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MULTIPLEXADOR
LUANDA, 2018
INSTITUTO SUPERIOR DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
MULTIPLEXADOR
LUANDA, 2018
Dedicatória
ii
Agradecimentos
iii
Resumo
O presente trabalho tem como tema Multiplexador (mux) tem como objectivo estudar
e aplicar o mux para interligar duas salas de uma empresa, reduzindo o custo de cabos
que seriam necessários, caso ligasse-os sem o uso do mesmo. O trabalho contém três
capítulos, onde o primeiro fala dos sistemas de numeração, das portas lógicas,
etc, terminando com o desenvolvimento dos codificadores/decodificadores. No capítulo 2
é desenvolvido o tema em questão, com tanta expressividade de modo a facilitar
o entendimento do projecto desenvolvido no capítulo 3. Nesse capítulo, isto
é, no capítulo 3, foi simulado uma amostra do sistema sugerido para a interligação
das salas de máquinas e de manutenção e controlo da empresa. Por fim, vem
a conclusão e uma recomendação que se vê necessário ter em conta no acto
da implementação do projecto.
iv
Abstract
The present work with the them Multiplexer (mux) has as purpose to study and apply the
mux to interconnect two rooms of a company, reducing the cost of cables that would be
necessary if they were connected without the use of the mux. The work contains three
chapters, where the first talks about numbering systems, logic gates, etc., ending with the
development of encoders/ decoders. In Chapter 2 the topic in question is developed with
such expressiveness as to facilitate the understanding of the project developed in chapter
3. In that chapter, that is, in chapter 3, a simulation of the suggested system for the
interconnection of engine rooms and maintenance and control of the company. Finally,
the conclusion comes from a recommendation that needs to be taken into account when
implementing the project.
v
Índice
Dedicatória ......................................................................................................................... ii
Resumo ............................................................................................................................. iv
Abstract .............................................................................................................................. v
Introdução ......................................................................................................................... 1
vi
1.2. Sistemas Digitais e Analógicos................................................................................ 8
vii
3.1. MUX de oito canais ............................................................................................... 39
Conclusão ....................................................................................................................... 42
Recomendação ............................................................................................................... 43
Índice de Figuras
Figura 1.1:Diagrama de bloco de conversão ---------------------------------------------------------- 9
Figura 1. 2:Valores posicionais do sistema de numeração binária. ---------------------------- 11
Figura 1. 3:Mostra que um circuito digital responde a um nível binário(0 ou 1), e não ao
valor exacto de tensão de entrada. ---------------------------------------------------------------- 11
Figura 1. 4:Mostra como ocorre uma transmissão paralela. ------------------------------------- 13
Figura 1. 5:Mostra como é feita a transmissão serial. --------------------------------------------- 13
Figura 1. 6:Mostra o Símbolo da porta NOT. --------------------------------------------------------- 16
Figura 1. 7:Circuito exemplificando a porta NOT. --------------------------------------------------- 16
Figura 1. 8:Mostra o símbolo da porta OR. ----------------------------------------------------------- 17
Figura 1. 9:Circuito que exemplifica o funcionamento da porta OR. --------------------------- 18
Figura 1. 10: Mostra o símbolo da porta AND de duas entradas. ------------------------------- 19
Figura 1. 11:Circuito que descreve o funcionamento da porta AND de duas portas. ------ 19
Figura 1. 12: Decodificador com quatro saída apartir de dois bits de endereços. ---------- 21
Figura 1. 13:Decodificador BCD de 7 segmento acionando um display de 7 segmento a
LED de anodo comum. ------------------------------------------------------------------------------- 22
Figura 1. 14:Símbolo Lógico para um codificador de decimal para BCD --------------------- 23
Figura 2. 1: Diagrama funcional de um multiplexador (MUX) digital--------------------------- 24
viii
Figura 2. 4: Diagrama lógico para de um mux de 4 entradas ------------------------------------ 28
Figura 2. 5: Diagrama de pinos e símbolo lógico para o CI 74LS151 ------------------------- 29
Figura 2. 6: Diagrama lógico de multiplexador ------------------------------------------------------ 29
