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CONCEITO DE POLUIÇÃO

•Existe, na natureza, um equilíbrio biológico entre todos os seres vivos.


•Chamamos de poluição aos resíduos produzidos pelo organismo que não podem ser absorvidos pelo
ecossistema.
•A poluição provoca certas alterações ambientais que influem na sobrevivência das espécies.
•Pode ser entendida também como qualquer alteração do equilíbrio ecológico existente.
•Sendo essencialmente produzida pelo homem, a poluição está diretamente relacionada com a concentração das
populações.
•Assim, quanto maiores os aglomerados humanos, mais intensa será a poluição.
Relação Homem Ambiente e a Degradação da Natureza

• A relação homem-ambiente é muito desfavorável para o meio ambiente.


• Desde o surgimento da espécie humana, o homem está degradando: primeiro
através de queimadas; depois com a evolução, surgem novas maneiras de agredir a
natureza.
• Com o advento da revolução industrial e do capitalismo a destruição da natureza
tornou-se cada vez mais intensa.
• A indústria é a maior responsável pela degradação ambiental.
• Ela lança poluentes como enxofre que gera a chamada chuva ácida, produz o
"CFC", um gás capaz de impedir o processo de renovação da camada de ozônio, que
é responsável pela retenção dos raios ultravioletas do sol.
A poluição ambiental tem, em geral, duas causas principais,
responsáveis pelo atual estado decadente do nosso planeta:
•A tendência à Mecanização e consumo de Energia;
•O aumento da população.
A TENDÊNCIA À MECANIZAÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA
• Como nenhum outro ser vivo, o Homem consegue transformar as matérias-primas que dispõe, de forma a torná-
las úteis para si, seja como ferramentas ou máquinas, e como objeto de lazer ou arte.
• Durante a confecção de todos estes artigos formam-se quantidades apreciáveis de resíduos inúteis, que com o
tempo acabam por comprometer o ambiente.
• Também a produção de energia está associada a uma poluição e degradação do meio ambiente.
O AUMENTO DA POPULAÇÃO
• A segunda causa, reside no contínuo aumento da população, que, entre outros, implica uma crescente produção
de alimentos.
• Uma vez que a área de terras cultiváveis não pode crescer ao mesmo ritmo do que a população, é necessário
uma intensificação da agricultura nas áreas já disponíveis.
Para tal, torna-se necessária uma eficiente produção de fertilizantes, (adubos orgânicos ou fertilizantes minerais) e
uma proteção eficiente das plantas cultivadas contra pragas.
• Mas a necessidade do emprego de meios químicos de proteção é perfeitamente criticável, porque embora eles
possam aumentar a produção em até 50%, o fabrico e uso de fertilizantes e pesticidas constituem o segundo maior
componente da poluição ambiental.
• O aumento da população, assim como o melhoramento das condições de vida, acarreta o aumento do efeito
poluidor dos esgotos urbanos.
• Estes contêm, além de detritos orgânicos, restos de alimentos, sabões e detergentes, contendo portanto hidratos
de carbono, gorduras, material protéico, detergentes, fosfatos e bactérias.

Poluição Atmosférica

• A poluição atmosférica caracteriza-se basicamente pela presença de gases tóxicos e


partículas sólidas no ar.
• As principais causas desse fenômeno são a eliminação de resíduos por certos tipos de
indústrias, a queima de carvão e petróleo, automóveis.
• O desequilíbrio deste sistema natural "auto regulado" conduz à acumulação na
atmosfera de substâncias nocivas à vida
• A atividade industrial e a circulação rodoviária ocupam, indiscutivelmente, o primeiro
lugar na poluição atmosférica, embora em graus diferentes conforme o tipo de indústrias.
• A indústria consome 37% da energia mundial e emite 50% do dióxido de carbono, 90% dos óxidos de enxofre e
todos os produtos químicos que atualmente ameaçam a destruição da camada de ozônio, além de produzir
anualmente 210 milhões de toneladas de resíduos sólidos e 338 milhões de toneladas de matéria residual
perigosa.

