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• O que é qualidade?
– Uniformidade?
– Inspeção?
– Não existência de falhas?
– Necessidades do mercado? (...)
• O que é qualidade em um produto/serviço?
– Servir para o que se propõe?
– Ter atributos conforme?
– Agregar valor? (...)
• Existem diferentes visões sobre a qualidade...
Prof. Carlos Xavier
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Gestão da qualidade
• Walter Shewhart:
– Exemplo de gráfico de controle:
• William Deming:
– Engenheiro americano nascido em 1900, viveu até 1993 e
trouxe grandes contribuições para a qualidade.
– Em 1947 foi enviado para o Japão como especialista em
estatística para ajudar na reconstrução do país no pós-guerra.
– Permaneceu alguns anos no Japão, onde incorporou conceitos
culturais japoneses à sua visão de qualidade, percebendo a
participação dos trabalhadores e envolvimento da alta
administração como relevantes para a melhoria contínua,
através do Kaizen.
– Esta experiência lhe mostrou a importância do ciclo PDCA para
a melhoria contínua da qualidade e redução de desperdícios,
custos e retrabalhos.
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Gestão da qualidade
• William Deming:
– Foi consultor da JUSE (Japanese Union of Scientists and
Engineers).
– Suas ideias sobre qualidade foram amplamente difundidas no
Japão, onde o Prêmio nacional de qualidade chama-se Prêmio
Deming!
– Sua grande contribuição se deve à compreensão da
participação de todos para a melhoria contínua da qualidade –
o que seria uma importante forma de mudança para a
organização.
– Ele elaborou 14 princípios que você deve conhecer! Vamos ver
nos próximos slides!
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Gestão da qualidade
• 14 Princípios de Deming:
1. Criar constância de propósitos em torno da melhoria
2. Adotar uma nova filosofia para a mudança e melhoria
3. Acabar com a dependência da inspeção. A qualidade vem
antes da construção do produto, e não depois!
4. Eliminar a prática de priorizar negócios com base no preço.
Buscar minimizar o custo é o que se deve buscar através de
um único fornecedor para cada insumo, com relacionamento
de longo prazo, lealdade e confiança.
5. Melhorar constantemente o sistema de produção e de
serviços para que qualidade e produtividade subam
enquanto os custos caem.
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Gestão da qualidade
• 14 Princípios de Deming:
6. Estabelecer o treinamento no trabalho.
7. Estabelecer a liderança para ajudar os trabalhadores e
máquinas a fazer o trabalho melhor.
8. Eliminar o medo para que as pessoas possam trabalhar com
efetividade.
9. Quebrar as barreiras entre os departamentos, formando
equipes multifuncionais.
• 14 Princípios de Deming:
10. Eliminar slogans, exortações e metas para a força de
trabalho, tais como o defeito zero e novos níveis de
produtividade, pois este tipo de coisa geraria um ambiente
ruim. *Elimine as cotas de trabalho no chão-de-fábrica.
Substitua por liderança. *Elimine gerenciamento por
objetivos. Elimine gerenciamento por números e metas
numéricas. Substitua por liderança.
11. Remover barreiras que impedem os trabalhadores de sentir
orgulho do trabalho
12. Remover barreiras que impedem os gerentes e engenheiros
de sentir orgulho do trabalho. Isso significaria abolir índices
anuais ou índices de méritos por objetivos.
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Gestão da qualidade
• 14 Princípios de Deming:
13. Instituir um vigoroso programa de educação e automelhoria.
14. Envolver todos da organização na tarefa de alcançar a
transformação. A transformação é tarefa de todos.
• Joseph Juran
– Nascido em 1904, estudou engenharia e direito e também
participou dos esforços de reconstrução no Japão.
– Considerada que existiam custos de qualidade de diferentes
natureza:
• Custos inevitáveis: prevenção e avaliação da qualidade.
• Custos evitáveis:
– Falhas internas: retrabalho, desperdício e perdas de
produtividade.