Figura 2. 7: MUX de 16 entradas realizado á custa de Mux de 4 entradas ------------------ 31
Figura 2. 8: Esquema eléctrico de um Mux de 32 entradas, a partir de um mux de 4
entradas --------------------------------------------------------------------------------------------------- 32
Figura 2. 9: Sistema para mostrar o valor de dois contadores BCD, um de cada vez ---- 33
Figura 2. 10: Conversor paralelo-série ----------------------------------------------------------------- 34
Figura 2. 11: Sequenciador de controle de sete passos ------------------------------------------ 36
Figura 2. 12: Multiplexador utilizado para implementar uma função lógico descrita pela
tabela de verdade -------------------------------------------------------------------------------------- 37
Figura 3. 1:Ilustração da habilitação do comando IN H do MUX no ISIS PROTEUS.---- 40
Índice de Tabelas
Tabela 1. 1: Tabela de Verdade da função Not. ----------------------------------------------------- 16
Tabela 1. 2:Tabela de Verdade da porta OR. -------------------------------------------------------- 17
Tabela 1. 3:Mostra a Tabela de Verdade da porta OR de três entradas. --------------------- 18
Tabela 1. 4: Tabela de Verdade da porta AND. ----------------------------------------------------- 20
Tabela 1. 5:Tabela de Verdade do decodificador de quatro saída e dois bits de endere-21
Tabela 1. 6:Tabela de verdade do codificador. ------------------------------------------------------ 23
Tabela 2. 1: Tabela de entrada de um mux de 4 entradas ------------------------------------27
ix
Lista de Abreviaturas e Símbolos
A/D- Conversor analógico-digital
𝐷𝑖 - Entradas de dados
𝐼𝑖 - Entradas de dados
Mux- Multiplexador
𝑆𝑖 - Entradas de selecção
𝑣0 - Nível de saída
𝑣𝑖 - Nível de entrada
Z- Saída de dados
x
xi
Introdução
O campo da electrónica actualmente se divide em diversas áreas de actuação como
as áreas da electrónica, de telecomunicações e aeroespaciais, por exemplo. Contudo,
podemos ainda dividir a electrónica em duas grandes ideias que certamente quase todos
estudantes da área já ouviram falar (Exsto, 2008):
Electrónica analógica;
Electrónica digital.
A electrónica analógica envolve grandezas com valores contínuos e a electrónica digital
envolve grandezas com valores discretos (Thomas Floyd, 2007).
O termo digital é derivado da forma com que os computadores realizam operações,
contando dígitos. Durante muitos anos, as aplicações da electrónica digital ficaram
confinadas aos sistemas computacionais. Hoje em dia, a tecnologia digital é aplicada
em diversas áreas além da área computacional. Aplicações como televisão, sistemas
de comunicação, radar, sistemas de navegação e direcionamento, sistemas militares,
instrumentação médica, controle de processos industriais e equipamentos electrónicos
de consumo usam técnicas digitais. Ao longo dos anos a tecnologia digital tem
progredido desde os circuitos com válvulas, passando pelos circuitos com transístores
discretos, até os circuitos integrados complexos, alguns dos quais contêm milhões
de transístores (Thomas Floyd, 2007).
Dentro deste desenvolvimento da electrónica digital e atendendo a necessidade de envio
de diversos dados (sinais eléctricos) proveniente de diversas fontes sem gastar muitos
recursos, surgi o multiplexador. O multiplexador realiza a técnica de multiplexação,
que é o processo de transmissão de vários sinais usando uma única linha
de comunicação. Multiplexar é enviar um certo número de canais através do mesmo
meio de transmissão. Este trabalho desenvolve este assunto, desde os conceitos mais
básicos como portas lógicas, até algumas aplicações, terminando com a solução
do problema apresentado abaixo, usando o multiplexador.
1
Situação Problemática
Em uma empresa industrial existe uma sala de máquinas na qual estão instalados
4 bombas. Cada um dos motores das bombas é dotado de um termóstato, o qual fecha
um contacto caso a temperatura no meio do enrolamento do seu estator atinja o valor
de 95ºC. Distante cerca de 200 metros da sala de máquinas, encontra-se a sala
de comandos e monitoração, na qual deseja-se instalar um pequeno painel monitor com
quatro indicadores luminosos que representem os estados dos termóstatos dos motores.
Em virtude da grande distância, o custo dos cabos para a transmissão dos sinais entre
a sala de máquinas e a sala de comandos e monitorição é muito relevante. Assim,
sugere-se que se faça uso de um sistema que propicie a economia de fios do cabo.
Problema de Investigação
Como estabelecer a comunicação entre a sala de máquinas à sala de comandos
e monitoração sem o uso excessivos de cabos de dados?
Campo de Acção
Sistemas digitais.
Objecto de Estudo
Sistema de interligação da sala de máquinas à sala de comandos e monitoração
que permite a redução de custos com os cabos de dados a serem utilizados.
