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Aug.∙. e Resp.∙. Loj.∙. Simb.∙.

Mestre Hiram Abiff nº 61


A.∙. G.∙. D.∙. G.∙. A.∙. D.∙. U.∙.
MM.∙. AA.∙. LL.∙. E.∙. AA.∙.

IR.∙. YOUSSEF MAHMUD

TRABALHO ACERCA DA PRIMEIRA INSTRUÇÃO DO GR.∙. DE APR.∙. M.∙.

Peça de Arquitetura apresentada à


Aug.∙. e Resp.∙. Loj.∙. Simb.∙. Mestre
Hiram Abiff nº 61 do Oriente de São
Luís – MA, jurisdicionada à M.∙. R.∙.
Grande Loja Maçônica do Estado do
Maranhão – GLEMA, com finalidade de
cumprir com os trabalhos referentes à
1ª Instrução do Gr.∙. de Apr.∙. M.∙..

São Luís – MA
2019
1. INTRODUÇÃO:
V.∙.M.∙.
Ir.∙.1º Vig.∙.
Ir.∙. 2º Vig.∙.
Demais Iir.∙.

QUE O G.∙. A.∙. D.∙. U.∙. ABENÇOE-NOS!

NINGUÉM VEM AO PAI SE NÃO NASCER DE NOVO.


