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REVISTA
,
ECLESIASTIC4
BRA·SILEIRA
VOL. 6 MARÇO 1946 FASC. 1
SUMARIO
'i/A, 'f
f' http://www.obrascatolicas.com/
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Rev ista Eclesiást i c a B ras i l e i ra, vol. 6, fase. 1 , março 1 946 37
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38 O ó e s, O Novo Cardeal do Rio de janeiro
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}{evista Eclesiástica Brasilei ra, vol. 6, fase. 1 , março 1946 39
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40 O ó e s, O Novo Cardeal do Rio ele janeiro
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Revista Eclesiástica B r a si l e i r a , vol. 6, fase. 1 , m a rç o 1 946 41
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42 Oóe s, O Novo C ardeal do Rio de janeiro
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44 O ó e s, O N ovo Cardeal do R i o de janeiro
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46 R o s s i, A Vitória do Catolicismo nos Estados Un idos
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48 R o,s s i, A Vitória do Catolicismo nos Es tados U nidos
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R evista Eclesiástica Brasileira, vol. 6, fase. 1 , março 1 946 49
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50 R o s si, A Vitória do Catolicismo nos Estados Unidos
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52 R o s s i, A Vitó r i a do Catolicismo nos Estados U nidos
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54 R o s si, A Vitória do Cato i
l cismo nos Estados Unidos
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56 R o s s i, A V i tória do Catolicismo nos Estados U n i dos
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58 R o s s i, A Vitória do Catolicismo nos Estados Unidos
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1.
60 R o s s i, A Vitória do Catolicismo nos Estados U n idos
O Sacrifício da Cruz.
Análise Teológica.
Por Frei D a m i ã o K 1 e i n, O. F. M., Aracaj u , Sergipe.
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62 K 1 e i n, O Sacrifício da Cruz
morte, estavam suj eitos à servidão a vida toda." 9 " E' que,
-
trou no santuário com o seu próprio sangue uma vez para sem
pre, porque alcançou uma redenção sempiterna." 11
S. Tomás i lustrou, preclaramente, o pensamento do dogm a
pela análise d o conceito d e mediador. 1 2 E' q u e a m issão d o pon
tífice consiste, essencialmente, na mediação entre o criador e o
povo 1 3, porquanto tem de oferecer a Deus as preces e oblações
dos homens, e trazer-lhes, em recompensa, as divinas graças ; e
em particular o Redentor teve de mediar entre a divina j u stiça e
'Mtla
a humanidade, dando a Deus a j usta satisfação pelos pecados,
e impetrando para os prevaricadores o perdão. u Para tal
tarefa de mediador era forçoso que o pontífice estivesse
no meio entre os dois extremos, não se i dentificando nem com
um nem com o outro, - e comunicando, todavia, com ambos
para os unir, transmitindo a cada um deles o que era próprio do
outro. O ra, considerado Cristo n a sua divindade, é evi dente que
em nada distava de Deus, sendo com o Pai e o Espírito S anto
o mesmo D eus, e com a humanidade não comunicava em coisa
alguma que apresentasse ao Criador. Considerado, porém, so
mente como homem, na, sua natureza humana nada se apartava
dos demais filhos de Adão, fora o pecado 1 6, e nada tinha de di
vino que desse aos seus i rmãos. Mas unindo ele n a sua divina
pessoa as duas naturezas, estava realmente no meio entre os dois
extremos, distando de Deus por sua natureza humana, e não me
nos dos homens por sua divindade, e comunicando todavia com
ambas as partes. D esde que foi Deus e homem na mesma indi
vidualidade, pôde realmente tanto fazer por seus irmãos a ne
cessária penitência em virtude da sua natureza humana, como
alcançar para eles as graças do Pai em virtude da sua digni
dade divina.
Pois não é p ropriamente a natureza que age, e sim a pes-
soa por quem ela subsiste e é movida a operar, de modo que
º ) Heb 2, i4- 1 5.
10) H eb 5, 9- 1 0.
11) Heb 9, 1 2.
12 ) Cfr. l n I I I . Sent. d. 1 9 , a. 3, q. 3, sol. 2 ; S. th. I I I, 1 e 2.
1 3 ) Heb 5, 1 ; 1 Tim 2, 5-6.
14 ) Cfr. S. Tomás, S. th. I I I , 22, 1 . 1 5) Heb 4, 1 5.
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64 K1ei n, O Sacrifício da Cruz
coisa semelhan te, sem que até hoj e tenham conseguido demons
trá-la cm termos claros e i nequ ívocos .
A hóstia visível do sacrifício do Calvário, pois, foi o próprio
Cristo, na sua individualidade humana. Ipse Clzristus inquantum
/zomo non solum fuit sacerdos sed etiam /zostia 2 0 , como dizem
também as Escrituras que " C risto nos amou e se entregou a si
mesmo por nós em oblação e hóstia ele grato odor." 2 1 E m lin
guagem popular a mesma hóstia a i n d a pode ser especificada, to
mando-se, por certa s i n é doque, a parte pelo todo. Assim as Es
crituras falam d a oblação do corpo do Senlzor 22 , e atribuem a
redenção à efusão do seu sangue . 2 3 Tais locuções, sem dúvida,
são certas ; convém todavi a lembrar que denotam apenas uma
face d a hóstia obj etiva, e a sua parte material, que, por causa
d a sua corporeidade, não foi oferecida senão secundàriamente
com o espí rito e p o r meio dele. E' que ·a parte princ ipal da hós
tia objetiva foi a alma de Cristo, a qual, no entanto, se sacrifi
cou d iretamente n o seu corpo. Deus é esp í rito, e só o que é
espi ritual pode chegar-se a ele e servi-lo em atos esp i ri tuais.
Mas como o corpo com a alma constitui u m todo substancial, foi
com ela e por meio del a consagrado a Deus d i retamente, e ser
viu-o d i reta, posto que secundàriamente, porquanto o serviço es
piritual do sacrifício foi fei to elicitamente nas formas corporais.
Ainda a mesma hóstia pode ser considerada in actu secundo,
como dizem os escolásticos, quer dizer, na sua apl i cação ao ser
viço sacrifica l . Neste sen tido a hóstia do m istério da cruz é a
mesma in d ividualidade humana de Cristo, entregue à morte em
perfeita obediência e adoração, inspi radas e santificadas pelo
infinito amor do coração do . Homem-Deus. E sses atos religiosos,
em si esp ir ituais, mas praticados d i reta e elicitamente n as formas
corporais d a paixão e morte do Senhor, constituem a parte formal
do div ino h olocausto. Porqua n to o serviço para que o Filho fora
envi ado cio céu, consistia propriamente em fazer-se ele salvador
do mundo como " servo do Senhor" , prestando ao Pai o que os
homens lhe haviam negado, a obediência, a adoração e o amor,
e de f ato deu-lhe tudo isso, "humilhan do-se e obedecendo até
a morte e morte de cru'z . " 2 4 O padecer e mo rrer, em si, perten-
20 ) S. T o m á s, S . th. I I I , 22, 3.
21 ) Ef 5, 2; cfr. Ef 5,. . 25 ; Gál 2, 20 ; Heb 7, 27 ; 9, 1 4. 25.
22 ) Heb 1 0, 1 0 ; cfr. Col 1 , 22.
23 ) Ef 1 , 7 ; Col 1 , 1 4. 20 ; Rom 3, 25 ; Heb 1 3, 1 2 ; 1 Ped 1 , 1 9.
24 ) F i l i p 2, 8.
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eia à ordem física e m aterial ; o que lhe deu "a forma" , e com
isto a vida e a eficácia e o imenso mérito religioso que para
a humanidade valeu a reconciliação com D eus, foi aquel a parte
espiritual, a absoluta obediênci a e adoração, fundadas no im
pulso do infinito amor de jesus.
Ili. As Finalidades.
Segundo as Escrituras Cristo imolou-se na cruz para tirar
os pecados do mundo, para reconciliar o Pai com os homens,
seus i rmãos, e libertar e santificar a humanidade.
Entretanto é forçoso notar-se que nestas intenções não se
resume a finalidade toda do divino mistério, nem lhe constituem
elas o obj etivo 1) rimário. Se na pregação apostól ica são mencio
nadas em primeiro lugar ou quase unicamente, isto se compreen·
dc fàci lmente à vista dos intentos práticos por que se guiavam
os autores. E' que as ditas finalidades, geralmente, calam mais
no espírito do povo que as outras de natureza mais abstrata, e
têm mais força para levar os homens à peni tência. Em li nguagem
teológica, porém, também na oblação da cru z devemos distinguir,
claramente, entre o fim obj etivo e direto e o subj etivo e indi reto.
Em qualquer sacrifício o oferente tem por fim o bjetivo e di
reto adorar o Criador e consagrar-se-lhe ao serviço imediato, por
que é, essencialmente, um ato da virtude da religião. Como tal
impl ica, obj etivamente, duas coisas, quer dizer, culto e servitude,
ambos praticados num mesmo ato. Enquanto ele diz respeito à
divina grandeza a que se deve reverência, é culto ; e enquanto
concerne à atitude do homem que, por sua condição natural, tem
a obrigação de homenagear o seu Criador, é servitude, - duas
faces essenciais do mesmo ato da rel igião. 2 5
Também o sacrifício do Senhor teve em prim eiro lugar, ou
objetiva e diretamen te, a finalidade de prestar ao Pai obediência
e adoração, e foi em si a suprema homenagem que alguma cria
tura pode dar ao Criador. E' que por um l ado a obediência até
a morte da cruz representa o supremo grau de submissão e re
verência que o homem pode mostrar a Deus ; e por outro l ado
ela lhe foi prestada com o máximo de amor de que é capaz o
coração de alguma criatura, porquanto essa criatura era ao mes
mo tempo Deus. Pelo que o mistério da cruz foi direta e formal-
26 ) Cfr. S. T o m á s, S. th. I I , I I , 8 1 , 3, ad 2.
5
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66 K1ei n, O Sacrifício da Cruz
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2 9 ) S. T o m á s, S. th. I l i, 49, 4.
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68 K 1 e i n, O Sacrifício da Cruz
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70 1. K1ei n, O Sacrifício da Cruz
crif icium, sed fiebant quia erat sacrificium. 8 Mas o mestre equi
3
vocou-se, não vendo que no dito argumento não se tratava da
causa essendi, e sim da causa cognoscendi do sacrifício do Se
nhor. Aquelas predições de Jesus, é certo, não faziam que a
morte de J esus fosse um sacrifício, pois que isto se fêz pela
voluntária entrega da sua humanidade ao serviço do Pai pela
salvação do mundo ; mas elas davam a conhecer a cruz como
altar, e o seu morrer como ato da virtude da rel igião. Manifes
tavam que o Salvador na morte de fato se consagrava ao Pai
em obediência e adoração, e isto é que era preciso e bastante
para que a obl ação como tal fosse também exteriormente vis ível .
O dito teólogo acha necessário que a oblação do sacrifício
da cruz fosse feita sensibiliter, ritualiter, liturgice, que Cristo
num ato exterior se mostrasse como pontífice, e num rito sacri
fical se assinalasse como vítima, e se consagrasse à morte. Sem
estas particularidades a morte de Jesus não seria sacrifício exte
rior, e por conseguinte nem sacrifício algum. 39 E' claro que o
autor quer aplicar à cruz, com todo o rigor, o conceito de sacri
fício, como o construíram os teólogos recentes. Para ele é essen
cial um rito exterior com uma oblação ritual, uma figura visível
de sacrifício a simbol izar, indiretamen te, o grandioso ato latrêu
tico e expiatório que o Salvador exerceria, espiritualmente, no
patíbulo.
Bem está de ver que tais coisas não se encontram na cru z .
A l i tudo é cruenta real idade, heróica obediência e santíssima ve
neração na absoluta consagração de toda a individuali dade de
Jesus ao serviço do Pai para bem de seus i rmãos ; e tudo isto é
praticado, di retamente, nos tormentos da morte num impulso de
infinito amor do Homem-Deus. Ali se malogra, fatalmente, a de
finição do sacrifício da teologia recente com a sua separação
3 8 ) L. e . 3 1 .
39) I b i d e m .
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72 K 1 e i n, O Sacrifício da Cruz
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Revista Eclesiástica B rasilei ra, vol . 6, fase. 1 , m a rço 1 946 73
4 6 ) Heb 9, 26 ss ; 1 0, 1 1 ss.
4 6 ) Heb 9, 26. 4 8 ) H e b 1 0, 1 3.
4 7 ) Heb 9, 1 2. 4 9) H eb 7, 25 ; 5, 9.
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74 K1ei n, O Sacrifício da Cruz
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76 K 1 e i n, O Sacrifício da Cruz
1.
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54 ) D e n z. 876.
55) S. T o m á s, S. th. I I I , 76, 1 : Sola operatione animre discernun
tur, quoe realiter sunt conj uncta.
5 6 ) Apoc 1 3, 8.
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78 K1ei n, O Sacriflcio da Cruz
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80 V i r. i r a, Estudo Compa rativo de D u a s Espiritua l idades
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turalis. '' 6
A Escola Beruliana do séc. XVI I , a cuj o espírito se filia
Orignion de Montfort, ensina com expressão parecida o que Te
resinha ensina. O 1 i e r, contemplando espiritualmente a SS. Vir
gem com o Menino Jesus nos braços, imaginou ouvi r da bondade
divina estas palavras : "Quero dar-te a graça da infância.'' 6
Pio IX, no século passado, dissera : "A minha única ambi
ção é tornar-me criancinha nos braços de Deus.'' 7
Entanto, afirmamos com Pio X I I , o que o D ivino Mestre
ensinara, e os doutores e santos comentaram com palavras, teve
para S. Teresinha "uma aplicação literal, íntegra, de modo a
orientar toda a sua vida, que se alcandora, em curto tempo, pela
pequena Vereda, à maior e mais alta perfeição .'' 8 Ela foi, ape
nas, o comentário vivo de uma doutrina j á conhecida. E' verdade.
Mas, chegando a uma alta santidade por sua "pequena via" , tor
nou-se Modelo e Mestra de uma e s cola de espiritualidade, cuj a
divisa é esta : " Fazer as pequeninas coisas com uma grande
alma."
Na sua habitual singeleza de coração, ela confessa : "Quero
procurar o meio de chegar . ao céu por uma sendazinha direta,
por um atalho, por uma veredazinha inteiramente nova. Estamos
vivendo um século de grandes inventos ; já não custa galgar os
degraus de uma escadaria ; as casas abastadas têm lá ascensores
que a substituem vantaj osamente . . . Quisera eu também descobrir
um ascensor, que me levasse até Jesus, pois sou tão pequenina
que me falecem forças para vingar, até o topo, a escada íngreme
da perfeição. '' 9 Abre ela os Livros Santos e depara : "Todo aque
le que é simples e pequenino, venha a mim. (Prov 9, 4. ) Hei de
6 ) Sermo 37 in Epiph., solemn. 7, cap. 3-4.
