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Administração Estratégica

Ambiente
Macroambiental

Aula 04

Profº Josenito Oliveira


REGRAS DE CONVIVÊNCIA

1. Programar o CELULAR para o


modo SILENCIOSO e NÃO
ATENDÊ-LO NO RECINTO
2. Participar e perguntar
3. Observar os HORÁRIOS
4. Não CONVERSAR de modo que
atrapalhe a aula.
2
Escada da Motivação
Análise do Ambiente Externo

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Análise do Ambiente Externo

Maximiano (2006) diz que “a análise do


ambiente externo é um dos pilares do
planejamento estratégico. Quanto mais
competitivo, instável e complexo o ambiente,
maior a necessidade de analisá-lo”.

Esta definição é verdadeira, assim que


assume-se as organizações como sistemas
abertos, ou conjunto de partes
interdependentes entre si, que sofrem
influência do meio externo.
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Análise do Ambiente Externo

No processo de planejamento estratégico, a


primeira etapa compreenderá a identificação
dos fatores ambientais que influenciam o
desempenho da organização.

Nesta etapa, não há necessidade de que você


possua uma especialização em alguma dessas
áreas específicas, mas apenas uma
compreensão dos principais aspectos de cada
uma.

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Fatores do ambiente externo
que influenciam as organizações

Fonte: adaptado de Churchill, 2000. 7


Análise Econômica do Ambiente Externo

De acordo com Churchill (2003), aprender


sobre o ambiente econômico ajuda a
determinar se os clientes estarão dispostos a
gastar dinheiro com produtos e serviços. Os
padrões de gastos estão vinculados ao ciclo de
negócios, que é definido como o padrão do
nível de atividade econômica, que para este
autor possui as etapas de prosperidade,
recessão e recuperação.

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Análise Econômica do Ambiente Externo

Padrão básico de um ciclo de negócios


Fonte: adaptado de Churchill, 2003. 9
Análise Econômica do Ambiente Externo

Durante períodos de prosperidade, a produção


e o emprego atingem altos níveis. Mais
consumidores irão demandar mais bens e
serviços, além de gastar não só com produtos
básicos (de necessidade), mas também em
artigos de luxo, como: férias, roupas de grife e
atividades de lazer. Em tempos prósperos,
uma maior parcela de clientes está disposta a
pagar pelo melhor, e uma das iniciativas para
uma empresa que enxerga este padrão, pode
ser introduzir versões de luxo de seus
produtos. (CHURCHILL, 2003)
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Análise Econômica do Ambiente Externo

Já durante o período de recessão, os


consumidores cuidam mais de suas reservas
financeiras, e a produção cai, e o desemprego
aumenta. A demanda do consumo leva
inclusive as empresas a gastar menos, já que
estas também dependem da renda de seus
clientes. Os clientes, neste período, ficam
preocupados não só em comprar apenas
produtos básicos, mas procuram também fazer
o melhor negócio, o que acaba por pressionar
a margem de lucro das organizações.
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Análise Econômica do Ambiente Externo

Numa situação destas, a saída é procurar


trabalhar os preços dos produtos mais baixos,
pelo menos para os produtos essenciais, ou ao
menos procurar “congelar” os preços, para
minimizar o impacto na percepção dos clientes.
(CHURCHILL, 2003)

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Análise Econômica do Ambiente Externo

E a etapa que Churchill (2003) chamou de


recuperação, compreende o momento entre o
término da recessão, a caminho da
prosperidade. O ponto mais importante é que,
mesmo com uma melhoria nas condições de
renda dos clientes, a lembrança da recessão
causa um receio nos consumidores, que
normalmente acaba aumentando a tendência a
poupar, e diminuindo a utilização de crédito, o
que acaba fazendo levar um longo período até
que se atinja os níveis de prosperidade.
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Análise Política e Legal do Ambiente Externo

De acordo com Churchill (2003), uma


organização não funciona apenas de acordo
com seu próprio conjunto de regras, ela deve
servir aos seus clientes e atender às
demandas governamentais, assim também
atender a grupos de interesse especiais.