E havia entre os fariseus um homem, chamado Nicodemos,
príncipe dos Judeus.
Este foi ter a noite com nosso divino mestre JESUS, e disse-lhe:
Rabi, sabemos que é Mestre vindo de DEUS, porque ninguém pode fazer
esses sinais que tu fazes se DEUS não for com ele.
JESUS respondeu, e disse-lhe: Na verdade te digo que aquele
que não nascer de novo não pode ver o reino de DEUS.
Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo
velho? Porventura pode tornar a entrar no ventre da sua mãe, e nascer?
JESUS respondeu: na verdade, na verdade te digo que aquele
que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de DEUS,
O que é nascido da carne é carne, e o que nascido do Espírito é
Espírito.
Não te maravilhes de ter dito: Necessário vos é nascer de novo.
Passarei agora a abordar alguns tópicos sobre a 1º instrução
onde observaremos um pouco sobre o que é ser M.∙., falarei sobre os
Parâmetros da L.∙. as joias fixas as moveis e ornamentos, no intuito de
entender e compreender melhor o que é a Maçon.∙. depois desse melhor
entendimento buscar incessantemente a reforma intima, para galgarmos os
degraus da escada de Jacob onde aprenderemos levantar Templos a Virtudes
e Cavar Masmorras ao vicio, só assim sermos melhores também no mundo
profano.
2. DESENVOLVIMENTO:
A Primeira Instrução nos faz enxergar a riqueza da simbologia
usada na Maçon.∙..
A origem da Maçon.∙. vem do antigo Egito, donde vem à tradição
e que guarda com o maior cuidado de transmitir aos Iniciados.
Vem também do Egito as simbologias que eram e são usadas até
hoje, tais simbologias tem a finalidade de ocultar dos profanos seus segredos.
Só agora revelados a nós os AApr.∙. de M.∙..
O Apr.∙. tem a missão de desbastar a P.∙. Br.∙. tornando-a P.∙.P.∙.,
que nada mais é a sua reforma intima, tão propagada no espiritismo.
Tal desbaste ou reforma intima deveria ser algo comum entre os
encarnados, porem nos foi dado o Livre Arbítrio para que cada um siga
conforme sua consciência os caminhos do bem ou do mal. Espiritismo é a Boa
Nova que vem nos mostrar pelas obras codificadas de Alan Kardec os
mandamentos do nosso Divino Mestre JESUS.
AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS E A SEU PRÓXIMO
COMO A TI MESMO.
Se cada um de nós seguir a risca essas leis sua P.∙. será lapidada
e esquadrejada e terá sua evolução espiritual completa.
Em cada reencarnação recebemos o véu do esquecimento para
que não nos lembremos de nossas vidas passadas e para que aja um novo
recomeço algo semelhante acontece na nossa iniciação, onde somos
despojados de parte de nossas vestimentas para entrarmos em nova vida livres
dos apegos materiais e esqueçamos todas as amarras que nos prendem ao
Egoísmo, Remorso, Inveja, Ganancia. E nos tornemos verdadeiros irmãos.
O Maço e o Cinzel que se completam e por nós serão utilizados
até que essa melhora interior se complete, só ai então poderá almejar outros
níveis hierárquicos dentro da Maçonaria.
Com isso superaremos os maiores males do ser humano o
egoísmo e a inveja.
Observamos que na antiga Maçon.∙. os AApr.∙. eram observados
pelos Comp.∙. e MM.∙. por sete anos que eram exigidos para o compromisso de
primeiro grau.
Apesar de a primeira instrução ser a mais simples das instruções
é a mais simbólica.
O Apr.∙. de M.∙. deve conhecer o P.∙. da L.∙. onde está toda a
simbologia da mesma para que as futuras instruções se tornem mais
acessíveis e de fácil entendimento.
A L.∙. deve ter o formato quadrilongo, figura alongada com quatro
lados no comprimento vai de Leste a Oeste na Largura de Norte a Sul tendo a
superfície o centro da Terra e a altura da Terra ao Céu.
Tal extensão é para nos mostrar o quão Universal é a Maçonaria.
E para que o verdadeiro Maç.∙. não tenha limites em caridade e bondade desde
que seja prudente.
A orientação da L.∙. deve ser do Or.∙. ao Oc.∙. pelos seguintes
motivos:
1) O Sol maior gloria do nosso criador nasce no Leste e se põe ao
Oeste;
2) Do Or.∙. também vieram todas as Civilizações e a Ciência se
espalhando beneficamente para o Oc.∙.;
3) E o principal o ensinamento do nosso Divino Mestre JESUS é o
Amor e a Fraternidade bem como as leis que deveremos cumprir
também vieram do Oc.∙.
O G∴ A∴ D∴ U∴ na sua mais infinita bondade nunca deixou de se
apresentar aos homens, como podemos observar em diversas passagens no
L∴ da L∴, desde a época de Caim e Abel passado pelo justo Noé e nosso pai
Abrahão, Os cultos eram feitos ao relento sob as estrelas depois feitas em
tendas erguidas no deserto por Moisés seguindo o formato de Leste a Oeste
para receber a Arca da Aliança e as Tabuas das Leis até a construção de um
Templo pelo Sábio e Poderoso Monarca Rei Salomão considerada a sua época
como a maior maravilha.
E por isso que todas as LL.∙. Maçônicas sempre situadas de Leste
a Oeste sejam denominadas Templo de Salomão.
A sustentação das LL.∙. Maçônicas tem três pilares ou colunas, a
saber:
1) SABEDORIA;
2) FORÇA;
3) BELEZA.
A Sabedoria deve nos guiar no caminho da nossa existência
terrena.
A Força deverá nos sustentar e nos animar nas dificuldades
profanas.
A Beleza adornará nossas atitudes nosso caráter e principalmente
nosso espírito.
Representam estas três CCol.∙. ou Pilares de uma L.∙. Maçônica.
1) SALOMÃO PELA SABEDORIA;
2) HIRAM PELA FORÇA;
3) HIRAM ABIFF PELA BELEZA.
A Sabedoria a Força e a Beleza devem nortear o homem e
principalmente o verdadeiro obreiro da Arte Real. Tendo a Fé e a Caridade em
seu coração.
Três ordens de Arquitetura foram usadas na construção do
Templo.
1) A JÔNICA – SABEDORIA;
2) A DÓRICA – FORÇA;
3) A CORÍNTIA – BELEZA.
O Teto da L.∙. em forma de Abóbada Celeste com suas luzes
variadas representa o Céu, ou seja, o Infinito. Céu esse que o verdadeiro
maçom deve alcançar através simbolicamente de uma escada ao qual
denominada de escada de Jacob.
O Apr.∙. de M.∙. põe o pé no primeiro degrau na sua iniciação,
galgando cada passo ou degrau em busca do seu aperfeiçoamento moral, cada
degrau com representação de virtudes e na sua reforma interior.
Em todos os degraus que são inúmeros devemos buscar do topo
sempre, mas tendo a FÉ a CARIDADE e a ESPERANÇA, ornamentos do
espírito do humano e em especial os dos Maçons.
No interior da L.∙. Maçônica podemos encontrar Ornamentos,
Paramentos e Joias.
Os Ornamentos são:
1) PAVIMENTO MOSAICO;
2) ESTRELA FLAMÍGERA;
3) ORLA DENTADA.
O Pavimento Mosaico, com seus losangos brancos e pretos, nos
mostra a diversidade das raças, religiões, crenças e que tudo foi criado para
haver harmonia, sintonia e vivermos em perfeita Fraternidade.
A Estrela Flamígera, representa a principal Luz da L.∙. o Astro
Rei, Glória do Criador, maior e melhor virtude que deve o Maç.∙. ter em seu
Coração e A CARIDADE.
E por fim a Orla Dentada, representada por múltiplos dentes, nos
mostra principio da atração universal o amor e que todos os planetas giram em
torno do Sol a família em torno do pai os maçons reunidos em L.∙. sob o
comando do V.∙.M.∙., aprendendo ensinamentos morais e sendo multiplicadores
aos outros IIr.∙. e aos Profanos.
Os Paramentos da L.∙. são:
1) LIVRO DAS LEIS;
2) COMPASSO;
3) ESQUADRO.
O L.∙. L.∙. representa o Código Moral que cada um de nós tem e
segue, Enfim uma FÉ que nos guia, governa e anima com denominações de
diversas religiões, a saber: Bíblia para os Cristãos, Alcorão para os Islãs e Torá
para os Hebraicos. Mas todas com um único ser supremo, G∴A.∙.D.∙.U.∙..
O C∴ e o Esq∴ postos sobre o L.∙.L.∙. sempre unidos representam
a medida J.∙.e P.∙. e da retidão que deve orientar nossas ações e que não
podemos nos distanciar da justiça.
As pernas do C∴ que se sobrepõem, ocultando Esq.∙., mostra ao
Apr. .∙. Maç.∙., que ele não poderá usar o outro em quanto sua P.∙. Br.∙. não
estiver lapidada, polida e esquadrejada.
As Joias da L.∙. são três moveis e três fixas.
As moveis são:
1) O ESQUADRO,
2) NIVEL
3) PRUMO
Assim são denominados por serem transferidos a cada um ano ao
novo V.∙. M.∙. e aos 1º e 2º Vigilantes. O Esq.∙. de uso do V.∙.M.∙. mostra a
retidão em seus trabalhos e sentimentos para com os OObr.∙. em L.∙.. O Nível
de uso do 1º Vig.∙. mostra que o mesmo deverá primar pela igualde social de
onde deriva os Direitos de cada um. E o Prumo de uso do 2º Vig.∙. mostra o
desapego ao interesse ou afeição com os OObr.∙. da L.∙..
São as fixas:

