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Colégio Técnico
São Bento
Sumário
Capítulo 1 – Biologia celular ...................................................................................... 4
1.1 Biologia celular ................................................................................................. 5
1.2 Princípios da Teoria Celular Moderna ............................................................... 5
1.3 Tipos de Células ............................................................................................... 6
1.3.1 Procariontes ............................................................................................... 6
1.3.2 Eucariontes ................................................................................................. 7
1.4 Divisão da Célula .............................................................................................. 7
1.5 Mitose ............................................................................................................... 7
1.5.1 Interfase .................................................................................................. 8
1.5.2 Etapas da Mitose ........................................................................................ 9
1.6 Meiose ............................................................................................................ 10
1.6.1 Primeira Divisão da Meiose ...................................................................... 10
1.6.2 Segunda Divisão da Meiose ..................................................................... 11
1.6.3 Prófase ..................................................................................................... 12
1.7 Membrana Plasmática .................................................................................... 13
1.7.1 Transporte ................................................................................................ 14
1.7.1.1 Transporte Passivo por Difusão .......................................................... 14
1.7.1.2 Transporte Passivo por Osmose ........................................................ 14
1.7.1.3 Difusão Facilitada ............................................................................... 15
1.7.1.4 Transporte Ativo ................................................................................. 15
1.7.1.5 Transporte das moléculas grandes ..................................................... 16
1.7.1.5.1 Fagocitose.................................................................................... 16
1.7.1.5.2 Pinocitose ..................................................................................... 17
1.8 Estrutura celular .............................................................................................. 17
1.8.1 Parede Celular .......................................................................................... 17
1.8.2 Citoplasma ................................................................................................ 18
1.8.3 Citoesqueleto ............................................................................................ 19
1.8.4 Centríolos ................................................................................................. 19
1.8.5 Ribossomos .............................................................................................. 20
1.8.6 Retículo endoplasmático ........................................................................... 20
1.8.7 Aparelho de Golgi ..................................................................................... 21
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1.8.8 Lisossomos ............................................................................................... 22
1.8.9 Respiração Celular ................................................................................... 23
1.8.9.1 Mitocôndrias ....................................................................................... 23
1.8.9.2 Respiração Aeróbia ............................................................................ 24
Síntese de ATP .............................................................................................. 24
1.8.9.2.1 Etapas da Respiração Aeróbia ..................................................... 24
Glicólise ......................................................................................................... 24
Ciclo de Krebs ................................................................................................ 25
Cadeia Respiratória ........................................................................................ 26
1.8.9.3 Respiração Anaeróbia ........................................................................ 26
Fermentação .................................................................................................. 26
1.8.10 Núcleo .................................................................................................... 26
1.9 Microbiologia ................................................................................................... 27
1.10.1 Vírus, seres vivos ou não? ...................................................................... 30
1.11 bactérias ....................................................................................................... 31
1.11.1 Estrutura celular das bactérias ................................................................ 32
1.11.2 Tipos morfológicos básicos ..................................................................... 33
1.11.3 Formação de esporos ............................................................................. 34
1.11.4 Reprodução das Bactérias .................................................................. 34
1.11.4.1 Reprodução sexuada........................................................................ 35
1.11.5 Transformação........................................................................................ 36
1.11.6 Transdução ............................................................................................. 36
1.11.7 Conjugação ............................................................................................ 37
1.11.8 Bactérias gram-positivas e gram-negativas ............................................ 37
1.11.8.1 Diferenças das bactérias gram-positivas das gram-negativas .......... 38
1.12 Sangue ......................................................................................................... 41
1.12.1 Funções .................................................................................................. 41
1.12.2 Glóbulos vermelhos e bancos ................................................................. 42
2. Referências .......................................................................................................... 44
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Capítulo 1 – Biologia celular
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1.1 Biologia celular
Todos os seres vivos possuem células; porém, alguns são formados por
apenas uma célula;
As condições vitais dos seres vivos vão depender de suas propriedades
celulares;
Elas surgem sempre a partir de uma já existente.
