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Um estudo sobre orixás,

plantas medicinais e a
medicina de matriz africana
entre os descendentes dos
Iorubás na Bahia

Paulo Pedro P. R. Costa


Versão em slides da apresentação oral no Grupo de Trabalho (GT3) do
I COLÓQUIO INTERNACIONAL ETNICIDADE, RELIGIÃO E SAÚDE:
questões identitárias e políticas em saúde da população negra no Brasil – Salvador Bahia.
Grupo de Trabalho 3 – O papel da Religião no complexo saúde-doença-cuidado
CONHECIMENTO MÍTICO RELIGIOSO
Não há uma nítida distinção entre o conhecimento médico (práticas
ou comportamentos orientados para obtenção e preservação da
saúde) e o conhecimento religioso ou ético - jurídico - psiquiátrico.
MARCO TEÓRICO
• Levi-Strauss (Pensamento Selvagem, 1962): A narrativa mítica
com suas metáforas e metonímias corresponde à lógica de
analogias.
• Estrela, Eduardo: Medicina indígena Conjunto de regras,
modelos rituais – um saber / ideológico que se constituem sobre
elementos empíricos que se relacionam (oposição) com o saber
hegemônico ou ideologia dominante numa dada formação social
(Contribuições da antropologia para estudo da saúde, 1985).

Arqueologia do Saber / Foucault


SISTEMA ETNOMÉDICO Noção de estrutura e ideologia / Marx
Antropologia Médica ou Antropologia da Saúde e proposições de Kleinman:
Arenas Folk / Popular e Profissional
MEDICINA DE MATRIZ AFRICANA
Sistema Etnomédico Yorubá
Um estudo sobre a etnia Nagô / Yorubás (África, Keto - Nigéria, Daomé /
Jeje, povo de Keto -Bahia), Lucumis (Cuba), Tendo como informantes
integrantes do Ilé Axé do Opô Afonjá (Mãe Stela, Detinha, Mestre Didi,
Reginaldo (Conga), das Neves, e todos que afeuosamente me acolheram e a
quem sou grato) e livros publicados de pesquisas relacionadas à esse grupo
étnico yorubá, especialmente Juana Elbein e Inventários de plantas de:
Lidia Cabrera ( Cuba) ; Pierre Verger – Vila América; José Flavio Pessoa de
Barros, Eduardo Napoleão. Além das recentes leituras onde destaco as
proposições teóricas do antropólogo Ordep Serra a serem acresentadas.

Esse estudo foi realizado a partir de uma pesquisa de campo realizada pelo autor
enquanto estudante de psicologia em 1976, com alguns apontamentos publicados em
revista do diretório acadêmico de ciencias sociais (Barbárie). Retomado recentetemte o
caderno de anotações com novas leituras, apresentado como tema livre no I Colóquio
Internacional Etnicidade, Religião e Saúde e adapatado para esse apresentação visual e
quiçá posterior artigo.
• Exu • Yemanjá
• Oxalá
Orixá, Òrìsà • Ogun


Nanâ
Oxum
• Oxóssi
• Logunedé • Oxumarê
• “Massas de movimento de • Obaluaiê • Oiá
• Ossain • Obá
idade imemorial que regula o
• Xangô • Iroko
que é dado e o que deve ser • Yansã • Ibeji
devolvido” (Elbein) • Euá
• Ayê – Orum Embora os orixás sejam considerados inumeráveis, o cânon da
liturgia básica (o xirê) relaciona dezesseis (Ordep Serra)
Instâncias / Arquétipos
(equivalente ao psicanalítico) • Sistema de classificação
• Fases: Exu – Erê - Orixá • Parentesco / Personalidade
• Anatomia
• Plantas
Anatomia / funções orgânicas
Estudo dos Castigo de Orixá (Maggie); Surra de Orixá, Surra de Exu,
Surra de Caboclo (Caroso, Almeida); O Orixá ou o exu chimba (João)

Demanda por iniciação ou cumprimento das obrigações.


“O Orìsà não castiga ninguém... o castigo do Orìsà é o seu afastamento”
Pesquisa do autor, 1976-8 Opô Afonjá

Segundo Bastide os orixás estão ligados a várias partes do corpo humano.