1) A PRANCHETA DA LOJA,
2) A PEDRA BRUTA
3) A PEDRA POLIDA OU CUBICA:
A PRANC.∙. DA L.∙. serve para o M.∙. M.∙. guiar os AApr.∙.,
traçando o caminho a ser percorrido rumo ao aperfeiçoamento na Arte Real.
A P.∙. B.∙. é incumbência do Apr.∙. de Maç.∙., para que seja
desbastada, Polida donde será julgada pelos M.∙. M.∙..
A Pranc.∙. da L.∙. é o traçado do objetivo do L.∙.da L.∙. é o lado
espiritual para o aperfeiçoamento de todo Maç.∙. para que atinja o topo da
escada de Jacob, com a reforma intima onde serão extirpados as asperezas as
ambições, orgulho, egoísmos e apegos às paixões dos corações dos profanos.
A P.∙. B.∙. é o material retirado da jazida em estado natural, até
que pela lida sincera esteja apta a ser levada para a construção, esse estado
de aspereza e despolido e com o auxilio dos Pais, Mentores e Mestres se
tornará parte de uma sociedade civilizada.
A P.∙. P.∙. OU C.∙. é um material perfeito em todas as linhas,
caracteriza o homem no final de sua encarnação terrena ângulos que só pode
ser medido pelo C.∙. e pelo Esq.∙. onde a sua consciência terá somente
piedade, virtudes, amor ao próximo e principalmente amor a G.∙.A.∙.D.∙.U.∙..
Em toda L.∙. Maçônica Regular J.∙. e P.∙. existe um circulo, que
um verdadeiro Maç.∙. não pode traspor. Este circulo é limitado de Norte a Sul
por linhas paralelas Uma representa Moisés, outra o Rei Salomão.
Na parte superior deste circulo fica o L.∙. da L.∙., que suporta a
escada de Jacob, cujo cimo toca os Céus. Caminhando dentro circulo, sem
nunca os traspormos, nos limitamos às duas linhas paralelas e ao Livro da Lei
e, quando assim procedermos, não podemos errar.
Pendente nos cantos da L.∙. vesse quatro borlas, colocadas nos
pontos extremos da mesma para nos lembrarem das quatro virtudes cardeais-
TEMPERANÇA, JUSTIÇA, CORAGEM e PRUDENCIA – que nossa antiga
tradição nos diz terem sido praticadas pela grande maioria dos nossos Irmãos.
As características de um bom M.∙., são VIRTUDES, HONRA e BONDADE; e,
embora banidas de todas as outras sociedades, devem ser sempre
encontradas no coração dos verdadeiros Maçons.