As células podem ser diferenciadas através de sua morfologia, porque cada
uma delas é adaptada a sua função. Elas também podem ter sua forma influenciada
por diversos fatores. As células vegetais têm um formato anguloso graças à parede
de celulose que elas possuem e as células animais não têm uma parede celular e,
por isso, são mais curvas.
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Ao longo dos anos, o surgimento de diversas técnicas foram importantes para
que o conhecimento sobre as células crescesse. Além do microscópio, também
passaram a ser utilizadas as técnicas de fixação, coloração, centrifugação
fracionada, dentre outros.
1.3.1 Procariontes
Esses organismos são unicelulares e fazem parte do grupo Monera, que pode
ser exemplificado pelas bactérias. Esse tipo de célula tem o DNA que não é
envolvido por uma membrana e ele fica mergulhado no citoplasma. Esse é formado
por diversas substâncias dissolvidas em água e no citoplasma são encontrados os
ribossomos que realizam a síntese de proteínas. Esse tipo de célula é envolvida pela
membrana plasmática, que também é envolvida pela parede celular, formada por
glicídios e aminoácidos.
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1.3.2 Eucariontes
1.5 Mitose
Esse processo consegue produzir células-filhas iguais à célula que lhe deu
origem. A célula-filha terá sempre a mesma quantidade e o mesmo tipo de
cromossomos que constam na célula que lhe originou. A mitose é importante para o
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crescimento, a regeneração e a formação do indivíduo. Ela é essencial para a
reprodução assexuada dos seres eucariontes e unicelulares. Esse processo pode
demorar minutos, horas ou dias. Células nervosas e musculares não se dividem
mais quando estão maduras.
1.5.1 Interfase
Essa fase ocorre quando a célula ainda não iniciou a divisão. Durante esse
período, começam os preparativos para a divisão e a interfase é subdividida em três
etapas:
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1.5.2 Etapas da Mitose
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1.6 Meiose
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Anáfase I: Os cromossomos homólogos vão para lados opostos porque os
fios do fuso se contraem. Diferente do que ocorre na mitose, os cromossomos que
migram são os duplos e não os simples.
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1.6.3 Prófase
A prófase que ocorre durante a primeira divisão da meiose possui vários aspectos
que a tornam diferente das outras fases. Ela é subdividida em outras cinco fases:
Leptóteno: Há o condensamento dos cromossomos;
Zigoteno: Os cromossomos homólogos começam a parear e o processo
recebe o nome de sinapse;
Paquiteno: Após o pareamento dos cromossomos homólogos, é formada
uma tétrade com quatro cromátides. Durante a prófase I, também ocorre o fenômeno
chamado permutação ou crossing-over (é a quebra das cromátides homólogas e
depois os pedaços são trocados por formas correspondentes);
Diploteno: Os cromossomos iniciam a separação; porém, ficam grudados no
local das cromátides onde havia ocorrido as permutações. Nesses locais, aparece
uma figura no formato de X que recebe o nome de quiasma;
Diacinese: Os cromossomos passam a condensar mais e os quiasmas se
deslocam para a extremidade. Esse processo recebe o nome de terminalização. A
permutação somente termina durante a anáfase I.
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Ao final da meiose, são produzidas quatro células com metade do número de
cromossomos que possuía a célula original e diferentes geneticamente. Já com a
mitose, ocorre a produção de duas células que são iguais geneticamente e possuem
o mesmo número de cromossomos da célula original.
A membrana celular faz parte de todas as células que estão vivas. É uma fina
camada formada por moléculas de lipídeos e proteínas. Essa camada fosfolipídica
foi citada pela primeira vez em 1825; porém, ela somente ganhou força com a
descoberta de Charles Overton, em 1895. Ele observou a membrana celular e
verificou que somente algumas substâncias passavam por ela.
Ela é utilizada pela célula para o transporte de substâncias importantes para o
seu metabolismo do meio exterior para o interior das células. Elas realizam o
transporte inverso ao levar para o exterior da célula as secreções indesejadas. A
membrana celular tem a capacidade de controlar o que entra e o que sai da célula. É
uma camada tão fina que somente pode ser visualizada com o uso de um
microscópio eletrônico. É caracterizada como um fluído bidimensional que possui a
capacidade de alterar sua forma.