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Objectivos do Trabalho
Objectivo Geral
Objectivos Específicos
3
Resumo de Cada Capítulo
Capítulo I: Fundamentação Teórica
1.1.1.Sistema de Numeração Digital
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1.2.Portas Lógicas e Álgebra Booleana
Circuitos digitais (lógicos) operam de modo binário onde cada tensão de saída
ou entrada tem o valor 0 ou 1. As designações 0 e 1 representam intervalos de tensão
predefinidos. Esta característica dos circuitos digitais nos permite utilizar a álgebra
booleana, como ferramenta de análise e projecto de circuitos digitais. A álgebra
de booleana é uma ferramenta matemática relativamente simples que nos permite
descrever a relação entre a(s) saída(s) de um circuito lógico e suas entradas através
de uma equação (expressão booleana). Neste trabalho falaremos dos circuitos lógicos
mais elementar, as portas lógicas que são os blocos fundamentais a partir dos quais
todos os outros circuitos lógicos e sistemas digitais são construídos (Thomas L.Floyd,
2007).
1.6.Codificadores/ Decodificadores
As informações que os circuitos lógicos produzem está na forma binária ou em outras
formas que não são compreendidas facilmente pelo usuário, ou ainda que não possam
ser utilizada pelos circuitos seguintes do equipamento. Isso Implica na necessidade
de se ter circuitos que processam informação codificada de modo a transformá-la
em outra que possam ser usada por dispositivos ou circuitos.
2.1.Multiplexadores (MUX)
Depois de vermos os conceitos mais simples da lógica binária, suas portas lógicas
básicas e seus principais equacionamentos, estamos prontos para estudar a utilização
prática da electrónica digital. Isto consiste na implementação destes componentes
lógicos para executarem acções que proporcionem utilidade prática. (Exsto; 2008)
Os circuitos combinatórios são os responsáveis pelas operações lógicas e aritméticas
dentro de um sistema digital. Então além das operações lógicas e aritméticas como
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adição, subtracção complementação, etc. Existem outras funções necessárias para
a realização de conexões entre os diversos operadores. Dentre essas funções está
a multiplexação. Os elementos que realizam essa última operação são denominados
multiplexadores. A seguir, veremos como tais circuitos são constituídos. (Exsto; 2008)
Um multiplexador (MUX) é um dispositivo que permite que informações digitais
de diversas fontes sejam encaminhadas para uma única linha para serem transmitidas
nessa linha para um destino comum. Um multiplexador básico tem várias linhas
de entrada de dados e uma única linha de saída. Ele também possui entradas
de selecção de dados, as quais permitem que os dados digitais de quaisquer entradas
sejam comutados para a linha de saída. Os multiplexadores também são conhecidos
como selectores de dados (Thomas Floyd; 2007).
2.14.Aplicações de Multiplexadores
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Capítulo I: Fundamentação Teórica
No mundo actual, o termo digital tornou-se parte do nosso vocabulário no dia-a-dia por
causa da maneira profunda pela qual os circuitos e as técnicas digitais tornaram-se
amplamente utilizados em quase todas as áreas de nossas vidas, como: computadores,
automação, robôs, medicina, transporte, entretenimento, exploração de espaço, etc. Em
função deste trabalho estará prestes a começar uma excitante jornada, na qual
descobrirás os princípios fundamentais, os conceitos e as operações que são comuns
a todos os sistemas digitais, desde a mais simples chaves liga-desliga até o mais
complexo computador. Com este trabalho pode-se adquirir um conhecimento básico
quanto a funcionalidade de sistemas digitais e deverá estar apto a aplicar este
conhecimento na análise e manutenção de alguns sistemas básico digitais
(Ronald J.Tocci,2000)
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Quantidades representadas na forma analógica tais como tensão, corrente, velocidade,
etc. possuem uma característica importante ou seja elas podem variar em um
determinado intervalo contínuo de valores.
As quantidades são representadas não por outras quantidades proporcionais, mas por
símbolos chamados dígitos.
Em outras palavras, esta forma de representação digital das horas do dia varia
em passos discretos, quando comparada com a representação fornecida por um relógio
analógico, em que as mudanças no mostrador ocorrem de modo contínuo
(Ronald J. Tocci, 2000).
Como fala-se de dois sistemas vamos primeiramente conhecer o sistema digital e depois
o analógico.
