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ESCOLA SECUNDÁRIA DE SAMPAIO

CURSOS EFA – ANO LECTIVO 2010/2011


FICHA DE TRABALHO Nº2 - Formação – MÓDULO 23

Nome: Raquel Gaspar da Silva

Curso: EFA Gestão Ano: 3º Nº: 8

1º GRUPO

Após a leitura do artigo: “ A gestão integrada dos recursos humanos – Necessidades de


formação; formação e reciclagem; desenvolvimento organizacional”, de Vasco
Alexandre R. Gonçalves Dias Lopes e outro, Instituto Politécnico de Coimbra; responda
às questões, a seguir colocadas.

1. Após a leitura do artigo e de uma reflexão transversal de competências adquiridas


noutros módulos do curso, exponha a importância da formação profissional, quer a nível
pessoal quer a nível organizacional.

O processo de formação apresenta vários benefícios para a organização: promovendo eficiência;


motivando os trabalhadores; aumentando as suas capacidades de saber, de informação, de expressão, de
sociabilidade e de integração; promovendo culturalmente e socialmente os trabalhadores.
A formação é algo muito importante para o trabalhador poder exercer em pleno as suas funções, a
formação trás benefícios quer para o trabalhador quer para a empresa, por esse motivo deve a formação
ser algo em que as empresas devem apostar sempre, para continuarem a obter bons resultados nos seus
serviços.

2. Esclareça o significado de necessidades de formação e enumere as várias etapas desse


processo de análise.

O sucesso desta fase depende exclusivamente da compreensão das necessidades de formação dos
formandos-alvo e da sua realidade no dia-a-dia de trabalho. Nesta fase torna-se importante identificar as
lacunas de formação. Com base no diagnóstico das necessidades, é elaborada e planeada a acção de
formação de forma a atingir os objectivos propostos e corrigindo as lacunas existentes.
Nesta fase define-se a forma como irá decorrer a acção de formação, o número de participantes, a
organização do curriculum do curso, a elaboração de normas e regulamentos, a escolha dos meios
pedagógicos e materiais necessários e a definição dos orçamentos e custos.

3. Distinga nos tipos de formação formal, formação interempresas de formação na


empresa.

No que se refere aos sistemas formais de formação, importa referir que existem dois tipos de formação, a
Formação Inter-Empresas e a Formação na Empresa. Designa-se por Formação Inter-Empresa, a
formação de diferentes empresas tendo por objectivo a actualização de conhecimentos. A Formação na
Empresa, é referente à formação de um grupo de profissionais de uma mesma empresa, em áreas
específicas, através de um trabalho de identificação de necessidades de formação da empresa. As práticas
de Formação na Empresa têm uma melhor resposta às preocupações de eficácia no processo formativo,

Raquel Gaspar da Silva


EFA Gestão 3º Ano
uma vez que permitem um melhor enquadramento dos processos de aprendizagem com os mecanismos de
suporte às novas competências, aumentando assim as expectativas em relação ao “retorno do
investimento”.

4. Compare validação da formação com avaliação da formação.

A validação consiste na reacção dos formandos em acções de formação, em relação à qualidade a


compreensão e utilidade para o desempenho das funções. Pretende-se com a validação apurar as
falhas na realização das acções de formação que dificultem a concretização dos objectivos.
A avaliação é uma análise ao impacto que a formação teve na actividade profissional dos
formandos, procurando aferir se os objectivos foram alcançados. Esta avaliação é parte integrante
da avaliação de desempenho, e deve focar a relação custo/benefício da formação, avaliando os
efeitos no plano de negócios.

5. Indique alguns factores que podem levar ao fracasso da formação.

Os factores podem ser:


- Efeito Moda: efeito que se sucede quando algumas organizações fazem formação, não porque estudaram
as necessidades da sua organização, mas porque os concorrentes a fazem;
- Modelo Académico: a utilização deste modelo é algo desajustada, porque recorre a métodos rígidos e
desadequados;
- Deficiente informação/sensibilização: torna-se importante um envolvimento global da organização, não
só as chefias mas sobretudo os formandos, através da difusão de informação sobre os objectivos da
formação e seus benefícios.
- Não aplicabilidade: por vezes sucede que, o modelo da organização não permite aplicabilidade das
mais-valias que uma formação pode trazer, ou os conteúdos não são adequados;
- Não transmissibilidade: pode ser criado um mecanismo de boicote à transmissibilidade por parte de
níveis hierárquicos superiores da organização, com receio de serem afectados;
- Necessidades de formação: a definição destas necessidades deve ser um processo extremamente
rigoroso, mas nalguns casos tal não se verifica, ficando apenas por uma forma intuitiva e/ou ambígua.

