações:
1. Se 𝜀 é infinitesimal, então 𝑏 ≈ 𝑏 + 𝜀. Esta expressão é verdadeira porque a diferença
𝑏 − (𝑏 + 𝜀) = −𝜀 que é infinitesimal.
2. 𝑏 é infinitesimal so se, somente se 𝑏 ≈ 0. A formula 𝑏 ≈ 0 será frequentemente
14
usada para indicar que 𝑏 é infinitesimal.
3. Se 𝑏 e 𝑐 são números reais e 𝑏 infinitamente próximo de 𝑐, então 𝑏 é igual a 𝑐.

Teorema 1:
Sejam 𝑎, 𝑏 e 𝑐 números hiperreais. temos
i. 𝑎≈𝑎
ii. Se 𝑎 ≈ 𝑏, então 𝑏 ≈ 𝑎
iii. Se 𝑎 ≈ 𝑏 e 𝑏 ≈ 𝑐, então 𝑎 ≈ 𝑐

Teorema 2:
Suponha 𝑎 ≈ 𝑏. então
i. Se 𝑎 é infinitesimal, assim é 𝑏
ii. Se 𝑎 é finito, assim é 𝑏
iii. Se 𝑎 é infinito, assim é 𝑏

Os números reais são algumas vezes chamados números padrões, enquanto números
hiperreais que não são reais são chamados números não-padrões. Por esta razão, um número
real que está infinitamente próximo de 𝑏 é chamado parte padrã de 𝑏. Um número infinito
não tem parte padrã porque não pode ser infinitamente próximo de qualquer número finito.

Princípio Padrão
Qualquer número hiperreal finito está infinitamente próximo a exactamente um número real.

Definição
Seja 𝑏 o número hiperreal finito. A parte padrã de 𝑏, representada por 𝑝𝑝(𝑏), é o número real
que está infinitamente próximo de 𝑏. Números hiperreais infinitos não tem partes padrãs.

Observação
Seja 𝑏 o número hiperreal finito. temos,
i. pp(𝑏) é número real.
ii. 𝑏 = pp(𝑏) + ε para algum número infinitesimal ε.
iii. Se 𝑏 é real, então 𝑏 = pp(𝑏)
Teorema 3
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Sejam 𝑎 𝑒 𝑏 dois números hiperreais finitos. Então
i. pp(−𝑎) = −pp(𝑎)
ii. pp(𝑎 + 𝑏) = pp(𝑎) + pp(𝑏)
iii. pp(𝑎 − 𝑏) = pp(𝑎) − pp(𝑏)
iv. pp(𝑎𝑏) = pp(𝑎) ∙ pp(𝑏)
pp(𝑎)
v. Se pp(𝑏) ≠ 0, então pp(𝑎⁄𝑏) = ⁄pp(𝑏)
vi. pp(𝑎𝑛 ) = [pp(𝑎)]𝑛
𝑛
vii. 𝑎 ≥ 0, então 𝑝𝑝( √𝑎) = 𝑛√𝑝𝑝(𝑎)
viii. Se 𝑎 ≤ 𝑏, então pp(𝑎) ≤ pp(𝑏)

Exemplos:
1. Quando ∆𝑥 é infinitesimal e 𝑥 é real, determine a parte padrã da expressão abaixo,
𝟑𝒙𝟑 + 𝟑𝒙∆𝒙 + (∆𝒙)𝟐
2. Se pp(c) = 4 e c≠ 4, encontre
𝑐 2 + 2𝑐 − 24
𝑝𝑝 ( )
𝑐 2 − 16
3. Se 𝐻 é número positivo hiperreal infinito, determine a parte padrã da expressão
2𝐻 3 + 5𝐻 2 − 3𝐻
𝑐=
7𝐻 3 − 2𝐻 2 + 4𝐻
4. Se 𝜀 é infinitesimal mas diferente de zero, encontre a parte padrã de
𝜀
𝑏=
5 − √25 + 𝜀
5. Se 𝜀 é infinitesimal mas diferente de zero, encontre a parte padrã de
3+𝜀
4𝜀 + 𝜀 2

