You are on page 1of 43

UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

HALDIR JOSÉ LEÃO - RA 1823837


LUCAS VINÍCIUS VIEIRA – RA 1834780
FLÁVIO LÚCIO MAGALHÃES FILHO – RA 1832190

Projeto Integrador – Relatório Final

Tema norteador: Matriz Energética do Estado de São Paulo

(Bimestre 2019.2)

Link do vídeo: https://youtu.be/78faJX2Bfsw

Polo Presencial Cajamar (CAJAMAR 1 - 5N.1) - SÃO PAULO


2019
HALDIR JOSÉ LEÃO - RA 1823837
LUCAS VINÍCIUS VIEIRA – RA 1834780
FLÁVIO LÚCIO MAGALHÃES FILHO – RA 1832190

Projeto Integrador – Relatório Final

INTEGRAÇÃO DE USINAS SOLARES FLUTUANTES AOS


PROJETOS DE MODERNIZAÇÃO DE USINAS HIDRELÉTRICAS DO
ESTADO DE SÃO PAULO

(Bimestre 2019.2)

Relatório final do Projeto Integrador


desenvolvido para a disciplina “PEP001
– Projeto Integrador para Engenharia
de Produção (Bimestre 2019.2)”, do
curso de Engenharia de Produção da
Universidade Virtual do Estado de São
Paulo (UNIVESP).

Mediador: Ms. César A. Pires

Polo Presencial Cajamar (CAJAMAR 1 - 5N.1) - SÃO PAULO


2019
RESUMO

A energia elétrica é fator determinante para o desenvolvimento de uma sociedade.


Entretanto não há sentido pensar em atender a demanda crescente de energia
elétrica sem correlacionar com ações planejadas de médio e longo prazos,
sustentáveis e ambientalmente responsáveis. E, além disso, aplicar soluções
tecnológicas exequíveis e financeiramente viáveis.

Com essas premissas como norteadoras foi desenvolvido este projeto integrador.
Inicialmente foram estudadas, tanto no cenário atual quanto na projeção para 2025,
as questões gerais relacionadas à matriz energética nacional, da região sudeste e
do Estado de São Paulo. Também foi definida, justificada e teoricamente
fundamentada a questão de estudo: “Integração de Usinas Solares Flutuantes aos
Projetos de Modernização de Usinas Hidrelétricas do Estado de São Paulo”.

Em seguida são apresentadas as metodologias empregadas na pesquisa, bem


como analisados os dados coletados e discutidos os resultados. A discussão foi
segmentada em duas partes. A primeira parte trata dos temas gerais evidenciados a
partir da pesquisa, e na segunda são discutidas as questões específicas
relacionadas à Integração de Usinas Solares Flutuantes aos Projetos de
Modernização de Usinas Hidrelétricas do Estado de São Paulo.

Finalmente são apresentados modelos existentes e conceituais com o objetivo de


demonstrar como seriam as instalações propostas na questão de estudo.

PALAVRAS-CHAVE

Usina híbrida, planta solar flutuante, usina fotovoltaica, matriz energética,


sustentabilidade, consciência ambiental.
ABSTRACT

Electrical energy is a determining factor for society development. However, it does


not make sense considering the growing demand for electricity without correlating it
with medium and long-term planning; and sustainable and eco-friendly actions.
Besides this, technological solutions shall be realistic and economically viable.

This project was developed with these assumptions as guidelines. First of all in this
report were studied the general issues related to the Brazilian energy matrix, the
southeast region and the São Paulo State. Both current scenario and the projection
for 2025 were considered. Then the subject of study was defined, justified and
theoretically grounded. The subject is: "Integration of Floating Solar Plants to
Modernization Projects of Hydroelectric Power Plants in São Paulo State".

After that the methodologies used during research are described, and it was also
analyzed the data collected and the findings. The discussion was divided into two
parts. The first one deals with the general themes evidenced from the research, and
the other is a specific discussion related to the Integration of Floating Solar Plants to
Modernization Projects of Hydroelectric Power Plants in São Paulo State.

Finally, existing and conceptual models are presented for demonstration of how the
plants proposed in the study subject would be.

KEY WORDS

Hybrid power plant, floating solar plant, photovoltaic plant, energy matrix,
sustainability, environmental awareness.
LISTA DE SIGLAS E TRADUÇÕES

ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica

BIG – Banco de Informações de Geração

EPE – Empresa de Pesquisa Energética

CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômica

FV – Células fotovoltaicas

MME – Ministério de Minas e Energia.

OIT - Oferta Interna de Energia.

PCH – Pequena Central Hidrelétrica. Usina de pequeno porte com capacidade


instalada de 3MW a 30MW, e com reservatório com área inundada menor que 13km²
(ANEEL).

RSU – Resíduos Sólidos Urbanos

SEADE - Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados

UHE – Usina Hidrelétrica. Usina com capacidade maior que a definição de PCH.