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Análise Política e Legal do Ambiente Externo

As leis e regulamentação podem influenciar


diversos aspectos de uma organização, entre
eles: embalagem do produto, política de
preços, divulgação, relações trabalhistas, entre
outros. Essas limitações legais devem ser
vistas não só como uma limitação da empresa,
mas ser também uma fonte de oportunidades,
já que manter- se dentro das leis não só ajuda
a evitar multas e processos, mas promove uma
boa relação de confiança com os clientes.
(CHURCHILL, 2003)
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Análise Política e Legal do Ambiente Externo

Não só a preocupação com a legislação


vigente deve ser levada em consideração, mas
também a relação da organização com seus
grupos de interesse. Associações, sindicatos e
outros grupos de representação de classes
permitem que a empresa una forças com
outras organizações (muitas vezes até suas
concorrentes), para que possam lutar pelos
direitos do seu setor de negócios, ou mesmo
representar os interesses das partes nas
votações do congresso.
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Análise Política e Legal do Ambiente Externo

O trabalho de lobby é essencial para a


aprovação (ou veto) de uma série de novas leis
que muitas vezes podem até ser benéficas,
mas que na maioria das vezes são prejudiciais
às empresas, como foi o caso recente do
“Projeto Cidade Limpa”, que ordenou a retirada
dos outdoors de toda a cidade de São Paulo.

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Análise Social do Ambiente Externo

Além dos aspectos econômicos e político-


legais a empresa deve também estar atenta
aos processos e mudanças sociais, analisando
os valores, crenças e comportamentos de uma
sociedade. Mudanças no ambiente social
podem apresentar grandes desafios às
empresas, principalmente em um mundo
globalizado como hoje em dia.

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Análise Social do Ambiente Externo

Churchill (2003) define que para descrever o


ambiente social, é necessário analisar gráficos
demográficos básicos. A demografia é o estudo
das características de uma população humana,
o que inclui, por exemplo: idade, índice de
natalidade, índice de mortalidade, estado civil,
instrução, etnia ou distribuição geográfica.

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Análise Social do Ambiente Externo

Não se deve dar importância apenas à análise de


um único fator demográfico, mas considerar todo o
conjunto de fatores que pode influenciar o
ambiente social, por exemplo: não é suficiente
saber apenas quantas pessoas se mudaram para
Aracaju num determinado ano, você terá uma
visão muito maior de identificar e atender
necessidades básicas se souber quantas destas
pessoas são aposentadas, pais e mães solteiros
ou se estes possuem situação financeira estável o
suficiente para fazer refeições em restaurantes.
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Análise Natural do Ambiente Externo

Churchill (2003) afirma que o ambiente natural


“envolve os recursos naturais disponíveis para
a organização, ou ofertados por ela”. A
capacidade de oferecer bens e serviços pode
ser influenciada por exemplo, pelo clima da
região onde se encontra a indústria, ou a
cidade onde se encontra o comércio. Além
disso, a organização pode também influenciar
o ambiente natural, quando gasta ou repõe
recursos, aumentando ou diminuindo a
poluição.
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Análise Natural do Ambiente Externo

Para comercializar seus produtos, as empresas


necessitam de recursos naturais.
A disponibilidade de um produto pelo preço
que é cobrado dos consumidores está
diretamente ligada à disponibilidade de
determinados recursos naturais, que podem
até estar escassos, quando a demanda por
eles excede a capacidade de produzi-los.

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Análise Natural do Ambiente Externo

Em alguns casos, a empresa pode influenciar a


disponibilidade de recursos no longo prazo, por
exemplo, uma madeireira pode plantar novas
árvores, ou uma organização pode poupar
despesas com combustível, fazendo com que
sua equipe de vendas trabalhe por telefone ao
invés de pessoalmente. (CHURCHILL, 2000)

23
Análise Natural do Ambiente Externo

Esta consciência ambiental não é só necessária


para a humanidade (conforme discussão no
evento ECO- 92 no Rio de Janeiro), mas muitas
vezes pode se tornar também lucrativa. A
responsabilidade ambiental, muito discutida
após o filme “Uma Verdade Inconveniente” do
ex- senador, agora Nobelista americano (devido
ao filme) Al Gore, pode beneficiar uma
organização de várias maneiras.

24
Análise Natural do Ambiente Externo

Primeiro, por ser simpático aos valores de


várias pessoas. Segundo Churchill (2003),
“alguns consumidores sentem-se melhor
comprando um detergente ou ar-condicionado
que não prejudique o meio ambiente”.

Os clientes organizacionais podem comprar


produtos ecologicamente corretos para
economizar o dinheiro gasto para tratar o lixo,
ou também pela necessidade de obedecer às
leis ambientais.
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Análise Tecnológica do Ambiente Externo

Para Churchill (2003), “o conhecimento


científico, a pesquisa, as invenções e as
inovações que resultem em bens e serviços
novos ou aperfeiçoados constituem o ambiente
tecnológico”.