8) P. P a u 1 o L e e o u r i e u x, A Providência de Maria, 1 55.
7) H istória de Uma Alma, 30.
S) Discurso do Card. Pacel li .em Lisieux.
9 ) H ist. Alm. cap.
J)i.
6
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82 V i e i r a, Estudo Comparativo de Duas Espi ritualidades
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84 V i e i r a, Estudo Comparativo de Duas Espi ritualidades
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86 Vieir a, Estudo Comparativo de Duas Espiritualidades
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88 V i e i r a, Estudo Comparativo de D u as Espirituali dades
4
te 0 ; sustenta-os com Jesus, o Fruto da vida ; "Comei. o meu
Pão, que é Jesus" , diz Ela 4 1 ; condu-los conforme a vontade de
seu Filho 4 2 ; defende-os e protege-os "para que não sej am der
rotados por seus i n imigos . " 43
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sus Cristo ; um caminho perfeito, onde não há lama, nem poei ra,
nem a menor mancha do pecado : finalmente, um caminho segu
ro, que conduz a jesus Cristo e à vida eterna . . . " 5º
"Não há lugar, onde a criatura possa achar a Deus mais
perto de si, e mais à altura de sua fraqueza, do que em Maria ;
- foi por i sto que desceu em Maria. Ele é sempre o Pão dos
fortes e dos Anjos ; em Maria, é o Pão dos filhinhos. " 61
I li. S. Teresinha Praticou o Espírito da Verdadeira Devoção,
Dentro da Pequena Trilha.
A I nfância Espiritual em Montfort tem , como se viu, uma
formalidade marcantemente marial : Maria é aí u m elemento es
senci al, intrínseco, indispensável , um constitutivo formal . Pode
haver o esp í rito de infância, sem esta acentuada dominante, m as
a forma de Montfort é a mais perfeita, como nota Lhoumeau .
N a Pequena Trilha há o mesmo espírito de infância, mas aí
S . Teresi nha fala di retamente do "Ascensor divino" - que são
os braços de j esus, que hão de guindá-la à perfeição.
Entanto, S. Teresa do Menino jesus possui u m precursor
em Grignion. A crer em C r a y o 1 5 ª, no Carmelo era m u i to co
nhecida e acatada a espirituali dade de Montfort. Não sei, con
tudo, se ela fêz a consagração, segundo o Tratado .
U m a coisa, porém , é certo. Se S . Teresinha, na sua auto
biografi a, expondo o Segredo de sua escola esp i ritual, não fala
claramente e "ex professo" de uma Consagração à V irgem, no
estilo de Montfort, ensinou , contudo, pelo exemplo, o Es pí
rito da Verdadeira Devoção, dentro da Pequena Trilha.
E' o que vamos, perfuntõri amente, demonstrar para colher
mos esta conclusão : a Pequen a Via de S . Teresa de Lisieux pode
ser praticada, dentro do espírito da "Verdadeira D evoção" , de
Montfort.
Desde os albores da inocência, foi Teresinha uma violeta
predestinada de Maria. No l ar, a piedosa m ãe, para i nculcar-lhe,
mais tarde, a devoção à Virgem, apôs-lhe no batismo ao nome
de Francisca, o nome de Maria. Chamou-se Maria Francisca. 6 3
Aos cinco anos, festej ou ela, j á, o seu mês de maio. 64
D a sua primeira confissão guardou, com extremos de uma
50 ) lbi d . , n . 1 6 8. 6 1 ) Segredo de Ma ri a , cap. V.
62 ) Crayo 1, Segredo de uma Pequena Flor de Maria, pág. 54.
5S) H istória de Uma Alma, P refácio 1 pág. 1 7.
64 ) H istória de Uma Alma, cap. I I , pag. 65.
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90 V i e i r a, Estudo Comparativo de D u as Espiritualidades
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92 V i e i r a, Estu do C o mp arat ivo de Duas E s piri t u a l i dad es
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94 K e m p f, As Obras de A lexandre de Hales
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96 K e m p f, As Obras de Alexandre de Hales
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98 K e m p f, As Obras de A lexandre de Hales
2
Opus minus por F e l d e r e B o e h n e r 1 :
" . . . /Ili qui lzas Summas fecerunt" ( B acon refere-se a Ale
xandre e Alberto Magno ) " . . . Duos enim qui f ecerunt scripta
vidimus oculis nostris, et vidimus quod nunquam viderunt scien
tias il ias quibus gloriantur nec audiverunt . . . " Nestas passagens
Bacon parece harmonizar com o testemunho de Alexandre IV.
No entanto j á v e m a discrepância : " . . . Ex s u o ingressu fratres
et alii exaltaverunt in crelum, et ei dederunt auctoritatem totiu s
studii et adscripserunt ei magnam Summam iliam, qure e s t plus
quam pondus unius equi , quam ipse n o n f ecit, s e d alii. E t tamen
propter reverentiam scripta (adscripta ?) fuit et vo catur Summa
fratris Alexandri. Et si eam fecisset vel magnam partem . " Hou. .
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Revista Eclesiástica Brasileira, vol. 6, fase. 1 , março 1 946 99
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1 00 K e m p f , A s O bras d e Alexandre d e H a les
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1 02 K e m p f, As Obras de Alexandre de Hales
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1 04 K e m p f , As Obras d e A lexandre de H a les
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4 9 ) B o e h n e r, passim.
50) B o e h n e r, passim. 5 1 ) B o e h n e r, passim.
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1 06 B r a n d ã o, Os Papas, a I mprensa e. . . Nós !
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Revista Eclesiá !}tica Brasi leira, vol. 6, fase. 1 , março 1946 1 07
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1 08 B r a n d ã o, Os Papas, a Imprensa e . . . Nós !
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1 10 B r a n d ã o, Os P apas, a I m p rensa e . . . Nós !
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Revista Eclesiástica Brasileira, vol. 6, fase. 1 , março 1 946 111
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1 12 B r a n d ã o, Os Papas, a Imprensa e . . . Nós !
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Revista Eclesiástica Brasile i ra, vol. 6, fase. 1 , março 1 946 1 13
i bérica. P ossuíam "A . B . C . " , " L a N acion" , " E I S i glo Futur o " ,
mas as tir agens de todos não alcançavam a terça parte d o s outro s .
E' de se estranhar que o povo espanhol, envenenado pela m á
imprensa, fosse vítima d a f ú r i a comunista n a m a i s sangrenta re
volução civil e perseguição religiosa destes últimos tempos ? Quem
fêz a revolução, pergunta o P adre Alarcó ? A imprens a ! A impren
sa e a imprensa !
Houvessem compreendido os católicos e o clero espanhol o
que há quase trinta anos antes lhes havia profetizado o grande
A rcebispo de Tarragona, D. Antolin Pelaez ! ! E nós, neste B rasil,
onde a imprensa católica diária é quase inexistente ?
Que zelo e dedicação por tantas obras d e p iedade e de ca
ridade ! Que generosidade a dos nossos católicos para com todas
as I nstituições pias ! E se esquecem d a primeira e principal e mais
u rgente obra de caridade : - a imprensa !
Os comunistas o rganizaram-se ontem, e, prudentes como fi
lhos das trevas, contam diários e multipl icam a propaganda do
l ivro e dos impressos de fácil divulgação com tal habilidade e ar
dor ele fazer invej a ! E estamos alarmados com tal propagan
d a ? ! . . . Respondemos à altura? H averá, meus veneráveis i rmãos
de S acerdócio, nesta hora trágica e decisiva da vida n acional al
guma obra mais urgente que a da imprensa católica? Há maior
obra de caridade para as almas que perecem iludidas no erro e
no caminho da eterna condenaçã o ?
Lutar p e l a b o a imprensa é hoj e a grande o b r a de caridade
sacerdotai.
P i o X ao Brasil.
Pio X, em carta ao Episcopado brasileiro, escrevia : " N ã o
ignorais, caríssimos filhos e veneráveis i rmãos, a f o r ç a constru tiva
ou destruidora dbs j ornais e periódicos que por um preço ínfimo
entram f àcilmente em toda parte e difundem as opiniões de que
estão imbuídas. Bem vedes como os ímpios abusam deles. D ese
j amos vivamente que vosso zelo pastoral se dedique a fornecer,
por uma excelente i mprensa, excelentes pastagens às vossas ove
lhas. Não vos faltarão católicos eminentes em doutrina e virtude.
Confi ai-lhes a missão de escrever sob vossa inspiração, com pru
dência, com caridade e respeito pelas autoridades como convém
aos que defendem os di reitos da verdade e d a j u stiça. Publicar
8
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J 14 B r a n d ã o, Os Papas, a Imprensa e . . . Nós l
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1 16 K o s e r, As Proposições da Enclclica "Myst i ci Corporis Christi"
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J 18 K o s e r, As Proposições da Enclclica "Mystici Corporis Christi"
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1 20 K o s e r, As Proposições da Enclclica "Mystici Corporis Christi"
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3 8 ) Números 1 3 1 - 1 34.
39) Cfr. Denz. 798 ; 800 e 80 1 ; 803.
40 ) REB 1 039, 3.
41 ) Denz. 1 789- 1 794.
42) Cfr. os números 1 4-22 ; o número 1 25 referiu-se ao aspecto de
unidade externa.
43) Cfr. os números 42 ss.
44) Denz. 1 785 ss. 4 6 ) Denz. 1 789 ss.
46) Cfr. Denz. 792a ; 798 ; 799-801 .
47 ) Números 1 3 1 - 1 34.
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1 22 K o s e r, As P roposições da Encfclica "Mystici Corporis Christi"
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1 24 J< o s e r, As P roposições da Enciclica "Mystici Corporis Christi"
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1 26 K o s e r, As P roposições da Encíclica "Mystici Corporis Christi"
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Revista Eclesiástica Brasileira, vol. 6, fase. 1 , março 1 946 1 27
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1 28 K o s e r, As Proposições da Enciclica "Mystici Corporis Christi"
8 4 ) REB 1 047, 3.
8 5) Divinum illud, A . S . S . XXIX, pág. 653.
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8 6 ) Jo 6, 55.
87 ) R E B 1 047, 3-1 048, 1 .
8 8 ) "Hrec e s t autem v i t a reterna, u t cognoscant te s o l u m D e u m verum,
·
et quem misisti jesum Christum." jo 1 7, 3.
8 9 ) Constituição " B enedictus Deus", Denz. 530.
9 0 ) Cfr. Denz. 1 928 e 1 930.
01 ) REB 1 048, 2.
9
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1 30 · K o s e r, As P roposições da Encíclica "Mystici Corporis Christi"
92) Jo 6.
98) Cfr. Denz. 698.
94) Cfr. Denz. 875 ; 876 ; 882 ; 939.
96) Mal 1, 1 1.
96) Cfr. Didache IX, 4.
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1 32 K o s e r, As Proposições da Encíclica "Mystici Corporis Christi"
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1 34 K o s e r, As Proposições da Encklica "Mystici Corporis Christi"
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1 36 K os e r, As P roposições da Encíclica "Mystici Corporis Christi"
até esta Encíclica, ao que nos consta, foi proposta tese de tal teor.
Não seria por i sto supérfluo insistir autori tàriamente sobre tão
preciosa doutrina. Pio X I I tira dos efeitos enumerados a conclusão
de que combater a Confissão f requente é "re ( s ) a Christi Spiritu
aliena ( . . . ) , ac mystico Servatoris nostri Corpori funestissi
m a ( . . ) ." 1 34 Estas palavras parecem j ustificar dar ao n úmero
.
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1 38 K o s e r, As Proposições da Encíclica "Mystici Corporis Christi"
14 7 ) REB 1 050, 1 .
1 48) Cfr. Denz. 1 238 ss.
149 ) 1 Tim 2, 5. 1 6 0 ) REB 1 050, 2.
1 51 ) jo 1 4, 1 4. 1 5 2 ) REB 1 050, 2.
163 ) Cfr. Denz. 1 20 ; 221 ; 224.
164 ) REB 1 050, 2.
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1 40 K o s e r, As P roposições da Encíclica " Mysti c i Corporis Christi"
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1 42 K o s e r , As Proposições da Enciclica "Mystic i Corporis Chr i st i "
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1 44 K o s e r, As P roposições da Encíc lica "Myst ici Corporis Ch risti"
40 ; 4 1 ; 42 ; 43 ; 44 ; 46 ; 67 ; 7 1 ; 76 ; 77 ; 78 ; 98 ; 1 02 ; 1 20 ; 1 35 ;
1 36 ; 1 37 ; 1 40 ; 1 58 ; 1 59 ; 1 62 ( em parte) ; 1 63 . 1 7 6
Grande pro babilidade de definição como v erdades católicas
"no vas", i sto é, verdades que pela Encíclica atingem grande pro
babi l idade d e serem " de fide catholica tantum " : 1 0 ; 1 1 ; 1 2 ; 1 3 ;
38 1 7 7 ; 68 ; 69 ; 70 ; 1 04 ; 1 05 ; 1 06 ; 1 07 ; 1 1 3 ; 1 1 4 ; 1 57 ; 1 73 ;
1 74 .
Probabilidades menores d e definição : 1 4 ; 1 5 ; 1 6 ; 1 7 ; 1 8 ;
1 9 ; 2� ; 2 1 ; 2 2 ; 49 ; 50 ; 5 1 ; 52 ; 53 ; 55 ; 6 1 ; 64 ; 72 ; 85 ; 93 ;
94 ; 95 ; 96 ; 97 ; 1 1 o ; 1 1 1 ; 1 1 8 .
Dogmas d e definição antiga, repetidos n a Encíclica n a forma
de definição solene : 2 ; 3 ; 4 ; 6 ; 7 ; 24 ; 28 ; 35 ; 36 ; 39; 45 ; 47 ;
48 ; 54 ; 56 ; 57 ; 58 ; 60 ; 62 ; 63 ; 65 ; 66 ; 73 ; 74 ; 75 ; 7 9 ; 80 ;
8 1 ; 86 ; ; 8 9 ; 9 1 ; 92 ; 99 ; 1 00 ; 1 0 1 ; 1 07 178 ; 1 08 ; 1 09 ; 1 1 2 ; 1 1 7 ;
1 1 9 ; 1 26 ; 1 27 ; 1 30 ; 1 3 1 ; 1 32 ; 1 33 ; 134; 1 38 ; 1 39 ; 1 4 1 ; 1 46 ;
1 4 7 ; 1 48 ; 1 49 ; 1 50 ; 1 54 ; 1 55 ; 1 60 ; 1 6 1 ; 1 62 1 7 9 ; 1 63 18 º ; 1 64 ;
1 65 ; 1 66 ; 1 72 ; 1 80 .
Verdades católicas d e definição antiga, repetidas n a Encí
clica na forma de proposição solen e : 25 ; 26 ; 27 ; 1 56 .
Heresias re-condenadas solenemente p e l a Encíclica : 5 ; 59 ;
83 ; 1 1 6 ; 1 67 .