• As indústrias de base são normalmente as mais nocivas ao nível da libertação de gases mais ou menos tóxicos.
• As centrais térmicas e as refinarias petrolíferas, as siderurgias e as fábricas de cimento lançam na atmosfera
grandes quantidades de gases (especialmente óxidos de carbono e de enxofre) e poeiras, que tornam a atmosfera
pesada e quase irrespirável.
• Por sua vez, muitas indústrias químicas, as de curtumes e de fertilizantes empestam o ar com gases que exalam
um cheiro nauseabundo.
• As indústrias extrativas, sobretudo a do carvão e a da produção de materiais para a construção civil (pedreiras),
são também altamente poluidoras, além de provocarem profundas alterações na paisagem.
• Os veículos motorizados, por seu turno, lançam para a atmosfera, além da fumaça, uma infinidade de gases e
outras substancias químicas de grande toxicidade.
• Claro que a expansão urbana se reflete no crescimento dos níveis de poluição, dado que esse crescimento
intensifica o tráfego rodoviário, quer no interior das cidades quer nas suas vias de acesso.
• Em muitas grandes cidades, as normas de qualidade do ar são correntemente desrespeitadas, os
engarrafamentos são gigantescos e os acidentes freqüentes.
•A poluição atmosférica provoca problemas mais ou menos graves de saúde na população humana. Por exemplo,
a bronquite, o enfisema, a asma e o cancro pulmonar são doenças do aparelho respiratório muitas vezes
provocadas pela poluição atmosférica ou por ela agravadas.
• Os ecossistemas saem bastante afetados, pois a poluição interfere na fotossíntese e no desenvolvimento das
plantas.
• Finalmente, a poluição atmosférica aumenta o efeito de estufa e gera a acumulação persistente de substâncias
tóxicas no ecossistema global.
• A poluição atmosférica consiste basicamente de acúmulo de dióxido de carbono (CO 2), as emissões ácidas, que
causam a “Chuva Ácida” e o efeito “Smog” (fumaça em inglês).
• Claro que não é apenas o homem o causador da poluição atmosférica, temos ainda formas naturais, que são:
vulcões, tempestades de areia ou pó, pólen etc.

DIÓXIDO DE CARBONO – CO2


• Este pode-se considerar o vilão principal desta forma de poluição, pois encontra-se envolvido em diversos
processos de poluição, tais como: EFEITO ESTUFA e SMOG.

EFEITO ESTUFA
• A radiação solar compreende radiações luminosas (luz) e radiações caloríficas (calor).
• A atmosfera, tal como o vidro duma estufa, sendo pouco permeável a estas radiações, constitui como que uma
barreira, dificultando a sua propagação para grandes altitudes. Uma parte é por ela absorvida e outra é reenviada,
por reflexão (contra-radiação), para as camadas mais baixas, onde se acumula e faz elevar a temperatura.