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Análise Tecnológica do Ambiente Externo

Manter-se em compasso com os


desenvolvimentos tecnológicos é mais
importante ainda para as organizações que
lidam com clientes empresariais, pois estes
podem depender de inovações tecnológicas
para manter-se vivos em mercados altamente
competitivos.

27
Análise Tecnológica do Ambiente Externo

De acordo com Churchill (2003), há poucos


anos atrás, julgava-se que o futuro da supervia
de informações seria a televisão interativa,
mas desde o início da década de 90 que os
consumidores decidiram que poderiam obter
mais por seu dinheiro utilizando um
computador.

28
Análise Tecnológica do Ambiente Externo

Muitos destes consumidores estão se


conectando à Internet, a rede mundial de
computadores, que reúne órgãos do governo,
universidades, empresas e provedores de
acesso, todos interligados. Uma rede que
nasceu nas universidades norte-americanas,
hoje é acessada por mais de 1.9 bilhões de
usuários, cerca de 28,7% da população
mundial (WORLD INTERNET USAGE
STATISTICS, 2010) em todo o mundo.

29
Análise Tecnológica do Ambiente Externo

Tabela 1 – População Mundial e o uso da Internet


Fonte: www.internetworldstats.com/stats.htm (World Internet Usage Statistics, 2010)

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Análise Tecnológica do Ambiente Externo

Com este cenário em vista, não há como


desconsiderar a internet como parte integrante
de qualquer negócio, e cada organização, na
análise do ambiente externo, deve ter muito
claro qual a função da internet para seus
negócios. Assim, as organizações devem
utilizar a tecnologia como forma de criar valor
para seus clientes.

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Modelo das 5 Forças de Michael Porter

Maximiano (2006) afirma que “o entendimento


das forças competitivas de um ramo de
negócios é fundamental para o
desenvolvimento da estratégia”.

Assim, Serra, Torres e Torres (2004) afirmam


que a análise do ambiente externo pode ser
realizada por meio do modelo de cinco forças
da competitividade, desenvolvido por Michael
Porter na década de 70.

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Modelo das 5 Forças de Michael Porter

O modelo possibilita analisar o grau de


atratividade de um setor da economia. Este
modelo identifica um conjunto de cinco forças
que afetam a competitividade, dentre os quais
uma das forças está dentro do próprio setor e os
demais são externos.
Ou, como afirma Aaker (2007), “a atratividade de
um segmento ou mercado, medida pelo retorno
de longo prazo sobre o investimento de uma
empresa média, depende, em grande parte, dos
cinco fatores que influenciam a lucratividade”.

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Modelo das 5 Forças de Michael Porter

Representação gráfica do modelo de cinco forças de Michael Porter.


Fonte: WIKIPEDIA, 2007 34
Modelo das 5 Forças de Michael Porter

1- Rivalidade entre concorrentes

Serra, Torres e Torres (2004) afirmam que “a rivalidade


entre concorrentes pode ser considerada a mais
significativa das cinco forças”.
Nesta dimensão, deve-se considerar a atividade e
agressividade dos concorrentes diretos. Quando diz-se
concorrente direto, refere-se a empresas que vendem o
mesmo produto, num mesmo mercado que a organização
em questão.
Mas esta não é e única força a pressionar a competitividade
das organizações, então vamos para as próximas forças.

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Modelo das 5 Forças de Michael Porter

2- Barreiras à entrada de concorrentes

Além de ser necessário observar as atividades das


empresas concorrentes, a ameaça da entrada de novos
participantes depende das barreiras existentes contra sua
entrada, além do poder de reação das organizações já
estabelecidas. (SERRA, TORRES e TORRES, 2004)
Estas barreiras seriam fatores que dificultam o surgimento
de novas empresas para concorrerem em determinado
setor. Segue agora algumas das principais barreiras a
serem analisadas:
economia de escala, capital e acesso a canais de
distribuição.

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Modelo das 5 Forças de Michael Porter

3- Poder de barganha dos compradores

Esta força competitiva tem a ver com o poder de decisão


dos compradores sobre os atributos do produto,
principalmente quanto a preço e qualidade.

Assim, os compradores têm poderes se:


- As compras do setor são de grande volume;
- Os produtos a serem comprados são padronizados, e
sem grande diferenciação;
- As margens de lucro do setor são estreitas;
-A opção de o próprio comprador fabricar o produto é
financeiramente viável.