Soluções
1. ∆𝑥 é infinitesimal e 𝑥 é real
3𝑥 3 + 3𝑥∆𝑥 + (∆𝑥)2 aplicando leis do teorema 3, temos
𝑝𝑝(3𝑥 3 + 3𝑥∆𝑥 + (∆𝑥)2 ) = 𝑝𝑝(3𝑥 3 ) + 𝑝𝑝(3𝑥∆𝑥) + 𝑝𝑝((∆𝑥)2 )
= 𝑝𝑝(3𝑥 3 ) + 𝑝𝑝(3𝑥)𝑝𝑝(∆𝑥) + [𝑝𝑝(∆𝑥)]2 = 3𝑥 3 + 3𝑥 ∙ 0 + 02
= 3𝑥 3
2. Dado que pp(c) = 4 e c≠ 4
16
𝑐 2 + 2𝑐 − 24
factorize 𝑝𝑝 ( )
𝑐 2 − 16
(𝑐 + 6)(𝑐 − 4) 𝑐+6
Aplique leis do teorema 3 𝑝𝑝 ( ) = 𝑝𝑝 ( )
(𝑐 + 4)(𝑐 − 4) 𝑐+4
𝑝𝑝(𝑐 + 6) 𝑝𝑝(𝑐) + 𝑝𝑝(6) 4 + 6
= =
𝑝𝑝(𝑐 + 4) 𝑝𝑝(𝑐) + 𝑝𝑝(4) 4 + 4
10
=
8

3. 𝐻 é número positivo hiperreal infinito


2𝐻 3 + 5𝐻 2 − 3𝐻
𝑐= , 𝑛𝑒𝑠𝑡𝑎 𝑒𝑥𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑡𝑎𝑛𝑡𝑜 𝑛𝑢𝑚𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑑𝑒𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑑𝑜𝑟
7𝐻 3 − 2𝐻 2 + 4𝐻
𝑠ã𝑜 𝑖𝑛𝑓𝑖𝑛𝑖𝑡𝑜𝑠, 𝑝𝑜𝑟 𝑖𝑠𝑠𝑜 é 𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑠𝑜 𝑟𝑒𝑜𝑟𝑔𝑎𝑛𝑖𝑧𝑎𝑟 𝑒𝑚 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑎 𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠
𝑒𝑛𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑟 𝑎 𝑠𝑢𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑒 𝑝𝑎𝑑𝑟ã
𝐴𝑠𝑠𝑖𝑚 𝑚𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑜 𝑛𝑢𝑚𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟 𝑒 𝑜 𝑑𝑒𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑑𝑜𝑟 𝑝𝑜𝑟 𝑯−𝟑 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠
𝑯−𝟑 (2𝐻 3 + 5𝐻 2 − 3𝐻) 2 + 5𝐻 −1 − 3𝐻 −2
=
𝑯−𝟑 (7𝐻 3 − 2𝐻 2 + 4𝐻) 7 − 2𝐻 −1 + 4𝐻 −2
𝑎𝑔𝑜𝑟𝑎 𝐻 −1 𝑒 𝐻 −2 𝑠ã𝑜 𝑖𝑛𝑓𝑖𝑛𝑖𝑡𝑒𝑠𝑖𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑒 𝑎𝑠𝑠𝑖𝑚 𝑝𝑜𝑑𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑎𝑐ℎ𝑎𝑟 𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑒 𝑝𝑎𝑑𝑟ã
2 + 5𝐻 −1 − 3𝐻 −2 𝑝𝑝(2 + 5𝐻 −1 − 3𝐻 −2 ) 𝑝𝑝(2) + 𝑝𝑝(5𝐻 −1 ) − 𝑝𝑝(3𝐻 −2 )
𝑝𝑝 ( ) = =
7 − 2𝐻 −1 + 4𝐻 −2 𝑝𝑝(7 − 2𝐻 −1 + 4𝐻 −2 ) 𝑝𝑝(7) − 𝑝𝑝(2𝐻 −1 ) + 𝑝𝑝(4𝐻 −2 )
2+0−0
=
7−0+0
2
=
7

4. 𝜀 é infinitesimal mas diferente de zero


𝜀
𝑏= , 𝑅𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑜 𝑑𝑒𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑑𝑜𝑟, 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠
5 − √25 + 𝜀
𝜀(5 + √25 + 𝜀) 𝜀(5 + √25 + 𝜀) 𝜀(5 + √25 + 𝜀)
𝑏= = =
(5 − √25 + 𝜀)(5 + √25 + 𝜀) 25 − (25 + 𝜀) −𝜀

= −5 − √25 + 𝜀 aplicando leis do teorema 3


𝑝𝑝(𝑏) = 𝑝𝑝(−5 − √25 + 𝜀) = 𝑝𝑝(−5) − 𝑝𝑝(√25 + 𝜀) = −𝑝𝑝(5) − √𝑝𝑝(25 + 𝜀)

= −𝑝𝑝(5) − √𝑝𝑝(25 + 𝜀) = −5 − √𝑝𝑝(25) + 𝑝𝑝(𝜀) = −5 − √25 + 0


= −5 − 5
= −10
5. 𝜀 é infinitesimal mas diferente de zero
17
3+𝜀
aplicando leis do teorema 3
4𝜀 + 𝜀 2
3+𝜀 𝑝𝑝(3 + 𝜀) 𝑝𝑝(3) + 𝑝𝑝(𝜀) 3+0
𝑝𝑝 ( 2
)= 2
= 2
=
4𝜀 + 𝜀 𝑝𝑝(4𝜀 + 𝜀 ) 𝑝𝑝(4𝜀) + 𝑝𝑝(𝜀 ) 0 + 0
3
= → 𝑖𝑛𝑑𝑒𝑓𝑖𝑛𝑖𝑑𝑎
0
18