– Falhas externas: falta de competitividade dos produtos e
comprometimento da imagem da organização.
• Joseph Juran
– Destacam-se ainda os conceitos:
• Noção do cliente interno e externo para puxar a produção
na organização.
• Proposição da trilogia da qualidade:
– Planejamento da qualidade – através do estabelecimento de
objetivos e planos de ação.
– Controle da qualidade – comparação entre o desempenho
operacional real e o que foi planejado.
– Melhoria da qualidade – aperfeiçoamento do desempenho
organizacional, levando a patamares superiores, que fazem com
que a organização se torne mais competitiva.
• Armand Feigenbaum
– Engenheiro, americano, nascido em 1922, foi o primeiro
autor a falar em Controle da Qualidade Total (TQC)
– TQC pode ser definido como um sistema efetivo para integrar
os esforços de desenvolvimento, manutenção e
melhoramento da qualidade dos vários grupos em uma
organização, de modo a possibilitar a produção e serviços no
nível mais econômico possível, o que permitiria a completa
satisfação do consumidor.
– O TQC deveria ser conduzido por especialistas em qualidade.
Não há ênfase no papel dos funcionários. A ênfase é nos
gerentes de qualidade!
• Philip Crosby:
– Engenheiro americano nascido em 1926.
– Responsável pelo programa Defeito Zero, uma de suas
maiores contribuições para a gestão da qualidade. Este
programa consistia em evitar os custos da não-qualidade,
fazendo-se as coisas corretamente desde a primeira vez.
Estas ideias foram utilizadas tanto em programas militares
quanto em empresas, dado que Crosby atuava como
consultor.
– Considerava a qualidade como um investimento, que poderia
ser melhorada com base em um plano com 14 pontos
(conforme ficha em anexo!)
• Karou Ishikawa
– Japonês, nascido em 1915, formou-se em química aplicada e
atuava como consultor de empresas.
– Suas principais contribuições inclui a formulação no CWQC
(company wide quality control), para o qual a qualidade
deveria ser controlada por meio da participação de todos na
empresa.
– Foi o grande difusor das 7 ferramentas da qualidade, que
viriam a ser utilizadas pelos Círculos de Controle da
Qualidade (CCQs). Que ferramentas são estas? Vejamos no
próximo slide!
• Karou Ishikawa
– 7 Ferramentas da qualidade:
• Análise de Pareto;
• Diagrama de causa-efeito;
• Histograma
• Folhas de controle;
• Diagramas de correlação;
• Gráficos de controle;
• Fluxogramas (fala-se que o sétima ferramenta poderia ser
também a estratificação de dados).
• Genichi Taguchi
– Japonês, nascido em 1924, Taguchi contribuiu
principalmente pelo conceito de função perda da qualidade.
– Este conceito afirma que conforme as características da
qualidade se afastam do valor-alvo, há uma perda para a
sociedade, mesmo que o valor se encontre dentro dos limites
de especificação. Assim, o que se deve buscar é o valor-alvo,
e não a margem de erro.
– A redução das perdas e do custo não estão ligadas à
conformidade, mas sim à redução da variabilidade dos
produtos em torno do valor-alvo.
• TQM
• Indo além para entender os principais aspectos da TQM, Miguel
(2005) fez um levantamento dos vários elementos da TQM
segundo diferentes autores. Vamos ver no próximo slide...
• Lista de verificação
• Também chamada de listas ou folhas de controle,
podem ser:
– Listas simples: checklists através do qual se confere a presença
de itens.
– Listas de frequência: verificam a frequência dos dados em um
dado período.
– Exemplo:
• Estratificação:
• É a separação de dados em subgrupos com base em
categorias que os diferenciam dos demais.
• Exemplo: separação de dados sobre satisfação com o
produto com base em sexo, idade, renda e instrução.
• Histograma:
• É uma ferramenta útil para se visualizar a distribuição de
frequências.
• Normalmente aparece como um gráfico de barras.