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Modelo das 5 Forças de Michael Porter
4- Poder de barganha dos fornecedores

Os fornecedores têm poder de barganhar quando:

- o setor é dominado por poucas empresas


fornecedoras;
- os produtos são exclusivos, diferenciados, e o custo
para trocar de fornecedor é muito alto;
- o setor de negócios em questão não tem
representatividade no faturamento deste fornecedor.
Com estas questões em vista, cabe a empresa
identificar a atual relação da empresa com seus
principais fornecedores.

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Modelo das 5 Forças de Michael Porter
5- Bens Substitutos

Os bens substitutos representam aqueles que não são os


mesmos produtos que o seu, mas atendem à mesma
necessidade.

X
manteiga x margarina
carne de frango x carne de boi

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Análise do Ambiente Interno

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Análise do Ambiente Interno

Maximiano (2006) define a análise interna como “a


identificação de pontos fortes e fracos dentro da
organização anda em paralelo com a análise do
ambiente”. O estudo dos pontos fortes e fracos da
organização é realizado através da análise das
áreas funcionais de uma organização (produção,
marketing, recursos humanos e finanças), e a
comparação do desempenho destas áreas com
empresas de destaque (prática conhecida como
benchmarking).

41
Análise do Ambiente Interno

O benchmarking é a técnica por meio da qual a


organização compara seu desempenho com o
de outra (MAXIMIANO, 2006).

Através do benchmarking, a organização pode


observar em outras organizações as melhores
práticas para cada uma das áreas funcionais,
adaptando suas tarefas e procedimentos de
acordo com a conduta destas organizações.

42
Análise do Ambiente Interno

As três ferramentas da análise interna:

1- Análise de S.W.O.T

2- Matriz BCG

3- Ciclo de Vida do Produto

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Análise do Ambiente Interno
1- Análise S.W.O.T.

A Análise S.W.O.T. (ou análise F.O.F.A. em


português) é uma ferramenta estrutural
utilizada na análise do ambiente interno, para a
formulação de estratégias.

Permite-se identificar as Forças e Fraquezas


da empresa, extrapolando então
Oportunidades e Ameaças internas para a
mesma.

44
Análise do Ambiente Interno

De acordo com VALUE BASED


MANAGEMENT (2007), Forças e Fraquezas
(Strenghts e Weakness, S e W) são fatores
internos de criação (ou destruição) de valor,
como: ativos, habilidades ou recursos que uma
companhia tem à sua disposição, em relação
aos seus competidores.

45
Análise do Ambiente Interno

Já as Oportunidades e Ameaças (Opportunities


e Threats, O e T) são fatores externos de
criação (ou destruição) de valor, os quais a
empresa não pode controlar, mas que
emergem ou da dinâmica competitiva do
mercado em questão, ou de fatores
demográficos, econômicos, políticos,
tecnológicos, sociais ou legais.

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Análise do Ambiente Interno

Modelo da Análise S.W.O.T.

FORÇAS FRAQUEZAS
• Força 1 • Fraqueza 1
• Força 2 • Fraqueza 2
• Força 3 • Fraqueza 3
Oportunidades Ameaças
• Oportunidade 1 • Ameaça 1
• Oportunidade 2 • Ameaça 2
• Oportunidade 3 • Ameaça 3

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Análise do Ambiente Interno
2- Matriz BCG

Segundo Daft (2005), para se começar um


negócio deve-se analisar uma estratégia que
envolva toda a organização, chamada de
estratégia de portfólio, que visa criar sinergia
(uma área de negócios influenciar
positivamente a outra) e combinação as
unidades estratégicas de negócios. A maneira
útil de pensar sobre estratégia de portfólio é a
matriz BCG.

48
Análise do Ambiente Interno

A matriz BCG foi criada pelo Boston Consulting


Group (um grupo de consultoria da cidade de
Boston, nos EUA), e organiza os negócios de
uma organização em forma de matriz, com os
vetores participação no mercado e taxa de
crescimento da empresa.

49
Análise do Ambiente Interno

O primeiro define a participação em relação à


concorrência e o segundo está relacionado
com o crescimento da indústria como um todo
(Daft, 2005).

As combinações entre alta ou baixa taxa de


crescimento com alta ou baixa participação no
mercado formam quatro quadrantes que
classificam o portfólio (Porter, 1986).

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Análise do Ambiente Interno

Matriz BCG

Fonte: Wikipédia, 2007.