AS DUAS FACES DO EFEITO DE ESTUFA


• O efeito de estufa assume uma importância extraordinária para a vida na Terra.
• Na verdade, se o calor libertado pela superfície terrestre não encontrasse qualquer obstáculo à sua propagação,
o mesmo escapar-se-ia para as altas camadas da atmosfera ou mesmo para o espaço extra-atmosférico, o que
teria como conseqüência um esfriamento de tal modo intenso (sobretudo durante a noite) que tornaria o nosso
planeta inabitável.
• Esta é, portanto, a face positiva do efeito de estufa.
• Mas, o aumento da quantidade de gases e outras substancias poluentes (com destaque para o dióxido de
carbono) lançados para a atmosfera pelas diversas atividades humanas, sobretudo através da queima de
combustíveis fósseis (carvão, petróleo, gás natural) na indústria e nos veículos motorizados, e também pelos
grandes incêndios florestais, tem vindo a acentuar o efeito de estufa com o conseqüente e indesejável aumento da
temperatura na troposfera.
• Claro que do aumento da temperatura resultarão modificações mais ou menos profundas no regime das
precipitações e no ciclo natural da água, bem como a fusão dos gelos das grandes calotas polares, o que
provocará profundas alterações na fauna e na flora e a elevação do nível dos oceanos.
• Submergindo vastas zonas costeiras, a elevação do nível do mar provocará a emigração de dezenas de milhões
de pessoas, a redução das áreas de cultivo e a salinização das fontes de água doce.
SMOG
•A grande reatividade de oxidantes pode por vezes dar início a reações em cadeia de moléculas orgânicas
insaturadas, como a que ocorre na formação do SMOG.
•O termo "SMOG" vem do inglês e deriva das palavras smoke = fumaça e fog = neblina, nevoeiro.
•O SMOG é, em decorrência das dimensões de suas partículas, uma solução coloidal, como a poeira e o fumo.
•Para a formação do SMOG são necessárias ainda características climáticas bem determinadas: irradiação solar
intensa, ausência de ventos (observadas em vales e em depressões), além de inversões térmicas e pressões
atmosféricas elevadas, que impedem que os gases desprendidos se propaguem a regiões atmosféricas
superiores.
•O SMOG contém sempre uma abundância de substâncias orgânicas e inorgânicas, emitidas por indústrias,
veículos e pelo aquecimento doméstico.
•Por causa do acúmulo de diferentes tipos de substâncias do SMOG e pela influência de fatores ambientais
diversos, observam-se muitas combinações de efeitos, que geralmente não podem ser previstas.
SMOG
Conseqüências da incidência de gases ácidos existentes na atmosfera e que também se transformam na famosa
“Chuva Ácida”

INVERSÃO TÉRMICA
•Em condições normais, o ar quente sobe, os poluentes são levados para o alto e dispersam-se.
•Na inversão térmica, a camada de ar quente fica sobre o ar mais frio na proximidade do solo, dificultando a subida
de ar e a dispersão dos poluentes.
•Com isso, a entrada de luz fica dificultada, retardando o aquecimento do solo e, conseqüentemente do ar. Isso
diminui a movimentação ascendente do ar, e a camada de poluentes permanece mais tempo sobre as cidades.
•Tal situação acarreta sérios problemas de saúde, tais como problemas oculares, respiratórios e cardíacos.
Representação Esquemática da Inversão Térmica

CAMADA DE OZÔNIO
•A camada de ozônio, situada entre 15 e 45 Km de altitude, absorve a radiação ultravioleta
(UV) do Sol, impedindo que a maior parte dela atinja a superfície terrestre.
•Algumas substâncias têm provocado a gradual diminuição da camada de ozônio; entre elas
estão os Clorofluorcarbonos, os famosos CFC’s.
•Tais gases são amplamente usados na fabricação de aerossóis,nas tubulações de
geladeiras e condicionadores de ar (gás freon) e na produção de plásticos injetados,
como o isopor.
•Os CFC’s reagem com os raios UV degradando-se.
•Com essa degradação, seus componentes aderem-se ao Ozônio (O3) e quebram-no
em O2.
Equação de degradação do Ozônio:
CCl2F2 + UV = Cl + CCl1F2
Cl + O3 = ClO + O2
ClO + O = Cl + O2
AUMENTO GRADATIVO DO BURACO DE CHUVA ÁCIDA
OZÔNIO •As industrias químicas e as centrais térmicas
jogam na atmosfera produtos contaminadores,
como os gases dióxido de enxofre e monóxido de
nitrogênio os quais, com a ajuda do ozônio das
camadas baixas da atmosfera, oxidam-se e, com
a umidade da chuva, convertem-se em ácidos que
se espalham pela terra, águas, árvores,
plantações.
•O solo perde a fertilidade e os animais terrestres,
aquáticos e aves, acostumados com ambientes
limpos não se adaptam a esses terrenos que
perdem sua vegetação natural.
•A maioria das chuvas é ligeiramente ácida por
causa de uma pequena quantidade de dióxido de
carbono dissolvido na própria atmosfera e tem um
pH de 5,5.
•A chuva ácida tem um pH entre 5 e 2,2, e tem
efeitos corrosivos para a maioria dos metais, o
calcário e o papel.