Sistema Digitais
Como sendo uma combinação de dispositivo projectados para lidar com informações
lógicas ou com quantidades físicas representadas de forma digital, isto é, estas
quantidades só podem assumir valores discretos.
Estes dispositivos são geralmente electrónicos, mas também podem ser mecânicos,
magnéticos ou pneumático.
Sistema Analógicos
Quando utilizamos técnicas digitais percebe-se que existe apenas uma única
desvantagem.
De um modo geral sabemos que o mundo real é quase totalmente analógico, a maioria
das quantidades físicas é originalmente analógica e elas são frequentemente
as entradas e saídas monitoradas, operadas e controladas por um sistema. Dentre estes
casos podemos encontrar: temperatura, pressão, posição, velocidade, nível de líquidos,
vazão etc. A figura abaixo ilustra esta situação (Ronald J. Tocci, 2000)
Para tirar proveito das técnicas digitais quando estivermos lidando com entradas
e saídas analógicas, deve-se obedecer três passos:
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digital/analógico (D/A). Esta saída analógica é fornecida como entrada a um controlador
que realiza algum tipo de acção para ajustar a temperatura (Ronald J. Tocci,2000).
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Figura 1. 2:Valores posicionais do sistema de numeração binária.
Fonte:Ronald J.Tocci,2000
Circuitos lógicos são projectado para produzir tensões de saídas que estejam dentro
dos intervalos determinados para os binários 0 e 1, como os definidos na figura abaixo.
Figura 1. 3:Mostra que um circuito digital responde a um nível binário(0 ou 1), e não ao valor exacto de tensão de
entrada.
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semelhante, ele não distinguirá entre tensões de entrada que estejam dentro do intervalo
permitido para 1. A figura acima representa um típico circuito digital, com entrada 𝑣𝑖
e saída 𝑣𝑜 mostramos a saída. Correspondente a dois sinais de entradas diferentes.
Observe que 𝑣𝑜 é o mesmo em ambos os casos, porque embora as duas formas
de onda de entrada possuam diferentes valores de tensão, elas possuem o mesmo valor
binário.
A maneira pela qual um circuito digital responde uma entrada é chamada de lógica
do circuito.
Cada tipo de circuito digital obedece a um conjunto de regras lógicas. Por esta razão,
circuitos digitais também são chamados de circuitos lógicos.
Quase todos os circuitos digitais existentes nos sistemas digitais modernos são circuitos
integrados (CI). A grande variedade de CIs lógicos disponível tornou possível
a construção de sistemas digitais complexos menores e mais confiáveis do que aqueles
construido com circuitos lógicos discretos. Existem diversas tecnologias de fabricação
utilizadas para produzir CIs digitais, e as mais comuns são: TTL, CMOS, NMOS, etc
(Thomas L.Floyd,2007).
Uma das operações mais comuns que ocorrem em sistemas digitais é a transmissão
de informação de um ponto para outro. A informação pode ser transmitida através
de uma distância tão pequena quanto alguns centímetros, numa mesma placa
de circuito, ou tão grande quando uma distância de muitos quilómetros quando
um operador num terminal de computador, está se comunicando com um computador
em outra cidade. A informação que é transmitida está na forma binária e é geralmente
representada por tensões nas saídas de um circuito emissor, que são conectadas
nas entradas de um circuito receptor. A figura abaixo ilustra os dois métodos básicos
para a transmissão de informação digital o paralelo e o serial (Ronald J. Tocci,2000).
12
Figura 1. 4:Mostra como ocorre uma transmissão paralela.
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1.4. Conversões de Um Sistema Para Outro
Binário-Decimal
Decimal-Binário
Circuitos digitais (lógicos) operam de modo binário onde cada tensão de saída
ou entrada tem o valor 0 ou 1. As designações 0 e 1 representam intervalos de tensão
predefinidos. Esta característica dos circuitos digitais nos permite utilizar a álgebra
booleana, como ferramenta de análise e projecto de circuitos digitais. A álgebra
de booleana é uma ferramenta matemática relativamente simples que nos permite
descrever a relação entre a(s) saída(s) de um circuito lógico e suas entradas através
de uma equação (expressão booleana). Neste trabalho falaremos dos circuitos lógicos
mais elementar, as portas lógicas que são os blocos fundamentais a partir dos quais
todos os outros circuitos lógicos e sistemas digitais são construídos
(Thomas L.Floyd, 2007).