Verdades, d e qualificação div ersa, propostas repetidas ve
zes n a própria Encíclic a : 1 2 1 ; 1 22 ; 1 23 ; 1 24 ; 1 25 ; 127; 1 28 ;
1 29 ; 1 32 ; 1 33 ; 1 34 ; 139; 1 5 1 ; 1 52 ; 1 53 ; 1 69 ; 1 70 ; 1 77 ; 1 84.
Q ualificações m enores n ã o aumentadas : 87 ; 88 ; 90 ; 1 42 ;
1 43 ; 1 44 ; 1 45 ; 1 82 .
S abemos perfeitamente o q uanto é arriscada a empresa que
ora terminamos com esta arriscadíssi m a qual ificação de tantas
teses. M as confiamos n a compreensão dos l eitores e de que não
esquecerão as nossas repetidas ressalvas. Estamos a j u l gar a En
cíclica apenas p o r e l a mesma, sem o auxílio de decla rações pon
tifícias sobre a i n tenção com que foi publicado este documento,
176 ) P assamos a dar só os n ú meros, que o leitor fàcilmente poderá
conferir na REB. Das qual ificações mais imp ortantes supra qu isemos
dar além do n ú mero a i n d a o sentido da p roposição, para assim facilitar
o traba lho do leitor.
176 ) E' só u m a parte do n ú mero 1 63.
177 ) Os números e m grifo podem ser qual ificados de outra forma,
como se depreende f à c i l mente das an otações respectivas . .
17 8 ) E' só u m a parte do n ú mero 1 07.
17 9 ) E' só uma parte do n ú mero 1 62.
1 s o ) E' só uma parte do n ú mero 1 63.
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Revista Eclesiástica Brasileira, vol. 6, fase. 1 , março 1 946 1 45
CO M U N I CAÇÕ ES
Ainda a Nova Tradução Latina dos Salmos.
Escrevíamos no volume precedente desta Revista uma apresentação da
nova tradução latin a dos Salmos, promulgada pelo S. Padre em 24 de
março de 1 945 (ver Revista Eclesiástica Brasileira 5 ( 1 945) 525-55 1 ) .
Recebemos depois di retamente d e Roma u m exemplar d o novo Saltério,
segu ido meses depois por um exemplar da 2.0 edição do mesmo. Esta j á
n ã o foi impressa n a Tipografia Poliglota Vaticana, mas s i m n a "Scuola
Tipografica Pio X", que costuma imprimir as obras editadas pelo Ponti
fício I n stituto Bíblico. A presente obra figura agora sob o n úmero 93 nos
"Scripta Pontificii l nstituti Biblici". Concorda ela qu ase intei ramente com
a edição p recedente n a disposição das páginas. Segu iu-se ainda o sistema
de transcrever as notas críticas hebraicas em caracteres lati nos, aj u ntan
do-se, todavia, no fim do volume uma lista das transcrições (p. 3c1S ) . O
prefácio da 1 .ª edição foi reproduzido somente em parte (p. I l i ) , acres
centando-se um prefácio à 2.º edição (p. I V ) , que deve despertar nosso
interesse.
10
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1 46 Comunicações
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1 48 Comunicações
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1 50 Comunicações
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1 52 Assuntos pastorais
!
de estar em erro ou retificasse o que foi dito no n úmero de dezembro."
(N. N .)
mamente gratos por comunicação tão sábia como caridosa, apres-
sam os a dar as necessárias explicações, i ndicando os motivos que nos
leva a escrever que em tais i grej as subsidiárias ou capelanias seria
lícito celebrar a m issa de galo, até sem autorização do Ordinário do
lugar.
Noções Preliminares.
Os canonistas, ao descreverem as igrej as segundo a s u a d i ferente
digni dade, qualidade e ofício, costumam colocar e m q uarto lugar as igrejas
curadas, que têm anexa a cura de almas. Tais igrej as são : i grej as paro
q u iais, qu ase-paroquiais e sucursais (subsidiárias, capelanias) . Estas ú l
timas, como j á indica o seu nome "sucursais", "subsidiárias", são igrejas
ajuntadas à paróqui a com o fim de melhor prover à necessidade e co
modidade dos fiéis.
O modo ordinário, comum de socorrer os párocos sobrecarregados de
t rabalhos na cura de almas, consiste em dar-lhes u m o u mais v i gários
cooperadores. Sendo, porém, tal medida i nsuficiente por causa d a enor
me distância da igrej a paroquial, ou por ser a igrej a paroquial muito
pequena em relação ao n úmero dos fiéis, então poderá o Ordinário reme
diar tal necessidade segundo as normas do cân. 1 427, § 1 , dividindo a
paróqu i a e criando, ou u m a vicaria perpetua ou u m a nova paróquia.
"Possunt etiam Ordinarii ex iusta et canonica causa parcecias quaslibet,
i nvitis quoque earum rectoribus et sine populi consensu, d ividere , vicariam
perpetuam, vel novam parceci a m erige ntes, aut earum territorium d is
membrare."
A ereção de tal "vicaria perpetua" dá-se, quando u m d i strito deter
m i nado, separado da p a róquia, fica contudo i ncorporado à igrej a matriz
ou catedral o u outra pessoa moral q u e conserva a cura espiritual habitual
daquele território, mas a cura atual é exercida por u m sacerdote vigário,
"vicarius perpetuus" . Reiffenstuel, sob o regime d a antiga disciplina, ob
serva que, às vezes, tal vigário perpétuo recebe não só a c u ra atual de u m
t a l território, mas também a habitual, devendo então aplicar "pro populo".
I sto foi confirmado pela S. C. do Concílio (20 mart. 1 932 ; A . A . S . X X I V,
436) , dizendo : " V icarius perpetuus a d applicationem pro populo tenetur,
si plena potestate parceciali sit prreditus."
A "Periodica" de 1 926 ( p ágs. 1 6- 1 7 ) o bserva que n a D iocese de
Pádua existem, além de 320 paróquias, 40 assim chamadas " C uratire",
das quais umas são apenas "vicarire parceciales" n o sentido do cân. 476,
§ 2, ( "vicarii cooperatores constitui possunt . . . por determinata parcecire
parte" ) , outras ao i nvés são i grej as curadas independentes, tendo estas
últimas grande semelhança com as "vicarire perpeture".
N a Bélgica e na França existem também, além dos párocos propria
mente ditos, os assim chamados "Succursalistre", amovíveis per se, mas
que de resto têm todos os d ireitos de pároco, devendo aplicar também
"pro populo".
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1 54 Assuntos pastorais
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· 1 55
fiéis poderem cumprir seu dever ele assisti r, nesses dias, à Santa Missa."
O ra, é com boas razões que j u lgamos que o Legislador no cân. 82 1 ,
§ 2 emprega o termo "missa paroquial" neste sentido lato e n ão em sen
tido restrito : "favores sunt ampliandi" ; e a missa domin ical celebrada
em tais igrej as subsidiárias em bem do povo daquele distrito é e merece
ser chamada missa paroquial, missa pública. A esta conclusão também
chegamos, tomando em consideração a antiga disciplina, segundo a qual
"a missa solene na N atividade de Nosso Senhor podia ser celebrada, à
meia-noite, nas igrej as catedrais, paroquiais, como também nas igrejas
públicas e oratórios pú blicos, "sa lvo Episcopi contrario monito." ( Bened.
XIV, d. 2520. )
Difici lmente nos convenceremos que a Santa Igrej a, "benigna semper
m ater'' , tenha, pelo novo Código, restringido j ustamente o benefício da
Missa de galo com relação a estas igrejas cu radas chamadas de subsidiá
rias, sobretudo por ter ela contemplado no § 3 do cân. 82 1 , com tanta
largueza e liberalidade, os oratórios de casas religiosas e pias. Acresce
que os Exmos. Srs. B ispos, em virtude das Faculdades Quinquenais, po
dem ainda estender mais a concessão do § 3 deste câno n Pois assim .
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1 56 Assuntos pastorais
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1 58 Assuntos pastorais
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1 60 Assu ntos pastorais
rcccialis" ; na pág. 366, fin almente, acrescenta : "Notandum tamen est Co
d icem non abso lute a tola dote dispensare, quod naturre beneficiorum re
p ugnare videret u r, sed solum a dote congrtta." Encontramos a mesma in
decisão em mu itos outros autores que, sem interpretarem as palavras do
Código, empregam a expressão ambígua "deficiente congrua dote."
( C a p p e 1 1 o, l i , n . 867, p. 473 . ) E i e h m a n n ( I I , § 1 95, pp. 1 1 0/ 1 1 1 ) ,
porém, diz, claramente, que as paróquias podem, excepcionalmente, ser
e rigidas sem dote.
Essa questão seria, de per si, sem grande i nteresse para o nosso caso,
uma vez que o legislador n ão proibe a ereção de u m beneficio eclesiástico
por falta de qualquer dote, mas por falta do "dos congrtta", se soubésse
mos se o Código considera ou não dote do benefício paroqu i al as coisas
que, segu ndo o prudente j u ízo do Ordinário, hão de garantir a subsis
tência do benefício e do beneficiado. Dando o nosso parecer sobre esse
ponto, ju lgamos que o legislador não reputa dote do ' benefício paroquial
as coisas das quais fala o cân. 1 4 1 5, § 3. São essas as nossas razões :
1 ) Os elementos essenciais do benefício eclesiástico são constituídos pelo
ofício e o direito de perceber os frutos. Estes dois elementos encontram
se também no benefício paroquial sem dote. 2) O Código exige que o
dote sej a fixo e determinado ; o cân. 1 4 1 5, § 3, porém, não refere nenhum
dote determinado e fixo, porquanto se ignora qual a espécie ou quais
as espécies de bens que o Bispo j u lgou suficientes para o sustento do
beneficiado e para as outra s obrigações i nerentes ao benefício. 3) O cân.
1 4 1 5, § 1 requer, como j á dissemos, "dos congrua" ; o § 3 do mesmo
dispositivo, entretanto, não o exige. Consequentemente, onde não pode
·ser cumprida a condição bem defin ida do dote côngru o, não mais inte
ressa um dote qualquer. O legislador formu la a alternativa : ou dote
côngruo ou "necessaria . . . aliunde non defutura." Forçado pelas c i rcu ns
tâncias de muitas Dioceses e países, nos quais ainda não existem meios
para constituir u m dote côngruo, o legislador, cedendo à "suprema lex,
salus anima rum " , concede para o benefício paroquial a exceção do cân.
1 4 1 5, § 3 (cfr. AAS, XI, 346) . Essas circu nstâncias existem ou existiram
também no Brasil por ocasião da ereção das paróquias. Admitimos, por
isso, como m u i to acertada a afirmação de O i 1 1 e s (REB, I I I ( 1 943 ) ,
372) : . . . n o Brasil qu ase todas a s paróquias são constituídas sem dote."
"
Onde não há dote "in re" ("bona quoru m proprietas est penes ipsum
ens j u ridicu m " ) nem dote constituído por bens "in spe" ( as demais es
pécies enu meradas no cân. 1 4 1 0) , logicamente não pode h aver frutos
"ex dote" ; em outros termos, se não existem bens beneficiais, não pode
haver rendi mentos beneficiais. Apl icando isto ao nosso caso, afirmamos
que os rendimentos de estola no B rasil não têm o caráter de rendimentos
beneficiais, porque os direitos ele estola não foram declarados dote do
benefício paroqu i a l . Nem adianta alegar que um dos elementos essenciais
do benefício eclesiástico, isto é, o "ius percipiendi fructus" se refere, in
clu bitàvelmente, também aos rendimentos de estola, pois isso não muda
a natureza dos mesmos, como vemos nos bene fícios com dote.
O próprio decr. 476 cio Cone. Plen. B rasil . , ao q u a l prestaremos aten
ção especial no último ponto deste estudo, confirma essa conclusão, dis
tingui ndo entre os párocos e os beneficiados. Se o Concílio considerasse
os párocos como beneficiados, não diri a : "Caveant parochi et benefi
ciarii", mas " parochi et alii ( ceteri) beneficiarii." O referido decreto con
serva a mesma distinção com referência aos rendimentos, dizendo : " reclitus
p arceciales vel benefici ales."
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1 62 Assuntos pastorais
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1 64 Assu n tos pastorais
Observações ao Caso.
"Veritas liberabit nos" . - A promessa de quererem seguir tufo pede
a palavra do consultor mais do que nunca nos estimula a procu rarmos a
verdade ; e não queremos onerar a própria consciência por uma indu lgência
cu lposa para com o Escrupulino.
Em abono, pois, da verdade sej a dito antes de tudo de que as obri
gações acerca das várias espécies de missas, como sej am : missas pro
populo, ad i n tentionem Episcopi, missas binadas, missas nos dias santos
ou de festas supressas, não são obrigações que aparecem apenas fora dos
compêndios teológicos na vida prática. São, pelo contrário, questões ven
ti ladas e explicadas nos mais variados ramos da teologia : n a teologia
moral, no direito canônico e n a teologia pastoral. Admira, pois, que um
Padre, depois de ter feito os seus estudos no Seminário e depois de ser
aprovado para a cura de almas, possa viver em ignorância inculpável
com respeito a essas graves obrigações. O próprio Escru pulino, aliás, afir
ma ter tido, durante todos aqueles sete anos, uma i ntenção virtual de
aplicar as respectivas missas aos domingos, etc., pro populo ou ad i nten
tionem Episcopi, todas as vezes que não aceitou uma espórtula particular
para essas missas. Daqui parece resultar que Escrupulino não ignorava
essas obrigações impostas ao pastor de almas. Não cremos, portanto, que
ele possa afirmar ter procedido desta maneira sem culpa formal ; trata-se
de uma coisa que um Padre formado não pode ignorar. Se a ignorância
de Escrupulino foi gravemente culpável ou não, n ão compete a nós dizer.
Além disso, declara Escrupulino saber que os párocos devem cele
brar pro populo. E é uma obrigação de justiça, oriunda de um quase
contrato, sendo os Bispos obrigados a essas celebrações pro populo por
direito divino absoluto; os pá rocos, porém, e demais pastores de almas
por direito divino hipotético. Para utilidade dos leitores apraz-nos citar
aqui n a í ntegra u m texto da S. Congregação do Concílio (A . A . S . 1 9 1 9,
pág. 48) que espalha l uzes sobre esta obrigação dos pastores de almas :
" U n a est SS. Congregationum Romanarum et Doctorum sententia, obliga
tionis Missam pro populo applicandi causam sitam esse omnino in pasto
rali officio (cfr. S . C . C . in Caietan. 1 6 dec. 1 807 ; Romana, 9 j ul. 1 88 1
et plurima ibi allegata ) , h i n c passim i l l u d usurpatur quemquam hac lege
non teneri ratione beneficii sed off icii, non ratione bonorum seu redituum,
sed muneris. Quamobrem certum est hac lege obligari non solu m parochos,
sed etiam Vicarios etsi curam actualem tantum exercentes, vel etiam amo
vibiles ad nutum, aut ad breve tempus deputatos, quamvis regularis sit
pan:ecia aut parochus, quam vis reditus nulli sint aut admodum tenues ut
ad congruam 11011 sufficiant ( Bened. X I V , Const. "Cum semper oblatas",
§ 4-5 ) . Unum igitur requiritur et sufficit ad hanc obligationem imponendam,
·
hoc est, quod quis sit proprius pastor determinati gregis, ita ut illi "cura
animarum commissa" stricto sensu, ad normam Cone. Trid., e. I , sess.
