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ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
(Bimestre 2019.2)
(Bimestre 2019.2)
Com essas premissas como norteadoras foi desenvolvido este projeto integrador.
Inicialmente foram estudadas, tanto no cenário atual quanto na projeção para 2025,
as questões gerais relacionadas à matriz energética nacional, da região sudeste e
do Estado de São Paulo. Também foi definida, justificada e teoricamente
fundamentada a questão de estudo: “Integração de Usinas Solares Flutuantes aos
Projetos de Modernização de Usinas Hidrelétricas do Estado de São Paulo”.
PALAVRAS-CHAVE
This project was developed with these assumptions as guidelines. First of all in this
report were studied the general issues related to the Brazilian energy matrix, the
southeast region and the São Paulo State. Both current scenario and the projection
for 2025 were considered. Then the subject of study was defined, justified and
theoretically grounded. The subject is: "Integration of Floating Solar Plants to
Modernization Projects of Hydroelectric Power Plants in São Paulo State".
After that the methodologies used during research are described, and it was also
analyzed the data collected and the findings. The discussion was divided into two
parts. The first one deals with the general themes evidenced from the research, and
the other is a specific discussion related to the Integration of Floating Solar Plants to
Modernization Projects of Hydroelectric Power Plants in São Paulo State.
Finally, existing and conceptual models are presented for demonstration of how the
plants proposed in the study subject would be.
KEY WORDS
Hybrid power plant, floating solar plant, photovoltaic plant, energy matrix,
sustainability, environmental awareness.
LISTA DE SIGLAS E TRADUÇÕES
FV – Células fotovoltaicas
UHE – Usina Hidrelétrica. Usina com capacidade maior que a definição de PCH.
1 Introdução ............................................................................................................ 5
1.1 Tema norteador: Matriz energética do estado de São Paulo ......................... 5
2.1.4 Projeção da matriz energética no Estado de São Paulo até 2025 ........... 8
4 Protótipo ............................................................................................................. 22
5 Referências ........................................................................................................ 24
ANEXO - Slides-base para o vídeo do projeto .......................................................... 26
1 INTRODUÇÃO
Na fundamentação teórica estão elencadas algumas das razões que levaram a esta
questão de estudo. E na análise dos dados e discussões são detalhadas a
evidencias e conclusões.
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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Tabela 1 – Oferta Interna de Energia no Brasil e Mundo (% e tep). (Fonte: MME, Resenha
Energética Brasileira 2017)
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Ao analisar a Tabela 2 – “Oferta Interna de Energia Elétrica no Brasil e no Mundo”,
observa-se que apenas 23,6% da geração de energia elétrica mundial são
provenientes de fontes renováveis.
Tabela 2 - Oferta Interna de Energia no Brasil e Mundo (% e TWh). (Fonte: MME, Resenha
Energética Brasileira 2017)
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No que diz respeito à geração de energia elétrica, as fontes renováveis são
responsáveis por 55% da geração de energia elétrica – Hidráulica (39%), Bagaço
(13%) e fontes de origens bioenergéticas (3%).
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Tabela 3 – Mudança no perfil setorial do Estado de São Paulo. (Fonte: Secretaria de Energia do
Estado de São Paulo)
Gráfico 1 – PIB per capita do Estado de São Paulo em 1985 - 2035. (Fonte: Secretaria de
Energia do Estado de São Paulo)
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Tabela 4 – Oferta x Demanda por tipo de geração de energia. (Fonte: Secretaria de Energia do
Estado de São Paulo)
Neste projeto será proposto como questão de estudo a geração híbrida de energia
elétrica a partir de usinas fotovoltaicas flutuantes que auxiliarão as hidrelétricas a
expandirem seu potencial de geração de energia elétrica. Justificativa
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Observa-se que as UHE e PCH do Estado de São Paulo somam 88 usinas
hidrelétricas em operação, com potência total instalada de aproximadamente
14.800.000kW (BIG, 2019). Destas 88, somente a UHE Rosana possui uma planta
solar flutuante integrada à infraestrutura pré-existente (AMBIENTE LEGAL, 2017).
Trata-se de uma planta piloto com placas solares tanto em terra quanto flutuantes,
sendo que as placas PV flutuantes somam 50kW. Como a potência outorgada da
UHE Rosana é de 354.000kW, a geração solar flutuante representa não mais que
0,014% da potência total desta usina.
Outro fato é que as usinas hidrelétricas podem gerar energia por várias gerações,
desde que periodicamente sejam submetidas a revisões e modernizações. As
grandes modernizações das usinas ocorrem em ciclos de 20-25 anos. A
modernização abrange a substituição e melhoria dos componentes que têm sido a
causa de elevada manutenção e reparos ou naqueles que se preveem falhas num
futuro próximo. A modernização também pode incluir a instalação de componentes e
aparelhos adicionais para melhorar toda a usina. Muitas vezes se pode melhorar o
desempenho e aumentar significativamente a rentabilidade da usina (VOITH).
