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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CATALÃO

LICENCIATURA EM EDUCAÇAO FISICA

LUCAS GABRIEL MARQUES

EXPERIENCIAS DA EDUCAÇAO FISICA ESCOLAR E ABORDAGEM COM O


VOLEIBOL EM INICIAÇAO E DESENVOLVIMENTO

CATALÃO – GO
2018
INTRODUÇÃO

Partindo do pressuposto metodológico da educação física como desenvolvimento


social e motor do indivíduo humano, apresentamos uma abordagem crítica e com recato para
com todo o texto elaborado a partir das entrevistas formais feitas com três pessoas, com o
preludio de abordagem do voleibol na iniciação escolar e seu desenvolvimento no âmbito
educacional em conjuntura da vivencia na educação física.
Usufruiremos de dados abordados em sala de aula para termos argumentos sólidos
que possibilitara reflexões e discussões saudáveis sobre a iniciação esportiva no recinto
escolar e o aprofundamento no esporte. Os textos referenciados no presente trabalho visam
buscar parâmetros na educação física, visando retratar todo o processo que foi imposto para
início dos estudos do voleibol, conseguindo todas as práticas possíveis para entender o
esporte.
No presente trabalho, estipulamos normativas para as entrevistas e resultar
detalhadamente todas as informações recolhidas, partindo em saber toda a história envolvida
desde a iniciação, logrando depois para o voleibol como precursor deste trabalho. As
entrevistas têm finalidade de buscar entendimento sobre a vivencia escolar na educação física
consequentemente visando o voleibol, assim buscaremos discorrer a entrevista e desfiar o
assunto eminente, e com total aval de direitos de compartilhamento dos perfis pessoais de
cada entrevistado.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O voleibol foi criado no ano de 1895 pelo americano William C.Morgan, diretor
de educação física da Associação Cristã de Moços (ACM), na cidade de Holyoke, em
Massachusets, nos Estados Unidos da América do Norte. O nome original do novo esporte era
minonette. Há apenas 3 anos tinha sido criado o basquetebol, que assim estava em alta nessa
época, mas por ser muito cansativo para pessoas de idade, William resolveu criar um esporte
menos fatigante para os associados mais velhos da ACM, criando assim o mais tarde chamado
voleibol. Além disso, Morgan queria criar um esporte sem contato físico entre os adversários,
para assim diminuir os riscos de lesão. Inicialmente a bola usada era a mesma que a do
basquetebol, muito pesada para a nova modalidade, por esse motivo Morgan solicitou a
fabricação de uma bola mais leve e após inúmeras experiências a empresa A.G..Stalding &.
Brothers conseguiu atender as exigências de Morgan. No início o esporte ficou restrito à
ACM, mas em uma conferência entre diretores de Educação Física a nova modalidade foi
demonstrada e assim se espalhou por outras cidades de Massachusets e Nova Inglaterra. Após
isso, resolveu-se mudar o nome para volleyball, tendo em vista que a ideia básica do jogo era
jogar a bola de um lado para o outro, por sobre a rede, com as mãos (BOJIKIAN, 2008).
Entender o surgimento do voleibol, possibilitara maior entendimento assim que
adentrar nas entrevistas, buscar analisar esse processo criativo possibilitara levantar outros
aspectos, cujo é o fator precoce de iniciação esportiva, a mídia tomando de frente com suas
finalidades lucrativas e o papel muito importante do professor e sua metodologia, credito esse
ponto do docente e suas formas de abordar a matéria como a chave para todo o entendimento
do presente trabalho. Buscamos entender a diferença de esporte onde tem envolvimento com
entretenimento, constitui uma forma metódica e intensa que beira a perfeição, com suas regras
e regulamentações, finalizando com a perfeição da coordenação motora e esforço muscular, e
de jogo, onde de forma estruturada e de maneira simples e poucas regras, uso de fins
recreativos e alguns casos fazem parte de instrumentos educacionais. Colaborando com a
reflexão do voleibol enquanto manifestação cultural da sociedade, um aspecto positivo que
devemos encontrar e a diferenciação de buscar a pratica saudável, entender o contexto social
de origem, local e grupo que pratica, incrementar decisões que seja livre para todos,
admirando o esporte de maneira intuitiva e levar conceitos de brincadeira pra seu
desenvolvimento, quem buscar interesse maior pode aprofundar, logico esses sentem uma
fervor pelo alto rendimento, e cada pessoa e livre para suas escolhas, basta que seja
respeitosa. As duas manifestações determinam na esfera do lazer, um lado produtivo e
consumista do tempo livre, outrora a pratica em seu tempo disponível. Já que o esporte e uma
pratica social que reúne a unanimidade quanto a sua legitimidade social. Focando no percurso
de aprendizagem do voleibol, pontuamos o pouco contato com voleibol na vida dos
entrevistados, e firmamos um adendo, de que, o papel importante do professor de apresentar e
desenvolver o esporte conforme suas limitações de espaço e material, e da própria vontade de
demostrar interesse em sua matéria didática. O professor como transmissor de cultura na
função de comunicador, estará a caminho da conscientização de seu compromisso quanto
educador, cooperando para que predomine, nas aulas, um elemento crítico para uso civilizado.
Estudamos que a iniciação do voleibol com seus fundamentos e entre 11 a 13 anos, antes
disso emprega a ludicidade e seguimento motor, após o foco fica para especialização.
DADOS DA PESQUISA