UNIVERSIDADE ZAMBEZE
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
Engenharia Agro-Pecuária (Produção Vegetal e Animal)
Matemática Básica
1o Ano - 1o Semestre, 2018

CÁLCULO INFINITESIMAL
1. Encontre a o declive e a equação da recta passando pelos pontos P e Q seguintes:
a) P(1,1) e Q(3, 4)
b) P(1, −3) e Q(0, 2)
c) P(−4,1) e Q(−4, 2)
d) P(3,0) e Q(0,1)
e) P(0,0) e Q(10, 4)
f) P(6, −2) e Q(1, −2)

2. Determine a equação da recta com declive 𝑚 e passando pelo ponto 𝑃.


a) 𝑚 = 2, 𝑃(3, 3)
1
b) 𝑚 = − 2, 𝑃(1, −4)

c) 𝑚 = 4, 𝑃(0, 0)
d) 𝑚 = 0, 𝑃(7, 4)
e) Recta vertical, 𝑃(4, 5)

3. Encontre o declive da recta com as eqauações dadas abaixo:


a) 3𝑥 − 2𝑦 + 5 = 0
b) 2𝑥 − 𝑦 = 0
c) 3𝑥 + 4𝑦 + 5 = 6
d) −2𝑥 + 4𝑦 = −1

4. Demonstre que a recta que intersecta o eixo-x no ponto 𝑎 ≠ 0 e eixo-y no ponto 𝑏 ≠ 0 tem
a equação
𝑥 𝑦
+ −1=0
𝑎 𝑏
6. Qual é a equação da recta passando pela origem com declive 𝑚.
6. Encontre os pontos aos quais a recta 𝑎𝑥 + 𝑏𝑦 + 𝑐 = 0 intersecta eixo-x e eixo-y.
19
(Considere 𝑎 ≠ 0 e 𝑏 ≠ 0).

7. Suponha que 𝜀, 𝛿 são infinitesimais positivos; 𝐻, 𝐾 são infinitos positivos; Determine se


cada uma das seguintes expressões é infinitesimal, finita mas não infinitesimal ou infinita.

a) (i) 76000000𝜀 (ii) 3𝜀 + 4𝛿 (iii) 1 + 1⁄𝜀


(iv) 1⁄ (v) 𝜀⁄𝐻 (vi) 𝐻⁄1000000
√𝜀

b) (i) (3 + 𝜀)(4 + 𝛿) − 12 (ii) (iii)

c) (i) (ii) (iii)

(iv)

d) (i) (ii) (iii)

(iv)

e) (i) (ii) (iii)

(iv)

8. Determine em cada caso abaixo, qual dos dois números é maior que outro.

a) 𝜀 e 𝜀 2 b) 1⁄𝜀 3 𝑒 1⁄𝜀 4 c) 𝐻 𝑒 𝐻 2
3
d) 𝜀 e √𝜀 e) 𝐻 e √𝐻 f) √𝐻 e √𝐻

𝑥 𝑦
9. Sejam 𝑥 e 𝑦 dois números hiperreais positivos. Será que 𝑦 + 𝑥 pode ser finito? Infinito?
Infinitesimal? Justifique a sua resposta.

(3𝜀 2 − 𝜀 + 𝑎)
10. Sejam 𝑎 e 𝑏 dois números reais. Quando é que ⁄(4𝜀 2
+ 2𝜀 + 𝑏) é:
a) Infinitesimal?
b) Finito mas não infinitesimal?
20
c) Infinito?

(𝑎𝐻 2 − 2𝐻 + 5)
11. Sejam 𝑎 e 𝑏 dois números reais. Quando é que ⁄(𝑏𝐻 2
+ 𝐻 − 2) é:
a) Infinitesimal?
b) Finito mas não infinitesimal?
c) Infinito?

12. Encontre a parte padrã de cada uma das seguintes expressões:

a)

b)

c) 𝑝𝑝(𝑏) = 5 𝜀 infinitesimal

d)

e) 𝑥 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑟𝑒𝑎𝑙, ∆𝑥 infinitesimal

f)

g) 𝑝𝑝(𝑏) = 5 𝑒 𝑝𝑝(𝑐) = −1

h) 𝐻 infinito

i) 𝐻 infinito

j) 𝐻 infinito e

k) 𝐻 infinito positivo

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