ALVARO ORTIZ MONSALVE

MANUAL
DE
OBLIGACIONES

Sexta edición

E D I T S R I A L

TEl^^llS
C Lí R -X S i U R í D ¡ C: A S
MANUAL D E OBLIGACIONES
f

ALVARO ORTIZ MONSALVE

Profesor de pregrado y postgrado en las Universidades Nacional y Santo Tomás
y de pregrado en las Universidades Católica y de la Sabana

MANUAL
DE
OBLIGACIONES
Sexta edición
 PELIGRO
u
rorocoHA
IHTAELUBRO NOTA PRELIMINAR
ANTES QUE E L LIBRO CIENTÍFICO MUERA
C o n l a finalidad de p e r m i t i r l e a l estudiante u n a participación ac-
El libro científico es un organismo que se basa en un delicado equilibrio. Los elevados costos t i v a e n clase y u n a adecuada formación para sus exámenes de grado
iniciales (las horas de trabajo que requieren el autor, los redactores, los correctores, los ilustradores) (preparatorios) y a l o s abogados y jueces una respuesta ágil y concreta
solo se recuperan si las ventas alcanzan determinado número de ejemplares.
La fotocopia, en un primer momento, reduce las ventas y por este motivo contribuye al aumento a sus consultas, se h a elaborado este Manual de obligaciones ( c i v i l e s y
del precio. En un segundo momento, elimina de raíz la posibilidad económica de producir nuevos mercantiles).
libros, sobre todo científicos.
De conformidad con la ley colombiana, la fotocopia de un libro (o de parte de este) protegido
Se pretende dar u n a orientación general sobre esta r a m a del dere-
por derecho de autor (copyright) es ilícita. Por consiguiente, toda fotocopia que burle la compra cho, y sobre las relaciones de c o n s u m o , acordes c o n l a n u e v a legislación,
de un libro, es delito. y facilitar e l análisis concreto de las diversas situaciones jurí^dicas del
La fotocopia no solo es ilícita, sino que amenaza la supervivencia de un modo de transmitir laciencia.
Quien fotocopia un libro, quien pone a disposición los medios para fotocopiar, quien de cualquier
h o m b r e , que para satisfacer sus necesidades celebra c o n o t r o s actos o
modo fomenta esta práctica, no solo se alza contra la ley, sino que particularmente se encuentra negocios, o d e l h o m b r e que p o r negligencia o c o n intención causa daños
en la situación de quien recoge unaflorde una especie protegida, y tal vez se dispone a coger la a o t r o en su persona, bienes o derechos.
últimaflorde esa especie.
C o m o M a n u a l , s i n t e t i z a y c o m p e n d i a d e m a n e r a específica las
diversas i n s t i t u c i o n e s jurídicas de l a teoría general de las obligaciones
© Editorial T e m i s S .A . , 2013. - y d e l o s contratos d e c o n s u m o , s i n i n v e s t i g a r l a s d e m o d o e x h a u s t i v o ;
© Alvaro Ortiz Monsalve, 2013. recoge las tesis p r e d o m i n a n t e s e n l a d o c t r i n a y j u r i s p r u d e n c i a n a c i o -
C a l l e 1 7 , núm. 6 8 D - 4 6 , Bogotá. nales y d a d a su f i n a l i d a d , o m i t e las r e f e r e n c i a s a o t r o s a u t o r e s y a l
www.editorialtemis.com derecho comparado, que son indispensables e n l a formación del j u r i s t a y
correo elec. e d i t o r i a l @ e d i t o r i a l t e i m s . c o m
que deben ser consultados e n otros textos, especialmente e n e l Tratado
H e c h o e l depósito q u e e x i g e l a l e y . de derecho civil de A R T U R O V A L E N C I A Z E A y A L V A R O O R T I Z M O N S A L V E ,
I m p r e s o e n E d i t o r i a l N o m o s S. A . tomos i y m.
C a r r e r a 3 9 B , núm. 1 7 - 8 5 , Bogotá.
P a r a p e r m i t i r e l a u t o a p r e n d i z a j e y f o m e n t a r e n e l estudiante e l
ISBN 978-958-35-0934-6 espíritu de investigación, algunos temas deben ser objeto de p r o f u n d i -
2640 201300011250 zación y búsqueda. También, y para que exista autoevaluación ( e l o t r o
Queda prohibida la reproducción parcial o total de este libro, sin p i l a r d e l v e r d a d e r o aprendizaje) se h a n elaborado u n o s c u e s t i o n a r i o s
la autorización escrita de los titulares del copyright, por medio teórico-prácticos y se p l a n t e a n a l g u n o s p r o b l e m a s jurídicos que p o -
de cualquier proceso, comprendidos la reprografía y el tratamiento drán ser r e s u e l t o s p o r q u i e n e s h a y a n c o m p r e n d i d o c a b a l m e n t e cada
informático. unidad.
Esta edición y sus características gráficas son propiedad de
Editorial T e m i s S. A . E L AUTOR
 ÍNDICE GENERAL

UNIDAD UNO

OBLIGACIÓN O D E R E C H O P E R S O N A L O CRÉDITO

PÁG.

1. Definición 1
2. Elementos 1
3. N a t u r a l e z a de las obligaciones 2
4. S e n t i d o o acepciones del término "obligación" 3
5. Formación y desarrollo histórico de las obligaciones. ( T e m a
de investigación) 3

U N I D A D DOS

CLASIFICACIÓN D E L A S O B L I G A C I O N E S
E I M P O R T A N C I A PRÁCTICA

1. P o r su fuente 5
2. P o r su objeto 5
3. P o r su sanción 7
4. P o r su prestación 8
5. P o r su dependencia 8
6. Puras y simples, y modales 9
X INDICE G E N E R A L INDICE G E N E R A L XI

PÁG. PÁG.

7. E s t u d i o de l a condición 9 4. L a reserva m e n t a l 49
8. Condición r e s o l u t o r i a 13 5. L a simulación 50
9. Acción r e s o l u t o r i a 14 6. F r a u d e p a u l i a n o o revocación por fraude 54
10. D e l plazo 16 7. Acción o b l i c u a 55
11. Obligaciones c o n p l u r a l i d a d de objetos 19 8. Acción de simulación y acción pauMana (de revocación) e n m a -
12. Obligaciones c o n p l u r a l i d a d de sujetos 21 teria m e r c a n t i l 56
9. E l fraude a l a l e y 58
U N I D A D TRES

U N I D A D SEIS
LAS FUENTES D E LAS OBLIGACIONES
V I C I O S D E L A DECLARACIÓN D E V O L U N T A D
1. C o n c e p t o 37 Y VIOLACIÓN A L O S D E R E C H O S D E L C O N S U M I D O R
2. Evolución histórica 37
3. D o c t r i n a m o d e r n a 37 1. E l error 61
2. L a fuerza o v i o l e n c i a 63
U N I D A D CUATRO 3. E l dolo 65
4. Información inadecuada e i m p r e c i s a y publicidad engañosa.. 6 7
E L N E G O C I O JURÍDICO 5. L a lesión e n o r m e 68
1. Concepto 39 U N I D A D SIETE
2. Elementos 39
3. Clasificación del negocio jurídico 40 ¿CÓMO S E F O R M A E L C O N S E N T I M I E N T O ?
4. E l contrato 41
1. C o n c e p t o 77
U N I D A D CINCO 2. L a o f e r t a o propuesta ( C . de C o . , arts. 845 a 8 6 7 ) 78
3. Información, p u b l i c i d a d y condiciones generales e n las rela-
L A DECLARACIÓN D E V O L U N T A D ciones d e c o n s u m o 83
4. L a s promesas y e l c o n s e n t i m i e n t o 84
1. Definición 47 5. E l s i l e n c i o 86
2. E l e m e n t o s 48 6. E l c o n s e n t i m i e n t o i n f o r m a d o . ( T e m a de objeto de investiga-
3. R e q u i s i t o s que debe c u m p l i r l a declaración de v o l u n t a d 48 ción d i r i g i d a ) 86
XII ÍNDICE G E N E R A L INDICE G E N E R A L XIII

U N I D A D OCHO U N I D A D DOCE

E L H E C H O ILÍCITO ( L A R E S P O N S A B I L I D A D )
LA CAPACIDAD
PÁG.
PÁG.

1. Definición 87 1. C o n c e p t o 107
2. Clases de responsabilidad según e l derecho v i o l a d o 107
2. Clases de capacidad - 87
3. División de l a responsabilidad c o n base e n l a culpa (elemento
3. Quiénes son capaces 88 subjetivo) 109
4. L a incapacidad 88 4. R e s p o n s a b i l i d a d e n l a legislación c o l o m b i a n a 111
5. Clases de incapacidad ( C . C , art. 1 5 0 4 y l e y 1306 de 2 0 0 9 ) . . 88 • 5. E l e m e n t o s de l a responsabilidad 113

UNIDAD NUEVE U N I D A D TRECE

O B J E T O Y C A U S A LÍCITOS LA RESPONSABILIDAD EXTRACONTRACTUAL

E N E L CÓDIGO C I V I L
1. E l objeto lícito 91
2. L a causa lícita 93 1. R e s p o n s a b i l i d a d p o r e l h e c h o p r o p i o ( C . C , art. 2 3 4 1 ) 121
2. R e s p o n s a b i l i d a d p o r e l h e c h o ajeno (art. 2 3 4 7 ) 122
U N I D A D DIEZ 3. R e s p o n s a b i l i d a d p o r e l hecho de los animales 123
4. R e s p o n s a b i l i d a d p o r e l h e c h o de las cosas 124
EFECTOS D E LOS NEGOCIOS E N GENERAL 5. R e s p o n s a b i l i d a d de las personas jurídicas 126
Y D E LOS CONTRATOS E N PARTICULAR 6. Acción de indemnización o acción de perjuicios 127

1. E n relación c o n las partes 97 U N I D A D CATORCE

2. Respecto de terceros 97
3. E x c e p c i o n e s a l p r i n c i p i o de l a r e l a t i v i d a d de los contratos .... 9 8 RESPONSABILIDAD CONTRACTUAL
E N E LCÓDIGO CIVIL YE N E L ESTATUTO
U N I D A D ONCE DEL CONSUMIDOR (POR VIOLACIÓN
D E L O S DERECHOS D E CRÉDITO)
INTERPRETACIÓN E INTEGRACIÓN D E L N E G O C I O
(Y D E LOS CONTRATOS) 1. E l e m e n t o s de l a responsabilidad contractual 133
2. Causales de exoneración d e l a responsabilidad c o n t r a c t u a l . . . 139
1. Métodos de interpretación de l o s contratos 103 3. L a responsabilidad e n e l estatuto del c o n s u m i d o r 139
2. R e g l a s que adopta e l Código C i v i l c o l o m b i a n o 104 4. F o r m a s de responsabilidad e n e l estatuto del c o n s u m i d o r 140
3. Reconstrucción e integración d e l contrato 105 5. D e r e c h o s a u x i l i a r e s d e l acreedor 142
XIV INDICE G E N E R A L

PÁG.

U N I D A D QUINCE

TRANSMISIÓN D E L A S O B L I G A C I O N E S 145
UNIDAD UNO
U N I D A D DIECISÉIS

OBLIGACIÓN
EXTINCIÓN D E L A S O B L I G A C I O N E S
O D E R E C H O P E R S O N A L O CRÉDITO
1. P o r m u t u o disenso 150
2. P o r l a solución o pago e f e c t i v o 150 1. D E F I N I C I Ó N
3. P o r l a novación 156
4. P o r l a transacción 157 Vínculo jurídico e n c u y a v i r t u d u n a p e r s o n a , l l a m a d a acree-
5. P o r l a remisión 157 dor, p u e d e e x i g i r a o t r a l l a m a d a deudor, l a realización d e u n a
6. P o r l a compensación 158 c o n d u c t a , d e n o m i n a d a prestación, c o n s i s t e n t e e n dar, hacer o no
7. P o r l a confusión 158 hacer.
8. P o r l a pérdida de l a cosa debida 159
9. P o r l a n u l i d a d y rescisión del contrato 160 2, E L E M E N T O S
10. P o r l a prescripción 162
Bibliografía 167 S o n t r e s l o s e l e m e n t o s d e t o d a obligación:
a ) Elemento jurídico. E n t r e a c r e e d o r y d e u d o r e x i s t e u n
vínculo d e d e r e c h o q u e l l e v a a l constreñimiento, a l a coacción,
para que e l acreedor pueda e x i g i r al deudor determinada conducta.
S e i n t e g r a p o r e l vínculo p e r s o n a l o d e u d a , q u e l o s a l e m a n e s
d e n o m i n a n Schuld, y e l vínculo p a t r i m o n i a l o r e s p o n s a b i l i d a d ,
l l a m a d o Haftung.
b ) Elemento subjetivo. L o s s u j e t o s q u e i n t e r v i e n e n e n l a
obligación p u e d e n s e r p e r s o n a s n a t u r a l e s o jurídicas; n o p u e d e n
existir o b l i g a c i o n e s entre cosas; s o n dos l o s sujetos:
1) S u j e t o activo: e l acreedor; q u i e n exige.
E l sujeto a c t i v o puede o n o estar d e t e r m i n a d o a l surgir l a
obligación, p e r o a l h a c e r s e e x i g i b l e d e b e e s t a r l o p l e n a m e n t e .
 2 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
2 ) S u j e t o p a s i v o : e l d e u d o r o l a p e r s o n a q u e r e a l i z a deter-
m i n a d a conducta.
E l sujeto p a s i v o ( d e u d o r ) debe estar d e t e r m i n a d o a l n a c i -
m i e n t o d e l a obligación.
c ) Elemento objetivo. C o n s i s t e e n l a prestación o c o n d u c t a
q u e d e b e r e a l i z a r e l d e u d o r ; s e d i v i d e e n dar, h a c e r o n o h a c e r .
1) D a r . t r a n s f e r i r e l d o m i n i o u o t r o derecho r e a l .
2 ) Hacer, l a ejecución d e u n h e c h o d i f e r e n t e d e t r a n s f e r i r e l
d o m i n i o u o t r o derecho real. P o r e j e m p l o : prestar u n bien, contra-
t o d e c o m o d a t o ; a r r e n d a r u n a casa. ¿j^^n^&z:^ ->
3 ) TVo hacer, a b s t e n e r s e d e e j e c u t a r d e t e r m i n a d a actuación.
V e r b i g r a c i a : e n u n c o n t r a t o d e a r r e n d a m i e n t o , a b s t e n e r s e d e dar-
l e a l b i e n u n a destinación d i f e r e n t e ; así, e s t i p u l a d o q u e e l i n m u e -
b l e e s p a r a c o m e r c i o , n o podrá u s a r s e p a r a habitación.
L a c o n d u c t a d e dar s i e m p r e r e c a e s o b r e u n a c o s a m a t e r i a l ;
l a s d e hacer, s o b r e c o s a s o c o n d u c t a s d e l h o m b r e (prestación d e
servicios).
3. N A T U R A L E Z A D E L A S O B L I G A C I O N E S
a ) Jurídica. E s u n a relación q u e t o m a e l d e r e c h o , n o se r e f i e -
r e a n o r m a s m o r a l e s o r e l i g i o s a s . E s u n a relación jurídica, h a y
c o e r c i b i l i d a d ; e l a c r e e d o r , p o r i n t e r m e d i o d e l órgano j u d i c i a l d e l
E s t a d o , p u e d e e x i g i r s u c u m p l i m i e n t o o l a indemnización.
b ) Personal. H a y u n a relación e n t r e s u j e t o p a s i v o y s u j e t o
a c t i v o ; relación e n t r e p e r s o n a s q u e p u e d e n s e r n a t u r a l e s o jurí-
dicas.
N o e s vínculo e n t r e p e r s o n a s y c o s a s , n i e n t r e c o s a s ; t i e n e
q u e ser e n t r e personas d i f e r e n t e s ; n o puede, e n cabeza d e u n a
m i s m a p e r s o n a , r e c a e r e l p a p e l d e a c r e e d o r y d e u d o r ; s i se p r e s e n -
t a e s t a figura, l a obligación se e x t i n g u e p o r confusión.
OBLIGACIÓN o D E R E C H O PERSONAL O CRÉDITO 3
c ) Patrimonial. L a s o b l i g a c i o n e s t i e n e n u n carácter p a t r i -
m o n i a l , u n a valoración económica, y s e d e t e r m i n a n e n f o r m a g e -
n e r a l p o r l a prestación a c a r g o d e l d e u d o r , i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e
l o que acuerden las partes.
4. S E N T I D O O A C E P C I O N E S D E L T É R M I N O " O B L I G A C I Ó N "
a ) Sentido pragmático. S e t o m a l a obligación c o m o t o d a
c o n d u c t a p a r a r e a l i z a r d e t e r m i n a d o fin. E j e m p l o : e s t o y o b l i -
gado a estudiar.
b ) Como deber jurídico. C o n s i s t e e n u n i m p e r a t i v o jurí-
d i c o q u e p r o t e g e d i r e c t a m e n t e u n interés g e n e r a l y , d e s d e l u e -
go, hace que l apersona n o pueda realizar determinadas con-
ductas p o r q u e t i e n e q u e c u m p l i r u n deber. E j e m p l o : e l espo-
s o d e b e g u a r d a r fidelidad a s u e s p o s a y e s t a también a s u e s p o s o .
c ) Como la sola deuda.
d ) Como la sola acreencia.
e ) Como el documento que se incorpora a la obligación ( C .
C , a r t . 2 5 4 4 , e n l a redacción i n i c i a l ) .
5. F O R M A C I Ó N Y D E S A R R O L L O HISTÓRICO D E L A S OBLIGACIONES.
( T E M A D E INVESTIGACIÓN)
C U E S T I O N A R I O E INVESTIGACIÓN
1. D e t e r m i n e las r e l a c i o n e s e n t r e e l d e r e c h o o b j e t i v o y e l
derecho subjetivo.
2. Realice u n ensayo sobre la llamada "constitucionahza-
ción" d e l d e r e c h o p r i v a d o .
3 . S o b r e e l d e r e c h o d e o b l i g a c i o n e s y l a regulación c o n s t i -
t u c i o n a l , d e t e r m i n e l o s fines, c o n t e n i d o y n o r m a t i v a a p l i c a b l e .
4 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S

4 . C o n c e p t o d e código y l i b r o s d e l Código C i v i l y d e l Có-

digo de Comercio.
5. E n u n contrato de compraventa determine:
a) Sujetos.
b) Objeto. U N I D A D DOS
c) Obligaciones pactadas.
C L A S I F I C A C I Ó N D EL A S O B L I G A C I O N E S
6 . A n a l i c e l a s cláusulas d e u n c o n t r a t o d e c o m p r a v e n t a , y
determine: E I M P O R T A N C I A P R Á C T I C A

a) Obligaciones del vendedor. 1. P O R S U F U E N T E

b) Obligaciones del comprador.
c) C l a s i f i q u e cada u n a d e esas o b l i g a c i o n e s . ¿De dónde n a c e n l a s o b l i g a c i o n e s ? D e s u s f u e n t e s :
a ) Voluntarias. N a c e n c o n intervención d e l a v o l u n t a d , e s
7. Precise las relaciones entre derechos reales y derechos
d e c i r , d e l a c t o o n e g o c i o jurídico.
p e r s o n a l e s , así c o m o s u s d i f e r e n c i a s .
b ) Involuntarias. N o i n t e r v i e n e l a l i b e r t a d d e l h o m b r e e n
s u creación; e l h e c h o ilícito, e l e n r i q u e c i m i e n t o s i n c a u s a y l a l e y
las o r i g i n a n .
Importancia práctica.
Teoría de la mora. Etimológicamente mora s i g n i f i c a re-
tardo. Jurídicamente, s i g n i f i c a e l r e q u e r i m i e n t o j u d i c i a l o c o n -
tractual q u e se hace a l deudor i n c u m p l i d o .
L a teoría d e l a m o r a s e a p l i c a á l a s o b l i g a c i o n e s v o l u n t a r i a s
y p o s i t i v a s ( C . C , art. 1 6 1 5 ) , pero n o a las i n v o l u n t a r i a s .
Pago de perjuicios. E l i n c u m p l i m i e n t o d e l a s o b l i g a c i o n e s
v o l u n t a r i a s genera e l p a g o d e perjuicios y se es responsable p o r
l o s p r e v i s i b l e s s i s e actuó c o n c u l p a , y d e e s t o s y l o s i m p r e v i s i -
b l e s s i s e actuó c o n d o l o ( C . C , a r t . 1 6 1 6 ) .
E n l a s i n v o l u n t a r i a s n o se t i e n e e n c u e n t a e s t e último aspecto.

2. P O R S U O B J E T O

a ) Obligaciones de dar, hacer o no hacer ( C . C , a r t . 1 6 1 5 ) .

L a teoría d e l a m o r a s e a p l i c a a l a s o b l i g a c i o n e s d e d a r y d e hacer,
mas n o a las de n o hacer

6 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
b ) Obligaciones de medios y de resultado.
1) L a s o b l i g a c i o n e s s o n d e r e s u l t a d o , c u a n d o e l d e u d o r l o
garantiza. E j e m p l o : cuando u n carpintero se o b l i g a a c o n s t r u i r u n
mueble.
2) L a s obligaciones son de medios, cuando n o se garantiza
el resultado; pero se deben c u m p l i r las n o r m a s de l a ciencia, l a
técnica y e l a r t e e n l a realización d e l a prestación d e b i d a . E j e m -
p l o : p r o f e s i o n e s l i b e r a l e s , a b o g a d o s , médicos, p o r r e g l a g e n e r a l .
N o obstante algunas d e estas o b l i g a c i o n e s s o n d e resultado; p o r
e j e m p l o : e l a b o r a r l o s e s t a t u t o s d e u n a s o c i e d a d o l a s d e cirugía
estética.
I m p o r t a n c i a práctica. S e s o s t i e n e q u e e n l a s o b l i g a c i o n e s
de m e d i o s se debe actuar c o n d i l i g e n c i a y cuidado, m i e n t r a s q u e
e n las d e resultado n o ; esto n o es cierto, p o r c u a n t o l a d i l i g e n c i a
se r e q u i e r e e n t o d a a c t i v i d a d h u m a n a .
L a i m p o r t a n c i a radica e n m a t e r i a probatoria; e n las d e re-
s u l t a d o se d e m u e s t r a q u e n o se d i o e l r e s u l t a d o pactado; e n las d e
m e d i o s s e d e b e d e m o s t r a r q u e n o s e actuó c o n f o r m e l o exigía l a
profesión, e s d e c i r , d e a c u e r d o c o n l o s d i c t a d o s d e l a c i e n c i a , a r t e u
o f i c i o d e q u e se t r a t e . L a p r i m e r a g e n e r a u n a r e s p o n s a b i l i d a d o b -
j e t i v a ; l a d e m e d i o s es subjetiva.
E s t a s r e g l a s n o s o n i n a m o v i b l e s o pétreas, p o r c u a n t o e n
d e s a r r o l l o y ejecución d e l a teoría d e l a c a r g a dinámica d e l a
p r u e b a , l e correspondería p r o b a r , según l o d e t e r m i n e e l j u e z c o n
f u n d a m e n t o e n valoraciones objetivas sobre los hechos de q u e
t r a t e e l p r o c e s o , a l a p a r t e q u e esté e n m e j o r e s s i t u a c i o n e s o c o n -
d i c i o n e s para h a c e r l o , s i n i m p o r t a r s i es d e m a n d a n t e o d e m a n -
dada.
c ) Obligaciones de género y de especie.
1 ) S o n d e género c u a n d o e l i n d i v i d u o ( o b j e t o ) e s i n d e t e r m i -
n a d o d e u n a c l a s e o género d e t e r m i n a d o . E j e m p l o : s e o b l i g a p a r a
(
C L A S I F I C A C I Ó N D E L A S O B L I G A C I O N E S E IMPORTANCIA P R Á C T I C A 7 I
(
c o n o t r o a e n t r e g a r l e u n c a r r o , n o i m p o r t a qué c l a s e d e c a r r o ( C . ^
C , art. 1 5 6 5 ) .
2) S o n de especie cuando e l i n d i v i d u o es determinado.
E j e m p l o : u n a persona se o b l i g a para c o n o t r a a entregar u n carro
m a r c a C h e v r o l e t Celebrit, m o d e l o 1993, placas S D - 7 7 4 6 , c o l o r <
negro y amarillo. i
E n l a obligación d e género, c u a n d o n o s e d e t e r m i n a l a c a - (
l i d a d , e l i n d i v i d u o d e b e ser d e m e d i a n a c a l i d a d ; se r e q u i e r e , a d e -
más, d e t e r m i n a r número, c a n t i d a d , p e s o o m e d i d a .
Importancia práctica. E n l a obligación d e género, l a pérdida ^
o l a extinción d e l a c o s a d e b i d a n o e x t i n g u e l a obligación ( C . C , ^
art. 1 5 6 7 ) ; m i e n t r a s q u e e n l a obligación d e e s p e c i e , p o r l a pérdi- <
d a d e e s e c u e r p o s e e x t i n g u e l a obligación c o n o s i n r e s p o n s a b i - ^
l i d a d d e l d e u d o r , según e l c a s o . ^
- E n l a obligación d e género, e l d e u d o r , p o r r e g l a g e n e r a l , ^
eUge e l i n d i v i d u o que debe entregar.
- E n l a obligación d e e s p e c i e n o h a y elección, p u e s y a está *
d e t e r m i n a d a p o r las partes ( C . C , art. 1 5 6 6 ) . ^
- E n l a obligación d e e s p e c i e , e l d e u d o r está o b l i g a d o a <
conservar y cuidar l a cosa debida. (
- E n l a obligación d e género, e l d e u d o r n o está o b l i g a d o a l i
c u i d a d o y a l a conservación d e l a c o s a , s i e m p r e y c u a n d o c o n s e r v e ,
las necesarias para pagar.
d ) Obligaciones propter rem o ambulatorias
S o n las que v i n c u l a n p o r m a n d a t o legal a ciertas personas p o r
ser t i t u l a r e s d e u n d e r e c h o r e a l s o b r e b i e n e s i n m u e b l e s , c o m o l a s '
que surgen del derecho de vecindad y de la propiedad horizontal. <
(
3. P O R S U S A N C I Ó N ,
a ) Obligación civil. E s a q u e l l a e n q u e s e está f a c u l t a d o p a r a
e x i g i r s u c u m p l i m i e n t o ( C . C , art. 1 5 2 7 ) .
(

8 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
b ) Obligación natural. E s a q u e l l a e n q u e n o s e está f a c u l -
tado para exigir s u cumplimiento, pero que c u m p l i d a da derecho
a retener l o dado o pagado ( C . C , art. 1 5 2 7 ) .
Casos de obligaciones naturales en el Código Civil:
1 ) Artículo 1 5 2 7 : l a s contraídas p o r i n c a p a c e s r e l a t i v o s ; l a s
c i v i l e s e x t i n g u i d a s p o r l a prescripción, y l a s n o p r o b a d a s e n u n
proceso por falta de pruebas.
2 ) Artículo 2 2 3 3 : e l p a g o d e i n t e r e s e s n o p a c t a d o s e n e l
mutuo.
3 ) Artículo 1 1 1 : p a g o d e l a m u l t a e n l o s e s p o n s a l e s .
E l j u e g o y l a a p u e s t a n o g e n e r a n acción n i excepción, a u n
c u a n d o p o r c o s t u m b r e contra legem, q u i e n e s p i e r d e n s i p a g a n .
4. P O R S U P R E S T A C I Ó N
a) P o s i t i v a s : realizar u n hecho.
b ) N e g a t i v a s : n o r e a l i z a r u n h e c h o , e s u n a abstención.
L a teoría d e l a m o r a s o l o s e a p l i c a a l a s p o s i t i v a s y v o l u n -
tarias.
5. P O R s u D E P E N D E N C I A
a ) Principales. L a s q u e p r o v i e n e n d e u n c o n t r a t o p r i n c i p a l
y q u e e x i s t e n p o r sí m i s m a s .
b ) Accesorias. L a s q u e d e p e n d e n d e o t r o d e r e c h o o d e o t r o
contrato.
S u i m p o r t a n c i a práctica r a d i c a e n q u e s i s e e x t i n g u e n l a s
obligaciones principales i g u a l suerte c o r r e n las accesorias, m a s
no al contrario.
C L A S I F I C A C I Ó N D E L A S O B L I G A C I O N E S E IMPORTANCIA P R Á C T I C A 9
6. P U R A S Y S I M P L E S , Y M O D A L E S
a ) Concepto. N o r m a l m e n t e e x i s t e n u n s o l o d e u d o r y u n
s o l o a c r e e d o r , y l a obligación n a c e y e s e x i g i b l e i n m e d i a t a m e n -
te c o n s u f u e n t e ; s i n e m b a r g o , las partes, y e x c e p c i o n a l m e n t e l a
ley, p u e d e n alterar estos efectos n o r m a l e s .
M e d i a n t e c i e r t a s cláusulas o d i s p o s i c i o n e s l e g a l e s q u e a l -
teran l o s efectos d e las obligaciones e n cuanto a s u n a c i m i e n t o y
en cuanto a l m o d o d e c u m p l i r s e , s o n las modalidades.
b ) Clases de modalidades. L a s m o d a l i d a d e s , e n s e n t i d o
e s t r i c t o , s o n l a condición, e l p l a z o y e l m o d o .
E n sentido amplio comprende las obligaciones con plu-
r a l i d a d d e s u j e t o s y c o n p l u r a l i d a d d e o b j e t o s , a más d e condición,
p l a z o y m o d o . E j e m p l o d e p u r a s y s i m p l e s : v e n t a d e u n Código
e n $ 1 . 0 0 0 ; d e condición: s i a p r u e b a e l s e m e s t r e l e venderé m i
carro.
1 ) Condición: e s u n h e c h o f u t u r o e i n c i e r t o , d e l c u a l d e p e n -
d e e l n a c i m i e n t o o l a extinción d e u n d e r e c h o .
2 ) Plazo: e s u n h e c h o f u t u r o p e r o c i e r t o , d e l c u a l d e p e n d e
l a e x i g i b i l i d a d o l a extinción d e u n d e r e c h o .
3 ) Modo: f o r m a p a r t i c u l a r d e c u m p l i r l a obligación q u e i m -
p o n e l a realización d e c i e r t o s h e c h o s o l a sujeción a c i e r t a s c a r g a s .
7. E S T U D I O D E L A C O N D I C I Ó N
Obligación c o n d i c i o n a l e s " l a q u e d e p e n d e d e u n a c o n d i -
ción", d i c e e l Código C i v i l e n e l artículo 1 5 3 0 , p e r o s e e n t i e n d e
m e j o r s i d e c i m o s q u e esta m o d a l i d a d se p r e s e n t a c u a n d o u n a
obligación está s u j e t a o d e p e n d e d e u n h e c h o f u t u r o e i n c i e r t o ,
q u e t i e n e c o m o e f e c t o b i e n e l n a c i m i e n t o o b i e n l a extinción d e
u n d e r e c h o y d e s u obligación c o r r e l a t i v a .
10 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
a) Clases de condición. A u n c u a n d o s o n v a r i a s l a s c l a s e s d e
condición, e n r e a l i d a d l a s d o s f o r m a s p r e p o n d e r a n t e s s o b r e l a s
q u e s e d e b e h a c e r s u e s t u d i o jurídico s o n l a suspensiva y l a re-
solutoria; l a s o t r a s c l a s e s , d e b e n l l a m a r s e f o r m a s , q u e p a r a e l
l e g i s l a d o r t i e n e n i m p o r t a n c i a e n c u a n t o i n c i d e n o a f e c t a n a estas.
1) Suspensiva o resolutoria. L a condición e s suspensiva
si e l h e c h o f u t u r o e i n c i e r t o detiene e l n a c i m i e n t o del derecho y
d e l a obligación c o r r e l a t i v a , a t a l p u n t o q u e s i n o s e c u m p l e s e
e n t i e n d a q u e n u n c a e x i s t i e r o n y s i s e v e r i f i c a permitirá s u n a c i -
m i e n t o . E j e m p l o : t e arrendaré e l a p a r t a m e n t o si viajo a Buca-
ramanga.
E s resolutoria c u a n d o p o r s u c u m p l i m i e n t o se e x t i n g u e u n
d e r e c h o y l a obligación c o r r e l a t i v a q u e y a h a n a c i d o . U s a m i b i -
c i c l e t a , pero si llueve me la restituyes.
3 ) Expresa o tácita. E s expresa s i l a s p a r t e s s e r e f i e r e n d i -
rectamente a ella; quienes celebran e l negocio l a h a n estipulado
o p a c t a d o . E j e m p l o : t e v e n d o m i c a r r o si consigo trabajo en un
juzgado.
Tácita: l a q u e v a s u b e n t e n d i d a , y q u e n o e s n e c e s a r i o p a c t a r ;
s o l a m e n t e se encontrará e n l o s c a s o s señalados p o r l a l e y , c o m o
p o r e j e m p l o , e n l o s artículos 1 5 4 6 d e l Código C i v i l y 8 8 2 d e l
Código d e C o m e r c i o . P a r a l a d o c t r i n a m o d e r n a e s u n a f o r m a
d e resolución d e l c o n t r a t o p o r m a n d a t o l e g a l .
4 ) Determinada o indeterminada. L a p r i m e r a se p r e s e n t a
c u a n d o e l h e c h o , s i h a d e s u c e d e r , se s a b e cuándo. E j e m p l o : l e
o b s e q u i o u n p a s a j e aéreo si en diciembre de 2015 s e gradúa d e
abogado.
Indeterminada: n o s e s a b e cuándo d e b e r e a l i z a r s e e l h e c h o
f u t u r o . E j e m p l o : a r r e n d a m i e n t o d e u n a o f i c i n a s i se gradúa d e a b o -
gado.
C L A S I F I C A C I Ó N D E L A S O B L I G A C I O N E S E IMPORTANCIA P R Á C T I C A 11 (
5 ) Positiva o negativa. E n l a positiva d e b e a c o n t e c e r d e -
t e r m i n a d o h e c h o ( C . C , a r t . 1 5 3 1 ) . E j e m p l o : si me voy a vivirá
Cartagena seré s u a p o d e r a d o e n e s a c i u d a d . *
Negativa: q u e n o a c o n t e z c a u n h e c h o ; s e r e q u i e r e e n t o n c e s ^
q u e n o h a y a mutación o c a m b i o y g e n e r a l m e n t e s e p a c t a c o n l a <
partícula n o . E j e m p l o : si no salgo de paseo l e prestaré e l c a r r o . Í
6 ) Potestativa o casual o mixta. E s potestativa l a q u e d e - i
p e n d e únicamente d e l a v o l u n t a d d e l a c r e e d o r o d e l d e u d o r ( C . ,
C , art. 1 5 3 4 ) .
E x i s t e n d o s c l a s e s d e condición p o t e s t a t i v a : a ) simplemente
potestativa, q u e d e p e n d e d e l a v o l u n t a d d e l q u e s e o b l i g a , y d e l a
realización d e u n h e c h o e x t e r i o r ( p o r e j e m p l o , permutaré e l c a r r o *
c u a n d o v i v a e n e l c a m p o ) , y b ) puramente potestativa, q u e d e - \
p e n d e únicamente d e l a v o l u n t a d d e l o b l i g a d o s i n l a o c u r r e n c i a (
d e u n h e c h o e x t e r i o r ; e j e m p l o : si quiero l e v e n d o l a c a s a . N o (
produce efecto alguno cuando depende de l a sola voluntad de l a ^
persona obligada (deudor), porque n o tiene seriedad; l a doctrina
c o n s i d e r a q u e l a condición p u r a m e n t e p o t e s t a t i v a q u e d e p e n d e '
d e l a v o l u n t a d d e l d e u d o r e s válida s i e s d e carácter r e s o l u t o r i o , ^
y e n t o d o caso cuando tiene visos d e seriedad. (
Casual: l a q u e d e p e n d e d e l a v o l u n t a d d e u n t e r c e r o , o d e u n
a c a s o o a c o n t e c i m i e n t o d e l a n a t u r a l e z a , e j e m p l o : l e arrendaré l a j
finca s i c a e n i e v e e s t e m e s . ^
Mixta: l a q u e d e p e n d e e n p a r t e d e l a v o l u n t a d d e u n t e r c e r o ^
o d e u n a c a s o d i c e e l Código C i v i l e n e l artículo 1 5 3 4 e n r e a l i d a d
la m i x t a resulta de c o m b i n a r hechos que provengan de una o de
ambas partes c o n hechos de terceros y de la naturaleza. E j e m p l o : *
P e d r o a c u e r d a c o n J u a n q u e éste l e prestará l a m o t o c i c l e t a s i María '
lo visita y llueve por l anoche. <
7 ) Posible o imposible. D e b e l a condición s e r física y m o - ,
raímente p o s i b l e ; l o p r i m e r o s e a n a l i z a o b j e t i v a m e n t e f r e n t e a
12 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
l a s l e y e s d e l a n a t u r a l e z a física y será i m p o s i b l e s i l e e s c o n t r a r i a
(ej.: h a b i t a r e n e l S o l ) ; para l o s e g u n d o , se v a l o r a f r e n t e a l a m o r a l
social, entendida esta c o m o los v a l o r e s aceptados, p r e d o m i n a n -
tes e i d e a l e s d e c o m p o r t a m i e n t o e n u n g r u p o s o c i a l e n u n m o m e n -
t o d e t e r m i n a d o ; ej.: c o r r e r d e s n u d o e n e l P a r q u e N a c i o n a l es c o n -
t r a r i o a l a m o r a l s o c i a l ; también l o e s l a utilización d e l o s m e d i o s
d e comunicación p a r a l l a m a d a s pornográficas.
b ) Estados en que se pueden encontrar las condiciones
suspensivas y resolutorias. P u e d e n s e r l o s s i g u i e n t e s :
1 ) Pendiente: c u a n d o e x i s t e i n c e r t i d u m b r e s o b r e l a o c u -
r r e n c i a d e l h e c h o f u t u r o e i n c i e r t o ; s e d e s c o n o c e s i s e realizará
o no.
2 ) Cumplida: p a r a l a p o s i t i v a c u a n d o e x i s t e c e r t e z a s o b r e l a
realización d e l h e c h o f u t u r o e i n c i e r t o y p a r a l a n e g a t i v a s i e x i s t e
c e r t e z a s o b r e l a n o realización.
3 ) Fallida: s i e n l a s u s p e n s i v a h a y c e r t e z a s o b r e l a n o r e a -
lización d e l h e c h o , s i e s p o s i t i v a , o s o b r e s u c u m p l i m i e n t o , s i e s
negativa; para l a resolutoria sucede l o contrario. C u a n d o s o n
i n d e t e r m i n a d a s y t r a n s c u r r i e r o n d i e z años, d e b e t e n e r s e e n c u e n t a
l a prescripción e x t i n t i v a y s i n o s e c u m p l e n s e c o n s i d e r a n f a l l i d a s .
c ) Efectos de la condición según su estado y si es suspensiva
o resolutoria
1 ) Suspensiva:
- Pendiente: e x i s t e u n g e r m e n d e d e r e c h o , e l d e r e c h o n o
ha nacido.
- Cumplida: e l d e r e c h o s e f o r m a , s e c o n s o l i d a , y l a o b l i g a -
ción también; e l d e r e c h o s e m i r a c o m o s i s i e m p r e h u b i e s e e x i s -
tido. ( E s esta u n a consecuencia del l l a m a d o efecto retroactivo).
- Fallida: n o h a y d e r e c h o , n o h a y obligación, y p o r e l e f e c t o
r e t r o a c t i v o s e tendrá c o m o s i n u n c a h u b i e s e e x i s t i d o .
C L A S I F I C A C I Ó N D E L A S O B L I G A C I O N E S E IMPORTANCIA P R Á C T I C A 13
2 ) Resolutoria:
- Pendiente: y a e x i s t e e l d e r e c h o , p e r o está s u j e t o a q u e
se c u m p l a o n o s e c u m p l a e l h e c h o y e n c o n s e c u e n c i a a q u e e s e
derecho pueda desaparecer o consolidarse.
- Cumplida: d e s a p a r e c e l a i n c e r t i d u m b r e ; e l d e r e c h o s e
e x t i n g u e y también l a obligación c o r r e l a t i v a . E l d e r e c h o s e m i r a
c o m o si n u n c a hubiese existido (efecto retroactivo).
-FaZZzíia: e l d e r e c h o se c o n s o l i d a . E l d e r e c h o se m i r a c o m o s i
s i e m p r e h u b i e s e e x i s t i d o p o r e l e f e c t o r e t r o a c t i v o d e l a condición.
8. C O N D I C I Ó N R E S O L U T O R I A
Clases: o r d i n a r i a , tácita y p a c t o c o m i s o r i o .
a ) Condición resolutoria ordinaria.
1 ) Concepto. C u a n d o s e p a c t a q u e a l a realización d e u n
hecho f u t u r o e incierto, distinto de las obligaciones que e m a n a n
d e l c o n t r a t o , s e e x t i n g a e l d e r e c h o . E j e m p l o : u s a m i automóvil,
y s i e l Atlético B u c a r a m a n g a e s campeón d e fútbol, l o r e s t i t u y e s .
2 ) Efectos. C u m p l i d a l a condiciónResolutoria e l d e r e c h o se
e x t i n g u e ipso jure, s i n n e c e s i d a d d e declaración j u d i c i a l ; l a i n t e r -
vención d e l órgano j u r i s d i c c i o n a l s o l o s e r e q u i e r e p a r a e f e c t o s d e
l a restitución d e l o s b i e n e s d a d o s , s i f u e r e n e c e s a r i o .
b ) Condición resolutoria tácita.
1 ) Concepto. E s l a q u e v a s u b e n t e n d i d a e n l o s n e g o c i o s o
contratos; se refiere a l i n c u m p l i m i e n t o d e las o b l i g a c i o n e s c o n -
tractuales.
- E l Código C i v i l ( a r t . 1 5 4 6 ) l a c o n s a g r a p a r a l o s c o n t r a t o s
b i l a t e r a l e s ; e n r e a l i d a d e s u n d e r e c h o a l a resolución j u d i c i a l d e l
c o n t r a t o . E l Código d e C o m e r c i o e s t a b l e c e l a resolución d e l o s
c o n t r a t o s e n e l artículo 8 7 0 y e n e l artículo 8 8 2 p a r a e l p a g o p o r
m e d i o d e títulos v a l o r e s .
14 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
2 ) Efectos. V e r i f i c a d a l a condición r e s o l u t o r i a , l a o t r a p a r t e
puede pedir a su arbitrio o e l c u m p l i m i e n t o del contrato o s u re-
solución, e n a m b o s c a s o s c o n indemnización d e p e r j u i c i o s . N o
p u e d e n e j e r c i t a r s e e n f o r m a simultánea, p e r o s i e n d o i n e f i c a z u n a ,
si p u e d e l u e g o ejercitarse l a otra.
c ) Pacto comisorio
1) Concepto. S e r e f i e r e a l i n c u m p l i m i e n t o d e o b l i g a c i o n e s
c o n t r a c t u a l e s , p e r o a d i f e r e n c i a d e l a tácita s e e s t i p u l a e x p r e s a -
mente.
E l Código C i v i l l o l i m i t a a l c o n t r a t o d e c o m p r a v e n t a y p a r a e l
no pago del precio (art. 1 9 3 5 ) . L a s partes, e n ejercicio de su auto-
nomía p r i v a d a , l o p u e d e n a c o r d a r e n o t r o s n e g o c i o s .
2 ) Clases de pacto comisorio en el Código Civil.
- S i m p l e : Código C i v i l , artículo 1 9 3 5 .
- C a l i f i c a d o : Código C i v i l , artículo 1 9 3 7 .
E l p a c t o c o m i s o r i o p r e s c r i b e e n u n l a p s o d e c u a t r o años ( C .
C , art. 1 9 3 8 ) .
9. A C C I Ó N R E S O L U T O R I A
a ) Concepto. E s l a acción q u e s u r g e d e l a condición r e s o -
l u t o r i a tácita o d e l p a c t o c o m i s o r i o , p a r a q u e e l n e g o c i o se r e s u e l v a
c o n efectos retroactivos y pago d e perjuicios. L o s contratos d e
ejecución s u c e s i v a se t e r m i n a n s i n e f e c t o r e t r o a c t i v o . ( L a l l a m a d a
condición r e s o l u t o r i a tácita se c o n s i d e r a p o r l a d o c t r i n a c o m o u n a
f o r m a d e resolución l e g a l ) .
b ) Legitimación activa
1) Tesis tradicional. S o l o l a t i e n e l a p a r t e q u e h a y a c u m -
p l i d o o h a y a estado dispuesta a c u m p l i r ( C . C , arts. 1 5 4 6 y 1 6 0 9 ) .
C L A S I F I C A C I Ó N D E L A S O B L I G A C I O N E S E IMPORTANCIA P R Á C T I C A 15
2 ) Corte Suprema de Justicia, tesis de diciembre 7 de 1982.
C u a l q u i e r a de las partes, independientemente de su c u m p l i m i e n t o ,
pero sin pago de perjuicios.
c ) Efectos de la resolución
1) Entre las partes
- E l c o n t r a t o s e r e s u e l v e , s e a n i q u i l a , se d e s t r u y e , d e s a p a r e -
ce d e l m u n d o jurídico, y p o r e l e f e c t o r e t r o a c t i v o d e l a condición
se mirará c o m o s i n u n c a h u b i e r a e x i s t i d o .
- L a s cosas v u e l v e n a s u estado anterior y cada parte res-
t i t u y e a l a o t r a l o q u e h u b i e r a r e c i b i d o ( C . C , art. 1 5 4 4 ) . S i n
e m b a r g o , los f r u t o s percibidos e n este t i e m p o n o se deben ( C . C ,
art. 1 5 4 5 ) , a m e n o s q u e l a l e y o l a s p a r t e s señalen l o c o n t r a r i o
(véase a r t . 1 9 3 2 ) .
2 ) Frente a terceros. S i t i e n e e n c u e n t a s i s e t r a t a d e b i e n e s
muebles o i n m u e b l e s , y s i e l tercero es de buena f e o n o .
- B i e n e s m u e b l e s : e l t e r c e r o es d e m a l a f e s i conocía d e l a
e x i s t e n c i a d e l a condición r e s o l u t o r i a y a p e s a r d e e l l o contrató.
S o l o p u e d e r e i v i n d i c a r s e c o n t r a e l d e m a l a f e ( C . C , art. 1 5 4 7 ) .
- B i e n e s i n m u e b l e s : s e d e b e d e t e r m i n a r s i l a condición c o n s -
t a b a e n e l título; entiéndese p o r c o n s t a r e n e l título n o e l h e c h o
d e q u e esté e s c r i t a , s i n o q u e d e s u c o n t e n i d o s e i n f i e r a o d e s p r e n d a
l a e x i s t e n c i a o n o d e u n a condición, b i e n sea tácita o b i e n e x p r e s a
(véase a r t . 1 5 4 8 , ibidem).
d ) Resolución en los contratos de consumo
E l estatuto del consumidor, ley 1480 de 2 0 1 1 , consagra e n
e l artículo 4 7 e l d e r e c h o d e l c o n s u m i d o r a r e t r a c t a r s e e n a l g u n o s
contratos n o tradicionales; s i se ejercita ese derecho e l c o n t r a t o
se r e s u e l v e y h a y l u g a r a l a restitución d e l o s b i e n e s y d e l p r e c i o .
E n r e a l i d a d e s u n a terminación u n i l a t e r a l d e carácter l e g a l .
También c o n s a g r a e n e l artículo 5 0 , l i t e r a l h , e l d e r e c h o a l a
resolución o terminación u n i l a t e r a l p o r p a r t e d e l c o n s u m i d o r e n
16 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
l o s c o n t r a t o s d e c o m e r c i o electrónico, c u a n d o e l p r o d u c t o n o s e
e n t r e g u e t r a n s c u r r i d o s üreinta días o n o s e e n c u e n t r e d i s p o n i b l e .
10. D E L P L A Z O
a ) Concepto. E l p l a z o e s u n h e c h o f u t u r o y c i e r t o , d e l c u a l
d e p e n d e e l c u m p l i m i e n t o o l a extinción d e u n d e r e c h o .
b ) Características
1 ) T i e n e e l carácter d e c i e r t o : e s t o e s , q u e i n e x o r a b l e m e n t e
se c u m p l e ( C . C , a r t . 1 5 5 1 ) .
2 ) P o r s e r f u t u r o : no"se r e f i e r e n i a l p r e s e n t e n i a l p a s a d o .
c ) Clasificación deVplazo
1 ) Plazo expreso: e s e l e s t i p u l a d o e n e l c o n t r a t o , p u e d e s e r
verbal o escrito ( C . C.Tart. 1551).
2 ) Plazo tácito: e s e l a b s o l u t a m e n t e i n d i s p e n s a b l e p a r a q u e
e l d e u d o r p u e d a c u m p l i r s u obligación ( C . C . , a r t . 1 5 5 1 ) . E j e m p l o :
u n a p e r s o n a v e n d e u n c a r r o y s e o b l i g a a e n t r e g a r l o e n Bogotá.
E l p l a z o e s e l t i e m p o q u e s e g a s t e e n t r a e r e l c a r r o d e d o n d e está,
a Bogotá.
3 ) Plazo legal: e s e l señalado e x p r e s a m e n t e p o r l a l e y .
4 ) Plazo judicialres e l q u e señala e l j u e z ( C . C , a r t s . 9 6 1 y
1 2 8 9 ) ; solo procede cuando l a l e y l o autorice ( C . C , art. 1 5 5 1 ) .
5 ) Plazo voluntario: e s e l q u e l a s p a r t e s h a n fijado, y p u e d e
ser e x p r e s o o tácito, v e r b a l o e s c r i t o .
6 ) Plazo determinado: e s e l q u e s e s a b e cuándo v a a v e r i f i -
carse o c u m p l i r s e . E j e m p l o : e l 2 0 d e m a y o d e 2 0 1 2 .
7 ) Plazo indeterminado: e s e l q u e n o s e s a b e cuándo
acontecerá o cuándo podrá c u m p l i r s e . E j e m p l o : c u a n d o María
muera.
8 ) Plazo suspensivo:_ese\e d e t i e n e l a e x i g i b i l i d a d d e l a
obligación; p o r e s o e l artículo 1 5 5 2 señala:
C L A S I F I C A C I Ó N D E L A S O B L I G A C I O N E S E IMPORTANCIA P R Á C T I C A 17
" L o q u e s e p a g a a n t e s d e c u m p l i r s e e l p l a z o , n o está s u j e t o
a restitución.
" E s t a regla n o se aplica a los plazos q u e tienen e l v a l o r de
c o n d i c i o n e s " . ( E s t a hipótesis n o p u e d e d a r s e ) .
N o s e p u e d e r e p e t i r l o p a g a d o a n t e s , p o r q u e l a obligación
y a nació y s e está p a g a n d o l o q u e e s o b l i g a t o r i o .
9 ) Plazo extintivo: s e e n t i e n d e p o r t a l e l q u e l i b e r a h a c i a e l
f u t u r o a l d e u d o r d e c i e r t a s o b l i g a c i o n e s . S e l i b e r a e l día q u e p a g u e
l a última c u o t a , p o r e j e m p l o , d e l a r r e n d a m i e n t o . E l a r r e n d a d o r
libera a l arrendatario c u a n d o este l e entrega e l i n m u e b l e .
1 0 ) Plazo fatal: p o r s u v e n c i m i e n t o e x t i n g u e e l d e r e c h o .
d ) Extinción del plazo. E l p l a z o s e e x t i n g u e c u a n d o se p r e -
sentan las siguientes circunstancias:
1 ) Por vencimiento: c o r r e s p o n d e a l a f e c h a fijada p a r a s u
vencimiento. P o r ejemplo: el 3 1 de m a y o de 2019 vence el plazo.
2 ) Por renuncia: p o r l o g e n e r a l , e n f a v o r d e q u i e n s e h a y a
pactado. R e g l a g e n e r a l e n f a v o r del d e u d o r ( C . C , arts. 1 5 5 4 y
2229).
Código Civil, artículo 1554: " E l d e u d o r p u e d e r e n u n c i a r
al plazo, a m e n o s q u e e l testador h a y a dispuesto o las partes
e s t i p u l a d o l o c o n t r a r i o , o q u e l a anticipación d e l p a g o a c a r r e e a l
a c r e e d o r u n p e r j u i c i o q u e p o r m e d i o d e l p l a z o se p r o p u s o m a n i -
fiestamente evitar.
" E n e l c o n t r a t o d e m u t u o a interés se observará l o d i s p u e s t o
e n e l artículo 2 2 2 5 " .
Ibidem, artículo 2229: "Podrá e l m u t u a r i o p a g a r t o d a l a
s u m a p r e s t a d a , a u n a n t e s d e l término e s t i p u l a d o , s a l v o q u e s e
h a y a n pactado intereses".
Ibidem, artículo 2225: " S i n o s e h u b i e r e f i j a d o término
p a r a e l p a g o n o habrá d e r e c h o d e e x i g i r l o d e n t r o d e l o s d i e z días
subsiguientes a l a entrega".
 18 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
E n p r i n c i p i o , e l p l a z o se pacta e n f a v o r d e l deudor, pero
también s e p u e d e p a c t a r e n b e n e f i c i o d e a m b a s p a r t e s . P u e d e
r e n u n c i a r a l p l a z o l a parte e n f a v o r d e q u i e n se h a y a pactado que,
p o r regla general, es e l deudor.
S i se pacta e n beneficio d e a m b a s partes ( d e l d e u d o r y d e l
acreedor) o se l e ocasiona u n p e r j u i c i o a l a o t r a parte, p o r regla
g e n e r a l n i n g u n a p u e d e r e n u n c i a r u n i l a t e r a l m e n t e a l p l a z o ; p e r o sí
l l e g a n a u n a c u e r d o y r e n u n c i a r a él. L a l e y 1 5 5 5 d e 2 0 1 2 , artículo
1 - , l e o t o r g a a l c o n s u m i d o r financiero e l d e r e c h o a p a g a r a n t i c i p a -
d a m e n t e t o d a operación d e crédito n o h i p o t e c a r i o y c u y o m o n t o
n o e x c e d a l o s 8 8 0 s a l a r i o s m e n s u a l e s mínimos l e g a l e s v i g e n t e s .
P o r s u parte, e l estatuto del consumidor, l e y 1480 de 2 0 1 1 ,
artículo 8 2 , f a c u l t a a l c o n s u m i d o r o u s u a r i o p a r a p a g a r e n f o r m a
a n t i c i p a d a , p a r c i a l o t o t a l m e n t e , y s i n l u g a r a exigírsele i n t e r e s e s
n o c a u s a d o s n i s a n c i o n e s económicas.
E n e l m u t u o , s i s e h a n p a c t a d o i n t e r e s e s , n o s e podrá r e n u n -
ciar unilateralmente a l plazo.
3 ) Por caducidad. " E l p a g o d e l a obligación n o p u e d e e x i -
girse antes d e expirar e l plazo, s i n o es:
" 1 - . A l d e u d o r q u e s e h a l l e e n liquidación o b l i g a t o r i a o e n
notoria insolvencia.
" 2 - . A l deudor cuyas cauciones, p o r h e c h o o culpa suya, se
han extinguido o han disminuido considerablemente de valor.
P e r o e n e s t e c a s o , e l d e u d o r podrá r e c l a m a r e l b e n e f i c i o d e l p l a z o ,
r e n o v a n d o o m e j o r a n d o las cauciones" ( C . C , art. 1 5 5 3 ) .
4 ) Por la apertura del proceso de liquidación judicial, s e -
gún l o p r e v i s t o e n l a l e y 1 1 1 6 d e 2 0 0 6 , artículo 4 8 , régimen d e
insolvencia empresarial.
5 ) Por la declaración de apertura de la liquidación patri-
monial del deudor persona natural no comerciante, c o n f o r m e
c o n l o e s t a b l e c i d o e n e l n u e v o Código G e n e r a l d e l P r o c e s o , l e y
1 5 6 4 d e 2 0 1 2 , artículo 5 6 5 , n u m e r a l 6 .
C L A S I F I C A C I Ó N D E L A S O B L I G A C I O N E S E IMPORTANCIA P R Á C T I C A 19
6 ) En virtud de cláusula aceleratoria, c u a n d o e l a c r e e d o r
h a c e e x i g i b l e l a t o t a l i d a d d e l a d e u d a sí e l d e u d o r h a i n c u m p l i d o
el p a g o d e u n a cuota, ( l e y 4 5 d e 1 9 9 0 , art. 6 9 ) .
11. O B L I G A C I O N E S C O N P L U R A L I D A D D E O B J E T O S
S e d i v i d e n e n : d e s i m p l e o b j e t o o prestación múltiple, a l t e r -
nativas y facultativas.
a ) De simple objeto múltiple o conjuntas objetivamente.
C u a n d o p r o v i n i e n d o d e l a m i s m a f u e n t e se deben v a r i o s obje-
tos o prestaciones, d e m a n e r a t a l q u e e l d e u d o r s o l o c u m p l e s u
obligación r e a l i z a n d o t o d a s l a s p r e s t a c i o n e s d e b i d a s . E j e m p l o :
c o m p r a e n u n almacén u n t e l e v i s o r y u n a l i c u a d o r a .
b ) Alternativas. E l artículo 1 5 5 6 d e l Código C i v i l e x p l i c a
que s o n aquellas e n l a s cuales se deben v a r i a s prestaciones o
c o s a s , p e r o l a ejecución d e u n a e x o n e r a l a d e l a s o t r a s . E j e m p l o :
se d e b e u n c o m p u t a d o r p e r s o n a l , u n teléfono móvil y u n a cámara
fotográfica, y s e a c u e r d a q u e e l p a g o c o n u n o s o l o d e e s o s b i e n e s
e x o n e r a d e l a e n t r e g a d e l o s o t r o s d o s y se e x t i n g a t o t a l m e n t e l a
obligación.
Efectos:
- L a elección e s d e l d e u d o r , a m e n o s q u e s e h a y a p a c t a d o
l o c o n t r a r i o ( C . C , art. 1557, inc. 2 - ) .
- S e debe pagar y ejecutar e n s u totalidad u n a sola cosa de
ellas.
- E l acreedor n o puede demandar u n a cosa e n especial ( C .
C , a r t . 1 5 5 8 ) , p u e s l a elección e s d e l d e u d o r , a m e n o s d e p a c t o
contrario.
- E l deudor puede enajenar o destruir cualquier cosa q u e
alternativamente deba, siempre y cuando subsista u n a para pagar
l o a d e u d a d o (ib., a r t . 1 5 5 9 ) .
20 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
S i n e m b a r g o , c u a n d o l a elección es d e l a c r e e d o r y p o r c u l p a
d e l d e u d o r a l g u n a d e l a s c o s a s d e s a p a r e c e , a q u e l podrá e x i g i r s u
p r e c i o y l a indemnización o e x i g i r u n a d e l a s r e s t a n t e s .
P o r r e g l a g e n e r a l , s i a l g u n a de l a s c o s a s d e s a p a r e c e p o r c u l p a
d e l d e u d o r , l a obligación s u b s i s t e y p u e d e ser c a n c e l a d a c o n u n a
d e l a s demás c o s a s r e s t a n t e s (ib., a r t . 1 5 6 0 ) .
C u a n d o h a y pérdida t o t a l s i n c u l p a d e l d e u d o r , l a obHgación
se e x t i n g u e ( a r t . 1 5 6 1 ) ; p e r o s i e l daño o c u r r e p o r c u l p a d e l d e u d o r ,
este será o b l i g a d o a l p r e c i o d e c u a l q u i e r a de l a s c o s a s q u e e s c o j a e l
a c r e e d o r , s i l e c o r r e s p o n d e l a elección, o l a c o s a q u e e s c o j a c u a n -
d o l a elección es s u y a , más p a g o d e p e r j u i c i o s .
c ) Facultativas ( C . C , a r t . 1 5 6 2 ) . "ObHgación f a c u l t a t i v a
es l a q u e t i e n e p o r o b j e t o u n a c o s a d e t e r m i n a d a , p e r o concedién-
dose a l d e u d o r l a f a c u l t a d d e pagar c o n esta cosa o c o n o t r a que
se d e s i g n a " .
E n l a obligación f a c u l t a t i v a se d e b e u n a c o s a d e t e r m i n a d a ,
m i e n t r a s q u e e n l a s a l t e r n a t i v a s s e d e b e n v a r i a s ; e n a m b a s se p a g a
solo c o n u n a cosa.
-Características de las obligaciones facultativas (C. C,
art. 1 5 6 3 ) .
" E n l a obligación f a c u l t a t i v a e l a c r e e d o r n o t i e n e d e r e c h o
p a r a p e d i r o t r a c o s a q u e a q u e l l a a q u e e l d e u d o r es d i r e c t a m e n t e
o b l i g a d o , y s i d i c h a cosa perece s i n culpa d e l d e u d o r y antes d e
h a b e r s e este c o n s t i t u i d o e n m o r a , n o t i e n e d e r e c h o p a r a p e d i r c o s a
a l g u n a " . D e ahí se d e s p r e n d e :
1 ) E l d e u d o r t i e n e l a elección d e l a c o s a p a r a pagar.
2 ) S i l a cosa perece s i n l a c u l p a d e l d e u d o r , l a obHgación s e
e x t i n g u e , p o r q u e n o se debe s i n o u n a sola cosa.
3 ) C u a n d o e x i s t e d u d a s o b r e s i l a obligación e s f a c u l t a t i v a
o n o , s e tomará e n t o n c e s c o m o u n a obligación a l t e r n a t i v a ( C .
C L A S I F I C A C I Ó N D E L A S O B L I G A C I O N E S E IMPORTANCIA P R Á C T I C A 21
C . , a r t . 1 5 6 4 ) . ( E l e s t u d i a n t e d e b e i n v e s t i g a r cuál e s l a razón d e
esta n o r m a ) .
4 ) S i l a c o s a d e b i d a s e e x t i n g u e p o r c u l p a d e l d e u d o r , pagará
con l a restante.
12. O B L I G A C I O N E S C O N P L U R A L I D A D D E S U J E T O S
S o n aquellas q u e t i e n e n v a r i o s sujetos pasivos o activos; tales
las siguientes:
- Conjuntas.
- Solidarias.
- Indivisibles.
a ) Obligaciones conjuntas subjetivamente (C. C , a r t . 1 5 6 8 ,
inc. P )
1) Concepto. " E n g e n e r a l , c u a n d o se h a contraído p o r m u c h a s
p e r s o n a s o p a r a c o n m u c h a s l a obligación d e u n a c o s a d i v i s i b l e ,
cada u n o de l o s deudores, e n e l p r i m e r caso, es o b l i g a d o s o l a m e n t e
a s u parte o cuota e n l a deuda; y cada u n o de los acreedores, e n
el segundo, solo tiene derecho para demandar su parte o cuota
e n e l crédito".
S o n aquellas obligaciones que, habiendo nacido de l a m i s -
m a f u e n t e , r e c a e n s o b r e objeto divisible y e x i s t e pluralidad de
sujetos, d e m a n e r a t a l q u e c a d a a c r e e d o r s o l o p u e d e e x i g i r s u
cuota o parte a cada u n o de los deudores, y a s u vez cada deudor
s o l o está o b l i g a d o p o r s u c u o t a o p a r t e .
2 ) Características de las obligaciones conjuntas subjeti-
vamente. S o n l a s s i g u i e n t e s :
- C a d a acreedor solo puede exigir l a cuota o parte de cada u n o
d e l o s d e u d o r e s . A contarlo sensu c a d a d e u d o r s o l o está o b l i g a -
do con e l acreedor a pagar s u cuota o parte.
- E l p a g o d e l a c u o t a d e c a d a u n o , o sea l a extinción d e e s t a
c u o t a d e obligación, n o e x t i n g u e l a obligación d e l o s demás.
 22 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
- L a i n s o l v e n c i a d e u n o d e l o s d e u d o r e s n o g r a v a a l o s demás.
- L am o r a o i n c u m p l i m i e n t o de u n o de los deudores, n o
a f e c t a a l o s demás.
- L a n u l i d a d e n relación c o n u n o d e l o s d e u d o r e s , n o s e
p r e d i c a d e l o s demás.
- L a prescripción e x t i n t i v a q u e o b r e e n f a v o r d e u n o d e l o s
d e u d o r e s , n o f a v o r e c e a l o s demás.
- L a interrupción q u e f a v o r e c e a u n o d e l o s a c r e e d o r e s , n o
f a v o r e c e a l o s demás, y s o l o s e i n t e r r u m p e c o n r e s p e c t o d e d e -
terminado deudor que reconozca el pago, o q u e sea demandado
oportunamente.
- Recae sobre cosa divisible,
b ) Obligaciones solidarias
1) Concepto ( C . C , a r t . 1 5 6 8 , i n c s . 2 ^ y 3 ^ ) . " P e r o e n v i r t u d
d e l a convención, d e l t e s t a m e n t o o d e l a l e y , p u e d e e x i g i r s e a c a -
da u n o de los deudores o por cada u n o d e los acreedores e l total
d e l a d e u d a , y e n t o n c e s l a obligación e s solidaria o in solidum.
" L a solidaridad debe ser expresamente declarada e n todos
los casos e n que n o l a establece l a l e y " .
Obligaciones solidarias son aquellas que nacen de la m i s m a
fuente, recaen sobre objetos divisibles, comprenden pluralidad
de sujetos ( u n o o v a r i o s acreedores o u n o o v a r i o s deudores), y
e n v i r t u d d e l a convención, e l t e s t a m e n t o o l a l e y , c a d a a c r e e d o r
p u e d e e x i g i r l a t o t a l i d a d d e l a d e u d a y c a d a d e u d o r está o b l i g a d o
a pagar l a t o t a l i d a d d e las obligaciones.
2 ) Clases de solidaridad.
a ' ) Según la fuente:
- L e g a l : l a señalada p o r l a l e y . E j e m p l o : Código C i v i l , a r -
tículo 2 3 4 4 ; Código d e C o m e r c i o , artículo 8 2 5 ; l e y 1 4 8 0 d e 2 0 1 1 ,
artículos 1 0 , 2 0 y 3 0 ; l e y 6 7 5 d e 2 0 0 1 , artículo 2 9 .
C L A S I F I C A C I Ó N D E L A S O B L I G A C I O N E S E IMPORTANCIA P R Á C T I C A 23
- C o n v e n c i o n a l : es l a pactada.
- T e s t a m e n t a r i a : e s l a i m p u e s t a p o r e l t e s t a d o r a sus h e r e d e -
ros o legatarios.
b ' ) Según los sujetos:
- S o l i d a r i d a d activa: existe cuando hay pluralidad de acree-
dores.
- Solidaridad pasiva: existe cuando hay pluralidad de deu-
dores.
- E n m a t e r i a m e r c a n t i l s i s o n d o s o más l o s d e u d o r e s , s e
p r e s u m e que se o b l i g a r o n s o l i d a r i a m e n t e ( C . d e C o . , art. 8 2 5 ) .
3 ) Relaciones entre los sujetos. S o n d e c u a t r o c l a s e s :
a ' ) Entre acreedores y deudores. L a s r e l a c i o n e s q u e s u r g e n
entre los acreedores y los deudores son:
Exigibilidad ( C . C , a r t . 1 5 7 1 ) : " E l a c r e e d o r podrá d i r i g i r s e
contra todos los deudores solidarios conjuntamente, o contra cual-
q u i e r a d e e l l o s a s u a r b i t r i o , s i n q u e p o r e s t e p u e d a oponérsele e l
b e n e f i c i o d e división".
Pago ( C . C , a r t . 1 5 7 0 ) : " E l d e u d o r p u e d e h a c e r e l p a g o a
cualquiera de los acreedores solidarios que elija, a m e n o s que h a y a
s i d o d e m a n d a d o p o r u n o d e e l l o s , p u e s e n t o n c e s deberá h a c e r e l
pago del demandante".
b ' ) Entre coacreedores. N i e l Código C i v i l n i e l Código d e
C o m e r c i o r e g u l a n l a s r e l a c i o n e s e n t r e coacreedores. S o l a m e n t e
e l artículo 1 7 2 7 d e l Código C i v i l , q u e t r a t a d e l a confusión, r e g u l a
o b l i g a c i o n e s e n t r e a c r e e d o r e s . S e a p l i c a p o r analogía.
Código Civil, artículo 1727: " S i h a y confusión e n t r e u n o d e
v a r i o s d e u d o r e s s o l i d a r i o s y e l a c r e e d o r , podrá e l p r i m e r o r e p e t i r
c o n t r a c a d a u n o d e sus c o d e u d o r e s p o r l a p a r t e o c u o t a q u e r e s p e c -
t i v a m e n t e les corresponda e n l a deuda. S i p o r e l contrario, h a y
confusión e n t r e u n o d e v a r i o s a c r e e d o r e s s o H d a r i o s y e l d e u d o r .
24 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
será o b l i g a d o e l p r i m e r o a c a d a u n o d e s u s c o a c r e e d o r e s p o r l a
p a r t e o c u o t a q u e r e s p e c t i v a m e n t e l e s c o r r e s p o n d a e n e l crédito".
Ibidem, artículo 1724: " C u a n d o c o n c u r r e n e n u n a m i s m a
p e r s o n a las calidades d e acreedor y deudor, se v e r i f i c a de d e r e c h o
u n a confusión q u e e x t i n g u e l a d e u d a y p r o d u c e i g u a l e s e f e c t o s
que e l pago".
E l siguiente e j e m p l o aclara:
A d e b e a 5 $ 1 0 . 0 0 0 . F a l l e c e 5 y A e s e l único h e r e d e r o ; l a
obligación s e e x t i n g u e p o r confusión.
c ' ) Relaciones que surgen entre los deudores y acreedores.
Pago ( C . C , a r t . 1 5 7 0 ) : " E l d e u d o r p u e d e h a c e r e l p a g o a
cualquiera de l os acreedores solidarios que elija, a m e n o s que h a y a
s i d o d e m a n d a d o p o r u n o d e e l l o s , p u e s e n t o n c e s deberá h a c e r e l
pago a l demandante.
" L a condonación d e l a d e u d a , l a compensación, l a novación
que intervenga entre e l deudor y u n o cualquiera de los acreedores
solidarios, extingue l a deuda c o n respecto a los otros, de la m i s m a
m a n e r a q u e e l p a g o l o haría; c o n t a l q u e u n o d e e s t o s n o h a y a
demandado y a al deudor".
D e l a n o r m a t r a n s c r i t a se d e d u c e :
- Q u e e l deudor puede pagar a cualquiera de los acreedores;
al q u e elija, siempre que n o h a y a sido demandado y notificado
p o r a l g u n o d e e l l o s , p u e s d e l o c o n t r a r i o tendrá q u e h a c e r l o a l
q u e d i r e c t a m e n t e l o demandó. (Consúltese l a razón d e ser d e e s -
ta n o r m a ) .
- Q u e l adeuda pagada por u n deudor a cualquiera de los
acreedores, l a e x t i n g u e para todos.
Excepciones ( C . C , a r t . 1 5 7 7 ) : " E l d e u d o r d e m a n d a d o p u e d e
o p o n e r a l a d e m a n d a todas las excepciones que r e s u l t e n de l a na-
t u r a l e z a d e l a obligación, y además t o d a s l a s p e r s o n a l e s s u y a s .
C L A S I F I C A C I Ó N D E L A S O B L I G A C I O N E S E IMPORTANCIA P R Á C T I C A 25
" P e r o n o p u e d e o p o n e r , p o r vía d e compensación, e l crédito
de u n c o d e u d o r s o l i d a r i o c o n t r a ^ e T d e m a n d a n t e , s i e l c o d e u d o r
solidario n o l e h a cedido su derecho".
Excepción. M e d i o d e l a d e f e n s a q u e t i e n e p o r f i n a l i d a d
enervar o destruir las pretensiones del demandante.
Excepciones en materia sustancial. S o n d e d o s c l a s e s : rea-
les y personales.
- E x c e p c i o n e s reales: s o n las q u e afectan a l a t o t a l i d a d d e
l a obligación; s e r e f i e r e n a l a relación c o n t r a c t u a l y a t a c a n a l a
relación m i s m a p a r a d e s t r u i r l a . E j e m p l o : p a g o , novación, e t c .
- E x c e p c i o n e s p e r s o n a l e s : se r e f i e r e n a l a s r e l a c i o n e s i n d i -
viduales, o sea a situaciones determinadas, particulares o espe-
ciales d e u n a de las partes y q u e solamente ella puede aducir.
E x c e p c i o n e s q u e podrá i n t e r p o n e r e l d e m a n d a d o .
- Excepciones reales: e ldeudor demandado puede inter-
p o n e r c u a l q u i e r a , o sea que se p u e d e n p r o p o n e r todas, m e n o s l a
d e compensación s i n o h a s i d o c e d i d a .
- Excepciones personales: e l demandado solamente puede
interponer las suyas, las que l e pertenecen; e j e m p l o : incapacidad
relativa.
d ' ) Relaciones entre codeudores
Subrogación ( C . C , a r t . 1 5 7 9 ) : " E l d e u d o r s o l i d a r i o q u e
ha pagado l a deuda o la h a extinguido por alguno de los medios
e q u i v a l e n t e s a l p a g o , q u e d a s u b r o g a d o e n l a acción d e l a c r e e d o r
con todos sus privilegios y seguridades, pero limitada respecto
de cada u n o d e l o s codeudores a l a parte o c u o t a q u e t e n g a este
codeudor e n l a deuda.
" S i e l n e g o c i o p a r a e l c u a l h a s i d o contraída l a obligación
s o l i d a r i a , concernía s o l a m e n t e a a l g u n o o a l g u n o s d e l o s d e u d o r e s
s o l i d a r i o s , serán e s t o s r e s p o n s a b l e s e n t r e sí, según l a s p a r t e s o
cuotas q u e l e correspondan e n l a deuda, y los otros codeudores
serán c o n s i d e r a d o s c o m o fiadores.
 F
26 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S C L A S I F I C A C I Ó N D E L A S O B L I G A C I O N E S E IMPORTANCIA P R Á C T I C A 27 (