X X l l l , De ref., dici valeat. Videlicet secundum divinam Ecclesire institu
tionem officium pastoris sua i ntegritate seu plenitudine, residet in solis
Episcopis : proin�eque soli . Episcopi iure divino absoluto tenentur ad
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1 66 Assu ntos pastorais
a S. Sede, qure utique, prouti in confesso est, pollet ilia potestate ; petiit
et obtinuit : accepta ta l i facultate, evidens est illa quoque potestas Episco
pi. !taque nihil conficitur observando quod in indulto S. Congregatio seu
Apostolica Sedes (cfr. c. 7) verbis mere facultativis usa est : "facultatem
Ordinario concessit dispensandi sacerdotes curam animarum exercentes ab
obligatione litandi missam pro populo . . . u t sacrum applicare valeant
iuxta mentem Ordinarii ad eff ectum erogandi eleemosynam favore Semi
narii" : ac etiam "facultatem indulget Ordinarii permittendi sacerdotibus
missam die festo iterantibus ut applicare valeant secundam missam iuxta
mentem ipsius Ordinarii, ad effectum erogandi eleemosynam favore Semi
narii." Nam si Episcopus revera uti voluit concessa sibi facultate ad ef-
1 e e tum prrescriptum, omnia media ad i d contingendi, et idcirco etiam
potestatem o bligandi ad applicationem, tali i n du lto obtinuit. A l i u d plane
est qurerere annon opportunum sit nonnullas binatarum missarum appli
cationes ab Ordinario arbitrio gratuito celebrantis permitti, ut nempe is
eas, n u l lo recepto stipendio, pro se suisque ac etiam pro aliis e x caritate
vel ex fidelitate applicare valeat, prout hortata est hrec S . C . in Nancyen .
et Tullen. 1 1 sept. 1 878 ; i n Vicarien., 5 mart. 1 887 ad 1 ; at de iure ordi
nario ex parte Episcopi prrescribendi, vi indulti, applicationem de qua
agitur, minime videtur ambigendum. Minus quoque officit quod opponitur,
permissionem applicandi, in casu, non dari propter privatam sacerdotis
utilitatem, sed propter publicam causam. Nonne enim i n casu publica
causa, et quidem Supremre Auctoritati comperta ab Eaque approbata,
subest, nempe subveniendi Seminarii necessitatibus? H u j us imo publicre
causre utilitas, adeo peculiaris, i n casu, comperta est, ut ipsi cedere de
buerit commu nis utilitas procurandi per missre consuetam applicationem,
populi salutem ; prout hrec, quod ex adverso recolitur, cessit anno 1 9 1 8
necessitati impetrandi finem atrocissime tunc srevientis belli." Concluindo
declara a S. Congregação do Concllio nesta sua decisão : "Ab ino bedien
cice igitur nota nullo modo excusandi videntur hi sacerdotes, qui suum
j udicium i udicio Supremi Pastoris anteferentes, magis necessarium arbi
trentur, quod i l le in prresenti postponendum esse iudicat." Podemos acres
centar que as missas pro populo dispensadas, para serem celebradas a
favor do Seminário, revertem sempre em bem do mesmo povo, porque
servem para promover a formação de novos ministros do Senhor e pas
tores do povo fiel. Em vista destas p alavras autoritativas da própria S.
Congregação, creio que Escrupulino não poderá sustentar a sua afirmação
de que as missas binadas não são de obrigação.
Quanto à espórtul a de tais missas, sej a dito mais uma vez, porque
já se tratou deste assunto em outros números desta Revista, pode o Ce
lebrante reter o excesso da taxa diocesana, quando este moralmente pode
ser considerado como remuneração de um incômodo maior ou trabalho ou
também, se o tal excesso for dado em consideração do celebrante. Assim
declarou várias vezes a mesma S. Congregação do Concílio. Si rva de
exemplo a segu inte declaração ou solução da S. Congregação. O Bispo
de Paderborn propôs a S. Sé a segui nte resolução dada aos seus sacer
dotes : "Si diebus festivis abrogatis exequire vel nuptire fiunt et parochus
Missam cantatam exequi a lem vel pro sponsis celebrare debet, stipendium
usitatum pro Missa privata tantum nobis tradendum est ; i n omnibus aliis
c asibus vero stipendium i ntegrum sive manu oblatum sive ex fundatione
statutum nobis transmittendum est. Aequum enim censeo, quod parochi,
qui i n festis abrogatis Missam exequialem aut nuptialem cum c antu cele
·
b rare debent, stipendium pro Missa lecta tantum tradant, cum alias iura
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1 68 Assuntos pastorais
do Papa.
Caso tal sacerdote chegue a morrer antes de ter celebrado todas
aquelas missas, as restantes, - se o falecido n ão deixar bens com que
se possa satisfazer a obrigação toda ou em parte -, por esta mesma
benigna disposição da S . Sé, estão, ipso facto, perdoadas.
Em segundo lugar podem os Legados Pontifícios, em virtude desta
faculdade, reduzir as missas não celebradas a um certo número segundo
a posse do réu. Mas esta redução o Núncio só poderá fazer e m ci rcuns
tâncias especiais, não bastando para isto como causa unicamente a po
breza do orador. Tal caso se daria, por ex., se a inópia do réu fosse
tamanha que nem mesmo, celebrando pau latinamente as missas negligen
ci adas, poderia cumprir bem a sua obrigação ; ou se um sacerdote, sem
culpa sua, tivesse perdido as espórtulas de missas ; ou, como talvez em
nosso caso, por não ter sido gravemente culpável a negligência de Escru
pulino e sendo pobre ao mesmo tempo ; ou ainda porque n ão tem apenas
o nome de Escrupulino, mas é escrupuloso de fato, sendo as suas ansie
dades mais imaginárias do que reais. Convém lembrar, enfim, que os S rs.
N úncios podem fazer uso desta faculdade só n a primeira vez e n ão em
favor de recidivos n a mesma negligência.
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1 70 Assu ntos pastorais
nonis feriuntur omnes, qui sive mediate sive immediate, ex directa inten
tione efficiunt, ut fcetus i nviabilis ex u tero materno edatur percussionibus,
venenis, medicamentis, oneribus et laboribus mulieri prregnanti i mpositis,
i n iectionibus subcutaneis pharmaci, punctione amnii, viribus vel radiis electri
cis, consiliis, mandatis, vel aliis exquisitis rationibus et remediis.
"Procurantes" non sunt neque ideo subsunt censu rre, qui abortum
permittunt, etiam prrevidentes ex propria actione i llicita indirecte secutu
rum. Igitur censura non contrahitur ex abortu voluntario indirecte et
in causa, quamvis e x illicita actione prodierit. Non contrahitur i n dubio
an causa efficax fuerit, sei. an effectum revera produxerit. l d valet etiam
i n casu quo causa fuerit qu idem vere efficax natura sua, sei. in se con
siderata, at i n illo casu particulari ob specialem aliquam circumstantiam
talis non fuerit. (Vide C a p p e 1 1 o, De Censuris, n. 384. )
l psa mater non excipitur ab incu rrenda censura, ut dicitur in citato
canone ; attamen si mater ad procurandum sibi abortum i nducta fuerit
ex metu gravi, censuram non contrahit, quamvis a gravissimo peccato non
excusetur, uti clare eruitur ex can. 2229, § 3, n. 3, qui sic sonat : "Metus
gravis, si delictum vergat i n contemptum fidei aut ecclesi asticre auctoritatis
vel in publicum animarum damnum, a pcenis l atre sententire nullatenus
eximit." l n aliis ergo casibus metus gravis a pcenis latre sententire delin
quentem eximit.
I dem valet et id disserte quoque asseritur in can. 2229, § 3, n. 1 , si
mater i d egerit cum ignorantia legis vel pceme, dummodo hrec ne fuerit
c rassa vel supina.
Qurestio quoad cooperatores, de quibus prresertim qurerit solutionem
consultor, solvenda est ex applicatione can. 2209 coll. can. 223 1 . Ait enim
can. 2209 i n tribus prioribus paragraphis : "Qui commun i delinquendi con
silio simul physice concurrunt in delictum omnes eodem modo rei habentur,
nisi adj u ncta alicuius culpabilitatem augeant vel minuant. ln delicto quod
sua natura complicem postulat, unaquccque pars est eodem modo culpa
bilis, n isi ex adj unctis aliud appareat. Non solum mandans qui est princi
palis delicti auctor, sed etiam qui ad delicti consummationem inducunt
vel i n hanc quoquo modo concurrunt, non minorem, ceteris paribus, i m
putabilitatem contrahunt, quam ipse delicti exsecutor, si delictunz sine
eorum opera comnzissunz 11011 f11isset." Et can. 223 1 prrescribit : "Si plures
ad delictum perpetrandum concu rrerint, licet unus tantum in lege nomi
netur, ii quoque de quibus in can. 2209, §§ 1 -3, tenentur, n isi !ex aliud
expresse caverit, eadem prena . . . Quapropter omnes ex condicto seu ex
communi consi lio cooperantes necnon omnes opem ita fcrentes, ut sine
eorum concursu abo rtus non fuisset commissus, pcena afficiuntur qua
principales conrei, uti sunt abortum mandantes et consulentes ; item me
diei, chiru rgi et obstetrices, utpote physice abortum perficientes ; item
pharmacopolre remedium i n hunc finem prreparantes vel vendentes, etc.
N . B . O. L o G r a s s o S . J . in solutione cuj usdam casus de abortu (P e
riodica, 1 933, pg. 1 7 1 - 1 72) opinatu r : " H odie, perspecta facilitate itinerum,
facillime fuit mulieri obtinere sibi potionem abortivam, ita u t negatio
unius pharmacopolre (vel mediei ) exsecutionem delicti non impedivisset.
Quare ex can. 2209, § 4 delictum est ipsi minus imputabile ita u t censuram
contra delicti exsecutorem latam ipse effugiat."
Nutrices pharmacum abortivum ministrantes, n isi finem et indolem
medicamenti ignorent, a delicto et pcena eximi non possunt ; quodsi tan
tummodo i nstrumenta chirurgica purgent, disponant ac porrigant, corpus
mulieris gravidre lavent et prreparent pro operatione, etc., eorum opera
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1 72 Assuntos pastorais
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1 74 Assuntos pastorais
S. Alph. VI, 64. - Si habitus fuerit cum alia persona, semper prreterea
experimentum continentire imponendum est.
I l i . Dehortandus est ascensu :
a) qui habitudi nem habuerit peccandi cum alia persona.
b) qui laboraverit habitu hebdomadario etiam vitii solitarii (propter
periculum novre crisis ) .
c ) q u i nimis ad vitium propensus sit.
Nimia autem propensio a perito cognosci potest, et iam revelatur ipsis
med iis exfraordinariis quibus uti quis debet ad servandam castitatem (vio
lenta non du rant) . Exceptio fortasse admitti potest, si cum extraordinaria
conversione experimentum prrevi um coniungatur.
N . B . ln his tribus casibus 1111/lus respectus habendus est conditionum
sub B. seu argumentoru m pro ordinatione.
IV. Etiam si extraordinaria fuerit gratia conversionis, semper su aden
da est prrevia pro batio, qure gravitati habitus attemperata fuerit.
V. Hortandus non est is, cuius prrevidentur relapsus accidentales, i . e.
qui non iam ex habitu, sed ex causa accidentali manant.
VI. Ad prudentem confessarium spectat cognoscere an pcenitens vel
temporis experimento vel alia via sit convenienter probatus atque dispo
situs.
V I I . ln casi bus minus perspicuis et quando rogatu r consilium con
siliator elementa pro cum elementis contra, implorato lumine divino, per
pendet. - N . B . Judiei um confessarii fere semper ad castitatem refertur.
De actione eorum qui externre seminarii gubernationi prreficiuntur
paucissima hrec subiungere liceat.
1 . Ad tri a vitia potissimum attendendum est : ad superbiam (qure
se prodat gravior et vix corrigibilis) , ad luxuriam, ad ebrietatem.
2. Qui i n primo anno seminarii, ubi multa nova media supernaturalia
prresto sunt, habitum non deposuerit, experientia teste, a fortiori i n se
quentibus annis manet habitu ligatus ; quare dimittendus est.
3. Qui in feriis habitudi nem habuerit peccandi cum alia persona, ite
rum, teste experientia, prohibendus est ab ascensu.
Qurestio Subsiciva.
H actenus definire conati sumus qurenam virtus in eo adesse debeat
qui sacros ordines suscipere voluerit. Atque, ut ex ipsis normis fac i le col
ligitur, ut minimum requiritur habitualis status gratire, quem nullus pra
vus habitus interrumpat, et securitas a casu qui palam sit scandalosus.
Iam qureritu r quonam fundamento niti debeat coniectura confessarii
de isto habitu et de ista secoritate. Sufficitne probabilis, an requ iritur
moraliter certa? Phisice enim certitudi nem haberi non poss� nimis liquet.
lamvero statuimus moralem certitudinem requiri, nec sufficere con
iectu ram probabilem, nisi ea sit qure, quia u nice probabilis est, . ad mora
lem certitudinem redigitur. - Quod tum ratione, tum auctoritate sic effici
posse arbitramur.
1 . Argumerztum rationis.
a) Estne fas ut cum dubia aptitudine aliquod officium ambias, ut
eius onera et obligationes suscipias? Quisnam id fas esse dixerit? Estne
istud fas, si via postea retrocedendi penitus sit interclusa? ld multo minus
fas esse omnes affirmabunt. - Estne istud fas, si periculum accedit gra
vis detrimenti aliorum vel S ocietatis publicre? Ex periculo isto fortissimam
rationem prohibitionis manare nemo diffitebitur.
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1 76 Assu ntos pastora i s
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" Assu ntos pastorais
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1 80 Assu ntos pastorais
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1 82 Assuntos pastorais
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D O C U M E N TAÇÃO
Constitutio Apostolica de Duobus Episcopis qui Episcopati
Consecrationi Adsunt.
P I U S Episcopis, Servus Servorum Dei, ad perpetuam rei memoriam.