Em 1972, cientistas fizeram o atual modelo dessa membrana, conhecido
como modelo do mosaico fluido. Nesse estudo, foi identificado que a estrutura da
membrana plasmática é formada por lipídios, proteínas e glicídios.
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1.7.1 Transporte
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1.7.1.3 Difusão Facilitada
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um transporte que necessita de ajuda de proteínas especiais que realizam um
trabalho com grande consumo de energia.
A energia das proteínas é obtida através das moléculas de ATP (é uma
molécula que carrega a energia que surge com a respiração). São diversos tipos de
transporte ativo, chamados também de “bombas”. As mais conhecidas são as
bombas de sódio e de potássio.
1.7.1.5.1 Fagocitose
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1.7.1.5.2 Pinocitose
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1.8.2 Citoplasma
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1.8.3 Citoesqueleto
1.8.4 Centríolos
São cilindros que formam um ângulo reto e ficam em uma região densa do
citoplasma chamada de centro celular ou centrossomo. Cada centríolo possui
microtúbulos de proteínas que formam sua parede. Possuem a capacidade de
duplicar-se e são necessários para a formação do fuso acromático e na formação
dos cílios e flagelos.
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1.8.5 Ribossomos
Esse componente é formado por grãos de RNA e proteína. Está presente nas
células procarióticas e eucarióticas; nas procarióticas, eles ficam livres no
hialoplasma ou associado ao retículo endoplasmático rugoso. Já nas células
procariontes, cada ribossomo possui duas sub-unidades que têm tamanhos e
densidades diferentes. É nesse componente que ocorre a síntese das proteínas e é
feita com a junção de aminoácidos, sendo que esse procedimento é comandado
pelo RNA. Ele recebe a ajuda do polirribossomo para que comande os aminoácidos
da proteína em sequência.
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membrana. São produzidas duas formas de proteínas: as que ajudam a formar a
membrana plasmática e as que serão expulsas pela célula (como as células
glandulares e dos anticorpos). Posteriormente, essas proteínas são encaminhadas
para o complexo de golgi antes que sejam eliminadas pela célula.
Retículo Liso – Essa forma de retículo não tem ribossomos aderidos e são
parecidos com tubos retorcidos. Como não possuem os ribossomos, ele não é capaz
de sintetizar a proteína; porém, é capaz de produzir diversos lipídios (alguns
situados na membrana plasmática e nos hormônios sexuais).
Essa estrutura tem o formato de sacos achatados e vesícula. Recebe esse nome
graças ao citologista Camilo Golgi que, em 1898, foi o primeiro a verificar essa
estrutura. Ele possui bolsas membranosas que ficam empilhadas e cada uma delas
recebe o nome de dictiossomo. Primeiro, pensou-se que essa estrutura servia
apenas para a secreção, mas depois foi verificado que ele possui mais funções. É
capaz de sintetizar alguns glicídios que podem ser utilizados para construção da
parede celulose, produção de muco e formação do glicocálix da membrana
plasmática. O aparelho de golgi também é responsável por formar uma vesícula
chamada acrossoma, que pode ser encontrado nos espermatozoides e o ajudam a
penetrar no óvulo.
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1.8.8 Lisossomos
Os lisossomos são pequenas bolsas que possuem em seu interior muitas enzimas.
Essas enzimas são chamadas de hidrolases ácidas, porque a digestão é realizada
com a quebra de alimentos utilizando enzimas e moléculas de água. Além disso, o
interior dele é um meio ácido. Os vegetais não possuem lisossomos e a digestão é
feita pelos vacúolos.
Digestão Intracelular – Quando acontece a fagocitose, a célula desenvolve
em seu interior um vacúolo que recebe o nome de fagossomo. Depois, um grupo de
lisossomos funde-se com o fagossomo e forma um vacúolo digestivo.