Existe uma anatomia mística, do mesmo modo que existe uma geografia
mística do espaço...Exu guarda as entradas, vigia as aberturas, é colocado no
limiar da porta; comandará pois todas as doenças das vias bucais e das outras
aberturas do corpo. Eis porque se ligará à carrpateira, cujos grãos servem
para fabricar rosários (Lágrima de N. Senhora?) destinados a fazer
desaparecer os papos, ou cuja infusão é empregada contra as inflamações dos
ganglios do pescoço. Ou ainda ao caruru, que é considerado desobstruente ,
laxativo.
Anatomia / funções orgânicas, cont.

Exú – Impotência, Bulimia, Irritabilidade (raiva)... entre suas plantas Ewe Ofó
– Datura stramonium; Igbó (diamba) C. Sativa. (Cabrera, Verger)
Xangô é a divindade do fogo; pune pois, aqueles que lhe querem mal
mandando-lhes febre e as ervas que lhe serão atribuídas serão tidas como folhas
febrífugas: folha de fogo, Betis cheirosa.... Roger Bastide (Candomblé da
Bahia, Rito Nagô, 2001 (1958)
Oxalá - ...considerado a abobada celeste que cobre o mundo e também a
divindade suprema, corresponde à cabeça do homem; terá para si as plantas que
combatem as cefaléias e as outras doenças da cabeça: Rosamaninho
basilisco....(Bastide) Oxalá é a paz, (Pesquisa autor) – por análise de uma das
suas plantas Agogo (Datura suaveloeus) Memórias / Demência. (Opô Afonjá)
Iemanjá e Oxum, divindades úmidas, comandam o ventre, e a última
principalmente o baixo ventre; castigam enviando cólicas, atacando as partes
genitais; peklas mesmas razões as ervas antisépticas, desinflamatórias, como o
malmequer ...(Bastide). Iemanjá é a maternidade em seu castigo a mulher pode
rejeitar o filho, uma oferenda (flores lançadas ao mar) pode lhe devolver a
tranqüilidade...Oxum é a beleza um de seus castigos é a falsa gravidez.
Anatomia / funções orgânicas, cont.
Oxossi, o sultão das matas, senso e orientação ...a pessoa entra no mato sem
direção...
Ogum, o dono das armas e ferramentas, ...a pessoa se mete em brigas confusão,
achando que está certo, fica apático, deprimido...
Ossain, o dono das folhas, vegetação, algumas vezes associado à portadores de
deficiências físicas em mito onde briga com o fogo (Xangô) perde uma perna,
seu “castigo” são dores por todo corpo

Omolu corresponde à pele e castiga os que lhe querem mal enviando-lhes todas
as doenças que atacam a pele, a carne superficial: dermatoses, erisipela, varíola,
lepra. Como essas doenças começam a se manifestar por vômitos, terá sob a sua
guarda as plantas estomacais. Ou, ainda, como as erupções cutãneas são
interpretadas pelo povo como efeito do “sangue ruim” que quer sair, terá sob a
sua jurisdição as diversas plantas depurativas como o velame... Obaluaiê deixa
a pessoa toda torta ...causa epilepsia

Em amarelo a pesquisa de campo do autor


Nem todos aceitam a relação entre epilepsia e Omolu, segundo Detinha
Obágesi, Opô Afonjá ...“o povo junta uma coisa com a outra, porque se
contorce todo, tem aquelas coisas de Omolu, né? mas epilepsia não é uma
doença de pele. A epilepsia a gente também pode apelar para os orixás
responsáveis pela cabeça. A gente pode apelar para Oxossi, que tem grande
responsabilidade pela nossa cabeça, não é
só caça, tem muito a ver com a nossa
cabeça, tem Oxalá, responsável pela nossa
parte do cérebro, na área do raciocínio,
esse é o próprio Oxalá, e Xangô também,
todos esses orixás”... (Caprara)

Em um rito (“apresentação do Senhor da Terra”)


como Obaluaiê ao centro e todos os orixás de
joelhos para ouvir a prece entoada: A vós punidor/
punidor te pedimos/ licença punidor/ não nos leve
embora./ Ele pode castigar/ e levar-nos embora,/
mandar-nos embora de volta/ correndo para o
mundo (o outro, o dos mortos)/ pode castigar e
levar-nos embora,/ castigar os humanos./
os da terra. (Mandarino; Gomberg)
Anemia falciforme O sangue é o axé, a água é o axé...
Algumas características dos sintomas dessa patologia a associam à Omolu (dores alterações
de postura “ficar toda torta”) embora não seja esse Orixá o dono do sangue. Sua expressão
como AVC nos remetem à “doença do vento”.