Episcopalis Consecrationis Ministru m esse Episcopum et ad huius Con
secrationis validitatem unum solum sufficere Episcopum, qui cum debita
mentis i ntentione essentiales ritus perficiat, extra omne dubium est diutur
naque praxi comprobatum. A priscis tamen Ecclesire temporibus plures
Episcopi h u iusmodi Consecrationi adstiterunt, ac nostra quoque retate
"Pontificalis Romani" auctoritate prrescribitur duo a li i Episcopi Consecra
tioni adsint oportere, quamvis in peculiaribus rerum adiunctis a vetere
instituto dispensatio concedatu r, si Adsistentes haberi nequeant. Utrum
vero q u i adsunt Episcopi cooperatores et consecratores sint, a n testes
dumtaxat Consecrationis, non omnibus satis exploratum est eo vel magis
quod "Pontificalis Romani" Rubricre, ubi de precibus recitandis agunt,
srepe u num Consecratorem singulari n u mero innuu nt, et manifeste non
constat Rubricre prrescriptionem, qure i n itio prostat ante Examen E lecti
- adsistentes videlicet Episcopos submissa voce dicere debere qurecumque
dixerit Consecrator - ad u n iversum pertinere totius Consecrationis ritum.
Exinde factum est ut alicubi Episcopi adsistentes verbis "Pontificalis
Romani" i nhrerentes, prolatis verbis "Accipe Spiritum Sanctum" dum caput
Electi cum Consecratore tangunt, postea ea qure sequuntur non pronun
tient ; a l icubi vero, ut i n U rbe, Episcopi non tantum prrefata verba, sed
submissa voce orationem quoque "Propitiare" cum sequenti Prrefatione,
quin etiam omnia et singula proferant qure Consecrator ab i n itio ad finem
usque sacri ritus recitat vel canit.
Quibus omnibus diligentissime perpensis, eo consílio permo ti ut Episco
porum, qui in Consecratione E lecti ad Episcopatum adsunt, officio et mi
nisterio provideatur et tam i n U rbe quam in ceteris terrarum orbis par
tibus unus idemque semper agendi modus i n posterum hac i n re servetur,
de Apostolicre plenitudine potestatis ea qure sequuntur declaramus, decer
nimus ac statu imus :
Licet ad Episcopalis Consecrationis validitatem unus tantu mmodo re
quiratur Episcopus idemque sufficiat, cum essentiales ritus perficiat, ni
hilominus duo Episcopi, qui ex vetere i nstituto, secundum "Pontificalis
Romani" prrescriptum, . adsunt Consecrationi, debent cum eodem Conse
cratore, et ipsi Consecratores effecti proindeque Conconsecratores deinceps
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1 84 Documentação
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resceret ; quin immo eam ita in posterum, immotus ac sibi sem per constans,
retinuit, ut prrecipuam totius sure vitre cu rsus normam redderet, ex eaque
summum animo gaudium hauriret. ld procul dubio, Venerabilis Frater, pe
culiari qu adam ratione loanni Henrico Newman laudi est tribuendum ;
qu amvis nec pauca ncc lcvia sint cetera eius ornamenta, qure profecto
eius amplitudinem eiusque gloriam futurre usque retati commendant. Quodsi
·
"nullo . . . suavior animo cibus est, quam cogn itio veritatis" ( Lactant., De
falsa religione, 1, 1 ; Migne, PL, VI, e. 1 1 8) , at cum de vera religionis doctri
na agitur, quacum sempiterna cui11sq11c nostrum salus arctissime coniu ngi
t u r, tum dil igentíssima atque accrrima eius inquisitio ac pervestigatio huma
me mentis magnitudinem nobil itatemque demonstrat, eiusque plena pos
sessio ampliarem felicioremque animum efficit. H u ius igitur prreclari viri
commemoratio non modo iis util issimam fore reputamus, qui, in Catholicre
Ecclesire gremio commorantes, religiosre fru u ntur doctrinre integritate , sed
iis etiam - apud vos non paucis - qui supernre assequendre i ncor
ruptreq ue veritatis studio acrius hodie sollicitantur atque impelluntur, qui
que ad Principis Apostoloru m Sedem ad almamque Romam libera a prre
iudicatis opinationibus mente respiciunt, in eadcmquc sacra christiame
religionis i ncunabula venerantur. Eos Nos omnes impensa caritate com
plectimu r ; iisdemq ue crelestia illa precamur ominamurque a Oco solacia
et gaudia, quibus I oannes Henricus Newman, post tot labores, curas anxi
tudinesque conquiescens, i n terrestri etiam hoc exsi lio feliciter tandem
recreatus lretatusque est.
l nterea vera proximis h isce cclebrationibus vestris uberes a Oco exo
ptantes fructus, horum auspicem paternreque benevolentire Nostrre testem,
cum tibi, Venerabilis Frater, ceterisque u niversre Britannire A rchiepiscopis
et Episcopis, tum singulis gregibus unicuique demandatis, A postolicam
Benedictionem amantissime i n Domino impertimus.
Datum Romre, apud Sanctum Petru m, die X I I mensis Aprilis, anno
MDCCCCXXXXV, Pontificatus Nostri septimo. PIUS PP. X I I . - (AAS,
25 de julho de 1 945, p. 1 84- 1 86. )
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1 86 Documentação
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P E LAS REVISTAS
A Ação Católica e a Recristianização do Mundo Moderno.
Nos d i a s t r i stes que c o r r e m , é sobretudo à A. C. que pertence a m i ssão r e c r l s t i a n i
z a d o r a d o m u nd o e m b r u t e c i d o e devastado pelo f u r a c ã o d a g u e r r a e d e v a s t a d o p e l a
propaga n d a d e e r r o s f u n e stos e I d é i a s sub,· c r s l v a s . E l s o q u e d e m o n s t r a F r a u c 1 s c o
1 u á c i o P. d o s S a n t o s no seg u i nte b r i l h a n te a rtigo que t r a n s c reve m o s d e
" L u m e n " ( L i s b o a , dez . 1 945, p p . 738-747 ) .
lições apresentadas, quer pelo m'.1 mero ele sacerdotes que nela tomaram
parte, a Reu n i ão anual dos Assistentes realizada e m setembro findo e m
Fátima foi u m acontecimento n otável n a h istória ela A ç ão Católica Por
tuguesa. Mu ito concorreu para o bom êxito dos trabalhos realizados o
ambiente de franca e leal cama radagem que se estabeleceu entre todos
os sacerdotes presentes e sobretudo a atmosfera de intensa espiritualidade
que se respira naquele lugar bendito, santificado pela presença da Mãe
do Céu, e pelas preces, o rações e sacrifícios das multi dões de crentes.
F o i afirmada mais uma vez com clareza, vigor e precisão a obriga
toriedade da Ação Católica, tanto para os sacerdotes, como para os lei
gos, como claramente se deduz da aná lise dos deveres que estão ineren
tes à nossa q ualidade de batizados e membros vivos do Corpo Mistico
de Cristo e dos n u me rosos documentos pontifícios que versam este as
sunto momentoso. Obrigação tanto mais grave e u rgente, qu anto é certo
que a pavorosa desorientação que lavra nos espíritos e o neo-paga nismo
que se vai infiltrando nos costumes claramente demonstram que só pela
Ação Católica a I grej a poderá fazer face aos males tremendos que nos
assoberbam. N a Carta ao Cardeal Segura (6 de nov. de 1 929) lê-se : " Nós
vemos por um lado que a sociedade h u m a n a foi despoj ada do espírito
cristão e caiu n u m a vicia inteiramente pagã ; que num grande n úmero
de almas vacila a luz da fé católica, esfria o sentimento religioso e de
finham m iseràvelmente, de dia para dia, a i ntegridade e a santidade dos
costumes. Além disso, penaliza-nos verificar que, em mui tos l ugares, o
clero não pode bastar às necessidades dos n ossos tempos, quer por ser
excessivamente restrito o n ú mero de sacerdotes, quer por lhe não ser
possível atingir certas classes de pessoas com as quais não podem esta r
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1 88 Pelas revistas
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Revista Eclesiástica Brasile i ra, vol. 6, fase. 1 , março 1 0-1 6 1 3�
l imite mais o u menos restrito das suas poss i b i l id a des, todos têm u m a
tarefa a c u m p r i r dentro da Ação Católica. S e nem todos se podem
dedicar ao apostolado d a palavra e à atividade exterior das visi tas às
secções e da propaga n d a do i deal, o s meios mais eficazes do a posto lado
·- a oração, o bom exemplo, o sacrifício - são perfeitamente acessíveis
a todos. E nem se diga q u e cada u m isoladamente pode exercer estas
modalidades mais nobres do apostolado com m a i o r i n tensidade e eficácia
do q u e nos q u a d ros d a Ação Católica. Cada u m pode e deve coope rar
neste trabalho de evangelização onde e como a H ierarq u i a determ i n a e
não segun d o as p referências e os caprichos de cada u m .
O i n d ividualismo também logrou infi ltrar-se n o d o m í n i o religioso p a ra
a l i exercer a s u a ação demolidora. Foi-se o b l i terando pouco a pouco o
sentido do social e do coletivo. As devoçõezi n h as de c a ráter pa rticu lar
ocup a ra m o lugar primacial, relegando para um p l a n o secundário a o ração
oficial d a I grej a ; os cânticos p iedosos, t a n tas vezes de sabor profano,
fizeram perder o gosto e o interêsse pelo cântico l i t ú rgico ; as cape l i n has
fizeram esquecer a i g rej a paroq u i a l e o espírito estreito, acanhado e p a r
ticularista de m u i tas paróqu i as e associações pias p a rece terem l i m itado
o horizonte, fazendo esquecer o c a ráter u niversa l el a I grej a e os i nte
resses superiores d a Cristandade ; o piedosismo adocicado, melífluo e p o r
vezes p i e g a s s u p l a n t o u e exti n g u i u em mu itas consciências a piedade
sól i d a , consciente, viril e compreensiva. U rge reeducar o sent!mento reli
gioso, arreigar convicções p ro f undas e acabar de vez com a assistência
pu ramente passiva à celebração dos divinos mistérios. E' necessário de
mol i r a barreira que separa os leigos do altar e combater, por u m a
i n tensa propaganda doutri n a l e por u m a renovação d a vida l i t ú rgica,
a pavorosa i ncompreensão em q u e m u itos fiéis vivem relativamente às
mais s u b l i mes verdades da nossa fé e às mais eloquentes cerim ô n i as
do c u lto divino. As n ossas i grej as estão povoadas de católicos que as
sistem à Missa dom i n i c a l levados por algumas c re nças, mais ou menos
vagas e i mprecisas, por hábito, p o r rotina, por convenções soci a i s -
em certos meios é de bom tom assist i r-se às Missas frequentadas pela
élite - mas n a s u a grande m a i o r i a desconhecem qu ase i ntei ramente o
valor, a f i n a l i dade, a eficácia do S a n to Sacrifício e o sign ificado das
suas cerimônias. E' já m u i to a p reciável o trabalho realizado nos d ife
rentes organismos ele Ação Católica no sentido d a renovação do espírito
de fervor primitivo e n a reeducação do sentimento religioso dos nossos
cató l icos.
U rge também sobrepor a atividade apostó lica coletiva, organizada,
metód i c a e coerente à atividade individual dispersa, ocasi o n a l e esporá
dica. E' i n dispensável i r demo l i n d o as igrej i nhas para que s u rj a mais
bela e esplendorosa a grande I g rej a q u e mergulha as suas raízes no
próprio Coração Divino para a l i haurir os preciosos fru tos de graça e
salvação q u e distrib u i pela pobre h u ma n i d ade.
" Neste mundo de esquecimento rápido em q u e vivemos, o bserva
Tristão de Ataíde, a voz de Roma cai sempre como uma a dvertência se
ren a e a n tecipada. Ela acompan h a as necess i dades da hora que passa e
precede os fenômenos sociais. Atenta aos acontecimentos, mais que ou
tra qualquer, fala aos homens como quem vive n o meio deles, mas
sempre trazendo o t i mbre de uma sabedo r i a q u e transcende as suas i n
quietações." 1 I n felizmente, no meio católico n ã o se p resta muitas vezes
aos ensiname n tos pontifícios a atenção dócil, generosa e pronta que é
1 ) T r i s t ã o d e A t a 1 d e, Pela R eforma Social, pág. 74 .
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dever de consciência para todo o católico, digno deste nome. Mal vai
ao rebanho, quando as ovelhas já não conhecem e não seguem a voz
do Pastor !
De resto, o apostolado não é um luxo na vida cristã, porque é da
própria essência do cristianismo. O encargo da evangelização foi con
fiado, não apenas aos apóstolos e aos seus sucessores, mas a toda a
comunidade cristã. O apostolado é uma empresa coletiva que solicita o
concu rso e a colaboração de todos.
"Dar, escreve Plínio Salgado, é traduzir em ato o verbo amar. O
espírito cristão revela-se, pois, em permanente ofertório." 2 A caridade,
virtude essencial do cristianismo, sem o zelo é um contrassenso, é luz
que não brilha, n ão irradia, não aquece, é fogo extinto e apagado, ou
quando muito escondido sob as cinzas do egoísmo e da inércia.
N os gloriosos tempos da Cristandade medieval o esforço coletivo
da grande família cristã foi solicitado para a conquista da Terra Santa,
combate ao in fiéis e construção das magníficas catedrais, verdadeiras jóias
de arte e preciosos monumentos de fé ; nos nossos dias a Igrej a pretende
levantar uma nova cruzada de piedade e de amor, de caridade e de zelo,
na qual todos têm obrigação estrita de tomar parte. A I grej a, adaptando
se às exigências e necessidades u rgentes da nossa época, procura reinte
grar no plano divino o mundo convulsionado e materialista em que vive
mos. Sem o influxo sobrenatural da Graça a vida individual e social, a
própria natureza humana ficam diminu ídas e mutiladas. O que importa
acima de tudo é elevar a vida humana ao n ível da vida divina, inserindo
nas realidades efêmeras e contingentes a participação do eterno e do di
vino que a Graça nos confere. Cristianizar é fazer viver a vida de
Cristo. O Dogma, a Moral e o Culto são os meios indispensáveis e es
senciais para que o homem se possa elevar acima de si mesmo e entrar
em comunhão de vida com a própria Divindade.
"A Igrej a tem do homem um conceito pilosófico e teológico que não
muda e que é válido tanto para o homem contemporâneo de Cristo, como
para o homem moderno de nossos dias. Em qualquer latitude, em qualquer
civilização, em qualquer momento da história, o homem não pode fugir
a esses traços essenciais de sua figura, e será tanto mais perfeito quanto
mais dele se aproximar. O homem é um só, por toda a parte e em
todos os tempos." a E nesses traços essenciais que fazem parte da fisio
nomia do homem bri lha o rosto divino do Mestre. Nas veias do cristão
circula o sangue humano, valorizado pelo influxo vital da Graça. O nosso
coração deveria vibrar em u n íssono com o Coração do mesmo Deus. Ora
assim como a glorificação do Pai e o resgate dos homens são a umca
preocupação de Cristo, assim também a flama do zelo, a ânsia do apos
tolado fazem parte essencial da vida cristã.
"A I grej a, cônscia de que u rge criar as condições de nascença de
uma nova cristandade, de uma "cristandade modelo e guia para este
mundo profundamente enfermo" - convida-nos a tomar nela parte ativa.