Nós diariamente executamos diversas acções que dependem da lógica, por exemplo,
decisões como, Se eu ficar rico eu compro um barco. Então, temos uma condição,
pois só acontecerá a compra do barco se ele ficar rico, caso não fique não acontecerá
a compra do barco. Visto isto, sabe-se que executamos diariamente operação lógicas,
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sendo as mais comuns as que envolvem números, ou seja, quantidades que podem
variar ou variáveis, representando uma soma como: S=A+B (Thomas L.Floyd, 2007).
Podemos ver que o valor da variável S será dependente dos valores que A e B
assumirão. Então, podemos dizer que as variáveis A e B são independentes e que S
é dependente dos valores de A e B. Porém existe operações mais simples que a soma,
e que são simplesmente implantadas considerando a álgebra booleana (Exto, 2008).
Estes circuitos simples são denominados blocos lógicos ou, mais comummente, portas
lógicas que são compostos de uma ou mais entradas e uma ou mais saídas. O resultado
proveniente da(s) entrada(s)é executado pelo circuito lógico gerando uma saída depende
da(s) entradas. Em outras palavras, a resposta que cada circuito lógico dá para uma
determinada entrada ou entradas depende da regra booleana que este circuito segue.
Com isso, vemos que para chegamos a entender como um computador funciona,
com sua alta capacidade de resolução de problemas, temos que começar entendendo
como ele faz as operações elementares usando as portas lógicas e quais são essas
portas (Exto, 2008).
Por este motivo, depois de analisarmos o funcionamento das operações lógicas vamos
associá-las a álgebra de boole.
Esta função é a mais básica de todas as funções lógicas que possam ver, ela pode ser
também nomeada como NOT, através da nomenclatura inglesa da função da porta. Sua
função é negar uma afirmação, ou seja, como na álgebra de boole só existe duas
respostas possíveis para uma pergunta, esta função inverte a resposta, fazendo uma
afirmação verdadeira ficar falsa e vice-versa. O circuito lógico que realiza esta função
é denominado inversor (Exto, 2008).
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Figura 1. 6:Mostra o Símbolo da porta NOT.
Analisando o comportamento deste circuito lógico inversor, vemos que quando a saída
é verdadeira, a entrada é falsa, ou que apresenta o nível zero, quando a entrada
é um e vice-versa. Podemos associar a ele uma tabela que será muito útil para
representar esta função lógica e esta tabela será usada para todos os outros circuitos
lógicos posteriores para estudarmos melhor o seu funcionamento (Exto, 2008).
Entrada Saída
0 1
1 0
Esta tabela mostra o que ocorre com a saída da função quando colocamos na entrada
todas as combinações possíveis de níveis lógicos. Dizemos que se trata de uma tabela
de verdade. O símbolo adoptado para representar esta função está na figura 1. Este
circuito lógico pode ter o seu funcionamento demonstrado através de um circuito
electrónico simples e de rápida compreensão (Exto, 2008).
Neste circuito temos uma lâmpada que, acesa, indica o nível 1 na saída e apagada,
indica o nível 0. Quando a chave estiver na posição A, a chave estará fechada
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(nível um), mas a lâmpada estará apagada (nível 0), pois o fluxo de corrente não
passará pela lâmpada, mas pelo curto provocado pela chave. Contudo, quando a chave
estiver aberta, ou seja, na posição B (nível 0) o fluxo de corrente passará todo pela
lâmpada fazendo com que ela acenda. Esta maneira de simular funções lógicas com
lâmpadas indicando a saída e chave indicando entrada, é bastante interessante pela
facilidade com que vemos o funcionamento do circuito lógico (Exto, 2008).
Em circuitos digitais, uma porta OR é um circuito que possui duas ou mais entradas
e cuja saída é igual a combinação das entradas através da função lógica OR. A figura
abaixo mostra o símbolo para uma porta OR de duas entradas. As entradas A e B são
níveis lógicos de tensão, e a saída S é o nível de tensão cujo valor é o resultado
da função OR sobre as entradas A e B, isto é S=A+B. Em outras palavras, a porta
or funciona de tal modo que sua saída será ALTA (nível 1) se A ou B ou ambas forem
iguais a 1. A saída da porta OR será BAIXA (nível lógico 0) apenas se todas as entradas
forem iguais a 0. Esta mesma ideia pode ser estendida para um número maior
de entradas (Ronald J.Tocci, 2000).
A B S
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 1
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Para o caso de três entradas temos o seguinte circuito e a seguinte tabela.