" L a parte o c u o t a d e l c o d e u d o r i n s o l v e n t e se reparte entre - Tácita: c u a n d o r e c o n o c e p a g o o e x i g e e l p a g o d e u n a p a r -

todos l o s o t r o s a p r o r r a t a de las suyas, c o m p r e n d i d o s a u n aquellos te d e l a deuda o s o l a m e n t e d e s u cuota s i n l a reserva d e sus de- '
a quienes e l acreedor h a y a exonerado de l a solidaridad". rechos ( C . C , art. 1 5 7 3 ) . (
Concepto de subrogación personal. S e t r a t a d e u n a ficción - E x p r e s a : c u a n d o se e s t a b l e c e b i e n e n l a d e m a n d a o e n l a (
l e g a l , según l a c u a l e l d e u d o r q u e p a g a p a s a a o c u p a r e l p u e s t o carta d e pago. ^
del acreedor c o n todos sus privilegios y seguridades. D e b e tenerse e n c u e n t a que si l a r e n u n c i a es parcial, l a s o l i - ,
- Insolvencia de uno de los deudores. C a d a d e u d o r está d a r i d a d p e r m a n e c e o continúa c o n r e s p e c t o a l o s o t r o s d e u d o r e s y
o b l i g a d o e n l a m e d i d a d e s u interés; s i es i n s o l v e n t e , s u c u o t a será p o r e l s a l d o n o c u b i e r t o p o r e l d e u d o r , e n c u y o f a v o r s e renunció
p a g a d a p o r l o s demás a p r o r r a t a d e l a s s u y a s . a l a solidaridad. ^
S i l a obligación contraída s o l a m e n t e i n t e r e s a b a o favorecía Pago de perjuicios. L a acción d e p a g o d e p e r j u i c i o s n o e s <
a a l g u n o o a l g u n o s d e l o s d e u d o r e s s o l i d a r i o s , e s t o s serán r e s p o n - s o l i d a r i a , s o l a m e n t e se e j e r c e c o n t r a l o s d e u d o r e s c u l p o s o s o m o - (
s a b l e s e n t r e sí según l a s c u o t a s q u e l e s c o r r e s p o n d a n e n l a d e u d a ; rosos ( C . C , art. 1 5 7 8 ) . ^
y l o s demás c o d e u d o r e s s e mirarán c o m o fiadores ( p a r a l o s q u e c ) Obligaciones indivisibles ^
n o r e p r e s e n t a b a ningún b e n e f i c i o p a t r i m o n i a l ) . 1 ) Concepto. E l carácter d e l a divisibilidad o indivisibilidad ^
4 ) Extinción de la solidaridad. n a c e d e l o b j e t o , según d i c h o o b j e t o s e a s u s c e p t i b l e d e división o
a') E n t r e coacreedores ( a c t i v a ) l a s o l i d a r i d a d se e x t i n g u e n o , física, i n t e l e c t u a l o d e c u o t a . U n a obligación es d i v i s i b l e o n o , '
c u a n d o u n o d e e l l o s h a d e m a n d a d o , y se n o t i f i c a e l a u t o a d m i - si a l d i v i d i r d i c h o o b j e t o se destruye o n o l a a p t i t u d d e l a cosa, te- ^
sorio. n i e n d o e n c u e n t a s u destinación n a t u r a l o c o n v e n c i o n a l ( C . C , ^
b') S e extingue igualmente cuando u n o o todos los deudo- ; arts. 1 5 4 3 y 1 5 8 1 ) . ^
res pagan; s i s o l o l o h a c e n u n o o dos, p e r o n o t o d o s , l a s o l i d a r i - E n c o n s e c u e n c i a , u n a obligación e s i n d i v i s i b l e c u a n d o n o se
d a d s e e x t i n g u e , p e r o e n v i r t u d d e l a subrogación l a obligación puede c u m p l i r por cuotas o partes, teniendo e n cuenta l o previsto
continúa c o m o c o n j u n t a e n c a b e z a d e q u i e n pagó. e n e l i n c i s o final d e l artículo 1 5 4 3 ; así, s i se p a g a p o r c u o t a s y se '
c ' ) También c u a n d o u n o d e l o s c o d e u d o r e s f a l l e c e ; y a q u e destruye l a a p t i t u d d e l a cosa, b i e n p o r su naturaleza o b i e n p o r l a i
l a s o l i d a r i d a d n o se t r a n s m i t e a los herederos; a estos s o l o puede convención, l a obligación será i n d i v i s i b l e ; y s i s e p a g a p o r c u o t a s ¡
exigírseles l a c u o t a d e l a d e u d a e n proporción a s u porción h e - y n o s e d e s t r u y e l a a p t i t u d d e l a c o s a , l a obligación será d i v i s i b l e .
reditaria ( C . C , art. 1580). \ 2 ) Características
d ' ) F i n a l m e n t e , se e x t i n g u e p o r m e d i o d e l a r e n u n c i a q u e e l - C a d a u n o de los acreedores puede exigir l a totalidad de l a
a c r e e d o r h a g a d e l a s o l i d a r i d a d ; r e n u n c i a q u e p u e d e ser: i deuda ( C . C , art. 1584). •
- General: cuando hay renuncia de l a solidaridad respecto • - C a d a u n o d e l o s d e u d o r e s está o b l i g a d o a p a g a r l a t o t a l - '
a todos. m e n t e ( C . C , art. 1584).
- P a r t i c u l a r o p a r c i a l : c u a n d o se r e n u n c i a respecto a a l g u - | - D e m a n d a d o u n o de los deudores, puede solicitar al j u e z ,
n o (s). ¡ q u e se l e señale u n p l a z o p a r a q u e p u e d a l l a m a r a l o s demás d e u - ,
28 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S C L A S I F I C A C I Ó N D E L A S O B L I G A C I O N E S E IMPORTANCIA P R Á C T I C A 29

d o r e s e n o r d e n a c u m p l i r l a obligación e n t r e t o d o s , a m e n o s q u e a ) Condición p u r a m e n t e p o t e s t a t i v a .
l a obligación s e a d e t a l n a t u r a l e z a q u e él s o l o p u e d a c u m p l i r l a b ) Condición s i m p l e m e n t e p o t e s t a t i v a
( C . C , art. 1 5 8 7 ) . c ) Condición r e s o l u t o r i a .
- E l c u m p l i m i e n t o d e l a obligación i n d i v i s i b l e p o r c u a l q u i e - d ) Condición r e s o l u t o r i a tácita.
r a d e l o s d e u d o r e s , e x t i n g u e l a obligación. 3. L o s c o n t r a t o s c e l e b r a d o s p o r u n a p e r s o n a e n e s t a d o d e
- L a interrupción d e l a prescripción, r e s p e c t o d e u n o d e l o s embriaguez, son:
deudores, l a i n t e r r u m p e respecto de todos. a) N u l o s absolutos.
- L a i n d i v i s i b i l i d a d se t r a n s m i t e a los herederos, p o r cuan- b) N u l o s relativos.
t o cada u n o d e l o s herederos d e l d e u d o r es o b l i g a d o a l a t o t a l i d a d , c ) Válidos.
y cada u n o de los herederos del acreedor puede e x i g i r l a totalidad d) Inexistentes.
d e l a obHgación ( C . C , a r t . 1 5 8 5 ) . 4. E n s e n t i d o pragmático, l a obligación s e p u e d e d e f i n i r
- E l artículo 1 5 8 9 señala u n a prohibición a l o s a c r e e d o r e s como:
p a r a r e m i t i r l a d e u d a o r e c i b i r e l p r e c i o s i n autorización d e l o s a ) D e b e r jurídico.
otros acreedores. S i a l g u n o d e los acreedores r e m i t e l a deuda o b ) L a c o n d u c t a q u e d e b e s e g u i r s e p a r a c u m p l i r u n fin d e -
r e c i b e e l p r e c i o d e l a c o s a s i n e l c o n s e n t i m i e n t o d e l o s demás, terminado.
sus c o a c r e e d o r e s podrán todavía d e m a n d a r l a c o s a , p e r o d a n d o a l c ) E l d o c u m e n t o e n q u e c o n s t a l a obligación.
deudor l a parte o cuota que l e corresponda al acreedor que h a y a d ) L a d e u d a e n sí.
r e m i t i d o l a d e u d a o r e c i b i d o e l p a g o . ( I n d a g u e s o b r e l a razón d e 5 . A l a v o l u n t a d r e c t a y h o n e s t a se o p o n e :
la norma). a ) L a r e s e r v a m e n t a l y l a simulación.
b ) L a lesión e n o r m e y l o s v i c i o s d e l c o n s e n t i m i e n t o
M O D E L O D E E X A M E N TEÓRICO SOBRE
LAS UNIDADES U N O Y DOS
c ) L a simulación, e l f r a u d e p a u l i a n o y e l f r a u d e a l a l e y .
d) T o d a s las anteriores.
M a r q u e c o n X l a respuesta correcta.
6. E l p l a z o s e p u e d e e x t i n g u i r p o r :
1. L a v e n t a p a r c i a l d e b i e n e s e n R o m a s e c o n o c e c o m o : a) V e n c i m i e n t o .
a ) Poetelia Papiria. b) Caducidad.
b ) Bonorum venditio. c) Renuncia.
c ) Bonorum distractio. d) T o d a s las anteriores.
d ) Ley Hortensia. 7 . María c e l e b r a u n c o n t r a t o d e c o m p r a v e n t a d e u n i n m u e b l e
2. J u a n Pérez se o b l i g a a v e n d e r a María Gómez u n a c a s a , c o n José. María h a c e l a e n t r e g a d e l i n m u e b l e , p e r o José n o p a g a
s i él v i a j a a C a l i e n u n m e s . E n e s t e c a s o se t r a t a d e : e l p r e c i o : ¿qué a c c i o n e s t i e n e María?
30 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S C L A S I F I C A C I Ó N D E L A S O B L I G A C I O N E S E IMPORTANCIA P R Á C T I C A 31

a) R e s o l v e r e l c o n t r a t o . d) Tracto sucesivo.
b) Hacer cumplir el contrato. 11. S i h a y d i s c r e p a n c i a c o n s c i e n t e e n t r e l o d e c l a r a d o y l o
c ) P e d i r indemnización. r e a l m e n t e q u e r i d o , p r o v e n i e n t e d e a m b a s p a r t e s p a r a engañar a
d) Declarar la nulidad del contrato. terceros, se presenta:
e ) P e d i r l a resolución d e l c o n t r a t o o h a c e r l o c u m p l i r , e n a ) Simulación.
a m b o s c a s o s c o n indemnización d e p e r j u i c i o s . b) Reserva mental.
f ) I n t e r p o n e r l a acción d e simulación. c) E r r o r
8. L a teoría d e l a m o r a s o l o s e a p l i c a a o b l i g a c i o n e s : d) Fuerza.
a) V o l u n t a r i a s . e ) Lesión e n o r m e .
b) Involuntarias. 12. E n l a s o b l i g a c i o n e s c o n j u n t a s s u b j e t i v a s c a d a d e u d o r
c) Positivas. debe:
d) Naturales. a) E l total de l a deuda.
e) D e m e d i o . b) S u cuota o parte.
f ) Género. c) E s p e r a r l a elección d e l a c r e e d o r
g) E n a y f. d) Solicitar a los otros deudores e l pago.
h) E n b y d. 13. E s c r i b a a l f r e n t e d e c a d a número l a l e t r a c o r r e s p o n d i e n t e .
i ) E n a y c. ¿Cuál característica c o r r e s p o n d e a c a d a acción?
9. L u i s se o b l i g a a e n t r e g a r a María u n l i b r o , u n a c a m i s a , u n
bolígrafo; e n t r e g a n d o t o d a s l a s c o s a s s e e x t i n g u e l a obligación. Acción de Característica
S e t r a t a d e u n a obligación:
a) Facultativa. 1. N u l i d a d ( ) A . N a c e de l a condición r e s o l u t o r i a tácita
b) Alternativa. o pacto comisorio.
2. Resolución ( ) B . Se declara l a i n e x i s t e n c i a d e l acto
c) S o l i d a r i a . o se dice qué v o l u n t a d prevalece.
d) Indivisible.
e) C o n j u n t a s o b j e t i v a m e n t e . Acción de Característica
10. S o n c o n t r a t o s sinalagmáticos p e r f e c t o s l o s : 3. Simulación ( ) C . E s u n a clase d e ineficacia q u e afecta l a
a) Onerosos. validez del negocio.
D . N a c e de l a condicón r e s o l u t o r i a
b) Bilaterales.
ordinaria.
c) Unilaterales.
 32 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S C L A S I F I C A C I Ó N D E L A S O B L I G A C I O N E S E IMPORTANCIA P R Á C T I C A 33

14. R e l a c i o n e l o s e j e m p l o s c o n l a c l a s e d e c o n t r a t o s . c ) E n l a simulación r e l a t i v a h a y c o n t r a t o p e r o n o c o m o
aparece pactado ( ) .
1. P e d r o se o b l i g a a r e g a l a r l e a María . .„ ., d ) Obligación d e d a r e s e j e c u t a r u n a c o n d u c t a d i s t i n t a d e
un auto ( ) A- transferir e l derecho de d o m i n i o o cualquier otro derecho real ( ) .
e ) H e c h o jurídico e s t o d a manifestación d e v o l u n t a d e n c a -
2. L u i s a r r i e n d a a José u n a casa ( ) B . T r a c t o sucesivo m i n a d a a p r o d u c i r e f e c t o s jurídicos lícitos ( ) .
f ) Obligación e s u n a c u e r d o d e d o s o más p a r t e s p a r a c o n s -
3. R i c a r d o Pérez c o m p r a a l a e m p r e s a
t i t u i r , r e g u l a r o e x t i n g u i r e n t r e e l l a s u n a relación jurídica p a t r i -
Volaré u n t i q u e t e aéreo p a r a v i a j a r a C. Aleatorio
monial ( ).
Cali ( )
g ) L a d e u d a s u r g i d a d e u n j u e g o d e n a i p e e s obligación
4. Ramón c o m p r a u n b i l l e t e d e l S o r t e o natural ( ) .
B u e n a Suerte ( ) D. Gratuito
h ) Situación jurídica e s u n vínculo e n t r e l a s p e r s o n a s p o r l a
posesión d e l o s b i e n e s p a r a s a t i s f a c e r n e c e s i d a d e s ( ) .
15. R e l a c i o n e l a c l a s e d e c o n t r a t o c o n s u i m p o r t a n c i a prác- i ) S o n d e r e c h o s p e r s o n a l e s l o s d e crédito, s e r v i d u m b r e , u s o ,
tica. prenda, hipoteca ( ) .
j ) E x i s t e d o l o c u a n d o s e q u i e r e c a u s a r daño: e s r e a l i z a r l a
a) B i l a t e r a l e s ( ) A . Excepción a l p r i n c i p i o d e conducta y obtener el resultado ( ) .
la r e l a t i v i d a d de los c o n t r a t o s . k ) E n los c o m i e n z o s d e R o m a las obligaciones f u e r o n de
b) D e adhesión ( ) B. Condición r e s o l u t o r i a tácita carácter p a t r i m o n i a l ( ) .
c) G r a t u i t o s ( ) C . L a s o b l i g a c i o n e s están p r e - 1) Según e l d e r e c h o c i v i l c o l o m b i a n o s o n i n c a p a c e s r e l a t i v o s
establecidas. los m e n o r e s y l o s d i s i p a d o r e s ( ) .
d) C o l e c t i v o s ( ) D . S e h a c e n e n consideración 17. D i g a d e qué figura jurídica se t r a t a e n l o s s i g u i e n t e s casos:
a l a o t r a parte. a) D i s c r e p a n c i a consciente entre l o declarado y l o r e a l m e n -
te q u e r i d o , p r o v e n i e n t e d e u n a sola d e las partes.
16. C o n t e s t e f a l s o ( F ) o v e r d a d e r o ( V ) según e l c a s o .
b) Estas obligaciones n o dan derecho para exigir su c u m p l i -
a ) Analogía es e l fenómeno p o r e l c u a l , c u a n d o n o h a y l e y m i e n t o , p e r o c u m p l i d a s a u t o r i z a n para retener l o que se h a dado
e x a c t a m e n t e a p l i c a b l e a l c a s o c o n t r o v e r t i d o , se a p l i c a n l a s l e y e s o p a g a d o e n razón d e e l l a s .
que r e g u l e n casos o materias semejantes, y e n su defecto l a doctrina
c ) P r o c e d i m i e n t o j u d i c i a l p o r e l c u a l se d e c l a r a a u n a p e r s o n a
c o n s t i t u c i o n a l y las reglas generales del derecho ( ) . con discapacidad m e n t a l absoluta.
b ) Según e l Código C i v i l c o l o m b i a n o , l a s f u e n t e s d e l a s d) S e estipula que por n o pagarse e l precio a l t i e m p o con-
o b l i g a c i o n e s s o n : a c t o jurídico, d e l i t o , c u a s i d e l i t o ( ) . v e n i d o s e resolverá e l c o n t r a t o d e v e n t a .
34 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S C L A S I F I C A C I Ó N D E L A S O B L I G A C I O N E S E IMPORTANCIA P R Á C T I C A 35

e) E n estas o b l i g a c i o n e s se d e b e n v a r i a s cosas, d e t a l m a n e r a g) L a s obligaciones c o n p l u r a l i d a d d e sujetos pueden ser:

q u e l a ejecución d e u n a d e e l l a s e x o n e r a l a obligación d e l a s o t r a s . y •
f ) P o d e r c e l e b r a r válidamente n e g o c i o s jurídicos s i n i n t e r - h ) L a condición r e s o l u t o r i a p u e d e ser: ,
vención d e o t r a p e r s o n a . y •
g ) N o s e s a b e cuándo s e c u m p l e e l h e c h o f u t u r o p e r o c i e r t o . i ) Según e l artículo 1 9 3 7 , c u a n d o s e e s t i p u l a q u e p o r n o
h) Estos elementos son los q u e n o siendo esenciales e n u n p a g a r s e e l p r e c i o a l t i e m p o c o n v e n i d o , s e r e s u e l v e ipso facto e l
c o n t r a t o , s e e n t i e n d e n p e r t e n e c e r l e s i n n e c e s i d a d d e u n a cláusula c o n t r a t o d e c o m p r a v e n t a , p e r o e l c o m p r a d o r podrá, s i n e m b a r g o ,
especial. hacerlo subsistir pagando .
18. D i f e r e n c i e y m a r q u e u n a " V " o u n a " F " , según s e a v e r - 20. D e f i n a :
dadero o falso. a ) O r d e n público:
D i g a s i e l d e b e r jurídico:
a) S e exige c o a c t i v a m e n t e s u c u m p l i m i e n t o ( )
b ) E s d e carácter g e n e r a l ( )
b) Buenas costumbres:
c ) N o e x i s t e prestación económica ( )
d ) C u m p l i d o n o se e x t i n g u e ( )
e) E s interpartes ( )
19. C o m p l e t e :
21. Señale d o s c a s o s e n l o s c u a l e s e l s i l e n c i o p u e d e s e r d e -
a ) S i P e d r o s e gradúa d e a b o g a d o e n 2 0 1 2 , J u a n l e regalará
claración d e v o l u n t a d .
u n c a r r o . E s t a m o s e n 2 0 1 0 y P e d r o s e graduó d e psicólogo. E n
c u a n t o a l o s e f e c t o s e n q u e s e e n c u e n t r a l a condición, e s t a e s u n a a) .
condición . b) .
b) E l deudor responde de todos los perjuicios con y sin dolo
e n las obligaciones .
c ) L a teoría d e l a imprevisión s e p r e s e n t a e n l o s c o n t r a t o s
que n o sean .
d ) L a acción d e simulación p u e d e n e j e r c e r l a :
y •
e ) Condición es u n h e c h o pero .
f ) P a r a q u e u n a p e r s o n a s e o b l i g u e válidamente c o n o t r a p o r
u n a c t o o declaración d e v o l u n t a d , e s n e c e s a r i o :
y .
 U N I D A D TRES

LAS FUENTES D E LAS OBLIGACIONES

1. C O N C E P T O

S e entiende p o r fuente de las obligaciones e l h e c h o que les

da origen.

2. E V O L U C I Ó N H I S T Ó R I C A

a) R o m a .
b) Francia.
c) A l e m a n i a .
d ) España.
e ) Repúblicas l a t i n o a m e r i c a n a s .
f ) Código C i v i l c o l o m b i a n o y L e y 5 7 d e 1 8 8 7 .
Estos temas deben investigarse por el estudiante.

3. D O C T R I N A M O D E R N A

P a r a efectos d e l curso t o m a r e m o s c o m o fuentes de las o b l i -

gaciones:
a ) El negocio o acto jurídico patrimonial: p u e d e ser u n i v o -
luntario o plurivoluntario. A l primero l o llamaremos "negocio
d e formación u n i l a t e r a l " o " c o m p r o m i s o u n i l a t e r a l " .
38 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S

Téngase e n c u e n t a q u e l a d o c t r i n a m o d e r n a d i f e r e n c i a e n t r e
a c t o jurídico y n e g o c i o jurídico. P a r a e f e c t o s d e e s t e c u r s o p u e d e n
usarse indistintamente.
b ) El hecho ilícito: y a se p r o d u z c a c o n d o l o , d e l i t o , o c o n c u l -
pa, cuasidelito; o p o r actividad peligrosa o p o r abuso del derecho.
U N I D A D CUATRO
c ) La ley: c o m o f u e n t e i n m e d i a t a , p o r q u e c o m o f u e n t e m e -
d i a t a e s e l o r i g e n d e t o d a s l a s o b l i g a c i o n e s . S e señalan c o m o t a l e s
E L N E G O C I O JURÍDICO
l a d e a l i m e n t o s , l a s t r i b u t a r i a s y l a s propter rem o a m b u l a t o r i a s ,
que son las q u e v i n c u l a n p o r m a n d a t o legal a ciertas personas
e n razón d e s e r t i t u l a r e s d e u n d e r e c h o r e a l e n i n m u e b l e s . P o r 1. C O N C E P T O
ejemplo: lasobligaciones de vecindad.
d ) El enriquecimiento sin causa: p r i n c i p i o g e n e r a l d e l d e - E s l a manifestación d e u n a o más v o l u n t a d e s e n c a m i n a d a s
r e c h o que p u e d e o n o estar consagrado c o m o r e g l a o n o r m a i m - reflexiva y directamente a constituir, modificar o extinguir una o
p e r a t i v a e n a l g u n o s o r d e n a m i e n t o s ; e v i t a q u e s i n c a u s a jurídica más r e l a c i o n e s jurídicas, q u e e l o r d e n a m i e n t o jurídico r e c o n o c e
u n p a t r i m o n i o se i n c r e m e n t e p o s i t i v a o n e g a t i v a m e n t e a expensas c o m o e f i c a c e s p a r a p r o d u c i r l o s e f e c t o s q u e r i d o s . P u e d e n ser p a -
de otro; c o m p r e n d e e l pago de l o n o debido, las obligaciones del trimoniales o de familia.
a g e n c i a d o e n l a gestión d e n e g o c i o s a j e n o s y , e n g e n e r a l , t o d a s P a r t e d e l a d o c t r i n a c o n s i d e r a e l n e g o c i o jurídico c o m o sinó-
aquellas q u e sin tener otra fuente restablecen equilibrios de con- n i m o d e a c t o jurídico; n o l o s o n , p o r c u a n t o e s t e último p r o d u c e
t e n i d o económico o p a t r i m o n i a l . S e e j e r c i t a c o m o u n a acción e f e c t o s jurídicos d i s t i n t o s d e l a finalidad q u e r i d a p o r q u i e n d a s u
p r o p i a y d e carácter s u b s i d i a r i o , e s t o es, e n l o s c a s o s e n l o s q u e e l declaración. Así, e s u n a c t o jurídico l a declaración d e u n t e s t i g o
l e g i s l a d o r e x p r e s a m e n t e n o h a y a e s t a b l e c i d o l a acción q u e d e b e e n u n p r o c e s o , y n o c o n s t i t u y e u n n e g o c i o jurídico.
instaurar el perjudicado.
INVESTIGACIÓN 2. E L E M E N T O S