WORLD BANK – Banco Mundial


SUMÁRIO

1 Introdução ............................................................................................................ 5
1.1 Tema norteador: Matriz energética do estado de São Paulo ......................... 5

1.2 A Questão específica de estudo .................................................................... 5

2 Fundamentação Teórica ...................................................................................... 6


2.1 Matrizes enérgicas e projeções...................................................................... 6

2.1.1 Matriz elétrica no Brasil e no mundo........................................................ 6

2.1.2 Matriz energética na região sudeste ........................................................ 7

2.1.3 Matriz energética no Estado de São Paulo.............................................. 8

2.1.4 Projeção da matriz energética no Estado de São Paulo até 2025 ........... 8

2.2 Considerando a integração de Usinas Solares a projetos de modernização


de Usinas Hidrelétricas .......................................................................................... 10

2.3 Aplicação das disciplinas estudadas no Projeto Integrador ......................... 13

3 Metodologia, Análise e Discussão dos resultados ............................................. 14


3.1 Metodologia empregada............................................................................... 14

3.1.1 Pesquisa bibliográfica ............................................................................ 14

3.1.2 Clipping: Por quê? ................................................................................. 14

3.1.3 Clipping: Definições, configurações e armazenamento ......................... 16

3.2 Dados e principais notícias, matérias ou artigos .......................................... 18

3.3 Discussão dos resultados ............................................................................ 19

3.3.1 Geral ...................................................................................................... 19

3.3.2 Integração de Usinas Solares Flutuantes aos Projetos de Modernização


de Usinas Hidrelétricas do Estado de São Paulo ............................................... 20

4 Protótipo ............................................................................................................. 22
5 Referências ........................................................................................................ 24
ANEXO - Slides-base para o vídeo do projeto .......................................................... 26
1 INTRODUÇÃO

1.1 Tema norteador: Matriz energética do estado de São Paulo

Inicialmente na fundamentação teórica será apresentado o panorama atual e as


tendências da matriz energética do Estado de São Paulo. Será apresentado um
resumo da matriz energética mundial, e então das principais matrizes energéticas do
Brasil, do Sudeste e do estado de São Paulo.

Especificamente com relação ao estado de São Paulo serão abordados os aspectos


que envolvem os diversos componentes energéticos que compõem sua matriz, quais
sejam: hidráulica, eólica, fotovoltaica, biogás, biomassa e RSU com suas
potencialidades.

1.2 A Questão específica de estudo

A partir da análise do tema norteador e da fundamentação teórica a questão de


estudo escolhida para este projeto integrador foi: “Integração de Usinas Solares
Flutuantes aos Projetos de Modernização de Usinas Hidrelétricas do Estado de São
Paulo”.

Na fundamentação teórica estão elencadas algumas das razões que levaram a esta
questão de estudo. E na análise dos dados e discussões são detalhadas a
evidencias e conclusões.

Os principais objetivos do projeto é conhecer e analisar a questão específica de


estudo, e então concluir se ela é aplicada no Brasil e no mundo. E também se é
sustentável, ambientalmente amigável e tecnicamente viável. Dependendo das
conclusões será proposto ao governo do estado de São Paulo que considere tal
solução no plano de investimentos até 2025.

5
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Matrizes enérgicas e projeções

2.1.1 Matriz elétrica no Brasil e no mundo

Ao analisar o histórico da Oferta Interna de Energia no Brasil (OIE) e no mundo


(Tabela 1), observa-se que, comparado a 1973, o petróleo reduziu sua participação
na matriz de 46,1% para 31,5%, enquanto as demais fontes aumentaram a
participação, merecendo destaque a energia nuclear, que saiu de 0,9% para 4,9%,
em 2016. A demanda total de energia no mundo, em 2016, foi de 13.926 Mtep
(Mega-tonelada equivalente de petróleo), sendo que 85,8% são oriundos de
combustíveis fósseis, enquanto que as fontes renováveis somaram 14,2%. Na matriz
energética brasileira podemos destacar um grande crescimento na participação do
gás, que sai de 0,4%, em 1973, e vai para 12,3%, em 2016. A hidráulica também
teve um crescimento significativo, saindo de 6,1% para 12,6% no mesmo período.
Por outro lado, constata-se que o óleo, por sua vez, teve uma redução de
aproximadamente 20% na participação da matriz brasileira

Tabela 1 – Oferta Interna de Energia no Brasil e Mundo (% e tep). (Fonte: MME, Resenha
Energética Brasileira 2017)

6
Ao analisar a Tabela 2 – “Oferta Interna de Energia Elétrica no Brasil e no Mundo”,
observa-se que apenas 23,6% da geração de energia elétrica mundial são
provenientes de fontes renováveis.

Tabela 2 - Oferta Interna de Energia no Brasil e Mundo (% e TWh). (Fonte: MME, Resenha
Energética Brasileira 2017)

No histórico da matriz elétrica mundial (Tabela 2), observa-se que, comparado a


1973, o óleo reduziu sua participação na matriz de 24,6% para 4,5%, enquanto que
as demais fontes aumentaram a participação, merecendo destaque a nuclear, que
saiu de 3,3% para 10,6% em 2016. Paralelamente, observa-se o acréscimo
apontado por outras fontes de energia, tratando-se de fontes renováveis adicionais,
como biomassa, eólica, solar, entre outras fontes.

