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CONTRATO DE COMPRA E VENDA

PRIMEIRO

SEGUNDO


sobre    a   identificação   das   partes,   vendedor  e   comprador,
ver  “notas”
   

celebram entre si contrato de compra e venda, nos termos das cláusulas seguintes:

Primeira

Pelo preço de … euros, que já recebeu e de que dá quitação, o PRIMEIRO vende ao SEGUNDO a empresa e

marca Flamingo Boutique Café, e todos os itens, equipamentos e objectos que fazem parte desta empresa, sendo de €

13.000 euros o valor da venda em questão.


Segunda

A fração autónoma é vendida livre de ónus ou encargos, ficando assegurado o cancelamento da hipoteca registada a

favor de … pela inscrição C - … .


Terceira

Para o prédio/para a fração autónoma ora transmitida foi emitido pela Câmara Municipal de … , no dia … , o

alvará de autorização de utilização n. º … /O prédio foi inscrito na matriz em data anterior a 1951, não sendo

exigível licença de utilização.

Quarta

O SEGUNDO aceita a venda, destinando a fração adquirida a habitação própria permanente.

1.  O  SEGUNDO   aceita  a  venda,  destinando a  fração  adquirida  a  habitação própria permanente.
2.  O  Comprador utilizou no  pagamento, a quantia de  …   euros, proveniente de conta “Poupança­Habitação”, titulada em seu nome, e aberta há mais
de um ano,  junto do Banco  …  .

Quinta
A ficha técnica do imóvel será entregue pelo PRIMEIRO ao SEGUNDO no ato de autenticação do presente contrato.

Sexta

… não exerceu o respetivo direito legal de preferência.

Sétima

No presente negócio interveio F … , mediador imobiliário/sociedade de mediação imobiliária, titular da licença n.º

… /registado(a) no Instituto da Construção e do Imobiliário, I.P., sob o n.º … . /As partes não recorreram a mediação

imobiliária.

local:
data:
assinaturas:

TERMO DE AUTENTICAÇÃO

No dia … , em …., perante mim, … , compareceram:

sobre    a   identificação   das   partes  [vendedor  e   comprador],  demais intervenientes     e  sobre  a verificação  da
respetiva  identidade,   ver  notas”

que, para autenticação, me apresentaram o contrato de compra e venda anexo, declarando que já o leram /que
estão perfeitamente inteirados do seu conteúdo.

E que, advertidos de que, nos termos do disposto no artigo 40.º da Lei n.º 15/2013, de 8 de fevereiro, o cliente de

empresa de mediação imobiliária que omita a informação sobre a intervenção desta no contrato incorre na pena

aplicável ao crime de desobediência previsto no art.º 348.º do Código Penal, declararam ainda que, para a compra

e venda, recorreram a mediação imobiliária prestada por … , titular da licença n.º … /registado(a) no Instituto da

Construção e do Imobiliário, I.P. sob o n.º … / não recorreram a mediação imobiliária.


Verifiquei:
a identidade das partes … e a qualidade e poderes para o presente ato … ;

sobre   a  verificação  da  identidade  das partes  e demais  intervenientes,   ver    notas”

os elementos registrais da fração autónoma transmitida por consulta da certidão permanente de registo predial, com o
código de acesso n.º … /por certidão do teor da descrição e das inscrições em vigor, emitida pela Conservatória … ,
no dia …, que exibiram;
os elementos matriciais por consulta da caderneta predial … /por caderneta predial/certidão do teor da inscrição
matricial/comprovativo da declaração para inscrição ou atualização da inscrição de prédios urbanos na matriz (modelo 1)
emitido no dia … , que exibiram;
a informação relativa à manifestação da intenção de exercício do direito legal de preferência por consulta do sítio
HYPERLINK "http://www.casapronta.mj.pt/por"www.casapronta.mj.pt/por … .

