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dicas-para-tornar-seu-plano-de-formacao-um-
instrumento-vivo

Publicado em GESTÃO ESCOLAR 05 de Agosto | 2016

Gestão pedagógica

Sete dicas para tornar


seu plano de formação
um instrumento vivo
Muriele Massucato
Eduarda Diniz Mayrink

Crédito: Ricardo Toscani

Olá, colegas,

O segundo semestre de vocês também começou em um ritmo acelerado, com


muitas demandas, atribuições e eventos? Para dar conta da agenda intensa,
planejamento é fundamental. Ele evita o investimento de tempo em situações
de pouca importância e em ações sem clara intencionalidade. Hoje, vou falar
sobre formação da equipe docente e quero destacar um documento que
precisa ser de uso constante do coordenador pedagógico: o plano formativo.

Como um mapa norteador, este instrumento precisa ser construído no início


do ano letivo, considerando o projeto político-pedagógico (PPP) e trazendo
observações sobre o perfil da equipe e um levantamento das necessidades
formativas dela. Este é um documento de consulta regular e que, de tempos
em tempos, precisa ser revisto e adaptado para se alinhar à realidade da sua
escola. Nele, estão os conteúdos, metodologias e formas de avaliar a ação.

Neste período de volta às aulas, considero essencial reservar um tempo para


essa tarefa. Para começar, minha sugestão é avaliar as necessidades e
demandas apontadas pela equipe, como falamos no post da semana
passada. Como segundo passo do processo de revisão do plano de formação,
listei algumas dicas que podem torná-lo um documento “vivo”, atualizado, e
que contribua com a sua prática:

1. Construa as diretrizes olhando seus “destinatários” reais, sem


idealizações. Para que o documento seja efetivo é preciso levar em conta as
reais necessidades formativas, potencialidades e fragilidades de seu grupo de
professores. Para isso, ouvir é muito importante! Acolha opiniões e sugestões!

2. Evite perder tempo com assuntos repetitivos, desimportantes, que


não agregam conhecimento novo (ou reciclado) à equipe.

3. Considere as orientações oficiais do local ou rede em que trabalha. No


meu caso, considerei três eixos norteadores que temos em São Bernardo do
Campo para encaixar as temáticas relevantes: prática pedagógica; acesso,
sucesso e permanência escolar; e gestão democrática. Veja meu plano de
formação clicando aqui!

4. Atualize o documento com frequência. Leve em consideração as


alterações de contextos e necessidades que surgem durante o percurso
letivo. Estar em sintonia com o momento atual da equipe é a chave para que
o plano formativo se mantenha vivo.

5. Verifique se suas intenções formativas são mesmo significativas. Após


uma convivência e um acompanhamento maior de sua equipe, fica mais fácil
avaliar se o que foi previsto no início do ano está de acordo com o que
precisa ser trabalhado. Isso favorece dedicar atenção a aspectos de maior
relevância.

6. Não seja generalista. As ações formativas não podem apenas ser citadas
no documento. Ele precisa conter orientações mais específicas, focadas e
individuais; que perpassem o acompanhamento do plano de ação
(instrumento metodológico de registro do professor), as observações e
devolutivas em sala de aula, por exemplo.

7. Estabeleça documentos complementares ao plano de formação.


Organizar suas demandas e prioridades em curto prazo permite enxergar
com mais clareza o passo a passo para atingir o objetivo final. Eu costumo
organizar minha rotina semanal com base no plano, evitando ações não
focadas em minha função como coordenadora pedagógica. Compartilho
nesse link o meu planejamento para inspirar o de vocês!Além disso, também
faço escalas com datas e previsões de pauta dos encontros formativos e
compartilho com a equipe. Veja um exemplo aqui.

E vocês, caros colegas, consideram esse documento relevante para guiar as


práticas formativas da equipe? Como se organizam para colocar em prática
seus planos formativos?

Um abraço e até a próxima!


Muriele

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