Conforme a Tabela 2, a geração de energia elétrica por meio de fontes renováveis


no Brasil corresponde a 81,7%, em que temos: Hidráulica (68,1%); Biomassa Sólida
(8,2%); Eólica (5,4%); e solar (0,01%).

2.1.2 Matriz energética na região sudeste


A matriz energética no Sudeste é demonstrada no Gráfico 1 e se destaca a
participação dos seguintes insumos: óleo (31%); cana-de-açúcar (21%); e o gás
(17%), que juntos são responsáveis por aproximadamente 69% da matriz da Região
Sudeste.

7
No que diz respeito à geração de energia elétrica, as fontes renováveis são
responsáveis por 55% da geração de energia elétrica – Hidráulica (39%), Bagaço
(13%) e fontes de origens bioenergéticas (3%).

Por conseguinte, tem-se a ampliação das fontes de origem bioenergéticas e, de


maneira especial, o bagaço de cana com 13% da geração na Região Sudeste.

2.1.3 Matriz energética no Estado de São Paulo

Na matriz energética no estado de São Paulo pode-se destacar a participação dos


seguintes insumos: cana-de-açúcar (34%), óleo (33%) e gás (12%), que juntos são
responsáveis por aproximadamente 79% da matriz da Região Sudeste.

2.1.4 Projeção da matriz energética no Estado de São Paulo até 2025

Partindo do cenário-base segundo a Secretária de Energia do Estado de São Paulo


as perspectivas de crescimento são favoráveis de longo prazo para a economia
brasileira, com crescimento acima do ritmo mundial, porém aquém do obtido caso
ocorressem reformas institucionais necessárias (exemplo: tributária). Taxa de
crescimento médio muito maior que a observada no período 1980-2005.

Projetando um crescimento otimista, que pressupõe manutenção das tendências de


integração internacional e o avanço das medidas que permitirão acelerar o processo
de convergência da economia brasileira para os padrões dos países desenvolvidos.

Mesmo com a retração da indústria (principalmente têxtil) e mudança no perfil


setorial do Estado de São Paulo vide Tabela 3, segundo a Secretaria de Energia do
Estado de São Paulo projeta-se um crescimento em 10% do PIB estadual conforme
Gráfico 1 o que acarretará num maior consumo de energia elétrica além do aumento
demográfico que está previsto em 0,4% em 2025.

8
Tabela 3 – Mudança no perfil setorial do Estado de São Paulo. (Fonte: Secretaria de Energia do
Estado de São Paulo)

Gráfico 1 – PIB per capita do Estado de São Paulo em 1985 - 2035. (Fonte: Secretaria de
Energia do Estado de São Paulo)

9
Tabela 4 – Oferta x Demanda por tipo de geração de energia. (Fonte: Secretaria de Energia do
Estado de São Paulo)

Todos esses indicadores em conjunto com a tabela 4 permitem observar evidências


contundentes de que deve se ter uma política estruturada de ampliação do parque
energético do Estado de São Paulo para atender as demandas futuras, além das
opções de geração de energia convencionais e já conhecidas.

Neste projeto será proposto como questão de estudo a geração híbrida de energia
elétrica a partir de usinas fotovoltaicas flutuantes que auxiliarão as hidrelétricas a
expandirem seu potencial de geração de energia elétrica. Justificativa

2.2 Considerando a integração de Usinas Solares a projetos de


modernização de Usinas Hidrelétricas

Segundo o Banco Mundial o desenvolvimento de sistemas híbridos conectados à


rede de distribuição de energia que combinam tecnologias fotovoltaicas solares (FV)
e hidrelétricas ainda está em estágio inicial (WSMW, 2018). Este é um fato mundial,
salvo raras exceções. E tal realidade é ainda mais aguda no Estado de São Paulo.

10
Observa-se que as UHE e PCH do Estado de São Paulo somam 88 usinas
hidrelétricas em operação, com potência total instalada de aproximadamente
14.800.000kW (BIG, 2019). Destas 88, somente a UHE Rosana possui uma planta
solar flutuante integrada à infraestrutura pré-existente (AMBIENTE LEGAL, 2017).
Trata-se de uma planta piloto com placas solares tanto em terra quanto flutuantes,
sendo que as placas PV flutuantes somam 50kW. Como a potência outorgada da
UHE Rosana é de 354.000kW, a geração solar flutuante representa não mais que
0,014% da potência total desta usina.

Outro fato é que as usinas hidrelétricas podem gerar energia por várias gerações,
desde que periodicamente sejam submetidas a revisões e modernizações. As
grandes modernizações das usinas ocorrem em ciclos de 20-25 anos. A
modernização abrange a substituição e melhoria dos componentes que têm sido a
causa de elevada manutenção e reparos ou naqueles que se preveem falhas num
futuro próximo. A modernização também pode incluir a instalação de componentes e
aparelhos adicionais para melhorar toda a usina. Muitas vezes se pode melhorar o
desempenho e aumentar significativamente a rentabilidade da usina (VOITH).

No BIG é possível analisar as datas de início de operação das UHE e PCH do


Estado de São Paulo. Observa-se que a grande maioria das UHE e parte
significativa das PCH estão no final, ou no início, de um novo ciclo de 20-25 anos.
Logo, estão em modernização ou serão modernizadas em breve.

