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AS TRÊS LEIS DA

EDUCAÇÃO
FINANCEIRA

Victor Barboza - CEO da GFC


A ORIGEM
DO
DINHEIRO
O dinheiro como conhecemos hoje não existia nas primeiras
civilizações, porém, desde cedo, percebeu-se que a troca entre
objetos e serviços era necessária. Uma vez que alguns detinham
mais de certas coisas do que os outros, esses que não detinham
precisavam oferecer algo em troca para conseguir o que desejavam.

Dessa forma, as pessoas se distribuíam em atividades diferentes,


sendo que alguns pescavam, outros plantavam e ainda havia os que
caçavam. E isso acabou gerando o primeiro esquema de trocas, que
ficou conhecido como escambo.

Inicialmente, as próprias mercadorias eram utilizadas para escambo.


Por exemplo, se houvesse uma pessoa que tivesse peixes de sobra
Porém, a partir de certo momento, com o aumento dos escambos,
e quisesse milho, ele entregava certa quantidade de peixes para a
algumas mercadorias, pela sua utilidade, passaram a ser mais
pessoa e recebia milhos.
procuradas do que outras, e, acabaram virando as referências das
trocas. Exemplos disso foram o gado e o sal.

Com o passar do tempo, surgiu um novo modelo. Várias dessas


mercadorias que se tornaram bens de troca eram inconvenientes
para transações comerciais, devido ao seu valor, por não serem
fracionáveis, ou ainda por serem facilmente perecíveis – o que não
permitia seu acúmulo como riqueza.

Foi a partir da descoberta dos metais que esse cenário mudou. As


características dos metais, como possibilidade de entesouramento,
divisibilidade, raridade, facilidade de transporte e sua beleza,
acabaram elegendo-o como um padrão de valor.
As trocas, inicialmente, eram feitas em seu estado natural, porém,
logo passaram a ser sob forma de barras ou objetos.

O próximo passo foi a definição de uma forma e um peso determinado


para determinada marca de valor. Foi então, por volta do século VII
a.C que as primeiras moedas surgiram.

As primeiras moedas eram feitas à mão, de ouro ou prata. O cobre


acabou sendo inserido também, para valores menores. Foi no final
do século 19 que o cuproníquel, inicialmente, e outras ligas metálicas
começaram a ser usadas, apresentando maior durabilidade.

Na Idade Média, os negociadores de ouro e prata tinham o costume Com o tempo, esses recibos foram utilizados para realizar
de guardar valores para as pessoas, e, em troca, entregavam um pagamentos, dando origem ao papel moeda. Essa prática deu brecha
recibo. para os Governos passarem a realizar o processo de produção de
papel moeda.

O avanço acarretou o surgimento do cheque, os depósitos bancários,


os cartões e até novas tecnologias que chegam todos os dias, como
aplicativos de ce lular e pulseiras para pagamentos, e a atual febre,
as Criptomoedas.

Mas uma coisa não mudou! O dinheiro continua sendo resultado


de um esforço de trabalho ou de um bem possuído, e ele permite e
compra de outros produtos e serviços.

Logo, ele permite a sobrevivência e o bem-estar das pessoas, e,


desde sempre, precisa ser bem gerenciado para que não venha a
faltar. Portanto, podemos dizer que a Educação Financeira existe
desde o surgimento do dinheiro.
EDUCAÇÃO
FINANCEIRA
Podemos definir Educação Financeira como o processo pelo
qual os indivíduos e as sociedades melhoram sua compreensão
dos conceitos e produtos financeiros. A partir de informações,
formação e orientações claras, as pessoas adquirem os valores e
as competências necessários para se tornarem conscientes das
oportunidades e dos riscos a elas associados. Passam então a fazer
escolhas bem embasadas, aprendem onde procurar ajuda e adotam
outras ações que melhorem o seu bem-estar.

Resumindo, a Educação Financeiro é um processo que contribui para


a formação de indivíduos e sociedades responsáveis, comprometidos
com o futuro – individual e coletivo.

Apesar do dinheiro já existir há muito tempo na história da sociedade,


a Educação Financeira, em especial no Brasil, é tema bem recente. Até 1994, o grande problema vivenciado pelos brasileiros era a
elevada e descontrolada inflação, que impossibilitava o planejamento
a longo prazo. Com o Plano Real, a moeda foi se estabilizando, e a
sociedade começou a entender melhor o valor do dinheiro, tornando
mais fácil as atividades de comparação de preços, financiamento de
produtos e planejamentos para conquistas de longo prazo.