Exibiram:
alvará de autorização de utilização n.º …, emitido para a fração autónoma/para o prédio pela Câmara Municipal de …,
no dia/ certidão de escritura pública, da qual consta que para o prédio/para a fração autónoma vendida, foi emitido
pela Câmara Municipal de …, no dia … , o alvará de autorização de utilização n. º … /caderneta predial emitida no
dia …, da qual consta que o imóvel foi inscrito na matriz em data anterior a 7 de agosto 1951 /certidão emitida pela
… no dia …, comprovativa de que o prédio foi edificado antes de 7 de agosto de 1951, pelo que a respetiva
utilização não estava sujeita a licenciamento municipal];
a ficha técnica da habitação, neste ato entregue ao comprador

Ficam arquivados:
documento único de cobrança do imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis n.º … , no valor de … ,
liquidado no dia … e pago no dia, e o extrato da declaração para a liquidação ;
documento único de cobrança n.º … , comprovativo do pagamento do imposto do selo da verba 1.1 da tabela geral,
no valor de …, liquidado no dia … e pago no dia … , e o extrato da declaração para a liquidação.
declaração emitida pelo Banco … no dia, comprovativa de que o comprador utilizou na aquisição do imóvel o
montante de …, proveniente da conta poupança-habitação que tem naquela instituição bancária, tendo
respeitado o prazo contratual mínimo de um ano de imobilização .

As partes foram advertidas da anulabilidade/ ineficácia do ato em relação a … por … .

Depois de lhes ter explicado o significado e os efeitos do documento que apresentaram, designadamente que a respetiva
validade para titular o contrato de ………. depende, não só da presente autenticação, mas também do depósito eletrónico
em HYPERLINK "http://www.predialonline.mj.pt" www.predialonline.mj.pt , que deverei efetuar ainda hoje, as partes
declararam que o respetivo conteúdo exprime a sua vontade [e/ou a vontade do seu Representado].

Finalmente, foi lido e explicado o presente termo. Tudo foi feito em voz alta na presença simultânea de todos os
intervenientes.

[assinaturas das partes, demais intervenientes e da entidade autenticadora]

compra e venda
1/2011
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NUMPAGES 4

   Data, lugar e, quando solicitado pelas partes, a hora em que se realizou.

nome completo da  entidade que autentica  o documento, menção da respetiva qualidade, da cédula  e  domicílio profissional,  se for o caso.

  Por  consulta da certidão permanente de registo comercial, com o código de acesso n.º   … /por  certidão de registo comercial emitida pela Conservatória
de   …   no  dia … ,   que  exibiram.  Ou ainda,  por  procuração    … / por  fotocópia certificada da ata  n.º  …   [da assembleia geral/do conselho de
administração]  realizada   dia  … /por  certidão emitida pela Comissão de Mercado de Valores Mobiliários   no  dia  … ,    que arquivo. 

Nos termos do disposto no art.º 27.º da Portaria n.º 1535/2008,  de 30 de dezembro.

  Nos termos do disposto no artigo 1.º  do Decreto­Lei n.º  281/99, de  26 de julho, não podem ser realizados atos que  envolvam a transmissão da


propriedade de prédios urbanos ou de suas frações autónomas sem que se faça prova da existência da correspondente autorização de utilização, perante a
entidade que celebrar a escritura ou autenticar o documento particular (n.º 1); nos atos de transmissão de imóveis é feita sempre menção do alvará de
autorização de utilização, com indicação do respetivo número e data de emissão, ou da sua isenção (n.º 2); nos prédios submetidos ao regime de
propriedade horizontal, a menção deve especificar se a autorização de utilização foi atribuída ao prédio na sua totalidade ou apenas à fração autónoma a
transmitir (n.º 3); a apresentação da autorização de utilização nos termos do n.º 1 é dispensada se a existência desta estiver anotada no registo predial e o
prédio não tiver sofrido alterações (n.º 4).

  Certidão de escritura notarial  ou outro documento,  autêntico  ou  autenticado,  do qual conste ter sido exibido o alvará de autorização de utilização. 