Com base nas afirmações acima foi entendido que a questão apresentada deveria
ser estudada. No item Metodologia, Análise e Discussão dos resultados serão
detalhadas as evidências encontradas durante a realização do projeto.

11
Figura 1 - Primeira usina solar flutuante piloto do estado integrada à UHE Rosana, SP. (Fonte:
AMBIENTE LEGAL, 2017)

Tabela 5 - Empreendimentos em Operação no Estado de São Paulo. (Fonte: BIG, 2019)

12
2.3 Aplicação das disciplinas estudadas no Projeto Integrador

Diversos conteúdos abordados durante os quatros bimestres do curso de


Engenharia de Produção foram aplicados durante o desenvolvimento do projeto
integrador. Abaixo estão relacionadas algumas disciplinas e os conteúdos aplicados:

• Informática: uso de editores de texto, busca por referencial teórico, geração


automática das referências bibliográficas, tabulação e análise de dados com
planilhas eletrônicas;

• Matemática e Cálculo: rigor na análise de dados;

• Produção de textos: gêneros textuais, coerência e coesão, revisão textual;

• Metodologia científica: muito usado ao longo de todo este projeto integrador.

13
3 METODOLOGIA, ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

3.1 Metodologia empregada

Partiu-se da premissa que as metodologias empregadas deveriam dar suporte para


que os principais objetivos deste projeto fossem alcançados. Tais objetivos eram:

• Inicialmente estudar e apresentar as questões gerais relacionadas à matriz


enérgica nacional e do estado de São Paulo;

• Conhecer e analisar a questão específica de estudo, concluindo se ela está


sendo aplicada no Brasil e no mundo. E também se é sustentável,
ambientalmente amigável e tecnicamente viável.

3.1.1 Pesquisa bibliográfica

Durante a elaboração do relatório parcial, para lograr com os objetivos do projeto, o


método aplicado foi a pesquisa bibliográfica. Ela serviu também como base para os
textos apresentados neste relatório final, especialmente no item Fundamentação
Teórica.

A primeira etapa da pesquisa contemplou a busca em sites especializados de


conteúdos acadêmicos e científicos (Google Scholar, Scielo, Capes, ScienceDirect,
entre outros). Também foram considerados os conteúdos dos sites de organizações
reconhecidamente confiáveis (ANEEL, EPE, SEADE, BANCO MUNDIAL, entre
outros). As palavras-chaves geralmente utilizadas para a busca foram: “usina solar
flutuante”, “floating solar plant”, “PV plant”, “usinas híbridas”, “hybrid power plants”.
Então foi realizada uma rápida leitura dos trabalhos, e os com maior aderência ao
objeto de estudo foram mantidos como referencial para a elaboração deste relatório.

3.1.2 Clipping: Por quê?

Já para a coleta, análise e discussão dos resultados sobre a questão específica de


estudo encontramos as seguintes restrições:

14
• Dos três integrantes do grupo, somente um tinha experiência prévia em
geração de energia e soluções para usinas hidrelétricas. Nenhum dos
integrantes tinha experiência prévia em usinas solares;

• Na pesquisa preliminar foi evidenciado que os termos “Usina Hidrelétrica” e


“Usina Solar” quando pesquisados separadamente retornam uma enormidade
de resultados, tanto de fontes acadêmicas quanto de outros meios (imprensa
geral, imprensa especializada e empresas, entre outros). Entretanto a
pesquisa com os termos “usina solar flutuante” ou “solar flutuante hidrelétrica”
não retornaram muitos resultados. Vale comentar que a pesquisa preliminar
foi feita com o uso do Google (www.goole.com) e Google Acadêmico
(scholar.google.com);

• O tempo disponível para a coleta e análise dos dados pelo grupo era
escasso, logo a método deveria ser o mais autônomo e automatizado
possível.

Com base nestas restrições foi definido o uso do método de coleta Clipping, e do
Google Alertas (alerts.google.com) como ferramenta tecnológica. Usando este
método e ferramenta seria possível:

• Monitorar e arquivar continuamente as menções feitas na Internet dos termos


de pesquisas definidos;

• Configurados os termos de pesquisa e outros parâmetros necessários, o


processo de coleta seria automático;

• Como o uso dos termos “usina solar flutuante” ou “floating solar power plant”
seriam monitoradas tanto as menções no Brasil e outros países de língua
portuguesa quanto no exterior (inglês);

• O esforço dos integrantes do projeto seria essencialmente na análise destes


resultados. Os dados qualitativos seriam extraídos dos conteúdos que
também incluíssem os termos: “hidrelétrica” ou “hydroelectric”.

15
O método Clipping é comumente usado no monitoramento, análise e arquivamento
de menções feitas na mídia a uma determinada marca, como empresa ou
celebridade. Normalmente, o monitoramento é feito em mídias de conteúdo público
ou por assinatura, como televisão, rádio, jornais e revistas impressos e eletrônicos,
sites noticiosos, blogs, redes sociais, etc. (COMUNIQUE-SE).