O primeiro entrevistado, Jonathan Graças Rocha (37) estudou em escola pública,


precisamente no colégio estadual Dona Yaya, o ensino fundamental e ensino médio, e durante
todo o processo educacional esteve com o mesmo professor. As primeiras recordações da
educação física foram de muita disciplina e objetividade através da metodologia imposta pelo
docente. Com duas aulas durante a semana, onde o esporte desenvolvido no plano de aula
mudava semanalmente havendo multiplicidade dos temas intitulados. O docente abordara
sempre quatro esportes, estes eram o futebol, handebol, basquete e voleibol. Sempre com
aulas práticas, porem abordando muita explicação e procurando buscar que todos na classe
conseguiriam compreender os ensinamentos impostos pelo professor, lembrando que a rigidez
e a braveza do professor estavam no cotidiano dos alunos. Mas na sua opinião, presumia uma
boa relação e não se recorda de nenhum momento onde havia falta de respeito de ambas as
partes envolvidas. Perguntado sobre a abordagem de ensino, Jonathan cita a utilização da base
do alto rendimento como espelho para as aulas onde participava, levando em consideração o
foco em disputar competições entre escolas, enfatizando o aperfeiçoamento dos fundamentos
e regras que cada esporte oferecia. Não havia diferença em como era abordado cada esporte,
sempre seguia o mesmo modelo estipulado. Então um adendo ao voleibol, como as
experiências ficaram claras serem iguais em todo o trajeto percorrido na vivencia educacional,
o máximo de contato com o voleibol ficara estagnado na educação física e fora do âmbito
escolar jamais procuraria ou participaria de atividades relacionadas ao voleibol ou praticas
parecidas.
Analisando a entrevista do sujeito acima, uma prática que não respeita a idade
evolutiva da criança e que coloque cobranças e formas de pressão inapropriados à faixa etária
pode ocasionar efeitos de ordem fisiológica, emocional, psicológica e social, podendo ocorrer
perda de tempo, frustrações e até danos à saúde. Mesma citando outrora a rigidez na aplicação
e comunicação, ponderava limites para um respeito mútuo dentro da turma, o acesso ao
aperfeiçoamento era limitado, entendo que a parte que visava levar a pratica igual de um
adulto para uma criança ainda na sua formação motora, não obteria positividade no
desenvolvimento das técnicas necessárias para a pratica do esporte em questão. Levando a
unificação de um ideal de competitividade, não vejo qualidade na vivencia, dinâmicas de
criação de movimentos prazerosos, usufruindo livremente do modelo esportivo como bem
entender. Ressalto a parte lúdica desenvolvida, o dever de buscar praticidade e abordar
inúmeros temas esportivos e dinâmicas sócio esportivas para desenvolvimento motor da
criança e adolescente parece faltar ou apresenta de forma camuflada, não vejo méritos nesta
abordagem de visar um ideal, cujo alto rendimento, sendo que busca uma performance
imposta de cobrança altíssima, e vejo que prejudica a vivencia escolar dos alunos.
A segunda entrevistada, Dalila Marques da Silva Rocha (35), iniciou o ensino
fundamental no Distrito Federal, durante quatro anos na escola classe 35 localizada em
Ceilândia, após esse período mudou para catalão e prosseguiu em Catalão na escola Maria das
Dores Campos, recém-inaugurada. Encerrando o ensino médio no Colégio Estadual Joao Neto
de Campos. Sua trajetória na capital brasileira é de raríssimas recordações, no mais as