Sabe-se também por diversas publicações e estudos de farmacobotânica que existem plantas
específicas para o tratamento de dor (guiné...) para febre (plantas de Xangô); infecções
(plantas de Omolu como Ipê roxo).

Na áfrica é reconhecida por muitas tribos como se comprova pela presença de vocábulos para designa-
la em diferentes dialetos, selecionados por Naoum geralmente referindo-se à dor, úlceras ou inchaços:
a saber chwe chwe chwe dialeto Ga; Nwii – nwii em Fante; Amosani em Hausa; Aju – oyi em Ibo Item;
Nui – dudui – em Ewe.

Ainda segundo Naoum na região ocidental da África a Doença Falciforme tem sua causa atribuída à og
bange – espírito que atormenta criança, é conhecida em Gana pelo menos desde o século XV, para os
Hausá é Rashin Jini – doença da falta de sangue ou descrita por seus sintomas, ciwon gá bó bi sai sai –
dores nos ossos e articulações ou rashin kuzari – falta de energia.

Um castigo devido à reencarnação de um espírito mau que marca certas famílias permanece ainda
como mito em várias tribos africanas. Contudo a presença dessa criança doente na família não é
percebido como estigma negativo e sim como uma distinção (honra) – é possivel que se tenha
identificado o fator de proteção que os portadores heterozigotos do gene falciforme possuem contra a
malária (?), lembrando que no mito de Omolu, ele fica com as doeças para proteger os seus.
Mito de Ossain, Planta - Orixá
Inventários de plantas medicinais

Considerando-se os odús os deuses tornam-se o princípio de


classificação dos acontecimentos: cada um governa um
“acontecimento-típo”.

Ao estudar a natureza, chegaremos a uma


conclusão análoga. Também aí os orixás
nos aparecerão como um princípio de
classificação do real. Ossain é a dividade
do mato... é ao “dono das ervas” que é
preciso pedir autorização para colhê-las,
é a ele que é preciso pagar tributo ao
colhê-las – seja um pouco de tabaco, seja
alguns níqueis – cada uma dessas folhas
pertence ao mesmo tempo a determinado
orixá... (Bastide, 1958/2001)
"Essa situação não pode continuar!", disse Xangô, o senhor dos raios, para sua mulher, Iansã, a
dona das tempestades. "Ossain não pode ser o único conhecedor dos mistérios das plantas e
guardá-las todas para si. Vamos reunir os deuses e resolver o que fazer", combinaram.

Oxóssi, o senhor das matas, revelou que Ossain guardava as ervas que colhia numa cabaça e a
pendurava num galho de árvore."Ele faz isso todos os dias e na mesma hora."

...No momento em que ele ia pendurar a cabaça, Iansã, a impetuosa soberana dos ventos, agitou as
pregas de sua saia e criou um violento vendaval. Ossain perdeu o equilíbrio. A cabaça caiu no chão,
quebrando. As folhas voaram com o vento. Ele ainda tentou impedir com um canto mágico que
elas se espalhassem, mas foi em vão.

Cada orixá, rapidamente, catou as folhas de sua preferência. Oxalá, o pai de todos os orixás,
escolheu plantas que têm um branco aveludado, como o tapete-de-oxalá e o algodão.
Ogum, o deus da guerra, ficou com uma folha em forma de facão e a chamou de espada-de-ogum.
Xangô e Iansã preferiram as folhas da cor vermelha, como a folha-de fogo e a dormideira-
vermelha.

Oxum ficou com as perfumadas, e Iemanjá com o olho-de-santa luzia, porque parece pedacinhos
do mar refletindo o azul do céu.