O monitoramento do Google Alerta possui grande amplitude (muitas fontes


diferentes, podendo incluir fontes não confiáveis ou tendenciosas). Logo é
importante afirmar que não é possível assegurar que o método aqui utilizado resulte
em dados quantitativos e qualitativos conclusivos. Em razão disso é sugerido que os
dados e resultados apresentados sejam utilizados como suporte a outras pesquisas
que poderão ser realizadas a posteriori, e que apoiem a decisão do Governo do
Estado de São Paulo em fomentar, ou não, os investimentos em Usinas Solares
Flutuantes integradas aos projetos de modernização de Usinas Hidrelétricas.

3.1.3 Clipping: Definições, configurações e armazenamento

Para automatizar a coleta e armazenamento dos conteúdos às menções dos termos


de pesquisa foram usados:

• Método: Clipping;
• Ferramentas: Google Alertas (alerts.google.com) e Google Mail (mail.google.com), para
monitoramento e armazenamento automático dos resultados;
• Termos de pesquisa 01: “usina solar flutuante”, ou seja, devem ocorrer todas as três
palavras no resultado;
• Termos de pesquisa 02: “floating solar power plant” , ou seja, devem ocorrer todas as quatro
palavras no resultado;
• Período de monitoramento e armazenamento: 03 meses (de: 26/março/2019 a:
26/junho/2019);
• Região geográfica: Qualquer região;
• Fontes: Automático.

16
Figura 2 – Configurações do Google Alertas (alerts.google.com).

Figura 3 – Armazenamento automático no Google Mail (mail.google.com).

17
3.2 Dados e principais notícias, matérias ou artigos

O período de monitoramento e armazenamento foi de 26/março/2019 a


26/junho/2019.

Durante este período foram armazenados 86 resultados que em seu conteúdo


continham os termos “usina solar flutuante” ou “floating solar power plant”. Destes 86
resultados, 26 (30,2%) eram no idioma português e 60 (69,8%) no idioma inglês.

Dos 86 resultados, 7 (8,1%) também continha um dos termos: “hidrelétrica” ou


“hidroelétrica” ou “hydroelectric” no conteúdo. Estes 7 resultados descreviam
diretamente ou incluíam links com as seguintes notícias, matérias ou artigos:

• Projeto-piloto de usina solar flutuante na Lituânia recebe financiamento com


apoio do ministério da economia. (https://lithuaniatribune.com/pilot-project-of-floating-solar-power-
plant-in-kruonis-pshp-receives-funding-2/, fev. 2019);
• Governo português quer 20% das barragens com painéis solares flutuantes.
EDP diz sim. Energias de Portugal S.A. é uma multinacional de origem
portuguesa. (https://www.dinheirovivo.pt/economia/governo-quer-20-das-barragens-com-paineis-solares-
flutuantes-edp-diz-sim/, jun. 2019);
• No Brasil, a energia solar flutuante, embora ainda esteja em fase inicial, é
aplicada em reservatórios de usinas hidrelétricas, em reservatórios de
empresas de saneamento básico e em açudes e cursos d’água de
propriedades rurais. (https://www.portalsolar.com.br/blog-solar/energia-solar/paineis-solares-flutuantes-
produzem-mais-energia-revela-pesquisa, nov. 2018);
• A empresa alemã Sowitec e a norueguesa Hydro criam empresa mirando
usina solar no lago de Tucuruí. CADE autorizou a formação de joint-venture
entre as duas empresas. (http://canalenergia.com.br/tag/solar-flutuante, mai. 2019);
• A construção de usinas solares flutuantes em reservatórios de hidrelétricas e
demais espelhos d’água é uma tendência mundial, com vários projetos no
Brasil e no exterior, sobretudo no Japão, considerado uma referência na área.
A demanda global por projetos nesta área foi avaliada em US$ 106,85
milhões no ano passado e deve contabilizar US$ 584,27 milhões até 2024,

18
com uma taxa de crescimento composta estimada em 28,0% de 2019 a 2024,
segundo dados internacionais (https://www.portalsolar.com.br/blog-solar/energia-solar/avanco-da-
energia-solar-flutuante-desperta-interesse-de-empresas-estrangeiras-no-brasil.html, mai. 2019);
• Usina solar flutuante, Rio São Francisco em Sobradinho-BA. Plataforma piloto
capaz de gerar 1 + 4 MWp, que devem ser instalados em 2019. Segundo o
representante da CHESF vai fornecer energia suficiente para abastecer até
20 mil residências. (http://bjsempre.com.br/2019/05/10/rio-sao-francisco-ganha-usina-solar-flutuante-para-
abastecer-20-mil-casas/, mai. 2019).

3.3 Discussão dos resultados

3.3.1 Geral

Ao definir os termos de pesquisa o grupo pensou que o número de resultados seria


maior que os 86 armazenados após três meses de monitoramento contínuo. Mesmo
assim é possível realizar a discussão sobre os resultados.

Embora esteja em fase inicial no Brasil, as soluções com usinas solares flutuantes é
uma realidade e está sendo discutida e analisada em nosso país. Já os poucos
projetos efetivamente aprovados ou em execução são de usinas-piloto, com baixa
potência instalada quando comparada às demais fontes de eletricidade que compõe
a matriz energética nacional.