Com base nas afirmações acima foi entendido que a questão apresentada deveria
ser estudada. No item Metodologia, Análise e Discussão dos resultados serão
detalhadas as evidências encontradas durante a realização do projeto.
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Figura 1 - Primeira usina solar flutuante piloto do estado integrada à UHE Rosana, SP. (Fonte:
AMBIENTE LEGAL, 2017)
12
2.3 Aplicação das disciplinas estudadas no Projeto Integrador
13
3 METODOLOGIA, ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
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• Dos três integrantes do grupo, somente um tinha experiência prévia em
geração de energia e soluções para usinas hidrelétricas. Nenhum dos
integrantes tinha experiência prévia em usinas solares;
• O tempo disponível para a coleta e análise dos dados pelo grupo era
escasso, logo a método deveria ser o mais autônomo e automatizado
possível.
Com base nestas restrições foi definido o uso do método de coleta Clipping, e do
Google Alertas (alerts.google.com) como ferramenta tecnológica. Usando este
método e ferramenta seria possível:
• Como o uso dos termos “usina solar flutuante” ou “floating solar power plant”
seriam monitoradas tanto as menções no Brasil e outros países de língua
portuguesa quanto no exterior (inglês);
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O método Clipping é comumente usado no monitoramento, análise e arquivamento
de menções feitas na mídia a uma determinada marca, como empresa ou
celebridade. Normalmente, o monitoramento é feito em mídias de conteúdo público
ou por assinatura, como televisão, rádio, jornais e revistas impressos e eletrônicos,
sites noticiosos, blogs, redes sociais, etc. (COMUNIQUE-SE).
• Método: Clipping;
• Ferramentas: Google Alertas (alerts.google.com) e Google Mail (mail.google.com), para
monitoramento e armazenamento automático dos resultados;
• Termos de pesquisa 01: “usina solar flutuante”, ou seja, devem ocorrer todas as três
palavras no resultado;
• Termos de pesquisa 02: “floating solar power plant” , ou seja, devem ocorrer todas as quatro
palavras no resultado;
• Período de monitoramento e armazenamento: 03 meses (de: 26/março/2019 a:
26/junho/2019);
• Região geográfica: Qualquer região;
• Fontes: Automático.
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Figura 2 – Configurações do Google Alertas (alerts.google.com).
17
3.2 Dados e principais notícias, matérias ou artigos
18
com uma taxa de crescimento composta estimada em 28,0% de 2019 a 2024,
segundo dados internacionais (https://www.portalsolar.com.br/blog-solar/energia-solar/avanco-da-
energia-solar-flutuante-desperta-interesse-de-empresas-estrangeiras-no-brasil.html, mai. 2019);
• Usina solar flutuante, Rio São Francisco em Sobradinho-BA. Plataforma piloto
capaz de gerar 1 + 4 MWp, que devem ser instalados em 2019. Segundo o
representante da CHESF vai fornecer energia suficiente para abastecer até
20 mil residências. (http://bjsempre.com.br/2019/05/10/rio-sao-francisco-ganha-usina-solar-flutuante-para-
abastecer-20-mil-casas/, mai. 2019).
3.3.1 Geral
Embora esteja em fase inicial no Brasil, as soluções com usinas solares flutuantes é
uma realidade e está sendo discutida e analisada em nosso país. Já os poucos
projetos efetivamente aprovados ou em execução são de usinas-piloto, com baixa
potência instalada quando comparada às demais fontes de eletricidade que compõe
a matriz energética nacional.
Durante a pesquisa não foi possível evidenciar dados objetivos e conclusivos acerca
da integração de usinas solares flutuantes aos projetos de modernização de usinas
hidrelétricas do estado de São Paulo. Essa falta de dados é compreensível, e
possivelmente também contraditória.
O que ficou evidenciado na pesquisa é que existem tanto empresas públicas quanto
privadas pesquisando e investindo em soluções de usinas solares flutuantes.
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• Incremento da potência instalada de geração no estado de São Paulo com
reduzidos impactos no meio ambiente e com uso de fontes sustentáveis;
• Aproveitamento das instalações, licenças e infraestruturas existentes de
usinas hidrelétricas em operação no estado de São Paulo.
• Incorporação de novas soluções de geração aos projetos de modernização de
UHE a serem propostos e executados nos próximos anos.
21
4 PROTÓTIPO
Figura 4 - Exemplos de sistemas fotovoltaicos flutuantes. (Fonte: SILVA, G.D.P.; SOUZA, 2017)
22
Figura 5 - Usina Hidreletrica Jupiá, Castilho-SP – Infraestrutura para geração e transmissão
prontas. (Fonte: Adaptado de https://www.perfilnews.com.br/noticias/bolsao/hidreletrica-jupia-
completa-49-anos-de-operacao)
Primeira usina solar flutuante é paulista. Site: AMBIENTE LEGAL, 2017. Disponível
em <http://www.ambientelegal.com.br/primeira-usina-solar-flutuante-e-paulista/>.