A B C S
0 0 0 0
0 0 1 1
0 1 0 1
0 1 1 1
1 0 0 1
1 0 1 1
1 0 1
1 1 1 1
Uma porta AND é uma das portas básicas que pode ser combinada para formar qualquer
função lógica. Uma porta AND pode ter duas ou mais entradas e realizar uma operação
conhecida como multiplicação lógica. Uma porta AND produz uma saída de nível ALTO
apenas quando todas as entradas forem nível ALTO. Quando qualquer uma das
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entradas for nível BAIXO, a saída será nível BAIXO. Portanto, o propósito básico
da porta AND é determinar quando certas condições são simultaneamente verdadeiras,
conforme indicado pelos níveis ALTO em todas as entradas e para produzir um nível
ALTO na saída para indicar que todas essas condições são verdadeiras: As entradas
da porta AND de 2 entradas (Thomas L.Floyd, 2007).
Em função da porta lógica AND de duas entradas podemos analisar como o seu
funcionamento é descrito através de um circuito discreto. A figura abaixo ilustra este
circuito.
19
Tabela 1. 4: Tabela de Verdade da porta AND.
A B C
0 0 0
0 1 0
1 0 0
1 1 1
1.6.1. Decodificadores
O circuito que aqui temos decodificam um sinal 𝑛 dígitos para uma de 2𝑛 saída. Com
isso, para dois dígitos ou linhas de entradas, temo 2x2 linhas de saída. Para três linhas
de entrada, temos 2x2x2 linhas de saída ou 8, assim por diante. Agora para
compreender como este tipo de decodificador funciona, vamos pegar sua configuração
mais simples com duas linhas de entradas e quatro de saída, usando quatro portas
NÃO-E e inversores (NÃO). Este circuito acciona apenas uma das saídas a partir das
quatro combinações possíveis do sinal de entrada (Exto, 2008).
20
Figura 1. 12: Decodificador com quatro saída apartir de dois bits de endereços.
A B 𝑺𝟏 𝑺𝟐 𝑺𝟑 𝑺𝟒
0 0 0 1 1 1
0 1 1 0 1 1
1 0 1 1 0 1
1 1 1 1 1 0
A maioria dos equipamentos digitais tem algum meio para mostrar as informações num
formato, que pode ser prontamente compreendido pelo usuário ou operador.
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Estas informações frequentemente são dados numéricos, mas também podem ser
alfanuméricos (número e letras). Um dos métodos mais simples e populares para
apresentação de dígitos numéricos usa uma configuração de 7 segmentos para formar
os caracteres decimais de 0 à 9 e algumas vezes os caracteres hexadecimas de A até F
(Ronald J.Tocci, 2000).
Figura 1. 13:Decodificador BCD de 7 segmento acionando um display de 7 segmento a LED de anodo comum.
1.6.3. Codificadores
22
Figura 1. 14:Símbolo Lógico para um codificador de decimal para BCD
Dígito C.BCD
Decimal
𝑨𝟑 𝑨𝟐 𝑨𝟏 𝑨𝟎
0 0 0 0 0
1 0 0 0 1
2 0 0 1 0
3 0 0 1 1
4 0 1 0 0
5 0 1 0 1
6 0 1 1 0
7 0 1 1 1
8 1 0 0 0
9 1 0 0 1
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Capitulo II: Explicação do Tema
Depois de vermos os conceitos mais simples da lógica binária, suas portas lógicas
básicas e seus principais equacionamentos, estamos prontos para estudar a utilização
prática da electrónica digital. Isto consiste na implementação destes componentes
lógicos para executarem acções que proporcionem utilidade prática. (Exsto; 2008)
Os circuitos combinatórios são os responsáveis pelas operações lógicas e aritméticas
dentro de um sistema digital. Então além das operações lógicas e aritméticas como
adição, subtracção, complementação, etc. Existem outras funções necessárias para
a realização de conexões entre os diversos operadores. Dentre essas funções está
a multiplexação. Os elementos que realizam essa última operação são denominados
multiplexadores. A seguir, veremos como tais circuitos são constituídos. (Exsto; 2008)
Um multiplexador (MUX) é um dispositivo que permite que informações digitais
de diversas fontes sejam encaminhadas para uma única linha para serem transmitidas
nessa linha para um destino comum. Um multiplexador básico tem várias linhas
de entrada de dados e uma única linha de saída. Ele também possui entradas
de selecção de dados, as quais permitem que os dados digitais de quaisquer entradas
sejam comutados para a linha de saída. Os multiplexadores também são conhecidos
como selectores de dados. (Thomas Floyd; 2007)
24
Um multiplexador tem, portanto, 2𝑛 entradas de dados das quais selecciona uma,
e entrada de controlo ou de selecção que permitem escolher a entrada de dados que,
em cada momento, vê encaminhado o nível de tensão nela aplicado para a saída
de dados do multiplexador (Carlos Sêrro, IST- 2005).