Ao analisar os 8,1% dos resultados que contemplam os termos “usina solar


flutuante” e “hidrelétrica” (Aqui também estão contemplados os mesmos termos em
inglês) se pode concluir com relação às soluções de usinas solares flutuantes:

• No Brasil existem iniciativas nas empresas privadas que miram este


desenvolvimento;
• Existe uma demanda mundial para estas soluções;
• Existem projetos-pilotos recentes (2018 e 2019) aprovados ou em execução
no Brasil e no mundo;
• O governo português fomenta para que 20% das usinas hidrelétricas
possuam também usinas solares flutuantes integradas.
19
Quanto ao idioma, em razão do resultado da pesquisa é sugerido que em pesquisas
posteriores não seja ignorada a análise de trabalhos e conteúdos em inglês, já que
na amostra analisada aproximadamente 69,8% dos resultados estão neste idioma.

3.3.2 Integração de Usinas Solares Flutuantes aos Projetos de


Modernização de Usinas Hidrelétricas do Estado de São Paulo

Durante a pesquisa não foi possível evidenciar dados objetivos e conclusivos acerca
da integração de usinas solares flutuantes aos projetos de modernização de usinas
hidrelétricas do estado de São Paulo. Essa falta de dados é compreensível, e
possivelmente também contraditória.

Compreensível porque no Brasil está em fase inicial o estudo, análise e


investimentos em soluções de usinas solares flutuantes. E contraditória porque
existe um parque instalado enorme de usinas hidrelétricas no Brasil, logo com
potencial para a integração das soluções solares e hidrelétricas. Isso vale
especialmente para as usinas que estão com instalações eletromecânicas no final
de sua vida da vida útil, ou seja, serão modernizadas. Comenta-se que as UHE e
PCH do Estado de São Paulo somam 88 usinas hidrelétricas em operação, com
potência total instalada de aproximadamente 14.800.000kW (BIG, 2019).

O que ficou evidenciado na pesquisa é que existem tanto empresas públicas quanto
privadas pesquisando e investindo em soluções de usinas solares flutuantes.

Também foi evidenciado que recentemente, ao menos o governo de Portugal,


concluiu que a integração de geração hidrelétrica com solar flutuante deve ser
tratada como política de Estado.

Abaixo estão descritos alguns motivadores para a integração de usinas solares


flutuantes aos projetos de modernização de hidrelétricas. Como os dados deste
projeto não possibilitaram a análise conclusiva destas afirmações, elas podem ser
ratificadas ou negadas em pesquisas futuras:

20
• Incremento da potência instalada de geração no estado de São Paulo com
reduzidos impactos no meio ambiente e com uso de fontes sustentáveis;
• Aproveitamento das instalações, licenças e infraestruturas existentes de
usinas hidrelétricas em operação no estado de São Paulo.
• Incorporação de novas soluções de geração aos projetos de modernização de
UHE a serem propostos e executados nos próximos anos.

Assim é sugerido ao Governo de São Paulo que considere fomentar a pesquisa e


desenvolvimento considerando a Integração de Usinas Solares Flutuantes aos
Projetos de Modernização de Usinas Hidrelétricas do Estado de São Paulo.

21
4 PROTÓTIPO

O objeto de estudo deste projeto leva à apresentação de modelos existentes e


modelos conceituais. Usinas híbridas com tecnologia hidrelétrica associada a solar
flutuante já existem ao redor do mundo. Porém, como afirma o Banco Mundial,
continuam em estágios iniciais de uso (WSMW, 2018).

O Estado de São Paulo, conforme detalhado neste relatório, praticamente não


possui plantas solares flutuantes integradas a usinas hidrelétricas. Existe quase
uma centena de reservatórios de usinas hidrelétricas em operação que poderiam
aplicar tal solução. Estes reservatórios são adjacentes às infraestruturas já
existentes para a geração e transmissão de energia elétrica (Exemplos:
transformadores, subestações, linhas de transmissão de energia elétrica). Tais
usinas também já possuem as licenças ambientais e de operação, que demandam
muito tempo de estudo (anos, geralmente) e alto investimento financeiro.

As imagens e figuras a seguir tem o objetivo de demonstrar como seriam estas


instalações.

Figura 4 - Exemplos de sistemas fotovoltaicos flutuantes. (Fonte: SILVA, G.D.P.; SOUZA, 2017)

22
Figura 5 - Usina Hidreletrica Jupiá, Castilho-SP – Infraestrutura para geração e transmissão
prontas. (Fonte: Adaptado de https://www.perfilnews.com.br/noticias/bolsao/hidreletrica-jupia-
completa-49-anos-de-operacao)

Figura 6 - Usina híbrida solar e hidrelétrica em operação em Montalegre, Portugal. (Fonte:


https://www.pv-tech.org/news/first-ever-hydro-electric-and-floating-solar-project-operating-in-
portugal)
23
5 REFERÊNCIAS

ANEEL: Agência Nacional de Energia Elétrica. Site: ANEEL, 2019. Disponível em


<http://www.aneel.gov.br/>. Acesso em 01 mai. 2019.