1 - . I n v e s t i g u e l a formación y d e s a r r o l l o d e l o s p r i n c i p i o s d e
abuso d e los derechos y d e e n r i q u e c i m i e n t o sin causa.
2 - . R e a l i c e l a línea j u r i s p r u d e n c i a l d e s a r r o l l a d a p o r l a C o r t e
S u p r e m a d e Justicia e n estos d o s temas.
3°. I n v e s t i g u e l a f o r m a c o m o e l C o n s e j o d e E s t a d o a p l i c a
e s t o s p r i n c i p i o e n l a relación E s t a d o - p a r t i c u l a r e s .
L o s e l e m e n t o s d e l n e g o c i o jurídico l o s d i v i d i r e m o s e n d o s
grandes grupos: e l e m e n t o s esenciales y elementos d e validez.
a ) Elementos esenciales. S o n t o d o s a q u e l l o s r e q u i s i t o s
i n d i s p e n s a b l e s p a r a q u e e l n e g o c i o n a z c a a l m u n d o jurídico; s e
dividen e n generales y particulares.
L o s generales o c o m u n e s a todos los negocios son:
- V o l u n t a d ( s u declaración).
- Capacidad.
 40 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
- Objeto.
- Causa.
- E n s e n t i d o , e s t r i c t o s o l o s o n e s e n c i a l e s l a declaración d e
voluntad y el objeto.
L o s p a r t i c u l a r e s o específicos se r e f i e r e n a c a d a n e g o c i o e n
particular; s o n las condiciones indispensables y a n o para l a e x i s -
t e n c i a d e l a c t o , s i n o p a r a d i f e r e n c i a r s e d e l o s demás. S o n e l e -
mentos particulares:
- L a s f o r m a l i d a d e s propias del negocio, si las hay, pues l a
regla general es l a consensualidad, tanto e n los negocios c i v i l e s
c o m o en los mercantiles.
- L o s e l e m e n t o s esenciales propios d e cada n e g o c i o .
E j e m p l o d e l o s p a r t i c u l a r e s : e n l a v e n t a d e i n m u e b l e s l a es-
c r i t u r a pública y e l p r e c i o y l a cosa.
b ) Elementos de validez y de licitud ( C . C , a r t . 1 5 0 2 ) . S o n
l a s m i s m a s c o n d i c i o n e s de v a l i d e z , a l a s q u e l a d o c t r i n a m o d e r n a
a g r e g a l o s d e l i c i t u d y s e r i e d a d de l a declaración:
- V o l u n t a d lícita, r e a l , l i b r e y s i n v i c i o s .
- Capacidad de ejercicio.
- O b j e t o lícito.
- C a u s a lícita.
L a a u s e n c i a d e lesión e n o r m e debería ser u n e l e m e n t o d e
validez para todos los negocios, pero en el ordenamiento c o l o m -
b i a n o s o l a m e n t e l o es e n l o s casos t a x a t i v a m e n t e señalados p o r e l
l e g i s l a d o r . T a m p o c o se e n c u e n t r a n s i s t e m a t i z a d o s l o s r e q u i s i t o s
de l i c i t u d y seriedad que e v i t a n fraudes a l a ley, a las partes y
terceros.
3. C L A S E F I C A C I Ó N D E L N E G O C I O J U R Í D I C O
U n i v o l u n t a r i o s o p l u r i v o l u n t a r i o s ; i n t e r v i v o s o mortis causa;
o n e r o s o s o g r a t u i t o s ; o b h g a t o r i o s o d e administración; p a t r i m o -
EL NEGOCIO JURÍDICO 41
n i a l e s o f a m i l i a r e s ; a b s t r a c t o s o d e c o n v e n i o d e fin ( c a u s a l e s ) ;
c o n m u t a t i v o s o a l e a t o r i o s y consensúales o s o l e m n e s . ( I n v e s t i g a r
su i m p o r t a n c i a )
4. E L C O N T R A T O
a ) Definición. D e n t r o d e l c o n c e p t o d e convención e n c o n -
t r a m o s u n a d e las principales fuentes d e las obligaciones e n e l
contrato. E s l a c o n f l u e n c i a de p o r l o m e n o s dos declaraciones d e
v o l u n t a d , p r o v e n i e n t e s d e d o s o más p e r s o n a s , e n u n s o l o c o n -
s e n t i m i e n t o m e d i a n t e e l c u a l s e c r e a n o b l i g a c i o n e s . (Véase C .
C , a r t . 1 4 9 5 y C . d e C o . , a r t . 8 6 4 ) . E n e l ámbito c o m e r c i a l se h a
p r e t e n d i d o a m p l i a r l a institución y s e d e f i n e c o m o u n a c u e r d o d e
voluntades para constituir, modificar o e x t i n g u i r entre las partes
u n a relación p a t r i m o n i a l .
L a función económica, p o r o t r o l a d o , l o c o n c i b e c o m o u n
i n s t r u m e n t o esencial para e l i n t e r c a m b i o de bienes y servicios c o n
m i r a s a l a satisfacción d e l a s n e c e s i d a d e s i n d i v i d u a l e s , l o c u a l p r e -
supone la libertad contractual de los agentes intervinientes. E s
u n o d e l o s p r i n c i p a l e s n e g o c i o s jurídicos.
b ) Clasificación. E n f o r m a p a r c i a l . ( V e r artículos 1 4 9 6 a
1 5 0 0 d e l Código C i v i l )
- Unilaterales y bilaterales o sinalagmáticos. S o n unilate-
rales l o s c o n t r a t o s e n l o s c u a l e s sólo s e o b l i g a u n a d e l a s p a r t e s ,
c o m o e n e l m u t u o , e l c o m o d a t o , e l depósito g r a t u i t o , e l m a n d a t o
n o r e m u n e r a d o , e t c . E n l o s bilaterales a m b a s p a r t e s se o b l i g a n ,
tales c o m o e n l a c o m p r a v e n t a , e l a r r e n d a m i e n t o , e l s u m i n i s t r o ,
el d e seguros, etc.
A n t e s s e c o n s i d e r a b a a l o s c o n t r a t o s sinalagmáticos i m p e r -
fectos c o m o u n a clase especial, pero h o y n o , pues son contratos
unilaterales e n s u origen y el hecho de que surjan obligaciones
 42 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
p a r a l a o t r a p a r t e c o n p o s t e r i o r i d a d q u e s e c a u s e n daños u o t r a s
c o n s e c u e n c i a s e n razón d e l m i s m o , n o d e s n a t u r a l i z a n s u condición.
I m p o r t a n c i a : acción r e s o l u t o r i a , exceptio nom adimpleti
contractus, teoría d e l riesgo y l a r e s p o n s a b i l i d a d ( C . C , art. 1 6 0 4 ) .
- Gratuitos de beneficencia ( m u t u o s i n interés, c o m o d a t o ,
e t c . ) y onerosos ( c o m p r a v e n t a , a r r e n d a m i e n t o , t r a n s p o r t e , o b r a ,
trabajo, etc.).
I m p o r t a n c i a : r e s p o n s a b i l i d a d y c u l p a p o r pérdida d e l a c o s a ,
régimen p r o b a t o r i o e n e l e j e r c i c i o d e acción p a u l i a n a , y régimen
fiscal d e l o s c o n t r a t o s g r a t u i t o s .
- De ejecución instantánea ( c o m p r a v e n t a , p e r m u t a ) y d e
ejecución sucesiva ( m a n d a t o , s o c i e d a d , a r r e n d a m i e n t o , s u m i n i s -
tro, seguro, d e trabajo, etc.).
I m p o r t a n c i a : resolución e n c a s o d e i n c u m p l i m i e n t o , c o n
e f e c t o s ex tune ( d e s d e atrás) y d e r e c h o a p r e s t a c i o n e s m u t u a s p a r a
l o s c o n t r a t o s d e ejecución instantánea. Aplicación d e l a teoría d e
l a resiliación ( f r a n c e s a ) , c o n e f e c t o s ex nunc ( h a c i a a d e l a n t e ) a
p a r t i r d e s u terminación y aplicación d e l a teoría d e l a i m p r e v i -
sión (jebus sic stantibus) p a r a l o s c o n t r a t o s d e ejecución o t r a c t o
sucesivo ( C . d e C o . , art. 8 6 8 y C . C , art. 1 6 0 2 ) .
- Consensúales, reales y solemnes. P o r r e g l a g e n e r a l , l o s
c o n t r a t o s c i v i l e s y m e r c a n t i l e s s o n consensúales, e s d e c i r , se p e r -
f e c c i o n a n y n a c e n a l m u n d o d e l d e r e c h o p o r e l sólo a c u e r d o d e v o -
luntades, c o m o la compraventa de bienes muebles y el arrenda-
miento.
S o n solemnes s i e l l e g i s l a d o r e s t a b l e c e q u e e l c o n t r a t o s o l o
se p e r f e c c i o n a c o n l a declaración a n t e f u n c i o n a r i o s o c o n l a
realización d e o t r a s f o r m a l i d a d e s ; así, s o n s o l e m n e s l a v e n t a d e
b i e n e s i n m u e b l e s q u e se p e r f e c c i o n a m e d i a n t e e s c r i t u r a pública, o
la p r o m e s a bilateral de contrato que e n m a t e r i a c i v i l debe constar
en escrito. L a s partes pueden pactar que e l contrato consensual
EL NEGOCIO JURIDICO 43
q u e c e l e b r a n s o l a m e n t e se p e r f e c c i o n e c o n e l c u m p l i m i e n t o d e
u n a s o l e m n i d a d , c o m o l a celebración p o r e s c r i t o ; e n c a m b i o , n o '
es p o s i b l e s u p r i m i r l a s f o r m a l i d a d e s p o r q u e l a s s o l e m n i d a d e s s o n '
de o r d e n público jurídico, s o n n o r m a s i m p e r a t i v a s .
L o s reales s o n l o s q u e e x i g e n , p a r a q u e s e c o n s i d e r e n e x i s -
t e n t e s , además d e l a c u e r d o d e v o l u n t a d e s , q u e l a c o s a o b j e t o d e l a ,
prestación s e e n t r e g u e a l a o t r a p a r t e ; p o r e j e m p l o , e l c o m o d a t o , ^
e l s u m i n i s t r o , e l depósito. ( I n v e s t i g a r l a d o c t r i n a d e l a C o r t e S u -
p r e m a de Justicia sobre el perfeccionamiento del contrato d e *
mutuo en materia mercantil). '
- De libre discusión y de adhesión. C u a n d o l a s p a r t e s c o n - '
v i e n e n e n e l c o n t e n i d o d e l c o n t r a t o y se p o n e n d e a c u e r d o e n l a s i
cláusulas q u e l o rigen, s e está f r e n t e a l o s c o n t r a t o s d e l i b r e dis- ,
cusión, c o m o , p o r e j e m p l o , l a v e n t a d e u n a finca. S i , p o r e l c o n -
trario, u n a de ellas, generalmente el productor o distribuidor o
p r o v e e d o r , e s q u i e n d e t e r m i n a e l c o n t e n i d o o cláusulas q u e l o s '
v a n a regir, a tal p u n t o que la otra parte, generalmente el usuario o i
c o n s u m i d o r , se l i m i t a a a c e p t a r e l c o n t r a t o , se p r e s e n t a l a adhesión; (
s o n d e esta clase los contratos bancarios, los d e transporte o los ^
d e s e r v i c i o s públicos d o m i c i l i a r i o s ; e s t o s últimos s o n además d e
condiciones uniformes. E n general todos los contratos fundados
e n las relaciones d e c o n s u m o y que v a n a c o n s t i t u i r u n a n u e v a ^
c l a s e , l a d e contratos de consumo, s o n d e adhesión. '
- C o n t r a t o s típicos y atípicos. L o s p r i m e r o s s o n l o s q u e l a '
l e y r e g u l a d e m a n e r a más o m e n o s c o m p l e t a , c o m o l a c o m p r a - {
v e n t a . L o s atípicos n o h a n s i d o o b j e t o d e reglamentación l e g a l , (
c o m o l a f r a n q u i c i a . E l h e c h o c o n s i s t e n t e e n q u e e l l e g i s l a d o r se
r e f i e r a a algún c o n t r a t o n o típico y h a s t a l o d e n o m i n e , c o n t r a t o
nominado, o l e h a g a p r o d u c i r algún e f e c t o o c o n s e c u e n c i a , t r i - '
b u t a r i o o s a n c i o n a t o r i o o de c o n t r o l , n o l o h a c e típico, p o r c u a n - <
t o n o c o n s t i t u y e e n sí m i s m a u n a regulación e n s u s a s p e c t o s es- (
tructurales, de validez y obligacionales. ¡
 44 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
E s t a clasificación t r a s c i e n d e e n c u a n t o s u interpretación e
integración. E n l o n o p r e v i s t o e n l o s c o n t r a t o s típicos s e a c u d e
sucesivamente e n su orden, a las normas imperativas que los
r e g u l a n y a l a s d e l s i s t e m a jurídico c o l o m b i a n o d e i g u a l carácter,
a las n o r m a s supletivas previstas e n l a fuente n o r m a t i v a q u e l o s
t i p i f i c a , a l a c o s t u m b r e , a l a integración m e d i a n t e l a aplicación
de n o r m a s d e contratos similares, a los principios generales d e
los contratos y d e l a s obligaciones, a los p r i n c i p i o s del s i s t e m a
jurídico o p r i n c i p i o s g e n e r a l e s d e l d e r e c h o , y , e n a u s e n c i a d e t o d o s ,
a l o s u s o s c o m e r c i a l e s . E n l o s atípicos, c o m o n o h a y n o r m a s q u e
los r e g u l e n n i t a m p o c o n o r m a s supletivas d e l a v o l u n t a d d e las
partes, debe acudirse p r i m e r o a las n o r m a s i m p e r a t i v a s d e l sis-
t e m a jurídico, l u e g o a l a c o s t u m b r e y a l o demás q u e s e indicó
p a r a l o s típicos.
- Contratos de consumo: s o n t o d o s a q u e l l o s q u e s e f u n d a -
m e n t a n e n u n a relación jurídica d e c o n s u m o , l a q u e s u r g e e n t r e u n
productor o fabricante, o entre u n expendedor o comercializador
de bienes o servicios y u n c o n s u m i d o r o u s u a r i o , q u i e n los a d -
q u i e r e p a r a sí m i s m o o p a r a s u f a m i l i a o p a r a s a t i s f a c e r n e c e s i -
d a d e s domésticas o e m p r e s a r i a l e s , c o n u n fin q u e n o esté d e n t r o
d e l ámbito e m p r e s a r i a l o p r o f e s i o n a l .
E l c o n t r a t o d e c o n s u m o n o es u n c o n t r a t o p a r t i c u l a r o e s p e -
cífico c o m o e l d e c o m p r a v e n t a o e l d e a r r e n d a m i e n t o , s i n o u n a
categoría o c l a s e d e c o n t r a t o s q u e b u s c a u n e q u i l i b r i o económico
e n l a relación n e g o c i a l y p r o t e g e r a l c o n s u m i d o r o u s u a r i o final;
c o m p r e n d e t o d a adquisición d e b i e n e s y s e r v i c i o s y a s e t r a t e d e
contratos de compraventa, suministro, arrendamiento, transporte,
h o s p e d a j e , s e r v i c i o s p r o f e s i o n a l e s y financieros, e t c .
L a l e y 1 4 8 0 de 2011, o estatuto del consumidor, contiene los
p r i n c i p i o s , d e r e c h o s y garantías p a r a e l c o n s u m i d o r , e l régimen
d e información, d e p u b l i c i d a d , d e protección c o n t r a c t u a l y d e
r e s p o n s a b i l i d a d e s , así c o m o l a s a c c i o n e s j u r i s d i c c i o n a l e s y a d -
EL NEGOCIO JURÍDICO 45
ministrativas y e l sistema de control de calidad y de seguridad
de b i e n e s y s e r v i c i o s . S o n n o r m a s i m p e r a t i v a s q u e s e a p l i c a n e n
p r i m e r l u g a r , y s u b s i d i a r i a m e n t e l a s d e l Código d e C o m e r c i o y
l u e g o l a legislación c i v i l .
CUESTIONARIO E INVESTIGACIÓN
1 . S o b r e l o s n e g o c i o s jurídico f a m i l i a r e s d e t e r m i n e sus p r i n -
c i p i o s , e l e m e n t o s e s e n c i a l e s y d e l a n a t u r a l e z a , régimen d e d e -
b e r e s y o b l i g a c i o n e s , f o r m a s d e extinción y d e interpretación.
Compárelos c o n l o s n e g o c i o s p a t r i m o n i a l e s , p a r a l o c u a l d e b e e s -
tablecer s i m i l i t u d e s y diferencias.
2 . D e t e r m i n e qué c o n t r a t o s r e g u l a e l Código C i v i l ; defínalos;
señale sus e l e m e n t o s e s e n c i a l e s y n a t u r a l e s ; clasifíquelos, y p r e c i s e
las o b l i g a c i o n e s establecidas a cargo d e cada parte.
3. R e a l i c e l o m i s m o c o n l o s c o n t r a t o s t i p i f i c a d o s e n e l Có-
digo de Comercio.
4 . Señale l a s m o d a l i d a d e s q u e r e a l i z a e l E s t a d o e n m a t e r i a
d e contratación; e s p e c i a l m e n t e e l régimen d e c o n c e s i o n e s , y
compárelas c o n e l régimen d e l o s p a r t i c u l a r e s .
5 . A n a l i c e e l régimen d e contratación e n l o s s e r v i c i o s pú-
blicos d o m i c i l i a r i o s y precise e l contenido d e los contratos de
condiciones uniformes.
6 . P r e c i s e l a s f o r m a s d e interpretación y d e integración q u e
según l a C o r t e S u p r e m a d e J u s t i c i a d e b e s e g u i r s e c u a n d o l o s
c o n t r a t o s s o n atípicos y l a s d i v e r s a s c o n c e p c i o n e s q u e a l r e s p e c t o
tienen los doctrinantes.
7 . D e t e r m i n e cuáles s o n l o s p r i n c i p a l e s c o n t r a t o s atípicos
que suelen celebrar e n C o l o m b i a .
 U N I D A D CINCO

L A DECLARACIÓN D E V O L U N T A D

P a r a q u e e x i s t a e l n e g o c i o jurídico d e b e e x i s t i r u n a m a n i -
festación d e v o l u n t a d .
¿Puede l a v o l u n t a d p o r sí s o l a c r e a r e f e c t o s e n e l m u n d o
del derecho?
A l r e s p e c t o e x i s t e n d o s t e s i s : l a d e l a autonomía d e l a v o -
l u n t a d y l a d e l a teoría d e l a autonomía p r i v a d a d e l a v o l u n t a d .
L a t e s i s d e l a autonomía d e l a v o l u n t a d se f u n d a m e n t a e n q u e
e l h o m b r e p u e d e p o r sí m i s m o e s t a b l e c e r sus n o r m a s d e c o n d u c t a ,
c r e a r s u s p r o p i a s l e y e s e n f o r m a autónoma.
S i n e m b a r g o , d e b e t e n e r s e e n c u e n t a q u e l a v o l u n t a d p o r sí
m i s m a , s i e n d o c o m o e s u n e l e m e n t o psicológico, n o p u e d e c r e a r
e f e c t o s e n d e r e c h o , y q u e l a v o l u n t a d , p o r ser e m i n e n t e m e n t e i n -
d i v i d u a l i s t a , n o p u e d e p o r sí m i s m a r e g u l a r e f e c t o s jurídicos.
L a t e s i s d e l a autonomía p r i v a d a se f u n d a m e n t a e n q u e t o d a s
l a s p e r s o n a s t i e n e n p o d e r d e autodeterminación y d e a u t o r r e g u -
lación p a r a s a t i s f a c e r s u s i n t e r e s e s p r i v a d o s , y e l o r d e n a m i e n t o
jurídico l e s r e c o n o c e e f e c t o s jurídicos s i e m p r e y c u a n d o s e s a -
t i s f a g a n l o s r e q u i s i t o s q u e ese m i s m o o r d e n a m i e n t o i m p o n e .
E n a l g u n o s c a s o s e l o r d e n a m i e n t o jurídico n o r e c o n o c e t a -
l e s e f e c t o s , c o m o c u a n d o s e a t e n t a c o n t r a e l o r d e n público y l a s
buenas costumbres ( C . C , arts. 16, 1 5 1 9 a 1 5 2 3 ) .

1. D E F I N I C I Ó N
L a declaración d e v o l u n t a d e s l a exteriorización d e u n q u e -
r e r i n t e r n o , p a r a p r o v o c a r u n e f e c t o jurídico, q u e p u e d e s e r l a
 48 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S LA D E C L A R A C I Ó N D E V O L U N T A D 49

constitución, l a extinción o l a modificación d e u n a relación j u - y además q u e n o e x i s t a lesión e n o r m e ( a u n c u a n d o e s t a última

rídica. e n n u e s t r a legislación n o e s v i c i o d e l a declaración d e v o l u n t a d ) .
d ) S i n violación a l o s d e r e c h o s del consumidor. E n l o r e -
2. E L E M E N T O S f e r e n t e a l a declaración d e v o l u n t a d , t o d o c o n s u m i d o r o u s u a r i o
final t i e n e d e r e c h o a r e c i b i r información a d e c u a d a y s u f i c i e n t e y
a ) Elemento interno: l o q u e u n a p e r s o n a q u i e r e o d e s e a . a ser p r o t e g i d o c o n t r a l a p u b l i c i d a d engañosa; también a l o s demás
derechos consagrados e n l e y 1 4 8 0 d e 2 0 1 1 .
b ) Elemento extemo: l o d e c l a r a d o p o r e s a p e r s o n a .
G e n e r a l m e n t e estos d o s e l e m e n t o s c o i n c i d e n . Se o p o n e n a estos requisitos:
a) L a reserva m e n t a l (a l a seriedad)
E s a declaración d e v o l u n t a d p u e d e s e r e x p r e s a o tácita. S e
p r e s e n t a l o p r i m e r o c u a n d o según l o s u s o s s o c i a l e s (teoría o b j e t i - b ) L a simulación (a l a seriedad y a l a rectitud)
v a ) o l a intención específica (teoría s u b j e t i v a ) s e q u i e r e e n f o r m a c) E l fraude pauliano (a l a rectitud)
d i r e c t a d a r a c o n o c e r e s a declaración. L a declaración e s tácita s i d) E l fraude a la ley (a l a rectitud)
n o está d i r i g i d a e n f o r m a d i r e c t a a d a r a c o n o c e r l a declaración, e) E l error (sin vicios)
p e r o , según l o s u s o s s o c i a l e s , s e i n f i e r e d e c i r c u n s t a n c i a s o d e f) L a fuerza (a l alibertad y sin vicios)
c o m p o r t a m i e n t o s de l a parte, la v o l u n t a d de obligarse de m a n e r a g) E l dolo (sin vicios)
inequívoca. h ) L a lesión e n o r m e (libertad y buena fe)
i ) L a información i n a d e c u a d a e i n s u f i c i e n t e , q u e s e o p o n e a
3. R E Q U I S I T O S Q U E D E B E C U M P L I R L A D E C L A R A C I Ó N
la rectitud y buena fe.
DE VOLUNTAD
j ) L a p u b l i c i d a d engañosa, q u e también e s c o n t r a r i a a l a
rectitud y a l a buena fe.
T r a d i c i o n a l m e n t e sólo s e c o n s i d e r a b a n l o s v i c i o s d e l c o n -
s e n t i m i e n t o , y así a p a r e c e c o n s a g r a d o e n e l Código C i v i l ; p a r a l a
4. L A R E S E R V A M E N T A L
doctrina m o d e r n a deben agregarse l a seriedad, y l a rectitud u h o -
n e s t i d a d y l a a d e c u a d a protección a l c o n s u m i d o r . E s l a discrepancia consciente entre l o declarado y l o real-
a ) La voluntad debe ser seria: e s t o e s , q u e e n r e a l i d a d l a s m e n t e q u e r i d o , p r o v e n i e n t e d e u n a s o l a d e l a s p a r t e s (es q u e r e r l a
p a r t e s se q u i e r a n o b l i g a r , y o b H g a r s e c o n f o r m e l o m a n i f e s t a d o . declaración d e l a v o l u n t a d , p e r o n o q u e r e r l o s r e s u l t a d o s ) . S i l a
b ) Recta u honesta: q u e e s a declaración n o s e a m e d i o o d i s c r e p a n c i a e s i n c o n s c i e n t e , se p r e s e n t a e l e r r o r ; y s i e s i n c o n s -
i n s t r u m e n t o para hacer fraude a l a l e y o a terceros. ciente para una parte y n o para l a otra, hay dolo.
c ) Sin vicios: e s d e c i r , q u e sea l i b r e , e s t o es: q u e n o sea e m i - a ) Elementos o requisitos de la reserva mental. P a r a l a d o c -
t i d a p o r coacción o v i o l e n c i a ( f u e r z a ) ; q u e n o h a y a e r r o r n i d o l o . trina mayoritaria son:
50 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S LA D E C L A R A C I Ó N D E VOLUNTAD 51

- Discrepancia entre l o declarado y l o realmente querido. N u l i d a d : se t r a t a de u n c o n t r a t o n u l o . N o t i e n e f u n d a m e n t o .

- E s a d i s c r e p a n c i a es c o n s c i e n t e . D u a l i s t a : h a y dos contratos o dos actos; u n o es e l declarado,
y o t r o es e l q u e r i d o , e l ostensible o e l o c u l t o . T a m p o c o tiene f u n -
- P r o v e n i e n t e d e u n a sola d e las partes.
damento.
- E s i n c o m u n i c a d a , es decir, l a o t r a parte n o l a conoce, Monista: solamente hay u n negocio o contrato; e l consen-
b ) Efectos jurídicos de la reserva mental. t i m i e n t o s e d e s d o b l a y l o q u e se d e b e e s p r o b a r qué p r e v a l e c e .
L a r e s e r v a m e n t a l n o p r o d u c e ningún e f e c t o jurídico; así s e E s t a teoría e s l a q u e a c o g e n u e s t r a C o r t e S u p r e m a d e J u s t i c i a .
a l e g u e n o p u e d e a f e c t a r l a e x i s t e n c i a , n i l a v a l i d e z n i l a obligación c ) Clases de simulación. L a simulación p u e d e s e r :
de c u m p l i r e l n e g o c i o , p o r las siguientes causas: - A b s o l u t a : c r e a l a a p a r i e n c i a engañosa d e u n n e g o c i o q u e
- A n a d i e l e e s lícito a l e g a r s u p r o p i a c u l p a o d o l o (Nemo n o se quiere efectuar.
auditur propriam turpitudinem alegans). - R e l a t i v a : existe contenido negocial, pero n o c o m o aparece
- S e desconocería e l p r i n c i p i o d e l a b u e n a f e ( C . C , art. 1 6 0 3 ) . declarado.
- S e afectaría l a s e g u r i d a d jurídica. 1 ) Absoluta. C u a n d o l a s p a r t e s a p a r e n t a n c e l e b r a r u n c o n -
trato, pero n o q u i e r e n q u e ese contrato produzca sus efectos j u -
5. L A S I M U L A C I Ó N rídicos; se t r a t a d e n e g o c i a c i o n e s ficticias, s i m u l a d a s , l l a m a d a s
" v e n t a s d e c o n f i a n z a " . E j e m p l o : Xy Zcelebran u n contrato de
Es l a discrepancia consciente entre l o declarado y l o real- c o m p r a v e n t a , p e r o l o h a c e n únicamente a fin d e engañar a t e r c e r o s
m e n t e q u e r i d o , p r o v e n i e n t e d e a m b a s p a r t e s a fin d e engañar a sacando e l b i e n del p a t r i m o n i o de u n o de ellos.
terceros. 2 ) Relativa. L a s p a r t e s h a n q u e r i d o c e l e b r a r e l n e g o c i o , p e r o
a ) Elementos o requisitos. n o e n l a f o r m a c o n v e n i d a ; e s t a simulación p u e d e s e r :
- Existe discrepancia entre l o declarado y l o que realmente - P o r la naturaleza del negocio o contrato.
se h a q u e r i d o . - P o r interposición d e s u j e t o s .
- P r o v e n i e n t e d e ambas partes. - P o r el contenido u obligaciones.
- Esta discrepancia es consciente. P o r l a naturaleza del n e g o c i o o contrato: se d a cuando las
- A fin d e engañar a t e r c e r o s . partes q u i e r e n celebrar u n contrato, pero manifiestan l a celebra-
ción d e o t r o d i s t i n t o . E j e m p l o : l a s p a r t e s c e l e b r a n u n c o n t r a t o d e
b ) Naturaleza jurídica de la simulación. A l r e s p e c t o e x i s t e n c o m p r a v e n t a , cuando l o q u e r e a l m e n t e q u i e r e n celebrar es u n a
t r e s teorías: donación.
- Simulación n u l i d a d . P o r interposición d e s u j e t o s ( t e s t a f e r r o s ) : c u a n d o u n a d e l a s
- Tesis dualista. p a r t e s n o s e h a o b l i g a d o , p e r o se h a c e figurar c o m o t a l . S e t r a -
- M o n i s t a o lógica jurídica. t a d e n e g o c i o s c o n i n t e r p u e s t a s p e r s o n a s . V . gr., A c e l e b r a u n c o n -
52 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
t r a t o d e c o m p r a v e n t a c o n B, p e r o figura c o m o p a r t e C. ( S i h a y
m a n d a t o o representación n o h a y simulación).
P o r e l c o n t e n i d o : e l c o n t r a t o e n r e a l i d a d se quiere, pero s u
c o n t e n i d o n o es e l q u e a p a r e c e . S e s i m u l a p r e c i o , c a l i d a d , etc.
d ) Prueba. D e s d e l a v i g e n c i a d e l n u e v o Código d e P r o c e -
d i m i e n t o C i v i l e x i s t e e l p r i n c i p i o d e l a "valoración r a c i o n a l d e
l a p r u e b a " , y , p o r t a n t o , c u a l q u i e r m e d i o p r o b a t o r i o s i r v e . Así
son medios:
1) L a s d e c l a r a c i o n e s , q u e p u e d e n ser: d e p a r t e ( e l m e d i o e s
l a confesión d e l d e m a n d a n t e o d e l d e m a n d a d o ) o declaración d e
terceros (testimonios).
2) L o s d o c u m e n t o s d e c u a l q u i e r clase, contraescrituras o
d o c u m e n t o s p r i v a d o s ( C . C , art. 1 7 6 6 ) .
3) L o s indicios: son hechos o circunstancias que permiten
i n f e r i r d e m a n e r a i n d i r e c t a q u e se aparentó l a celebración d e u n
negocio. Tales como:
- L a inejecución d e l c o n t r a t o . E j e m p l o : P e d r o l e v e n d e a
C a r l o s s u casa, p e r o s i g u e v i v i e n d o e n e l l a .
- E l precio bajo e n u n contrato de venta, o u n a renta baja
en u n contrato de arrendamiento. S e prueba mediante dictamen
pericial.
- L a enfermedad grave del vendedor
- L a avanzada edad.
- E l parentesco.
- L a carencia de bienes, o bienes insuficientes por parte del
comprador
e ) Legitimación. Están l e g i t i m a d o s p o r a c t i v a : l a s p a r t e s q u e
h a n celebrado e l negocio s i m u l a d o ; los acreedores de derechos
p a t r i m o n i a l e s a f e c t a d o s p o r e s o s n e g o c i o s ; e l cónyuge o c o m p a -
ñero p e r m a n e n t e c u a n d o t e n g a interés legítimo, l o s h i j o s s i y a
t i e n e n l a condición d e h e r e d e r o s , y p a r a q u e e l p a g o d e a l i m e n t o s
LA D E C L A R A C I Ó N D E VOLUNTAD 53
n o sea ilusorio, los representantes de los menores o e l defensor
de f a m i l i a (Código d e l a I n f a n c i a y l a A d o l e s c e n c i a , a r t . 1 3 5 ) .
Legitimación p a s i v a : s i l a e j e r c i t a u n a d e l a s p a r t e s , l a acción
de simulación d e b e d i r i g i r s e c o n t r a l a o t r a y demás t e r c e r o s c a u -
s a h a b i e n t e s d e e s t a ; e n l o s demás c a s o s c o n t r a l o s q u e s i m u l a r o n
y demás t e r c e r o s c a u s a h a b i e n t e s .
f ) Efectos de la declaratoria de simulación. S i e l j u e z d e c l a r a
q u e e l c o n t r a t o e s s i m u l a d o d e b e t e n e r e n c u e n t a s i l a simulación
es a b s o l u t a o r e l a t i v a ; además, h a y q u e p r e c i s a r l o s e f e c t o s e n t r e
las partes y frente a terceros.
1) Si la simulación es absoluta. E n t r e l a s p a r t e s , e l c o n t r a t o
es i n e x i s t e n t e , p o r l o t a n t o h a y q u e r e s t i t u i r l o r e c i b i d o y c a n c e l a r
escrituras, etc.
F r e n t e a t e r c e r o s , e l p r i n c i p i o se f u n d a e n q u e s i e m p r e d e b e
favorecerse a l tercero de buena fe. L a buena fe, que se presume,
c o n s i s t e e n q u e n o t e n g a n c o n o c i m i e n t o d e l a simulación; p r e -
sunción q u e s e desvirtúa d e m o s t r a n d o q u e e l t e r c e r o s i tenía e s e
c o n o c i m i e n t o . S i s o n de buena fe, le son inoponibles los negocios
s i m u l a d o s ; s i s o n d e m a l a fe, e l c o n t r a t o es i n e x i s t e n t e . E l tercero
d e b u e n a f e e n l a simulación p u e d e a c o g e r s e a l o p r i v a d o o a l o
a p a r e n t e , según l e c o n v e n g a .
2 ) Si la simulación es relativa. E n t r e l a s p a r t e s , p r i m a l o
r e a l m e n t e q u e r i d o , es decir, n o t i e n e v a l o r l o q u e se s i m u l a ; se de-
b e p r e c i s a r qué f u e l o r e a l m e n t e q u e r i d o y a p l i c a r l e l a s n o r m a s
y principios que l o regulan. E j e m p l o : A quiere regalarle a u n
carro, p e r o e l l o s a p a r e n t a n u n c o n t r a t o de v e n t a ; se debe a v e r i g u a r
qué e s l o r e a l m e n t e q u e r i d o ; s e p r u e b a q u e s e t r a t a d e u n a d o n a -
ción y , p o r t a n t o , l e a p l i c a m o s l a s r e g l a s d e e s t e c o n t r a t o ; c o m o
r e q u i e r e insinuación j u d i c i a l c u a n d o es s u p e r i o r a 5 0 s a l a r i o s míni-
m o s m e n s u a l e s ( d e c r 1 7 1 2 d e 1 9 8 9 ) , será n u l o e n l o q u e e x c e d i e -
re de dicha suma.
 54 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
E n relación c o n t e r c e r o s , p u e d e p r i m a r o p r e d o m i n a r b i e n
el contrato declarado, o bien e l realmente querido; depende de
cada caso e n concreto, teniendo e n cuenta l a buena o mala f e del
t e r c e r o , y a quién f a v o r e z c a o p e r j u d i q u e .
L a acción d e simulación p r e s c r i b e e n 1 0 años ( l e y 7 9 1 d e
2002).
6. F R A U D E P A U L I A N O O R E V O C A C I Ó N P O R F R A U D E
C o n s i s t e e n que e l deudor, m e d i a n t e contratos serios, causa
o a g r a v a s u i n s o l v e n c i a a fin d e p e r j u d i c a r a s u s a c r e e d o r e s .
a ) Elementos o requisitos.
- S e trata de contratos serios (lo declarado y l o querido
coinciden).
- Q u e causen o agraven l a insolvencia.
- Q u e t e n g a n c o m o fin p e r j u d i c a r a l o s a c r e e d o r e s .
- Q u e provengan de quien tenga l a calidad de deudor
b ) Acción pauliana o de revocación por fraude. E s l a a c -
ción q u e t i e n e n l o s a c r e e d o r e s q u e h a n s i d o p e r j u d i c a d o s p o r l o s
contratos celebrados c o n fraude p a u l i a n o p o r sus deudores (que
h a n causado o han agravado s u insolvencia). S e requiere que e l
a c r e e d o r t e n g a e s t a c a U d a d d e s d e a n t e s d e l a celebración d e d i -
chos contratos.
1) Legitimación a c t i v a : l o s a c r e e d o r e s q u e t e n g a n u n d e r e -
c h o p a t r i m o n i a l . L a Contraloría G e n e r a l d e l a República e n l a
jurisdicción c o a c t i v a p o r r e s p o n s a b i h d a d fiscal ( l e y 4 2 d e 1 9 9 3 ,
art. 9 7 ) . P a r a q u e e l p a g o d e a l i m e n t o s n o sea i l u s o r i o , los repre-
s e n t a n t e s d e l o s m e n o r e s o e l d e f e n s o r d e f a m i l i a (Código d e l a
I n f a n c i a y l a A d o l e s c e n c i a , art. 1 3 5 ) .
2 ) Legitimación p a s i v a : l a acción p a u l i a n a d e b e d i r i g i r s e
contra e l deudor que ejecute e l fraude y contra los terceros q u e
h a n contratado c o n ese d e u d o r
LA D E C L A R A C I Ó N D E V O L U N T A D 55
c ) Naturaleza jurídica de la acción pauliana. P a r a a l g u n o s
se t r a t a d e revocación; l o s t e r c e r o s n o están o b l i g a d o s a r e s p e t a r
el c o n t r a t o , n i sus efectos l o s v i n c u l a . O t r o s d i c e n que es d e i n o -
p o n i b i l i d a d ; e n r e a l i d a d e s t a e s l a razón p a r a l a revocación.
d ) Prueba del fraude pauliano. D e b e d i f e r e n c i a r s e s i s e
trata d e contratos onerosos o gratuitos.
1 ) O n e r o s o s : se d e b e p r o b a r e l p e r j u i c i o c a u s a d o a l a c r e e d o r ,
eventus damni, y l a m a l a f e d e l d e u d o r y d e l t e r c e r o a d q u i r e n t e ,
es d e c i r , e l conciliumfraudis, o a c u e r d o m a l i c i o s o , q u e c o n s i s t e
en q u e e l deudor tenga c o n o c i m i e n t o del m a l estado de sus ne-
g o c i o s y q u e e l t e r c e r o también c o n o z c a d e d i c h a c i r c u n s t a n c i a
( C . C , art. 2 4 9 1 ) .
2 ) G r a t u i t o s : d e b e a c r e d i t a r s e e l p e r j u i c i o q u e se h a y a o c a -
s i o n a d o a l a c r e e d o r . N o s e r e q u i e r e d e l conciliumfraudis.
e ) Efectos de la acción pauliana. E l e f e c t o d e e s t a acción
es e l d e r e v o c a r e l n e g o c i o c e l e b r a d o , p e r o únicamente h a s t a e l
m o n t o d e l p e r j u i c i o q u e s e l e o c a s i o n e a l a c r e e d o r S i se e n a j e n a
u n bien y e l m o n t o n o comprende l a totalidad del valor del bien
s i n o q u e e s m e n o r d e d i c h o v a l o r , e s t e b i e n se r e m a t a y únicamen-
t e volverá a l p a t r i m o n i o d e l d e u d o r , y e n b e n e f i c i o e x c l u s i v o d e l
a c r e e d o r q u e demandó, e l m o n t o d e s u p e r j u i c i o .
E l único f a v o r e c i d o c o n l a acción p a u l i a n a es e l a c r e e d o r
que l a ejerce; n o se trata de pago de perjuicios.
f ) Término de prescripción de la acción pauliana. U n año
c o n t a d o d e s d e l a f e c h a d e celebración d e l a c t o o c o n t r a t o ( C . C ,
art. 2 4 9 1 , i n c . 3^).
7. A C C I Ó N O B L I C U A
E s l a acción q u e t i e n e n l o s a c r e e d o r e s d e l d e u d o r i n s o l v e n t e
y negligente o que a sabiendas n o quiere o n o permite que ingre-
56 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
s e n c i e r t o s b i e n e s a s u p a t r i m o n i o , p a r a q u e sí l o i n t e g r e n y a c r e -
cienten el activo.
a ) Elementos o requisitos.
- Que exista u n deudor insolvente.
- Q u e ese d e u d o r sea negligente o renuente.
- Q u e se trate d e u n derecho p a t r i m o n i a l .
- Q u e sean acreedores de deudas exigibles y anteriores.
b ) Casos en los cuales se predica la acción oblicua.
- Repudiación d e l a h e r e n c i a ( C . C , a r t . 1 2 9 5 ) .
- Repudiación d e donación ( C . C , a r t . 1 4 5 1 ) .
- E n l o s procesos d e pertenencia, que es e l proceso seguido
por e l que tiene e l derecho a usucapir; cuando u n deudor puede
a d q u i r i r p o r prescripción u n b i e n y n o i n i c i a l a acción, e l a c r e e d o r
p u e d e e n t o n c e s h a c e r l o p o r él ( C . d e R C , a r t . 4 0 7 , n u m . 2 y C .
C , art. 2 5 1 3 ) .
8. A C C I Ó N D E S I M U L A C I Ó N Y A C C I Ó N P A U L I A N A ( D E R E V O C A C I Ó N )
EN MATERIA MERCANTIL
I n i c i a l m e n t e f u e r o n r e g u l a d a s p o r e l Código d e C o m e r c i o ;
luego por l a ley 222 de 1995 y posteriormente l o son por l a ley
1116 de 2 0 0 6 , de i n s o l v e n c i a empresarial. S e d e n o m i n a n acciones
r e v o c a t o r i a s concúrsales.
E l artículo 7 4 d e e s t a última l e y e s t a b l e c e q u e l a s a c c i o n e s
r e v o c a t o r i a y d e simulación podrán s o l i c i t a r s e a n t e e l j u e z d e l
concurso cuando los actos o negocios realizados p o r e l deudor
" h a y a n perjudicado a cualquiera d e los acreedores o afectado e l
o r d e n d e prelación d e l o s p a g o s y c u a n d o l o s b i e n e s q u e c o m p o n e n
el p a t r i m o n i o del deudor sean insuficientes para cubrir e l total de
l o s créditos r e c o n o c i d o s " .
LA D E C L A R A C I Ó N D E VOLUNTAD 57
Tales actos o negocios son:
1 . L a extinción d e l a s o b l i g a c i o n e s , l a s d a c i o n e s e n p a g o
y , e n g e n e r a l , t o d o a c t o q u e i m p l i q u e t r a n s f e r e n c i a , disposición,
constitución o cancelación d e gravámenes, limitación o d e s m e m -
bración d e l d o m i n i o d e b i e n e s d e l d e u d o r , r e a l i z a d o s e n d e t r i m e n -
to de s u p a t r i m o n i o , o contratos de arrendamiento o c o m o d a t o
que i m p i d a n e l objeto del proceso, durante los dieciocho meses
a n t e r i o r e s a l i n i c i o d e l p r o c e s o d e reorganización, o d e l p r o c e s o
d e liquidación j u d i c i a l , c u a n d o n o a p a r e z c a q u e e l a d q u i r e n t e ,
a r r e n d a t a r i o o c o m o d a t a r i o , obró d e b u e n a f e .
2 . T o d o a c t o a título g r a t u i t o c e l e b r a d o d e n t r o d e l o s v e i n -
t i c u a t r o m e s e s a n t e r i o r e s a l i n i c i o d e l p r o c e s o d e reorganización
o d e l p r o c e s o d e liquidación j u d i c i a l .
3. L a s r e f o r m a s e s t a t u t a r i a s a c o r d a d a s d e m a n e r a v o l u n t a r i a
por los socios, solemnizadas e inscritas e n e l registro mercantil
d e n t r o d e l o s seis meses anteriores a l i n i c i o d e l proceso d e reor-
ganización, o d e l p r o c e s o d e liquidación j u d i c i a l , c u a n d o e l l a s
d i s m i n u y a n e l p a t r i m o n i o d e l deudor, e n perjuicio de l o s acreedo-
res, o m o d i f i q u e n e l régimen d e r e s p o n s a b i l i d a d d e l o s a s o c i a d o s .
Están l e g i t i m a d o s p a r a i n t e r p o n e r l a s a c c i o n e s , según e l ar-
tículo 7 5 d e l a c i t a d a l e y , l o s a c r e e d o r e s , e l p r o m o t o r o e l l i q u i d a -
dor y d e n t r o d e l o s seis meses siguientes a l a fecha e n q u e quede
e n firme l a calificación y graduación d e créditos y d e r e c h o s d e
v o t o . E l trámite e s e l d e l p r o c e s o a b r e v i a d o .
E n l a s e n t e n c i a s e decretará: l a cancelación d e l a inscripción
de los derechos d e l d e m a n d a d o v e n c i d o y las de sus causaha-
b i e n t e s , y e n s u l u g a r ordenará i n s c r i b i r a l d e u d o r c o m o n u e v o
t i t u l a r d e l o s d e r e c h o s q u e l e c o r r e s p o n d a ; s e condenará a t o d o
aquel d e m a l a f e q u e h a y a c o n t ra t a d o c o n e l d e u d o r y sus causa-
h a b i e n t e s , a r e s t i t u i r a l p a t r i m o n i o l a s c o s a s e n a j e n a d a s e n razón
d e l a revocación o l a declaración d e simulación, así c o m o , s u s
f r u t o s y c u a l q u i e r o t r o b e n e f i c i o p e r c i b i d o . S i l a restitución n o
 58 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
f u e r e p o s i b l e , s e entregará a l d e u d o r e l v a l o r e n d i n e r o q u e l a s
m e n c i o n a d a s cosas tengan a l a fecha d e l a sentencia.
9. E L F R A U D E A L A L E Y
Consiste e n que las partes m e d i a n t e contratos serios preten-
den desconocer o violar l a ley de u n a manera indirecta.
a ) Elementos o requisitos. S o n l o s s i g u i e n t e s :
- E l e m e n t o i n t e r n o o s u b j e t i v o : l a intención d e v i o l a r l a l e y .
- E l e m e n t o e x t e r n o : consistente e n los m e d i o s d e q u e se
v a l e n las partes para v i o l a r l a ley.
b ) Efectos del fraude a la ley. S e g e n e r a n u l i d a d a b s o l u t a
( p o r o b j e t o y c a u s a ilícitos: C . C , a r t s . 1 5 1 8 , 1 5 2 3 , 1 5 2 4 ) . S i
h a y simulación y f r a u d e a l a l e y , e l j u e z d e b e d e c l a r a r l a n u h d a d .
CUESTIONARIO E INVESTIGACIÓN
1. Establezca las diferencias y s i m i l i t u d e s entre reserva m e n -
t a l y simulación, y e n t r e e s t a s y e l f r a u d e p a u l i a n o .
2 . ¿Qué a c o n t e c e c u a n d o n o c o n c u e r d a n l o s e l e m e n t o s i n -
t e r n o y e x t e m o d e l a declaración d e v o l u n t a d ?
3. Juanita acepta venderle a su j e f e i n m e d i a t o u n electrodo-
méstico, a u n c u a n d o n o quería h a c e r l o . P o s t e r i o r m e n t e a d u c e este
h e c h o y a g r e g a q u e d i o s u declaración p o r r a z o n e s d e t r a b a j o ( n o
desagradar al jefe).
a) Efectos del negocio.
b ) ¿Tiene v a l i d e z ?
4 . Señale l o s e l e m e n t o s o características d e l a simulación.
5 . ¿Qué d i f e r e n c i a s e x i s t e n e n t r e l a simulación a b s o l u t a y
l a simulación r e l a t i v a ?
6 . ¿Por qué e n l a simulación a b s o l u t a s e a f i r m a q u e e n t r e
las partes n o h a y contrato?
LA D E C L A R A C I Ó N D E V O L U N T A D 59
7 . J u a n , e s p o s o d e María, s i m u l a v e n d e r l e u n c a r r o a L u i s ;
posteriormente L u i s vende a u ntercero. T e r m i n a d o e l proceso
de simulación, ¿cómo s e resolvería e l c o n f l i c t o q u e p u e d a s u r g i r
e n t r e María y e l t e r c e r o ? (Téngase e n c u e n t a s i e l t e r c e r o e s d e
buena o m a l a fe).
8. C a r l o s v e n d e a M a r t a u n a c a s a p o r $ 1 0 0 . 0 0 0 ; e n l a e s c r i t u -
r a s e p a c t a q u e e l p r e c i o e s d e $ 2 0 0 . 0 0 0 : ¿existe lesión e n o r m e ?
9 . ¿Qué i n d i c i o s servirían d e m e d i o p r o b a t o r i o e n l a s i m u -
lación y p o r qué? Señale o t r o s m e d i o s d e p r u e b a .
10. A n a l i c e l a conducta del abogado que aconseja a u n cliente
simular negocios:
a ) P u n t o d e v i s t a ético y régimen d i s c i p l i n a r i o . ¿Existirá r e s -
ponsabilidad civil profesional?
b ) C o n s e c u e n c i a s jurídicas d e s f a v o r a b l e s p a r a e l c l i e n t e .
11. H a g a u n estudio comparativo entre l a ley 2 2 2 de 1995
y l a n u e v a l e y 1116 de 2 0 0 6 , e n l o referente a las acciones de
simulación y revocación.
1 2 . I n v e s t i g u e cuándo e l cónyuge o e l compañero p e r m a n e n -
t e están l e g i t i m a d o s p a r a i n t e r p o n e r l a acción d e simulación, según
l a C o r t e S u p r e m a d e J u s t i c i a . E l a b o r e l a línea j u r i s p r u d e n c i a l .
 U N I D A D SEIS

V I C I O S D E L A DECLARACIÓN D E V O L U N T A D
Y VIOLACIÓN A L O S D E R E C H O S D E L C O N S U M I D O R

Además d e l o s v i c i o s e n q u e p u e d e n i n c u r r i r a m b a s o u n a
sola d e las partes que celebran e l negocio, y que son e l error, l a
f u e r z a y e l d o l o , s e t r a t a también d e l a lesión e n o r m e y d e l a s
c o n s e c u e n c i a s jurídicas q u e p a r a p r o d u c t o r e s , f a b r i c a n t e s , d i s e -
ñadores, i m p o r t a d o r e s , p r o v e e d o r e s , e x p e n d e d o r e s y a n u n c i a n t e s ,
g e n e r a e l i n c u m p l i m i e n t o d e sus o b l i g a c i o n e s d e d a r información
a d e c u a d a y p r e s c i n d i r d e t o d a f o r m a d e p u b l i c i d a d engañosa.