•Pode cair a muitas centenas de milhas de onde se formou, quando se torna uma solução diluída de ácidos nítrico
e sulfúrico.
•É letal à vida lacustre e prejudica as florestas e os solos.
•Também corrói edifícios e pode ser perigosa para a saúde dos seres humanos.
•O efeito é intensificado pelo fato de a chuva ácida liberar metais tóxicos, como cádmio e mercúrio, usualmente
fixados no solo.
•Inicialmente, é preciso lembrar que a água da chuva já é naturalmente ácida.
•Devido à uma pequena quantidade de dióxido de carbono (CO 2) dissolvido na atmosfera, a chuva torna-se
ligeiramente ácida, atingindo um pH próximo a 5,6.
•Ela adquire assim um efeito corrosivo para a maioria dos metais, para o calcário e outras substâncias.
•Quando não é natural, a chuva ácida é provocada principalmente por fábricas e carros que queimam
combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo.
•Desta poluição um pouco se precipita, depositando-se sobre o solo, árvores, monumentos etc.
•Outra parte circula na atmosfera e se mistura com o vapor de água. Passa então a existir o risco da chuva ácida.
Representação Esquemática da Chuva Ácida
PREJUÍZOS PARA O HOMEM
Saúde: a chuva ácida libera metais tóxicos que estavam no solo. Esses metais podem alcançar rios e serem
utilizados pelo homem causando sérios problemas de saúde.
Prédios, casas, arquitetura: a chuva ácida também ajuda a corroer os materiais usados nas construções como
casas, edifícios e arquitetura, destruindo represas, turbinas hidrelétricas etc.

PREJUÍZOS PARA O MEIO AMBIENTE


•Lagos: os lagos podem ser os mais prejudicados com o efeito da chuva ácida, pois podem ficar totalmente
acidificados, perdendo toda a sua vida.
•Desmatamentos: a chuva ácida faz clareiras, matando duas ou três árvores. Imagine uma floresta com muitas
árvores utilizando mutuamente, agora duas árvores são atingidas pela chuva ácida e morrem, algum tempo após
muitas plantas que se utilizavam da sombra destas árvores morrem e assim vão indo até formar uma clareira.
Essas reações podem destruir florestas.
•Agricultura: a chuva ácida afeta as plantações quase do mesmo jeito que das florestas, só que é destruída mais
rápido já que as plantas são mesmo do mesmo tamanho, tendo assim mais áreas atingidas.

Como evitar a chuva ácida?


•Conservar energia: Hoje em dia o carvão, o petróleo e o gás natural são utilizados para suprir 75% dos gastos
com energia. Nós podemos cortar estes gastos pela metade e ter um alto nível de vida. Eis algumas sugestões
para economizar energia:
•Transporte coletivo: diminuindo-se o número de carros a quantidade de poluentes também diminui;
•Utilização do metrô: por ser elétrico polui menos do que os carros.
•Utilizar fontes de energia menos poluentes: energia hidrelétrica, energia geotérmica, energia das marés, energia
eólica (dos moinhos de vento), energia nuclear (embora cause preocupações para as pessoas, em relação à
possíveis acidentes e para onde levar o lixo nuclear)
•Purificação dos escapamentos dos veículos: utilizar gasolina sem chumbo e conversores catalíticos;
•Utilizar combustíveis com baixo teor de enxofre