BIG: Banco de Informações de Geração. Site: ANEEL, 2019. Disponível em


<http://www2.aneel.gov.br/aplicacoes/capacidadebrasil/capacidadebrasil.cfm>.
Acesso em 01 mai. 2019.

Clipping: O que é? . Site: COMUNIQUE-SE. Disponível em <https://www.comunique-


se.com.br/blog/clipping-o-que-e/>. Acesso em 29 jun. 2019.

ELETRONUCLEAR. Relatório: Resenha Energética Brasileira, 2018. Brasília, DF.


2018. 31p. Disponível em: <http://www.eletronuclear.gov.br/Imprensa-e-
Midias/Documents/Resenha%20Energ%C3%A9tica%202018%20-MME.pdf>.
Acesso em 15 abr. 2019.

Modernização e Reabilitação. Site: VOITH. Disponível em:


<http://voith.com/br/produtos-e-servicos/energia-hidreletrica/modernizacao-e-
reabilitacao-555.html>. Acesso em 01 mai. 2019.

PEREIRA, Narlon Xavier. Desafios e perspectivas da energia solar fotovoltaica


no Brasil: geração distribuída vs geração centralizada. 2019. 86 f. Dissertação
(Mestrado em Ciências Ambientais) – Universidade Estadual Paulista, Sorocaba,
SP, 2019. Disponível em: <https://repositorio.unesp.br/handle/11449/181288>.
Acesso em: 15 abr. 2019.

Primeira usina solar flutuante é paulista. Site: AMBIENTE LEGAL, 2017. Disponível
em <http://www.ambientelegal.com.br/primeira-usina-solar-flutuante-e-paulista/>.
Acesso em 01 mai. 2019.

RAUF, Huzaifa; GULL, Muhammad Shuzub; ARSHAD, Naveed. Integrating Floating


Solar PV with Hydroelectric Power Plant: Analysis of Ghazi Barotha Reservoir in

24
Pakistan. Energy Procedia, v. 158, p. 816-821, 2019. Disponível em:
<https://doi.org/10.1016/j.egypro.2019.01.214>. Acesso em: 15 abr. 2019.

SECRETARIA DE ENERGIA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Relatório: Matriz


Energética no Estado de São Paulo – 2035, 2011. São Paulo. 42p. Disponível em:
<http://www.faap.br/cees/energianuclear/pdf/Jean%20Negri.pdf>. Acesso em: 15
abr. 2019.

SILVA, G.D.P.; SOUZA, Marcelo José Raiol. Estimativa de geração de energia


através de um sistema fotovoltaico: implicações para um sistema flutuante no lago
Bolonha, Belém-Pará. Revista Brasileira de Energias Renováveis, v. 6, n. 2, p.
149-164, 2017. Disponível em: <https://revistas.ufpr.br/rber/article/view/46194>.
Acesso em: 15 abr. 2019.

STRANGUETO, Karina Maretti. Estimativa do potencial brasileiro de produção


de energia elétrica através de sistemas fotovoltaicos flutuantes em
reservatórios de hidroelétricas. 2016. 147 f. Tese (Doutorado em Planejamento de
Sistemas Energéticos) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de
Engenharia Mecânica, Campinas, SP. Disponível em:
<http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/304920>. Acesso em: 15 abr.
2019.

WORLD BANK GROUP. Relatório: Where Sun Meets Water (WSMW): Floating
Solar Market Report. Washington, 2018. 24 p. Disponível em:
<http://documents.worldbank.org/curated/en/579941540407455831/pdf/131291-WP-
REVISED-P161277-PUBLIC.pdf>. Acesso em: 15 abr. 2019.

25
ANEXO - SLIDES-BASE PARA O VÍDEO DO PROJETO

26
Projeto Integrador
Projeção da Matriz Energética no estado de São Paulo em 2025
Polo Presencial Cajamar (CAJAMAR 1 - 5N.1)

Haldir Leão
Lucas Vieira
Flávio Magalhães
07/19
Matriz Energética do Estado de São Paulo

Observando o todo para entender o específico:

Oferta Interna de Energia no Brasil (OIE): 1973 x 2017

Derivados de Petróleo 45,6% Derivados de Petróleo 26,2%

Gás Natural 0,4% Gás Natural 12,9%

Carvão Mineral 3,2% Carvão Mineral 5,6%

Urânio 0% Urânio 1,3%

Hidro 6,1% Hidro 12,6%

Outras Não-Renováveis 0% Outras Não-Renováveis 0%

Biomassa 44,8% Biomassa 30%

Eólica 0% Eólica 1,24%

Solar 0% Solar 0,024%

Geotérmica 0% Geotérmica 0%

1973 2017
Matriz Energética do Estado de São Paulo

Matriz Energética na Região Sudeste

Oferta Interna de Energia Região Sudeste Geração de Energia Elétrica Região Sudeste
152,66 Mtep (1,78 tep/hab) 166.669 GWh
Carvão 8% Hidro 39%
Não Renováveis 1% Bagaço 13%
Urânio 2%
Biomassa 3%
Hidro 4%
Eólica 0%
Cana de açúcar 21%
Solar 0%
Biomassa 7%
Óleo 2%
Eólica 0%
Gás 28%
Solar 0%
Carvão 0%
Importação 9%
Não renováveis 6%
Óleo 31%