As entradas e saídas são desenhadas como setas mais largas em vez de linhas, isto
indica que elas podem, na verdade, representar mais do que uma linha de sinal.
(Ronald J. Tocci; 2000)
O multiplexador actua como uma chave digital controlada de várias posições, onde
o código digital aplicado nas entradas de selecção controla qual entrada de dados será
chaveada para saída. Por exemplo, a saída Z será igual a entrada de dados 𝐼0 para um
determinado código de selecção; Z será igual a 𝐼1 para um outro determinado código
de selecção; e assim por diante. Em outras palavras, um multiplexador selecciona
1 entre N dados de entrada e transmite o dado seleccionado para um único canal
de saída. Isto é chamado de multiplexação (Ronald J. Tocci; 2000).
𝑍 = 𝐼0 . 𝑆 − + 𝐼1 𝑆 (2.1)
25
Figura 2. 2: Multiplexador de duas entradas
𝑍 = 𝐼0 . 1 + 𝐼1 . 0 → 𝑍 = 𝐼0 A porta 2 habilitada.
Que indica que 𝑍 será idêntica ao sinal de entrada 𝐼0 , que pode ser um nível lógico
variante no tempo. Com S=1, a expressão se torna.
𝑍 = 𝐼0 . 0 + 𝐼1 . 1 → 𝑍 = 𝐼1 A porta 1 habilitada.
26
na entrada D3 é comutado para a linha de saída de dados. A Tabela 2.1 mostra
um resumo dessa operação (Thomas Floyd;2007).
Agora vamos pensar no circuito lógico necessário para realizar essa operação
de multiplexação.
Quando esses termos são relacionados por uma operação OR, a expressão total para
a saída de dados é :
𝑌 = 𝐷0 𝑆 −1 𝑆 − 0 + 𝐷1 𝑆 −1 𝑆0 + 𝐷2 𝑆1 𝑆 − 0 + 𝐷3 𝑆1 𝑆0 (2.2)
A implementação dessa equação requer quatro portas AND de três entradas, uma porta
OR de 4 entradas dois inversores para gerar o complemento de 𝑆1 e 𝑆0 conforme
podemos observar na figura 2.4. Como os dados podem ser seleccionadas a partir
de qualquer uma das linhas de entradas, esse circuito também é denominado de selector
de dados. (Thomas Floyd; 2007).
27
Figura 2. 4: Diagrama lógico para de um mux de 4 entradas
28
(a) Diagrama de pinos (b) Símbolo lógico
Figura 2. 5: Diagrama de pinos e símbolo lógico para o CI 74LS151
29
Tabela 2. 2: Tabela de verdade do diagrama lógico do multiplexador da figura 2.6
Entradas Saídas
𝑬− 𝑺𝟐 𝑺𝟏 𝑺𝟎 𝒁− 𝒁
1 X X X 1 0
0 0 0 0 𝐼0 − 𝐼0
0 0 0 1 𝐼1 − 𝐼1
0 0 1 0 𝐼2 − 𝐼2
0 0 1 1 𝐼3 − 𝐼3
0 1 0 0 𝐼4 − 𝐼4
0 1 0 1 𝐼5 − 𝐼5
0 1 1 0 𝐼6 − 𝐼6
0 1 1 1 𝐼7 − 𝐼7
A figura acima mostra um diagrama lógico para o multiplexador de oito entradas 74151
(74LS151, 74HC151) onde 1 representa nível alto e o 0 representa nível baixo. Este
multiplexador tem uma entrada de habilitação 𝐸 − e fornece tanto a saída normal quanto
a saída invertida. Quando 𝐸 − = 0 as entradas de seleção 𝑆2 𝑆1 𝑆0 selecionarão uma das
entradas de dados de (𝐼0 𝑎 𝐼7 ) para passar a saída Z. Se 𝐸 − = 1 o Mux está inibido
de modo que Z=0 não importando o código de selecção (Ronald J. Tocci; 2000).
Utilização de um descodificador auxiliar e de uma porta OR. Na figura 2.8 ilustra-se este
tipo de solução para um multiplexador funcionalmente idêntico ao anterior, embora com
o dobro das entradas de dados e, naturalmente mais uma entrada de selecção.