1. E L E R R O R

a ) Concepto. E n lógica, es l a d i s c r e p a n c i a e n t r e e l o b j e t o y
l o q u e s e p r e d i c a d e él; e n c a m b i o , i g n o r a n c i a e s l a a u s e n c i a d e
c o n o c i m i e n t o ; e n derecho, e l e r r o r y l a i g n o r a n c i a se a s i m i l a n .
E r r o r e n d e r e c h o es l a d i s c r e p a n c i a i n c o n s c i e n t e e n t r e l a d e -
claración d e v o l u n t a d y e l o b j e t o a q u e se r e f i e r e d i c h a declaración;
hay discrepancia inconsciente entre l o declarado y l o querido.
b ) Clases de error
1 ) Error de derecho. N o c o n s t i t u y e v i c i o d e l c o n s e n t i m i e n -
t o , y se i n c u r r e e n él c u a n d o se c r e e q u e d e t e r m i n a d a n o r m a jurídica
r e g u l a c i e r t o h e c h o , o c u a n d o se c r e e q u e n o h a y n o r m a q u e l o r e -
g u l e o c u a n d o se l e d a u n a l c a n c e d i f e r e n t e . N o es v i c i o d e l c o n s e n -
t i m i e n t o porque l a ignorancia de la l e y n o sirve de excusa. T r a t a n -
 62 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
d o de a t e m p e r a r e l e r r o r de derecho, l a C o r t e S u p r e m a d e Justicia
sostiene q u e l l e v a a l a i n v a l i d e z d e l n e g o c i o c u a n d o se carezca
de causa o d e o b j e t o ( C . C , arts. 2 3 1 5 y 1 5 0 9 ) .
2 ) Error de hecho. V e r s a s o b r e u n o a v a r i o s d e l o s e l e -
m e n t o s c o n s t i t u t i v o s d e u n a situación d e h e c h o . P u e d e s e r v i c i o
d e l c o n s e n t i m i e n t o . E l e r r o r d e h e c h o , según e l Código C i v i l , s e
divide en:
- E r r o r in negotio, o e r r o r s o b r e l a n a t u r a l e z a d e l a c t o o c o n -
trato (art. 1 5 1 0 ) . C u a n d o u n a d e las partes e n t i e n d e c o m p r a v e n t a
y l a o t r a e n t i e n d e donación. E n r e a l i d a d h a y i n e x i s t e n c i a d e l
negocio.
- E r r o r in corpore, o s o b r e l a i d e n t i d a d específica d e l a c o s a
( a r t . 1 5 1 0 ) . También debería g e n e r a r i n e x i s t e n c i a .
- E r r o r in substantiam, c u a n d o r e c a e s o b r e l a s u s t a n c i a o
calidad esencial del objeto, o cuando recae sobre u n a calidad n o
e s e n c i a l p e r o sí d e t e r m i n a n t e ( a r t . 1 5 1 1 ) .
- E r r o r intuitu personae, c u a n d o s e c o n t r a t a e n c o n s i d e r a -
ción a l a p e r s o n a ( C . C , a r t . 1 5 1 2 ) . ( S e f u n d a m e n t a e n l a c u l p a
in contrahendo).
c ) Clasificación de la doctrina.
1 ) E r r o r obstáculo u o b s t a t i v o : e s t e e r r o r c o n d u c e a l a i n e x i s -
t e n c i a d e l c o n t r a t o , p o r l o t a n t o n o se a p l i c a e n C o l o m b i a , y a q u e
los errores generan l a nulidad relativa. S e clasifica en:
- E r r o r in negotio.
- E r r o r in corpore.
- E r r o r in causa. ( N o e x i s t e e n e l Código C i v i l ; l o q u e s e
presentaría sería u n a f a l t a d e c a u s a ) .
2 ) E r r o r n u l i d a d o d i r i m e n t e , q u e p u e d e ser:
- E r r o r intuitu personae.
- E r r o r in substantiam; e s t e , a s u v e z , p u e d e r e c a e r s o b r e
la sustancia o calidad esencial, o sobre u n a calidad n o esencial,
p e r o sí d e t e r m i n a n t e .
V I C I O S D E U \N D E V O L U N T A D
3 ) E r r o r i n d i f e r e n t e : e s t o d o t i p o d e e r r o r d i f e r e n t e , ^e 1<
anteriores; n o produce vicio del consentimiento.
d ) Requisitos que debe cumplir el error para que seo vic
del consentimiento
1 ) D e b e s e r d e t e r m i n a n t e , es d e c i r , q u e s i n o s e h u b i * t i a i
c u n i d o e n él n o s e h u b i e r a c o n t r a t a d o . '
2 ) Q u e s e a c o m u n i c a d o : e s t o e s , q u e a m b a s p a r t e s i n L jrrí
e n él. S e exceptúa d e e s t e r e q u i s i t o e l e r r o r intuitu personí , p
cuanto solo u n a parte l o comete. (
3) Q u e sea excusable. (
e ) Efectos del error. E l e r r o r d e h e c h o , c o m o v i c i o d( c o i
s e n t i m i e n t o , g e n e r a n u l i d a d d e carácter r e l a t i v o .
f) El error común. Error communisfacitius. E l e r r o r ^ ^ m t
n o e s v i c i o d e l c o n s e n t i m i e n t o ; p o r e l c o n t r a r i o , c r e a dei^echo
E x i s t e e r r o r común c o m o h a c e d o r d e d e r e c h o c u a n d o , a cons*
cuencia d e u n e r r o r i n v e n c i b l e e n u n a c o l e c t i v i d a d , l a apai^onc
t o m a f o r m a de realidad creando una buena fe colectiva. <
Para que un error se considere como error comúnS J n(
cesarlo que:
1 ) S e a d e carácter g e n e r a l ( e n u n a c o l e c t i v i d a d ) .
2 ) S e a i n v e n c i b l e : e s d e c i r , q u e h a s t a l o s h o m b r e s mí p n
d e n l e s y d i l i g e n t e s h a y a n i n c u r r i d o e n él.
3 ) S e h a y a i n c u r r i d o e n él d e b u e n a f e .
2. L A F U E R Z A O V I O L E N C I A
a ) Concepto. S e e n t i e n d e p o r f u e r z a t o d o d e s p l a z a m i e n t o c
energía d e u n c u e r p o h a c i a o t r o ; c u a n d o e s a energía es i l e ^ i t i n
y se e j e r c e s o b r e u n a p e r s o n a s e t r a n s f o r m a e n v i o l e n c i a , c u
g e n e r a a s u v e z u n fenómeno sicológico q u e es l o q u e c o n o ( m e
c o m o m i e d o : e s t e m i e d o e s e n r e a l i d a d e l q u e i n d u c e a c o i ^ ' ata
{
(
64 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
L a v i o l e n c i a p u e d e ser física o a b s o l u t a y m o r a l : l a v i o l e n c i a
m o r a l se traduce e n amenazas y v i c i a e l consentimiento. E n l a
física n o h a y c o n s e n t i m i e n t o y e n c o n s e c u e n c i a n o e x i s t e e l n e -
gocio.
b ) Requisitos que debe cumplir la violencia para que sea
vicio del consentimiento.
1) D e b e ser d e t e r m i n a n t e : l o c u a l s i g n i f i c a q u e s i n o se h u b i e r a
e j e r c i d o e s a f u e r z a , e l n e g o c i o o c o n t r a t o n o se habría e f e c t u a d o .
2 ) D e b e s e r ilegítima: v a l e d e c i r , n o p e r m i t i d a p o r l a l e y .
3 ) D e b e p r o d u c i r u n j u s t o t e m o r : este t e m o r se t r a d u c e e n
q u e , p o r i m p a c t o sicológico o p o r l a impresión f u e r t e q u e se s u f r e ,
se t e m e u n m a l i r r e p a r a b l e y g r a v e ( C . C , art. 1 5 1 3 ) .
N o se a n a l i z a d e s d e e l p u n t o d e v i s t a o b j e t i v o s i n o s u b j e t i v o ,
es d e c i r , t e n i e n d o e n c u e n t a e l s e x o , e d a d y condición de l a p e r s o n a
s o b r e l a c u a l se e j e r c e ; se d e b e m i r a r c a d a caso particular. E s t a v i o -
l e n c i a p u e d e ser e j e r c i d a d i r e c t a m e n t e s o b r e las partes q u e i n t e r -
v i e n e n e n e l negocio, o sobre terceros n o intervinientes.
E l artículo 1 5 1 3 e s t a b l e c e u n a presunción: c u a n d o l a v i o l e n -
cia se ejerce sobre las personas que m e n c i o n a hay vicio del c o n -
s e n t i m i e n t o ; e n relación c o n p e r s o n a s d i f e r e n t e s d e las señaladas
e n d i c h o artículo, d e b e d e m o s t r a r s e l a e x i s t e n c i a d e u n vínculo
a f e c t i v o y además, q u e s e p r o d u j o e s e i m p a c t o psicológico, e s a
impresión f u e r t e .
4 ) Q u e sea i n t e r n a o e x t e m a ( C . C , art. 1 5 1 4 ) : l a f u e r z a p u e d e
ser e j e r c i d a p o r l a p a r t e c o n t r a t a n t e o p o r cualquiera o t r a per-
s o n a ; d e t o d a s m a n e r a s s e considerará v i c i o d e l c o n s e n t i m i e n t o .
E l t e m o r reverencial n o genera vicio del consentimiento.
c ) Efectos de la fuerza o violencia. P o r ser v i c i o d e l c o n s e n -
timiento genera nulidad relativa.
d ) La violencia generalizada. M e d i a n t e l a l e y 2 0 1 d e 1 9 5 9
se interpretó e n f o r m a auténtica e l artículo 1 5 1 3 d e l Código C i v i l ;
VICIOS D E LA D E C L A R A C I Ó N D E VOLUNTAD 65
e n e l artículo 1 - se p r e s u m e q u e s i e l país s e e n c u e n t r a e n e s t a d o d e
s i t i o p o r conmoción i n t e r i o r g e n e r a d a p o r perturbación d e l o r d e n
público, e l a p r o v e c h a m i e n t o d e l a a n o r m a l i d a d q u e s e a d e t e r m i -
n a n t e e n l a celebración d e l o s a c t o s o c o n t r a t o s d e s f a v o r a b l e s a
u n a p a r t e , s e tendrá c o m o f u e r z a o v i o l e n c i a q u e v i c i a e l c o n s e n t i -
m i e n t o . ( D e b e el estudiante investigar las f o r m a s legales de pro-
tección y d e reparación a l a s p e r s o n a s víctimas d e l a v i o l e n c i a y d e
los desplazamientos forzados).
3. E L D O L O
P o r l o r e g u l a r , l o s códigos c i v i l e s y d e c o m e r c i o s a n c i o n a n l a s
c o n d u c t a s c o n dolo e n l a s q u e i n c u r r a u n a d e l a s p a r t e s a l c o n t r a t a r ,
p e r o m u c h a s c o n d u c t a s d e engaño y f r a u d e p r o v e n i e n t e s d e l a
p a r t e económicamente f u e r t e y d e b i d a a información impropia o
inadecuada o mal intencionada o publicidad engañosa o n o q u e -
daban cobijadas b a j o este v i c i o o las acciones resultantes n o e r a n
eficaces, y a f u e r a p o r l a d e m o r a e n los procesos j u d i c i a l e s o p o r
c o s t o s econórrücos. C o n l a expedición d e l e s t a t u t o d e l c o n s u m i -
d o r , l e y 1 4 8 0 d e 2 0 1 1 , sí s e s a n c i o n a n e x p r e s a m e n t e y g e n e r a n
responsabilidad patrimonial y administrativa, cuando configuren
violación a l p r i n c i p i o c o n s t i t u c i o n a l ( a r t . 7 8 ) d e protección a l c o n -
sumidor.
A continuación se t r a t a d e l d o l o y e n e l acápite s i g u i e n t e d e
l a información impropia y de la publicidad engañosa.
a ) Concepto de dolo. S e e n t i e n d e p o r d o l o u n a s e r i e d e m a -
n i o b r a s f r a u d u l e n t a s o r e t i c e n c i a s p r o v e n i e n t e s d e u n a p a r t e a fin
d e engañar a l a o t r a o a t e r c e r o s y h a c e r l e s e x p r e s a r s u v o l u n t a d .
E l d o l o necesariamente lleva al error de l a otra parte. E n el dolo
l a d i s c r e p a n c i a e n t r e l o d e c l a r a d o y l o q u e r i d o es c o n s c i e n t e p a r a
u n a parte; e n e l error, para ambas.
66 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
b ) Requisitos que debe cumplir el dolo para que sea vicio
del consentimiento.
1) Q u e sea c o m e t i d o a sabiendas: es decir, q u e u n a d e l a s
partes tenga c o n o c i m i e n t o y quiera i n t e n c i o n a l m e n t e causar ese
daño.
2 ) Q u e sea r e p r e n s i b l e : es decir, c o n t r a r i o a l a m o r a l , a l
o r d e n público y a l a s b u e n a s c o s t u m b r e s . T r a d i c i o n a l m e n t e s e
h a h a b l a d o d e dolus malus y dolus bonnus.
E n r e a h d a d d e b e h a b l a r s e d e " d o l o r e p r e n s i b l e " —malus— y
d e " d o l o t o l e r a d o " —bonnus—; este n o s e c a s t i g a , s e t o l e r a o s e
a d m i t e p o r q u e s e c o n s i d e r a q u e es jurídicamente i n o f e n s i v o ; e s e l
c a s o d e c i e r t a s p r o p a g a n d a s , y a q u e se d i c e q u e e l c o n g l o m e r a d o
p e r f e c t a m e n t e s e d a c u e n t a d e l fin q u e r i d o y n o c o n t r a t a m o v i -
d o p o r esas m a q u i n a c i o n e s ; ¿es c i e r t o ? N o . S o n d e t e r m i n a n t e s
y p o r e s o s e h a c e n y se p a g a n esas p r o p a g a n d a s . S i c o n f i g u r a n
información m a l i n t e n c i o n a d a o i n a d e c u a d a o i m p r o p i a o p u b l i -
c i d a d engañosa se r e g u l a n p o r l o p r e v i s t o e n e l n u e v o e s t a t u t o
del consumidor, l o cual n o obsta para que e n otros casos generen,
a criterio del juez, nulidad relativa del contrato o den lugar a l a
reparación d e p e r j u i c i o s s i d e s c o n o c e n e l p r i n c i p i o d e l a b u e n a
fe y n o corresponden a la realidad de l o anunciado.
3 ) Q u e sea d e t e r m i n a n t e ( C . C , art. 1 5 1 5 ) ; esto es, q u e d e
n o haberse presentado, el negocio n o se hubiese celebrado.
4 ) Q u e sea i n t e r n o ( C . C , art. 1 5 1 5 ) : que p r o v e n g a d e l a
o t r a parte contratante. S i e l d o l o es causado p o r terceros n o h a y
v i c i o d e l c o n s e n t i m i e n t o , p e r o p u e d e exigírsele a l t e r c e r o q u e l o
h a fraguado, e l v a l o r total de los perjuicios; y s i s o l a m e n t e se h a
a p r o v e c h a d o d e e s e d o l o , p e r o n o l o h a i d e a d o , deberá p a g a r l o s
perjuicios hasta concurrencia del provecho recibido.
5 ) E l d o l o d e b e s e r p r o b a d o : se p r e s u m e p a r a u n o s c a s o s
e x c e p c i o n a l e s señalados e n l a l e y .
c ) Efecto jurídico del dolo. C o m o t o d o v i c i o d e l c o n s e n t i -
miento produce nulidad relativa.
V I C I O S D E LA D E C L A R A C I Ó N D E VOLUNTAD 67
4. I N F O R M A C I Ó N I N A D E C U A D A E I M P R E C I S A
Y PUBLICIDAD ENGAÑOSA
T o d o c o n s u m i d o r o usuario de bienes y servicios, entre los
c u a l e s s e c u e n t a n l o s c o m e r c i a l e s , financieros, p r o f e s i o n a l e s y d e
s e r v i c i o públicos d o m i c i l i a r i o s , g o z a n d e protección c o n s t i t u c i o n a l
y legal. L a ley 1480 de 2 0 1 1 o n u e v o estatuto del consumidor,
a p l i c a b l e a t o d a relación d e c o n s u m o q u e n o t e n g a u n régimen
e s p e c i a l — c o m o l a d e l u s u a r i o financiero, l e y 1 3 2 8 d e 2 0 0 9 , o l a
de s e r v i c i o s públicos d o m i c i l i a r i o s , l e y e s 1 4 1 y l 4 2 d e 1 9 9 4 — , y
a e s t o s e n l o n o p r e v i s t o e n s u régimen e s p e c i a l , p r o h i b e y s a n -
c i o n a a d m i n i s t r a t i v a y c i v i l m e n t e t o d a información i n a d e c u a d a e
i m p r e c i s a y l a p u b l i c i d a d engañosa. E n l o r e f e r e n t e a l a s a c c i o n e s
j u r i s d i c c i o n a l e s d e protección a l c o n s u m i d o r , e s t a s s e r e g u l a n
únicamente p o r e s t a n u e v a l e y , artículo 5 6 , n u m e r a l 3 .
E s obligación d e l o s p r o v e e d o r e s y p r o d u c t o r e s , d e n o m i n a -
ción q u e c o m p r e n d e a q u i e n e s d e t e r m i n a l a l e y 1 4 8 0 d e 2 0 1 1 e n
e l artículo 5 1 , n u m e r a l e s 9 y 1 1 , s u m i n i s t r a r a l o s c o n s u m i d o r e s
información c l a r a , v e r a z , s u f i c i e n t e , o p o r t u n a , v e r i f i c a b l e , c o m -
p r e n s i b l e , p r e c i s a , idónea, p a r a l o s p r o d u c t o s q u e o f r e z c a n ( a r t s .
2 3 a 2 8 ) . S u i n c u m p l i m i e n t o n o a n u l a e l c o n t r a t o , p e r o sí g e n e r a
responsabilidad a d m i n i s t r a t i v a y c i v i l (arts. 10, 19, 2 0 , 2 1 y 3 1 ) .
P a r a e l c o m e r c i o electrónico t o d o o f e r e n t e d e p r o d u c t o s d e b e
c u m p l i r además c o n l a información e s p e c i a l q u e s e e x i g e e n e l
artículo 5 0 d e l a l e y 1 4 8 0 d e 2 0 1 1 .
T o d a f o r m a d e p u b l i c i d a d engañosa está p r o h i b i d a y t a n t o e l
a n u n c i a n t e c o m o e l m e d i o d e comunicación, s i i n c u r r e e n d o l o o
culpa grave, de m a n e r a solidaria son responsables c i v i l y a d m i n i s -
t r a t i v a m e n t e ( a r t s . 2 9 a 3 3 ) . N o se g e n e r a n u l i d a d p e r o d e b e n p a g a r
l o s daños y p e r j u i c i o s c a u s a d o s .
También están p r o h i b i d a s l a s cláusulas a b u s i v a s , q u e s o n
aquellas que injustificadamente colocan al c o n s u m i d o r en condi-
 68 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
c i o n e s d e d e s i g u a l d a d o l o s a f e c t a n e n sus d e r e c h o s . E s t a s cláu-
sulas s o n ineficaces d e p l e n o derecho (arts. 4 2 y 4 3 ) .
5. L A L E S I Ó N E N O R M E
a ) Concepto. A l c e l e b r a r c i e r t o s n e g o c i o s o c o n t r a t o s , q u e
n o s e a n d e carácter a l e a t o r i o , u n a p a r t e p u e d e r e c i b i r más pérdida
q u e u t i l i d a d ; c o m o es m a y o r e l daño q u e o b t i e n e q u e e l b e n e f i c i o ,
se c o n s i d e r a q u e s u p a t r i m o n i o se l e s i o n a . S e acogió e l c o n c e p t o
ultra dimidium d e l o s r o m a n o s ; p e r j u i c i o e n más d e l a m i t a d .
b ) Naturaleza jurídica de la lesión enorme. S e d a n d o s t e o -
rías:
1 ) Teoría subjetiva. C o n s i d e r a q u e s e p r e s e n t a u n v i c i o d e
l a v o l u n t a d , b i e n sea p o r i g n o r a n c i a , e r r o r o p o r e s t a d o d e n e c e -
s i d a d . E n n u e s t r o o r d e n a m i e n t o l a lesión e n o r m e n o es v i c i o d e l
c o n s e n t i m i e n t o , p o r t a n t o n o s e a c o g e e s t a teoría.
2 ) Teoría objetiva. S e m i r a únicamente e l d e s e q u i l i b r i o d e
carácter p r e s t a c i o n a l . E s t e c r i t e r i o e s e l q u e a c o g e n u e s t r a l e -
gislación y debería m o d i f i c a r s e .
c ) Casos en los cuales el Código Civil establece la lesión
enorme
1 ) Aceptación d e h e r e n c i a : s i e l a c e p t a n t e u n a v e z p r o d u c i d o
este n e g o c i o , c o n o c e d e d i s p o s i c i o n e s t e s t a m e n t a r i a s q u e l e s i o n a n
g r a v e m e n t e sus d e r e c h o s , e s t o es, q u e d i s m i n u y a n e l v a l o r d e l a
asignación e n más d e l a m i t a d ( a r t . 1 2 9 1 ) .
2 ) Partición d e l o s b i e n e s : s i h a y p e r j u i c i o e n más d e l a m i t a d
de l a c u o t a (art. 1 4 0 5 ) .
3) C o m p r a v e n t a de bienes i n m u e b l e s (arts. 1 9 4 6 a 1 9 5 4 ) . N o
e x i s t e lesión e n o r m e e n l a c o m p r a v e n t a d e b i e n e s m u e b l e s , n i e n
l a s c o m p r a v e n t a s q u e se h a g a n p o r m i n i s t e r i o d e l a j u s t i c i a ( l e y 5 7
de 1887, art. 3 2 ) .
V I C I O S D E L A D E C L A R A C I Ó N D E VOLUNTAD 69
4 ) E n e l caso d e l a p e r m u t a se aplica l a r e g l a de l a c o m p r a -
venta (art. 1958).
5 ) E n e l m u t u o c o n interés.
Definición d e interés: es e l rédito o e l f r u t o q u e p r o d u c e e l
capital.
a ' ) Clases de interés.
- C o n v e n c i o n a l : es e l a c o r d a d o p o r l a s p a r t e s .
- L e g a l : e l señalado p o r l a l e y ( a r t . 2 2 3 2 ) ; es d e l 6 p o r c i e n t o
anual.
- C o r r i e n t e : e s e l q u e se c o b r a e n e l m e r c a d o .
- C o m p e n s a t o r i o : se c a u s a c u a n d o e l d e u d o r n o está e n m o r a ,
o sea d e n t r o d e l p l a z o .
- M o r a t o r i o : es e l que se debe a partir de la m o r a .
- B a n c a r i o c o r r i e n t e : e l q u e n o r m a l m e n t e están c o b r a n d o
los bancos en u n m o m e n t o determinado.
b ' ) Configuración de la lesión. C o n f o r m e a l artículo 2 2 3 1 d e l
Código C i v i l , e x i s t e lesión e n e l p a c t o d e i n t e r e s e s r e m u n e r a t o r i o s
o m o r a t o r i o s , s i se e x c e d e e n u n a m i t a d d e l interés c o r r i e n t e , es
d e c i r , s i l o c o n v e n i d o e s m a y o r q u e 1.5 v e c e s e l interés c o r r i e n t e
(i cte + i cte/2).
E n l o s negocios m e r c a n t i l e s las leyes 4 5 d e 1 9 9 0 y 5 1 0 de
1 9 9 9 r e g u l a n l o s límites máximos d e l p a c t o d e i n t e r e s e s y l o s
e f e c t o s d e s u d e s c o n o c i m i e n t o . D i c e e l artículo 1 1 1 d e e s t a últi-
m a l e y q u e modificó e l artículo 8 8 4 d e l Código d e C o m e r c i o :
" C u a n d o e n l o s n e g o c i o s m e r c a n t i l e s h a y a d e p a g a r s e réditos d e
c a p i t a l , s i n q u e se e s p e c i f i q u e p o r c o n v e n i o d e interés, e s t e será e l
b a n c a r i o c o r r i e n t e ; s i l a s p a r t e s n o h a n e s t i p u l a d o e l interés m o -
r a t o r i o , será e q u i v a l e n t e a u n a y m e d i a v e c e s d e l b a n c a r i o c o r r i e n t e
y e n c u a n t o sobrepase c u a l q u i e r a d e estos m o n t o s e l acreedor
perderá t o d o s l o s i n t e r e s e s , s i n p e r j u i c i o d e l o d i s p u e s t o e n e l
artículo 7 2 d e l a l e y 4 5 d e 1 9 9 0 " .
 70
MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
E s t e último artículo i m p o n e u n a sanción c o n t r a e l a c r e e d o r
y a favor del deudor por u n m o n t o igual a l o excedido.
c')Anatocismo. E l Código C i v i l ( a r t . 1 6 1 7 ) p r o h i b e e l p a g o
de intereses sobre los intereses causados o atrasados, esto es,
a d e u d a d o s y n o p a g a d o s o p o r t u n a m e n t e ( a n a t o c i s m o ) . E l Códi-
g o d e C o m e r c i o ( a r t . 8 8 6 ) también l o s p r o h i b e p o r r e g l a g e n e r a l ;
se exceptúa s i s e d e b e n i n t e r e s e s c o n más d e u n año d e a n t e r i o -
r i d a d o más y , s i e m p r e y c u a n d o , y a e x i g i b l e s , l a s p a r t e s l o a c u e r -
d e n o s i e s t o n o se h i c i e r e , e l a c r e e d o r l o s o l i c i t a r e e n l a d e m a n d a .
N o se p r o h i b e s u c o b r o c u a n d o s e c a p i t a l i z a n ( v e r d e c r e t o r e g l a -
mentario 1454 de 1989).
d ' ) Regulación especial en el estatuto del consumidor. D i -
v e r s o s artículos d e l a l e y 1 4 8 0 d e 2 0 1 1 r e g u l a n l a s e s t i p u l a c i o n e s
contractuales e n materia de intereses; e l articulo 4 3 , n u m e r a l 1 0
e s t a b l e c e q u e e s i n e f i c a z d e p l e n o d e r e c h o l a cláusula q u e i n c l u y a
el pago d e intereses n o autorizados legalmente; regula l a usura
e n e l artículo 5 5 , l i t e r a l c ) , y e n e l artículo 5 9 , n u m e r a l e s 1 1
y 12, otorga a l a Superintendencia de I n d u s t r i a y C o m e r c i o l a
f a c u l t a d a d m i n i s t r a t i v a d e o r d e n a r l a devolución e i m p o n e r s a n -
c i o n e s c u a n d o s e e x c e d a n l o s límites l e g a l e s y e n g e n e r a l t o d o
cobro que sobrepase los precios anunciados j u n t o c o n los intere-
ses m o r a t o r i o s .
6 ) E n l a h i p o t e c a : e s t a n o p u e d e e x c e d e r e l d o b l e d e l crédito
(art. 2 4 5 5 ) .
7) E n l a anticresis: se aplica l a regla del m u t u o (art. 2 4 6 6 ) .
8 ) E n e l c e n s o : e l rédito n o p u e d e e x c e d e r e l 5 p o r c i e n t o
a n u a l ( 5 % ) ( l e y 153 d e 1 8 8 7 , art. 1 0 5 ) .
9 ) E n l a dación e n p a g o : s i s e h a c e l a tradición d e b i e n e s
i n m u e b l e s se a p l i c a l a r e g l a d e l a c o m p r a v e n t a . (Investigúese
l a s d i f e r e n t e s p o s i c i o n e s jurídicas d e n u e s t r a C o r t e S u p r e m a d e
Justicia sobre l a procedencia e n estos negocios y v a l o r e las ra-
zones del cambio).
VICIOS D E LA D E C L A R A C I Ó N D E VOLUNTAD 71
1 0 ) E n l a cláusula p e n a l ( a r t . 1 6 0 1 ) : n o p u e d e s e r m a y o r a l
d o b l e d e l a obligación p r i n c i p a l .
11) E n e l m a n d a t o m e r c a n t i l , s i e x i s t i e r e m a n i f i e s t a d e s p r o -
porción e n l a remuneración p a c t a d a , e l m a n d a n t e podrá p e d i r s u
reducción. (Código d e C o m e r c i o , art. 1 2 6 4 ) .
d ) Efectos de la lesión enorme. P r o d u c e l o s s i g u i e n t e s , e n
c a d a u n o d e l o s c a s o s señalados:
1) E n l a aceptación d e u n a h e r e n c i a g e n e r a acción d e r e s -
cisión.
2 ) E n l a partición p r o d u c e acción d e rescisión.
3 ) E n l a c o m p r a v e n t a d e b i e n e s i n m u e b l e s p r o d u c e rescisión,
p e r o q u e d a a l a r b i t r i o d e l a parte c o n t r a q u i e n se p r o m u e v e , acep-
tarla o n o ; s i n o l a acepta, debe o b i e n completar el j u s t o precio
c o n deducción d e u n a décima p a r t e , o b i e n r e s t i t u i r e l e x c e s o r e -
c i b i d o s o b r e e l j u s t o p r e c i o a u m e n t a d o e s t e e n u n a décima p a r t e
(C. C , art. 1 9 4 8 ) .
4) E n l a p e r m u t a se aplican las m i s m a s reglas d e l a c o m -
praventa.
5 ) E n e l m u t u o c o n interés: s i e l n e g o c i o e s c i v i l y h a y
e x c e s o , l a p a r t e d e u d o r a p u e d e p e d i r q u e s e r e d u z c a n a l interés
c o r r i e n t e . E n l o s n e g o c i o s m e r c a n t i l e s , también a petición d e
parte, se p i e r d e n todos l o s intereses y se sanciona a l acreedor e n
f a v o r d e l d e u d o r , a título d e m u l t a , c o n e l p a g o d e u n p o r c e n t a j e
igual a l exceso cobrado ( l e y 4 5 d e 1990, art. 7 2 y l e y 5 1 0 de
1999, art. 111).
6 ) E n l a h i p o t e c a l a acción e s d e reducción ( a r t . 2 4 5 5 , i n c . 2 - ) .
7 ) E n l a a n t i c r e s i s l a acción e s d e reducción, c o m o e n e l
m u t u o d e l Código C i v i l ( a r t . 2 4 6 6 , i n c . 2 - ) .
8 ) E n e l c e n s o , reducción.
9 ) E n l a dación e n p a g o d e b i e n e s i n m u e b l e s , s e a p l i c a n l a s
reglas d e l a compraventa.
72 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
1 0 ) E n l a cláusula p e n a l : s i l a prestación p u e d e d e t e r m i n a r s e
e n u n a c a n t i d a d , h a y acción d e reducción a l máximo p e r m i t i d o a
solicitud d e l deudor; s i n o se puede d e t e r m i n a r , queda a criterio
del j u e z r e d u c i r l a o m o d e r a r l a ( C . C , art. 1 6 0 1 ) .
e ) Características de la lesión enorme.
1) E s u n a acción d e carácter p e r s o n a l y p a t r i m o n i a l ; s o l a -
m e n t e l a puede ejercer l a parte perjudicada o sus herederos.
2 ) E s d e o r d e n público a n t e s d e l a celebración o ejecución
d e l n e g o c i o ; después d e c e l e b r a d o l a s p a r t e s p u e d e n r e n u n c i a r l a
p o r q u e n a d i e está o b l i g a d o a e j e r c i t a r l a .
f ) La lesión enorme en materia mercantil. E l Código d e C o -
m e r c i o s o l o r e g u l a l a lesión e n o r m e e n :
1) I n t e r e s e s ( a r t . 8 8 4 ) .
2 ) Cláusula p e n a l ( a r t . 8 6 7 ) ; l a l i m i t a a l m o n t o d e l a o b l i -
gación p r i n c i p a l .
3 ) E n e l m a n d a t o p a r a q u e se r e d u z c a c u a n d o l a remuneración
p a c t a d a a f a v o r d e l m a n d a n t e sea m a n i f i e s t a m e n t e d e s p r o p o r c i o -
n a d a c o n l o u s u a l p a r a e s a c l a s e d e actuación o p a r a q u e s e i n -
c r e m e n t e c u a n d o sea n o t o r i a m e n t e i n f e r i o r ( C . d e C o . , a r t . 1 2 6 4 )
4 ) P a r a l a c o m p r a v e n t a d e b e n a p l i c a r s e l a s n o r m a s d e l Có-
d i g o C i v i l , e n v i r t u d d e l o e s t a b l e c i d o e n l o s artículos 2 - y 8 2 2
d e l Código d e C o m e r c i o .
CUESTIONARIO E INVESTIGACIÓN
Evaluación i n t e g r a l s o b r e l o s r e q u i s i t o s d e l a declaración
de v o l u n t a d .
1 . Señale l a d i f e r e n c i a e n t r e :
a ) Simulación y d o l o .
b) Fraude pauliano, error y dolo
c ) Acción d e simulación y acción d e n u l i d a d .
VICIOS D E L A D E C L A R A C I Ó N D E VOLUNTAD 73
d ) Acción d e simulación y acción r e s o l u t o r i a .
2 . J u a n y María s o n e n t r e sí p a d r e e h i j a m e n o r d e e d a d : J u a n
d e s e a v e n d e r a María u n a finca; a p a r e n t a v e n t a c o n s u h e r m a n o
L u i s , y e s t e l u e g o efectúa l a v e n t a a María.
a ) ¿Es válido e l a c t o c e l e b r a d o e n t r e J u a n y L u i s , y e l c e l e -
b r a d o e n t r e e s t e y María?
b ) D e f i n a e l a l c a n c e y l o s e f e c t o s jurídicos d e l o s a c t o s e n
s u i n t e g r i d a d ( d e t e r m i n e s i h a y simulación, f r a u d e p a u l i a n o o
fraude a l a l e y ) .
3 . J u a n n o es c o m e r c i a n t e y s e e n c u e n t r a e n e s t a d o d e i n s o l -
vencia (10 de abril de 2003).
- E l 1 0 d e a g o s t o d e 2 0 0 1 había v e n d i d o d o s e q u i p o s d e
s o n i d o p o r $ 1 0 0 . 0 0 0 c / u a María.
- E l 2 d e m a r z o d e 2 0 0 2 había d o n a d o a u n a s o c i e d a d d e
ancianos dos televisores.
- María enajenó u n e q u i p o e l día 2 0 d e o c t u b r e d e 2 0 0 1 a
C a r l o s y conservó e l o t r o .
S i h a sido n o m b r a d o abogado d e u n acreedor y se l e pide
i n i c i a r a c c i o n e s e n razón d e l o s a n t e r i o r e s n e g o c i o s , d e t e r m i n e :
a ) C l a s e d e acción; término p a r a i n i c i a r l a .
b) Juez competente.
c) M e d i o s d e prueba.
d ) E f e c t o s d e l a acción f r e n t e a t e r c e r o s .
4 . ¿Cuál e s l a razón p o r l a q u e e l régimen p r o b a t o r i o p a r a
el fraude pauliano difiere e n los negocios onerosos y e n los ne-
gocios gratuitos?
5 . E n s u c r i t e r i o ¿cuáles s o n l a s c a u s a s q u e o r i g i n a n l a c e -
lebración d e n e g o c i o s c o n f r a u d e a l a l e y c o n f r a u d e p a u l i a n o ?
a ) ¿Existen c o r r e c t i v o s s o c i a l e s p a r a t a l e s c o n d u c t a s ?
b ) ¿Se r e q u i e r e d e u n a r e f o r m a a l o s o r d e n a m i e n t o s v i g e n t e s ?
74 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
¿En qué consistirían?
( E s t e p u n t o d e b e c o n c r e t a r s e e n l a redacción d e a l g u n a s
n o r m a s q u e p u e d a n c u m p l i r l a finalidad p r e t e n d i d a p o r u s t e d ) .
6. P e d r o c u l t i v a l a tierra; h a sido poseedor m a t e r i a l d e u n a
finca d e s d e 1 9 7 5 ; e l 6 d e d i c i e m b r e d e 1 9 9 7 e l B a n c o A g r a r i o
le presta $ 8.000.000 para sembrar papa; debido a condiciones
atmosféricas a d v e r s a s , l a c o s e c h a l e d e j a s o l o pérdidas; t r a n s c u -
r r i d o s t r e s años v e n d e l o s b i e n e s m u e b l e s d e s u p r o p i e d a d , p a g a
las deudas, m e n o s l a d e l B a n c o A g r a r i o y sigue v i v i e n d o e n l a
finca y c u l t i v a n d o h o r t a l i z a s ; n o d e s e a u s u c a p i r
E l gerente del B a n c o A g r a r i o l o contrata c o m o abogado y
l e p i d e u n c o n c e p t o jurídico s o b r e e s t a situación.
Dé e s e c o n c e p t o , máximo e n 3 0 r e n g l o n e s .
7 . A n a l i c e l a c a u s a o razón p o r l a c u a l l a i g n o r a n c i a d e l a l e y
n o s i r v e d e e x c u s a ; ¿se a j u s t a e s t e p r i n c i p i o a l a r e a l i d a d s o c i a l ?
¿Debe m a n t e n e r s e o m o d i f i c a r s e ?
8. ¿Qué d i s p o s i c i o n e s l e g a l e s d e b e n ser p r o b a d a s p o r q u i e n
las aduce?
9 . María d e s e a c o n t r a t a r a l a f a m a d o c a n t a n t e V i c e s ; L u i s
Pérez d i c e s e r e s t e c a n t a n t e y María l o c o n t r a t a .
- ¿Hay v i c i o s d e l c o n s e n t i m i e n t o ? ¿Por qué?
1 0 . P o r l a situación d e l a v i o l e n c i a e n u n a región d e l país, u n
sinnúmero d e p e r s o n a s v e n d e s u s p r o p i e d a d e s :
a ) ¿Se p r e d i c a e l v i c i o d e c o n s e n t i m i e n t o ?
b ) ¿Existen a n t e c e d e n t e s l e g i s l a t i v o s e n e l país?
c ) ¿Cuáles?
1 1 . Según l a s r e s o l u c i o n e s e x p e d i d a s p o r l a S u p e r i n t e n d e n -
c i a F i n a n c i e r a ; e s t a b l e z c a cuándo s e p r e s e n t a lesión e n o r m e e n :
a ) E l interés r e m u n e r a t o r i o .
b ) E l interés m o r a t o r i o .
vicios D E LA D E C L A R A C I Ó N D E VOLUNTAD 75
1 2 . H a g a u n análisis c o m p a r a t i v o d e l a s i n t e r p r e t a c i o n e s h e -
c h a s p o r l a C o r t e S u p r e m a d e J u s t i c i a , e n relación c o n e l artículo
8 8 4 i n i c i a l d e l Código d e C o m e r c i o y l a n u e v a legislación.
1 3 . ¿Cómo s e p u e d e i n t e g r a r l a n o r m a t i v i d a d q u e r e g u l a e l
interés e n a s u n t o s c i v i l e s y c o m e r c i a l e s y d e e s t o s f r e n t e a l d e l i t o
de u s u r a ?
1 4 . U n b a n c o p r e s t a a L u i s $ 1 0 0 . 0 0 0 a u n interés r e m u n e -
ratorio del 3,8 por ciento mensual.
a ) ¿Existe lesión e n o r m e ?
b ) Señale e l interés m o r a t o r i o .
1 5 . ¿En l a c o m p r a v e n t a m e r c a n t i l se p u e d e h a b l a r d e l a l e -
sión e n o r m e ?
1 6 . A f i r m a n a l g u n o s e c o n o m i s t a s q u e l a difícil situación e n
l a q u e s e e n c u e n t r a n l a s i n d u s t r i a s d e l país s e d e b e a l o s a l t o s i n -
tereses.
- ¿Es e s o c i e r t o ? ¿Por qué?
1 7 . ¿Cómo s e e x p l i c a e l interés d e a l g u n o s b a n q u e r o s p a r a
e l i m i n a r e l límite l e g a l a l o s i n t e r e s e s y s u p r i m i r e l d e l i t o d e u s u -
r a ? E s f a c t i b l e e n u n E s t a d o s o c i a l d e d e r e c h o ? ¿Se d e s c o n o c e l a
función s o c i a l d e l a e m p r e s a y l a función s o c i a l d e l a p r o p i e d a d ?
1 8 . A n a l i c e i g u a l m e n t e l a regulación e n m a t e r i a d e i n t e r e s e s
p a r a e l microcrédito y p a r a q u i e n e s n o t i e n e n a c c e s o a l s i s t e m a
bancario actual.
1 9 . H a g a u n análisis c u a n t i t a t i v o y c u a l i t a t i v o d e l o s r e s u l t a -
d o s l o g r a d o s p o r l a s f o r m a s l e g a l e s d e protección y d e reparación a
l a s p e r s o n a s víctimas d e l a v i o l e n c i a y d e l o s d e s p l a z a m i e n t o s f o r -
zados.
 U N I D A D SIETE

¿CÓMO S E F O R M A E L C O N S E N T I M I E N T O ?

1. C O N C E P T O

E l Código C i v i l n o r e g u l a l a m a n e r a c o m o s e f o r m a e l c o n -
s e n t i m i e n t o ; e l Código d e C o m e r c i o s i l o h a c e d e m a n e r a p r e c a r i a ;
d e d i c a e l capítulo ra d e l l i b r o C u a r t o , artículos 8 4 5 a 8 6 3 , a l a o f e r t a
o p r o p u e s t a . N o r m a s jurídicas a p l i c a b l e s e n m a t e r i a m e r c a n t i l y
d e d e r e c h o c i v i l , s o l a m e n t e s i n o h a y regulación específica e n l a
l e y 1 4 8 0 d e 2 0 1 1 o estatuto d e l c o n s u m i d o r (art. 2- d e esta l e y ) .
L a s f a s e s p a r a l a formación d e l c o n s e n t i m i e n t o s o n : l a n e -
c e s i d a d , l a o f e r t a o p r o p u e s t a ( c o n r e q u i s i t o s d e información, p u -
b l i c i d a d y e f e c t o s d e r e s p o n s a b i l i d a d ) , l a aceptación y l u e g o l a
formación d e l c o n t r a t o q u e r i d o o d e l p r e p a r a t o r i o d e e s t e . S e
f u n d a m e n t a e n declaraciones recepticias o dirigidas de v o l u n t a d .
L a s d e c l a r a c i o n e s d e l a v o l u n t a d p u e d e n ser:
a) Recepticias o dirigidas.
b) N o recepticias.
L a s declaraciones recepticias s o n las que v i n c u l a n a otras
personas.
L a s declaraciones n o dirigidas son las que n o v i n c u l a n c o n
o t r a s a l a p e r s o n a q u e l a s efectúa. E j e m p l o : P e d r o r e c o g e c o n c h a s
e n l a Bahía d e S a n t a M a r t a . P o r e l h e c h o d e r e c o g e r l a s P e d r o
l a s h a c e s u y a s , así q u e v i n c u l a s o l o l a v o l u n t a d d e u n a p e r s o n a .
L u i s o f r e c e a C a r l o t a l a v e n t a d e l Código e n $ 1 0 . 0 0 0 . Nótese
cómo s e v i n c u l a a o t r a e s f e r a d e v o l u n t a d ; s e t r a t a d e u n a o f e r t a ;
e l Código C i v i l n o l o r e g u l a ; e l d e C o m e r c i o sí.
78 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
2, L A O F E R T A O P R O P U E S T A ( C . D E C O . , A R T S . 8 4 5 A 8 6 7 )
L a propuesta es e l p r o y e c t o d e n e g o c i o d e f i n i t i v o , d i r i g i d o
a personas determinadas o indeterminadas; tiene c o m o finalidad
l a d e que se f o r m e e l n e g o c i o o contrato.
L a p r o p u e s t a a d e t e r m i n a d a s p e r s o n a s s e l l a m a oferta.
L a p r o p u e s t a a i n d e t e r m i n a d a s p e r s o n a s s e l l a m a policita-
ción.
a ) La oferta.
1 ) Concepto ( C . d e C o . , a r t . 8 4 5 ) . P r o y e c t o d e n e g o c i o d e -
finitivo, dirigido a persona determinada y comunicado.
2 ) Valor jurídico de la oferta. D e p e n d e d e l a e s c u e l a q u e
se a d o p t e : s i l a clásica o l a m o d e r n a .
-La escuela clásica: f u n d a m e n t a s u c r i t e r i o e n q u e es u n a c t o
u n i l a t e r a l y q u e p o r l o t a n t o n o p u e d e ser f u e n t e d e o b l i g a c i o n e s .
- La escuela moderna: a c e p t a e l n e g o c i o u n i l a t e r a l c o m o
creador de obligaciones, p o r l o tanto esta escuela considera que
la oferta genera obligaciones y s u i n c u m p l i m i e n t o acarrea res-
p o n s a b i l i d a d . E l Código d e C o m e r c i o a c o g e e s t a teoría ( a r t . 8 4 6 ) .
- E n l a s relaciones de consumo. S o n l a s q u e d a n l u g a r a
los contratos d e c o n s u m o ; toda publicidad que los genere tiene
f u e r z a o b l i g a t o r i a e n l o s términos o b j e t i v o s y específicos q u e se
d i v u l g u e n ; i g u a l m e n t e las ofertas y p r o m o c i o n e s o b l i g a n desde
q u e s e d e n a c o n o c e r y h a s t a l a f e c h a señalada o l a a n u n c i a d a d e
a g o t a r i n v e n t a r i o s y e n c a s o d e n o h a b e r s e h e c h o así, h a s t a q u e
se dé a c o n o c e r s u r e v o c a t o r i a p o r m e d i o idóneo e i g u a l a l d e l
anuncio. E l incumplimiento genera responsabilidad objetiva y
d e r e c h o a l a reparación a l c o n s u m i d o r p o r t o d o s l o s daños y p e r -
j u i c i o s causados ( l e y 1 4 8 0 de 2 0 1 1 , estatuto d e l c o n s u m i d o r , arts.
29 a 33).
3 ) Requisitos que debe cumplir la oferta. L a o f e r t a d e b e
c u m p l i r los siguientes requisitos:
¿CÓMO S E FORMA E L CONSENTIMIENTO? 79
- C o n t e n e r los e l e m e n t o s esenciales del negocio.
- Ser c o m u n i c a d a a l destinatario ( C . d e C o . , art. 8 4 5 ) .
E n l a s relaciones de consumo, c o n t r a t o s d e c o n s u m o , t o d a
información d e b e s u j e t a r s e a l o d i s p u e s t o e n l a l e y 1 4 8 0 d e 2 0 1 1 ,
q u e e x i g e u n c o n t e n i d o mínimo a c a r g o d e l p r o d u c t o r y d e l p r o -
veedor en cuanto a las instrucciones de uso o de c o n s u m o , can-
t i d a d , p e s o , v o l u m e n , garantías, p r e c i o , etc., así c o m o c l a r i d a d ,
v e r a c i d a d , s u f i c i e n c i a , o p o r t u n i d a d , v e r i f i c a b i l i d a d , comprensión,
precisión e i d o n e i d a d y protección e s p e c i a l p a r a niños, niñas y
adolescentes ( v e r l o s arts. 2 3 a 2 8 y 5 2 ) . Q u i e n e s o f r e z c a n produc-
t o s p o r m e d i o electrónicos d e b e n d a r c u m p l i m i e n t o , además, a
l o d i s p u e s t o e n artículos 4 9 , 5 0 y 5 2
4 ) Clases de oferta. L a o f e r t a p u e d e ser:
- V e r b a l : i n c l u y e l a e f e c t u a d a p o r teléfono.
- E s c r i t a : c o m p r e n d e además d e l a s c a r t a s , t e l e g r a m a s , l a s
que se h a c e n p o r f a x , etc.
5 ) Término de la oferta. S e d e t e r m i n a d e a c u e r d o c o n l a s
c l a s e s d e o f e r t a , v e r b a l o e s c r i t a , y según l a s r e g l a s s i g u i e n t e s :
P o r e l término q u e señale e l o f e r e n t e e n l a s d o s c l a s e s d e
oferta, escrita o verbal.
S i n a d a s e d i j o se d e t e r m i n a así:
- C u a n d o l a o f e r t a es v e r b a l , d e b e s e r a c e p t a d a o r e c h a z a d a
inmediatamente.
- C u a n d o l a o f e r t a s e h a c e p o r teléfono, d e b e s e r a c e p t a d a
o rechazada inmediatamente.
- C u a n d o l a oferta se expresa p o r escrito, si l a persona v i v e
e n e l m i s m o l u g a r d e l p r o p o n e n t e , e l término d e duración será d e
seis días.
- S i e l p r o p o n e n t e v i v e e n o t r o l u g a r , seis días más e l término
q u e s e r e q u i e r a p a r a l a recepción d e l d o c u m e n t o .
80 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
b ) La policitación. C o m o y a se d i j o , se d e n o m i n a así l a p r o -
p u e s t a c u a n d o se r e a l i z a a p e r s o n a s i n d e t e r m i n a d a s , y p u e d e ser
simple o compromisoria.
- S i m p l e : cuando n o o b l i g a a q u i e n l a hace.
- C o m p r o m i s o r i a : cuando obliga a q u i e n l a hace.
C a s o s d e policitación e n e l Código d e C o m e r c i o .
Artículo 847. L a o f e r t a d e mercaderías d i r i g i d a a p e r s o n a s
n o d e t e r m i n a d a s e n circulares, prospectos, v o l a n t e s , etc., n o es
obligatoria. E l b u e n comerciante o empresario si l a c u m p l e ; actuar
de otra m a n e r a i m p l i c a m a l a fe y deslealtad.
L a o f e r t a d e mercaderías h e c h a a p e r s o n a s d e t e r m i n a d a s e s
obligatoria, si e n ella n o se hace salvedad alguna.
Artículo 856. L a o f e r t a pública d e u n p r e m i o o u n a prestación
es o b l i g a t o r i a , p e r o s o l o c u a n d o se l l e n e n l o s r e q u i s i t o s e x i g i d o s .
Artículo 860. Licitación: e s e q u i v o c a d a l a definición q u e
t r a e e s t e artículo; l a s o f e r t a s n o s o n " e l p l i e g o d e c a r g o s " ( m e -
j o r e s c o n d i c i o n e s para c o n t r a t a r ) ; s i l o s o n las q u e l o s i n v i t a d o s
seleccionados f o r m u l e n c o n base e n ellos, si es privada, o todos
l o s q u e d e s e e n h a c e r l o , s i es pública. T a m p o c o es c i e r t o q u e c a d a
p o s t u r a " i m p l i q u e l a celebración d e u n c o n t r a t o c o n d i c i o n a d o a
que n o haya postura m e j o r " , pues se trata de simples ofertas y
además e x i s t e l a p o s i b i l i d a d d e d e c l a r a r d e s i e r t a l a licitación.
E n los contratos de c o n s u m o , c o n f o r m e l o anotado ante-
r i o r m e n t e , n o se a p l i c a n estas n o r m a s s i n o l a l e y 1 4 8 0 d e 2 0 1 1 ;
p o r eso to d a publicidad, p r o m o c i o n e s y ofertas t i e n e n fuerza v i n -
culante y obligatoriedad c o n responsabilidad (arts. 2 9 a 3 3 ) .
c ) Aceptación de la oferta. E x i s t e n v a r i a s c l a s e s d e a c e p -
tación:
- Aceptación e x p r e s a .
- Aceptación tácita.
¿CÓMO S E FORMA E L CONSENTIMIENTO? 81
-Aceptación c o n d i c i o n a l ( C . d e C o . , a r t . 8 5 5 ) : l a aceptación
n o p u e d e e s t a r s u j e t a a c o n d i c i o n e s , p o r q u e s e trataría d e u n a
n u e v a o f e r t a ; i g u a l s i e s extemporánea.
d ) Aceptación en los contratos de consumo. E n l o s c o n t r a t o s
d e c o n s u m o c e l e b r a d o s a d i s t a n c i a b i e n s e a p o r teléfono o p o r
m e d i o s electrónicos o s i m i l a r e s , e x i s t e u n régimen e s p e c i a l d e
o r d e n público: así, t o d o p r o d u c t o r d e b e d e j a r p r u e b a d e l a a c e p -
tación d e l a d h e r e n t e a l a s c o n d i c i o n e s g e n e r a l e s d e l c o n t r a t o ( l e y
1 4 8 0 d e 2 0 1 1 , a r t . 4 8 ) ; l o s m e n o r e s g o z a n d e protección e s p e c i a l
g a r a n t i z a d a e n e l artículo 5 2 d e e s t a l e y , y s e e x i g e autorización
e x p r e s a d e s u s r e p r e s e n t a n t e s l e g a l e s ; t o d a aceptación p o r e l
c o n s u m i d o r d e b e s e r e x p r e s a , inequívoca y v e r i f i c a b l e p o r l a
a u t o r i d a d competente, y se o t o r g a a l c o n s u m i d o r e l derecho a
c a n c e l a r l a transacción h a s t a a n t e s d e e s t a r c o n c l u i d a .
e ) Derecho al retracto en los contratos de consumo. E n
las relaciones de c o n s u m o existe e l derecho d e retracto para los
c o n s u m i d o r e s e n l o s c o n t r a t o s d e " v e n t a d e b i e n e s y prestación
d e s e r v i c i o s m e d i a n t e s i s t e m a s d e financiación o t o r g a d a p o r e l
productor o proveedor, venta de tiempos compartidos o ventas
q u e u t i l i z a n métodos n o t r a d i c i o n a l e s o q u e p o r s u n a t u r a l e z a
n o deban c o n s u m i r s e o n o h a y a n c o m e n z a d o a ejecutarse antes
d e c i n c o ( 5 ) días", s a l v o l a s e x c e p c i o n e s d e l a l e y 1 4 8 0 d e 2 0 1 1
(art. 4 7 ) .
E n r e a l i d a d , se t r a t a d e u n a revocación u n i v o l u n t a r i a r e g l a d a
y n o d e u n a resolución c o m o l a d e n o m i n a e l l e g i s l a d o r ; s i se e j e r -
cita e l derecho, e l c o n t r a t o n o se ejecuta y v u e l v e n las cosas a su
e s t a d o a n t e r i o r c o n devolución d e l d i n e r o e n t r e g a d o a más t a r d a r
e n l o s t r e i n t a días c a l e n d a r i o p o s t e r i o r e s a l e j e r c i c i o d e l d e r e c h o .
d ) Formación del negocio. U n a v e z h e c h a l a o f e r t a y a c e p -
t a d a , se e n t i e n d e q u e e x i s t e e l n e g o c i o y s e d e b e c u m p l i r . S e h a
f o r m a d o así e l c o n s e n t i m i e n t o c o n t r a c t u a l q u e d e f i n i m o s c o m o
" l a conjunción d e d o s o más d e c l a r a c i o n e s d e v o l u n t a d d e p a r t e s
82 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
d i s t i n t a s , c o m u n i c a d a s e n t r e s i , q u e t i e n e n u n a finalidad común,
así sus i n t e r e s e s n o l o s e a n , c o n s i s t e n t e e n f o r m a r u n n e g o c i o o
contrato c o n obligaciones a cargo de todas los que concurren a
s u celebración o d e u n a s o l a d e e l l a s " .
E n l o s últimos tiempos también s e e x i g e p a r a a l g u n o s n e -
g o c i o s jurídicos, c o m o p o r e j e m p l o i n t e r v e n c i o n e s médicas d e
carácter i n v a s i v o , q u e p r e v i a m e n t e s e c o n o z c a l a n a t u r a l e z a ,
e f e c t o s , y c o n s e c u e n c i a s q u e i m p l i c a n l a decisión q u e s e t o m a ,
así c o m o a l t e r n a t i v a s d i s t i n t a s a l a m i s m a ; d e t o d o l o c u a l s e
elabora por escrito u n p r o t o c o l o . E s l o que se conoce c o m o e l
consentinúento i n f o r m a d o , q u e además d e b e ser l i b r e y s i n v i c i o s .
( S o b r e este t e m a deben investigarse las sentencias d e l a C o r t e
Constitucional, e n especial l a T - 4 7 7 de 1995, la S U - 3 3 7 de 1999
y e l n u e v o Código d e l a I n f a n c i a y d e l a A d o l e s c e n c i a , a r t . 6 6 ) .
¿Cuándo s e f o r m a e l n e g o c i o ?
S a b e r cuándo s e f o r m a e l n e g o c i o e n l a o f e r t a d e p e r s o n a s
ausentes es s u m a m e n t e i m p o r t a n t e para poder d e t e r m i n a r l a l e y
que se debe aplicar y e l j u e z competente.
- E n e l caso de l a oferta entre presentes, n o hay n i n g u n a
d i f i c u l t a d ; se f o r m a e n e l a c t o , s i n o r e q u i e r e d e f o r m a l i d a d e s y s i
n o s e a c u e r d a q u e se p e r f e c c i o n e c o n f o r m a l i d a d e s q u e l a s p a r t e s
q u i e r a n , así n o l a s e x i j a e l l e g i s l a d o r
- E n e l c a s o d e p e r s o n a s a u s e n t e s , se h a n d e s a r r o l l a d o c u a t r o
teorías, así:
1 ) Teoría d e l a declaración p r i v a d a : e l n e g o c i o s e f o r m a
c u a n d o e l d e s t i n a t a r i o c o n o c e l a o f e r t a y s i n q u e se r e q u i e r a d e n i n -
gún h e c h o e x t e m o l a a c e p t a .
2 ) Teoría d e l a expedición: n o b a s t a l a s o l a aceptación, s e
r e q u i e r e d e u n h e c h o e x t e m o , c u a l es r e m i t i r l a r e s p u e s t a d e a c e p -
tación.
3 ) Teoría d e l a recepción: e l c o n s e n t i m i e n t o se f o r m a c u a n d o
e l o f e r e n t e r e c i b e l a r e s p u e s t a d e aceptación; s i n i n t e r e s a r q u e s e
entere o n o de su contenido.
¿CÓMO S E FORMA E L CONSENTIMIENTO?
83
4 ) Teoría d e l a información: además d e l a recepción, s e r e -
q u i e r e e l conocinúento d e l a aceptación p o r e l o f e r e n t e .
E l Código d e C o m e r c i o a c o g e e n e l artículo 8 6 4 la teoría de
la recepción; e s t a se p r e s u m e c u a n d o e l a c e p t a n t e p m e b a q u e r e -
mitió l a aceptación p o r u n m e d i o idóneo; presunción l e g a l q u e a d -
m i t e se p m e b e e n c o n t r a r i o .
3. I N F O R M A C I Ó N , P U B L I C I D A D Y C O N D I C I O N E S G E N E R A L E S
E N LAS RELACIONES D E CONSUMO
S i se trata d e relaciones de c o n s u m o , que h a n dado l u g a r
a l a estmcturación d e u n a categoría p r o p i a o c l a s e e s p e c i a l d e
c o n t r a t o s c o n o c i d a comúnmente c o m o d e c o n s u m o , e l p r o c e s o
d e formación d e l c o n s e n t i m i e n t o , l a p u b l i c i d a d , l a protección
c o n t r a c t u a l , l a r e s p o n s a b i l i d a d y l a interpretación n e g o c i a l , s e
regulan necesariamente por la ley 1480 de 2011 o Estatuto del
c o n s u m i d o r , a m e n o s q u e e x i s t a o t r a regulación e s p e c i a l , c o m o p o r
e j e m p l o l a l e y 1 3 2 8 d e 2 0 0 9 o d e protección a l c o n s u m i d o r finan-
c i e r o . E n l o n o p r e v i s t o e n e s t a s n o r m a s i m p e r a t i v a s se aplicarán
l a s d i s p o s i c i o n e s d e l Código d e l C o m e r c i o , y l u e g o l a s d e l Có-
d i g o C i v i l . (Artículos 2 - y 4 - d e l E s t a t u t o d e l c o n s u m i d o r ) .
T o d o c o n s u m i d o r g o z a d e protección p r e c o n t r a c t u a l y c o n -
t r a c t u a l , y t i e n e d e r e c h o a l a reparación d e l o s daños y p e r j u i c i o s
c a u s a d o s p o r t o d a f o r m a d e p u b l i c i d a d engañosa; s o n r e s p o n s a b l e s
s o l i d a r i a m e n t e los anunciantes e i n c l u s o e l p r o p i e t a r i o de los m e -
d i o s d e comunicación e n l o s q u e s e h a g a , s i d e e s t o s s e p r e d i c a
d o l o o c u l p a grave. ( V e r arts. 2 9 a 3 2 ) .
E l d e r e c h o a l a información se e n c u e n t r a r e g l a d o d e m a n e r a
específica y l e i m p o n e a l o s p r o d u c t o r e s y p r o v e e d o r e s l a o b l i g a -
ción d e d a r u n o s c o n t e n i d o s r m ' n i m o s c o n r e q u i s i t o s d e c l a r i d a d ,
v e r a c i d a d , s u f i c i e n c i a , etc., e n l o s términos y c o n d i c i o n e s e s t a b l e -
c i d o s e n l o s artículos 2 3 a 2 8 , y 4 9 y ss., y a i n d i c a d o s .
84 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
E n l o s artículos 3 7 a 4 1 se e s t a b l e c e n l o s p r e s u p u e s t o s s o b r e
l o s cuales deben haberse puesto e n c o n o c i m i e n t o las c o n d i c i o -
n e s g e n e r a l e s d e contratación, q u e d e b e n ser c o n c r e t a s , c l a r a s y
c o m p l e t a s , y l o s c o n t e n i d o s d e l o s c o n t r a t o d e adhesión q u e s e
c e l e b r e n c o n l o s c o n s u m i d o r e s o u s u a r i o s ; también s e r e g u l a n
l a s cláusulas d e p e r m a n e n c i a mínima y se p r o h i b e n l a s cláusulas
d e modificación u n i l a t e r a l p o r e l p r o d u c t o r o p r o v e e d o r o d e n o
c u m p l i m i e n t o t o t a l o p a r c i a l de sus o b l i g a c i o n e s m e d i a n t e l i m i t a -
c i o n e s o sustracción d e a l g u n a s obügaciones a s u c a r g o .
T o d o a c u e r d o o cláusula q u e p r o d u z c a d e s e q u i l i b r i o n o j u s t i -
ficado p a r a e l c o n s u m i d o r o q u e a f e c t e n e l e j e r c i c i o d e sus d e r e c h o s
se c o n s i d e r a n a b u s i v a s , según e l artículo 4 2 , y s e e n u n c i a n e n
e l artículo 4 3 ; s i s e p a c t a n s o n i n e f i c a c e s d e pleíio d e r e c h o y n o
a f e c t a n a l a totaüdad d e l c o n t r a t o a m e n o s q u e l e s e a n e s e n c i a l e s .
L a realización d e a c t o s , n e g o c i o s y o p e r a c i o n e s m e r c a n t i l e s
a través d e m e n s a j e s d e d a t o s telemáticamente c u r s a d o s e n t r e
p r o v e e d o r e s y c o n s u m i d o r e s , tienen u n régimen e s p e c i a l d e p r o -
tección, r e g u l a d o c o m o protección a l c o n s u m i d o r d e c o m e r c i o
electrónico ( a r t s . 4 9 a 5 2 ) .
F i n a l m e n t e se estableció q u e e n l a interpretación d e l a s n o r -
m a s , s u a l c a n c e d e b e ser f a v o r a b l e a l c o n s u m i d o r y s i e x i s t i e r e
d u d a se resolverá e n s u f a v o r .
4. L A S P R O M E S A S Y E L C O N S E N T I M I E N T O
L a complejidad de ciertos negocios requiere que para su
formación n o s o l o e x i s t a l a o f e r t a o p r o p u e s t a , s i n o q u e también
la^^ p a r t e s s e c o m p r o m e t a n á c e l e b r a r l o y h a g a n u n a p r o m e s a
a n t i c i p a d a m e n t e . L a p r o m e s a p u e d e ser: b i l a t e r a l y u n i l a t e r a l .
a ) Promesa bilateral de celebrar un contrato. E s u n c o n -
t r a t o p o r m e d i o d e l cual las partes se c o m p r o m e t e n a celebrar
otro contrato.
¿CÓMO S E FORMA E L CONSENTIMIENTO? 85
La promesa es solemne y debe llenar los siguientes requi-
sitos:
- C o n s t a r p o r e s c r i t o : p u e d e s e r público o p r i v a d o . N o e s
requisito en los mercantiles.
- L a p r o m e s a d e b e e s t a r s u j e t a a p l a z o o condición d e t e r -
m i n a d o s y c u m p l i r l a s c o n d i c i o n e s d e v a l i d e z d e l artículo 1 5 0 2
d e l Código C i v i l .
- Q u e e l c o n t r a t o p r o m e t i d o esté d e t e r m i n a d o , d e t a l m o d o
q u e s o l o f a l t e l a tradición o e l c u m p l i m i e n t o d e o t r a s s o l e m n i d a d e s
para formalizarse. L a Corte Suprema de Justicia h adicho que
d o n d e e x i s t e más d e u n a notaría, s e d e b e d e c i r e n cuál d e e l l a s
se correrá l a e s c r i t u r a , p u e s d e l o c o n t r a r i o será n u l a . Omitió
t e n e r e n c u e n t a l a c o s t u m b r e y a p l i c a r l a , así c o m o e l p r i n c i p i o
cardinal para que pueda declararse u n a nulidad, cual es s u con-
sagración e x p r e s a p o r e l l e g i s l a d o r , e s t o es, l a t a x a t i v i d a d l e g a l
de las n u l i d a d e s .
b ) La opción. N e g o c i o d e formación u n i l a t e r a l o b i l a t e r a l e n
v i r t u d d e l c u a l s e p a c t a q u e u n a p a r t e se o b l i g a s i l a o t r a a c c e d e a
e l l o . E j e m p l o : l e a r r i e n d o l a finca y s i d e n t r o d e u n año l a q u i e r e
comprar, se l a vendo.
L£y 51 de 1918, artículo 23: " L a opción i m p o n e a l q u e l a c o n -
c e d e l a obligación d e c u m p l i r c o n s u c o m p r o m i s o . S i l a opción n o
e s t u v i e r e s o m e t i d a a u n término o a u n a condición, será i n e f i c a z .
" L a condición s e tendrá p o r f a l l i d a s i t a r d a r e más d e u n año
en cumplirse.
" L a s partes p u e d e n a m p l i a r o r e s t r i n g i r este plazo".
R e q u i s i t o s d e l a opción:
1) L o s r e q u i s i t o s d e v a l i d e z .
2 ) Q u e esté s u j e t a a u n p l a z o o a u n a condición.
3 ) Q u e e s t o s s e c u m p l a n d e n t r o d e l año o l o a c o r d a d o p o r
las partes.
86 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S