Gás Natural 17% Urânio 9%

Região Sudeste
Matriz Energética do Estado de São Paulo

Matriz Energética no Estado de São Paulo

Oferta Interna de Energia no Estado de São Paulo Geração de Energia Elétrica no Estado de São Paulo
76,2 Mtep (1,72 tep/hab) 63.398 GWh
Óleo 33% Bagaço 29%
Gás 12% Biomassa 3%
Carvão 2%
Eólica 0%
Urânio 0%
Solar 0%
Não renovável 0%
Óleo 1%
Hidro 4%
Gás 11%
Cana de açúcar 34%
Carvão 0%
Biomassa 3%
Não renováveis 3%
Solar 0%
Urânio 0%
Eólica 0%

Importada 12% Hidro 53%

Estado de São Paulo


Matriz Energética do Estado de São Paulo

Projeção da Matriz Energética do Estado de São Paulo até 2025

Expectativa de crescimento acima do ritmo mundial a longo prazo;

Taxa de crescimento médio muito maior do que o período de 1980 - 2005

Manutenção das tendências de integração internacional

Avanço das medidas que permitirão atingir os padrões dos países desenvolvidos
Matriz Energética do Estado de São Paulo

Mudança no Perfil Setorial do Estado de São Paulo


Projeção setorial na produção estadual

60
52 51
49 50 49 49 48
50 46

40

30

20

10
2 2 1 1
0
2005 2015 2025 2035

Agricultura Serviços Indústria


Matriz Energética do Estado de São Paulo

OFERTA X DEMANDA POR ENERGIA ELÉTRICA EM


2030
Oferta Demanda

25000

20000

15000

10000

5000

2030
Matriz Energética do Estado de São Paulo

O QUE
FAZER
ENTÃO?
Matriz Energética do Estado de São Paulo

“Integração de Usinas Solares Flutuantes aos Projetos de


Modernização de Usinas Hidrelétricas do Estado de São Paulo”.
Matriz Energética do Estado de São Paulo

Usinas Solares Flutuantes no Mundo

Huainan, Anhui – China 2017 Nishihira e Higashihira, Japão


Matriz Energética do Estado de São Paulo

Usinas Solares Flutuantes no Brasil

Rosana, São Paulo 101.522 kWh Balbina, Amazonas – 5MWp

Outro projeto para 2019:


• Sobradinho, Bahia – 1MWp
Matriz Energética do Estado de São Paulo

Usinas Solares Flutuantes no Estado de São Paulo

88 usinas hidrelétricas em operação. Gerando 14.800.000kW;

Apenas 1 usina fotovoltaica flutuante (0,014% da potência total


em Rosana, São Paulo);

Modernizações das usinas ocorrem em ciclos de 20-25 anos;

Grande maioria das UHE e parte significativa das PCH estão no


final, ou no início, de um novo ciclo de 20-25 anos.

Rosana, São Paulo 101.522 kWh


Matriz Energética do Estado de São Paulo

Metodologia, Análise e Discussão dos Resultados

Pesquisa Bibliográfica Clipping / Google Alertas

Monitorar e arquivar;

Processo de coleta automático

Esforço na análise dos dados


Matriz Energética do Estado de São Paulo

Referências Bibliográficas
ANEEL: Agência Nacional de Energia Elétrica. Site: ANEEL, 2019. Disponível em <http://www.aneel.gov.br/>. Acesso em 01 mai.
2019.
BIG: Banco de Informações de Geração. Site: ANEEL, 2019. Disponível em
<http://www2.aneel.gov.br/aplicacoes/capacidadebrasil/capacidadebrasil.cfm>. Acesso em 01 mai. 2019.
ELETRONUCLEAR. Relatório: Resenha Energética Brasileira, 2018. Brasília, DF. 2018. 31p. Disponível em:
<http://www.eletronuclear.gov.br/Imprensa-e-Midias/Documents/Resenha%20Energ%C3%A9tica%202018%20-
MME.pdf>. Acesso em 15 abr. 2019.
Modernização e Reabilitação. Site: VOITH. Disponível em: <http://voith.com/br/produtos-e-servicos/energia-
hidreletrica/modernizacao-ereabilitacao-555.html>. Acesso em 01 mai. 2019.
Primeira usina solar flutuante é paulista. Site: AMBIENTE LEGAL, 2017. Disponível em
<http://www.ambientelegal.com.br/primeira-usina-solar-flutuante-e-paulista/>. Acesso em 01 mai. 2019.
SECRETARIA DE ENERGIA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Relatório: Matriz Energética no Estado de São Paulo –
2035, 2011. São Paulo. 42p. Disponível em: <http://www.faap.br/cees/energianuclear/pdf/Jean%20Negri.pdf>. Acesso em:
15 abr. 2019.
Obrigado!!!
Projeção da Matriz Energética no estado de São Paulo em 2025

Haldir Leão
Lucas Vieira
Flávio Magalhães
07/19

You might also like