Autofagia – Os lisossomos realizam o trabalho de renovar componentes mais
antigos das células. Por isso, ele captura e coloca-os em um vacúolo. Nesse local,
ocorre a digestão. Com esse processo, a célula consegue manter um ciclo de
reconstrução.
Autólise – É uma forma de autodestruição da célula e ocorre quando a
membrana do lisossomo é rompida e as enzimas acabam se espalhando pelo
citoplasma, fazendo com que ocorra a destruição de células. Isso ajuda para a
destruição das células consideradas velhas. Isso pode ser exemplificado com a
cauda do girino que regride posteriormente.
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1.8.9 Respiração Celular
1.8.9.1 Mitocôndrias
São pequenos órgãos celulares que têm a forma de grãos ou bastonetes. Sua
quantidade vai depender da célula que está sendo verificada. A mitocôndria é uma
estrutura que é limitada por duas membranas parecidas com a membrana
plasmática. A membrana situada na parte interna possui dobras que levam o nome
de cristais mitocondriais. Entre os cristais, é encontrada uma solução que é
chamada de matriz mitocondrial.
Os cristais mitocondriais possuem a capacidade de elevar o número de
enzimas, mas sem alterar o tamanho da mitocôndria. Na matriz mitocondrial, pode-
se encontrar também DNA, RNA e ribossomos. Para que se possa retirar energia
das ligações químicas de uma substância, é necessário que as moléculas com
oxigênio reajam. Esse processo recebe o nome de combustão. Há uma distinção
entre combustão e respiração, pois a combustão libera muita energia em um
pequeno espaço de tempo. Já na respiração, a liberação de energia ocorre de forma
gradual.
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1.8.9.2 Respiração Aeróbia
Síntese de ATP
A energia obtida pela respiração é utilizada posteriormente e cada parte
dessa energia que é liberada, é utilizada pela molécula de adenosina
trifosfato (ATP). Ou seja, um número grande de energia, que se encontra na
molécula de glicose, transforma-se em quantidades menores de energia, que se
encontram nas moléculas de ATP. Essas, por sua vez, ficam na célula e vão sendo
utilizadas durante o metabolismo de forma a se espalhar por toda a célula.
A síntese ocorre com uma molécula de adenosina difosfato com mais um
radical fosfato que está na célula. Com a energia que é liberada pela respiração, o
fosfato se une ao ADP e forma o ATP e um fosfato cheio de energia. Quando há a
necessidade de energia para a realização de um trabalho, o ATP entrega esse
fosfato e se transforma em ADP. Quando a respiração libera energia novamente, ele
transforma-se novamente em ATP. O processo de ligar o fosfato com pouca energia
ao ADP recebe o nome de fosforilação.
Glicólise
Esse processo acontece no hialoplasma e se trata da quebra da glicose
(C6H12O6) em duas moléculas de ácido pirúvico (C3H4O3). Quando ocorre o
processo, uma parte da energia gerada pela glicose é liberada em quatro partes que
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produzem quatro moléculas de ATP. Como são utilizadas duas moléculas de ATP
para que a glicose seja ativada, ao fim do processo sobram apenas duas. Ocorre
também a desidrogenação e são formadas duas moléculas de NAD.2H.
Ciclo de Krebs
Esse ciclo acontece na matriz da mitocôndria onde duas moléculas de ácido
pirúvico (C3H4O3) que são produzidas na glicólise, serão desidrogenadas e
descarboxiladas. Enquanto a primeira é feita pelas desidrogenases, as
descarboxilações são tiradas de moléculas de gás carbônico do ácido pirúvico e
depois são catalisadas pelas descarboxilases. Desse processo, sai uma molécula de
NAD.2H e uma de CO2. Essa cadeia que possui dois átomos de carbono,
pertencente ao grupo acetila.
No ciclo, o grupo acetila junta-se à substância coenzima A (Co A) e formam o
acetil-CoA. Ele, por sua vez, realiza uma ligação com um composto com quatro
átomos de carbono, o ácido oxalacético, que já está na matriz da mitocôndria. A
coenzima A não permanece no ciclo. Posteriormente, é formado um composto com
seis átomos de carbono, o ácido cítrico. Esse ácido sofre a desidrogenação e a
descarboxilação e resulta em substâncias intermediarias. No fim, o ácido oxalacético
regenera-se e retorna à matriz.