No domínio da ação, militar apostólicamente nas suas fileiras é o pri
meiro dos nossos deveres de católicos : Vivemos num tempo em que -
afirmou Pio XI - ninguém possui o direito de ser medíocre. Quand0>
a humanidade, mal liberta de uma sangueira imensa e esfacelada por
desvairos espirituais, culturais e políticos de toda a ordem, hesita no
caminho a seguir, o dever de realizar a Ação Católica, não de qualquer
2) P 1 1 n 1 o S a 1 g a d o, A Aliança do Sim e do Nfio, pég. 161 .
3) T r 1 s t ã o d e A t a 1 d e, Idade, Sexo e Tempo, O• ed . , pég. 255.
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ficio vasto e im ponente sem a lice rces fi rmes e sólidos, porque o espírito
{: para os povos e para as civilizações o que a seiva é para a planta,
o que a coluna vertebral é para o o rgan ismo, o q u e o leme é para a
embarcação.
Sem u m certo número de c renças e convicções, comumente parti lha
das, não há, nem pode haver orientação segura e firme n a gerência dos
negócios públicos, nem obediência pronta e fi rme da p arte dos súditos.
A mora l cristã que nos ensi n a o amor de Deus e do próximo, o sacrifício
pelo bem comum, o domínio das ambições desmedidas e a renúncia aos
prazeres e i n teresses i l íc i tos é a única garantia sólida e o ú n ico funda
mento estável de uma verdadeira civilização.
Segu ndo u m p reconceito, muito em voga no nosso tempo, a q u i lata-se
o grau de civilização de u m povo pelo n ível de vida dos seus habitantes,
pelo desenvolvimento do seu comércio e da sua i ndústria, pela densidade
d a s u a população, apetrechamento e efetivos do seu exército e facilidade
dos seus meios de comunicação e de transporte. Há muito quem confunda
civilização e cultura com conforto e comodidade, quando é certo, como
os fatos bem recentes cla ramente o demonstraram, que a barbárie, refor
çada com os req u i ntes de perversidade que o progresso lhe proporciona,
é de todas a mais c ru e l e a mais desu mana.
Perante a consciência cristã apresenta-se com toda a s u a d u reza
este trágico d ilema : o mundo de amanhã será vivificado pelo espírito
c r istão que fez a nossa grandeza no mundo n o passado e a quem deve
mos tudo o que de bom e grande subsiste ainda o u retrocederemos nós
ao estado d e barbárie q u e precedeu a eclosão do cristianismo? Assisti
remos nós à vitória definitiva da Cruz e dos ensinamentos salutares que
dela dimanam o u teremos nós a dura sorte de p resenciar o triunfo efê
mero dos símbolos de destruição e de ódio? No mundo de amanhã serão
a j ustiça e o amor as bases de toda a o rdem social ou veremos nós a
humanidade esmagada pelo ódio e corrompida pelos vícios mais a bj etos?
São bem patentes os progressos d a indústria e d a técnica, mas há
j usto motivo p a ra recea r o regresso aos sentimentos vis e às práticas
ignomin iosas dos séculos de barbárie d a era pagã. Embora a G récia se
p udesse orgul h a r dos seus sábios e escu ltores, embora a Assír i a e a Ba
bilônia, o Egito e a Pérsia e tantos outros países de remotas civilizações
se p u dessem vangloriar dos seus monumentos, embora Roma se sentisse
o rgulhosa das suas conqu istas e das suas artes, todos esses povos gemiam
sob o peso esmagador de dura escravidão e de cruel barbárie.
E ngan am-se redondamente todos aqueles que fazem consist i r o valor
dum povo ou o mérito duma nação nas suas proezas bélicas, nos monu
mentos das suas cidades, n o progresso das suas i ndústrias ou no brilho
das suas artes. A nobreza dos sentimentos, a elevação das a l mas, a li
berdade dos i n divíduos, a p u reza e a robustez das famíli as, a p roteção
da i nfância, a dignificação do trabalho, o respeito pela m u l he r são incon
testàvelmente fatores de progresso de bem maior valia e eficácia do que
todos os mecan ismos ainda os mais aperfeiçoados e do que todos os triu nfos
de ordem material. Que importa que as grades sej am dou radas, se o es
pírito permanece p reso ? Na civilização pagã a brancura n ívea dos már
mores, o cintilar f u l g u rante do o u ro, a graça sutil das col u n atas, a impo
nência maj estosa dos monumentos ocultavam a angústia das prisões, a
náusea das caravanas de escravos, a podridão dos costumes. A sociedade
de então ofereci a o aspecto de u m quadro de manchas escu ras e sombras
sinistras, embora cerrado por ti nia ·moldu ra luzente e artística.
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e o castigo do silêncio a que por vezes são condenados aqueles que pos
su em o depósito da verdade e o encargo de a anunciar aos ho mens?" G
Ocultar a verdade, sobretudo em períodos graves como aquele que
estamos vivendo, é crime terrível que se expia du ramente. Não têm fal
tado as su aves advertências, as reiteradas instâncias e os apelos impressio
nantes dos Soberanos Pontífices, mas terá a voz do P astor Supremo en
contrado n o meio católico a correspondência generosa, a submissão filial e
a docilidade pronta que seria legítimo esperar?
Não admira que o mundo paganizado não ouça a voz angustiada do
Chefe supremo da Cristandade, mas não será de estran h a r a apati a, o
comodismo, a inércia e preguiçosa i n diferença de tantos sacerdotes e lei
gos? Será preciso o látego da perseguição para despertarem do sono
profundo em que tantos vivem? Não assu mi remos tremenda responsabi
lidade, se não soubermos compreender e real izar a gravíssi ma missão
que nos incumbe n a hora decisiva que estamos vivendo?
A tarefa primordial da famí l i a cristã é a proclamação da Verdade
do Evangelho. Assim como Cristo veio dar testemunho do Pai e revelar
nos as riquezas insondáveis, os teso u ros inexauríveis de c a ridade que a
essência divina encerra, assim também os cristãos devem dar testemunho
de Cristo, pela sua fé e pelas suas obras, e manifestar as verdades evan
gélicas ao mundo desorientado dos n ossos dias.
Possuir a verdade e guardá-la ciosamente para uso próprio, sem
procurar difundi-la é enterrar o talento da fé e i n correr n a condenação,
reservada aos servos i núteis e p reguiçosos de que fala o Evangelho. Ver
a nudez dos nossos irmãos e não procurar revesti-la com o manto das
virtudes cristãs, ver as p risões lôbregas do pecado e não procu rar destruir
as suas algemas ignominiosas, ver as chagas p u rulentas dos vícios e não
procu rar cicatrizá-las com o óleo santo da caridade é crime que, n o dizer
do Evangelho, merece condenação.
"A I grej a é hoj e, todos o sentem, o maior fator de equ i líbrio do mun
do agitado em que vivemos. Dentro do homem, como n o seio da socie
dade, sua função é de restaurar em tudo a moral, que é a adequação do
homem às suas finalidades próprias ; a justiça, que rerpesenta exatamen
te o equ i l íbrio nas relações entre os homens ; a caridade, que representa
mais que o equilíbrio, a e levação de tudo a Deus, que é o puro amor,
e afinal, o culto, adoração e louvor contínuos do Eterno." 7
Como observa Mons. de Solages, o que caracterizava a cristandade
medieval "não era a cristianização i n dividual, era a cristianização dos
quadros sociais : d a família, da profissão, d a cidade, das leis. Cristão ou
não i n d ividualmente, cada u m vivia então n u m meio cristão, fazia parte
duma sociedade e m que a atmosfera que respirava e as instituições
que o enquadravam eram cristãs. Só depois de longos séculos de p rogresso
através do mundo pagão, o Evangelho tinha conseguido tudo i nvadir e
impregnar." s D a í a necessidade u rgente do apostolado no próprio meio
social e m que cada u m vive, apostolado que visa não apenas à conquista
individual, mas sobretudo à conquista e cristianização do próprio meio.
Trata-se, portanto, de u m trabalho gigantesco de reconstrução, de "en
carnação do espiritual na vida humana", como se lê na Nota oficiosa da
Assembléia dos Cardeais e B ispos de França realizada e m março de 1 945,
tarefa cuj a magnitude excede imensamente as possibilidades dos pequen os
.
6) E. r n e s t H e 1 1 o , Le Stecle, p . 1 93.
7) T r 1 s t ã o d e A t a 1 d e, Idade, Sexo e Tempo, li • e d . , pág. 264.
8) M o n s. d e S o 1 a g e s, L e pro bteme de l' Apostolat dans le Monde Moderne,
pág. 93.
1 3•
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vitó r ia. Como se enganam aqueles que reputam o catolicis mo vivido a '
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Creio, porém, que não seria difícil encontrar, ainda, o utros e lementos
i nteressantes, relativos a o Concilio, nos arquivos portugueses, em parti
cular, nos antigos c artórios eclesiásticos, sobretudo, das dioceses que ti
veram p relados, representantes destes o u teólogos, n a douta assembléio..
A i n d a n o Congresso Luso-Espanhol para o Progresso das Ciências,
celebrado e m Córdova, e m outubro de 1 944, o d i retor d a Broféria, Rev.
D r. D o m i n gos Mau rício, se refer i u ao Diário que D . jorge d e Ataíde,
futu ro Bispo d e Viseu, compôs du rante a s u a estadia em Trento 9, e que,
oxalá, vej amos publicado m u ito brevemente.
Sobre a h istó r i a do Concílio, e, e m especial, d a i n tervenção que nela
tiveram os representantes de Portugal, está em publ icação o avultado
trabalho d e Mons. josé de Castro, a que já nos referimos. A i n d a que se
p udesse, talvez, desej a r q u e tivesse sido e l a b o rado com u m método mais
·
r i gorosamente científico, não há dúvida que é uma consagração digna
d a atividade notável dos po rtugueses, naquela i l ustre assembléia.
Semelha nte trabalho de conj u n to não i mpede q u e se possam e m p reen
der estudos de c a ráter mais restrito. Não ficaria mal, q u e se elabo rassem
monografias sobre os p a d res e teólogos po rtugueses que mais se distin
guiram em Trento, e que, a o menos os princi pais, recebessem a consagração
das terras e m q u e nasceram ou das dioceses que i lustraram.
A vida de D . Frei B a rtolomeu dos M á r t i res, por exemplo, está a pe
d i r q u e u m novo Frei Luís d e Sousa, servin do-se dos documentos dos
·
arqu ivos, nos volte a traçar a b i ografia do Santo A rcebispo. E não seria
também, agora, a oportu n i dade de reeditar, a o menos as p r i n c i pa i s obras
t r a s d e m en o r I m po r t â n c i a , relativas a Portugal, queremos chamar a atenção para
uma d e m o n t a , aparecida n o vol. X I I I , I $ parte, editado p o r V . Schwe ltzer e H. J ed i n
( Fr i b u rgo, 1 938 ) . N a pág. 530-53 1 , apa rece u m d o c u m e n t o c o m o t l t n l o seguinte :
"Articuli Valen tlnac sedis vi caril n o mi11 c sacri co11 ciiii Tridentini patribus o blati " . Os
editores, em n o t a , a t r i b u e m - n o ao v i g á r i o g e r a l do Arcebispo de V a l e n ç a , em Espa
nha, mas s u s p e i t a m que se trate d e algum r e l i g ioso d o m i n ic ano português, talvez por
o vere m estampado n a s Opera omnla d e D. Frei B a rto l o m e u dos Márti res, p u b l i cadas
por M. d ' l n gl mb e r t , v. li ( R o m a , 1 735 ) , p . 397 seg. Trata-se, p o r é m , do V i g á r i o Ge
ral d e Valença d o Minho, no A rceb ispado de B ra g a . Quando, pela bula Inter Curas,
d e Leão X, foi d e f i n i t i v a m e n t e I n c o r p o r a d a na a r q u i d i o cese b racarense a c o m arca de
Valença, q u e p e r t e n c e r a ao B ispado d e Tuy, e depois, a o d e C e u t a , n atural m e n te por
consideração para com aquele t e r r i t ó r i o e por causa d a d i s c i p l i n a diversa, foi-lhe dado
um V i g á r i o Geral p r ó p r i o , que ficou sendo designado c o m o n o m e de V i g á r i o Ge ral
de V a l e n ç a . (Cf. j . A. F e r r ei r a , Fastos episcopais • . • de Braga li, 396-397 , etc. ) Q u e
a este Vigário Geral, e n ã o a o A r cebispado de V a l e n c i a , e m Esp a n h a , se deva m
a t r i b u i r os citados artigos, p r ova-o n ã o só o fato de v i r e m i n cl u i do s n as Obras
d o A rcebispo, - que, pelo m e n os, o s terá ap rovado, mas o p r ó p r i o conteúdo d o do
cumento. Logo n o a r t . 1 , pede-se a c a n o n i z ação dos 4 B i spos de Braga , S . Pedro de
Rates ( e não Rotes, como lêem o s editores, e que não acertam a I d e n t i f i c á - l o , como
a o segu i n te ) , S . G e r a l d o , S . F r u t u o s o , S . M a r t i n h o de Dume e S . G o n ç a l o d e Ama
rante ( o s editores lêem A m a rantha ) . S o b re a e x i stência l e n d á r i a d e S . Pedro d e R a tes,
e sobre a s vidas dos d e m a i s prelados b r a ca renses, cf. j. A. Ferrei r a , Fastos episco
pais . . . de Braga, 1 ( B ra g a , 1 927 ) , p. 1 3 ; 205-207 ; 1 06- 1 1 4 ; 62-72. No artigo seguinte,
pede-se q u e sej a m declarados dias santos, a s festividades de a l g u n s santos, m u l to
da d evoção dos portugueses, co m o S. Antôn i o . P o r se t r a t a r de u m d o c u m ento
p o r t u g u ê s , é evidente q u e a refo r m a dos mosteiros d e S. B e n t o , m e n c i o n a d a no a r t .
1 4 , se r e f e r e , n ã o à dos pertencentes à C o n g regação d e Valhadollde, c o m o conje
turam o s editores, mas aos portugueses, c u j a casa p r i n cipal estava e m Tibães, a
dois passos de B raga. Os cônegos regra n tes de S. Agosti n h o , m e n c i o n ados n o mes
mo a r tigo, são evid e n te m e n te os da Congregação de Santa C r u z de C o i m b ra , que
t a m b é m poss u i a m casas dentro d a arquid iocese de B ra g a . A refo r m a da O rdem
de S . Bento efetuou-se, r e a l m e n t e , pouco depois. Cfr. Fr. Luls de Sousa, Vida do
A rcebispo, 1. I l i c. X I I I ( Lisboa, 1 857 ) 1 p. 449-453 . S o b r e a r e f o r m a dos crúzlos,
c f r . F . d e A l m ei da , História da Igreja em Portugal, I l i 1, ( C o i m b r a , 1 9 1 2 , p . 35 1 -
352 ) . D a s pesquisas a q u e procedemos n o s A rq u ivos d a M i t r a e d o C a b i d o de
B r a ga , hoje no A rquivo distrital d a mesma cidade, não p u d e m o s c o n cl u i r com cer
teza quem e r a o Vigário G e r a l de Valença do Minho n esta ocasião, e portanto ,
autor dos artigos r e f e r i d o s . Susp e i t a m o s q u e f o s s e A n t ô n i o Francisco Varejão, q u e ,
p ou co d e p o i s , aparecia c o m e s t e cargo n o S l nodo D i o cesano celebrado e ru B raga ,
no a n o de 1 564. C f r . j . A. Ferreira, Fastos, I l i , p. 34 .