5. E L S I L E N C I O

P o r r e g l a g e n e r a l n o e s manifestación d e v o l u n t a d , s a l v o :
1 ) C u a n d o l a l e y asigna este v a l o r expresamente ( C . C , art.
2151).
U N I D A D OCHO
2 ) C u a n d o las partes l o h a n c o n v e n i d o .
3 ) C u a n d o l o s h e c h o s q u e l o acompañan p e r m i t e n a t r i b u i r l e
LA CAPACIDAD
e s t e carácter.
E n c a m b i o , para los contratos q u e se ofrecen p o r m e d i o s
electrónicos s e p r o h i b e t o d o p a c t o s o b r e formación d e l c o n s e n t i - E s t e t e m a es p r o p i o d e l d e r e c h o c i v i l Personas. P o r t a l razón
s o l o l o t r a t a r e m o s e n f o r m a esquemática. ( V e r V A L E N C I A Z E A y
m i e n t o por el solo silencio del consumidor o que presuma s u v o -
O R T I Z M O N S A L V E , Derecho civil, 1.1, P a r t e g e n e r a l y p e r s o n a s ,
l u n t a d ( l e y 1 4 9 0 d e 2 0 1 1 , art. 5 0 , literal d ) .
1 7 ^ §§ 1 8 9 a 1 9 4 Bis).

6. E L C O N S E N T I M I E N T O I N F O R M A D O . ( T E M A O B J E T O
1. DEFINICIÓN
DE INVESTIGACIÓN DIRIGIDA)

Capacidad es l a aptitud o suficiencia para a l g u n a cosa; a p -

CUESTIONARIO E INVESTIGACIÓN
t i t u d l e g a l p a r a e j e r c i t a r u n d e r e c h o o u n a función c i v i l , política
o administrativa.
1. Elabore u n documento que contenga u n contrato de con-
P a r a V A L E N C I A Z E A y O R T I Z M O N S A L V E : " C a p a c i d a d ( d e ca-
d i c i o n e s g e n e r a l e s p a r a l a comercialización d e p r o d u c t o s o ser-
pacitas) e n s u más a m p l i a acepción i n d i c a a p t i t u d p a r a ser s u j e t o
v i c i o s p o r m e d i o s electrónicos y o t r o d e s e r v i c i o s públicos d o m i -
de derechos, p o r u n a parte y a p t i t u d para ejercer tales derechos
ciliarios.
m e d i a n t e n e g o c i o s jurídicos".
2 . D e t e r m i n e las diferencias y similitudes entre e l contrato
de p r o m e s a e n m a t e r i a c i v i l y m e r c a n t i l .
2. CLASES D E CAPACIDAD
3 . E l a b o r e l a línea j u r i s p r u d e n c i a l e n e s t a m a t e r i a .
4 . P r e c i s e l a s d i f e r e n c i a s e n t r e e l régimen d e formación d e l a ) Capacidad de goce o de derecho. A p t i t u d d e l a s p e r s o n a s
c o n s e n t i m i e n t o e s t a b l e c i d o e n e l Código d e C o m e r c i o y e n e l e s -
para adquirir derechos. " P o s i b i h d a d de que determinado derecho
tatuto del c o n s u m i d o r
se r a d i q u e e n c a b e z a d e u n a p e r s o n a . E n l o r e f e r e n t e a d e r e c h o s p a -
5 . E l a b o r e l a línea j u r i s p r u d e n c i a l d e l a C o r t e C o n s t i t u c i o n a l t r i m o n i a l e s ( d e r e c h o s r e a l e s , créditos, d e r e c h o s i n m a t e r i a l e s y
e n m a t e r i a d e c o n s e n t i m i e n t o i n f o r m a d o p a r a l a s cirugías i n -
hereditarios), toda persona p o r e l solo hecho de serlo, tiene capa-
vasivas.
c i d a d jurídica" ( V A L E N C I A Z E A y O R T I Z M O N S A L V E ) .
88 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
b ) Capacidad de ejercicio, legal o negocial. A p t i t u d d e u n a
p e r s o n a p a r a c e l e b r a r n e g o c i o s válidamente, s i n q u e r e q u i e r a e l
m i n i s t e r i o o l a autorización d e o t r a ( C . C , a r t . 1 5 0 2 ) .
c ) Diferencias. P a r a V A L E N C I A Z E A y O R T I Z M O N S A L V E , " L a
c a p a c i d a d jurídica, o sea l a c a p a c i d a d p a r a s e r t i t u l a r d e d e r e c h o s
subjetivos patrimoniales, la tiene toda persona sin necesidad de
q u e esté d o t a d a d e u n a v o l u n t a d r e f l e x i v a ; e n c a m b i o , l a c a p a -
c i d a d d e o b r a r ( e j e r c i c i o ) o c a p a c i d a d n e g o c i a l está l i g a d a a l a
e x i s t e n c i a d e u n a v o l u n t a d r e f l e x i v a " ( v e r 1.1, P a r t e g e n e r a l y p e r -
sonas, 16- ed.).
3. Q U I É N E S S O N C A P A C E S
E l o r d e n jurídico h a e s t a b l e c i d o u n a presunción g e n e r a l ,
c o n s i s t e n t e e n c o n s i d e r a r " q u e a l c u m p l i r u n a p e r s o n a 1 8 años,
adquiere capacidad de obrar o de ejercicio o capacidad negocial".
4. L A INCAPACIDAD
S e deñne c o m o l a f a l t a d e c a p a c i d a d . F a l t a d e a p t i t u d l e g a l ,
total o parcial, para ejecutar d e t e r m i n a d o s actos.
C o m o y a se d i j o , l a c a p a c i d a d ü p t l S ^ í e g l a , y l a i n c a p a -
ci(^tHt»^ extsqpúiótt.
Incapaz: que n o tiene capacidad. F a l t a de talento e n e l l e n -
g u a j e común y e n e l jurídico e l q u e c a r e c e d e a p t i t u d l e g a l p a r a
o b l i g a r s e válidamente.
5. C L A S E S D E I N C A P A C I D A D ( C . C , A R T . 1 5 0 4 y L E Y 1 3 0 6
DE 2009)
a ) General. P u e d e s e r a b s o l u t a o r e l a t i v a :
LA C A P A C I D A D 89
1) S o n incapaces absolutos:
-^C!ós impúberes: p o r m a n d a t o e x p r e s o d e l a l e y 1 3 0 6 d e
2 0 0 9 , artículo 5 3 , " e l impúber se e q u i p a r a dtí^o y itóadefinido
e n e l artículo 3 - d e l Código d e l a I n f a n c i a y déla A d o l e s c e n c i a " .
E n c o n s e c u e n c i a , s o n impúberes l o s n ¡ ^ s y niñas q u e n o h a n
cms^^éo 1 2 áftos. .
^-HfcTos d i s c a p a c i t a d o s m e n t a l e s a b s o l u t o s d e c l a r a d o s e n i n t e r -
dicción o n o . C o m p r e n d e : a l o s a d o l e s c e n t e s o m e n o r e s a d u l t o s
q u e se e n c u e n t r e n b a j o p a t r i a p o t e s t a d p r o r r o g a d a ; a e s t o s m i s m o s
m e n o r e s , q u e d e b i e n d o e s t a r b a j o e s t a m o d a l i d a d d e protección
n o se l e s h a t r a m i t a d o l a interdicción ( l e y 1 3 0 6 d e 2 0 0 9 , a r t . 2 6 ) ; a
todos los m e n o r e s adultos o adolescentes emancipados que tengan
esa discapacidad, y a todos l o s adultos e n iguales c o n d i c i o n e s .
Sus actos s o n n u l o s absolutamente; n o p r o d u c e n efectos,
p o r c u a n t o n o t i e n e n v o l u n t a d n e g o c i a l , s a l v o los actos gra-
tuitos o desinteresados a s u f a v o r y los onerosos que les sean
útiles ( l e y 1 3 0 6 d e 2 0 0 9 , a r t s . 4 8 y 4 9 ) .
2) Relativos:
- M e n o r e s a d u l t o s : l a s p e r s o n a s e n t r e 1 2 y 1 8 años d e e d a d .
S u s a c t o s s o n n u l o s r e l a t i v a m e n t e , c o n l a s e x c e p c i o n e s d e l párrafo
a n t e r i o r q u e también l o s c o m p r e n d e n - , p u e s se t r a t a d e n o r m a s q u e
b u s c a n s u protección y l o s f a v o r e c e n . E s o s c o n t r a t o s p u e d e n ser
a u t o r i z a d o s p o r sus representantes legales. E n caso de c o m e r c i o
electrónico se r e q u i e r e e x p r e s a c o n s t a n c i a d e e s a autorización ( l e y
1 4 8 0 d e 2 0 1 1 , art. 5 2 ) .
- L o s discapacitados mentales relativos; los negocios que
celebren son n u l o s relativamente " e n aquellos campos sobre los
c u a l e s r e c a e l a inhabilitación" ( l e y 1 3 0 6 d e 2 0 0 9 , a r t . 4 8 ) . E n s e n t i -
d o e s t r i c t o s o n inhábiles.
- L a p e r s o n a r e s p e c t o d e l a c u a l y m i e n t r a s se d e c i d e s u i n t e r -
dicción p o r d i s c a p a c i d a d m e n t a l r e l a t i v a , e l j u e z d e f a m i l i a d e c r e t e
l a inhabilitación p r o v i s i o n a l . S u e f e c t o e s t e m p o r a l y c o m p r e n -
90 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
d e t o d o s l o s n e g o c i o s d e enajenación p a t r i m o n i a l c u y o m o n t o s e a
s u p e r i o r a l o s q u i n c e s a l a r i o s mínimos l e g a l e s m e n s u a l e s ; d e b e n
ser a u t o r i z a d o s p o r u n c o n s e j e r o p r o v i s i o n a l d e s i g n a d o e n e l m i s -
m o auto p o r e l j u e z ( l e y 1 3 0 6 , art. 3 6 ) .
b ) Particulares o inhabilidades. S e d a n p a r a c i e r t o s a c t o s
( C . C , a r t . 1 5 0 4 , i n c . final); s e e s c a p a z p a r a l a g e n e r a l i d a d d e
negocios, salvo para algunos concretos. S e protege a terceros y
l a m o r a l s o c i a l . E l régimen c o n t r a c t u a l d e l a s i n c o m p a t i b i l i d a d e s
para negociar c o n las entidades estatales, es u n b u e n e j e m p l o d e
e s t a i n c a p a c i d a d , así c o m o l a prohibición, s o p e n a d e n u l i d a d ,
de los contratos de c o m p r a v e n t a entre e l padre y e l h i j o d e fa-
milia.
UNIDAD NUEVE
O B J E T O Y C A U S A LÍCITOS
1. E L O B J E T O L Í C I T O
R e s p o n d e a l a p r e g u n t a : ¿Qué s e d e b e ? E l Código C i v i l t o -
m a e l o b j e t o d e v a r i a s m a n e r a s (arts. 1 5 1 7 y ss.); n o es e l s i m p l e
objeto material, sino l a conducta h u m a n a referida a l objeto m a -
terial.
a ) Requisitos o condiciones del objeto.
1 ) E l o b j e t o d e b e e x i s t i r E n relación c o n l a e x i s t e n c i a p u e -
de suceder:
- Q u e n o exista n i se espera que exista; entonces carecemos
de objeto.
- N o e x i s t e a l m o m e n t o d e c e l e b r a r e l c o n t r a t o , p e r o se e s -
p e r a q u e e x i s t a . S e h a b l a e n t o n c e s dé l a c o s a e s p e r a d a . S i n o s e
c u m p l e l a condición d e e x i s t i r , n o h a y o b j e t o .
- N o e x i s t e , p e r o existió; n o h a y o b j e t o . D e b e d i f e r e n c i a r s e
s i e l d e u d o r conocía o n o l a i n e x i s t e n c i a d e l o b j e t o , y a q u e s i él c o -
nocía e s t a c i r c u n s t a n c i a h a y m a l a f e , y p o r l o t a n t o s e d e b e n p a -
gar perjuicios por responsabilidad precontractual.
2 ) E l o b j e t o d e b e estar d e t e r m i n a d o , b i e n p o r s u género, b i e n
p o r s u e s p e c i e . S i n o se i n d i c a l a c a l i d a d , d e b e ser d e m e d i a n a ca-
l i d a d ; así l a l e y s u p l e l a v o l u n t a d d e l a s p a r t e s .
3 ) E l o b j e t o d e b e ser p o s i b l e . L a i m p o s i b i l i d a d d e b e d e t e r -
m i n a r s e t e n i e n d o e n cuenta e l p u n t o d e v i s t a o b j e t i v o ; se debe m i -
rar l a generalidad, n o subjetivamente.
92 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S OBJETO Y CAUSA LÍCITOS 93

4 ) E l o b j e t o d e b e s e r lícito ( C . C , a r t s . 1 5 1 9 a 1 5 2 1 ) y c o - c ) Efecto jurídico del objeto ilícito. E l o b j e t o ilícito g e n e r a

mercial.
b ) Ilicitud en el objeto. H a y o b j e t o ilícito e n :
1 ) L a s c o s a s q u e n o están e n e l c o m e r c i o ; a q u e l l a s q u e n o
p u e d e n s e r o b j e t o d e transacción:
a ' ) l a s c o s a s d e u s o común;
b ' ) l a s c o s a s d e u s o público;
c ' ) l o s d e r e c h o s personalísimos:
- e l usufructo legal del padre;
- derecho de alimentos;
- d e r e c h o d e u s o d e habitación;
- el pacto de retroventa;
d ' ) las cosas embargadas, a m e n o s que el j u e z los autorice o
que e l acreedor consienta e n ello.
2 ) L a s cosas expresamente prohibidas. P o r e j e m p l o : venta
de a r m a s d e f u e g o .
3 ) L o c o n t r a r i o a l o r d e n público o a l a s b u e n a s c o s t u m b r e s .
Por ejemplo: l a esclavitud.
4 ) L o p r o h i b i d o p o r l a s l e y e s : artículos 6 - , 1 9 8 , 1 5 2 0 , 1 7 7 3 ,
1 7 7 7 , 1 8 6 5 y 2 4 6 4 d e l Código C i v i l . L e y 1 0 9 8 d e 2 0 0 6 , a r -
tículo 7 4 .
C u a n d o para algunas prohibiciones e l legislador establezca
c o m o sanción l a i n e f i c a c i a d e p l e n o d e r e c h o , c o m o s u c e d e e n e l
Código d e C o m e r c i o ( a r t . 8 9 7 ) , y e n e l e s t a t u t o d e l c o n s u m i d o r .
( L e y 1 4 8 0 d e 2 0 1 1 , a r t s . 3 7 , n u m . 3 - , 3 8 y 4 3 ) , n o es n e c e s a r i o p e -
d i r l a n u l i d a d m e d i a n t e declaración j u d i c i a l , s i e m p r e y c u a n d o e l
a l c a n c e específico d e l a n o r m a s a n c i o n a t o r i a s e a ese. L a i n e f i c a -
c i a o n u l i d a d d e u n a cláusula n o a f e c t a l a t o t a l i d a d d e l c o n t r a t o ,
a m e n o s q u e n o pueda subsisitir ( C . d e C o . , art. 9 0 2 y l e y 1 4 8 0 ,
art. 4 4 ) .
s i e m p r e n u l i d a d d e carácter a b s o l u t o ; n o e s s a n e a b l e .
2. L A C A U S A L Í C I T A
R e s p o n d e a l a p r e g u n t a : ¿por qué? S e e n t i e n d e c o m o t a l l a
razón d e s e r o e l f u n d a m e n t o d e d e t e r m i n a d o a c t o , y también e l
fin p o r e l c u a l s e c e l e b r a e l a c t o .
a ) Clasificación de la causa.
- C a u s a eficiente: es e l h e c h o capaz d e darle v i d a a u n a
obligación, e s d e c i r , e l h e c h o g e n e r a d o r .
- C a u s a final: e s e l r e s u l t a d o o fin q u e s e d e b e p r o d u c i r
b ) Teorías sobre la causa.
1) Escuela clásica. D O M A T : se e n t i e n d e p o r c a u s a e l fin e n
vista del cual h a contratado l a parte (causa final).
L o s clásicos e x p l i c a n l a c a u s a d e l a s i g u i e n t e m a n e r a :
- E n l o s c o n t r a t o s sinalagmáticos o b i l a t e r a l e s : l a s o b l i g a -
c i o n e s s e s i r v e n recíprocamente d e c a u s a . U n a p a r t e s e o b l i g a e n
razón d e q u e l a o t r a también s e o b l i g a ; así, e n e l c o n t r a t o d e c o m -
p r a v e n t a e l c o m p r a d o r se o b l i g a a p a g a r e l p r e c i o p o r q u e e l v e n -
dedor se o b l i g a a s u v e z a entregar l a cosa, y e l v e n d e d o r hace l a
tradición d e l a c o s a p o r q u e e l c o m p r a d o r l e d a u n p r e c i o .
- E n l o s contratos reales: se o b l i g a e n v i r t u d d e l a entrega
de l a cosa.
- C o n t r a t o s a título g r a t u i t o : l a c a u s a está e n e l animus do-
nandi.
2 ) Teoría anticausalista. M A R C E L P L A N I O L d i c e q u e l a c a u s a
d e l o s c o n t r a t o s , c o m o condición d e v a l i d e z es falsa e inútil.
a ' ) Es falsa.
- E n l o s c o n t r a t o s sinalagmáticos: e s f a l s o q u e l a s o b l i g a -
c i o n e s se s i r v a n recíprocamente d e c a u s a , p o r q u e p a r a q u e h a y a
 94 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
u n efecto, p r i m e r o debe haber u n a causa; l u e g o causa y efecto
n o p u e d e n s e r simultáneos.
- E n los contratos reales: los causalistas, a u n cuando t o m a n l a
c a u s a c o m o c a u s a final, e n l o s c o n t r a t o s r e a l e s f u n d a m e n t a n s u t e o -
ría e n e l h e c h o g e n e r a d o r d e l c o n t r a t o , q u e es c a u s a e f i c i e n t e y n o
c a u s a final; l u e g o s u teoría e s a b s u r d a .
- E n l o s c o n t r a t o s g r a t u i t o s : e l animus donandi, n o n o s d i c e
a b s o l u t a m e n t e n a d a : n o e s lícito p o r sí m i s m o , n i ilícito.
h')Es inútil.
- E n l o s c o n t r a t o s b i l a t e r a l e s : s i n o h a y c a u s a , o e s t a es ilícita,
t a m p o c o habría o b j e t o , o e l o b j e t o sería ilícito.
- E n l o s c o n t r a t o s r e a l e s : s i n o h a y c a u s a , n o habría c o n t r a t o .
- Y es inútil e n l o s c o n t r a t o s g r a t u i t o s , p o r q u e l a m e r a l i b e r t a d
no conduce a l a licitud o ilicitud e n el contrato.
Para V A L E N C I A Z E A y O R T I Z M O N S A L V E : l a causa n o debe ser
u n a condición d e l a v a l i d e z , p o r q u e e s u n e l e m e n t o n u e v o q u e n o
t i e n e razón d e ser; a l t e n e r l a e n c u e n t a s e d e s d o b l a e l c o n s e n t i -
m i e n t o e n s u declaración y e l fin p e r s e g u i d o , y e s lógico q u e t o d a
declaración d e v o l u n t a d q u i e r a u n r e s u l t a d o .
3 ) Neocausalismo. P a r a C A P I T A N T l a obligación es u n m e d i o
p a r a a l c a n z a r u n fin, y l a c a u s a e s p o r t a n t o e l fin p e r s e g u i d o ; l a
explica de l a siguiente manera:
- E n l o s c o n t r a t o s r e a l e s : está e n l a conclusión d e l c o n t r a t o .
- E n l o s c o n t r a t o s b i l a t e r a l e s : está e n l a ejecución d e l a p r e s -
tación.
- E n l o s c o n t r a t o s g r a t u i t o s : e n e l ánimo d e e n r i q u e c e r a o t r o .
Crítica al neocausalismo. S e l e c r i t i c a p o r q u e también d e s d o -
b l a l a declaración d e v o l u n t a d e n c o n s e n t i m i e n t o y fin p e r s e g u i d o ,
s i e n d o q u e s o n u n i d a d ; e l p r i m e r o es e l e l e m e n t o s u b j e t i v o o i n t e r -
no, y e l segundo, e l e l e m e n t o o b j e t i v o , es decir, e l h e h o e x t e r i o r
O B J E T O Y CAUSA LÍCITOS 95
4 ) Teoría de la causa impulsiva o determinante. L o u i s J o s -
SERAND: l a causa es e l resultado concreto e i n d i v i d u a l q u e cada
parte persigue, es decir, los m o t i v o s que h a n t e n i d o en cuenta. L a
d o c t r i n a e x i g e q u e p a r a q u e h a y a c a u s a ilícita, e s o s m o t i v o s d e b e n
ser c o n o c i d o s p o r a m b a s partes.
Crítica a la teoría de la causa impulsiva. E n r e a l i d a d e s t a
teoría s e r e f i e r e a l a declaración d e v o l u n t a d d i r i g i d a a fines e s p e -
cíficos, y es m u y difícil c o n o c e r l o s d i c h o s fines o m o t i v o s especí-
ficos d e c a d a p a r t e . M u y p o c a s v e c e s s e c o n o c e , y además s e
a t e n t a c o n t r a l a s e g u r i d a d jurídica. V e r l e y 1 0 9 8 d e 2 0 0 6 , artículo
7 4 (Código d e l a I n f a n c i a y l a A d o l e s c e n c i a ) .
c ) La causa en el Código Civil. E l artículo 1 5 2 4 e x i g e u n a
c a u s a r e a l y lícita; s e r e f i e r e a l o s m o t i v o s d e t e r m i n a n t e s q u e h a n
l l e v a d o a las personas a contratar; para generar n u l i d a d deben ser
c o m u n e s a las partes, o cuando m e n o s conocidas, y siempre y
c u a n d o s e a n p r o h i b i d a s p o r l a l e y o c o n t r a r i a s a l " o r d e n público o
las buenas costumbres".
CUESTIONARIO E INVESTIGACIONES
1 . C o n f o r m e c o n e l Código d e P r o c e d i m i e n t o C i v i l , d e t e r -
m i n e qué b i e n e s s o n inembargables.-¿Y según e l n u e v o Código
General del Proceso?
2 . J u a n h a s i d o n o m b r a d o s e c u e s t r e d e u n a finca y v e n d e a
Pedro l a cosecha d e naranjas.
¿Es válida e s t a c o m p r a , a p e s a r d e q u e e l i n m u e b l e está e m -
b a r g a d o y s e c u e s t r a d o ? ¿Por qué?
3 . Teoría clásica d e l a c a u s a : explíquela e n l o s c o n t r a t o s d e
arrendamiento y comodato.
4 . ¿En qué c o n s i s t e l a d e t e r m i n a b i l i d a d d e l o b j e t o ?
5. E n t e n d i d a l a causa c o m o los m o t i v o s que i n d u c e n a l acto
o c o n t r a t o , ¿cree u s t e d q u e s e vulnerará l a autonomía p r i v a d a d e
l a v o l u n t a d , a l c o n s i d e r a r s e c o m o condición d e v a l i d e z ?
96 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S

6 . ¿El c o n t r o l j u r i s d i c c i o n a l q u e p u e d e n e j e r c e r l o s j u e c e s
sobre los m o t i v o s determinantes del acto o contrato es u n m e d i o
d e d e f e n s a s o c i a l y d e l o r d e n jurídico? ¿Por qué?
7 . D e t e r m i n e e n e l n u e v o Código d e l a I n f a n c i a y l a A d o l e s -
c e n c i a e l régimen d e a u t o r i z a c i o n e s y d e habilitación d e e d a d p a r a U N I D A D DIEZ
l a constitución d e a s o c i a c i o n e s p o r niños, niñas y a d o l e s c e n t e s .
EFECTOS D E LOS NEGOCIOS E N GENERAL
Y D E LOS CONTRATOS E N PARTICULAR

S e d i s t i n g u e n l o s efectos respecto de las partes y los efectos

respecto d e terceros.
Vi
1. E N RELACIÓN C O N L A S PARTES

Respecto d e las partes, debe tenerse e n cuenta e l p r i n c i p i o o

postulado d e l a obligatoriedad: " T o d o contrato legalmente cele-
b r a d o e s u n a l e y p a r a l o s c o n t r a t a n t e s , y n o p u e d e ser i n v a l i d a d o
sino p o r s u c o n s e n t i m i e n t o m u t u o o p o r causas legales" ( C . C ,
art. 1 6 0 2 ) . También e l p r i n c i p i o d e l a b u e n a f e : " L o s c o n t r a t o s
deben efectuarse de buena fe, y p o r consiguiente obligan n o solo
a l o q u e e n ellos se expresa, s i n o a todas l a s cosas q u e e m a n a n
p r e c i s a m e n t e d e l a n a t u r a l e z a d e l a obligación, o q u e p o r l a l e y l e
p e r t e n e c e n a e l l a " ( C . C , a r t . 1 6 0 3 ) . E n i g u a l s e n t i d o i o s artículos
8 6 3 y 8 7 1 d e l Código d e C o m e r c i o .

2. R E S P E C T O D E T E R C E R O S

E n relación c o n t e r c e r o s rige e l p o s t u l a d o d e ' | a r e l a t i v i d a d

de l o s n e g o c i o s y C o n t r a t o s .
a) T o d o c o n t r a t o l e g a l m e n t e celebrado es u n a l e y p a r a las
partes, e s d e c i r , o b l i g a s o l o a l a s p a r t e s c o n t r a t a n t e s ^ S u r g e así
el p r i n c i p i o de l a " r e l a t i v i d a d de l o s c o n t r a t o s " ( C . C.^art. 1 6 0 2 ) .
98 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
b ) A contrario sensu, n o o b l i g a a t e r c e r o s ; s e c o n s i d e r a q u e
s o n t e r c e r o s l o s extraños a l n e g o c i o o c o n t r a t o , q u i e n e s n o c o n -
c u r r e n m a t e r i a l m e n t e a s u celebración.
L o s t e r c e r o s p u e d e n ser a b s o l u t o s o r e l a t i v o s ; s o n a b s o l u t o s
l o s t o t a l m e n t e extraños a l n e g o c i o y q u e c o n p o s t e r i o r i d a d n o v a n
a t e n e r r e l a c i o n e s jurídicas c o n l o s s u j e t o s q u e l o h a n c e l e b r a d o y
s o n r e l a t i v o s l o s q u e n o c o n c u r r e n m a t e r i a l m e n t e a l a celebración,
p e r o q u e p o s t e r i o r m e n t e v a n a t e n e r r e l a c i o n e s jurídicas c o n l a s
partes (por e j e m p l o : los herederos).
3. E X C E P C I O N E S A L P R I N C I P I O D E L A R E L A T I V I D A D
DE LOS CONTRATOS
D i c h a s excepciones s o n de dos clases: aparentes: e n sentido
e s t r i c t o n o s o n e x c e p c i o n e s , p o r l a s r a z o n e s q u e s e expondrán
más a d e l a n t e y r e a l e s .
S o n aparentes:
- L o s c a u s a h a b i e n t e s a título p a r t i c u l a r .
- L o s c a u s a h a b i e n t e s a título u n i v e r s a l .
- Acreedores quirografarios.
- Estipulación p o r o t r o ( v e r d a d e r o t e r c e r o ) .
Las excepciones reales son:
- L a estipulación p a r a o t r o o p a r a u n t e r c e r o .
- L o s contratos colectivos,
a ) Excepciones aparentes.
1 ) Causahabientes a título universal. S o n l o s q u e t i e n e n
d e r e c h o a los bienes del causante, o a u n a porción d e e l l o s . L o s h e -
r e d e r o s y l o s l e g a t a r i o s d e c u o t a continúan c o n l o s d e r e c h o s y o b l i -
g a c i o n e s d e l de cujus, e s d e c i r , o c u p a n s u l u g a r y v a n a ser a c r e e -
d o r e s o d e u d o r e s según l a condición q u e t u v i e r a e l c a u s a n t e . N o
son p o r tanto verdaderos terceros.
E F E C T O S D E L O S N E G O C I O S Y D E L O S CONTRATOS 99
E s a p a r e n t e e s t a excepción p o r q u e n o h a y t e r c e r o s , s i n o c a u -
s a h a b i e n t e s q u e continúan o c u p a n d o e l l u g a r q u e jurídicamente
tenía e l c a u s a n t e .
Estas personas n o quedan obligadas totalmente por los con-
tratos del causante, cuando aceptan l a herencia c o n beneficio de
i n v e n t a r i o ; t a m p o c o q u e d a n o b l i g a d a s c u a n d o se había p a c t a d o
q u e c o n l a m u e r t e se extinguía l a obligación, n i c u a n d o l a o b l i g a -
ción d e l c a u s a n t e e r a intuitu personae.
2 ) Causahabientes a título particular. S o n l o s q u e t i e n e n
derecho a u n a cosa particular, por ejemplo, los legatarios; o por
a c t o e n t r e v i v o s , c o m o c u a n d o se t r a n s f i e r e e l d e r e c h o d e d o m i n i o
a c u a l q u i e r título, e j e m p l o : c o m p r a d o r , d o n a t a r i o , c e s i o n a r i o . E s -
tos sujetos n o s o n terceros e n r e a l i d a d ; sucede q u e a l a d q u i r i r l o s
b i e n e s , l o s a d q u i e r e n e n l a s m i s m a s c o n d i c i o n e s e n q u e l o s tenía
q u i e n l o s transmitió, p o r c u a n t o se r i g e n p o r e l p r i n c i p i o según e l
c u a l n a d i e p u e d e t r a n s f e r i r más d e l o q u e t i e n e .
3 ) Acreedores quirografarios. S o n l o s a c r e e d o r e s q u e n o
t i e n e n garantía r e a l .
Los contratos que celebre e l deudor repercuten indirectamen-
te e n l o s a c r e e d o r e s q u i r o g r a f a r i o s , p u e s s e a f e c t a e l p a t r i m o n i o
d e l d e u d o r , q u e e s p r e n d a g e n e r a l d e garantía; d e b e n e s o s a c r e e -
dores s o p o r t a r l a s consecuencias de esos contratos p o r q u e les s o n
o p o n i b l e s y d e b e n r e s p e t a r l o s ; n o p u e d e n s u s t r a e r s e a sus e f e c t o s .
S i n e m b a r g o n o l e s o n o p o n i b l e s , es d e c i r , e l a c r e e d o r n o está
obligado a respetarlos, cuando el deudor ha simulado el contrato
y cuando ha habido fraude pauliano.
4 ) Estipulación por otro. S o n v e r d a d e r o s t e r c e r o s ( C . C ,
art. 1 5 0 7 ) . C u a n d o u n a p a r t e se c o m p r o m e t e a q u e p o r u n t e r c e r o ,
del que n o es representante n i m a n d a t a r i o , h a d e darse, hacerse
o n o hacerse a l g o , es decir, debe o b l i g a r s e ; es aparente p o r q u e
el tercero s o l o se o b l i g a c u a n d o se ratifique, c u a n d o exprese s u
 100 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
' c o n s e n t i m i e n t o . S i n o r a t i f i c a n o se o b l i g a , y e n c o n s e c u e n c i a h a -
( brá acción p a r a e l p a g o d e l o s p e r j u i c i o s c o n t r a l a p a r t e q u e h i z o
( l a promesa que n o se pudo c u m p l i r
( b ) Excepciones reales. S o n v e r d a d e r a s e x c e p c i o n e s a l p r i n -
c i p i o d e l a r e l a t i v i d a d d e los contratos; terceros que n o h a n ex-
presado su consentimiento v a n a resultar obligados, y son:
1) Estipulación para otro o para un tercero. " C o n s i s t e e n
< q u e u n a p a r t e , l l a m a d a «estipulante», c e l e b r a u n c o n t r a t o c o n
( o t r a d e n o m i n a d a «promitente», e n f a v o r d e u n t e r c e r o l l a m a d o
( «beneficiario», s i n e l c o n s e n t i m i e n t o d e e s t e y a u n s i n s u c o n o -
c i m i e n t o " . E j e m p l o : e l c o n t r a t o d e seguro a f a v o r de u n tercero,
a ' ) Sujetos que intervienen en la estipulación para otro.
- E l estipulante: quien cdebra el contrato con el promitente.
- E l p r o m i t e n t e : es l a o t r a parte d e l contrato y se o b l i g a a
í pagar al beneficiario.
( - E l b e n e f i c i a r i o : e n f a v o r d e q u i e n se celebró e l c o n t r a t o .
( b ' ) Relaciones entre estos sujetos.
( - E n t r e estipulante y p r o m i t e n t e : las que emanan d e t o d o
c o n t r a t o , m e n o s l a d e e x i g i r e l p a g o ( c u m p l i m i e n t o ) a este último.
- E n t r e p r o m i t e n t e y b e n e f i c i a r i o : e l b e n e f i c i a r i o únicamente
' puede exigir el pago al primero.
^ - E n t r e estipulante y beneficiario: el estipulante no puede
( r e v o c a r e l c o n t r a t o s i h a h a b i d o aceptación, tácita o e x p r e s a , d e l
, beneficiario.
c ' ) Teorías acerca de la estipulación.
-Teoría d e l o f r e c i m i e n t o : e l e s t i p u l a n t e c o n t r a t a p a r a sí, n a -
ce e l derecho e n su p a t r i m o n i o y l u e g o l o ofrece al beneficiario.
* E s t a teoría n o e s a c e r t a d a , p o r q u e e l d e r e c h o n a c e d i r e c t a m e n t e
; en el p a t r i m o n i o del beneficiario.
- Teoría d e l a gestión d e n e g o c i o s : e l e s t i p u l a n t e g e s t i o n a e n
f a v o r d e l b e n e f i c i a r i o . N o e s c o r r e c t a esta teoría, p o r q u e e l o b l i -
gado e n e l c o n t r a t o es e l m i s m o estipulante y n o el tercero.
E F E C T O S D E L O S N E G O C I O S Y D E L O S CONTRATOS 101
- Teoría m o d e r n a : l a estipulación p a r a u n t e r c e r o e s u n n e -
g o c i o sui generis, u n a figura e s p e c i a l c o n características jurídicas
p r o p i a s . E s l a teoría a c o g i d a p o r l a d o c t r i n a y l a j u r i s p r u d e n c i a .
2 ) Los contratos colectivos. E n m a t e r i a l a b o r a l , c u a n d o u n
s i n d i c a t o t e n g a a f i l i a d a a más d e l a t e r c e r a p a r t e d e l o s t r a b a j a -
d o r e s d e l a e m p r e s a , l a convención c o l e c t i v a se e x t i e n d e a t o d o s
l o s t r a b a j a d o r e s n o s i n d i c a l i z a d o s , q u e n o s o n p a r t e e n ese n e g o -
cio, a m e n o s que expresamente renuncien a los beneficios de l a
convención.
Según l a l e y 2 2 2 d e 1 9 9 5 , artículo 2 0 5 , e n l a liquidación
obligatoria los acreedores que representen n o m e n o s del 75 por
c i e n t o d e l o s créditos p r e s e n t a d o s , podrán c e l e b r a r c o n e l d e u d o r
u n a c u e r d o c o n c o r d a t a r i o ; s i es a p r o b a d o p o r l a S u p e r i n t e n d e n c i a
d e S o c i e d a d e s o b l i g a a t o d o s l o s demás a c r e e d o r e s .
Esta n o r m a h a sido derogada por la ley 1116 de 2006, que
rige d e s d e e l 2 8 d e j u n i o d e 2 0 0 7 y q u e e s t a b l e c e l o s a c u e r d o s
d e reorganización y d e adjudicación c o n carácter v i n c u l a n t e aún
n o h a y a u n a n i m i d a d d e l o s a c r e e d o r e s , artículo 3 1 .
E n estos negocios, terceros que n o l o celebran quedan o b l i -
g a d o s , s i n e x p r e s a r s u c o n s e n t i m i e n t o y aún c o n t r a s u v o l u n t a d , s i
se d a n l o s p r e s u p u e s t o s y p o r c e n t a j e s q u e p a r a c a d a situación e x i -
ge e l l e g i s l a d o r
 U N I D A D ONCE

INTERPRETACIÓN E INTEGRACIÓN D E L N E G O C I O
(Y D E LOS CONTRATOS)

E s e l p r o c e s o m e d i a n t e e l c u a l se b u s c a e l v e r d a d e r o a l c a n c e
y c o n t e n i d o d e las declaraciones d e v o l u n t a d de q u i e n o quienes
h a n c e l e b r a d o e l n e g o c i o jurídico. E l Código C i v i l r e g u l a especí-
ficamente ( L i b r o 4 - , Tít. x m , a r t s . 1 6 1 8 a 1 6 2 4 ) l a interpretación d e
l o s contratos; estas n o r m a s p u e d e n aplicarse a los otros negocios,
siempre y cuando n o se desconozca l a naturaleza o esencia del
q u e s e esté i n t e r p r e t a n d o .
S i se trata de relaciones de c o n s u m o , que originan contra-
tos d e esta naturaleza, se deben tener e n cuenta las n o r m a s del
estatuto d e l c o n s u m i d o r , a m e n o s que para otros sectores d e l a
economía e x i s t a n r e g u l a c i o n e s e s p e c i a l e s , c o m o e n m a t e r i a d e
s e r v i c i o s financieros, d e s e r v i c i o s públicos d o m i c i l i a r i o s o e n ser-
v i c i o s d e s a l u d , p u e s aquellas s o l o se a p l i c a n a f a l t a de estas ( l e y
1 4 8 0 d e 2 0 1 1 , a r t . 2°).
N o o b s t a n t e , e n v i r t u d d e l artículo 7 8 d e l a Constitución P o -
lítica, e n t o d a interpretación e n l o s c o n t r a t o s d e c o n s u m o d e b e
p r e v a l e c e r l a n o r m a más f a v o r a b l e a l c o n s u m i d o r , i n d e p e n d i e n -
t e m e n t e d e l s e c t o r económico r e g u l a d o ( a r t s . 2 6 , i n c . 2° y 3 4 ) .

1. M É T O D O S D E I N T E R P R E T A C I Ó N D E L O S C O N T R A T O S

E x i s t e n d o s métodos p r i n c i p a l e s :
 104 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
a ) Método subjetivo. S e f u n d a m e n t a e n l a intención d e l a s
partes contratantes.
b ) Método objetivo. S e f u n d a m e n t a e n l o d e c l a r a d o , o sea
l a exteriorización d e l o q u e r i d o r e a l m e n t e p o r l a s p a r t e s .
Ningún Código C i v i l h a c o n s a g r a d o e x c l u s i v a m e n t e u n o d e
e s t o s métodos; n i l o i n t e r n o o l o e x t e m o p o r sí s o l o s s o n s u f i c i e n t e s
para interpretar el contenido negocial. E n principio la voluntad
r e a l , s i n o o f r e c e d u d a a l g u n a y n o contraría l a b u e n a f e , e s l o
p r e v a l e n t e ; c u a n d o n o se d a n e s t o s s u p u e s t o s , l o d e c l a r a d o u n i d o
a ciertos hechos p e r m i t e n d e t e r m i n a r l a v o l u n t a d d e las partes.
S e h a s o s t e n i d o q u e n u e s t r o Código a c o g e e l método s u b j e t i -
v o , p e r o o l v i d a n , q u i e n e s s o s t i e n e n e s t a t e s i s , q u e l a intención d e
u n a o de a m b a s partes s o l a m e n t e p u e d e ser c o n o c i d a s i directa o
i n d i r e c t a m e n t e s e h a m a n i f e s t a d o ese q u e r e r , y q u e e l l e g i s l a d o r
c o l o m b i a n o también s e r e f i e r e e n v a r i a s n o r m a s a l o e x t e m o o
d e c l a r a d o , s i n q u e sea p o s i b l e u n a interpretación y aplicación a i s -
l a d a d e a l g u n a d e e l l a s e n p a r t i c u l a r o c o n exclusión d e l a s o t r a s .
2. R E G L A S Q U E A D O P T A E L C Ó D I G O C I V I L C O L O M B I A N O
a ) Interpretación conforme a la naturaleza del contrato. A r -
tículo 1 6 2 1 : " E n a q u e l l o s c a s o s e n q u e n o a p a r e c i e r e v o l u n t a d
c o n t r a r i a , deberá e s t a r s e a l a interpretación q u e m e j o r c u a d r e c o n
la naturaleza del contrato.
" L a s cláusulas d e u s o común se p r e s u m e n a u n q u e n o s e e x -
presen".
b ) Interpretación sistemática. Artículo 1 6 2 2 : " L a s cláusulas
d e u n c o n t r a t o se interpretarán u n a s p o r o t r a s , dándosele a c a d a u n a
el sentido que m e j o r convenga al contrato en su totalidad.
"Podrán también i n t e r p r e t a r s e p o r l a s d e o t r o c o n t r a t o e n t r e
las m i s m a s partes y sobre l a m i s m a m a t e r i a .
I N T E R P R E T A C I Ó N E I N T E G R A C I Ó N D E L N E G O C I O (Y D E L O S C O N T R A T O S ) 105
" O p o r l a aplicación práctica q u e h a y a n h e c h o d e e l l a s a m -
b a s p a r t e s , o u n a d e l a s p a r t e s c o n l a aprobación d e l a o t r a p a r t e " .
c ) Interpretación en favor del contrato. Artículo 1 6 2 0 : " E l
s e n t i d o e n q u e u n a cláusula p u e d e p r o d u c i r algún e f e c t o , deberá
p r e f e r i r s e a a q u e l e n q u e n o sea c a p a z d e p r o d u c i r e f e c t o a l g u n o " .
d ) Interpretación en favor del deudor o en contra de quien
las redactó. Artículo 1 6 2 4 , i n c i s o 2 - : " L a s cláusulas a m b i g u a s
serán i n t e r p r e t a d a s e n f a v o r d e l d e u d o r , p e r o e n l o s c a s o s e n q u e
l a s cláusulas a m b i g u a s h a y a n s i d o e x t e n d i d a s o d i c t a d a s p o r u n a
d e l a s p a r t e s , s e a a c r e e d o r o d e u d o r , se entenderán e interpretarán
en contra de ellas".
e ) Interpretación como lo indica el Código Civil. L a s d i s -
p o s i c i o n e s d e l título X I I I d e l l i b r o c u a r t o d e l Código C i v i l s o n
verdaderas n o r m a s , n o m e r o s consejos, y d e b e n ser acatadas p o r
los jueces.
f ) S e r e p i t e q u e t o d a interpretación e n l o s c o n t r a t o s d e c o n -
s u m o debe hacerse e n f o r m a favorable al consumidor; e n caso
d e d u d a , también s e l e protegerá (artículo 2 6 , i n c i s o 2° y 3 4 ) .
3. R E C O N S T R U C C I Ó N E I N T E G R A C I Ó N D E L C O N T R A T O
S i r e a l i z a d a l a interpretación d e l a s d i s p o s i c i o n e s o n o r m a s
contractuales se c o n c l u y e que v u l n e r a n n o r m a s i m p e r a t i v a s o
d e o r d e n público jurídico, e l intérprete p u e d e , a m e n o s q u e s e a
n e c e s a r i o d e c r e t a r l a n u l i d a d d e l n e g o c i o , reconstruir l a v o l u n t a d
negocial.
C u a n d o se p r e s e n t e n s i t u a c i o n e s q u e l a s p a r t e s n o p r e v i e r o n ,
" l a g u n a s e n l a v o l u n t a d c o n t r a c t u a l o e n l a declaración", d e b e a c u -
d i r s e e n s u o r d e n a l o señalado a n t e r i o r m e n t e e n l a u n i d a d c u a t r o
p a r a l o s c o n t r a t o s típicos o atípicos, páginas 4 3 y 4 4 . E s l o q u e
se c o n o c e c o m o integración d e l c o n t r a t o . E s t e o r d e n se aplicará
también c u a n d o d e b a e f e c t u a r s e l a reconstrucción c o n t r a c t u a l .
 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
106

CUESTIONARIO E INVESTIGACIÓN
1. D e t e r m i n e l a doctrina aplicada p o r l a C o r t e S u p r e m a d e
J u s t i c i a e n m a t e r i a d e métodos d e interpretación d e l o s c o n t r a t o s .
2 . D e t e r m i n e cuál e s e l c o n c e p t o , e l a l c a n c e y l a s críticas a
U N I D A D DOCE
l a teoría v o l i t i v a .
3 . D e t e r m i n e e l c o n c e p t o , a l c a n c e y críticas a l a teoría d e -
E L H E C H O ILÍCITO ( L A R E S P O N S A B I L I D A D )
claracionista.