2º GRUPO

1 Pesquise na internet, dados sobre a evolução da formação profissional em Portugal


entre 2000 e 2008 (ou mais recentes) e analise-os. Compare esses valores com a
realidade dos restantes países da União Europeia.

No period de 2005-2007, 41,3 % das empresas com 10 ou mais trabalhadores proporcionaram formação
profissional ao seu pessoal em pelo menos um dos anos, conclui o Inquérito ao Impacte da Formação
Profissional nas Empresas.
Os resultados do inquérito, a que a agência Lusa teve acesso, mostram que houve um aumento de 5,2
pontos percentuais relativamente aos cursos de formação entre 2005 e 2006 e outro aumento de 5,1
pontos percentuais entre 2006 e 2007, ano em que 837.201 trabalhadores tiveram formação profissional
durante o horário de trabalho.

Relativamente ao número de pessoas em formação, registou-se também um aumento da taxa de acesso a


cursos de formação ao longo dos três anos.
Em 2005 a taxa de acesso a formação foi de 29,6 por cento, em 2006 foi de 33,3 por cento e em 2007 foi
de 37,3 por cento.
Em 2005 tiveram formação 588.693 pessoas e em 2006 usufruiram de formação 700.914 pessoas.

Raquel Gaspar da Silva


EFA Gestão 3º Ano
No triénio em análise foram as actividades financeiras e de seguros que registaram uma taxa de formação
profissional mais elevada (85,2 por cento) assim como a captação e distribuição de água e saneamento
(80,6 por cento).
As indústrias transformadoras registaram a menor taxa de formação (34,7 por cento).
Mas relativamente ao número de trabalhadores que frequentaram cursos de formação profissional foram
as indústrias transformadoras que registaram o número mais elevado (220.101 trabalhadores).
A taxa de realização de cursos de formação aumentou de acordo com o escalão de dimensão da empresa -
as empresas com 10 a 49 trabalhadores registaram uma taxa de formação de 35,9 por cento enquanto as
empresas com 250 ou mais trabalhadores tiveram uma taxa de formação de 89,5 por cento.
No período em análise predominaram os cursos no âmbito do "Desenvolvimento Pessoal e
enquadramento na Organização/Empresa" - com mais 20 por cento do total de horas de formação.
Ao longo do triénio a duração média dos cursos de formação, por participante, passou de 28,1 horas para
28,9 horas.
(Fonte:http://www.ionline.pt/conteudo/20357-formacao-profissional-chegou-413-das-empresas-2005-e-2007)

Visto não ter conseguido encontrar mais informação não consegui fazer a comparação, mas a que
encontrei dá para ver que tivemos um aumento razoável no nosso país o que significa que Portugal
está a começar a investir na formação dos seus trabalhadores.

2 Comente a seguinte afirmação:

“Para além dos problemas específicos das empresas portuguesas, como a baixa
produtividade do trabalho ou a rigidez dos processos de despedimento, a
formação profissional continua a ser encarada como um custo e não como um
investimento para as empresas.”

Na realidade esta afirmação em grande parte é verdadeira, claro que existem excepções, mas a maioria
das empresas quando se fala em formação a primeira coisa que pensam não é nos benefícios que esta vai
trazer à empresa, mas sim, nos custos que esta vai ter.
Na minha opinião e nos factos que vejo perante análises de entendidos no assunto e estudos que são
feitos, a formação é uma mais-valia para as empresas, pois, os custos das formações comparado com os
benefícios que esta irá trazer para a empresa vão sempre cobrir de longe os gastos. Um trabalhador que
tenha formação vai dar muito mais rendimento e lucro à sua empresa do que um trabalhador que não a
tenha. A formação faz com que o trabalho seja desenvolvido com muitos menos erros, dando menos
prejuízo e o produto fica com mais qualidade, a falta de formação vai dar prejuízo à empresa e fazer com
que o produto não seja e tão boa qualidade.

Bom trabalho e Feliz Natal


Prof: Nuno Salgado

Raquel Gaspar da Silva


EFA Gestão 3º Ano

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