Poluição Aquática
•A água constitui um dos recursos vitais para todos os seres vivos, nos quais desempenha múltiplas funções de
extrema importância.
•A poluição das águas compreende um dos mais sérios problemas ecológicos da atualidade;
•Os exemplos mais comuns são o lançamento de esgotos domésticos e resíduos industriais sem tratamento
adequado.
LANÇAMENTO DE ESGOTOS:
O material orgânico existente no esgoto serve de alimento para as bactérias decompositoras, o aumento destas
acarreta na diminuição de oxigênio dissolvido na água;
A falta de oxigênio acarreta a morte de organismos aquáticos.
Quando a quantidade de oxigênio diminui a tal ponto que só as bactérias anaeróbicas podem viver neste
ambiente. Elas eliminam o gás sulfídrico que tem um cheiro típico, semelhante a ovos podres, daí o odor
insuportável em tais ambientes aquáticos.
EUTROFIZAÇÃO
 É o aumento da quantidade de nutrientes em meio aquático.
 Em certas proporções, a eutrofização pode ser benéfica, mas em excesso acarreta um desequilíbrio ecológico,
pois provoca o desenvolvimento descontrolado de algas, em detrimento de outras espécies vivas – esse fenômeno
é conhecido por Floração das Águas.

FLORAÇÃO DAS ÁGUAS


•Em média, a água representa entre 80% e 90% do peso dos seres vivos, chegando
mesmo a ultrapassar os 90% em alguns animais marinhos, como é o caso de
algumas medusas (95%). No homem, cerca de 65% do seu peso consistem em
água.
•Regra geral, o consumo de água per capita constitui um dos indicadores de
riqueza e qualidade de vida das populações e aumenta no mesmo sentido que o
desenvolvimento econômico e social.
•Por exemplo, enquanto nos países ricos o consumo ultrapassa os 200
litros/habitante/dia, nas áreas rurais dos países do Terceiro Mundo é, em média,
inferior a 30 litros/habitante/dia.
•O consumo de água cresce com a expansão industrial e urbana, o crescimento e
aumento do nível de vida da população e o desenvolvimento da agricultura.
•O desenvolvimento industrial. Para o grande acréscimo do consumo de água contribui em primeiro lugar o
rápido crescimento da atividade industrial.
•Com efeito, sendo a indústria um sector econômico grande consumidor de água, naturalmente que o seu rápido
desenvolvimento, particularmente nos países desenvolvidos, implica um aumento de consumo de recursos
hídricos;
•O crescimento da população. Em 1900, o mundo não tinha mais de 1633 milhões de habitantes, enquanto hoje
alberga cerca de 5500 milhões.
•Obviamente que a este explosivo crescimento da população mundial corresponde um extraordinário acréscimo do
consumo de água.
•De resto, o consumo per capita aumentou a um ritmo ainda maior do que o da população, devido à elevação do
nível de vida e aos progressos da higiene (vulgarização de máquinas de lavar roupa e louça, maiores cuidados
com a higiene pessoal, rega de jardins particulares, lavagem de automóveis, etc.);
•O crescimento urbano. Em 1900, apenas cerca de 13 % da
•população mundial viviam nas cidades. Atualmente ultrapassa os 40% e nos países desenvolvidos vai além dos
70% ou mesmo 80%.
•Ora, este aumento da população citadina não pode deixar de se refletir num substancial aumento de consumo de
água, na medida em que nas cidades o consumo médio no sector doméstico per capita é, em regra, superior ao
dos meios rurais
•O desenvolvimento da agricultura.
O desenvolvimento e a modernização da agricultura implica também um aumento do consumo
de recursos hídricos.
•Com efeito, sabendo-se que a irrigação das terras aumenta o seu rendimento, compreende-se que se
multipliquem as regas periódicas e se amplie a área de regadio.
•Criações de animais. Em cidades como Nova Petrópolis, onde a criação de animais é ainda significativa, temos a
problemática do lançamento de dejetos animais em cursos d`água, contaminando além de arroios e rios, os
lençóis freáticos, comprometendo-os seriamente. Exemplos: Pocilgas sem esterqueiras para o devido curtimento
do estrume para aí então ser lançado no solo para ser perfeitamente aproveitado como adubo orgânico de boa
qualidade.

VOCÊ SABE QUANTO SE GASTA DE ÁGUA EM ATIVIDADES DO DIA-DIA?