Ainda assim, até o final dos anos 1990 o assunto educação financeira
resumia-se basicamente a dicas de investimentos que especialistas
do mercado financeiro forneciam para as pessoas multiplicarem
seus patrimônios.

Porém, essas informações não eram úteis para toda a população.


Na verdade, a grande parcela da população precisava de dicas,
informações e conselhos sobre o outro lado da moeda, não sobre
o aumento do patrimônio, mas sim como trabalhar para não
acabar o seu. Os produtos se desenvolviam e ganhavam grandes
variedades, os serviços de especializavam, o crédito passava a ficar
mais acessível, porém, uma boa base educativa para saber lidar com
tudo isso estava em falta.

Foi a partir daí que começaram a chegar no Brasil alguns livros


de autores internacionais, em paralelo com alguns nomes que
começavam a criar esse movimento por aqui, como era o caso do
Gustavo Cerbasi e do Marcos Silvestre. Com o passar dos anos,
muitos outros integraram a esse movimento, das mais diferentes
formas: livros, cursos, blogs, canais no Youtube.

Em 2010, a partir do Decreto Federal 7.397, a Estratégia Nacional de


Educação Financeira – ENEF, foi criada, como uma política de Estado,
para ser uma mobilização multisetorial em torno da promoção
de ações de educação financeira no Brasil. A estratégia foi criada
através da articulação de sete órgãos e entidades governamentais
e quatro organizações da sociedade civil, que juntos integram o
Comitê Nacional de Educação Financeira – CONEF.

O grande objetivo da ENEF é contribuir para o fortalecimento da


cidadania ao fornecer e apoiar ações que ajudem a população a
tomar decisões financeiras mais autônomas e conscientes.
Os objetivos que norteiam a ENEF são:

Promover a educação financeira


previdenciária

Aumentar a capacidade do cidadão para


realizar escolhas conscientes sobre a
administração dos seus recursos;

Contribuir para a eficiência e a solidez


dos mercados financeiros, de capitais,
de seguros, de previdência e de
capitalização.
FINANÇAS,
PSICOLOGIA E
COMPORTAMENTO
Quando tratamos de Finanças, basta aplicar conceitos de matemática
financeira para chegar-se ao resultado esperado. Mas, quando temos
a vida em paralelo a isso, tudo fica mais complexo. O que antes eram
“apenas” números e operações matemáticas, passa agora a ter mais
fatores por trás, dentre eles crenças, comportamentos, atitudes e
hábitos. E todos estes, ao contrário das finanças por si só, deixam
de ser algo das ciências exatas e entram em outras áreas, como
Psicologia e Antropologia.

É muito interessante ver que da própria Economia, viu-se a


necessidade de avaliar os fatores humanos nos experimentos,
análises e teses. Foi daí que surgiu a Psicologia Econômica.

A Economia é a grande responsável pelo estudo da alocação dos


bens escassos, que envolveria conflitos, e também de fenômenos
relacionados com a obtenção e utilização dos recursos materiais
necessários ao bem-estar. Neste caso, o grande personagem deste
estudo é o Homo oeconomicus, um agente fortemente racional.
Nesse caso, há uma otimização da utilidade do indivíduo, sendo ele
capaz de fazer as melhores escolhas possíveis.

Porém, ninguém é 100% racional e consegue fazer as melhores


escolhas em todos os momentos. O nosso cérebro apresenta
um lado fortemente influenciado pelas emoções também. E foi
justamente isso que a Psicologia Econômica se propôs a estudar:
o comportamento econômico dos indivíduos, grupos, governos,
populações, no sentido de compreender como a economia
influencia no indivíduo e como este pode influenciar na economia,
tendo como variáveis pensamentos, sentimentos, crenças, atitudes
e expectativas.

Podemos dizer então, que um dos grandes alicerces da Educação


Financeira está ligado justamente a estes estudos da Psicologia
Econômica. O ato de educar os indivíduos a utilizarem seu dinheiro
da melhor forma possível tem um lado muito forte no psicológico.
Na educação, é fundamental haver um paralelo entre a teoria e a
prática, caso contrário, é muito mais difícil que os ensinamentos
passem a fazer parte do cotidiano das pessoas.