9 ) S o b r e D . j o r g e de · A t a l d e , cfr. F o r t u n a t o de A l m e i d a , História d a Igreja
em Portugal, I l i , 2 ( C o i m bra, 1 9 1 5 ) , pp. 935- 93 7 .
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204 Pelas revistas
à sua arquidiocese, foi um dos seus primei ros cuidados dar execução ao
decreto tridentino. Várias dificuldades retardaram a i n augu ração, até 1 572.
E', ainda assim, u m dos seminários mais antigos da Igrej a. A sua his
tória, escreveu-a Mons. josé A. Ferreira. 1 s
Não poderiam imitar este exemplo, os outros seminários? 10 Seria uma
bela homenagem ao Concílio de Trento, e contribuiria, sem dúvida, para
mostrar, melhor, a importância que, para a vida nacional, tiveram e têm
estas casas de formação eclesiástica.
Escusado será continuar esta enumeração. Nem vale a pen a mencionar
outras comemorações menos du radou ras, como seriam artigos na imprensa
diária ou periódica, sessões nos institutos de formação eclesiástica ou
fora deles, que sem dúvida se efetuarão.
Uma das principais dificuldades para a realização de algumas obras,
que indicamos, e de outras, que podem surgir, é a do financiamento das
publicações ou das i nvestigações que cumpriria levar a cabo. E' de es
perar que o Estado, por meio do I nstituto para a Alta Cultura, da Aca
demia Portuguesa de H istória ou de outras instituições científicas, não
deixe de as auxiliar ou até promover, dada a i mportância que tais come
morações revestem, como fica exposto nas páginas antecedentes. As re
vistas e outras publicações científicas, tanto eclesiásticas como profanas,
por certo não se negarão a publicar trabalhos em conformidade com a
sua índole.
Se nos fosse perguntado qual, de entre as comemorações que su ge
rimos e de outras que se poderiam apontar, merecia a prioridade, se não
de tempo, ao menos, de importância, julgamos que poderíamos responder,
sem hesitar, que a glorificação de D. Frei Bartolomeu dos Márti res que
era, então, a principal figura da I grej a em Portugal, e a que mais nos
hon rou em Trento.
16) Cfr. J . A . F e r r e i r a , Fastos Episcopais • • . de Braga I I I . 37-40.
1 7 ) J . A . Ferreira, História abreviada d o Seminário Conciliar d e Braga e das
Escolas eclesiásticas precedentes ( B raga, 1 937 ) , pág. 1 37 .
1 8) Obra mencionada n a nota precedente.
19\ Sobre o S e m i n á r i o do Porto, escreveu o seu i lustre Reitor, C ô n . Dr. Fer
reira P i n t o , d o i s trabalhos : Memória da l'ztndaçao, Mudança e Restauraçtio do Semi
nário Episcopal do Porto ( Po r t o . 1 9 1 5 ) , e o Seminário de Nossa Sen/10ra da Con
celçtio da Diocese do Porto ( Porto, 1 933) . E m a i s alguma coisa há publicada
sobre outros s e m i n á r i o s .
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Revista Eclesiástica Brasileira, vo l . 6, fase. 1 , março 1 946 205
R e s u m o s.
I<onnersreuth, em 1 945.- Konnersreuth é a aldeia bávara, onde vive
estigmatizada Teresa Neumann. Como de costume, a igrej a ergue-se no
centro da povoação e sentimos pena ao ver que a aldeia foi bombar
deada. Alguns dos destroços já estão reparados ; outros apresentam os
efeitos tremendos dos bombardeios. A igrej a e a escola escaparam ; a
casa do pároco não foi tão feliz. Ele ali está, a dar as boas vindas a u m
grupo de soldados da 7 9 . ª divisão, q u e vieram ver Teresa Neumann, e
que descrevem, por meio do seu capelão, R. P. Schenke, a visita que
fizeram até lá. Enquanto esperamos, o pároco fala sobre a sua paro
quiana ; acerca da cura, em 1 926 ; do aparecimento gradual dos estigmas,
primeiro n as mãos, depois, nos pés, por fim no lado e n a cabeça. Os
soldados pergu ntam-lhe se podem tirar fotografias dela. E' claro que
podem ; dentro de pouco, vão-lhe poder falar.
Teresa está sentada n a sala de visitas. Tem 47 anos de idade. Diz
nos que se sente feliz, quando algum sacerdote a visita. Vai buscar-me
uma cadeira, para eu me sentar. Tem o aspecto de outra qualquer cam
ponesa bávara. Leva uma longa trança ; sapatos pretos usados ; um manto
branco cobre-lhe a cabeça, atado, como todos os mantos, abaixo do quei
xo. Cada soldado, na sala, fixa-se no pequenino quadrado nas costas de
cada mão. Teresa fala com toda a naturalidade. Fala-nos, como nos fa
laria a nossa mãe ou a nossa irmã. Diz-nos como se sente feliz com as
visitas de soldados em Konnersreuth ; já vieram mais de 4.000, desde
que os americanos chegaram. Diz-nos como se sentiram aterrados todos,
quando os bombardeiros voavam por cima da aldeia, e como pensaram
que iam todos morrer. Diz-nos como vê com gosto os soldados de cor, por
que, na sua j uventude, pensara ser rel igiosa e partir para as missões. Deus
mandou-lhe a doença, porque era sua vontade que ela ficasse ali. Ao ver
soldados de cor, imagin a ver, em parte, realizado o seu desej o. Então,
avisa-nos que sobe à outra sala, a buscar imagens ; quer dar uma a cada
soldado. Com muito boa vontade, escreverá nela o seu autógrafo. Quando •
Teresa se demora n a outra sala, o pároco diz-nos como pode testi ficar
que ela, fora do Santíssimo Sacramento, não provou nem uma partícula
de alimento, nem uma gota de água, desde o ano de 1 927. Médicos, cató-
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206 Pelas revistas
CRÔNICA ECLESIÁSTICA
D O B R A S I L.
Os N ovos Cardeais Brasileiros.
N a sua mensagem de Natal, S u a Santidade P i o X I I a n unciou que
seria completado o número normal dos membros do Sacro Colégio, con
ferindo a dignidade cardinalícia a 32 P relados e que o Consistório se rea
lizaria em 1 8 de feverei ro para confirmação da escolha dos n ovos Car
deais. Entrementes, o Consistório j á se realizou e os n ovos purpu rados
receberam das mãos do P a p a o chapéu cardinalício. Raras vezes o Sacro
Colégio, na s u a h istória m ultissecular, se tinha encontrado tão reduzido,
e as condições em que cessara a segunda guerra mundial, faziam p res
sentir alguma novidade. Verificou-se u m a das p revisões : o n ú mero dos
Cardeais italianos ficou em menor proporção do que nos ú ltimos séculos
e as vagas foram preenchidas por P relados de todo o m u ndo, deste
modo : Itália 4, França 3, Espanha 3, H u ngria 1 , Holanda 1 , Chile 1 ,
Brasil 2, A rgenti n a 1 , Polônia 1 , Alemanha 3 , I nglaterra 1 , Canadá 1 ,
• Austrália 1 , Estados U n i dos 4 , Cuba 1 , Peru 1 , Armênia 1 e China 1 .
O B rasil j ubilou por ter sido contemplado pela designação pontifíc i a
c o m u m n ovo cardinalato, o de São Paulo, além do j á existente há várias
décadas n o Rio de janeiro, o primeiro da América do Sul. Foi recebida
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com a maior satisfação por todos os brasilei ros, essa notícia de termos
dois Cardeais n o Sacro Colégio. D. J aime de Barros Câmara, atual Ar
ce bispo Metropolitano do Rio de Janeiro, provido à púrpura cardinal ícia,
é uma figura de grande relevo da I grej a no Brasil, exatamen te pela sua
fecu nda e n obre atuação à frente de sua arquidiocese, assim como e m
Mossoró e Belém, onde esteve anteriormente. Relevantes têm sido també m
os serviços prestados à causa católica por D. Carlos Carmel o de V as
concelos Mota, o p reclaro Arcebispo paulopol itano, que sustenta e desem
penha com brilho as tradições de seus i lustres a ntecessores no sólio. A
elevação desses dois p relados brasilei ros ao cardinalato não só eviden
ciou a distinção em que é tido o nosso país perante o Vaticano, como
também equivale a eloquente testemunho do elevado grau d e p restígio
da I grej a Católica no B rasi l. Aos dois neo-pu rpu rados apresentamos as
nossas mais cordiais homenagens.
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208 Crônica eclesiástica
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Revista Eclesiástica Brasileira, vol. 6 , fase. l , março 1 946 209
convindo incentivá-la por todos os meios nas Forças Armadas ; que o Ser
viço de Assistência Religiosa j u nto à Força Expedicionária Brasileira cum
priu suas altas finalidades, j ustificando plenamente sua manutenção e de
senvolvimento em tempo de paz, decreta : - Art. l .º Fica instituldo, em
caráter permane n te, nas Forças Armadas, o Serviço de Assistência Reli
giosa ( S . A . R . ) criado pelo Decreto-lei n.º 6.535, de 26 de maio de 1 944.
- Art. 2.º São a t ribuições do Serviço de Assistência Religiosa : a) prestar
assistência religiosa nas guarn ições, unidades, navios, bases, hospitais e
outros estabelecimentos m i litares, dentro do espírito de liberdade religiosa
e das tradições nacionais ; b) cooperar n a formação moral dos alunos
dos i nstitutos militares de ensino, p restando assistência religiosa e auxi
lia ndo a ministrar a instrução de Educação Moral e Cívica ; e) desem
pen har, em cooperação com todos os escalãos de Coma ndo militar, os
enca rgos relacionados com a assistência espiritual, moral e social dos
militares e de suas famílias. - Art. 3.º O Serviço de Assistência Religiosa
constitui r-se-á de "Capelães Militares" , sacerdotes ou min istros religiosos,
pertencentes a qualquer religião ou culto que não atente contra a disci
plina , a moral e as l e i s , desde que sej am p rofessados, no mínimo, por um
terço dos efetivos das unidades a serem contempladas. - Parágrafo ú n i
co : Os Capelães Militares deverão ser brasileiros natos, no gozo dos
direi tos políticos. -- Art. 4.º Os Capelães Milita res serão nomeados e
exonerados por dec reto e o seu número será fixado nos quadros de efe
tivos de cada Ministério, levando-se em conta as peculiaridades de o rga
nização de cada urna das forças armadas. - Art. 5.º Os Capelães Mili
tares perceber.fio, para sua manutenção pessoal, uma côngrua correspon
dente aos vencimentos de l .º Tenente e farão jus às vantagens a estes
conferidas nos diferentes casos p revistos em lei. - Parágrafo ú n ico : Os
Capelães, enquanto incorporados, não poderão ser nomeados para qualquer
cargo civil ou religioso, estranho às suas atividades relacionadas com a
assistência aos militares e suas famílias. - Art. 6.º Os Capelães Militares
não terão postos ou gradu ações. Pertencerão ao círculo de oficiais, tendo
assento imediatamente após os oficiais superiores. - A rt. 7.º E' exten
sivo aos Capelães, quando em campanha, embarcados ou no i nterior
dos quartéis, estabelecimentos e repa rtições o uso dos farda mentos cons
tantes do plano de u niforme dos oficiais, com o distintivo de seu cu lto
e sem insígnias i ndicativas de posto. - Art. 8.º Os Ministros da Guerra,
Marinha e Aeronáutica provi denciarão, dentro de sessenta dias, a regu la
mentação do presente Decreto-lei, que entrará em vigor na data de sua
publicação, revogadas as disposições em contrário . "
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210 Crônica eclesiástica
D O E S T R A N G E 1 R O.
Carta do Santo Padre Pio X I I ao Arcebispo de Trento.
P o r ocasião do q uarto centenário do Concílio de Trento, S u a Santi
dade o P a p a P i o X I I d i rigiu um apelo ao m u n d o p a ra a u n ificação das
igrej as cristãs. O apelo feito na carta especial enviada ao A rcebispo de
Trento, Monsenhor Carlos Ferrari, é datado de 2 1 de novembro. A men
sagem papal convidou todas as i grej as cristãs a u n i r-se sob a égide : "Para
a glória de Deus e salvação dos povos c ristãos". A carta começa com
as p a l avras latinas " Q u a rtum exactum srecu l u m " . O Papa recorda o fato
de q u e Paulo I I I convidou ao Concílio todos os q u e se haviam desviado
do caminho da verdade e da fé. P i o X I I expressa a sua a rdente esperança
de q u e este centenário servirá p a r a atualizar o desej o dos q u e ainda
estão separados da I grej a Católica Apostólica Romana, e u n i r-se a "Pedro
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1 4*
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212 Crônica eclesiástica
Falta de Missionários.
O Vaticano comunica que o Papa já está preocupado com a grand e
falta de Padres que ameaça a Igrej a e as suas Missões. As melhores pre
visões calculam que antes de 35 anos a Europa não poderá enviar muitos
Padres para as Missões ; ela que enviava 75% dos Missionários. Desde
que Hitler subiu ao poder, as vocações baixaram de 36% na Alemanha,
que antes fornecia 8% de todos os Missionários. O domínio nazista fe
chou todos os Seminários e convocou 1 7.000 Padres e Seminaristas par a
a guerra. A Polônia, que enviava 6 % dos Missionários, viu cerca de li.000
dos seus Sacerdotes assassinados. O exército francês exigiu 2.000 Padres.
1 367 pereceram nos bombardeios da I tália. A Espanha ainda sofre a per da
dos seus 5.500 Padres vitimados pelo comunismo. Os olhos do Santo
Padre esperam auxílio da América, onde os Sacerdotes não foram dizi
mados.