•60 L – para uma ducha de 15 min;


•350 L – para um banho de imersão;
•3 L (em 55 seg.) – para escovar os dentes sem fechar a torneira;
•140 L – para lavar e enxaguar 10 Kg de roupa;
•4 L (a cada min.) – para lavar a louça fechando a torneira;
•60 L (em 15 min.) – para lavar a louça sem fechar a torneira;
•40 L (em 10 min.) – para lavar a calçada sem fechar a mangueira;
•100 L (em 25 min.) – para lavar o carro sem fechar a mangueira;
DO TOTAL DA ÁGUA NO MUNDO:

 97% se encontra no mar;


 03% é água doce;
Dos 03 %:
 79% estão em áreas glaciais;
 20% estão no subsolo;
 01% se encontram em superfícies acessíveis;
Deste 01%:
 52% estão em lagoas;
 38% se encontram na umidade do solo;
 08% é contida na atmosfera;
 01% estão nos organismos vivos;
 01% estão nos rios e arroios.

COMO OTIMIZAR O USO DA ÁGUA


•Ao escovar os dentes não deixe a torneira aberta, use apenas o necessário.
•Não fique cantarolando no chuveiro, molhe-se, desligue o chuveiro, ensaboe-se e depois
enxágüe-se.
•Lavar o carro com água potável é um desperdício!!
•Instalar cisternas é uma boa opção para usar na lavagem de pisos, carros, calçadas etc.
Vamos economizar!!!!
Veja aqui algumas dicas:
•Jamais jogue lixo (papel, plástico, comida, etc.) em rios, riachos, lagoas, mar ou no chão, isso diminui a poluição
nas águas, é claro :)
•Quando ver uma torneira vazando, feche-a, mesmo que não seja de sua própria casa.
•Lave, raramente, as calçadas de sua casa, isto gera muita economia.
•Ao escovar os dentes ou lavar as mãos não deixe a torneira aberta.
•Quando for lavar a louça, tente primeiro ensaboar tudo, para depois abrir a torneira. Parece coisa boba, mas
seguindo-a você terá um bom resultado !
•Economize do jeito que você achar ! Utilizando menos a descarga, diminuindo o tempo do banho, e por aí vai.
Mas não se esqueça que não é por isso que você vai ficar sem as regras básicas de higiene.
•Bem, se seguirmos estas regrinhas, com certeza, a vida irá prosperar com a ÁGUA e seus meros e simples
usuários.
•Nós seres humanos, somos os maiores utilizadores dela e também somos os principais causadores dos
problemas destinados a este assunto.
•Estamos gastando água de mais, temos que economizar!!
•Pessoal, pense bem, nós somos feitos quase 80% de água, se ela acabar, nós acabamos!!

POLUIÇÃO DO SOLO
O solo, como recurso natural básico, disponibiliza múltiplas funções ou serviços aos seres
vivos em geral e ao Homem em particular, constituindo:
•Componente fundamental dos ecossistemas e dos ciclos naturais;
•Reservatório de água;
•Suporte essencial do sistema agrícola;
•Espaço para as atividades humanas e para os resíduos produzidos.
•Para que o solo mantenha as múltiplas capacidades de suporte dos sistemas naturais e
agrícolas, é fundamental que as suas características estruturais permaneçam em
equilíbrio com os diversos sistemas ecológicos.
•Este condicionamento é tanto mais determinante quanto o tipo de solo é frágil e pouco estável.
Contaminação de Solos
•Um dos principais fenômenos de degradação dos solos é a contaminação, nomeadamente por:
•Resíduos sólidos e líquidos provenientes de aglomerados urbanos, na medida em que a maioria são ainda
depositados no solo sem qualquer controle, levando a que os lixiviados produzidos e não recolhidos para posterior
tratamento, contaminem facilmente solos e águas, e por outro lado, o metano produzido pela degradação
anaeróbia da fração orgânica dos resíduos, pode acumular-se em bolsas, no solo, criando riscos de explosão;
•Águas contaminadas, efluentes sólidos e líquidos lançados diretamente sobre os solos e/ou deposição de
partículas sólidas, cujas descargas, continuam a ser majoritariamente não controladas, provenientes da indústria,
de onde se pode destacar a indústria química, destilarias, indústria de celulose, curtumes, indústria cimenteira,
centrais termo-elétricas e atividades mineira e siderúrgica, assim como aquelas cujas atividades industriais
constituem maiores riscos de poluição para o solo;
•Efluentes provenientes de atividades agrícolas, de onde se destacam aquelas que apresentam um elevado
risco de poluição, como sendo, as agro-pecuárias intensivas:
Suinoculturas, com taxa bastante baixa de tratamento de efluentes, cujo efeito no solo depende do tipo deste, da
concentração dos efluentes e do modo de dispersão;
Os sistemas agrícolas intensivos que têm contribuído muito no uso de pesticidas e adubos,
podendo provocar a acidez dos solos, que por sua vez facilita a mobilidade dos metais pesados, e os sistemas de
rega, por incorreta implantação e uso, podem originar a salinização do solo e/ou a toxicidade das plantas com
excesso de nutrientes;
•O processo de contaminação pode então definir-se como a adição no solo de compostos, que qualilativa e/ou
quantitativamente podem modificar as suas características naturais e utilizações, produzindo então efeitos
negativos, constituindo poluição.
•Estando a contaminação do solo diretamente relacionado com os efluentes líquidos e sólidos neste lançados e
com a deposição de partículas sólidas (lixeiras), independentemente da sua origem, salienta-se a imediata
necessidade de controle destes poluentes, preservando e conservando a integridade natural dos meios receptores,
como sendo os recursos hídricos, solos e atmosfera.