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Cadeia Respiratória
A cadeia respiratória ocorre na membrana interna da mitocôndria. Nela, os
átomos de hidrogênio (elétrons de hidrogênio) que foram retirados das cadeias de
carbono nas etapas anteriores, serão levados para o oxigênio por várias moléculas
secundárias. Com a junção do oxigênio com o hidrogênio, forma-se água e
moléculas de ATP. A cadeia respiratória também recebe o nome de fosforilação
oxidativa, pois a síntese de ATP necessita de um fosfato no ADP e a fosforilação
necessita da energia que vem das oxidações.
Fermentação
A fermentação faz a quebra da glicose sem a utilização do oxigênio e faz
parte da fonte de energia de alguns organismos. Eles não possuem as enzimas que
realizam o ciclo de Krebs e a cadeia respiratória. Com a falta de oxigênio, uma outra
molécula terá que ser responsável por receber os átomos de hidrogênio. Ao recebê-
los, é gerado o produto final, que pode ser o álcool etílico, ácido acético, ácido
láctico, etc.
Os produtos resultantes da fermentação ficam com energia armazenada e
devido a isso, o saldo da fermentação são duas moléculas de ATP para cada
molécula de glicose.
1.8.10 Núcleo
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precursoras dos ribossomos. As sub-unidades ficam no nucléolo até a divisão
celular. A maioria das células possui apenas um núcleo.
1.9 Microbiologia
Microbiologia é o ramo das ciências que estuda bactérias, fungos e vírus. É uma
das mais relevantes, dinâmicas, interessantes e atuais disciplinas em ciências
biológicas.
Os microrganismos constituem mais de 90% da biomassa e a maior
biodiversidade da Terra. Contribuem na fertilização do solo, na degradação de
detritos, beneficiam a natureza ao fixar e utilizar matéria orgânica e inorgânica. Têm
grande função na reciclagem de materiais e na detoxificação do ambiente. São
usados na produção de vinagres, bebidas alcoólicas, queijos, yogurtes, pães e
antibióticos. Apenas uma minoria destes agentes é patogênica ou danosa, causando
doenças em humanos, animais e plantas, assim como a deterioração de alimentos e
a degradação de estruturas.
Devido ao seu rápido crescimento e relativa simplicidade os microrganismos têm
sido utilizados como modelos na compreensão de fenômenos biológicos. As
inúmeras descobertas em microbiologia geram avanços no campo da pesquisa
envolvendo múltiplas áreas de aplicação, fazendo com que os microrganismos
passem a ser usados como ferramentas para intervenção no meio ambiente, na
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saúde, na indústria, etc. A utilização destes agentes na terapia gênica e na
genômica estimulou um crescente interesse na ciência, que tem revolucionado
modelos de estudos já estabelecidos e deverá alterar a relação do ser humano com
a natureza. A bioinformática é uma nova área da microbiologia que permite analisar,
a evolução destes agentes, a estrutura de suas proteínas.
1.10 Vírus
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O envelope consiste principalmente em duas camadas de lipídios derivadas
da membrana plasmática da célula hospedeira e em moléculas de proteínas virais,
específicas para cada tipo de vírus, imersas nas camadas de lipídios.
São as moléculas de proteínas virais que determinam qual tipo de célula o vírus irá
infectar. Geralmente, o grupo de células que um tipo de vírus infecta é bastante
restrito. Existem vírus que infectam apenas bactérias, denominadas bacteriófagos,
os que infectam apenas fungos, denominados micófagos; os que infectam as plantas
e os que infectam os animais, denominados, respectivamente, vírus de plantas e
vírus de animais.