3. CONCLUSÃO:

Quero aqui relembrar o momento que os até então desconhecidos


Igor e Hauser foram me apanhar em casa, houve antes claro àquelas horas de
ansiedade e apreensão tão divididas com o meu amigo Ulisses Junior, no
momento que chegamos ao cemitério e fui vendado a apreensão só
aumentava. Mas depois que chegamos a G.∙.L.∙.E.∙.M.∙.A.∙., senti uma
tranquilidade enorme, pois sabia que estava renascendo para uma nova vida.
A iniciação para mim foi algo de extraordinário onde recebi mais
uma vez o véu do esquecimento. Desta vez encarnado que só Maçon.∙. é
capaz de proporcionar a um profano essa dadiva. Verdadeiramente o
Renascer.
A busca incessante da reforma intima, o desbaste da P.∙.B.∙. e
que com isso passo a passo subir na escada de Jacob e que os vícios do
mundo Profano não nos iludam com suas facilidades, levemos o lema da
Revolução Francesa no coração sempre, LIBERTADE, IGUALDADE E
FRATERNIDADE. E lição das lições a do nosso divino mestre JESUS AMAR A
DEUS SOBRE TODAS AS COISAS E A SEU PRÓXIMO COMO A TI MESMO.
Com isso meus IIr.∙. espero ter passado a todos o que é o
verdadeiro sentido da M.∙..

T.∙.F.∙.A.∙.
São Luís/MA, 02 de agosto de 2019.

Youssef Mahmud
Apr.˙. M.˙.

REFERÊNCIAS

Grande Loja do Estado do Maranhão. Ritual De Aprendiz Maçom. Rito


Escocês Antigo e Aceito, 1928.

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