LIXO SÓLIDO
•Lixo, denominação dada aos resíduos sólidos provenientes de inúmeras atividades humanas.
•O lixo residencial é constituído de restos de alimentos, poeira doméstica, embalagens e vasilhames que são
eliminados no cotidiano.
•A indústria e o comércio também produzem lixo de composição variada, mas os resíduos industriais se contam
entre os principais responsáveis pela poluição da água. Os hospitais, postos de saúde e farmácias produzem lixo
com risco para a saúde humana. O lixo de uma cidade deve ser recolhido e eliminado de forma adequada. As
soluções existentes englobam: aterro sanitário controlado, incineração, usinas de reciclagem e depósitos a céu
aberto. A solução mais comum é o depósito a céu aberto, que leva à formação de vetores de doenças e
contaminação de recursos hídricos.

TIPOS DE RESÍDUOS
•Definem-se resíduos sólidos como o conjunto dos produtos não aproveitados das atividades humanas
(domésticas, comerciais, industriais, de serviços de saúde) ou aqueles gerados pela natureza, como folhas,
galhos, terra, areia, que são retirados das ruas e logradouros pela operação de varrição e enviados para os locais
de destinação ou tratamento.
•Também podemos definir lixo como: os restos das atividades humanas, considerados pelos geradores como
inúteis, indesejáveis ou descartáveis. Normalmente, apresentam-se sob estado sólido, semi-sólido ou semi-líquido
(com conteúdo líquido insuficiente para que este líquido possa fluir livremente).

AGRÍCOLA
•Resíduos sólidos das atividades agrícolas e da pecuária, como embalagens de adubos, defensivos agrícolas,
ração, restos de colheita etc.
•Em várias regiões do mundo, estes resíduos já constituem uma preocupação crescente, destacando-se as
enormes quantidades de esterco animal geradas nas fazendas de pecuária intensiva.
•Também as embalagens de agrotóxicos diversos, têm sido alvo de legislação específica, definindo os cuidados
na sua destinação final e, responsabilizando a indústria fabricante destes produtos.