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214 Necrologia
N ECROLOG IA
D. frei Sebastião Tomãs, O. P.
Em 1 9 de dezembro de 1 945 faleceu na Capital de S. Paulo o Exmo.
e Revmo. Sr. D. Frei Sebastião Tomás, da Ordem dos Pregadores, Bispo
Titular de Platéia e P relado de Conceição do Araguaia. Ao cabo de rudes
e benfazej os trabalhos, Sua Excia. termina seus dias após carreira apos
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21 6 Necrologia
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Revista Eclesiástica B rasileira, vol. 6, fase. 1 , março 1 946 217
Foi Superior cio Convento de U beraba e nesta qualidade teve parte sa
liente na constru ção do belo templo de São Domingos, cuj a primeira pe
dra foi lançada em 1 899. Ainda assistiu à sua inauguração provisória, em
1 904. Como Vigário P rovincial visitou várias vezes e com amor, as Casas
do interior : Goiás, Porto Nacional e Conceição do A raguaia, posto avan
çado de Missões. Fundou em 1 905 a Casa de Formosa que teve 32 ano s
de prosperidade, e evangelizou toda aquela vasta zona do hinterland brasi
lei ro, criando escolas e elevando o n ível religioso, cultu ral e moral do
povo. Tinha grande amor à obra missionária do A raguaia, com planos
pessoais, como a criação de uma lancha-capela, " O Cristóforo", para a
visita dos povoados cristãos e das aldeias dos selvícolas, nas margens do
grande rio. Quis dar a esta obra caráter nacional e para isso publicou
artigos nos j ornais e brochu ras, angariando simpatias e recu rsos nos
centros mais importantes do país. Não consegui u realizar completamente
este plano por ter sido chamado a outras funções na França. Apesar de
resid i r habitualmente n o interior, desenvolveu variado e fecundo minis
tério de pregação em diversos Estados, sobretudo no Rio, Baía, Belo
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218 Necrologia
Fr e i H e nriqu e Abbadie, O. P.
Faleceu no convento de Biarritz ( França ) , a 30 de agôsto de 1 945, na
festa de S. Rosa de Lima, o ex-missionário dominicano em terras de Goiás,
Frei Henrique Abbadie. Era francês, t e ndo nascido a 2 de abril de 1 875,
e feito profissão religiosa na Ordem Dominicana a 1 6 de setembro de
1 900. Pouco depois da sua ordenação sacerdotal, ainda no início deste
século, veio ao Brasi l. Em Uberaba, estudou com empenho a língua
portuguesa. Foi mu itos anos professor de várias matérias no Ginásio
Estadual da cidade de Goiás, sem deixar de lado as obrigações religiosas
e trabalhos apostó licos que eram muitos e penosos, no convento da velha
Capital. Transferido depois para Formosa, no mesmo Estado, foi profes
sor na Escola Normal das I rmãs Domin icanas, continuando ainda, como
bom missionário, a viajar por montes e vales naquelas acidentadas regiões
do Planalto Central, e certamente com grandes sacri fícios, pois que sua
índole e sua saúde mal se acomodavam com tão penoso ministério.
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220 Necrologia
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Revista Eclesiástica Brasileira, vol. 6, f a s e . 1 , março 1 946 22 1
APREC IAÇÕ ES
lntroductionls ln Sacros Utrlusque Testamentl Libros Compendlum, auctore
H i 1 d e b r a n d o H õ p f 1, 0 . S . B . V o l . 1 . lntrod11ctio generalis in Sa
cram Script11ram. Ed. 4.• ex i ntegro retractata quam curavit P. Benno
Gut, O . S . B . , Romre 1 940, Ed. Comm. A . Arnodo, X X l l + 608 pp. -
Vol. l i . llltrod11cfio specialis in Vet11s Testam ent11m. Ed. 5.º ex integro
retractata quam cu raverunt Athanasius Miller et Adalbertus .lv\etzinger,
0 . S . B . , Romre 1 946, Ed. Comm. A . Arnodo, XXV l + 600 pp. - Vol.
I l i . llltrod11ctio specialis in No v11m Testamentum. Ed. 4." ex integro re
tractata q u a m cu ravit P. Benno Gut, O . S . B . , Rom<e 1938, A . L . C . 1 . ,
X X I V + 570 pp.
Saiu em nova edição, preparada por con frades do Autor, o conhecido
"Compêndio de I ntrodução à Sagrada Escritura" do fa moso exegeta Be
neditino D . H i ldebrando H õpfl, outrora professor n o I nstituto Pontifício
de S. Anselmo e m Roma e hoj e já falecido. A obra é de i n discutível valor
científico e de grande utilidade prática para a escola. Bem merece, por
tanto, u m a l i geira referência nesta revista.
O primeiro volume abrange os segu intes tratados : D e inspiratione ;
De canon e ; H istoria textu s ; H ermeneutica biblica. O Pe. Gut fez bem
em reu n i r esta matéria, outrora distribuída em dois tomos, n u m só vo
lume. A nova edição saiu n otàvelmente melhorada. A disposição das ma
térias ganhou e m clareza pela n u m e ração seguida, pela acrescentação de
novos títulos, pelo emprego de tipos de d iferente tamanho e pelo uso
de abreviatu ras nas citações. U m índice completo dos autores e das ma
térias facilita a consulta do l ivro. A bibliografia foi muito a u mentada,
abrangendo toda a,, literatura até 1 939 i nclusive. N a história do texto
foi acrescentada uma boa l ista dos papi ros mais importantes (p. 264 ss.,
305 ss. ) e das versões da Bíblia nas línguas modernas. E n t re as ú ltimas
faltam algumas traduções portuguesas mais recentes, como sej a m : Os
Santos Evangelhos e os Atos dos Apóstolos de Frei Damião Klein,
O . F . M . ( Bala 1 929) ; A Bíblia Sagrada, pelo Pe. Matos Soares ( Porto
1 933) ; O N ovo Testamento de Frei João José Pedreira de Castro, O . F . M .
( Petrópolis 1 939 ) .
O aparecimento d o segundo volume f o i retardado pela guerra. A bi
bliografia está completa até 1 944 i nclusive (à pág. 483 está citado u m
l ivro de 1 945) . Muitos tratados foram completamente refu ndi dos e am
pliados. O problema do Pentateuco teve u m acréscimo de 40 págin as, de
que a teor i a d e Wellhausen ocupa uma grande p a rte. "Cum theoria
\Vellhauseniana a multis criticis saltem q uoad principia fu n d a mentalia et
conclusiones generales admittatur, eam fusius exponere necesse est" (p.
40) . N a exposição dos livros do A ntigo Testamento, os editores salien
taram a doutrina religiosa, como também o nexo íntimo existente en t re
os diversos livros com as idéias gerais do A ntigo Testa mento. Outras
questões d ifíceis foram novamente estudadas e expostas, algumas das
quais faltavam ainda n a quarta edição, como por exemplo : De c h rono
logia Jdc. ( p. 1 4 1 ) ; Qurestiones criticre de Sam ( pp. 1 54- 1 57 ) ; C i r
cumstantire historicre Esdr.-Neh. generales (pp. 1 82- 1 84 ) ; D e relatione
Tob a d l itteratu ram extra-bi blicam ( pp. 205-209 ) ; De variis generibus
Pss ( pp. 309-3 1 1 ) ; D e genere l itterario Ct ( pp. 344-345) ; De unitate Sap
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222 Apreciações
Hechos de los Apostoles. Trad ucción directa dei original griego, notas y
comentarios por Mons. Dr. J u a n S t r a u b i n g e r, p rofessor de Sa
gradas Escritu ras en el Semi nario Metropol itano de La Plata ( Rep. Ar
gentina) , con reproducciones de "El Greco" . - Ediciones Aldu (Apos
tolado Litu rgico dei Uru g u ay ) , Montevidéu, 1 945, v vol. br., ilustrado,
1 95 X 260 mm, 1 79 págs.
O Revmo. Monsenhor Straubinger está realizando na Argentina uma
obra excelente : a tradução, divulgação e explanação em língua castelhana
dos livros da Sagrada Escritura. Dele j á nos vieram uma tradução dos
Salmos, e uma edição nova da Bíblia. A presente obra é uma edição es
peci al, feita no Uruguai, no livro dos Atos dos Apóstolos.
O que se tem a louvar nesta edição é, em primeiro lugar, o seu ar
.
tístico acabamento. Desde a capa, o l ivro impressiona agradàvelmen te pela
sobriedade e harmonia das suas cores, linhas e letras. Vem impressa em
excelente papel, com tipos grandes e nítidos, margens largas, signos úteis
e elegantes. Além disso tem i ntercaladas em suas páginas numerosas
gravu ras que representam os lu gares principais em que lidara m os Após
tolos, e as principais das quais e mais n umerosas são ótimas reproduções
de quadros de El Greco que retratam os protagonistas do l ivro.
Em segundo lugar, convém notar nesta edição a abundância e o
valor das notas que acompanham, em cada página, o texto, para seu
indispensável esclarecimento histórico ou doutrinário. De fato, poucos
livros escriturários necessitam mais do que este o auxílio prudente e
hábil do exegeta, pois seu perfeito entendimento requer o conhecimento,
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Revista Eclesiástica Brasilei ra, vol. 6, fase. 1 , março 1 946 223
Tudo isto faz com q u e êste l ivro se destaque, por seu excepcional valor,
da massa d a i mensa produção bibliográfica hodierna.
Naturalmente, pertencendo ao ramo Conventual da Ordem Francisca
na, o Autor t rata de explicar com espec ia l cui dado a origem dêsse ramo e
j ustificar a mitigação da Regra obtida dos Papas pela alegação de que a
observâ ncia estrita só podia ser efetuada por um pequeno grupo de fra
des, mas q u e o c rescimento constante da Ordem e a sua d ifusão pelo
mundo tornou isso i mpossível e necessitou a adoção de propriedades e o
uso corrente do dinheiro. Será i nteressante ver como, no volume que anun
cia, de continuação do seu trabalho, explicará o Autor a formação do
terceiro ramo franciscano, o dos Capuch i nhos, cujo fundador teve em mira,
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224 Apreciações
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Revista Eclesiástica Brasilei ra, vol. 6, fase. 1 , março 1 946 225
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226 A p reci ações
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Revista Eclesiástica B rasileira, vol. 6, fase. 1 , março 1 946 227
2 5 4 págs.
O A utor deste l ivro é um conhecido historiador americano, e ed i tor
da revista " Franciscan Studies" . Colaborador assíd u o das folhas america
nas ortodoxas, tem também publicado opúsculos e livros sobre S a ntos
franciscanos. De entre as suas obras m a i o res destacamos especi a l mente
duas : u m a sobre o grande evangelizador d a região d o M ississi pi, o Pa
dre Marquette, S . j . , cujo franciscanismo ele patentei a ; e outra sobre a
Ordem Terceira Franciscana, recentemente traduzida para o francês e
impressa n o Canadá sob o títu l o e x pressivo - " L e Tiers Ordre e n
Marche".
O presente livro apresenta os frutos das pesquisas históricas cio Au
tor sobre os mártires dos Estados U n i dos. N a s u a presente forma consiste
na revisão e acabamento com m uitas n otas d e uma primitiva obra do
Autor, a q u e este acrescentou dez n ovos capítulos, resultado d e recentes
1 5*
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228 Apreciações
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Revista Eclesiástica B rasilei ra, vol. 6, fase. 1 , m arço 1 946 229'
estim u l a r as mais altas aspi rações das almas piedosas, o Autor não es
quece essa prudente verdade e logo n o prefácio adverte que " n i n guém
pode p retender u m a vida de alta espiritu ali dade, u m a vida de união com
Cristo, se primei ramente não se houver e xercitado generosamente n a vida
p u rgativa, n a expiação dos p róprios pecados e na extirpação dos próprios
vícios, e se com corajosa perseverança não se houver entregue à aqui
sição das vi rtudes, na v i a i l u m i natória. Querer estabelecer a abóbada
desse templo consagrado a Deus, que é a nossa vida espiritua l , sem haver
l a n çado p reviamente u m fundamento sólido e constru ído u m edifício bem
feito, seria loucura evidente." (P. 8.) E l e supõe, por conseguinte, que
esse alicerce, que essas p aredes fundamentais já estej am prontas ; seu
p ropósito é apenas rematar a obra, - ensinar às a l mas a união com
Deus e a identificação com Cristo por meio da confiança.
A obra é encabeçada p o r u m a citação de p a l avras de S. Teresa do
Menino Jesus, e term i n a por u m capítulo em que se a n a l is a o exemplo
extraordinário de absoluta confiança em Deus q u e nos proporcionou essa
extrao rdinária santa. S u a su bstância principal, n o entanto, é tirada dos
ensinamentos e dos exemplos de Jesus, que o Autor denom i n a : "o Doutor
da Confiança". N o primeiro volu me, depois de defi n i r a n atu reza, as van
tagens e as va riedades da confiança, dedica-se a perscrutar as maravilhas
dessa virtude que nos ensina, especial mente n a Cruz, n a Eucaristia, e n a
a l m a que o a m a . O segundo v o l u m e trata sucessivamente d o s efeitos d a
confiança em diversas circunstâncias da nossa v i d a espiritu a l : no sofri
mento, n a desolação, n as noites místicas, nas tentações, nas quedas, n a ve
rificação d a nossa i mpotência, n o trabalho ela n ossa santificação. D o i s
capítulos estudam a c o n f i a n ç a em M a r i a . O ú ltimo, como j á dissemos,
a n a l isa a confiança e m S. Teresa do Menino Jesus.
A obra não está escrita em estil o didático, mas em estilo afetivo ;
e não consta de l i ções, mas de meditações. P resta-se assim a ser absor
vida d i a p o r dia, em pequenas doses, q u e serão depois lentamente rumi
nadas. O q u e é o melhor modo para se a p render bem, sobretudo em
assuntos espirituais. P . ]. Gomes Faria.
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230 Apreciações
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Revista Eclesiástica B rasileira, vol. 6, fase. 1 , m a rç o 1 946 23 1
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232 Apreciações
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Revista Eclesiástica Brasileira, vol. 6, fase. 1 , março 1 946 233
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234 Apreciações
colocar sobre o mais augusto trono da terra e sobre o mais alto fastígio
do mundo, escolhendo-o para Vigário de Cristo e sucessor de São Pedro.
E foi então, mais do que nunca, que o Papa Sarto, elevado a Mestre in
falível dos indivíduos e dos povos, se manifestou como perfeito exemplar
de toda e qualquer virtude evangélica, e particularmente de uma fé
viva, luminosa e operosa. A sua morte de holocausto e sacrifício não foi
senão o princípio de uma nova vida, mesmo no parecer do povo cristão,
que envolveu o túmulo do Herói de um culto espontâneo de veneração e
amor. Procurar as razões do fenômeno é o fim principal deste meu es
tudo. Este volume é destinado a todos os devotos, e a todos que simpatizam
'
com o amado Pontífice. Posso, portanto, afirmar que, quanto foi dito
nestas páginas, pode resistir a qualquer crítica, apesar de não ter que
rido encher de referências ou de notas marginais de fácil erudição.
Além disso, devo declarar que os devotos do caro Pontífice aqui en
contrarão não poucos episódios absolutamente inéditos, mas certamente
verdadeiros ; enquanto outros, repetidos em tantos livros e opúsculos
serão aqu i rej eitados, porque, pela crítica, se vê que foram inventados
por completo, ou ao menos não foram referidos na sua justa versão, mas
alterados por fantásticas invenções." (Do prefácio.) F. V. F.
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Rev i sta Ecles iá st i ca B rasileira, vol. 6, fase. 1 , março 1 946 235
portância e o papel da santa m i ssa na rel i g i ão, e mais princ ipalme nte
a importânc i a do seu próprio papel na m i ssa. e. de A .
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236 Bibliografia
B I B LIOGRAFIA
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