(Guilherme Arroz e Carlos Sêrro; IST 2005)
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activo, isto é quando (SEL4,SEL3)=(L,H) –reparar que SEL4 tem mais peso que SEL3;
etc . (Guilherme Arroz e Carlos Sêrro ; IST 2005)
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2.1.5. Roteamento de Dados
Multiplexadores podem rotear dados de diversas fontes para um destino. Uma aplicação
típica utiliza multiplexadores 74LS157 para seleccionar e mostrar o conteúdo
de um entre dois contadores BCD usando apenas um único conjunto de decodificador
ou driver e display a LEDs. A organização do circuito é mostrada na figura 2.9.
(Ronald J. Tocci; 2000)
Figura 2. 9: Sistema para mostrar o valor de dois contadores BCD, um de cada vez
35
Figura 2. 11: Sequenciador de controle de sete passos
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variáveis lógicas, e cada entrada de dados é conectada permanente em alto ou baixo,
conforme for necessário para satisfazer a tabela de verdade.(Ronald J. Tocci; 2000)
Figura 2. 12: Multiplexador utilizado para implementar uma função lógico descrita pela tabela de verdade
A B C Z
0 0 0 0
0 0 1 1
0 1 0 1
0 1 1 0
1 0 0 0
1 0 1 0
1 1 0 0
1 1 1 1
É fácil perceber que qualquer tabela-verdade de três variáveis pode ser implementada
com este multiplexador de oito entradas. Este método de implementação frequentemente
é mais eficiente do que usar portas lógicas separadas (Ronald J. Tocci; 2000).
𝑍 = 𝐴𝐵 − 𝐶 − + 𝐴− 𝐵𝐶 − + 𝐴𝐵𝐶 (2.3)
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Ela não pode ser simplificada nem algebricamente nem pelo mapa de Karnaugh,
e portanto a implementação com portas lógicas necessita de três inversores e quatro
portas NAND, perfazendo um total de dois CIs. Existe um método ainda mais eficiente
para usar multiplexadores na implementação de funções lógicas. Este método permite
ao projectista usar um multiplexador com três entradas de selecção para implementar
uma função lógica de quatro variáveis (Ronald J. Tocci; 2000).
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Capítulo III: Discussão do Tema
No projecto em questão, um multiplexador é usado para interligar as duas salas,
já referenciado na problemática do trabalho. Para tal um multiplexador de 4 entrada seria
necessário para a validação do projecto. Tendo em conta a variedade de MUX existentes
no mercado, optou-se para a validação do projecto a utilização de um MUX
de 8 entradas, pensando numa necessidade de se expandir futuramente o número
de máquinas na sala de máquinas. Para tal, fez-se a simulação do respectivo MUX,
através do simulador ISIS PROTEUS.
Um Mux de oito canais ou entradas é um Mux que conta com três variáveis de selecção:
n = 2m = 23 = 8. A selecção de entradas não depende do nível lógico e desta forma
na coluna de saída em vez de serem representados os valores lógicos são apresentadas
as variáveis de entrada.
A B C X
0 0 0 X0
0 0 1 X1
0 1 0 X2
0 1 1 X3
1 0 0 X4
1 0 1 X5
1 1 0 X6
1 1 1 X7
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correspondente. Um display de sete segmentos é colocado na saída do multiplexador,
juntamente com os respectivos resistor de 330 ohm para limitar a corrente que alimenta
os leds que compõem o display, para ajudar na visualização dos canais habilitados.
Fonte: www.google.com.br
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Figura 3. 2Ilustração da desabilitação do comando IN H do MUX no ISIS PROTEUS.
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Conclusão
O multiplexador é um circuito que tem como propósito ligar a sua única saída a uma das
n entradas possíveis. Notou-se também que a selecção é feita através de um conjunto
de selectores, ou seja, linhas de controlo.
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Recomendação
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Referências Bibliográficas
[1] Wikipédia, “Multiplexador”.http://pt.wikipedia.org/wiki/Multiplexador.
[2] Exsto Tecnologia. “Apostila de Eletrônica Digital”, Santa Rita de Sapucai, 2007.
[3] Floyd, Thomas L. “Sistemas digitais: fundamentos e aplicações ”, 9. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2007.
[4] Tocci, Ronald J.; Widmer, Neal S. “Sistemas Digitais Principios e Aplicações”, 7. edi.
Rio de Janeiro: LTC- Livros Técnicos e Cientificos, 2000.
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