Assim,na Educação Financeira,além dos ensinamentos sobre números,


contas e investimentos, precisa-se trabalhar os comportamentos e
hábitos de cada um frente ao dinheiro.
No livro “O Poder do Hábito”, o repórter do New York Times
Charles Duhigg mostra os resultados de suas pesquisas sobre como
os hábitos funcionam e como podem ser transformados. Pode-se
dizer que os hábitos existem como uma forma do nosso cérebro
poupar esforços, por conta de toda a nossa evolução, sendo um
padrão natural que a própria Psicologia Econômica também estuda.

A grande dificuldade é justamente na mudança de hábitos, pois isto


exige muita disciplina e dedicação. Para que isso seja feita, é preciso
ter em mente qual é a deixa para o novo hábito, para que este seja
uma repetição de padrões comportamentais, com uma recompensa
claramente definida. Essa transição entre deixa, rotina e recompensa
formam o chamado “Loop do Hábito”, ilustrado acima.
Pensando em hábitos ligados às finanças, maus hábitos são aqueles
que podem nos levar ao endividamento, que acabará trazendo
não só problemas ao nosso bolso, como também possibilidades
de problemas familiares e doenças. Hábitos como o consumo
compulsivo, a falta de criação de reservas financeiras, entre outros,
devem ser substituídos por hábitos que visam nosso bem-estar,
presente e futuro também.

Portanto, para uma vida financeiramente equilibrada e que caminhe


em direção à prosperidade, é preciso ter um grande equilíbrio entre
o lado racional das finanças (cálculos, registros e controles), como
também um lado mais emocional (hábitos de economizar, poupar e
investir).
AS LEIS DA
EDUCAÇÃO
FINANCEIRA
Como vimos, falar apenas de dinheiro não é suficiente para que uma pessoa possa ter uma vida melhor.
Não adianta nada fazer uma elaborada carteira com os mais seletos investimentos se a pessoa não se
comprometer, mensalmente, a ter uma vida financeiramente equilibrada.

Nas ciências exatas, utiliza-se muitos as Leis, que costumam ser princípios, teoremas e fórmulas, determinadas
a partir de experimentos e teorias, mostrando quais são os padrões e comportamentos de estruturas,
moléculas, entre outros.

Podemos fazer um paralelo com as finanças, buscando “leis” que sirvam para contribuir, através da definição
de princípios básicos, na saúde financeira de qualquer indivíduo.

Vamos enuncia-las então!