1. C O N C E P T O

E s otra fuente de obligaciones. E s todo hecho contrario a la

l e y , o c o n t r a r i o a l c o n t r a t o ( q u e e s " l e y " p a r a las p a r t e s ) , o a o t r o
n e g o c i o , q u e c a u s a u o c a s i o n a u n daño o p e r j u i c i o a o t r a u o t r a s
personas.
Q u i e n p o r e l h e c h o ilícito c a u s a daño, queda o está e n l a obü-
gación d e r e p a r a r l o , e s d e c i r , s e h a c e r e s p o n s a b l e .
E s l a obligación d e r e p a r a r u n daño, que r e c a e e n q u i e n l o
ha causado.

2. C L A S E S D E R E S P O N S A B I L I D A D S E G Ú N E L D E R E C H O V I O L A D O

a ) Responsabilidad de carácter penal. Sanción d e o r d e n

social q u e se c o n c r e t a e n u n a pena. E s responsabilidad s u b j e t i v a ;
s o l o se r e s p o n d e s i s e h a a c t u a d o c o n d o l o , culpa o preterintención;
únicamente s e s a n c i o n a a l c u l p a b l e . S i m u e r e e l r e s p o n s a b l e d e l
d e l i t o l a acción p e n a l s e e x t i n g u e . C u a n d o se c o m e t e u n d e l i t o
h a y r e s p o n s a b i l i d a d d e carácter c i v i l y p e n a l .
b ) Responsabilidad de carácter civil. L a d i v i d i m o s e n :
- Responsabilidad precontractual.
- Responsabilidad contractual.
- Responsabilidad extracontractual.
 108 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
1 ) Responsabilidad precontractual. S e p r e s e n t a c u a n d o p o r
culpa o d o l o d e u n a d e las partes e l contrato u o t r o n e g o c i o n o
se f o r m a , o s e f o r m a d e u n a m a n e r a i m p e r f e c t a ( c u l p a in contra-
hendo); e l Código C i v i l n o l a c o n s a g r a e n u n a f o r m a sistemáti-
ca, p e r o sí p a r a a l g u n o s c a s o s , l o c u a l p e r m i t e e s t r u c t u r a r l a teoría
de l a responsabilidad precontractual.
a ' ) Casos de responsabilidad precontractual. E l Código
C i v i l l a r e g u l a e n l o s s i g u i e n t e s artículos:
Artículo 1512. La obligación d e p a g a r p e r j u i c i o s e n e l e r r o r
intuitu personae, s i e m p r e y c u a n d o se d e n l o s r e q u i s i t o s d e l i n c i s o
2°: e r r o r n o c o m u n i c a d o y b u e n a f e .
Artículo 1744. C u a n d o p o r p a r t e d e l i n c a p a z h a h a b i d o d o l o
q u e i n d u c e a c o n t r a t a r ; l a sanción c o n s i s t e e n q u e n i e l i n c a p a z n i
s u s h e r e d e r o s o c e s i o n a r i o s p u e d e n e n t a b l a r l a acción d e n u l i d a d .
Artículo 1870, inciso final. C u a n d o n o e x i s t e o b j e t o y a sa-
b i e n d a s se v e n d e e n t o d o o e n p a r t e , h a y obligación d e i n d e n m i z a r
los perjuicios al comprador de buena fe.
Artículo 2180. E l m a n d a t a r i o q u e h a e x c e d i d o l o s límites
de su m a n d a t o responde, e n a l g u n o s casos, por l o s perjuicios ante
el mandante y ante terceros.
A s u v e z , e l Código de Comercio, l a r e g u l a e n e l artículo
683 p a r a l a revocación d e u n a o f e r t a .
b ' ) Fundamento de esta responsabilidad. E s u n a extensión
del p r i n c i p i o c o n f o r m e a l c u a l los contratos deben celebrarse de
b u e n a f e , y se f u n d a m e n t a e n l a c u l p a in contrahendo.
2 ) Responsabilidad contractual y responsabilidad extracon-
tractual. T r a d i c i o n a l m e n t e l a r e s p o n s a b i l i d a d c o n t r a c t u a l y l a
e x t r a c o n t r a c t u a l s e c o n s i d e r a r o n d i f e r e n t e s y se h a n e s t u d i a d o e n
f o r m a separada, a r g u m e n t a n d o l o siguiente:
Q u e e n l a r e s p o n s a b i l i d a d e x t r a c o n t r a c t u a l se v u l n e r a u n a
n o r m a d e o r d e n público, c u a l e s l a d e q u e n i n g u n a p e r s o n a p u e d e
E L H E C H O ILICITO (LA R E S P O N S A B I L I D A D ) 109
c a u s a r daño a o t r a ; e n l a c o n t r a c t u a l s e v u l n e r a u n a n o r m a d e d e -
recho p r i v a d o , que es e l contrato.
M i e n t r a s q u e l a r e s p o n s a b i l i d a d e x t r a c o n t r a c t u a l es u n a
f u e n t e autónoma d e o b l i g a c i o n e s , l a c o n t r a c t u a l e s u n e f e c t o d e
los contratos.
S i n e m b a r g o , d e n t r o d e u n a concepción m o d e r n a n a d a d e
eso es cierto, p o r q u e e l c ontr a to es u n a l e y para las partes y a l
d e s c o n o c e r l o , a l i n c u m p l i r l o , también se v i o l a u n a n o r m a d e o r d e n
público y p o r q u e e l incumplirrüento n o e s e f e c t o d e l c o n t r a t o , n i
e f e c t o d e l a s o b l i g a c i o n e s ; u n c o n t r a t o se c e l e b r a p a r a c u m p l i r l o y
s i n o se c u m p l e se está h a c i e n d o t o d o l o c o n t r a r i o d e l c o n t r a t o . E n
síntesis, l a r e s p o n s a b i l i d a d c o n t r a c t u a l y l a e x t r a c o n t r a c t u a l d e b e n
estudiarse e n f o r m a conjunta, porque obedecen a unos m i s m o s
p r i n c i p i o s y a u n c u a n d o h a y diferencias, estas n o s o n esenciales.
¿Cuándo h a y r e s p o n s a b i l i d a d e x t r a c o n t r a c t u a l ? C u a n d o s e
viola u n derecho absoluto patrimonial o extrapatrimonial. P o r
ejemplo: derecho a l a vida, a l a propiedad, a la salud, a l a integri-
dad corporal, al h o n o r
¿Cuándo h a y r e s p o n s a b i l i d a d c o n t r a c t u a l ? C u a n d o se v u l -
n e r a o v i o l a u n d e r e c h o d e crédito y e l m e n o s c a b o p a t r i m o n i a l
se c i r c u n s c r i b e a ese d e r e c h o d e crédito; e n c o n s e c u e n c i a , e n l a
r e s p o n s a b i l i d a d c o n t r a c t u a l e l s u j e t o o b l i g a d o a r e p a r a r e l daño es
conocido desde u n principio, mientras que en la extracontractual
n o ; e n l a c o n t r a c t u a l s e c o n o c e cuál e s e l p e r j u i c i o c a u s a d o , e n l a
otra h a y que demostrarlo y establecerlo.
L a responsabilidad derivada de las relaciones de c o n s u m o , si
b i e n se d e r i v a d e l c o n t r a t o d e c o n s u m o , t i e n e u n régimen e s p e c i a l ,
según l a l e y 1 4 8 0 d e 2 0 1 1 .
3. D I V I S I Ó N D E L A R E S P O N S A B I L I D A D C O N B A S E E N L A C U L P A
(ELEMENTO SUBJETIVO)
L a responsabilidad e n m a t e r i a civil, desde e l p u n t o de vista
del e l e m e n t o subjetivo, se d i v i d e en:
 110 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
- Responsabilidad subjetiva.
- Responsabilidad objetiva.
- R e s p o n s a b i l i d a d i n t e r m e d i a o d e presunción d e c u l p a .
a) Responsabilidad subjetiva. L a p e r s o n a v a a r e s p o n d e r te-
niendo en cuenta e l d o l o o l a culpa.
Elementos:
1) C o n d u c t a h u m a n a .
2) E s t a b l e c e r e l d o l o o l a c u l p a .
3) E x i s t e n c i a d e u n daño.
4) N e x o c a u s a l e n t r e e l daño y e l d o l o o l a c u l p a .
b) Responsabilidad objetiva. C u a n d o s e v a a r e s p o n d e r s i n
t e n e r en c u e n t a e l d o l o o l a c u l p a ; se f u n d a m e n t a e n q u e e l h o m b r e
d e b e r e s p o n d e r p o r sus a c t o s e n razón d e q u e l a a c t i v i d a d e j e r c i d a
entraña r i e s g o s . E n u n p r i n c i p i o l a r e s p o n s a b i l i d a d e r a d e carác-
t e r o b j e t i v o ; p o s t e r i o r m e n t e , c o n l a lex aquilia y l a s institutas d e
G A Y O , se pasó a l c a m p o d e l a r e s p o n s a b i l i d a d s u b j e t i v a ; h o y e n
día se hace n e c e s a r i o c o n s a g r a r l a r e s p o n s a b i l i d a d p o r l o s riesgos.
Elementos:
1) I m p u t a b i l i d a d m a t e r i a l d e l daño.
2) Daño c a u s a d o .
3) N e x o c a u s a l e n t r e l a i m p u t a b i l i d a d m a t e r i a l y e l daño.
Nuestra C o r t e S u p r e m a de Justicia h a v e n i d o considerando
q u e l a r e s p o n s a b i l i d a d e n e l Código C i v i l e s e s e n c i a l m e n t e sub-
jetiva y no concibe la objetiva, salvo para la responsabilidad por
e l hecho d e l o s a n i m a l e s fieros.
c) Responsabilidad intermedia o de presunción de culpa. E s
u n a r e s p o n s a b i l i d a d s u b j e t i v a , p u e s n o se p r e s c i n d e d e l e l e m e n t o
c u l p a o d o l o , c o m o e n l a o b j e t i v a , s i n o q u e se p r e s u m e l e g a l m e n t e
p o r el l e g i s l a d o r ; se d e b e p r o b a r e l daño y e l n e x o c a u s a l e n t r e este
y e l hecho d e o t r o o d e l a s c o s a s o d e l o s a n i m a l e s domésticos.
E L H E C H O I L Í C I T O (LA R E S P O N S A B I L I D A D ) 111
sin q u e sea n e c e s a r i o a l a parte d e m a n d a n t e d e m o s t r a r que e l
d e m a n d a d o actuó c o n c u l p a o d o l o , p u e s e s t a s e d a p o r p r o b a d a .
S i n e m b a r g o , e s t e último p u e d e d e s v i r t u a r l a .
4. R E S P O N S A B I L I D A D E N L A L E G I S L A C I Ó N C O L O M B L \ N A
a ) Responsabilidad en el Código Civil. Está r e g u l a d a p o r
las s i g u i e n t e s n o r m a s :
Artículo 2341. R e s p o n s a b i l i d a d p o r e l h e c h o p r o p i o ; d e
carácter s u b j e t i v o .
Artículo 2347. R e s p o n s a b i l i d a d p o r e l h e c h o a j e n o ( p a d r e s ,
c u r a d o r e s , d i r e c t o r e s d e c o l e g i o , e m p l e a d o r e s ) ; presunción d e
culpa.
Artículo 2349. R e s p o n s a b i l i d a d d e l e m p l e a d o r , p e r s o n a
n a t u r a l , p o r e l h e c h o d e s u s e m p l e a d o s ; presunción d e c u l p a .
Artículo 2350. R e s p o n s a b i l i d a d p o r l a r u i n a d e u n e d i f i c i o ;
r e s p o n s a b i l i d a d o b j e t i v a . Artículo 2351. R e s p o n s a b i l i d a d p o r
l a r u i n a d e u n e d i f i c i o d e b i d o a u n v i c i o d e l a construcción; r e s -
ponsabilidad objetiva.
Artículo 2353. R e s p o n s a b i l i d a d p o r e l h e c h o d e l a n i m a l
doméstico; presunción d e c u l p a .
Artículo 2354. R e s p o n s a b i l i d a d c a u s a d a p o r u n a n i m a l fiero;
responsabilidad objetiva.
Artículo 2355. R e s p o n s a b i l i d a d p o r l a s c o s a s q u e c a e n o s e
a r r o j a n d e u n e d i f i c i o ; presunción d e c u l p a .
Artículo 2356. R e s p o n s a b i l i d a d p o r a c t i v i d a d e s p e l i g r o s a s ;
responsabilidad objetiva.
Artículo 1604. L a r e s p o n s a b i l i d a d p o r i n c u m p l i m i e n t o c o n -
tractual es o b j e t i v a en las obligaciones d e resultado y subjetiva
en la de m e d i o s , a u n cuando para los profesionales debe partirse
m e j o r d e l a presunción d e c u l p a , p o r c u a n t o a l a víctima l e e s
 112 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
c a s i i m p o s i b l e d e m o s t r a r l a n e g l i g e n c i a d e l p r o f e s i o n a l (piénsese
n o más e n l a s i n t e r v e n c i o n e s quirúrgicas), o c o m o s e h a v e n i d o
considerando por la doctrina y la jurisprudencia fundamentarse en
l a c a r g a dinámica d e l a p r u e b a , q u e l e p e r m i t e a l j u e z , según l a s
circunstancias particulares, atribuir la carga de probar la culpa o su
a u s e n c i a a q u i e n sea idóneamente a p t o p a r a a c r e d i t a r l o u n o o l o
otro.
b ) Responsabilidad en materia laboral. C u a n d o e l t r a b a j a d o r
s u f r e u n a c c i d e n t e d e t r a b a j o l a r e s p o n s a b i h d a d e s o b j e t i v a ; se
r e q u i e r e q u e e l a c c i d e n t e se p r o d u z c a p o r c a u s a o c o n ocasión
del trabajo que desarrolla la persona; responde objetivamente el
e m p l e a d o r , a m e n o s q u e e l a c c i d e n t e se h u b i e r e c a u s a d o p o r g r a v e
n e g l i g e n c i a d e l a víctima, o q u e i n t e n c i o n a l m e n t e l o h a y a p r o -
ducido.
c ) Responsabilidad por abuso de los derechos. E s d e carácter
o b j e t i v o . H a y abuso del derecho c u a n d o este n o se ejerce, o se
ejerce de m a n e r a contraria a su contenido. E j e m p l o : u n a denuncia
p e n a l e n l a c u a l se i n c u l p a s i n f u n d a m e n t o a u n p a r t i c u l a r .
d ) Responsabilidad del Estado. S e t r a t a d e u n a r e s p o n s a b i -
l i d a d o b j e t i v a p o r daño antijurídico; l a e n t i d a d pública n o p u e d e
e x o n e r a r s e a l e g a n d o q u e actuó c o n d i l i g e n c i a y e l c u i d a d o .
e ) Responsabilidad en las relaciones de consumo. E l e s t a m t o
del c o n s u m i d o r consagra l a responsabilidad o b j e t i v a p o r i n c u m -
p l i m i e n t o d e las condiciones d e idoneidad, calidad y seguridad;
responden ante el consumidor o usuario y e n f o r m a solidaria los
productores y proveedores (ley 1 4 8 0 de 2 0 1 1 , art. 1 0 ) . I g u a l m e n t e
es o b j e t i v a y s o l i d a r i a l a r e s p o n s a b i l i d a d d e r i v a d a d e u n p r o d u c t o
d e f e c t u o s o , l o c u a l i n c l u y e , s i n l i m i t a r s e o r e s t r i n g i r s e , l o s daños
d e r i v a d o s p o r m u e r t e y lesiones corporales a l c o n s u m i d o r o a ter-
c e r o s , y l o s daños c a u s a d o s a o t r o s b i e n e s d i s t i n t o s d e l p r o d u c t o
defectuoso (art. 2 0 ) .
E L H E C H O I L Í C I T O (LA R E S P O N S A B I L I D A D ) 113
5. E L E M E N T O S D E L A R E S P O N S A B I L I D A D
Sea cual fuere l a clase de responsabilidad c i v i l (precontrac-
t u a l , c o n t r a c t u a l o e x t r a c o n t r a c t u a l ) , sus e l e m e n t o s s o n : l a c o n d u c -
t a c u l p o s a o l a i m p u t a b i l i d a d m a t e r i a l , e l daño y e l n e x o c a u s a l .
a ) Dolo y culpa
\) Concepto de dolo y culpa. Capacidad culposa. F o r e s t a
se e n t i e n d e l a a p t i m d p a r a r e s p o n d e r p o r l o s daños c a u s a d o s .
N o tienen esa capacidad e n materia extracontractual, los
d i s c a p a c i t a d o s m e n t a l e s a b s o l u t o s n i l o s m e n o r e s d e 1 0 años; p e r o
d e l o s daños p o r e l l o s c a u s a d o s serán r e s p o n s a b l e s l a s p e r s o n a s
a c u y o c a r g o estén d i c h o s i n c a p a c e s , s i a t a l e s p e r s o n a s p u d i e r e
imputárseles n e g l i g e n c i a ; e s t a i n c a p a c i d a d n o e x i s t e p a r a l a r e s -
ponsabilidad objetiva, solamente para la responsabilidad subjetiva.
2 ) Clases de culpa.
- C u l p a c o n s c i e n t e o c o n previsión: c u a n d o se p r e v i e r o n l o s
e f e c t o s n o c i v o s , p e r o s e confió i m p r u d e n t e o n e g l i g e n t e m e n t e e n
evitarlos.
- C u l p a i n c o n s c i e n t e o s i n previsión: c u a n d o n o se p r e v i e r o n
los efectos n o c i v o s del acto, estando.obligados a preverlos.
C u a n d o se p r e s u m e l a c u l p a n o es que se prescinda d e ella,
s i n o que l a l e y l a d a p o r establecida, y puede l a parte a q u i e n se
l e a t r i b u y e d e s v i r t u a r l a , d e m o s t r a n d o q u e actuó d e u n a m a n e r a
diligente o prudente.
3 ) Diferencia entre dolo y culpa. E n m a t e r i a c i v i l l o s e f e c t o s
son los m i s m o s ; en materia penal son diferentes. L a diferencia
e s e n c i a l está e n q u e e n e l d o l o l a p e r s o n a q u i e r e l a c o n d u c t a y e l
r e s u l t a d o ; e n l a c u l p a se q u i e r e l a c o n d u c t a p e r o n o e l r e s u l t a d o .
¿Cómo d e t e r m i n a r l a c u l p a ? S e h a e s t a b l e c i d o q u e n o s e
m i r a l a f o r m a o m a n e r a d e s e r d e q u i e n actuó o debía a c t u a r ; n o
es u n p u n t o d e v i s t a s u b j e t i v o , s i n o o b j e t i v o . S e s i g u e e n t o n c e s
 (
(
(
114 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S E L H E C H O I L Í C I T O (LA R E S P O N S A B I L I D A D ) 115 (

l a definición de c u l p a d a d a p o r l o s h e r m a n o s M A Z E A U D : " L a c u l p a d e r a h a s t a u n m o n t o d e 1 0 0 s a l a r i o s mínimos l e g a l e s m e n s u a l e s .

es u n e r r o r d e c o n d u c t a q u e n o h u b i e r a c o m e t i d o u n a p e r s o n a p r u - I n c l u s o , según l a s c i r c u n s t a n c i a s específicas s e p u e d e c o n d e n a r ^
d e n t e , c o l o c a d a e n l a s m i s m a s c i r c u n s t a n c i a s d e l a u t o r d e l daño". a u n m a y o r valor. <
b ) Imputabilidad material. E n e s t e c a s o n o se m i r a e l d o l o o E l Código P e n a l ( l e y 5 9 9 d e 2 0 0 0 ) e s t a b l e c e q u e l o s daños í
l a c u l p a ; se b u s c a únicamente e l h e c h o g e n e r a d o r d e l daño y ese materiales deben probarse dentro del proceso y para la i n d e m - (
h e c h o se l e a t r i b u y e a d e t e r m i n a d a p e r s o n a , g e n e r a l m e n t e q u i e n nización t o t a l d e l o s daños m o r a l e s s u b j e t i v o s c a u s a d o s p o r u n a ,
o quienes se benefician de l a actividad. c o n d u c t a p u n i b l e l o s linútó h a s t a e l e q u i v a l e n t e a 1 0 0 0 s a l a r i o s
mínimos l e g a l e s m e n s u a l e s ( C . P , a r t . 9 7 ) .
c ) El daño
c ' ) Perjuicios por pérdida de la vida de relación o por su-
1) Concepto. H a y daño c u a n d o se v u l n e r a , s e v i o l a o m e - presión de las alegrías de la vida. S e o c a s i o n a n p o r daños a l a <
noscaba u n derecho subjetivo. s a l u d o a l a i n t e g r i d a d c o r p o r a l y a f e c t a n l a realización d e c i e r t a s (
2 ) Clases. E l daño p u e d e ser m a t e r i a l o i n m a t e r i a l (daño actividades e n e l entorno familiar y social (actividades culturales, ,
m o r a l s u b j e t i v o ) ; e l p r i m e r o se d i v i d e e n d i r e c t o e i n d i r e c t o . d e recreación, e t c . ) . S e i n d e m n i z a c o n v a l o r e s económicos q u e l e ^
a ' ) Daño material. p e r m i t a n a l a víctima a d q u i r i r e l e m e n t o s o m e d i o s p a r a e j e c u t a r
- D i r e c t o : c u a n d o se v i o l a u n d e r e c h o p a t r i m o n i a l . L o s q u e se a l g u n o s a c t o s d e l a v i d a d e relación. E n f o r m a equívoca se l e s h a ^
v u l n e r a n más f r e c u e n t e m e n t e s o n l o s d e r e c h o s r e a l e s y d e crédito. denominado perjuicios fisiológicos. '
- I n d i r e c t o : c u a n d o se v u l n e r a u n d e r e c h o e x t r a p a t r i m o n i a l , 3 ) Condiciones para indemnización del daño. S o l o p u e d e *
que ocasiona u n desmedro en u n derecho patrimonial. i n d e m n i z a r s e e l daño q u e c u m p l a l a s s i g u i e n t e s características: ,
b ' ) Daño inmaterial o moral subjetivo. E s a q u e l r e f e r i d o a l - Q u e sea d i r e c t o . (
d o l o r o aflicción q u e s u f r e u n a p e r s o n a p o r l a pérdida d e u n ser - Q u e sea actual. (
c o n e l q u e t i e n e u n vínculo a f e c t i v o , o p o r q u e s e l e v u l n e r a u n - Q u e sea c i e r t o . (
d e r e c h o f u n d a m e n t a l d i s t i n t o d e s u v i d a . P o r e j e m p l o : violación
E s directo cuando es u n a consecuencia i n m e d i a t a y necesa- (
del derecho a la i n t i m i d a d personal o familiar, a la libertad sexual,
a la honra, al nombre, a la imagen, a la integridad corporal, a la ria. P o r a c t u a l se e n t i e n d e l o o p u e s t o a f u t u r o ; s o l a m e n t e p u e d e n ^
salud, etc. i n d e m n i z a r s e l o s p e r j u i c i o s e x i s t e n t e s , a m e n o s q u e e x i s t a n daños
futuros inexorables. *
L a indemnización d e e s t e daño n o t i e n e carácter d e r e p a r a -
ción, s i n o más b i e n u n v a l o r d e consolación; p a r a " h a c e r l e más C i e r t o , e l e v e n t u a l n o , a m e n o s q u e l a hipótesis sea verosímil.
l l e v a d e r a " l a situación a l a víctima, se l e d a u n a s u m a d e d i n e r o . S i l o g r a e s t a b l e c e r s e q u e n e c e s a r i a m e n t e sucederá d e t e r m i n a d o
daño, habría q u e i n d e m n i z a r l o . i
L a C o r t e S u p r e m a d e J u s t i c i a , a p l i c a n d o e l artículo 9 5 d e l
Código P e n a l d e 1 9 3 6 , condenó a p a g a r i n i c i a l m e n t e $ 2 . 0 0 0 , l u e g o 4 ) Reparación del daño. P a r a p o d e r l o r e p a r a r , es n e c e s a r i o i
"indexó" e s a c a n t i d a d d e m a n e r a q u e año p o r año s e i n c r e m e n t a . d e t e r m i n a r r e a l m e n t e cuál es e l p e r j u i c i o o daño, y d i c h o p e r j u i c i o ^
E l C o n s e j o d e E s t a d o varió s u t e s i s d e l o s g r a m o s o r o y c o n s i - debe repararse d e dos maneras:
 116 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
- R e s t a b l e c i e n d o l a s c o s a s a s u e s t a d o a n t e r i o r , in natura.
- S i esto n o fuere posible, entonces se d a su e q u i v a l e n t e e n
d i n e r o , e q u i v a l e n c i a q u e c o m p r e n d e e l daño e m e r g e n t e y e l l u -
c r o cesante.
Código Civil, artículo 1614: "Entiéndese p o r ¿¿año emergente
e l p e r j u i c i o o l a pérdida q u e p r o v i e n e d e n o h a b e r s e c u m p l i d o l a
obligación o d e h a b e r s e c u m p l i d o i m p e r f e c t a m e n t e , o d e h a b e r -
se r e t a r d a d o s u c u m p l i m i e n t o ; y p o r lucro cesante, l a g a n a n c i a
o provecho que deja de reportarse a consecuencia (Sobre
reparación p o r violación a l o s d e r e c h o s d e crédito, véase l a u n i -
d a d núm. 1 4 ) .
5 ) Indemnización por violación de los derechos extrapa-
trimoniales.
a ' ) Indemnización patrimonial por pérdida de la vida. L a
v i d a tiene dos valores:
- V a l o r intrínseco: es l a connotación s o c i a l y económica q u e
tiene para quien l a vive.
- V a l o r extrínseco: es e l s i g n i f i c a d o q u e t i e n e p a r a l o s q u e d e -
p e n d e n económicamente d e esa p e r s o n a . E s t e e s e l v a l o r q u e t i e -
n e t r a s c e n d e n c i a jurídica y q u e i n t e r e s a r e s p e c t o a l a r e s p o n s a b i -
lidad. P a r a d e t e r m i n a r d i c h o v a l o r se deben tener e n cuenta tres
factores, que son:
L a c a p a c i d a d p r o d u c t i v a q u e tenía e l de cujus. S i n o tenía ca-
p a c i d a d p r o d u c t i v a n o habrá l u g a r a d e d u c i r r e s p o n s a b i l i d a d p o r
e s t e f a c t o r ; así, l a m u e r t e d e u n niño n o generará r e s p o n s a b i l i d a d
p o r e l v a l o r extrínseco. N o d e b e c o n f u n d i r s e c o n l a c a r e n c i a d e u n
e m p l e o o trabajo, pues e n este caso se debe p r e s u m i r u n ingreso
e q u i v a l e n t e a u n s a l a r i o mínimo l e g a l m e n s u a l , o s i e l f a l l e c i d o t e -
nía i n g r e s o s s u p e r i o r e s p o r s u t r a y e c t o r i a , s e tomará ese v a l o r o
el equivalente.
L o s otros dos factores s o n l a cantidad de d i n e r o c o n l a que e l
c a u s a n t e contribuía o a y u d a b a económicamente, y e l t i e m p o d u -
r a n t e e l c u a l e s t a b a o b l i g a d o c o n esa a s i s t e n c i a económica.
E L H E C H O ILÍCITO (LA R E S P O N S A B I L I D A D ) 117
Establecida l a capacidad p r o d u c t i v a , cuando m e n o s e l sala-
rio mínimo l e g a l , se m i r a e l m o n t o o v a l o r d e l a a y u d a económica
d a d a , y l u e g o se m u l t i p l i c a p o r e l número d e años d u r a n t e l o s c u a -
l e s e s t a b a o b l i g a d o a d a r l a . L a t a b l a d e G a r u f f a e s t a b l e c e cómo
d e b e p a g a r s e d i c h a indemnización, fijando p a r a c a d a año u n v a -
l o r c o n s t a n t e q u e i n c l u y e e l interés l e g a l ; p e r o n o es s u f i c i e n t e , y a
q u e n o t i e n e e n c u e n t a l a pérdida d e l p o d e r a d q u i s i t i v o .
T i e n e n d e r e c h o a r e c l a m a r l a indemnización t o d o s l o s q u e
d e p e n d e n económicamente d e l de cujus y n o p o r e l s i m p l e p a -
r e n t e s c o o vínculo m a t r i m o n i a l o m a r i t a l .
Además, p o r l a m u e r t e d e u n a p e r s o n a d e b e t e n e r s e e n c u e n t a
e l v a l o r d e afección o daño m o r a l d e carácter s u b j e t i v o d e l q u e
se trató a n t e r i o r m e n t e .
b ' ) Determinación del daño por lesiones en el cuerpo y la
salud. L a indemnización c o m p r e n d e :
- L o s g a s t o s d e hospitalización.
- L o q u e dejó d e p e r c i b i r l a víctima m i e n t r a s e s t u v o i n c a -
pacitada.
- E n c a s o d e deformación física s e l e pagarán l o s daños f u -
tiu-os e i n e x o r a b l e s y además e l m o r a l s u b j e t i v o y e l fisiológico.
c ' ) Determinación de los daños por perjuicios a la libertad.
- Pérdida económica p o r e s a detención.
- E l d o l o r d e afección: daño m o r a l s u b j e t i v o .
d ' ) Reparación por los perjuicios causados a la honra. E l
h o n o r está i n t e g r a d o p o r u n a s e r i e d e c u a l i d a d e s , u n a p o s i t i v a
(comportarse c o n f o r m e a derecho y a las buenas costumbres),
otras negativas ( n o cometer delitos, n o molestar, etc.), que pue-
d e n t e n e r r e p e r c u s i o n e s d e o r d e n económico. L a valoración q u e
h a c e n l o s demás d e e s t a s c u a l i d a d e s e s l o q u e s e c o n o c e c o m o
h o n r a ; a más d e l a s s a n c i o n e s p e n a l e s p o r l o s d e l i t o s d e i n j u r i a y
c a l u m n i a , q u i e n d i f a m e a o t r o será c o n d e n a d o a p a g a r l a s pérdidas

118 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
p a t r i m o n i a l e s q u e s e l e o c a s i o n e n , y e l d o l o r d e afección o daño
m o r a l s u b j e t i v o . L a d o c t r i n a m o d e r n a señala q u e a i g u a l r e p a -
ración están s u j e t a s l a s p e r s o n a s jurídicas q u e s u f r a n a t e n t a d o s
en su nombre.
6 ) Daño en la relación de consumo. T o d o p r o d u c t o r y p r o v e e -
dor debe asegurar l a idoneidad, calidad y seguridad de los bienes
y s e r v i c i o s ; s i i n c u m p l e , r e s p o n d e n s o l i d a r i a m e n t e p o r l a garantía
a n t e l o s c o n s u m i d o r e s o u s u a r i o s {responsabilidad de la garantía
legal). También r e s p o n d e n s o l i d a r i a m e n t e , y s i n p e r j u i c i o d e l a s
a c c i o n e s d e repetición, p o r e l p r o d u c t o d e f e c t u o s o , e s t o es, p o r l a
l l a m a d a responsabilidad por daños por producto defectuoso, q u e
comprende los causados al c o n s u m i d o r o a terceros e n s u propia
v i d a o integridad personal u e n otros bienes y derivados de errores
e n diseño, fabricación, construcción, e m b a l a j e o información y e n
g e n e r a l t o d o s a q u e l l o s q u e se p r u e b e h a n s i d o c a u s a d o s p o r e s a
equivocación, ( a r t s . 5^, n u m . 1 7 ; 1 0 , y 2 0 d e l a l e y 1 4 8 0 d e 2 0 1 1 ) .
L a r e s p o n s a b i h d a d d e l o s daños s e r e g u l a p o r e s t a l e y y e n
l o n o previsto p o r las reglas generales que y a h a n sido expuestas.
I g u a l m e n t e l a s a c c i o n e s j u r i s d i c c i o n a l e s d e protección s e rigen
p o r esa l e y (art. 5 6 , n u m . 3 ) .
d ) La relación de causalidad
¿Qué causó e l daño? ¿Cuál f u e l a c a u s a ?
1 ) Requisitos. L a s c i r c u n s t a n c i a s q u e d e b e n c o n c u r r i r p a r a
a t r i b u i r e l daño a d e t e r m i n a d a c a u s a s o n :
- Q u e l a c a u s a d e l daño s e a próxima o a c t u a l .
- Q u e sea determinante.
- Q u e sea apta o adecuada.
2 ) Pluralidad de causas. C u a n d o h a y p l u r a l i d a d d e c a u s a s
h a y s o l i d a r i d a d e n l o s a u t o r e s d e l daño ( C . C , a r t . 2 3 4 4 ) : s i u n
d e l i t o o c u l p a h a s i d o c o m e t i d o p o r d o s o más p e r s o n a s , c a d a
u n a d e e l l a s será s o l i d a r i a m e n t e r e s p o n s a b l e d e t o d o p e r j u i c i o
(
(
{
E L H E C H O I L Í C I T O (LA R E S P O N S A B I L I D A D ) 119 ^
procedente del m i s m o delito o culpa, salvas las excepciones de ^
l o s artículos 2 3 5 0 ( r u i n a o e d i f i c i o ) y 2 3 5 5 ( r e s p o n s a b i l i d a d p o r ^
l a s c o s a s q u e c a e n o s e a r r o j a n ) . E n c o n s e c u e n c i a , s i e l daño h a
s i d o c a u s a d o p o r v a r i a s p e r s o n a s , b i e n p o r q u e actúan c o n j u n t a - ^
m e n t e o b i e n p o r q u e n o s e p u e d e d e t e r m i n a r d e e n t r e v a r i o s quién (
f u e e l a u t o r d e l daño, t o d o s l o s q u e h a y a n i n t e r v e n i d o , p o r r e g l a <
general, son responsables solidariamente.
3 ) Culpa de la víctima. L a c u l p a d e l a víctima n o e x c l u y e l a
r e s p o n s a b i l i d a d , s i n o q u e l a d i s m i n u y e o atenúa ( C . C , a r t . 2 3 5 7 ) .
S i l a c u l p a d e l a víctima e s d e t a l n a t u r a l e z a q u e p u e d e d e - ^
c i r s e q u e l a c a u s a d e l daño r a d i c a únicamente e n l a c o n d u c t a d e l a '
víctima, sí habrá exoneración d e r e s p o n s a b i l i d a d , p o r q u e se r o m - (
p e e l n e x o o vínculo c a u s a l . ^
4 ) Concurrencia de causas en los contratos de consumo. ^
E n m a t e r i a d e r e s p o n s a b i l i d a d p o r daños p o r p r o d u c t o d e f e c t u o s o
se e s t a b l e c e e n l a l e y 1 4 8 0 d e 2 0 0 1 ( a r t . 2 2 , p a r r . ) , l a disminución '
e n l a tasación d e l o s p e r j u i c i o s c u a n d o c o n c u r r a n d i s t i n t a s c a u s a s
que n o sean imputables al productor o a l expendedor. (
(
 U N I D A D TRECE

LA RESPONSABILIDAD EXTRACONTRACTUAL
E N E L CÓDIGO C I V I L

1. R E S P O N S A B I L I D A D P O R E L H E C H O P R O P I O ( C . C , A R T . 2 3 4 1 )

a ) Concepto. S e t r a t a d e u n a r e s p o n s a b i l i d a d s u b j e t i v a ,
p o r t a n t o deben probarse cada u n o d e los tres e l e m e n t o s d e esta
r e s p o n s a b i l i d a d : daño, d o l o o c u l p a , y n e x o c a u s a l . S e p r e s e n t a
c u a n d o s e c a u s a u n daño p o r l a a c t i v i d a d psicofísica; s e d e b e a
u n a acción i n m e d i a t a d e l h o m b r e .
b ) Responsable. E l q u e causó d e l daño.
c ) Hechos que lo generan.
- E l e m p l e o d e l a energía h u m a n a : órganos, músculos.
- C u a n d o s e c a u s a n daños c o n o b j e t o s a c c i o n a d o s p o r e l
h o m b r e , exceptuándose e l u s o d e a r m a s d e f u e g o y d e t o d a c l a s e
d e a p a r a t o s mecánicos.
- L a exteriorización d e l a s i d e a s , l a i n j u r i a y l a c a l u m n i a .
d ) Exoneración de responsabilidad. Habrá l u g a r a e l l a e n
los siguientes casos:
1 ) D e s v i r t u a n d o c u a l q u i e r a de l o s e l e m e n t o s de l a responsa-
b i l i d a d subjetiva, o demostrando que a pesar d e actuar prudente
y d i l i g e n t e m e n t e s e causó e l daño.
2 ) Legítima d e f e n s a : p o r l a n e c e s i d a d d e d e f e n d e r u n d e r e c h o
p r o p i o o a j e n o c o n t r a i n j u s t a agresión a c t u a l o i n m i n e n t e , s i e m p r e
q u e l a d e f e n s a s e a p r o p o r c i o n a l a l a agresión ( C . R , a r t . 3 2 ) .

122 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
3 ) E s t a d o d e n e c e s i d a d : " p o r l a n e c e s i d a d de p r o t e g e r u n d e -
recho p r o p i o o ajeno de u n p e l i g r o actual o i n m i n e n t e , n o evitable
de otra manera, que e l agente n o h a y a causado i n t e n c i o n a l m e n t e
o p o r i m p r u d e n c i a y q u e n o t e n g a e l d e b e r jurídico d e a f r o n t a r " .
E n nuestro criterio, por razones de equidad, y a u n cuando n o h a y
l u g a r a r e s p o n s a b i l i d a d p e n a l , sí d e b e e x i s t i r r e s p o n s a b i h d a d c i v i l .
( C . R , art. 3 2 ) .
2. R E S P O N S A B I L I D A D P O R E L H E C H O A J E N O ( A R T . 2 3 4 7 )
a ) Concepto. E s l a obligación d e r e p a r a r e l daño c a u s a d o p o r
q u i e n se tiene bajo c u i d a d o o dependencia. S e p r e s u m e l a c u l p a
inmediata o indirecta de quien l o tiene a su cuidado.
b ) Prueba. L a víctima d e b e p r o b a r :
- Q u e s e l e causó u n daño.
- Q u e ese daño f u e c a u s a d o p o r d e t e r m i n a d a p e r s o n a .
- Q u e l a p e r s o n a q u e causó e l daño e s t a b a b a j o e l c u i d a d o
de otra.
c ) Clases de responsabilidad. E s d e d o s c l a s e s :
R e s p o n s a b i l i d a d d e q u i e n e s están b a j o d e p e n d e n c i a l e g a l y
r e s p o n s a b i l i d a d d e q u i e n e s están b a j o d e p e n d e n c i a c o n t r a c t u a l .
1 ) Dependencia legal. L o s h i j o s c o n r e s p e c t o a l o s p a d r e s
y l o s p u p i l o s respecto a sus curadores. L o s padres r e s p o n d e n
s o l i d a r i a m e n t e p o r l o s daños c a u s a d o s p o r l o s h i j o s m e n o r e s q u e
h a b i t e n e n s u m i s m a c a s a . S i e l niño v i v e c o n u n s o l o p a d r e , e s t e
r e s p o n d e . L o s c u r a d o r e s r e s p o n d e n p o r e l h e c h o d e sus p u p i l o s
q u e estén b a j o s u v i g i l a n c i a y c u i d a d o .
- Exoneración d e r e s p o n s a b i l i d a d : c u a n d o s e desvirtúe l a
presunción d e c u l p a , e s d e c i r , c u a n d o a p e s a r d e h a b e r c u m p l i d o
e f i c a z m e n t e c o n l a l a b o r d e v i g i l a n c i a se causó e l daño.
(
(
{
LA R E S P O N S A B I L I D A D E X T R A C O N T R A C T U A L E N E L C Ó D I G O C I V I L 12Í
(
N o h a y exoneración d e r e s p o n s a b i l i d a d e n e l c a s o d e l a r -
tículo 2 3 4 8 , e s t o es, c u a n d o e l daño l o o c a s i o n e e l m e n o r a c a u s a
d e l a m a l a educación, o d e hábitos q u e l e h a n d e j a d o a d q u i r i r
(mala crianza). '
E l n u e v o Código d e l a I n f a n c i a y l a A d o l e s c e n c i a e s t a b l e c e
u n a r e s p o n s a b i l i d a d s o l i d a r i a de l os padres o de l os representantes!
l e g a l e s d e l o s m a y o r e s d e 1 4 y m e n o r e s d e 1 8 años, p o r e l daño
p u n i b l e (art. 170). ,
2 ) Dependencia contractual. R e s p o n d e n p o r e l h e c h o ajeno^
los e m p l e a d o r e s que s o n personas naturales ( C . C , art. 2 3 4 9 ) .
C u a n d o u n a p e r s o n a n a t u r a l e m p l e e a o t r a responderá p o r e l l a ,
s i e m p r e y c u a n d o e l h e c h o s e a c a u s a d o c o n ocasión d e l s e r v i c i o '
o empleando los instrumentos del empleador <
L o s directores de c o l e g i o y profesores responden p o r hechos(
d e s u s a l u m n o s m e n o r e s d e 1 8 años y demás i n c a p a c e s . S i e l ,
e s t a b l e c i m i e n t o e d u c a t i v o e s u n a p e r s o n a jurídica (asociación o
fundación), e s t a e s l a r e s p o n s a b l e e n f o r m a d i r e c t a . ^
Se e x o n e r a n d e responsabilidad demostrando que actuaron^
con la debida prudencia (sin culpa).
3. R E S P O N S A B I L I D A D P O R E L H E C H O D E L O S A N I M A L E S
I
S e d i f e r e n c i a e n t r e a n i m a l doméstico ( C . C , a r t . 2 3 5 3 ) y a n i - 1
m a l fiero ( C . C , a r t . 2 3 5 4 ) . <
L o s domésticos s o n l o s s o m e t i d o s a l d o m i n i o d e l h o m b r e ;
se crían y c o n v i v e n c o n él pacíficamente. F i e r o es e l q u e v i v e n a -
t u r a l m e n t e l i b r e y s o l o p u e d e n ser c o g i d o s p o r l a f u e r z a , o e l q u e
v i v e c o n e l h o m b r e y h a s i d o adiestrado p a r a atacar a seres v i v o s . '
S i n e l apremio del h o m b r e buscan su libertad.
S i e l daño l o c a u s a u n a n i m a l doméstico, h a y u n a presunción i
d e c u l p a p a r a e l dueño, o p a r a q u i e n l o u t i l i c e .
 124 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
' E l c a u s a d o p o r u n a n i m a l fiero d e l q u e n o se r e p o r t a u t i l i d a d
( p a r a l a g u a r d a d e l p r e d i o , será r e s p o n s a b i l i d a d d e l q u e l o t e n g a ;
( se trata de u n a responsabilidad o b j e t i v a .
4. R E S P O N S A B I L I D A D P O R E L H E C H O D E L A S C O S A S
I a ) P o r r u i n a d e l e d i f i c i o c a u s a d a p o r omisión d e l a s r e p a -
( r a c i o n e s ( C . C , a r t . 2 3 5 0 ) . S i e l b i e n p e r t e n e c e a d o s o más
^ p e r s o n a s n o h a y s o l i d a r i d a d , c a d a u n o r e s p o n d e e n proporción
a su cuota parte.
b) P o r la ruina de edificio proveniente de u n v i c i o de cons-
( :rucción d e l s u e l o o d e l o s m a t e r i a l e s ( C . C , a r t . 2 3 5 1 ) r e s p o n d e
( íl c o n s t r u c t o r , p e r o s i s e t r a t a d e u n v i c i o e n l o s m a t e r i a l e s q u e
^ s o n s u m i n i s t r a d o s p o r s u dueño, e s t e será único r e s p o n s a b l e , a
m e n o s que l o s v i c i o s d e estos m a t e r i a l e s sean tales que h a y a n
d e b i d o c o n o c e r s e p o r e l c o n s t r u c t o r ( C . C , a r t . 2 0 5 7 , i n c . final).
* c ) R e s p o n s a b i l i d a d p o r las cosas que caen o s o n arrojadas
( i e l a p a r t e s u p e r i o r d e u n e d i f i c i o ( C . C , a r t . 2 3 5 5 ) : " E l daño
, '--ausado p o r u n a c o s a q u e cae o s e a r r o j a d e l a p a r t e s u p e r i o r d e
u n edificio, es i m p u t a b l e a todas las personas que h a b i t a n la m i s -
m a p a r t e d e l e d i f i c i o , y l a indemnización se dividirá e n t r e t o d a s
^llas, a menos que se pruebe que el hecho se debe a la culpa o
( n a l a intención d e a l g u n a p e r s o n a e x c l u s i v a m e n t e , e n c u y o c a s o
( "era responsable esta sola
^ d ) Responsabilidad por actividades peligrosas: l a Corte
S u p r e m a d e J u s t i c i a h a s o s t e n i d o q u e e l artículo 2 3 5 6 n o e s r e -
petición d e l 2 3 4 1 , p o r c u a n t o e l l e g i s l a d o r q u i s o e s t a b l e c e r u n a
( e s p o n s a b i l i d a d d i f e r e n t e ; s e consagró, e n t o n c e s , l a r e s p o n s a b i -
( 'idad por actividades peligrosas.
1) A c t i v i d a d p e l i g r o s a es t o d a a c t i v i d a d que se r e a l i z a c o n
energía d i f e r e n t e d e l a h u m a n a . S o n a c t i v i d a d e s p e l i g r o s a s , e n t r e
otras:
- C o n d u c i r vehículos a u t o m o t o r e s .
LA R E S P O N S A B I L I D A D E X T R A C O N T R A C T U A L E N E L C Ó D I G O C I V I L 125
- L a conducción d e l a energía eléctrica.
- E l uso o almacenamiento de materiales explosivos.
- L a construcción d e e d i f i c i o s .
- E l empleo de armas.
- L a navegación aérea o marítima.
2 ) L a C o r t e S u p r e m a d e J u s t i c i a e n s u S a l a d e Casación
C i v i l y A g r a r i a ha sostenido que en la actividad peligrosa existe
u n a presunción d e c u l p a ; presunción q u e d e s a p a r e c e c u a n d o s e
demuestra:
- Caso fortuito o fuerza m a y o r
- Intervención d e u n e l e m e n t o extraño a l d e m a n d a d o .
- D o l o o c u l p a e x c l u s i v a d e l a víctima.
E l d e m a n d a n t e d e b e d e m o s t r a r e l n e x o e n t r e e l daño y l a
a c t i v i d a d p e l i g r o s a ; y e l d e m a n d a d o d e b e d e s v i r t u a r ese n e x o ,
l o c u a l acontece s i se d a c u a l q u i e r a d e esas tres causales; s o n
l a s m i s m a s c a u s a s q u e s i r v e n d e exoneración p a r a t o d o c a s o
d e r e s p o n s a b i l i d a d o b j e t i v a ( l a c a u s a extraña), l o c u a l p e r m i t e
sostener q u e se trata d e esta responsabilidad; p o r q u e si se tratara
d e u n a presunción d e c u l p a , habría exoneración d e s v i r t u a n d o
l o p r e s u m i d o , l a c u l p a ; e s d e c i r , d e m o s t r a n d o q u e s e actuó c o n
d i l i g e n c i a , y n o e s así.
E n s e n t e n c i a d e 2 4 d e a g o s t o d e 2 0 0 9 consideró l a C o r t e
S u p r e m a de Justicia que era objetiva.
3 ) Fuerza mayor o caso fortuito. Según l a l e y 9 5 d e 1 8 9 0 ,
artículo 1 - : " S e l l a m a fuerza mayor o caso fortuito, e l i m p r e v i s t o
a que n o es p o s i b l e resistir, c o m o u n n a u f r a g i o , u n t e r r e m o t o , e l
apresamiento d e enemigos, los autos d e autoridad ejercidos por
u n f u n c i o n a r i o público, e t c . " . E n C o l o m b i a , s e t o m a n c o m o s i -
nónimos l o s términos fuerza mayor y caso fortuito.
Requisitos del caso fortuito o fuerza m a y o r :
- Q u e sea e x t e m o .
 (
(
/
126 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S LA R E S P O N S A B I L I D A D E X T R A C O N T R A C T U A L E N E L C Ó D I G O C I V I L 127 ^