Os vírus não são constituídos por células, embora dependam delas para a
sua multiplicação. Alguns vírus possuem enzimas. Por exemplo o HIV tem a
enzima Transcriptase reversa que faz com que o processo de Transcrição
reversa seja realizado (formação de DNA a partir do RNA viral). Esse processo de se
formar DNA a partir de RNA viral é denominado retrotranscrição, o que deu o
nome retrovírus aos vírus que realizam esse processo. Os outros vírus que possuem
DNA fazem o processo de transcrição (passagem da linguagem de DNA para RNA)
e só depois a tradução. Estes últimos vírus são designados de adenovírus.
Vírus são parasitas intracelulares obrigatórios: a falta de hialoplasma e ribossomos
impede que eles tenham metabolismo próprio. Assim, para executar o seu ciclo de
vida, o vírus precisa de um ambiente que tenha esses componentes. Esse ambiente
precisa ser o interior de uma célula que, contendo ribossomos e outras substâncias,
efetuará a síntese das proteínas dos vírus e, simultaneamente, permitirá que ocorra
a multiplicação do material genético viral.
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Em muitos casos os vírus modificam o metabolismo da célula que parasitam,
podendo provocar a sua degeneração e morte. Para isso, é preciso que o vírus
inicialmente entre na célula: muitas vezes ele adere à parede da célula e "injeta" o
seu material genético ou então entra na célula por englobamento - por um processo
que lembra a fagocitose, a célula "engole" o vírus e o introduz no seu interior.
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são organismos vivos; eles dependem do maquinário metabólico da célula
hospedeira, mas até aíi todos os seres vivos dependem de interações com outros
seres vivos. Outros ainda levam em consideração a presença massiva de vírus em
todos os reinos do mundo natural, sua origem - aparentemente tão antiga como a
própria vida - sua importância na história natural de todos os outros organismos, etc.
Conforme já mencionado, diferentes conceitos a respeito do que vem a ser vida
formam o cerne dessa discussão. Definir vida tem sido sempre um grande problema,
e já que qualquer definição provavelmente será evasiva ou arbitrária, dificultando
assim uma definição exata a respeito dos vírus.
1.11 bactérias
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1.11.1 Estrutura celular das bactérias
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1.11.2 Tipos morfológicos básicos
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1.11.3 Formação de esporos
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terão a mesma quantidade de DNA e representarão as mesmas funções. Observe
na imagem abaixo o processo de divisão ocorrendo.
Só para termos uma noção do potencial reprodutivo de uma bactéria, vamos
imaginar: colocamos uma única bactéria em um local e oferecemos a ela condições
ideais de temperatura e nutrientes. Após cerca de 30 minutos, a primeira divisão
estará concluída e após esta ocorrerão várias outras, originando, em apenas 24
horas, aproximadamente milhares de bactérias, todas semelhantes àquela original.
Esse conjunto formado por bactérias de mesma origem recebe o nome de clone.
.
Repare que não existe a formação do fuso de divisão e nem de figuras clássicas e
típicas da mitose. Logo, não é mitose.
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1.11.5 Transformação
1.11.6 Transdução
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1.11.7 Conjugação
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As bactérias Gram-positivas possuem uma parede células grossa e de múltiplas
camadas consistindo principalmente de peptideoglicano envolvendo a membrana
citoplasmática. O peptideoglicano é um exoesqueleto em forma de malha
funcionalmente, é poroso e permite a difusão dos metabólitos para a membrana
plasmática. O peptideoglicano é essencial para a estrutura, a replicação e a
sobrevivência em condições normalmente hostis nas quais as bactérias crescem.
Durante a infecção, o peptidoglicano pode interferir na fagocitose e estimular
respostas inatas, incluindo a atividade pirogênica.
O peptideoglicano pode ser degradado pelo tratamento com lisozimas. A
lisozima degrada a espinha dorsal de glicano do peptidoglicano. Sem o
peptideoglicano, a bactéria sucumbe à grande diferença de pressão osmótica na
membrana citoplasmática e se rompe. A remoção da parede celular produz um
protoplasto que se rompe a menos que seja estabilizado osmoticamente.