lembranças das práticas educacionais limitavam a brincadeiras e jogos lúdicos e/ou levar seu
próprio brinquedo e usufruir durante a aula livremente. Na outra cidade já fala com mais
ênfase sobre a educação física e surgem comentários benevolentes sobre sua professora na
época, ótima experiência humana vivenciada, sempre com cautela para pronunciamentos e
calma na conversação rotineira. Sobre a metodologia aplicada, expõe relatos que somente
handebol e futebol era aplicado durantes aulas de forma intercalada. Perguntada o porquê
destes esportes, a resposta deslumbra à fatídica “falta de recursos para a compra de material”,
a professora até gostaria de inovações e sempre abordar diversos esportes e expressões
corporais, mas ficava impossibilitada a escassez presenciada. Pontuou descrições sobre o
lugar das práticas da educação física, as aulas ocorriam na precária quadra poliesportiva do
batalhão da polícia militar localizada nas proximidades. O contato com o voleibol começou
no ensino médio, e sendo breve no discorrimento, observemos mais uma vez a limitação na
didática, focando somente em quatro esportes, que intitulo uma padronização corriqueira,
basquete, futebol, handebol e voleibol, sempre citados. Sobre o convívio com o voleibol,
apenas contemplou no primeiro ano escolar, logo em seguida interrompeu os estudos para
cuidar de sua gravidez. Ao retornar para o ambiente educacional, preferiu estudar no período
noturno, onde deparou na falta de aulas práticas de educação física, descobrindo que só havia
que elaborar unicamente trabalhos manuscritos sobre cada esporte dos quatro já citados
anteriormente. Distinguimos aqui a quase nula vivencia com o voleibol. Logico que não
podemos generalizar qualquer opinião crítica sobre a eficácia do desenvolvimento
educacional, pois haverá ordens superiores e as limitações empregadas outrora não viam
diretamente da escola, mas de governo superior, debandada de recursos.
Lembrando dos textos que servem de referência para estudo e análise das
entrevistas, rememoro um ponto sobre o repertorio motor da criança e adolescente. Com o
intuito de ampliar as fronteiras cognitivas, participar de toda atividade esportiva disponível,
seja ela individual ou coletiva, com aprendizagem lúdica e não visando a “performance”.
Acredito neste ideal para prosseguimento dos professores para desenvolvimento dos planos de
aula, ao ponto que buscar aprofundar em determinado gênero esportivo seja de liberdade e
sem a pressão da execução e o martírio do compromisso, isso com o tempo o indivíduo vai se
encaixando, lidando com o prazer de desenvolver a técnica necessária, alta cobrança e cogitar
limites para a vida saudável.
A terceira entrevistada, Cintia Marques Macedo (45), iniciou o ensino
fundamental nas escolas classes do governo, sempre mudando de instituição pelo fato de todo
ano mudar de endereço residencial. O ensino médio foi no centro educacional em Taguatinga.
Opinião sobre a metodologia, particularmente fraca, ineficaz, com tons de desanimo. A
recreação no início do fundamental era levar um brinquedo de sua preferência e usar nas
aulas, poderia brincar sozinha ou em grupos, em outras escolas no decorrer dos anos com a
troca de professores continuava parecido a metodologia, algumas mudanças como fazer
aquecimento para alguma aula pratica. Não tinha inovação de aula, muito simples, maior parte
teórica na sala de aula e pratica algumas vezes. E essa pratica e os mais fortes ou adeptos do