51
Análise do Ambiente Interno

Analisando-se a matriz BCG, a preocupação é


manter o portfólio da empresa com o caixa
equilibrado, fazendo com que:

1)vacas leiteiras garantam o desenvolvimento


de outras atividades;
2) estimulem o desenvolvimento das estrelas;
3) faça uma análise seletiva dos “em
questionamento” e
4) abandone os abacaxis que não se tornarem
estrelas (Porter, 1986).

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Análise do Ambiente Interno

3- Ciclo de Vida do Produto

De acordo com Oliveira (2001), no início da


formação das empresas, o crescimento da
atividade era a lei. No entanto, com o passar
dos anos, algumas empresas foram se
extinguindo, outras ficavam ultrapassadas, ou
por algum outro motivo perdiam participação, e
conseqüentemente a competitividade no
mercado.

53
Análise do Ambiente Interno

Através da análise desses fatores, estudiosos


criaram um modelo que explica o
comportamento de tais fatores, e normatizava
o ciclo de vida de um produto (ou serviço)
genérico. Este modelo deve ser levado em
consideração para avaliar as possíveis
estratégias a serem implementadas no seu
devido momento (timing).

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Análise do Ambiente Interno

O ciclo de vida do produto é definido em


quatro estágios: introdução, crescimento,
maturidade e declínio. A fase introdutória é
caracterizada por incertezas, custos altos,
rápido declínio e fragilidade. Entretanto, sua
estratégia é lidar com a alta concorrência e as
oportunidades e ameaças, inovar e obter
timing.

55
Análise do Ambiente Interno

Ciclo de Vida do Produto

Ciclo de Vida do Produto


Fonte: Wikipédia, 2007 56
Análise do Ambiente Interno

O crescimento é caracterizado por inovação


tecnológica, de processos, de marketing,
diminuição de custos e incerteza. Deve-se
reinvestir, uma vez que nesse período as
margens aumentam junto com o volume de
vendas.
Já a maturidade é caracterizada por pouca
inovação, fuga de demanda, lucros
decrescentes, portanto é recomendado
reorganizar o mix de produtos, estabelecer
preços corretamente e buscar novos mercados.

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Análise do Ambiente Interno

E por último, no declínio, os investimentos em


P&D e publicidade são reduzidos, em
conseqüência a margem também diminui,
portanto a guerra fica acirrada, e para tentar
melhorar deve-se buscar participação e
liderança, concentrar-se em um nicho de
mercado, retirar-se do mercado lentamente, e
desativar ou liquidar os ativos (Oliveira, 2001).

58
Referências Bibliográficas
OLIVEIRA, Djalma P. Rebouças. Planejamento Estratégico: conceitos,
metodologia, e praticas. 23ed. São Paulo: Atlas, 2007.

Certo, Samuel; Peter, J.; Marcondes,Reynaldo e Roux, Ana Maria.


Administração Estratégica Planejamento e Implantação de Estratégia. 2
ed.    São Paulo: Pearson, 2005.

TACHIZAWA, T.; RESENDE, W. Estratégia Empresarial: tendências e


desafios – um enfoque na realidade brasileira. São Paulo: Makron
Books, 2000.

THOMPSON JR, Arthur A. Planejamento Estratégico : Elaboração,


Implementação e Execução. São Paulo : Pioneira Thomson ,2002.

PORTER, Michael E. Estratégia competitiva. Rio de Janeiro: Campus,


1986.
Referências Bibliográficas
AAKER, David A. Administração Estratégia de Mercado. 7ª Edição. Porto Alegre:
Bookman, 2007.
CHURCHILL, Gilbert A. Marketing: criando valor para os clientes. 2ª Edição. São
Paulo : Saraiva, 2003.
CORRÊA, Kennet . Planejamento estratégico. Disponível em
http://www.administracaoegestao.com.br. Acesso em 14/08/2010.
DAFT, Richard. Administração. São Paulo : Pioneira Thomson Learning, 2005.
MAXIMIANO, Antonio. C. A. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana
à revolução digital. 6ª Edição. São Paulo : Atlas, 2006.
SERRA, F. A. R. TORRES, M. C. S. e TORRES, A. P. Administração Estratégica:
conceitos, roteiro prático e casos. Rio de Janeiro : Reichamnn e Affonso
Editores, 2004.
VALUE BASED MANAGEMENT. Management Methods. Disponível em:
http://www.valuebasedmanagement.net. Acesso em: 04/11/2007.

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