Assim, cada orixá se tornou dono de várias plantas. Ossain, muito esperto, pegou uma única planta
chamada igbó. Só que essa é a principal folha, a que guarda o segredo de todas as outras.
Sem ela, nada pode ser feito.
Lidia Chaib; Elizabeth Rodrigues
Marta Sueli e Comunidade-de-santo do Ilê Axé Iyá Nassô Oká
Ewé - SISTEMA IORUBA DE CLASSIFICAÇAO DAS PLANTAS
O sistema iorubá de classificação botânica, por ser diverso do elaborado por
Lineu, usa diferentes características para a identificação e classificação das
plantas. Na terra iorubá, a nomeação das plantas leva em conta seu cheiro, sua
cor, a textura de suas folhas, sua reação ao toque e a sensação provocada por seu
contato, entre outras. (Verger, 2004)

Note-se que o emprego religioso das plantas não tem nada em comum com seu
emprego medicinal. O rosmaninho, por exemplo, pertence a Oxalá devido ao
perfume purificador e não às propriedades terapêuticas, pois não há ligação alguma
entre a tosse, curada com infusões de rosmaninho, e o deus do céu. Se a espada-de-
Ogum está ligada ao deus da guerra, é devido à sua forma e não por ser diurética. Eis
por que os dados dos ervanários não podem nos servir para penetrar no mundo
mental dos adeptos dos candomblés. Todavia, os olossains não são chamados apenas
para preparar os banhos das iaôs, mas também para curar os doentes. Existe, então,
uma classificação medicinal das ervas; mas, como veremos, ela obedece também a
outras preocupações diferentes das dos ervanários. Os orixás estão ligados às várias
partes do corpo humano. Existe uma anatomia mística, também, do mesmo modo que
existe uma geografia mística do espaço. Essa anatomia vai responder à lei das
correspondências, o microcosmo reflete o macrocosmo.
(Bastide, 1958/2001)
Plantas / estimulantes ìmú ara le (do corpo)
aremo (da virilidade)
Nome Orixá
popular/iorubá/ científico
Cafeeiro, obi-motigwá,
igi kan (café – omi Coffea arabica Ossain
dudu)
Noz de cola, café-do- Ossain,
sudão, obi Cola acuminata
Orumilá / Ifá
Pau-de-cabinda,
idágbon yohimbe, Pausinystalia johimbe Exu
johimbe

Babalaôs e curandeiros têm receitas para estimular o corpo e a mente ou para acalmá-los. Os
estimulantes podem ser de diferentes tipos e graduações, que vão desde aqueles para a mente
(ìsòyè) a estimulantes do corpo (márale ou imú ara le), passando por estimulantes da virilidade
(aremo). A eles correspondem como calmantes os oògùn eró. Mas há também super-
estimulantes, que são capazes de fazer as pessoas agirem como loucas (ìmú ni se wèrè) com
seus opostos de proteção (idáàbòbò l'ówó wèrè) ou remédios para curar a loucura (oògun wèrè).
(Verger p.78)
Oògùn
ìmú ara le,
aremo
Coffea arabica
Cola acuminata
Pausinystalia johimbe
Plantas de calma (eró) / sedativos
Nome
Orixá
popular/iorubá/ científico
Alface, ilénke, oggó Lactuca sativa Oxum, Yemanjá
yéyé
Capim-santo, koríko Cymbopogum citratus Oxossi, Xangô
oba
Colônia, àgua-de – Alpinia nutans, Oxossi, Yemanjá
alevante, totó Renealmia brasiliensis
Colonia, cojate, ewé Alpinia aromática Oxalá, Oxum (en
orú, didona matanzas)
Diamba, ewé igbó Cannabis sativa Exu
Erva – cidreira do Lippia geminata Oxum
campo, ewé túni
Maracujá, kankínse Passiflora edulis Oiá, Ibeji
Mulungu, odiddi Erytrina speciosa Exu
Lactuca sativa
Apinia nutans,
Renealmia brasiliensis
Passiflora edulis
Cannabis sativa
Lippia geminata
Erytrina speciosa
Cymbopogum citratus
A particularidade do sistema etnomédico possuir uma categoria mítica, ritos e
“sacerdotes” específicos para lidar com as doenças, num plano de comparação
torna esse sistema etnomédico peculiar, distingue-se do saber popular mas não
é exatamente semelhante aos que se enquadram na categoria “profissional” tal
como descrita por Kleinman (a exemplo da Med. Chinesa Ayurvédica,
Quiropraxia, etc.) apesar da consulta ao babalorixá, em muitos terreiros ser
uma atividade “profissional” reconhecida.