1. LEI DO EQUILÍBRIO
Na Ciência: Equilíbrio, segundo o dicionário, é o Nas Finanças: O Equilíbrio Financeiro é justamente
estado de harmonia, afastamento de qualquer exces- o estado onde as contas se equilibram, ou seja, não
so, igualdade de quantidade. Dizemos que um corpo pendem nem para o negativo nem para o positivo
está em equilíbrio quando as forças que agem sobre (popularmente é o estado do “zero a zero”). Este é o
este se anulam entre si. Assim, o corpo mantém está- primeiro passo para ter-se uma boa saúde financeira,
vel, sem se inclinar para nenhum dos lados. afinal nenhuma dívida será gerada. Portanto, para que
haja equilíbrio financeiro, não se deve, de maneira
alguma, gastar mais do que se arrecada. Caso essa lei
não seja respeitada, pode ocorrr o cenário do endi-
vidamento, situação na qual o sujeito precisa tomar
dinheiro emprestado de terceiros e arcará com juros
(ou aluguel) em cima deste valor, o que caracterizará
a saída do estado de equilíbrio.
Para chegar neste “Estado de Equilíbrio”, algumas ações são A seguir, alguns exemplos realistas e consistentes de cortes de
fundamentais.A primeira delas é saber qual o seu patrimônio gastos que podem ser feitos no cotidiano:
(quanto de dinheiro você já tem), quais e quanto são as
• Mudar a TV por assinatura por pacotes mais baratos ou por
receitas e quanto e quais são as despesas.
serviços de streaming;
• Cortar as tarifas bancárias e de cartão de crédito (buscar
Se o patrimônio estiver negativo, ou seja, você estiver contas digitais, conta de serviços essenciais e cartões sem anuidade)
devendo dinheiro, para alcançar o equilíbrio, é preciso e para quem tiver empréstimos, buscar as que possuírem menoses
encontrar formas de sobrar dinheiro todo mês. Podemos taxas de juros. Para os serviços financeiros, utilizar comparadores
listar algumas: como o Compara Bem e o Konkero ajuda nas melhores escolhas,
considerando, inclusive, as fintechs;
Busque fontes de renda extra, como por exemplo • Comprar somente o necessário nas compras de supermercado,
trabalhos Freelancer (existem plataformas online que levando uma lista de compras (evite ir com fome no supermercado!);
mostram quais os serviços desejados, como o Workana e • Evitar comer fora de casa ou optar por lugares mais em conta;
o 99Freelas), fazer artesanatos ou alimentos para vender. • Buscar as melhores opções de transporte (transporte
público, aplicativos, caronas e, para quem tem carro, verificar qual
tipo de combustível é mais econômico). O aplicativo Vah permite
Faça orçamentos, para ter limites claramente definidos a comparação das tarifas cobradas pelos aplicativos e existem
para cada categoria. Compara preços em diferentes lugares calculadoras online que permitem estimar quanto custa manter um
físicos e virtuais. No meio virtual, a comparação pode ser veículo.
facilitada pelos Buscadores e Comparadores de Preço • Na hora das compras, comparar preços, buscar promoções e
(Buscapé, Zoom, Google Shopping, Bondfaro). cupons de descontos. Sites de descontos e promoções (Cuponeria,
Promobit, Méliuz, Cuponomia, Saveme, Groupon, Peixe Urbano)
podem ser consultados. Além disso, algumas lojas e restaurantes
possuem aplicativos ou programas próprios para descontos especiais
Controle seus gastos. No cenário devedor, é fundamental
(verificar se estes programas não possuem custos). Para todas essas
controlar ao máximo os gastos, cortando ou buscando
pesquisas, não deve-se deixar de lado o Orçamento e ficar tentado
reduzir todos aqueles que não apresentam extrema
pelas promoções, tomando cuidado para não cair em armadilhas ou
necessidade.
comprar o que não é necessário.
2. LEI DA ENTROPIA
FINANCEIRA
Na Ciência: Entropia é definida como uma grandeza Nas Finanças: uma vez que nosso dinheiro não
que mensura o grau irreversibilidade de um sistema, for organizado e controlado, seu estado natural
mostrando que o estado natural das coisas é a é a desordem. Cada pessoa possui sua forma de
desordem. organização, mas o que é fundamental é saber quanto
dinheiro tem, saber quanto dinheiro deve e , utilizar
uma forma para manter esse controle. Isto pode ser
feito via caderno, planilhas ou aplicativos. Não há uma
forma certa ou errada, deve ser escolhida uma que
funcione.
Uma situação muito típica é a que acontece com empreendedores e quem tem pequenos negócios, que
acabam não separando seu dinheiro pessoal do dinheiro da empresa, formando uma grande bagunça.
Para ter esse controle, é preciso evitar a chamada “Contabilidade Mental”, ou seja, fazer tudo de cabeça e
ir no “piloto automático”. O registro dos gastos e receitas é fundamental.

Não há uma forma certa ou errada para esses registros. Tem gente que prefere o tradicional caderninho,
tem gente que prefere planilhas e já existem uma grande quantidade de aplicativos. A escolha deve ser feita
de forma que esse registro se torne um hábito para a pessoa, pois, caso contrário, com o passar dos dias
esse registro vai acabar sendo deixado de lado.

Para os que gostam de aplicativos, seguem algumas opções disponíveis:


O Mobills é um sistema de controle financeiro pessoal
online criado em 2013, e, já possui mais de 3 milhão de
downloads. Como recursos, o sistema possui cadastro
inteligente, controle de cartões de crédito, gráficos e
relatórios personalizados, metas e orçamentos, sonhos e
sincronização de dados.

O Grana é uma plataforma de finanças pessoais que


facilita a vida financeira do usuário e no controle das boas
decisões. Ele possibilita sincronização bancária com alguns
bancos e uma categorização inteligente, simplificando as
ações do dia-dia do controle das finanças pessoais

O Organizze é uma ferramenta online que facilita a vida


financeira de seus usuários. Todos os lançamentos são
categorizados e geram gráficos que permite ao usuário
saber de onde vem e para onde vai o seu dinheiro.
Outros: Guia Bolso, Ghaio, Brain4Finance, Contas
Online, Meu Dinheiro, Planejei, Poupa Certo,
Quanto Gastei,Vai Sobrar.
Esse controle deve ser feito para as finanças pessoais e também para
as finanças do negócio, para aqueles que Esse controle deve ser feito
para as finanças pessoais e também para as finanças do negócio, para
aqueles que tiverem um. Da mesma forma que existem aplicativos
e planilhas para a parte pessoal, para os Negócios também existem
soluções bem interessantes.m

O Bling é um software de gestão empresarial, ERP para a


micro e pequena empresa, com as seguintes funcionalidades:
nota fiscal, estoque, vendas, frente de caixa, integração
e-commerce, serviços, finanças, cadastros, integração
Correios e boleto com registro.