RESERVATÓRIO DE ÁGUA
•O solo é um verdadeiro filtro para a precipitação das chuvas.
•Portanto seu uso adequado torna-se imprescindível para evitar-se a contaminação dos Lençóis Freáticos.
•Os principais contaminantes do solo são: o lixo, os resíduos industriais e a criação intensiva de animais
confinados.
•Para além da água para consumo doméstico, a água armazenada pode também ser utilizada na irrigação
(permitindo aumentar os rendimentos da terra ou ocupar solos que só se tornam produtivos com irrigação) e na
produção de eletricidade.
•A exploração das águas subterrâneas pode ser aumentada com a pesquisa (corretamente orientada e com
utilização de técnicas adequadas) de novas reservas e aprofundamento dos furos e poços já existentes.
•Neste aspecto, a exploração petrolífera tem desempenhado um papel importante, pois, ao fazer-se a perfuração
muito profunda em busca de petróleo, são detectados, com alguma freqüência, vastos lençóis aqüíferos, como tem
acontecido no Saara, África Oriental, Irã, Arábia Saudita, etc.
Dessalinização e precipitação artificial
•As técnicas de dessalinização da água marinha têm sido muito estudadas e aplicadas em diversos casos para
resolver situações crônicas de grande carência de água doce.
•É uma solução de muito futuro, mas que, exigindo avultados investimentos em equipamentos e grandes
consumos de energia, está, por enquanto, limitada, pelo menos a grande escala, a algumas regiões áridas de
países desenvolvidos ou ricos em petróleo (Israel, Kuwait, Arábia Saudita, etc.).

Como classificar o lixo?


•São várias as formas possíveis de se classificar o lixo.
•Por sua natureza física: Seco E Molhado;
•Por sua composição química:
Matéria Orgânica E Matéria Inorgânica;
•Pelos riscos potenciais ao meio ambiente:
Perigosos, Não-Inertes e Inertes.
Classificação dos Resíduos Sólidos quanto à Periculosidade
Categoria Característica
Classe I Apresentam risco à saúde pública ou ao meio ambiente, caracterizando-
(Perigosos) se por: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e
patogenicidade

Classe II Podem ter propriedades como: combustibilidade, biodegradabilidade ou


(Não-inertes) solubilidade, porém não se enquadram como resíduo I ou III.

Classe III Não tem constituinte algum solubilizado em concentração superior ao


(Inertes) padrão de potabilidade das águas.

TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO DO LIXO


Papel: 2 a 4 semanas Garrafa de Vidro:
indeterminado

Cigarro: 1 a 2 anos Lata de alumínio: 200 a 500


anos

Roupas de lã: 1 ano Lata de conserva: 100 anos

Tecidos de algodão: 1 a 5 Pneu: indeterminado


meses

Plástico: 450 anos Madeira pintada: 13 anos


“RECICLÁVEL NA INDÚSTRIA”
• Papéis: jornais, revistas, cadernos, caixas de papelão;
• Metais: latas, tubos de pasta, tampas, alumínio, pregos e outros;
• Vidros: garrafas, copos, lâmpadas e potes;
• Plásticos: sacolas, embalagens e potes;
• Lixo: restos de tecidos, sarrafos, couros, isopor, borrachas, fios e calçados.
“RECICLÁVEL EM ADUBO”
• Papéis: higiênico, guardanapos, lenços de • Cortes de grama e folhas
papel, absorvente, fraldas descartáveis; • Restos de comida, galhos e ossos.
• Restos de alimentos e erva-mate;
• Restos vegetais e frutas;
O QUE PODE SER FEITO COM O LIXO?

O LIXO SECO pode ser separado em esteiras e depois vendido como sucata para indústrias recicladoras, que
transformam a sucata em novos produtos. Este reaproveitamento é muito importante em relação ao meio
ambiente, pois além de deixar de poluir, existe uma economia muito grande de matérias-primas, energia e água na
elaboração de novos produtos.

•Os RESÍDUOS ORGÂNICOS podem ser colocados em pilhas de fermentação, onde após um período de tempo
os componentes orgânicos são biodegradados (ação de microrganismos).
•Quando cessa o processo de fermentação, o resíduo composto é peneirado para a retirada de impurezas
maiores. O resultado é um produto escuro sem cheiro, semelhante a uma terra vegetal, que pode ser utilizada
como adubo orgânico em jardins, lavouras ou mesmo hortas.

“A Terra não é um legado que ganhamos de nossos pais,


mas a herança que devemos de cuidar para nossos filhos”.

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