Por um lado temos uma correlação entre o conhecimento mítico e as patologia e/ou sua
semiologia tal como as definimos na medicina ocidental e por outro temos as
possibilidade de curas específicas com divindades e rituais também específicos .

A coerência interna desse sistema êmico pode ser ainda “testado” (conhecido) com as
propriedades específicas de cada planta, também correlacionadas à cada Orisá. Nesse
sentido, e como postulam alguns autores, é indissociável a etnobotânica da
etnomedicina, contudo a experiência prática dessa observação desse conjunto de
anotações revelou que não é possível isolar esses dois campos e nem mesmo deixar de
considerar que a reunião desse conjunto de dados é um ponto de vista do pesquisador
que os reuniu a partir de suas próprias exeperiências e crenças.
A ética do cuidar
Ibeji - Cosme & Damião
Conta um mito cubano, do tempo que os ibeji viveram na terra. Logo ao
nascerem, gêmeos (mabaços) que eram, por assim serem, os Ibeji foram
colocados no mato, assim com se fazia também com todos que nasciam
defeituosos e também com os velhos, “muito velhos”. Seu pai, o rei daquele
povo, não sabia que aqueles que nasceram (os ibeji) eram criaturas encantadas
(orixás) e que viveriam por si só, e mandou abandonar eles no” mato”. Quando
o rei ficou muito velho, muitos anos depois, foi abandonado no mato, igual a
toda gente assim. Para sua surpresa, encontrou os seus filhos mabaços, já
adultos e muitos dos idosos e crianças defeituosas, largadas no mato, sendo
cuidados por aqueles gêmeos. Esse dia, foi um dia de alegria e reconhecimento,
o rei velho voltou a aldeia com seus filhos e os deficientes que se imaginava que
estivessem mortos. Todos ficaram surpresos e reconheceram que o cuidado era
possível e desse dia em diante todos tem direito à vida na comunidade.

Mito lucucmi, recolhido pelo poeta cubano Julio Moracen


Bibliografia
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CABRERA,. Lidia. El Monte. Miami/Florida, Ediciones Universal, 2000
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COSTA P.P.P.R. Fragmentos da idéia de corpo entre. Salvador, Rev. Barbárie ano I, Diretório FFCH, UFBA, 1976
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VERGER, Pierre. Ewé, o uso das plantas na sociedade iorubá. SP, Companhia das Letras, 1995
BARROS, José Flavio P.; NAPOLEÃO, Eduardo. Ewé Òrìsà, uso litúrgico dos vegetais nas casas de candomblé Jêje-
Nagô. RJ, Bertrand-Brasil, 1999
Ilustrações

Obaluaiê: Bico de pena – Tiago Machado / Ossain: Foto - CostaPPPR


Franz Eugen Köhler Köhlers Medizinal-Pflanzen in naturgetreuen Abbildungen und kurz
erläuterndem Texte -http://caliban.mpiz-koeln.mpg.de/koehler/
Prelude Medicinal Plants Database
-http://www.metafro.be/prelude/view_reference?ri=HH%2002
Afrodisíacos. Yohimbe. Yohimbina.
-http://afrodisiacosyohimbe.blogspot.com/2011/04/yohimbe-yohimbina.html
-http://www.flickr.com/photos/kolfekeranyo/351746396/in/faves-ahnd/
-http://imageshack.us/photo/my-images/514/alface.jpg/
-http://commons.wikimedia.org/wiki/File:NdP_Cannabis_sativa.png
-http://commons.wikimedia.org/wiki/File:1246_Erythrina_speciosa.jpg
-http://aromasdegaia.blogspot.com/2010/11/energia-de-cura-da-melissa.html
-http://www.plantillustrations.org
-http://www.plantgenera.org
-Historia Naturalis Brasiliae, de Willem Piso e George Marcgrave. (Elsevier ) Amsterdam, 1648

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