  Nos termos do disposto no artigo 9.º do Decreto­Lei n.º 68/2004, de 25 de março, não pode ser transmitida a propriedade de prédio ou fração destinada à
habitação sem que a entidade autenticadora se certifique da existência de ficha técnica da habitação e de que a mesma é entregue ao comprador. De
acordo com o artigo 2.º do mesmo diploma, esta regra não se aplica aos prédios construídos antes da entrada em vigor do RGEU, nem aos prédios sobre
os quais exista licença de utilização ou houvesse requerimento apresentado para a respetiva emissão à data da entrada em vigor daquele diploma,   e
aplicar­se­á   “aos contratos celebrados entre consumidores”    caso o prédio urbano destinado a habitação   objeto de transmissão   já   tenha     ficha
técnica  de habitação  (art.º 18.º).

   Os documentos particulares   que titulem atos sujeitos a registo predial não podem ser autenticados enquanto não se encontrar pago ou assegurado o
imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis e o imposto do selo liquidados.  Do termo de autenticação  devem  constar o valor dos
impostos e a data da  liquidação,  ou  a disposição legal que prevê a sua isenção  (art.º  25.º  do  Decreto­­Lei  n.º 116/2008,  de 4 de julho).
As entidades e profissionais com competência para autenticar documentos particulares que titulem atos ou contratos sujeitos a registo predial, não
podem autenticar documentos particulares que operem transmissões de bens imóveis   sem que lhes seja apresentado o extrato da declaração para
liquidação de IMT e imposto do selo, acompanhada  do correspondente comprovativo de cobrança, que arquivarão,  disso fazendo menção no  termo
(cfr   art.º  49.º,  n.º 1,  CIMT). 
  À   liquidação   do imposto do selo devido   pelos   atos e contratos previstos na verba 1.1   da tabela geral   aplicam­se   com as necessárias
adaptações,  as regras   estabelecidas no CIMT  (cfr   art.º 23.º, n.º 4,  do Código do Imposto do Selo).

  Nos termos do disposto no art. 11.º do Decreto­Lei n.º 27/2001, de 3 de fevereiro, na redação dada pelo Decreto­Lei n.º 263­A/2007, de 23 de julho, desde
que o saldo da conta poupança­habitação seja mobilizado, designadamente, para aquisição de frações de prédios para habitação própria permanente,  os
encargos do registo predial  são  reduzidos  a metade, beneficiando a prática de tais atos de um regime de prioridade ou urgência gratuita. 

   A autenticação não  pode ser  recusada  com fundamento na  anulabilidade ou ineficácia do  ato.  Em  caso  de  anulabilidade ou ineficácia do ato,  as
partes  devem  ser   advertidas da existência do vício e   a advertência  feita  consignada  no  termo.
Como exemplo  de  atos  anuláveis  destacam­se as seguintes:
(a) o negócio celebrado pelo representante consigo mesmo, seja em nome próprio, seja em representação de terceiro,  a não ser que o representado tenha
especificadamente consentido na celebração, ou  que o negócio exclua por sua natureza a possibilidade de conflito de interesses  (cfr  art.º 261.º do
Código Civil);
(b) os atos praticados  contra o disposto no artigo 1682.º­ A do Código Civil,  que exige o consentimento de ambos os cônjuges  sempre que se trate de
alienação, oneração, arrendamento ou constituição de outros direitos pessoais de gozo sobre a casa de morada da família  e,  caso entre ambos não
vigore o regime de separação de bens,   para a alienação, oneração, arrendamento ou constituição de outros direitos pessoais de gozo sobre imóveis
próprios ou comuns  (cfr  art.º 1687.º CCivil); 
(c)  a  venda feita por pais e avós a filhos ou netos, sem o consentimento dos outros filhos ou netos, ou o respetivo suprimento judicial  (cfr  art.º 877.º
CC); 

Já  o  ato praticado por pessoa sem poderes de representação,   em nome de outrem,     é ineficaz  em  relação a este,  se não for por  si ratificado  (cfr
art.º  268.º do Código Civil).

    São   «intervenientes acidentais»   os abonadores, intérpretes, peritos, tradutores,   leitores ou testemunhas. 

Se  o  contrato  estiver  assinado  a rogo,   devem  constar do termo  o nome  completo,   a  naturalidade,  o  estado  e a  residência do rogado   e    a
menção de que o rogante   confirmou  o rogo no  ato  da autenticação.  O  termo  de  autenticação  é  assinado  também  pelo  rogado.

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