O Quanto Sobra é um software de Gestão Empresarial


para controle de estoque, financeiro, gestão de clientes,
vendas, compras, emissão fiscal, de carnês, recibos e muito
mais. Apresenta planos para 5 categorias de empresas:
Micro Empreendedor Individual (MEI), Iniciante, Micro,
Pequeno e Médio.

Outros: Conta Azul, Granatum, Controlle, Market


Up, Nibo, Omie, Superlógica, Quickbooks Zero
Paper.
3. LEI DA TRANSFORMAÇÃO
Na Ciência: Lavoisier criou o princípio da Nas Finanças: para se ter investimentos com
conservação de massas, na qual mostrou que na bons retornos, é preciso estratégia e muitas vezes
natureza nada se cria, tudo se transforma. aumentar o grau de risco. A relação Risco x Retorno
determina o quanto pode-se ter de retorno variando
o grau de risco. Ou seja, investimentos com baixos
graus de risco resultam em retornos baixos, enquanto
investimentos com possibilidades de maiores
retornos exigem um grau de risco elevado.
Muitas vezes são apresentados investimentos “sem risco algum”
e com “alto retorno”, porém isso é algo que devemos suspeitar,
pois podem ser fraudes ou esquemas de pirâmides financeiras, que
podem nos levar de uma promessa de retorno garantido a uma
perda total do nosso dinheiro.

Como vimos no começo do texto, o dinheiro se originou a partir de


atividades como pesca, agricultura e caça. Com o desenvolvimento
da sociedade, os trabalhos foram surgindo e o dinheiro era a forma
de remuneração disso. Portanto, mesmo quem tem muito dinheiro
tem esse valor proveniente de algum esforço, ou próprio ou de
outra pessoa, que o remunerou em relação a alguma coisa, podendo
ser um trabalho ou um grau de risco que foi tomado.
Na maioria dos casos, precisamos ter o nosso dinheiro trabalhado
com o tempo, em conjunto com as nossas atividades, para ele ser
“transformado” em um montante maior.

A variedade de investimentos e plataformas para realizarem esses


é cada vez maior. Existem os tradicionais investimentos bancários,
corretoras de investimentos, robôs investidores, entre outros. Para
encontrar os melhores para você, é importante fazer uma pesquisa
sobre a qualidade e segurança de cada um destes (realizar pesquisas
no Google, Facebook, Procon e Reclame Aqui, por exemplo). Buscar
opinião de especialistas também ajuda bastante nesta escolha.

Seguem algumas dicas de plataformas que podem ajudar na hora de


investir:
Conclusão
Esse controle deve ser feito para as finanças pessoais e também para
as finanças do negócio, para aqueles que Esse controle deve ser feito Apesar das analogias feitas com a Engenharia, podemos dizer
para as finanças pessoais e também para as finanças do negócio, para que há uma grande diferença desta com nossas finanças. A
aqueles que tiverem um. Da mesma forma que existem aplicativos primeira consiste basicamente numa ciência exata. Ou seja, a
e planilhas para a parte pessoal, para os Negócios também existem partir de fórmulas e cálculos, você chega no resultado final. Já em
soluções bem interessantes.m Finanças, apesar de ser totalmente relacionada com números e
sustentada pela matemática financeira, há uma grande influência
Warren: uma plataforma bem interessante que ajuda a de comportamentos e hábitos para que ela seja positiva.
conciliar investimentos com a concretização de hábitos é
o Warren. Trata-se de uma fintech de investimentos que
simplifica a arte de investir com a ajuda de um robô, através
do qual é possível criar objetivos (as recompensas do loop
do hábito), para que o hábito (investir) seja concretizado.

A Monetus é uma gestora de investimentos digital. Os


investimentos são feitos após a criação de um plano de
investimento para cada um dos objetivos do usuário.

Renda Fixa: É uma plataforma para pesquisa e comparação


dos melhores investimentos de Renda Fixa disponíveis no
mercado. São reunidos todos os detalhes de investimentos
oferecidos por dezenas de instituições financeiras, sem a
necessidade da abertura de conta nestas para conhecer os
títulos disponíveis.

Yubb: É um buscador de investimentos que auxilia na


aplicação dos investimentos.
APOIO

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