• Exemplo:
• Diagrama de Pareto:
• Princípio 80/20 (20% das causas explicam 80% dos
problemas).
• Serve para priorização.
• Exemplo:
• Diagrama de Causa-Efeito:
• Diagrama de Ishikawa/4M/6M/Espinha de peixe.
• Apresenta as causas para os efeitos.
• Exemplo:
• Diagrama de dispersão:
• Apresenta visualmente a correlação entre duas
variáveis, que pode ser (se houver) positiva, linear ou
negativa.
• Possibilita identificar quais os fatores que se relacionam
com determinado problema nos processos.
• Exemplo:
• Gráfico de controle:
• Representam graficamente a variação de um processo
para seu monitoramento.
• Permite a identificação dos descontroles para
investigação.
• Apresenta um gráfico de linha acompanhado por um
nível superior, “médio” e inferior aceitáveis.
• Exemplo no próximo slide...
• Gráfico de controle:
• Gráfico de controle:
• O processo estará fora do controle quando:
– Um ou mais pontos estão fora dos limites de controle.
– Muitos pontos consecutivos se encontram do mesmo lado da
linha central (acima ou abaixo);
– Aparece uma tendência clara descendente ou ascendente;
– Há um padrão de dados incomum ou não aleatório;
– Há um padrão de pontos repetidos acima e abaixo da linha;
– Vários pontos se encontram muito próximos aos limites de
controle.
• Fluxograma:
• É uma técnica muito utilizada para visualizar com facilidade o fluxo de
ações para a execução de algum trabalho.
• É a representação do fluxo normal de um processo, suas atividades,
responsáveis e recursos, quando for o caso. Tipos de fluxograma:
– Fluxograma vertical: formulários padronizados. Mais simples e
apropriado aos processos simples em um só órgão.
– Fluxograma administrativo: pode ser elaborado de maneira mais
livre, utilizando os mesmos símbolos dos verticais.
– Fluxograma global (ou de colunas): apresenta o fluxo de trabalho
passando de um órgão para outro, separados por raias verticais na
representação do fluxograma. Apropriado a processos mais
complexos que passam por vários responsáveis.
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Ferramentas da qualidade
• Ciclo PDCA
– Plan (Planejar)
– Do (Executar)
– Check (Verificar)
– Act (Agir corretivamente)
Benchmarking Competitivo
– Caracteriza-se por ter como alvo específico as práticas
dos concorrentes. Na prática, é o menos usual, uma vez
que é quase impossível que as empresas facilitem o
acesso a dados que estão ligados diretamente com a sua
atividade à concorrência. Por isto, muitas vezes, é
necessário contratar uma consultoria externa para obter
informações para a realização do benchmarking
competitivo.
– ...
Brainstorming:
• Segue o seguinte roteiro:
1. Informação ao grupo sobre os objetivos do brainstorming e
domínio da metodologia pelo coordenador;
2. Exposição do problema a ser discutido;
3. Cada membro apresenta ideias, possibilitando reação em
cadeia;
4. Primeiros 10 a 15 minutos para o “bombardeio de ideias”;
5. Um relator anota as ideias;
6. Seleção das ideias mais promissoras;
7. Aglutinação das ideias para que virem um projeto a ser
implementado.
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Ferramentas da qualidade
Brainstorming:
• Pode ser de dois tipos:
– Brainstorming estruturado: cada membro dá sua opinião em cada
rodada. Vantagem: os membros mais tímidos participam melhor.
Desvantagem: perda de dinamicidade.
– Brainstorming não estruturado: cada pessoa dá sua opinião
quando quiser. Vantagem: o processo é mais dinâmico e
interativo. Desvantagem: as pessoas mais tímidas têm dificuldade
de participar.
Brainwriting:
• É uma técnica de geração de ideias similar ao
brainstorming, com a diferença que as ideias não são
faladas em vós alta, mas sim escritas em um papel, para
posterior complementação por outros membros do grupo e
discussão ao final do processo.
Inteligência