- Q u e sea i m p r e v i s i b l e .
- Q u e sea i r r e s i s t i b l e .
- S i n culpa del que l o alegue.
5. R E S P O N S A B I L I D A D D E L A S P E R S O N A S J U R Í D I C A S
E n u n p r i n c i p i o , s i g u i e n d o a S A V I G N Y , se d i j o q u e l a s p e r s o n a s
jurídicas n o e r a n c a p a c e s d e c o m e t e r c u l p a o d o l o ; q u e p o r t a n t o
n o e r a n capaces d e c o m e t e r d e l i t o s ; p o s t e r i o r m e n t e se d i j o q u e
sí e r a n r e s p o n s a b l e s , p e r o c o n t r a c t u a l m e n t e .
E n l a a c t u a l i d a d l a s p e r s o n a s jurídicas r e s p o n d e n d i r e c t a -
m e n t e , b i e n sea p o r r e s p o n s a b i l i d a d p r e , c o n t r a c t u a l o e x t r a c o n -
tractual.
E n C o l o m b i a , l a C o r t e S u p r e m a d e J u s t i c i a consideró q u e l a
r e s p o n s a b i l i d a d d e l a s p e r s o n a s jurídicas e r a i n d i r e c t a , a p l i c a n d o
e l artículo 2 3 4 1 . E n 1 9 3 6 s o s t u v o , r e s p e c t o d e l a s p e r s o n a s j u -
rídicas d e d e r e c h o público, q u e s e debía d i f e r e n c i a r e n t r e a c t o s
d e gestión y a c t o s d e a u t o r i d a d ; y d i j o q u e únicamente e l E s t a d o
r e s p o n d e p o r l o s a c t o s d e gestión, p o r q u e aquí y a a c t u a b a c o m o
p e r s o n a p r i v a d a . P o s t e r i o r m e n t e , e n 1 9 4 4 acogió l a teoría o r g a -
n i c i s t a y s o s t u v o q u e c u a n d o s e a c t u a b a a través d e l o s órganos
l a r e s p o n s a b i l i d a d e r a d i r e c t a , y c u a n d o s e a c t u a b a a través d e
o t r o s s u j e t o s l a r e s p o n s a b i l i d a d e r a i n d i r e c t a . E n 1 9 6 2 se desligó
l a r e s p o n s a b i l i d a d d e l a s p e r s o n a s d e d e r e c h o público y l a s d e
derecho p r i v a d o ; l a responsabilidad para las de derecho p r i v a d o
e r a d i r e c t a y p a r a l a s d e d e r e c h o público, s e e s t r u c t u r a b a e n u n a
f a l l a e n e l s e r v i c i o . E s t a s últimas, según l a n u e v a Constitución,
r e s p o n d e n p o r e l daño antijurídico.
Además h a y r e s p o n s a b i l i d a d d e l o s e n t e s públicos p o r e l
daño e s p e c i a l , o s e a c u a n d o u n p a r t i c u l a r s u f r e e n razón d e l a
a c t i v i d a d d e l E s t a d o , rompiéndose l a e q u i d a d , y también c u a n d o
se c a u s a n daños p o r l o s t r a b a j o s públicos.
(
a ) Requisitos para la existencia de la responsabilidad ^
- L a a c t i v i d a d o función d e s p l e g a d a p o r l a p e r s o n a jurídica.,
- U n daño.
- E l n e x o causal entre los anteriores.
b ) Causales de exoneración
- D e s t r u y e n d o e l n e x o causal.
- P o r caso fortuito o fuerza m a y o r
- P o r el hecho d e u n tercero.
- P o r l a c u l p a g r a v e o d o l o d e l a víctima. '
E l C o n s e j o d e E s t a d o h a s o s t e n i d o q u e l a s p e r s o n a s jurídicas'
d e d e r e c h o público se e x o n e r a n d e m o s t r a n d o : f u e r z a m a y o r o c a s o (
f o r t u i t o ; e l h e c h o d e u n t e r c e r o ; l a c u l p a e x c l u s i v a d e l a víctima; o (
s i e l daño n o t i e n e conexión c o n e l s e r v i c i o , o p o r l a c u l p a o f a l t a ^
p e r s o n a l d e l a g e n t e a d m i n i s t r a t i v o o s e r v i d o r público. ^
6. A C C I Ó N D E I N D E M N I Z A C I Ó N o A C C I Ó N D E P E R J U I C I O S *
E s l a acción q u e a s i s t e a q u i e n sufrió u n daño o p e r j u i c i o . ^
E l s u j e t o p a s i v o e s e l a u t o r d e l daño o q u i e n r e s p o n d e p o r e l l a , o
l a p e r s o n a jurídica; s e p r e t e n d e l a reparación d e l daño. ^
a ) Término de prescripción. C o n f o r m e con l a prescrip-
ción e n m a t e r i a c i v i l , q u e e s d e d i e z años, s a l v o l a prescripción '
d e l q u e r e s p o n d e p o r o t r o , q u e según e l artículo 2 3 5 8 es d e t r e s (
años c o n t a d o s d e s d e l a perpetración d e l a c t o . L a destrucción d e l (
e d i f i c i o p o r v i c i o e n l a construcción o d e l s u e l o , t i e n e u n término ^
d e prescripción d e d i e z años.
C u a n d o se trate de l a responsabilidad por el hecho punible
( C . P , a r t . 9 8 ) , l a acción c i v i l p r o v e n i e n t e d e l d e l i t o p r e s c r i b e
e n 1 0 años s i s e e j e r c i t a i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e l p r o c e s o p e n a l ,
y e n t i e m p o i g u a l a l d e l a prescripción d e l a acción p e n a l s i s e (
constituye e n parte civil. (
128 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
Código Penal, artículo 83: " L a acción p e n a l prescribirá e n
u n t i e m p o i g u a l a l máximo d e l a p e n a fijada e n l a l e y s i f u e r e
p r i v a t i v a d e l a l i b e r t a d , p e r o e n ningiín c a s o será i n f e r i o r a c i n c o
años n i excederá d e v e i n t e " . P e r o l a s c o n d u c t a s p u n i b l e s d e g e -
n o c i d i o , desaparición f o r z a d a , t o r t u r a y d e s p l a z a m i e n t o f o r z a d o
p r e s c r i b e n e n t r e i n t a años y l o s q u e t e n g a n p e n a n o p r i v a t i v a d e
l a l i b e r t a d e n c i n c o años.
b ) Juez competente. A n t e e l j u e z c i v i l , p e r o l a acción d e i n -
demnización p u e d e i n s t a u r a r s e m e d i a n t e e l i n c i d e n t e d e reparación
integral dentro del proceso penal, siempre y cuando que el hecho
q u e causó e l daño esté p r e v i s t o c o m o d e l i t o , s i n o , únicamente
a n t e l a jurisdicción c i v i l .
c ) Naturaleza jurídica. E s u n a acción p e r s o n a l , p o r q u e
s o l a m e n t e v a c o n t r a e l a u t o r d e l daño o s u s h e r e d e r o s , y e s d e ca-
rácter p a t r i m o n i a l .
CUESTIONARIO
( C a s o teórico-práctico)
E l B a n c o " G a n a n c i a " decidió e s t a b l e c e r u n a s u c u r s a l e n e l
m u n i c i p i o d e G i r a r d o t . P a r a o r g a n i z a r e l e s t a b l e c i m i e n t o tomó
e n a r r e n d a m i e n t o , e n e l año d e 2 0 0 8 , u n l o c a l s i t u a d o e n l a A v e -
n i d a 8 0 N - 9 8 - 7 6 , a l a S o c i e d a d I n m o b i l i a r i a A l t a v i v a . E n este
l o c a l instaló u n almacén d o n d e vendía p r o d u c t o s a g r o p e c u a r i o s
a l público.
D e estos productos, m u c h o s eran de naturaleza comburente,
l o c u a l i m p l i c a b a u n riesgo p a r a l a p r o p i e d a d . E l término e s t i p u l a -
d o p a r a l a duración d e l a r r e n d a m i e n t o se había v e n c i d o , razón p o r
l a c u a l l a s o c i e d a d a r r e n d a d o r a había r e q u e r i d o a l a a r r e n d a t a r i a
para que le restituyera el irunueble, c o n resultados negativos.
L a a r r e n d a t a r i a ejercía l a v i g i l a n c i a d e l almacén y d e las
oficinas p o r m e d i o d e sus e m p l e a d o s y subalternos. L a electrifi-
LA R E S P O N S A B I L I D A D E X T R A C O N T R A C T U A L E N E L C Ó D I G O C I V I L 129
c a d o r a d e C u n d i n a m a r c a había s u s p e n d i d o e l s e r v i c i o d e energía
eléctrica.
E l día 15 d e m a y o d e 2 0 0 9 (día n o l a b o r a b l e ) se originó e n
e l l o c a l u n g r a n i n c e n d i o ; se atribuyó l a conñagración a l a c o m -
bustión y e s t a l l i d o d e l o s r e c i p i e n t e s q u e contenían l a s s u s t a n c i a s
c o m b u r e n t e s q u e se e n c o n t r a b a n e n e l l o c a l . H o r a s a n t e s d e l a c c i -
d e n t e e s t u v o e n e l almacén e l e m p l e a d o e n c a r g a d o d e l a v i g i l a n c i a .
C u a n d o e s t e h e c h o sucedió, e l v i g i l a n t e , p r e o c u p a d o , explicó
e l s i n i e s t r o d i c i e n d o q u e él había e n c e n d i d o u n a v e l a , l a q u e o l -
vidó a p a g a r .
E l fuego era de t a l m a g n i t u d que, a pesar del esfuerzo hecho
p o r las autoridades y los vecinos, n o fue posible extinguirlo. S e
extendió c o n t a l r a p i d e z , q u e alcanzó a l o s i n m u e b l e s v e c i n o s d e
p r o p i e d a d d e P a b l o Rodríguez y J u a n Pérez. E s t o s i n m u e b l e s
f u e r o n t o t a l m e n t e c o n s u m i d o s p o r las l l a m a s .
L a s p e r s o n a s q u e r e c i b i e r o n daño e n sus p r o p i e d a d e s d e m a n -
d a r o n a fin d e q u e se l e s i n d e m n i z a r a p o r l o s p e r j u i c i o s c a u s a d o s .
E n e l s i n i e s t r o falleció e l m e n o r D i e g o Ramírez, q u i e n c u r s a b a
tercero d e p r i m a r i a en u n a escuela urbana.
E l B a n c o " G a n a n c i a " a l c o n t e s t a r l a d e m a n d a se o p u s o a l a s
p r e t e n s i o n e s , a f i r m a n d o q u e e l i n c e n d i o s e había p r o d u c i d o p o r
fuerza m a y o r o caso fortuito y n o por hechos culposos imputa-
b l e s a s u e m p l e a d o ; q u e e n c o n s e c u e n c i a , n o existía obligación
de i n d e m n i z a r .
( E s t e c a s o f u e e l a b o r a d o c o n j u n t a m e n t e c o n e l D r Héctor
R o m e r o Díaz, p a r a d e s a r r o l l o e n l a c l a s e d e Clínica C i v i l ) .
Responda:
a ) ¿Qué s e e n t i e n d e p o r r e s p o n s a b i l i d a d ? ¿Cuáles s o n s u s
efectos?
b ) ¿Existe e n e l c a s o p r o p u e s t o r e s p o n s a b i l i d a d ? ¿Por qué
sí o p o r qué n o ?
 130 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
c ) ¿Qué c l a s e d e r e s p o n s a b i l i d a d ?
d ) ¿Son d i f e r e n t e s l o s e f e c t o s d e l a r e s p o n s a b i l i d a d c o n t r a c -
tual y de l a extracontractual?
e ) P o r l a n a t u r a l e z a , c a l i d a d d e l a r r e n d a t a r i o , ¿recibe e s t e
algún t r a t a m i e n t o e s p e c i a l p a r a e f e c t o s d e l r e s a r c i m i e n t o d e p e r -
j u i c i o s ? U s t e d encontrará p a r t e d e l a j u r i s p r u d e n c i a q u e a l r e s p e c -
t o e x i s t e , e n l a s e n t e n c i a d e l 3 0 d e j u n i o d e 1 9 6 2 , Gaceta Judicial,
t o m o x c i x , número 8 8 , páginas 6 5 5 y s i g u i e n t e s .
f ) E n e l e v e n t o d e e x i s t i r r e s p o n s a b i l i d a d , ¿sería e s t a d i r e c -
t a o i n d i r e c t a , y p o r qué? E x p l i q u e l o s d i f e r e n t e s c r i t e r i o s d e l a
d o c t r i n a y l a j u r i s p r u d e n c i a n a c i o n a l e s f r e n t e a estas d o s clases
de responsabilidad.
g ) L a C o r t e S u p r e m a sostenía q u e e n c a s o s c o m o e l p l a n -
t e a d o n o tendría aplicación e l artículo 2 3 4 1 d e l Código p o r c u l p a
a q u i l i a n a , q u e s o l o t i e n e c a b i d a c u a n d o e l daño h a s i d o c a u s a d o
por el hecho propio del sujeto de derecho y n o por el hecho ajeno.
¿Sostiene h o y l a C o r t e S u p r e m a d e J u s t i c i a e l m i s m o c r i t e r i o ?
h ) ¿Cuál e s l a d o c t r i n a a c t u a l d e l a C o r t e r e s p e c t o a l a r e s -
p o n s a b i l i d a d d i r e c t a o i n d i r e c t a d e l a s p e r s o n a s jurídicas?
i ) Según l a j u r i s p r u d e n c i a r e i t e r a d a , ¿puede a p l i c a r s e e l título
x x x i v del libro cuarto a l a responsabilidad civil extracontractual
p a r a l a s p e r s o n a s jurídicas o m o r a l e s ?
j ) Según j u r i s p r u d e n c i a s o s t e n i d a p o r l a C o r t e S u p r e m a d e
J u s t i c i a , ¿cómo s e c o m p r o m e t e n l a s p e r s o n a s jurídicas p o r l o s
a c t o s c u l p o s o s q u e dañan a t e r c e r o s y q u e e j e c u t a n s u s a g e n t e s y
d e p e n d i e n t e s ? (Consúltese l a s s e n t e n c i a s d e l 2 1 d e j u h o d e 1 9 3 9 ;
2 0 d e febrero, 1 6 d e m a r z o y 17 de j u n i o de 1 9 6 4 ; 9 de j u h o d e
1969 y 5 de j u n i o d e 1 9 7 1 ) .
k ) Según l a j u r i s p r u d e n c i a d e l a C o r t e S u p r e m a d e J u s t i c i a ,
¿el a r t . 2 3 5 6 d e l Código C i v i l c o n s a g r a u n a presunción d e c u l p a ?
¿Por qué? ¿Qué s o s t i e n e l a d o c t r i n a ?
LA R E S P O N S A B I L I D A D E X T R A C O N T R A C T U A L E N E L C Ó D I G O C I V I L 131
I ) Según n u e s t r a j u r i s p r u d e n c i a , ¿podría l a p a r t e d e m a n d a d a
alegar a l g u n a causal o factor e x o n e r a t i v o d e responsabilidad?
I I ) D e a c u e r d o c o n l a j u r i s p r u d e n c i a , ¿qué c l a s e s d e p e r j u i c i o s *
deben i n d e m n i z a r s e p o r l a m u e r t e de u n a persona, c o m o resultado i
de u n a c t o c i v i l m e n t e ilícito? i
m ) ¿Cuáles n o r m a s y j u r i s p r u d e n c i a s s e a p l i c a n p a r a d e t e r - ^
m i n a r l o s daños m o r a l e s s u b j e t i v o s y l o s m a t e r i a l e s s i se t r a t a d e
la m u e r t e de u n ser querido?
n ) ¿Por l a m u e r t e d e l m e n o r s e o c a s i o n a n p e r j u i c i o s m a t e -
riales? ¿Por qué? R e v i s e l a decisión d e l C o n s e j o d e E s t a d o q u e '
a c o g e l a recomendación d e l a C o r t e I n t e r a m e r i c a n a d e D e r e c h o s /
H u m a n o s ( a u t o 2 6 0 3 6 d e 2 2 f e b r e r o 2 0 0 7 d e l a Sección T e r c e r a ) . ,;
ñ) ¿Cuándo l a j u r i s p r u d e n c i a y l a d o c t r i n a c a l i f i c a n d e c i e r t o ^
el perjuicio? ^
o ) L o s p a d r e s d e l m e n o r a f i r m a n q u e " e n s u h i j o D i e g o tenían ^
p u e s t a s sus e s p e r a n z a s d e a y u d a y s o s t e n i m i e n t o " . Según l a C o r t e
¿por e s t e h e c h o , p r o b a d o , t i e n e n l o s p a d r e s d e r e c h o a q u e se l e s
i n d e m n i c e n p e r j u i c i o s m a t e r i a l e s ? ¿morales? '
p ) ¿Qué c o n s i d e r a c i o n e s d e b e n h a c e r s e p a r a e f e c t o s d e l a <
condena por perjuicios morales subjetivos, y por los de l a vida i
d e relación? i
q ) ¿Cuáles h a n s i d o l a s d o c t r i n a s d e l a C o r t e y d e l C o n s e j o ,
d e E s t a d o p a r a l a fijación d e l r e s a r c i m i e n t o p o r p e r j u i c i o s m o r a l e s
subjetivos?
r ) Según l a C o r t e S u p r e m a d e J u s t i c i a , ¿qué s e p e r s i g u e c o n
l a indemnización p o r e l daño s u b j e t i v o , también llamadopretium
dolorisl
rr) Diferencia e n l a doctrina y jurisprudencia entre respon- -
sabilidad contractual y extracontractual.
s ) ¿Qué c o m p r e n d e y cómo s e o b t i e n e l a indemnización d e l ^
perjuicio material?
 132 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
t) D i f e r e n c i a entre los d e n o m i n a d o s " d e l i t o c i v i l " y "delito
penal".
u ) D e a c u e r d o c o n e l n u e v o Código P e n a l , ¿cómo s e p o -
dría d e t e r m i n a r e l m o n t o d e l o s p e r j u i c i o s m a t e r i a l e s y m o r a l e s
subjetivos?
v ) Según e l n u e v o Código P e n a l , ¿qué f a c t o r e s d e b e t e n e r
e n c u e n t a e l j u e z p a r a señalar l a s i n d e m n i z a c i o n e s ?
w ) ¿Qué c o n s i d e r a c i o n e s h a c e l a C o r t e S u p r e m a d e J u s t i -
c i a , p a r a c o n c l u i r q u e l a indemnización p o r p e r j u i c i o s m o r a l e s
s u b j e t i v o s d e b e h a c e r s e t e n i e n d o e n c u e n t a l a pérdida d e l p o d e r
adquisitivo del peso colombiano?
x ) ¿Cómo r e g u l a l a l e y 1 0 9 8 d e 2 0 0 6 , Código d e l a I n f a n c i a
y l a A d o l e s c e n c i a , l a reparación d e l daño p o r l a c o n d u c t a p u n i b l e
de los adolescentes?
y ) ¿Cuándo h a y l u g a r a l p a g o d e p e r j u i c i o s p o r l a pérdida o
m e n o s c a b o d e l a v i d a d e relación?
z) D e t e r m i n e las razones p o r las cuales l a C o r t e S u p r e m a d e
J u s t i c i a e n s u S a l a d e Casación C i v i l y A g r a r i a consideró q u e l a s
actividades peligrosas configuran responsabilidad objetiva. (Ver
sentencia d e 2 4 d e agosto de 2 0 0 9 ) .
U N I D A D CATORCE
RESPONSABILIDAD CONTRACTUAL
E N E L CÓDIGO C I V I L Y E N E L E S T A T U T O
D E L C O N S U M I D O R ( P O R VIOLACIÓN
D E L O S D E R E C H O S D E CRÉDITO)
L o e x p u e s t o e n l a u n i d a d número 1 3 , s o b r e teoría g e n e r a l
de l a responsabilidad, se aplica a esta clase de responsabilidad,
a m e n o s q u e e x p r e s a m e n t e e l e s t a t u t o d e l c o n s u m i d o r , e l Código
C i v i l o e l Código d e C o m e r c i o preceptúen a l g o d i s t i n t o . E l p r i -
m e r o r e g u l a d e m a n e r a general esta clase d e responsabilidad e n
e l título q u e d e n o m i n a " D e l e f e c t o d e l a s o b l i g a c i o n e s " .
P o r e f e c t o d e l a obligación c o n t r a c t u a l d e b e e n t e n d e r s e e l
constreñimiento a l q u e está s o m e t i d o e l d e u d o r p a r a q u e c u m p l a
l a prestación c o n f o r m e c o n l o p a c t a d o , s o p e n a d e c o m p r o m e t e r
su responsabilidad.
S i e l d e u d o r n o c u m p l e , o c u m p l e tardía o d e f e c t u o s a m e n t e ,
h a y l u g a r a l a r e s p o n s a b i l i d a d c o n t r a c t u a l , p o r q u e se genera u n i n -
cumplimiento de l o convenido contractualmente.
E n las relaciones d e c o n s u m o y e n los contratos d e c o n s u m o ,
e x i s t e u n régimen e s p e c i a l y p r e v a l e n t e .
1. E L E M E N T O S D E L A R E S P O N S A B I L I D A D C O N T R A C T U A L
- I n c u m p l i m i e n t o culpable del deudor
- M o r a del deudor
 134
MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
RESPONSABILIDAD C O N T R A C T U A L EN E L C Ó D I G O CIVIL 135
- Daño pai-a e l a c r e e d o r .
Importancia práctica de esta clasificación. E s t a f o r m a d e r e s -
- N e x o c a u s a l e n t r e e l i n c u m p l i m i e n t o c u l p a b l e y e l daño ponsabilidad tiene i m p o r t a n c i a e n las obligaciones de m e d i o s ,
causado.
p o r q u e e n l a s d e r e s u l t a d o se t r a t a d e u n a r e s p o n s a b i l i d a d o b j e t i v a
a ) Incumplimiento culpable del deudor. E l Código señala l a y se r e s p o n d e p o r q u e e l r e s u l t a d o n o s e d i o .
clasificación t r i p a r t i t a d e l d e r e c h o r o m a n o : g r a v e , l e v e y levísima. b ) Mora del deudor [mora debitoris]. C o n c e p t o : Etimoló-
- C u l p a g r a v e : "Negligencia grave, culpa lata, e s l a q u e g i c a m e n t e es u n r e t a r d o . M o r a , jurídicamente, es e l r e q u e r i m i e n t o
consiste e n n o manejar los negocios ajenos c o n aquel cuidado j u d i c i a l o c o n v e n c i o n a l q u e se h a c e a l d e u d o r q u e h a i n c u m p l i d o .
que a u n las personas negligentes o de poca prudencia s u e l e n e m - Este r e q u e r i m i e n t o se d a por:
plear e n sus negocios propios. E s t a culpa e n m a t e r i a c i v i l e q u i -
- V e n c i m i e n t o d e l término. P o r excepción se e x i g e e l r e q u e -
vale al dolo".
rimiento.
- Culpa leve: "Es la falta de aquella diligencia y cuidado - P o r término p r e c l u y e n t e . C u a n d o l a obligación podía c u m -
que los h o m b r e s e m p l e a n o r d i n a r i a m e n t e e n sus n e g o c i o s p r o - p l i r s e e n c i e r t o t i e m p o y n o s e cumplió.
p i o s . E s t a e s p e c i e d e c u l p a s e o p o n e a l a diligencia o cuidado
ordinario o mediano". - C u a n d o el deudor ha sido reconvenido judicialmente ( C .
C , a r t . 1 6 0 8 ) . E s l a r e g l a g e n e r a l , a m e n o s q u e l a obligación es-
- C u l p a levísima: " E s l a f a l t a d e a q u e l l a e s m e r a d a d i l i g e n - té s u j e t a a u n término, o q u e s e h a y a p a c t a d o l a r e n u n c i a a e s o s
c i a q u e u n h o m b r e j u i c i o s o e m p l e a e n l a administración d e s u s r e q u e r i m i e n t o s o p o r e l término p r e c l u y e n t e .
negocios importantes".
1) Efectos e importancia práctica de la mora:
Determinación de la responsabilidad por la culpa contrac- - S e d e b e n l o s p e r j u i c i o s a p a r t i r d e l a m o r a s i l a obligación
tual. L a r e g l a g e n e r a l está señalada e n e l artículo 1 6 0 4 d e l Códi- es d e h a c e r , y s i l a obligación e s d e n o h a c e r , d e s d e e l m o m e n t o
g o C i v i l ; e l d e u d o r r e s p o n d e según l a u t i l i d a d r e c i b i d a : de l a contravención ( C . C , a r t . 1 6 1 5 ) .
Hasta de culpa Utilidad - E l d e u d o r e n m o r a r e s p o n d e p o r e l c a s o f o r t u i t o , a n o ser
q u e l a c o s a s e h u b i e r a dañado e n p o d e r d e l a c r e e d o r , s i h u b i e r a
Levísima E l d e u d o r e s e l único
s i d o e n t r e g a d a a t i e m p o ( C . C , a r t . 1 6 0 4 , i n c . 2°). ( V e r teoría
beneficiario del riesgo).
Leve B e n e f i c i o recíproco - Excepción d e c o n t r a t o n o c u m p l i d o ( C . C , a r t . 1 6 0 9 ) .
(acreedor-deudor).
2 ) Mora del acreedor (mora creditoris). E l Código C i v i l
Grave S o l o se beneficia e l acreedor. no se o c u p a e n f o r m a expresa d e l a m o r a d e l acreedor y n o de-
Excepciones: t e r m i n a cuándo e s t e s e c o n s t i t u y e e n m o r a . S e p r e d i c a l a m o r a
- C u a n d o l a s p a r t e s así l o a c u e r d a n . del a c r e e d o r e n a q u e l l o s c a s o s e n q u e s e n i e g a a r e c i b i r e l p a g o
q u e h a c e e l d e u d o r q u e está d i s p u e s t o a c u m p l i r c o n f o r m e c o n l o
- E n l o s c a s o s señalados p o r l a l e y . (Determínelos c o n a r r e -
g l o a l Código C i v i l y e l e s t a t u t o d e l c o n s u m i d o r ) . c o n v e n i d o o actúa d o l o s a o n e g l i g e n t e m e n t e i m p o s i b i l i t a n d o ese
pago.
 136 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
P o r analogía s e a p l i c a a l o s demás c a s o s e n q u e e x i s t e m o r a
p o r p a r t e d e l a c r e e d o r , l o d i s p u e s t o e n l o s artículos 1 6 0 5 , I 7 3 9
y 1 8 8 3 d e l Código C i v i l .
a ' ) Requisitos de la mora creditoris. Q u e e l d e u d o r o f r e z c a
pagar a t i e m p o a l acreedor.
- Q u e e l pago se h a g a c o n f o r m e c o n l o c o n v e n i d o e n el
contrato.
- Q u e e l acreedor se n i e g u e a r e c i b i r o h a g a i m p o s i b l e el
c u m p l i m i e n t o por parte del d e u d o r
b ' ) Efectos de la mora del acreedor. E s t a n d o e n m o r a , e l
d e u d o r n o está o b l i g a d o a p a g a r p e r j u i c i o s p o r e l i n c u m p l i m i e n t o
causado p o r e l acreedor.
- E l a c r e e d o r d e b e i n d e m n i z a r a l d e u d o r c u a n d o e n razón
de s u m o r a este h a i n c u r r i d o e n d e t e r m i n a d o s gastos.
- S e atenúa l a r e s p o n s a b i l i d a d d e l d e u d o r y s o l o r e s p o n d e
p o r d o l o y c u l p a g r a v e . E l riesgo s o b r e v i n i e n t e q u e d a a c a r g o d e l
acreedor
- L a obligación d e l d e u d o r n o s e e x t i n g u e ; d e b e p a g a r m e -
d i a n t e e l p r o c e s o d e p a g o p o r consignación s i n o s e l e a c e p t a e l
pago por parte del acreedor
- E n l o s c o n t r a t o s d e c o n s u m o p a r a l a prestación d e ser-
vicios con entrega del bien, si transcurre u n m e s desde l a fecha
e s t a b l e c i d a p a r a s u devolución, o d e l a señalada, e n l o s c a s o s e n
que n o se p u d o establecer e l costo o p l a z o d e entrega, p a r a que
se a c u d i e r a n u e v a m e n t e a a c e p t a r o r e c h a z a r e l s e r v i c i o , y e l c o n -
s u m i d o r l o dejó t r a n s c u r r i r s i n r e t i r a r l o , e l p r e s t a d o r d e b e r e q u e -
rirlo p a r a q u e a c u d a a h a c e r l o , y s i d e n t r o d e l o s d o s m e s e s s i -
g u i e n t e s a l a remisión d e l a comunicación t a l n o a c o n t e c e , s e e n -
t i e n d e q u e e l b i e n h a s i d o a b a n d o n a d o c o n d e s t i n o a l a institución
determinada por el gobierno mediante decreto reglamentario (ley
1 4 8 0 d e 2 0 1 1 , a r t . 1 8 , parágrafo).
RESPONSABILIDAD CONTRACTUAL EN E L C Ó D I G O CIVIL 137
c ) Daño, menoscabo o violación de un derecho de crédito.
C o n c e p t o : n o r m a l m e n t e a c o n t e c e q u e e l d e u d o r p a g u e , y así s e
e x t i n g u e l a obligación. P e r o s u e l e d a r s e q u e e l d e u d o r n o p a g u e o
p a g u e d e f e c t u o s a m e n t e ; s i e l l o o c u r r e se p r e d i c a l a e x i s t e n c i a d e l
daño p a r a e l a c r e e d o r , q u i e n p u e d e a d o p t a r p o r e l c u m p l i m i e n t o
o p o r l a resolución d e l c o n t r a t o s i e s t e es b i l a t e r a l , c o n i n d e m -
nización d e p e r j u i c i o s ( C . C , a r t . 1 5 4 6 y C . d e C o . , a r t . 8 7 0 ) .
S i opta p o r e l c u m p l i m i e n t o , debe ejercitar acciones de
cumplimiento.
1) Acciones de cumplimiento. B u s c a n e l c u m p h m i e n t o d e
u n a d e l a s p a r t e s q u e h a i n c u m p l i d o . E s t a ejecución p u e d e ser d i -
recta o i n d i r e c t a .
- Ejecución directa. E j e m p l o : e n t r e g a d e l t r a d e n t e a l a d q u i -
r e n t e ; ejecución p o r o b l i g a c i o n e s d i n e r a r i a s . S e e j e r c e a través
d e l órgano j u r i s d i c c i o n a l d e l E s t a d o ; es u n cumplinúento f o r z a d o .
- Ejecución indirecta: s e t r a d u c e e n e l p a g o d e u n a s u m a d e
d i n e r o q u e c o m p r e n d e e l daño e m e r g e n t e y e l l u c r o c e s a n t e . S e
c a u s a p o r q u e n o s e p u e d e o b t e n e r l a prestación m i s m a .
C u a n d o se t r a t a d e e x i g i r e l pago d e u n a s u m a d e d i n e r o ,
s i e m p r e l a ejecución e s d i r e c t a ( C . C , a r t . 1 6 1 7 ) .
L a ejecución i n d i r e c t a e s s i m p l e r f i e n t e l a valoración p e c u -
n i a r i a d e l o s daños q u e se h a n c a u s a d o p o r e l i n c u m p l i m i e n t o ; e s
u n a valoración q u e p u e d e ser j u d i c i a l o c o n v e n c i o n a l . C o m p r e n d e
e l daño e m e r g e n t e y e l l u c r o c e s a n t e . E s a valoración p u e d e ser:
- Judicial: e s l a q u e se h a c e e n u n p r o c e s o m e d i a n t e p e r i t o .
- Convencional: avalúo c o n v e n c i o n a l : c o n s i s t e e n l a tasación
o avalúo a n t i c i p a d o q u e d e l o s p e r j u i c i o s h a c e n l a s p a r t e s ; es l a
cláusula p e n a l .
2 ) L a cláusula p e n a l e s e l avalúo q u e r e a l i z a n l a s p a r t e s e n
caso de presentarse m o r a d e l deudor y p o r e l i n c u m p l i m i e n t o total
o e l s i m p l e r e t a r d o e n e l c u m p l i m i e n t o d e l a prestación, o p o r
c u m p l i m i e n t o defectuoso ( C . C , art. 1 5 9 2 ) .
 138 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
a ' ) Clases de cláusula penal.
- Compensatoria: es l a tasación a n t i c i p a d a d e l o s p e r j u i c i o s
e n c a s o d e i n c u m p l i m i e n t o t o t a l d e l a prestación, o p o r s u c u m -
plimiento defectuoso.
- Moratoria: e s l a q u e s e p a c t a a n t i c i p a d a m e n t e e n e l c o n -
trato, e n caso d e l a m o r a del deudor ( C . C , art. 1 5 9 2 ) .
b ' ) Importancia práctica de la cláusula penal. L a cláusula
p e n a l s o l o es e x i g i b l e c u a n d o e l d e u d o r esté e n m o r a , a m e n o s q u e
se t r a t e d e u n a obligación n e g a t i v a ( C . C , a r t . 1 5 9 4 ) .
C u a n d o n o s e está e n m o r a , s o l o s e podrá e x i g i r e l c u m p l i -
m i e n t o d e l a obligación p r i n c i p a l ; p e r o c u a n d o s e e n c u e n t r a e n
m o r a s e podrá e x i g i r :
- E l c u m p l i m i e n t o d e l a obligación p r i n c i p a l o e l d e l a cláu-
sula p e n a l c o m p e n s a t o r i a ( u n a de las dos, a m e n o s que h a y a pac-
to en contrario).
- E x i g i r e l c u m p l i m i e n t o d e l a obligación p r i n c i p a l y a l a
v e z e l c u m p l i m i e n t o d e l a cláusula p e n a l m o r a t o r i a .
- También p u e d e p e d i r s e e l c u m p l i m i e n t o d e l a obligación
p r i n c i p a l y e l p a g o d e l a cláusula p e n a l c o m p e n s a t o r i a , c u a n d o
así e x p r e s a m e n t e s e h a y a e s t i p u l a d o .
c ' ) Efectos
- Pago de la pena: estipúlese o n o u n término p a r a e l c u m p l i -
m i e n t o d e l a obligación, e l d e u d o r i n c u r r e e n l a p e n a c u a n d o se h a
c o n s t i t u i d o e n m o r a (obligación p o s i t i v a ) y c u a n d o h a e j e c u t a d o
e l h e c h o q u e n o debía (obligación n e g a t i v a ) ( C . C , a r t . 1 5 9 5 ) .
- Divisibilidad de la pena. " C u a n d o l a obligación contraída
c o n cláusula p e n a l es d e c o s a d i v i s i b l e l a p e n a se d i v i d e i g u a l
a l a obligación p r i n c i p a l ( C . C , a r t . 1 5 9 7 ) .
- Persecución. " S i a l a p e n a e s t u v i e r e a f e c t o h i p o t e c a r i a -
m e n t e u n i n m u e b l e , podrá p e r s e g u i r s e t o d a l a p e n a c o n él, s a l v o
RESPONSABILIDAD CONTRACTUAL EN E L C Ó D I G O CIVIL 139
e l r e c u r s o d e indemnización c o n t r a q u i e n h u b i e r e l u g a r " {ib.,
art. 1 5 9 8 ) .
- Prueba de los perjuicios: c u a n d o se e x i g e l a cláusula p e n a l
n o se d e b e n d e m o s t r a r l o s p e r j u i c i o s causados ( C . C , art. 1 5 9 9 ) .
- Libertad de ejecución y acumulación: e l a c r e e d o r p u e d e
e s c o g e r e n t r e e x i g i r e l p a g o d e l a cláusula p e n a l o e l v a l o r d e l o s
perjuicios que logre probar; puede e x i g i r ambos, solo si expre-
s a m e n t e s e pactó ( C . C , a r t . 1 6 0 0 ) .
2. C A U S A L E S D E E X O N E R A C I Ó N D E L A R E S P O N S A B I L I D A D
CONTRACTUAL
a ) La fuerza mayor o el caso fortuito. S e t r a t a d e u n a i m -
p o s i b i l i d a d o b j e t i v a , a b s o l u t a y s u b s i g u i e n t e a l a celebración d e l
contrato.
b ) Imposibilidad subjetiva subsiguiente. C u a n d o p o r c i r -
c u n s t a n c i a s p a r t i c u l a r e s , p o s t e r i o r e s a l a celebración d e l c o n t r a t o ,
n o se p u e d e c u m p l i r (Teoría d e l a imprevisión. C . d e C o . , a r t . 8 6 8 ) .
c ) El hecho exclusivo de un tercero.
d ) Dolo o culpa grave del acreedor. S e r e q u i e r e q u e se i m -
p o s i b i l i t e d e m a n e r a a b s o l u t a e l pagó, a u n p o r consignación.
3. L A R E S P O N S A B I L I D A D E N E L E S T A T U T O D E L C O N S U M I D O R
S e t r a t a d e u n régimen e s p e c i a l , ( l e y 1 4 8 0 d e 2 0 1 1 ) , q u e se
a p l i c a d e m a n e r a p r e v a l e n t e a l a s demás n o r m a t i v a ; s i n o h a y
regulación se a p U c a n l a s n o r m a s d e l Código d e C o m e r c i o y l u e g o
l a s d e l Código C i v i l ( l e y 1 4 8 0 d e 2 0 1 1 , a r t s . 2 ^ y 5 6 ) .
Se consagra el derecho de los consumidores y usuarios de
r e c l a m a r y o b t e n e r u n a reparación i n t e g r a l o p o r t u n a y a d e c u a d a
p o r l a t o t a h d a d d e l o s daños s u f r i d o s ( l e y 1 4 8 0 d e 2 0 1 1 , a r t . 3 - ,
n u m s . 1.5 y 1.6). También s e e s t a b l e c e u n régimen p r o p i o y es-
 140 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
pecial de acciones jurisdiccionales; las populares y de grupo, (ley
4 7 2 d e 1 9 9 8 ) , l a s d e r e s p o n s a b i l i d a d p o r daños p o r p r o d u c t o s
d e f e c t u o s o s q u e se i n s t a u r a n a n t e l a jurisdicción o r d i n a r i a , y l a s ac-
c i o n e s d e protección a l c o n s u m i d o r q u e s e t r a m i t a n a prevención
ante l o s j u e c e s o r d i n a r i o s o ante l a S u p e r i n t e n d e n c i a de I n d u s t r i a
y C o m e r c i o e n ejercicio d e facultades j u r i s d i c c i o n a l e s (arts. 5 6 y
5 8 ) . E l régimen a d m i n i s t r a t i v o s a n c i o n a t o r i o e s d e c o m p e t e n c i a
de esta e n t i d a d y d e l o s alcaldes.
4. F O R M A S D E R E S P O N S A B I L I D A D E N E L E S T A T U T O D E L C O N S U M I D O R
D i v e r s a s f o r m a s d e r e s p o n s a b i l i d a d se c o n s a g r a n e n e s t a l e y :
a ) Responsabilidad por la garantía legal o suplementaria.
L o s proveedores o productores s o n responsables de la calidad del
p r o d u c t o o s e r v i c i o c o n f o r m e l a información y p u b l i c i d a d d a d a ,
d e l a i d o n e i d a d según l a finalidad r e q u e r i d a , d e l b u e n e s t a d o y
f u n c i o n a m i e n t o d e los bienes y servicios prestados. Se h a deno-
minado "responsabilidad de mercado".
L a c a l i d a d está r e f e r i d a a l c u m p l i m i e n t o d e l a s caracterís-
t i c a s i n h e r e n t e s , así c o m o a l a s a t r i b u i d a s e n l a información y
p u b l i c i d a d d e l p r o d u c t o o s e r v i c i o (arts. 5-, n u m . 1 y 6 ) . S e c o n -
s i d e r a q u e h a y p u b l i c i d a d engañosa s i e l a n u n c i a n t e n o c u m p l e
las condiciones objetivas anunciadas.
L a s o b l i g a c i o n e s a c a r g o d e l p r o d u c t o r o p r o v e e d o r están
señaladas e n e l artículo 1 1 , q u e d e t e r m i n a l a f o r m a c o m o se l o g r a
s u c u m p l i m i e n t o ; b i e n m e d i a n t e l a reparación d e l b i e n , s u r e p o s i -
ción, c a m b i o t o t a l o p a r c i a l p o r o t r o s i m i l a r , o l a devolución d e l
d i n e r o . P a r a l o s s e r v i c i o s también s e p u e d e p e d i r l a repetición
o l a devolución d e l d i n e r o , i n c l u s o c o n p a g o d e p e r j u i c i o s y e n
algunos casos c o n e l pago de compensaciones.
Se trata d e u n a r e s p o n s a b i l i d a d o b j e t i v a , y s o n causas de
exoneración l a c a u s a extraña y l a desatención p o r p a r t e d e l c o n -
RESPONSABILIDAD CONTRACTUAL EN E L C Ó D I G O CIVIL 141
s u m i d o r d e l a s i n s t r u c c i o n e s d e instalación, u s o o m a n t e n i m i e n t o
d a d a s e n l a garantía o e n e l m a n u a l d e l p r o d u c t o ( a r t . 1 6 ) . S i s e
t r a t a de p u b l i c i d a d engañosa también r e s p o n d e e l p r o p i e t a r i o d e l
m e d i o d e comunicación s i actuó c o n d o l o o c u l p a g r a v e ( a r t . 3 0 ) ;
e l a n u n c i a n t e sólo s e e x o n e r a p o r f u e r z a m a y o r , c a s o f o r t u i t o o
adulteración d e l a p u b l i c i d a d o suplantación s i n q u e a q u e l p u d i e r a
evitarla (art. 3 2 ) .
b) Responsabilidad por daños por producto defectuoso. S e
g e n e r a c u a n d o l a utilización d e l p r o d u c t o e n c o n d i c i o n e s n o r m a -
l e s g e n e r a riesgos i r r a z o n a b l e s p a r a l a s a l u d , l a v i d a y l a i n t e g r i d a d
corporal del c o n s u m i d o r o de sus bienes (arts. 6 - y 2 0 ) .
Es una responsabilidad objetiva que solo exige demostrar
e l d e f e c t o d e l b i e n , l a e x i s t e n c i a d e l daño y e l n e x o c a u s a l . S i s e
v i o l a u n a m e d i d a s a n i t a r i a o fitosanitaria o u n r e g l a m e n t o técnico,
se p r e s u m e q u e e l p r o d u c t o e s d e f e c t u o s o ( a r t . 2 1 ) .
H a y exoneración d e r e s p o n s a b i l i d a d p o r l a c a u s a extraña o
cuando el producto n o haya circulado o cuando habiendo circu-
lado n o era posible determinar l a existencia del defecto debido
a a u s e n c i a d e c o n o c i m i e n t o s científicos o técnicos; también h a y
l u g a r a l a exoneración s i e l p r o d u c t o r actuó a c a t a n d o n o r m a s
i m p e r a t i v a s e n m a t e r i a d e elaboración, rotulación o e m p a q u e t a -
m i e n t o d e l p r o d u c t o . L a concurrencia de causas da lugar a l a dis-
minución d e l a r e s p o n s a b i l i d a d (artículo 2 2 ) .
E s t a r e s p o n s a b i l i d a d también se e n c u e n t r a íntimamente l i -
g a d a a l a información q u e d e b e n d a r l o s p r o v e e d o r e s y p r o d u c t o r e s
en f o r m a clara, veraz, suficiente, oportuna, verificable, compren-
s i b l e , p r e c i s a e idónea s o b r e l o s p r o d u c t o s , d e c o n f o r m i d a d c o n
l o e s t a b l e c i d o e n l o s artículos 5 - , n u m e r a l 7 , 2 3 , 2 4 y 2 5 . S i se
c a u s a daño p o r e l m a l c u m p l i m i e n t o d e e s t a obligación d e i n f o r -
mación, e l a n u n c i a n t e sólo s e e x o n e r a p o r f u e r z a m a y o r , c a s o
f o r t u i t o o adulteración d e l a p u b l i c i d a d o suplantación s i n q u e
a q u e l p u d i e r a e v i t a r l a . L o a n t e r i o r también s e a p l i c a s i e l daño
se c a u s a a t e r c e r o s .
 RESPONSABILIDAD CONTRACTUAL E N E L C Ó D I G O CIVIL
143
142 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S

1 ) Acción d e simulación.
c ) Responsabilidad por omitir el deber de información sobre
defectos del producto. E s r e s p o n s a b l e q u i e n d e n t r o d e l a c a d e n a 2) Acción o b l i c u a .
d e producción t e n g a c o n o c i m i e n t o s o b r e l a e x i s t e n c i a d e u n d e - 3 ) Acción p a u l i a n a . '
f e c t o e n u n p r o d u c t o q u e h a y a p r o d u c i d o o p u e d a p r o d u c i r daño 4 ) Subrogación p e r s o n a l . ^
a l a salud, l a v i d a o l a seguridad de las personas y n o t o m e los D e las tres p r i m e r a s se trata e n l a u n i d a d c i n c o ; d e l a s u b r o - ^
correctivos necesarios o n o i n f o r m e d e l h e c h o a las autoridades gación p e r s o n a l s e t r a t a e n l a u n i d a d dieciséis, e n l a s m o d a l i d a d e s (
competentes (art. 19). especiales d e pago. ,
Se trata de una responsabilidad objetiva frente a todos y CUESTIONARIO E INVESTIGACIÓN ^
s o l o h a y l u g a r a exoneración p o r f u e r z a m a y o r o c a s o f o r t u i t o o
1. Establezca e l desarrollo de l a doctrina de l a C o r t e C o n s t i t u - '
p o r información a d u l t e r a d a o s u p l a n t a d a s i n c u l p a d e l p r o d u c t o r
c i q n a l e n m a t e r i a d e d e r e c h o s y protección d e l o s c o n s u m i d o r e s y Í
o p r o v e e d o r ( a r t . 2 3 parág.). Él r e s p o n s a b l e d e b e n r e p a r a r l o s
u s u a r i o s , c o n s a g r a d o s e n e l artículo 7 8 d e l a Constitución Política. ^
daños q u e p o r s u c o n d u c t a s e c a u s e n y s o n s a n c i o n a d o s a d m i n i s - 2 . ¿Ha c o n s i d e r a d o l a C o r t e S u p r e m a d e J u s t i c i a q u e l o s ^
trativamente por l aSuperintendencia deIndustria y Comercio. fabricantes, importadores y expendedores son responsables por
l o s daños c a u s a d o s ? Señale l o s p r i n c i p i o s y r e q u i s i t o s e n q u e s e ^
5. D E R E C H O S A U X I L I A R E S D E L A C R E E D O R f u n d a m e n t a e s a r e s p o n s a b i l i d a d y e l a b o r e l a línea j u r i s p r u d e n c i a l . ^
3. D e t e r m i n e l o s requisitos para ejercer las acciones p o p u -
E l p a t r i m o n i o es p r e n d a g e n e r a l d e garantía d e l o s a c r e e d o r e s . l a r e s y d e g r u p o e n l a protección d e c o n s u m i d o r e s y u s u a r i o s . <
Estos t i e n e n acciones independientes de las de responsabilidad,
p a r a q u e e s e p a t r i m o n i o s e c o n s e r v e , y a c c i o n e s p a r a q u e n o se
d i s m i n u y a ( C . C , arts. 2 4 8 8 y 2 4 9 2 ) .
a ) Conservación.
1 ) I n v e n t a r i o d e b i e n e s e n l a sucesión ( e n e l p r o c e s o ) .
2) L a guarda de bienes.
3 ) S e l l a m i e n t o d e l o s b i e n e s d e l de cujus (aposición d e
sellos).
4) E m b a r g o y secuestro de los bienes.
5 ) Declaración d e h e r e n c i a y a c e n t e .
6 ) B e n e f i c i o d e separación d e b i e n e s e n l a sucesión d e p a r t e
de los acreedores.
b ) Acciones de los acreedores para evitar la disminución
de los bienes.
 U N I D A D QUINCE

TRANSMISIÓN D E L A S O B L I G A C I O N E S

L o s d e r e c h o s p a t r i m o n i a l e s s o n v a l o r e s económicos y c o m o
tales p u e d e n t r a n s m i t i r s e a o t r o s :
- P o r acto entre v i v o s .
- P o r c a u s a d e m u e r t e (mortis causa): c u a n d o l a p e r s o n a
m u e r e se t r a n s m i t e e l p a t r i m o n i o a s u s h e r e d e r o s , c o n t e s t a m e n t o
o s i n él.
L a transmisión p o r a c t o e n t r e v i v o s s e h a c e p o r :
a ) Sentencia judicial. S e r e q u i e r e d e u n p r o c e s o ; p o r l a s e n -
t e n c i a e l crédito s e r a d i c a e n c a b e z a d e o t r a p e r s o n a .
b ) Cesión de créditos. C o n s i s t e e n u n a c u e r d o d e v o l u n t a d e s
o n e g o c i o jurídico p o r e l c u a l s e c e d e u n d e r e c h o , e n t r e u n a per-
sona l l a m a d a "cedente" a otra l l a m a d a "cesionario". H a y c a m b i o
de a c r e e d o r e s .
1 ) Relaciones entre cedente y cesionario.
a ' ) Eficacia entre cedente y cesionario ( C . C , a r t s . 1 9 5 9 y
1961). Se r e q u i e r e n las siguientes formalidades para l a validez
de l a cesión:
- L a e n t r e g a , q u e e s l a t r a n s f e r e n c i a d e l título a l c e s i o n a r i o .
- N o t a d e t r a s p a s o q u e c o n t i e n e l a designación d e l c e s i o n a -
r i o y l a firma d e l c e d e n t e . S i h a y u n crédito y n o c o n s t a e n e l títu-
l o , l a cesión se h a c e e n e l d o c u m e n t o q u e se e l a b o r e p a r a e l e f e c t o
(C. C , art. 1 9 6 1 ) .