Acesso em 01 mai. 2019.
24
Pakistan. Energy Procedia, v. 158, p. 816-821, 2019. Disponível em:
<https://doi.org/10.1016/j.egypro.2019.01.214>. Acesso em: 15 abr. 2019.
WORLD BANK GROUP. Relatório: Where Sun Meets Water (WSMW): Floating
Solar Market Report. Washington, 2018. 24 p. Disponível em:
<http://documents.worldbank.org/curated/en/579941540407455831/pdf/131291-WP-
REVISED-P161277-PUBLIC.pdf>. Acesso em: 15 abr. 2019.
25
ANEXO - SLIDES-BASE PARA O VÍDEO DO PROJETO
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Projeto Integrador
Projeção da Matriz Energética no estado de São Paulo em 2025
Polo Presencial Cajamar (CAJAMAR 1 - 5N.1)
Haldir Leão
Lucas Vieira
Flávio Magalhães
07/19
Matriz Energética do Estado de São Paulo
Geotérmica 0% Geotérmica 0%
1973 2017
Matriz Energética do Estado de São Paulo
Oferta Interna de Energia Região Sudeste Geração de Energia Elétrica Região Sudeste
152,66 Mtep (1,78 tep/hab) 166.669 GWh
Carvão 8% Hidro 39%
Não Renováveis 1% Bagaço 13%
Urânio 2%
Biomassa 3%
Hidro 4%
Eólica 0%
Cana de açúcar 21%
Solar 0%
Biomassa 7%
Óleo 2%
Eólica 0%
Gás 28%
Solar 0%
Carvão 0%
Importação 9%
Não renováveis 6%
Óleo 31%
Região Sudeste
Matriz Energética do Estado de São Paulo
Oferta Interna de Energia no Estado de São Paulo Geração de Energia Elétrica no Estado de São Paulo
76,2 Mtep (1,72 tep/hab) 63.398 GWh
Óleo 33% Bagaço 29%
Gás 12% Biomassa 3%
Carvão 2%
Eólica 0%
Urânio 0%
Solar 0%
Não renovável 0%
Óleo 1%
Hidro 4%
Gás 11%
Cana de açúcar 34%
Carvão 0%
Biomassa 3%
Não renováveis 3%
Solar 0%
Urânio 0%
Eólica 0%
Avanço das medidas que permitirão atingir os padrões dos países desenvolvidos
Matriz Energética do Estado de São Paulo
60
52 51
49 50 49 49 48
50 46
40
30
20
10
2 2 1 1
0
2005 2015 2025 2035
25000
20000
15000
10000
5000
2030
Matriz Energética do Estado de São Paulo
O QUE
FAZER
ENTÃO?
Matriz Energética do Estado de São Paulo
Monitorar e arquivar;
Referências Bibliográficas
ANEEL: Agência Nacional de Energia Elétrica. Site: ANEEL, 2019. Disponível em <http://www.aneel.gov.br/>. Acesso em 01 mai.
2019.
BIG: Banco de Informações de Geração. Site: ANEEL, 2019. Disponível em
<http://www2.aneel.gov.br/aplicacoes/capacidadebrasil/capacidadebrasil.cfm>. Acesso em 01 mai. 2019.
ELETRONUCLEAR. Relatório: Resenha Energética Brasileira, 2018. Brasília, DF. 2018. 31p. Disponível em:
<http://www.eletronuclear.gov.br/Imprensa-e-Midias/Documents/Resenha%20Energ%C3%A9tica%202018%20-
MME.pdf>. Acesso em 15 abr. 2019.
Modernização e Reabilitação. Site: VOITH. Disponível em: <http://voith.com/br/produtos-e-servicos/energia-
hidreletrica/modernizacao-ereabilitacao-555.html>. Acesso em 01 mai. 2019.
Primeira usina solar flutuante é paulista. Site: AMBIENTE LEGAL, 2017. Disponível em
<http://www.ambientelegal.com.br/primeira-usina-solar-flutuante-e-paulista/>. Acesso em 01 mai. 2019.
SECRETARIA DE ENERGIA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Relatório: Matriz Energética no Estado de São Paulo –
2035, 2011. São Paulo. 42p. Disponível em: <http://www.faap.br/cees/energianuclear/pdf/Jean%20Negri.pdf>. Acesso em:
15 abr. 2019.
Obrigado!!!
Projeção da Matriz Energética no estado de São Paulo em 2025
Haldir Leão
Lucas Vieira
Flávio Magalhães
07/19