esporte praticado tomavam frente e tomavam conta do espaço enquanto o restante que não
interagia ficava mais quieta sem se esforçar muito. Quando a metodologia não obteve grandes
espetáculos ou grandes ensinamento sobre os fundamentos esportivos, era o básico cabível do
normal, maior parte do aprendizado era na biblioteca fazer pesquisas e trabalhos manuscritos
sobre os esportes. Muito parte teórica, saber a história e aspectos do esporte presenciado, a
parte pratica era mínima. As experiências sobre o ensino do docente, particularmente
negativa, nem tanto sobre o professor, mas sim pelo ensinamento básico, e isso vinha de
alguém superior. Particularmente sempre se adaptou mais fácil ao voleibol, maior facilidade
de aprendizagem e um lado de paixão pelo esporte. Não há reclamações sobre os professores,
sempre calmos e sem extravagancias, não cobravam o empenho máximo do aluno mais
também não deixava de aplicar a metodologia. A metodologia torna se abrangente por ser
muito teoria e todos iriam abordar o conceito emposto, na pratica todos tinham seu contato,
logico citado anteriormente, os mais fortes em seus grupinhos e deixando de lado os mais
fracos ou que não se encaixavam nos padrões. Analisando todo o aspecto vivido no âmbito
escolar, tinha muita dificuldade de relacionar em público, bastante tímida e focada nos seus
afazeres, a entrevistada focava na sua vida, não ligando para os demais que fossem atrapalhar
sua vida de estudos. Perguntada sobre materiais e local adequado para a educação física
fornecida pela instituição, foi bem clara na resposta, material bastante básico, nada além do
necessário para uma escola pública, não faltava o material, mas de qualidade duvidosa e
sempre no limite para todos, isso em toda sua experiência no âmbito educacional. A
abordagem da pratica vivenciada na escola, sendo que essa fase foi fluiu mais nos últimos
anos do ensino fundamental e prosseguiu no ensino médio, nunca chegou ao nível de alto
rendimento, por sempre começar na teoria, a pratica era mais o desenvolvimento pessoal dos
movimentos corporal e motor, seguindo a metodologia do professor, logico que se quisesse
levar seus talentos a aprimorarão, procurar outros horários fora da educação física, já
buscando especificar o esporte e faze-lo assim um estilo de vida. Durante a vivencia escolar,
os esportes mais abordados foi o atletismo, onde se destacava nas provas de meio fundo, onde
ganhou competições intercolegiais, seguindo do voleibol, basquete, handebol e futebol, apesar
da facilidade no atletismo, a paixão era pelo voleibol, os outros esportes nunca marcaram a
vida dela. Acredito que o entendimento dos alunos sobre a metodologia e de certa forma
significativa, quem quisesse aprofundar sobre determinado esporte logo tinha um apoio vindo
do docente, mas tanto na pratica e teoria sempre foi mostrado de forma normal, o básico para
o entendimento. Voltado ao voleibol, a geração de prata ficou marcada na vida da Cintia por
todo o empenho, particularmente fluiu uma paixão pelo vôlei e isso fazia que o foco era o
vôlei. Sempre buscando espaços para a pratica ou meios de usufruir desse esporte, apesar da
limitação em casa, a mãe sempre rigorosa com horário e quase sem deixar sai de casa, então
batia o desanimo de prosseguir em frente. Mas o voleibol e um verdadeiro espetáculo na sua
visão como admiradora do esporte.

Considerações

Referências

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