146 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
b ' ) Eficacia de la cesión entre el cesionario y el deudor ( C .
C , art. 1 9 6 0 ) . R e q u i s i t o s :
- L a notificación d e l c e s i o n a r i o a l d e u d o r s o b r e e l h e c h o d e
l a cesión, o aceptación e x p r e s a o tácita d e e s t e .
- L a notificación d e b e h a c e r s e c o n exhibición d e l título;
b i e n p o r notificación j u d i c i a l , p o r d i l i g e n c i a p r e v i a o m e d i a n t e
comunicación d i r i g i d a a l d e u d o r ( C . C , a r t . 1 9 6 1 ) .
L a aceptación c o n s i s t e e n q u e e l d e u d o r r e a l i c e d e t e r m i n a d o s
actos, d e l o s cuales se puede deducir que t i e n e c o n o c i m i e n t o de
e s a cesión ( C . C , a r t . 1 9 6 2 ) .
S i n o se h a c e l a notificación o s i n o se m a n i f i e s t a l a aceptación
d e l a cesión, n o surtirá e f e c t o s , p o r q u e e l crédito s o l o o b r a e n t r e
los p r i m e r o s que l o celebraron, cesionario y acreedor cedente, y
n o es o p o n i b l e a l d e u d o r ( C . C , art. 1 9 6 3 ) .
2 ) Efectos de la cesión. S i s e c u m p l e n l o s r e q u i s i t o s , e l
n u e v o a c r e e d o r será e l c e s i o n a r i o y e l d e u d o r estará o b l i g a d o p a -
r a c o n él, d e l a m i s m a m a n e r a q u e l o e s t a b a c o n e l a n t e r i o r a c r e e -
dor, a h o r a cedente.
3 ) Responsabilidad del cedente de un crédito. R e g l a g e n e r a l :
se r e s p o n d e p o r l a e x i s t e n c i a d e l crédito, e s t o es, q u e l e p e r t e n e c e .
S e r e s p o n d e p o r l a s o l v e n c i a s i e m p r e q u e s e p a c t e y se e n -
tiende p o r l a solvencia presente. P o r l a futura s i expresamente
se h a a c o r d a d o . P o r r e g l a g e n e r a l l a indemnización d e p e r j u i c i o s
s o l o c o m p r e n d e e l v a l o r d e l a cesión, a m e n o s q u e s e h u b i e r e p a c -
tado o t r a cosa.
c ) Cesión de contratos. N e g o c i o jurídico e n v i r t u d d e l c u a l
cada u n a de las partes que h a celebrado u n c o n t r a t o m e r c a n t i l d e
t r a c t o s u c e s i v o , o u n o d e ejecución instantánea q u e n o h a y a s i d o
c u m p l i d o , puede hacerse sustituir por u n tercero e n f o r m a total
o p a r c i a l . P a r a l o s p r i m e r o s n o se r e q u i e r e , p o r r e g l a g e n e r a l ,
aceptación d e l c o n t r a t a n t e c e d i d o ; e n l o s s e g u n d o s y e n l o s c e -
TRANSMISIÓN D E L A S O B L I G A C I O N E S 147
l e b r a d o s intuitu personae s i e s n e c e s a r i a e s a aceptación e x p r e s a .
( C . d e C o . , arts. 8 8 7 y ss.).
1 ) Formalidades. L a cesión podrá s e r v e r b a l , o p o r e s c r i t o
s i c o n s t a e n d o c u m e n t o p r i v a d o o e n e s c r i t u r a piíblica; e n e s t e
último c a s o , p a r a q u e sea o p o n i b l e a t e r c e r o s , l a firma d e l c e d e n t e
d e b e s e r auténtica; también p u e d e c e d e r s e m e d i a n t e e l s i m p l e
endoso si consta e n documento inscrito.
2 ) Responsabilidad del cedente. E l c e d e n t e r e s p o n d e p o r l a
e x i s t e n c i a y v a h d e z d e l c o n t r a t o y d e s u s garantías; n o r e s p o n d e
de s u c u m p l i m i e n t o , a m e n o s d e pacto e n contrario.
3 ) Cesión de contratos civiles. E l sistema'jurídico c o -
l o m b i a n o r e g u l a l a cesión d e c o n t r a t o s m e r c a n t i l e s , p e r o n a d a s e
o p o n e a q u e l o s c o n t r a t o s y demás n e g o c i o s c i v i l e s p u e d a n s e r
c e d i d o s p o r l a s p a r t e s s i así l o a c u e r d a n ; se aplicarán l a s n o r m a s
q u e e n e j e r c i c i o d e s u autonomía p r i v a d a d e l a v o l u n t a d l a s p a r t e s
h a y a n a c o r d a d o y e n l o n o p r e v i s t o , l a s d e l Código d e C o m e r c i o .
CUESTIONARIO D E INVESTIGACIÓN
1 . E s t a b l e z c a l a s d i f e r e n c i a s y s i m i l i t u d e s e n t r e l a cesión d e
c o n t r a t o s y l a cesión d e créditos.
2 . Señale l a s d i f e r e n c i a s y s i m i l i t u d e s e n t r e l a cesión d e cré-
d i t o s y l a novación.
3 . E l a b o r e u n d o c u m e n t o d e cesión d e u n crédito e n e l s u -
puesto de n o existir d o c u m e n t o e n que conste e l contrato inicial.
 U N I D A D DIECISÉIS

EXTINCIÓN D E L A S O B L I G A C I O N E S

L a s o b l i g a c i o n e s se e x t i n g u e n t o t a l o p a r c i a l m e n t e :
a ) P o r destrucción d e s u f u e n t e : mutuo disenso, nulidad,
resolución o terminación.
b ) P o r l a terminación j u d i c i a l d e l o s c o n t r a t o s d e t r a c t o s u -
c e s i v o s i o p e r a l a teoría d e l a imprevisión, o c u a n d o l o d e t e r m i n e
e l j u e z d e l c o n c u r s o , según l o d i s p u e s t o e n l a l e y 1 1 1 6 d e 2 0 0 6 ,
artículos 2 1 y 5 0 .
c ) E n l o s c o n t r a t o s d e c o n s u m o s e p e r m i t e e l retracto e n
l o s n e g o c i o s q u e r e l a c i o n a e l artículo 4 7 d e l a l e y 1 4 8 0 d e 2 0 0 1 ,
y l a reversión de la transacción e n l o s n e g o c i o s c e l e b r a d o s p o r
m e c a n i s m o s electrónicos, t e l e v e n t a s O v i r t u a l e s , ( a r t . 5 1 ) . I g u a l -
m e n t e p o r e l i n c u m p l i m i e n t o de algunas obligaciones objeto de la
garantía l e g a l o s u p l e m e n t a r i a se p e r m i t e l a resolución d e l c o n t r a t o
c o n l a devolución d e l d i n e r o y e l p a g o d e p e r j u i c i o s ( a r t . 1 1 ) .
d ) L a m u e r t e d e l a p e r s o n a física o b l i g a d a , p o r r e g l a g e n e r a l
n o e x t i n g u e las obligaciones, que se t r a n s m i t e n a los herederos;
sí l a s e x t i n g u e e n l o s c o n t r a t o s c e l e b r a d o s e n consideración d e
l a p e r s o n a o c u a n d o sólo e l c a u s a n t e podía c u m p l i r l o s o así se h a
c o n v e n i d o p o r las p a r t e s .
e ) P o r l o s demás c a s o s p r e v i s t o s e n e l artículo 1 6 2 5 d e l Có-
digo Civil
 150 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
1. P O R M U T U O D I S E N S O
Convención e n t r e l a s p a r t e s i n t e r e s a d a s p a r a p o n e r fin a l
n e g o c i o q u e n o se h a e j e c u t a d o . P u e d e s e r e x p r e s o o tácito ( C .
C , art. 1 6 2 5 ) .
2. P O R L A S O L U C I Ó N o P A G O E F E C T I V O
E s l a prestación d e l o q u e s e d e b e {ibid., a r t . 1 6 1 6 ) . E l p a g o
d e b e h a c e r s e c o n f o r m e a l t e n o r d e l a obligación (ibid., a r t . 1 6 2 7 ) .
a ) Presunción de pago. L a c a r t a d e p a g o d e t r e s períodos
determinados y consecutivos, hace presumir los pagos de los an-
t e r i o r e s períodos (ibid., a r t . 1 6 2 8 ) .
b) L o s gastos q u e ocasione e l pago se causan c o n f o r m e l o
p a c t e n ; s i n o h a y p a c t o , serán p o r c u e n t a d e l d e u d o r (ibid., a r t .
1629).
c ) ¿Quién puede hacer el pago? P u e d e p a g a r p o r e l d e u d o r
c u a l q u i e r p e r s o n a a n o m b r e d e él, s i n s u c o n s e n t i m i e n t o o c o n t r a
s u v o l u n t a d , y a u n a p e s a r d e l a c r e e d o r (ibid., a r t . 1 6 3 0 ) .
- S i n c o n o c i m i e n t o d e l d e u d o r h a y acción d e r e e m b o l s o ,
p e r o n o subrogación l e g a l (ibid., a r t . 1 6 3 1 ) .
- C o n l a d e b i d a autorización y c o n o c i m i e n t o d e l d e u d o r se
d a l a subrogación l e g a l (ibid., a r t . 1 6 6 8 ) .
- C o n t r a l a v o l u n t a d d e l d e u d o r n o h a y acción d e r e e m b o l s o ,
a n o s e r q u e e l a c r e e d o r c e d a v o l u n t a r i a m e n t e s u acción, a m e -
n o s q u e l e h a y a s i d o útil (ibid., a r t . 2 3 6 9 ) . N o h a y subrogación
l e g a l O'^ííZ., a r t . 1 6 3 2 ) . S i e m b a r g o , u n a interpretación r a c i o n a l y
sistemática l l e v a a c o n c l u i r q u e d e b e a p l i c a r s e l o señalado e n e l
artículo 2 3 0 9 , e n l o s c a s o s e n l o s q u e e s e p a g o l e h a s i d o útil; e n
c o n s e c u e n c i a , e l t e r c e r o q u e h a p a g a d o t i e n e acción d e restitución.
EXTINCIÓN D E L A S OBLIGACIONES 151
d ) Nulidad de pago. E l p a g o e n q u e s e d e b e t r a n s f e r i r l a p r o -
p i e d a d n o e s e f i c a z s i n o e n c u a n t o e l q u e p a g a e s dueño d e l a c o s a
p a g a d a o l a p a g a c o n e l c o n s e n t i m i e n t o d e l dueño.
T a m p o c o e s válido e l p a g o e n q u e s e d e b e t r a n s f e r i r l a p r o -
piedad sino e ncuanto a l q u e paga tiene l a facultad d e enajenar
(ibid., a r t . 1 6 3 3 ) .
S i n e m b a r g o , cuando l a cosa pagada es c o n s u m i b l e y e l
a c r e e d o r l a h a c o n s u m i d o d e b u e n a f e , se v a l i d a e l p a g o , a u n q u e
h a y a s i d o h e c h o p o r e l q u e n o e r a dueño o n o t u v o l a f a c u l t a d d e
e n a j e n a r (ibid., a r t . 1 6 3 3 ) .
e ) ¿A quién debe hacerse el pagol
1 ) A l a c r e e d o r o a s u s c a u s a h a b i e n t e s (ibid., a r t . 1 6 3 4 ) .
2) A las personas q u e l a l e y o e l j u e z autorice a recibir por
l o s a c r e e d o r e s o e l a c r e e d o r (ibid., a r t . 1 6 3 7 ) ; s o n :
- L o s curadores p o r sus respectivos representados; los al-
baceas.
- L o s padres d e f a m i l i a por sus hijos menores.
- L o s r e c a u d a d o r e s fiscales o d e c o m u n i d a d e s o e s t a b l e c i -
m i e n t o s públicos, p o r e l fisco a l a s r e s p e c t i v a s c o m u n i d a d e s o
establecimientos.
3) A l a persona diputada por el acreedor para e l cobro:
- P u e d e s e r a través d e u n p o d e r g e n e r a l o e s p e c i a l (ibid.,
art. 1 6 3 8 ) .
- P u e d e ser c u a l q u i e r p e r s o n a a q u i e n e l acreedor c o m e t a e l
e n c a r g o (ibid., a r t . 1 6 3 9 ) .
4 ) S i s e p a g a a p e r s o n a s d i f e r e n t e s d e l o s a n t e r i o r e s , es válido
s i e l a c r e e d o r l o r a t i f i c a d e u n m o d o e x p r e s o o tácito.
También e l p a g o h e c h o a u n t e r c e r o p u e d e s e r válido c u a n d o
se l e p a g a d e b u e n a f e a q u i e n e s t a b a e n posesión d e l crédito, a u n
c u a n d o después a p a r e z c a q u e e s e crédito n o l e pertenecía (ibid., (
art. 1 6 3 4 , i n c . final). (
 152 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
f ) Dónde se debe pagar. E l p a g o d e b e h a c e r s e e n e l l u g a r
d e s i g n a d o p o r l a convención (ibid., a r t . 1 6 4 5 ) .
1) " S i n o se h a e s t i p u l a d o l u g a r p a r a e l pago, y se trata de
u n c u e r p o c i e r t o , s e hará e l p a g o e n l u g a r e n q u e d i c h o c u e r p o
existía a l t i e m p o d e c o n s t i t u i r s e l a obligación.
" P e r o s i s e t r a t a d e o t r a c o s a , se hará e l p a g o e n e l d o m i c i l i o
d e l d e u d o r " (ibid., a r t . 1 6 4 6 ) .
2 ) E n a s u n t o s m e r c a n t i l e s , l a obligación q u e t e n g a p o r o b j e t o
u n a s u m a d e d i n e r o deberá c u m p l i r s e e n e l l u g a r d e l d o m i c i l i o q u e
tenga e l acreedor a l t i e m p o d e l v e n c i m i e n t o . S i dicho lugar es
d i s t i n t o d e l d o m i c i l i o q u e tenía e l a c r e e d o r a l c o n t r a e r s e l a o b l i -
gación y p o r e l l o r e s u l t a más g r a v o s o s u c u m p l i m i e n t o , e l d e u d o r
podrá h a c e r e l p a g o e n e l l u g a r d e s u p r o p i o d o m i c i l i o , p r e v i o
aviso al acreedor ( C . d e C o . , art. 876).
g ) Cómo debe hacerse el pago.
1) S i l a d e u d a es d e c u e r p o cierto, e l acreedor debe r e c i b i r
c o n l o s d e t e r i o r o s q u e t e n g a , a excepción d e :
- Q u e e l d e t e r i o r o p r o v e n g a del hecho o culpa del deudor,
o d e l a s p e r s o n a s p o r q u i e n e s e s t e sea r e s p o n s a b l e .
- Q u e l o s d e t e r i o r o s h a y a n s i d o o c a s i o n a d o s después d e e s t a r
e n m o r a e l d e u d o r y n o p r o v e n g a n de u n caso fortuito a q u e l a
cosa hubiese estado expuesta e n poder del acreedor
E n e s t o s d o s c a s o s e l a c r e e d o r p u e d e p e d i r l a resolución
d e l c o n t r a t o y l a indemnización d e p e r j u i c i o s , o s o l o e s t o último.
2) S i e l d e t e r i o r o h a s o b r e v e n i d o antes de constituirse e l
deudor e n m o r a , p e r o n o p o r culpa suya, n i de ninguna persona a
s u c a r g o , es válido e l p a g o d e l a c o s a e n e l e s t a d o e n q u e se e n -
c u e n t r e ; p e r o e l a c r e e d o r p u e d e p e d i r , q u e se l e c e d a l a acción c o n -
t r a e s e t e r c e r o y a u t o r d e l daño ( C . C , a r t . 1 6 4 8 ) .
3) E l pago total d e l a deuda comprende el de los intereses e
i n d e m n i z a c i o n e s q u e s e d e b a n ; s e i n c l u y e l a corrección m o n e t a r i a
{ibid., a r t . 1 6 4 9 ) .
EXTINCIÓN D E L A S OBLIGACIONES 153
h ) Imputación del pago. N o r m a s q u e e s t a b l e c e n cómo d e b e n
pagarse las deudas cuando entre u n m i s m o acreedor y deudor
existen varias:
1 ) C a d a d e u d a d e b e s e r s a t i s f e c h a s e p a r a d a m e n t e {ibid.,
art. 1 6 5 2 ) .
2 ) S i se d e b e n c a p i t a l e intereses, e l p a g o se debe i m p u t a r
p r i m e r o a los intereses, s a l v o que e l acreedor consienta l o contrario
{ibid., a r t . 1 6 5 3 ) . S i se i m p u t a a c a p i t a l s o l a m e n t e , s e p r e s u m e n
pagados los intereses.
3 ) " S i h a y diferentes deudas, puede e l deudor i m p u t a r el pago
a l a q u e e l i j a ; p e r o s i n e l c o n s e n t i m i e n t o d e l a c r e e d o r n o podrá
p r e f e r i r l a d e u d a n o d e v e n g a d a a l a q u e l o está; y s i e l d e u d o r n o
i m p u t a e l p a g o d e n i n g u n a e n p a r t i c u l a r , e l a c r e e d o r podrá h a c e r
l a imputación e n l a c a r t a d e p a g o " {ibid., a r t . 1 6 5 4 ) .
4 ) S i n i n g u n o i m p u t a , l o h a c e l a l e y así: se imputará a l a q u e
era exigible, y si todas l o eran e n e l m o m e n t o de hacerse e l pago,
d e b e e s t a r s e a l a q u e señale e l d e u d o r {ibid., a r t . 1 6 5 5 ) .
5 ) Imputación d e l p a g o e n e l Código d e C o m e r c i o : " S i h a y
d i f e r e n t e s d e u d a s e x i g i b l e s , s i n garantía, p u e d e e l d e u d o r i m p u t a r
el pago a l a que elija, pero s i u n a de las deudas exigibles tuviere
garantía r e a l o p e r s o n a l , n o podrá e l d e u d o r i m p u t a r e l p a g o d e
esta, s i n e l c o n s e n t i m i e n t o d e l a c r e e d o r " ( a r t . 8 8 1 ) .
i ) Modalidades especiales del pago.
1 ) Pago por consignación. E s e l depósito d e l a c o s a q u e
se d e b e , c u a n d o e l a c r e e d o r s e n i e g a a r e c i b i r e l p a g o ( C . C , a r t .
1657).
- Requisitos: son dos: a) l a oferta de pago (oferta real) hecha
c o n l a s c o n d i c i o n e s señaladas e n l a l e y ( C . C , a r t . 1 6 5 8 y C . d e P.
C , a r t . 4 2 0 ) , y b ) l a consignación; s i s e t r a t a d e d i n e r o l o c o n s i g n a -
rá a órdenes d e l j u z g a d o . E n l o s demás c a s o s e l j u e z ordenará l a e n -
trega a l acreedor y s i este n o c o n c u r r e a l a d i l i g e n c i a o se n i e g a a
r e c i b i r , l a e n t r e g a s e hará a u n s e c u e s t r e .
 154 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
U n a v e z c u m p l i d a s l a s e t a p a s d e l p r o c e s o , e l j u e z dictará
s e n t e n c i a q u e d e c l a r e e f i c a z e s e p a g o d e s d e e l día d e l a c o n s i g -
nación ( C . C , a r t s . 1 6 6 0 a 1 6 6 5 ) .
2 ) Pago por subrogación. E s l a transmisión d e l o s d e r e c h o s
d e l a c r e e d o r a u n t e r c e r o q u e l e p a g a {ibid., a r t . 1 6 6 6 ) .
- C l a s e s : s e t r a t a d e u n a subrogación p e r s o n a l y p u e d e s e r
l e g a l o c o n v e n c i o n a l {ibid., a r t . 1 6 6 7 ) .
L e g a l : c u a n d o l a l e y así l o e s t a b l e c e {ibid., a r t . 1 6 6 8 ) .
Convencional: cuando e l acreedor le subroga voluntaria-
m e n t e todos los derechos y acciones a l tercero q u e l e h a pagado
la deuda (art. 1669).
- C o n c e p t o : e s u n a ficción d e carácter l e g a l , e n c u y a v i r t u d
e l crédito e x i s t e n t e e n t r e u n a c r e e d o r y u n d e u d o r s e c o n s i d e r a
e x t i n g u i d o c u a n d o u n t e r c e r o p a g a , y e s t e será n u e v o a c r e e d o r
- E f e c t o s d e l a subrogación: t r a s p a s a a l a c r e e d o r t o d o s l o s
derechos, acciones y privilegios, prendas e hipotecas del antiguo, y
contra e l deudor principal c o m o contra cualquier tercero obligado
s o l i d a r i o y s u b s i d i a r i a m e n t e a l a d e u d a {ibid., a r t . 1 6 7 0 ) .
3 ) Pago mediante acción ejecutiva. Acción d e c u m p l i m i e n -
to que tiene el acreedor contra el deudor, siempre y cuando exista
u n título e j e c u t i v o .
S e p u e d e i n i c i a r e l p r o c e s o d e ejecución p o r s u m a s d e d i n e r o ,
o b l i g a c i o n e s d e dar, hacer y n o h a c e r ( C . d e P. C , arts. 4 8 8 , 4 9 1 ,
4 9 3 y 4 9 4 y ss.).
4 ) Pago por cesión de bienes o concurso de acreedores. L a
cesión d e b i e n e s e n e l a b a n d o n o v o l u n t a r i o q u e h a c e e l d e u d o r d e
todos sus bienes a s u acreedor o acreedores, c u a n d o n o se h a l l a
e n estado d e pagar.
a ' ) E l c o n c u r s o d e acreedores p u e d e ser:
- Espontáneo: s i l o p r o v o c a e l m i s m o d e u d o r m e d i a n t e l a c e -
sión d e t o d o s s u s b i e n e s .
EXTINCIÓN D E LAS OBLIGACIONES 155
- F o r z o s o : c u a n d o s e l e a d e l a n t a n a l d e u d o r d o s o más p r o -
cesos ejecutivos, y e n c u a l q u i e r a de ellos aparece que l o s bienes
embargados n o son suficientes para e l pago.
b ' ) L a cesión c o m p r e n d e t o d o s l o s b i e n e s , d e r e c h o y a c c i o n e s
del deudor, excepto los n o embargables ( C . C , art. 1677).
c ' ) L o s a c r e e d o r e s s o n o b l i g a d o s a a c e p t a r l a cesión d e
b i e n e s , e x c e p t o e n l o s c a s o s d e l artículo 1 6 7 5 .
d ' ) E f e c t o s d e l a cesión d e b i e n e s {ibid., a r t . 1 6 7 8 ) .
- L a s deudas se e x t i n g u e n hasta l a cantidad e n q u e sean sa-
tisfechas c o n los bienes cedidos.
- S i l o s b i e n e s c e d i d o s n o s o n s u f i c i e n t e s p a r a l a solución d e
l a s d e u d a s y e l d e u d o r a d q u i e r e o t r o s b i e n e s , es o b l i g a d o a c o m -
pletar e l pago c o n estos.
5 ) Pago con prelación de créditos. S i e x i s t e n v a r i o s a c r e e d o -
res y e n u n p r o c e s o se e x i g e e l p a g o d e esas deudas, e l l e g i s l a d o r
e s t a b l e c e u n a s e r i e d e r e g l a s q u e p e r m i t e n d e t e r m i n a r qué c l a s e
d e créditos d e b e n p a g a r s e p r i m e r o y cuáles después. L a r e g l a
g e n e r a l es q u e t o d o s l o s créditos están e n i g u a l d a d d e c o n d i c i o n e s
{ibid., a r t . 2 4 9 2 ) .
a') L a s causas de preferencia s o n e l p r i v i l e g i o y l a hipoteca
{ibid., a r t . 2 4 9 3 ) .
G o z a n d e p r i v i l e g i o l o s créditos d e l a p r i m e r a , s e g u n d a y
c u a r t a c l a s e s {ibid., a r t . 2 4 9 4 ) .
b ' ) L o s créditos d e p r i m e r a c l a s e g o z a n d e p r e f e r e n c i a d e
carácter g e n e r a l , p a r a t o d a c l a s e d e b i e n e s {ibid., a r t . 2 4 9 5 ) .
c ' ) L o s créditos d e s e g u n d a c l a s e g o z a n d e p r e f e r e n c i a d e
carácter p a r t i c u l a r , p a r a c i e r t o s b i e n e s {ibid., a r t . 2 4 9 5 ) .
d ' ) L o s créditos d e c u a r t a c l a s e g o z a n d e p r e f e r e n c i a d e
carácter g e n e r a l {ibid., a r t . 2 5 0 2 ) .
6 ) Pago con beneficio de competencia. E s e l q u e s e c o n -
c e d e a c i e r t o s d e u d o r e s p a r a n o s e r o b h g a d o s a p a g a r más d e
 156
MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
l o q u e p u e d a n , dejándoseles l o i n d i s p e n s a b l e p a r a u n a m o d e s t a
^ s u b s i s t e n c i a (ibid., a r t s . 1 6 8 4 y 1 6 8 5 ) .
7 ) Dación en pago. P a g a r c o n u n a c o s a d i s t i n t a d e l a p a c t a d a .
Se requiere de:
- Consentimiento del acreedor
- C o n s e n t i m i e n t o del deudor.
L a dación e n p a g o s e r e g u l a p o r l a s r e g l a s d e l a c o m p r a v e n t a
' s i s e h a c e l a tradición d e u n b i e n c o m o p a g o .
' 8 ) P a g o c o n títulos v a l o r e s d e c o n t e n i d o c r e d i t i c i o . ( I n v e s -
( tigar).
( 3. P O R L A N O V A C I Ó N
C o n s i s t e e n s u s t i t u i r u n a obligación p o r o t r a n u e v a {ibid.,
' art. 1687).
a ) Requisitos.
1 ) Q u e h a y a animus novandi {ibid., a r t . 1 6 9 3 ) .
2 ) Q u e l a s d o s o b l i g a c i o n e s s e a n válidas, c u a n d o m e n o s
' . l a t u r a l m e n t e {ibid., a r t . 1 6 8 9 ) .
3 ) C a m b i o d e p r e s t a c i o n e s {ibid., a r t s . 1 7 0 8 y 1 7 0 9 ) .
' b ) Clases de novación {ibid., a r t . 1 6 9 0 ) . P o r c a m b i o d e l
( b j e t o , d e l a s p r e s t a c i o n e s . E j e m p l o : l a obligación e r a c a n t a r y
( e cambió p o r b a i l a r .
^ P o r c a m b i o de los sujetos: a) c a m b i o d e l acreedor y b ) c a m b i o
f i e l d e u d o r E s t a última f o r m a d e novación s e p r e s e n t a c u a n d o u n
lercero entra a ocupar e l lugar del deudor; c o n s u consentimien-
O s i n él; s i l o p r i m e r o s e c o n f i g u r a l a delegación, s i l o s e g u n d o ,
{ expromisión {ibid., a r t . 1 6 9 0 ) .
K L a delegación e s p e r f e c t a o n o v a t o r i a , s i e l a c r e e d o r (deléga-
la rio) l i b e r a a l p r i m i t i v o d e u d o r ; s i e s i m p e r f e c t a , n o h a y novación
EXTINCIÓN D E U \ OBLIGACIONES 157
y e l t e r c e r o s e tendrá c o m o d i p u t a d o p a r a e l p a g o o c o m o d e u d o r
s o l i d a r i o , según s e d e s p r e n d a d e l p a c t o c e l e b r a d o e n t r e e l d e u -
d o r ( d e l e g a n t e ) y e l t e r c e r o ( d e l e g a d o ) {ibid., a r t . 1 6 9 4 ) .
P o r c a m b i o d e l a causa: p o r e j e m p l o , se debe a causa d e u n a
v e n t a y p a s a a d e b e r s e a título d e m u t u o .
c ) Efecto de la novación. S e e x t i n g u e l a obligación p r i m i t i v a .
S e e x t i n g u e n l o s i n t e r e s e s {ibid., a r t . 1 6 9 9 ) .
4. P O R L A T R A N S A C C I Ó N
E s u n c o n t r a t o e n que las partes t e r m i n a n e x t r a j u d i c i a l m e n t e
u n l i t i g i o p e n d i e n t e o p r e c a v e n u n l i t i g i o e v e n t u a l {ibid., a r t . 2 4 6 9 ) .
Efectos de la transacción. N o s u r t e e f e c t o s s i n o e n t r e l o s
contratantes y sobre e l objeto transado.
1) S i s o n m u c h o s l o s p r i n c i p a l e s interesados e n e l n e g o c i o
s o b r e e l c u a l s e t r a n s i g e , l a transacción c o n s e n t i d a p o r u n o d e
ellos n o aprovecha n i perjudica a los otros; salvo e n e l caso de l a
s o h d a r i d a d {ibid., a r t . 2 4 8 4 ) .
2 ) S i l a transacción r e c a e s o b r e u n o o más o b j e t o s específicos,
l a r e n u n c i a g e n e r a l d e t o d o d e r e c h o acción o pretensión, deberá
solo entenderse de los derechos, acciones o pretensiones relativas
a l o b j e t o u o b j e t o s s o b r e q u e s e t r a n s i g e {ibid., a r t . 2 4 8 5 ) .
También l a s p a r t e s p u e d e n c o n c i l i a r sus p r e t e n s i o n e s s i a c u -
den ante u n tercero habilitado c o m o conciliador, quien hace de
m e d i a d o r . L o c o n c i l l a d o d e b e ser c u m p l i d o p o r l a s p a r t e s y p r e s -
t a mérito e j e c u t i v o .
5. P O R L A R E M I S I Ó N
E s l a condonación d e l a d e u d a , g r a t u i t a u o n e r o s a ; e n s e n t i d o
e s t r i c t o l a remisión es l a q u e s e h a c e a título g r a t u i t o . L a o n e r o s a
 158
MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
queda incluida e n e l negocio q u e l a genera; por ejemplo: e n l a
transacción o e n l o s c o n c o r d a t o s , c u a n d o n o s e c o b r a n i n t e r e s e s .
L a g r a t u i t a o p o r m e r a l i b e r a l i d a d r e q u i e r e d e insinuación j u d i c i a l ,
c o m o s i f u e r a u n a donación {ibid., a r t . 1 7 1 2 ) .
L a remisión p u e d e s e r t o t a l o p a r c i a l y s e p r e s u m e c u a n d o
e l a c r e e d o r e n t r e g a v o l u n t a r i a m e n t e a l d e u d o r e l título d e l a o b l i -
gación, o l a d e s t r u y e o c a n c e l a c o n e l ánimo d e e x t i n g u i r l a d e u -
d a {ibid., a r t . 1 7 1 3 ) .
6. P O R L A C O M P E N S A C I Ó N
C u a n d o d o s p e r s o n a s s o n e n t r e sí a c r e e d o r a s y d e u d o r a s ,
se e x t i n g u e n l a s o b l i g a c i o n e s h a s t a c o n c u r r e n c i a d e s u s v a l o r e s
{ibid., a r t . 1 7 1 4 ) ; o p e r a p o r e l s o l o m i n i s t e r i o d e l a l e y .
Requisitos de la compensación.
1) Q u e a m b a s deudas sean d e d i n e r o , o d e cosas f u n g i b l e s
d e i g u a l número y c a l i d a d .
2 ) Q u e a m b a s d e u d a s s e a n líquidas,
3 ) Q u e a m b a s s e a n e x i g i b l e s {ibid., a r t . 1 7 1 5 ) .
4 ) L a compensación d e b e s e r a l e g a d a {ibid., a r t . 1 7 1 9 ) .
7. P O R L A C O N F U S I Ó N
C u a n d o e n u n a m i s m a persona se d a n las calidades de acree-
d o r y d e u d o r , s e e x t i n g u e l a obligación {ibid., a r t . 1 7 2 4 ) .
1 ) " L a confusión q u e e x t i n g u e l a obligación p r i n c i p a l , e x t i n -
g u e l a fianza; p e r o l a confusión q u e e x t i n g u e l a fianza, n o e x t i n g u e
l a obligación p r i n c i p a l " {ibid., a r t . 1 7 2 5 ) .
2) S i e l c o n c u r s o de las dos calidades se verifica e n u n a parte
d e l a d e u d a , n o h a y l u g a r a l a confusión, n i s e e x t i n g u e l a d e u d a , s i -
n o e n e s a p a r t e {ibid., a r t . 1 7 2 6 ) .
EXTINCIÓN D E LAS OBLIGACIONES 159
3 ) S i h a y confusión e n t r e u n o d e v a r i o s d e u d o r e s s o l i d a r i o s
y e l a c r e e d o r , e l p r i m e r o podrá r e p e t i r c o n t r a c a d a u n o d e s u s c o -
deudores, por l a cuota que l e corresponda a cada u n o e n l a deuda.
P o r e l c o n t r a r i o , s i h a y confusión e n t r e u n o d e v a r i o s a c r e e -
d o r e s s o l i d a r i o s y e l d e u d o r , e l p r i m e r o será o b l i g a d o a p a g a r a
sus coacreedores l a parte q u e l e c o r r e s p o n d a a cada u n o e n l a d e u -
d a {ibid., a r t . 1 7 2 7 ) .
8. P O R L A P É R D I D A D E L A C O S A D E B I D A
L a obhgación s e e x t i n g u e c u a n d o e l c u e r p o c i e r t o q u e s e d e -
b e perece o p o r q u e se destruye, o p o r q u e deja d e estar e n e l c o -
m e r c i o , o p o r q u e d e s a p a r e c e y s e i g n o r a s i e x i s t e {ibid., a r t . 1 7 2 9 ) .
D e b e t r a t a r s e d e e s p e c i e o c u e r p o c i e r t o o d e u n a obligación d e gé-
nero limitada.
a ) IMS cosas perecen para su dueño. E s l a r e g l a g e n e r a l ; e n
m a t e r i a d e c o m p r a v e n t a , c o n s i d e r a m o s q u e l a pérdida l a s o p o r t a e l
vendedor, porque e l contrato n o transfiere e l derecho de d o m i n i o ;
faltaría l a tradición q u e e s e l m o d o .
b ) Requisitos.
1) Q u e l a cosa perezca s i n c u l p a o m o r a d e l deudor. S i h a y
c u l p a o m o r a n a c e l a obligación d e i n d e m n i z a r , y e l d e u d o r es o b l i -
g a d o a p a g a r e l p r e c i o d e l a c o s a y a p a g a r e l l u c r o c e s a n t e {ibid.,
art. 1 7 3 1 ) . S i e x i s t i e n d o m o r a d e t o d o s m o d o s l a cosa hubiese
perecido p o r f u e r z a m a y o r (se s u p o n e q u e e l acreedor l a h a y a re-
cibido o p o r t u n a m e n t e ) , s o l o se deben l o s perjuicios d e l a m o r a
{ibid., art. 1 7 3 1 ) .
2) Q u e el deudor pruebe debidamente e l hecho del tercero o
e l c a s o f o r t u i t o q u e a l e g a {ibid., a r t . 1 7 3 3 ) .
3 ) Q u e n o s e t r a t e d e u n c u e r p o c i e r t o h u r t a d o o r o b a d o {ibid.,
arts. 1 7 3 5 , 1 7 3 6 y 1 7 3 9 ) .
 160 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
( 9. P O R L A N U L I D A D Y R E S C I S I Ó N D E L C O N T R A T O
* E s n u l o todo acto o contrato a l que falte a l g u n o de los requi-
* sitos que l a l e y prescribe para e l v a l o r d e l m i s m o acto o contrato,
según s u e s p e c i e y l a c a l i d a d o e s t a d o d e l a s p a r t e s .
a ) Nulidad absoluta. E s p r o d u c i d a p o r u n o b j e t o o c a u s a
\, u omisión d e algún r e q u i s i t o o f o r m a l i d a d d e a c u e r d o c o n
^ l a n a t u r a l e z a d e l o s contratos y n o c o n l a calidad d e las personas
q u e l a e j e c u t a n ; h a y n u l i d a d a b s o l u t a también e n l o s a c t o s y c o n -
tratos celebrados p o r personas incapaces absolutas.
b ) Nulidad relativa. E s l a p r o d u c i d a p o r c u a l q u i e r a o t r a clase
^ d e v i c i o s d i f e r e n t e s a l o s a n t e r i o r e s . S e l a l l a m a también " r e s c i -
* sión", a u n c u a n d o técnicamente l o s n e g o c i o s o b j e t o d e rescisión n o
i p r e s e n t a n v i c i o s e n s u constitución, p e r o s i u n g r a n d e s e q u i l i b r i o
( e n l a s p r e s t a c i o n e s económicas (lesión e n o r m e ) .
( c ) Diferencias entre nulidad absoluta y nulidad relativa.
^ 1 ) N u l i d a d a b s o l u t a {ibid., a r t . 1 7 4 1 ) . D e b e s e r d e c l a r a d a p o r
e l j u e z , a u n s i n petición d e p a r t e , c u a n d o a p a r e z c a d e m a n i f i e s t o
en el contrato, ese negocio o contrato h a y a sido invocado dentro
' d e l proceso y tengan calidad de partes quienes l o h a y a n celebrado.
' P u e d e a l e g a r s e p o r e l q u e t e n g a interés e n e l l o .
( P u e d e p e d i r s e p o r e l m i n i s t e r i o público, p o r e l s o l o interés
( de l a ley.
( P u e d e s a n e a r s e p o r l a ratificación d e l a s p a r t e s y p o r p r e s -
I cripción d e d i e z años, s i e m p r e q u e n o t e n g a o b j e t o o c a u s a ilícitos.
2 ) N u l i d a d r e l a t i v a {ibid., a r t . 1 7 4 2 ) . N o p u e d e s e r d e c l a r a d a
por e l j u e z sino a p e d i m e n t o de parte.
Solo puede ser alegada por aquellos e n c u y o beneficio l o
' h a n establecido las leyes.
( N o p u e d e p e d i r s e s u declaración p o r e l m i n i s t e r i o público
1 e n e l s o l o interés d e l a l e y .
EXTINCIÓN D E LAS OBLIGACIONES 161
P u e d e s a n e a r s e p o r e l l a p s o d e c u a t r o años o p o r ratificación
de las partes.
d ) Convalidación {ratificación). E s e l s a n e a m i e n t o d e l a
omisión o c u m p l i m i e n t o d e l a obligación d e l a s p a r t e s q u e t e n g a n
c a p a c i d a d {ibid., a r t . 1 7 5 2 ) .
L a convalidación o ratificación p u e d e ser:
- E x p r e s a {ibid., a r t . 1 7 5 3 ) .
-Tácita (ibid., a r t . 1 7 5 4 ) .
E l s i m p l e transcurso d e l t i e m p o n o puede sanear las nulidades
c a u s a d a s p o r o b j e t o s y c a u s a s ilícitos.
e ) Efectos de la declaratoria de nulidad.
1 ) L a s c o s a s v u e l v e n a s u e s t a d o i n i c i a l , a excepción d e l o s
c a s o s d e c a u s a y o b j e t o s ilícitos ( a r t . 1 7 4 6 ) .
2 ) E n l a constitución d e l a s s o c i e d a d e s m e r c a n t i l e s l a s c o s a s
se entregarán a u n a j u n t a d e b e n e f i c e n c i a e n e l c a s o d e o b j e t o o
c a u s a ilícitos.
3) S e deben las prestaciones m u t u a s (art. 1 7 4 6 ) .
S e exceptúa l o a n t e r i o r c u a n d o se c o n t r a t a c o n u n i n c a p a z
( C . C , arts. 1747, 1748, 1 7 4 9 y 1 7 5 0 ) .
4 ) Tratándose d e d i s c a p a c i t a d o s m e n t a l e s a b s o l u t o s y d e
impúberes, l a l e y 1 3 0 6 d e 2 0 0 9 , artículos 4 8 y 4 9 , m o d i f i c a e l
régimen d e l Código C i v i l y l e d a p l e n a v a l i d e z a t o d o s l o s n e g o c i o s
desinteresados o de m e r a liberalidad a f a v o r de ellos. I g u a l m e n t e
es válido e l s u m i n i s t r o d e a l i m e n t o s y q u i e n l o s d i o tendrá acción
d e repetición c o n t r a q u i e n e s t a b a o b l i g a d o .
T a m p o c o s o n n u l o s los contratos bilaterales onerosos celebra-
dos p o r discapacitados m e n t a l e s absolutos, siempre y c u a n d o les
s e a n útiles. L a o t r a p a r t e tendrá d e r e c h o a u n a contraprestación
j u s t a ; e s t a acción p r e s c r i b e e n d i e z años.
f ) Nulidad en el Código de Comercio.
1 ) Nulidad absoluta.
 162 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S
- C u a n d o e l n e g o c i o jurídico contraría u n a n o r m a i m p e r a t i v a ,
s a l v o q u e l a l e y disponga o t r a cosa.
- C u a n d o t e n g a c a u s a u o b j e t o ilícitos.
- C u a n d o se h a y a c e l e b r a d o p o r p e r s o n a s a b s o l u t a m e n t e
incapaces (art. 8 9 9 ) .
2 ) Anulación.
- L o s negocios celebrados p o r incapaces relativos.
- C u a n d o exista u n v i c i o del c o n s e n t i m i e n t o (art. 9 0 0 ) .
3 ) Nulidad parcial. L a n u l i d a d p a r c i a l d e u n n e g o c i o jurí-
dico, solo genera l a n u l i d a d de t o d o e l negocio cuando aparezca
q u e l a s p a r t e s n o l o habrían c e l e b r a d o s i n l a estipulación o p a r t e
viciada de n u l i d a d (arts. 9 0 2 , 903 y 9 0 4 ) .
g ) Convalidación (ratificación) en el Código de Comercio.
L a ratificación e x p r e s a d e l a s p a r t e s , c o n e l c u m p l i m i e n t o d e l a s
s o l e m n i d a d e s p e r t i n e n t e s , perfeccionará e l a c t o i n e x i s t e n t e e n
l a f e c h a d e t a l ratificación, s i n p e r j u i c i o d e t e r c e r o s d e b u e n a f e
exenta de culpa (art. 8 9 8 ) .
h ) Inexistencia de contratos en el Código de Comercio. S i
se h a c e l e b r a d o s i n l a s s o l e m n i d a d e s s u s t a n c i a l e s q u e l a l e y e x i g e
p a r a s u formación, e n razón d e l a c t o o c o n t r a t o , y c u a n d o f a l t e
alguno d e sus elementos esenciales (art. 8 9 8 ) .
i ) Inoponibilidad. E s u n a f o r m a d e i n e f i c a c i a d e l n e g o c i o , e n
v i r t u d de l a c u a l si b i e n l o pactado o b l i g a a las partes, n o acontece
l o m i s m o c o n terceros, a quienes n o v i n c u l a n i v a n a v e r afecta-
d o s s u s d e r e c h o s . Será i n o p o n i b l e a t e r c e r o s e l n e g o c i o jurídico
celebrado sin c u m p l i r con los requisitos de publicidad que l a ley
e x i j a , d i c e e l Código d e C o m e r c i o e n e l artículo 9 0 1 , p e r o omitió
señalar o t r o s c a s o s q u e también g e n e r a n i n o p o n i b i l i d a d .
10. P O R L A P R E S C R I P C I Ó N
E s u n m o d o d e a d q u i r i r las cosas ajenas o d e e x t i n g u i r l a s
a c c i o n e s o d e r e c h o s a j e n o s , p o r h a b e r s e poseído l a s c o s a s y n o
EXTINCIÓN D E LAS O B L I G A C I O N E S 163
haberse ejercido dichas acciones y derechos durante cierto lapso
( C . C , art. 2 5 1 2 ) .
L a prescripción p u e d e s e r a d q u i s i t i v a o e x t i n t i v a .
a ) Prescripción adquisitiva o usucapión. M o d o d e a d q u i r i r
las cosas ajenas.
Puede ser ordinaria o extraordinaria.
1 ) P a r a g a n a r l a prescripción o r d i n a r i a se n e c e s i t a posesión
regular n o interrumpida, durante el t i e m p o que las leyes requieren
( C . C , art. 2 5 2 8 ) .
2 ) E l t i e m p o n e c e s a r i o p a r a l a prescripción o r d i n a r i a e s d e
t r e s años p a r a l o s m u e b l e s , y c i n c o p a r a l o s b i e n e s raíces ( C . C ,
a r t . 2 5 2 9 e n l a n u e v a redacción d a d a p o r l a l e y 7 9 1 d e 2 0 0 2 ) . E l
d e l a e x t r a o r d i n a r i a e s d e d i e z años ( l e y 7 9 1 d e 2 0 0 2 , a r t . 1-).
b ) Prescripción extintiva. M o d o d e e x t i n g u i r l a s a c c i o n e s
o derechos ajenos, que exige solamente cierto t i e m p o durante e l
c u a l n o se h a y a n ejercido dichas acciones. S e puede i n t e r r u m p i r
natural o c i v i l m e n t e (art. 2 5 3 9 ) .
1) N a t u r a l m e n t e : p o r e l h e c h o d e r e c o n o c e r e l deudor l a
obligación e x p r e s a o tácitamente.
2) Civilmente: por la demanda judicial, salvo en los siguien-
tes casos:
- C u a n d o e l demandante desista de l a demanda.
- P o r d e s i s t i m i e n t o tácito, según l a l e y 1 1 9 4 d e 2 0 0 8 , a r t . 1 - .
- C u a n d o e l p r o c e s o t e r m i n e c o n absolución d e l d e m a n d a d o .
- C u a n d o l a n u l i d a d d e l p r o c e s o c o m p r e n d a l a notificación
del auto admisorio de l a demanda, "en el entendido que l a no i n -
terrupción d e l a prescripción y l a o p e r a n c i a d e l a c a d u c i d a d sólo
a p l i c a c u a n d o l a n u l i d a d se p r o d u c e p o r c u l p a d e l d e m a n d a n t e "
( C . d e R C , art. 9 1 , y sent. C - 2 2 7 d e 2 0 0 9 ) .
L a presentación d e l a s o l i c i t u d d e conciliación e x t r a j u d i c i a l
e n d e r e c h o s u s p e n d e e l término d e prescripción o d e c a d u c i d a d ,
s i s e c u m p l e n l o s s u p u e s t o s señalados e n l a l e y 6 4 0 d e 2 0 0 1 ,
 164 MANUAL D E OBLIGACIONES
artículo 2 1 . LsL a p e r t u r a d e l p r o c e s o d e liquidación j u d i c i a l t a m -
bién g e n e r a l a interrupción d e l término d e prescripción y l a i n o -
p e r a n c i a d e l a c a d u c i d a d , según l o p r e v i s t o e n l a l e y 1 1 1 6 d e
2 0 0 7 , artículos 5 0 y 7 2 .
3 ) L a prescripción q u e e x t i n g u e las o b l i g a c i o n e s se s u s p e n d e
en f a v o r de:
L o s m e n o r e s , d i s c a p a c i t a d o s m e n t a l e s , y q u i e n e s estén b a j o
p a t r i a p o t e s t a d , t u t e l a o curaduría ( C . C , a r t . 2 5 4 1 ) .
c ) Prescripción de corto tiempo.
' 1 ) P r e s c r i b e n e n t r e s años l o s g a s t o s j u d i c i a l e s , i n c l u i d o s l o s
( h o n o r a r i o s d e l o s d e f e n s o r e s , médicos, d i r e c t o r e s o p r o f e s o r e s d e
( c o l e g i o s y e s c u e l a s y l a s d e u d a s p o r s a l a r i o s y demás p r e s t a c i o n e s .
( 2 ) P r e s c r i b e n e n d o s años l a acción d e l o s m e r c a d e r e s , d e p e n -
, d i e n t e s y c r i a d o s p o r sus s a l a r i o s , e t c . ( C . C , a r t s . 2 5 4 2 y 2 5 4 3 ) .
3 ) L a s demás a c c i o n e s señaladas e n e l Código C i v i l , q u e n o
p r e s c r i b a n e n d i e z años.
d ) Efectos de la prescripción extintiva. E x t i n g u e l a o b l i -
^ gación c i v i l m e n t e , p e r o e l d e u d o r s i g u e o b l i g a d o n a t u r a l m e n t e
' {ibid., a r t . 1 5 2 7 ) . P a r a q u e p r o d u z c a l a extinción d e l a obligación
i o i v i l , l a prescripción d e b e s e r a l e g a d a y así d e c l a r a r s e p o r e l j u e z .
I e ) Renuncia a la prescripción. C u m p l i d o e l término d e
( orescrípción, q u i e n t e n g a c a p a c i d a d p a r a e n a j e n a r también p u e -
^ d e r e n u n c i a r a e l l a ; p u e d e h a c e r l o d e m a n e r a e x p r e s a o tácita,
p o r e j e m p l o , p a g a n d o i n t e r e s e s d e u n a obligación y a p r e s c r i t a o
' solicitándole a l a c r e e d o r u n p l a z o p a r a p a g a r ( C . C , a r t s . 2 5 1 4 y
' :515).Estarenuncianoleimpidealfiadoralegarla(í77/<¿.art.2516).
( s u a l e s y c o n t r a t a a 5 c a m p e s i n o s d e l a región a $ 2 0 . 0 0 0 c a d a
CUESTIONARIO E INVESTIGACIÓN
1. Establézcalas s i m i l i t u d e s y d i f e r e n c i a s e n t r e l a regulación
' a e l Código C i v i l y l a q u e h a c e e l Código d e C o m e r c i o e n :
' a) Inexistencia
EXTINCIÓN D E L A S OBLIGACIONES 165
b) Nulidades
c ) Resolución
d ) P a g o , s u imputación y l u g a r p a r a e f e c t u a r l o .
2 . E n u m e r e l a s d i f e r e n c i a s e n t r e dación e n p a g o , novación
y subrogación p e r s o n a l .
3. Según e l n u e v o Código G e n e r a l d e l P r o c e s o , d e t e r m i n e l o s
p r e s u p u e s t o s d e ejecución p a r a l a s o b l i g a c i o n e s d e p a g a r s u m a s
d e d i n e r o , dar, h a c e r , n o h a c e r y ejecución c o n d i c i o n a l . C o m p a r e
esa n o r m a t i v a c o n l a d e l Código d e P r o c e d i m i e n t o C i v i l .
4 . C a r l o s a l q u i l a u n a c a s a d e r e c r e o f r e n t e a l m a r e n Bahía
Solano y debe entregarla el 3 1 deenero, pero contra l a voluntad
del arrendador sigue e n e l l a y e l 2 d e febrero u n m a r e m o t o l a
d e s t r u y e . D e t e r m i n e l a r e s p o n s a b i l i d a d d e l d e u d o r ¿Es l a m i s m a
s i e l a r r e n d a d o r l e r e c i b e e l v a l o r a n t i c i p a d o d e d o s días más d e
alquiler?
5 . S o b r e l o s m i s m o s h e c h o s d e t e r m i n e l a situación jurídica,
s i l o a l q u i l a d o f u e r a u n c a r r o q u e rentó e n Bogotá y c o n e l q u e
llegó a e s e l u g a r .
6 . J u l i o l e v e n d e a Tomás 2 0 t e r n e r a s a millón d e p e s o s c a d a
u n a . S e pactó u n a cláusula p e n a l d e 5 0 m i l l o n e s d e p e s o s p o r i n -
c u m p l i m i e n t o d e c u a l q u i e r a d e l a s p a r t e s . L a s t e r n e r a s debían
ser e n t r e g a d a s e l sábado 1 0 d e n o v i e m b r e d e 2 0 1 1 e n l a finca d e l
c o m p r a d o r ; e s t e día e l v e n d e d o r l l e v a l a s 2 0 t e r n e r a s , p e r o e n l a
finca n a d i e l a s recibió. E l v e n d e d o r , a l a s 7 d e l a n o c h e , a l q u i l a 4
c a m i o n e s , a 5 m i l l o n e s d e pesos cada u n o , para trasladar las v a -
cas a u n p o t r e r o q u e logró a l q u i l a r p o r 2 m i l l o n e s d e p e s o s m e n -
uno; l l e v a las terneras a ese potrero, y p o r l a oscuridad 4 d e ellas
se f r a c t u r a n l a s p a t a s t r a s e r a s e n u n p a r t e e r o s i o n a d a d e l p o t r e r o ;
c o n t r a t a u n v e t e r i n a r i o y e s t e después d e a t e n d e r l a s y c o b r a r l e 1
millón d e p e s o s l e d i c e q u e d e b e l l e v a r l a s a l m a t a d e r o d o n d e l e
 166 MANUAL D E O B L I G A C I O N E S

pagan cada u n a a 1 0 0 m i l pesos. E l lunes siguiente acude a s u

o f i c i n a d e a b o g a d o p a r a q u e u s t e d l e a s e s o r e jurídicamente.
P a r a estos supuestos responda:
a ) ¿Qué acción o a c c i o n e s d e b e i n s t a u r a r e l v e n d e d o r ? ; e x -
plique.
b ) ¿Cuál e s e l m o n t o d e l o s p e r j u i c i o s q u e d e b e p a g a r e l c o m -
p r a d o r y p o r qué?
c ) E n e l c a s o e n q u e d o s días después e l c o m p r a d o r r e c i b e
l a s t e r n e r a s q u e aún están v i v a s y a d u c e q u e e s t o s a n i m a l e s h a n
perdido peso en u n 1 0 por ciento (hecho cierto) y quiera cobrar la
cláusula p e n a l p a c t a d a p o r e s t e h e c h o y p o r l a m u e r t e d e c u a t r o a n i -
m a l e s , ¿usted qué aduciría c o m o a p o d e r a d o d e l v e n d e d o r ?
d ) D e t e r m i n e l o s e f e c t o s jurídicos s i e l v e n d e d o r sólo l l e v a l a
m i t a d de las terneras a l potrero alquilado, y deja las otras amarra-
das a l a c e r c a d e l a finca d e l c o m p r a d o r y e s t a s n o a m a n e c i e r o n .
e) F i n a l m e n t e , s i e l comprador nada hace y e l vendedor se
llevó l a s t e r n e r a s y l u e g o e s t a s c r e c e n , u n a s d a n cría, o t r a s s e m u e -
r e n y o t r a s se v u e l v e n v a c a s v i e j a s y a t r a v e s a d a s , c o m o m u c h a s
q u e a n d a n p o r ahí, d e t e r m i n e l a situación jurídica d e l c o n t r a t o y
sus efectos.
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[ ogotá, E d i t . T e m i s , 2 0 0 4 .
E S T E LIBRO S E TERMINÓ D E IMPRIMIR E N LOS
TALLERES D E EDITORIAL NOMOS, E L DÍA DIECINUEVE
D E ENERO D E DOS M I L T R E C E , ANIVERSARIO D E L
NACIMIENTO DE W I L H E L M F E L G E N T R A E G E R
(n. 19,1, 1899 y m. 20, X , 1980).

LABORE ET CONSTANTIA