A parede celular das bactérias Gram-positivas pode conter outros compostos tais
como os ácidos teicóicos (essencial para a viabilidade da célula) e lipoteicóicos (são
moléculas antígenos comuns de superfície que distinguem os sorotipos bacterianos
e promovem a agregação a outras bactérias e a receptores específicos nas
superfícies celulares dos mamíferos, importantes na virulência bacteriana) e
complexos polissacarídios.
As bactérias Gram-negativas possuem uma parede celular com uma fina
camada de peptideoglicano, e externamente à camada de peptideoglicanos está à
membrana externa, presente somente em bactérias Gram-negativas. A área externa
da membrana citoplasmática e a superfície interna da membrana externa é a
chamada de espaço periplasmático. Neste espaço existe um compartilhamento
contendo uma variedade de enzimas hidrolíticas que são importantes para a célula
na quebra de grandes moléculas para o metabolismo. Essas enzimas incluem as
proteases, fosfatases, lípases, nucleases e enzimas de degradação de carboidratos.
As espécies Gram-negativas patogênicas, muitos dos fatores líticos de virulência,
como as colagenases, hialuronidases, proteases e β-lactamases estão no espaço
periplasmático. Neste espaço contém componentes do sistema de transporte de
açúcares e outras proteínas de ligação para facilitar a obtenção de diferentes
metabólitos e outros compostos.
A membrana externa das bactérias Gram-negativas é como um firme saco de
lona em torno da bactéria. Ela é responsável de manter a estrutura bacteriana e é
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uma barreira de permeabilidade para moléculas grandes e moléculas hidrofóbicas.
Ela também confere a proteção contra condições ambientais adversas como do
sistema digestivo do hospedeiro. A membrana externa possui uma estrutura
assimétrica com duas camadas, com um folheto interno e externo. O folheto interno
contém fosfolipídios e o folheto externo é composto de uma molécula anfipática
(possui ambas as terminações hidrofóbica e hidrofílica) chamada de
lipopolissacarídio (LPS).
O LPS é também chamado de endotoxina, um poderoso estimulador de
respostas naturais e imunes. O LPS ativa as linfócitos B e induzem macrófagos,
células dendríticas e outras células para a liberação de interleucinas 1 e 6, o fator de
necrose tumoral e outros fatores. O LPS provoca febre e pode causar choque.
A reação de Shwartzman (coagulação intravascular disseminada) segue a liberação
de grandes quantidades de endotoxina na corrente sanguínea. O LPS é liberado das
bactérias para o meio e para o hospedeiro.
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direcionadas pelo potencial de membrana. As espécies bacterianas podem ter um
ou vários flagelos em suas superfícies, e estes podem estar ancorados em
diferentes partes da células. Os flagelos proporcionam mobilidade à bactéria,
permitindo à célula nadar (quimiotaxia) em busca de alimento e para longe dos
“venenos”.
AS FÍMBRIAS são estruturas que parecem cabelos no lado de for da
bactéria, e estão arranjadas uniformemente sobre toda a superfície da células
bacteriana. As fímbrias promovem aderência a outras bactérias ou ao hospedeiro.
1.12 Sangue
1.12.1 Funções
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Ao sangue cabe também a função de transportar oxigênio para as células, e
servir de veículo para que elementos indesejáveis como gás carbônico, que deve ser
expelido pelos pulmões, e ureia, que deve ser eliminado pelos rins.
O sangue é composto por uma parte líquida, o plasma, constituído de substâncias
nutritivas e elementos residuais das reações celulares. O plasma também possui
uma parte organizada, os elementos figurados, que são os glóbulos sanguíneos e as
plaque.
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em arteríolas e terminando em capilares que por sua vez se continuam em vênulas e
veias, retornando ao coração.
Ao nível dos capilares o plasma é acompanhado de alguns linfócitos e
raramente hemácias ,pode extravasar para o espaço intersticial, constituindo a linfa,
que posteriormente é reabsorvida pelos capilares linfáticos passando aos vasos
linfáticos e então as veias, sendo reintegrada à circulação.
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2. Referências
ALBERT, B. et al. Biologia Molecular da Célula. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Disponível em:
<http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/biovirus.php> Acesso
em 15/02/2017 Ás 15:00h
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